OBSTACLES AND INCENTIVES FOR WEIGHT TRAINING PRACTICE AMONG THE ELDERLY IN SOUTHERN MINAS GERAIS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th1025011319761
Yago Silva Salviano¹
Johnny Neri Rezende²
Sergio Ribeiro Barbosa³
RESUMO
No Brasil, calcula-se que menos de 10% dos idosos praticantes de exercícios físicos sejam adeptos da musculação. O objeto do estudo é identificar os fatores que impedem e/ou motivam os idosos a praticarem a musculação no Sul de Minas Gerais. Trata-se de um estudo observacional de cunho transversal, realizado com 103 idosos de ambos os sexos com mais de 60 anos de cidades do Sul de Minas Gerais, sendo 53 praticantes de musculação e 50 não praticantes. Coletaram-se informações sociodemográficas, de atividade física e empregaram-se o Questionário de Motivação para a Prática de Exercícios e o Questionário Sobre Barreiras para a Prática de Atividades Físicas para Idosos. Os resultados sugerem que o sexo não interfere nas barreiras e nos motivadores. Idosos mais novos e com maior renda são mais adeptos da musculação e relatam melhor qualidade de vida e saúde que os demais. Indivíduos não praticantes apresentam doenças crônicas com mais frequência. Saúde e qualidade de vida se mostram as variáveis mais importantes para motivá-los a prática, enquanto estética se mostra a menos importante. As principais barreiras relatadas foram o fato de sentirem que não conseguiriam continuar/desistiriam da musculação, preguiça/desmotivação e não gostar de atividade física. Em conclusão, homens e mulheres idosas apresentam barreiras e motivadores semelhantes para a prática da modalidade. Possuir essas informações permite que academias e professores foquem nos fatores corretos ao tentarem atrair esse público para a musculação.
Idoso; Treinamento Resistido; Exercício Físico; Envelhecimento Saudável.
ABSTRACT
In Brazil, it is estimated that less than 10% of elderly individuals who practice physical exercise are adept at weight training. The objective of the study is to identify the factors that prevent and/or motivate elderly individuals to practice weight training in the South of Minas Gerais. It is a cross-sectional observational study, conducted with 103 elderly individuals of both sexes over 60 years of age from cities in the South of Minas Gerais; 53 of the participants practice weight training, while 50 do not. Sociodemographic and physical activity information were collected, as well as the Motivation Questionnaire for the Practice of Exercise and the Questionnaire on Barriers to the Practice of Physical Activities for Elderly Individuals. The results suggest that gender does not interfere with the barriers and motivators. Younger elderly individuals with higher incomes are more likely to practice weight training and report better quality of life and health than others. Individuals who do not practice weight training have chronic diseases more frequently. Health and quality of life are the most important variables to motivate them to practice, while aesthetics is the least important one. The main barriers reported were the fact that they felt they would not be able to continue the weight training, laziness / lack of motivation and not enjoying physical activity. In conclusion, elderly men and women share similar barriers and motivators to practice the sport. Having this information enables gyms and instructors to focus on the right factors when trying to attract this audience to weight training.
Elderly; Strength Training; Physical Exercise; Healthy Aging.
INTRODUÇÃO
A musculação apresenta inúmeros benefícios aos seus praticantes, sendo essencial para a manutenção de uma vida saudável e do bem-estar como um todo. De acordo com a Universidade Estadual da Pensilvânia (2023), os ganhos promovidos pelo treinamento resistido vão além da massa muscular, sendo percebidos também no controle do peso e da glicose no sangue, no aumento da densidade óssea, no desenvolvimento da flexibilidade e do equilíbrio e na redução da fadiga, além da melhoria promovida em outros quadros, como o sono, a ansiedade, a depressão e a diminuição do risco de câncer. Além disso, em contexto geral espera-se que a musculação apresente bons resultados na redução do risco de mortalidade por todas as causas e por doenças cardiovasculares (15 e 19%, respectivamente) entre seus adeptos (SHAILENDRA et al., 2022).
Considerando o público idoso, a musculação é um fator importante para a promoção e conservação de independência e mobilidade, aumentando seu percentual de massa muscular, densidade óssea e força. Segundo Liu e Latham (2023), o treinamento resistido progressivo é uma abordagem amplamente eficaz para melhorar a função física em idosos, promovendo benefícios significativos na mobilidade, força e qualidade de vida.
Coelho et al. (2014) destacam que idosos submetidos a esse tipo de treinamento apresentam níveis de força superiores àqueles que praticam outros tipos de exercício ou que não praticam exercício algum. Somam-se ainda os trabalhos de Pedro e Amorim (2008) e Cunha et al. (2024), que associam a modalidade com melhoras no equilíbrio, prevenção do risco de quedas e diminuição dos sintomas depressivos.
O artigo “Efeitos do treinamento resistido na força e capacidade funcional em populações idosas: uma revisão sistemática”, feito por Garcia, L. et al. (2022), demonstraram que o treinamento resistido é uma estratégia eficaz para melhorar a força muscular e a capacidade funcional em idosos, superando outras modalidades de exercício em resultados para qualidade de vida.
Estima-se que o Brasil seja o segundo país com maior quantidade de academias, atrás apenas dos Estados Unidos. Também desponta entre a população com maiores números de praticantes. Contraditoriamente, menos de 10% dos idosos praticantes regulares de exercício físico são também praticantes de musculação (AMARO, 2022).
De acordo com Zawadski e Vagetti (2007), para entender o comportamento humano, é necessário entender primeiro suas motivações e preocupações, para que se possa identificar as necessidades e vontades de cada um. Uma ampla revisão conduzida por Burton et al. (2017) identificou 92 motivadores e 24 barreiras para a prática de musculação por pessoas mais velhas, destacando-se a prevenção da deterioração, a redução do risco de quedas, a construção de músculos como motivadores, o medo de parecer muito musculoso e o anseio da musculação resultar em problemas cardiovasculares agudos como barreiras (apesar da probabilidade mínima).
Como complemento, Rogers et al. (2021) destacaram, em uma revisão sistemática, fatores que influenciam a adesão de idosos a atividades de força e equilíbrio, incluindo suporte social, acessibilidade e percepção de segurança.
O conhecimento dos motivadores e barreiras desse público se torna fundamental para a elaboração de políticas público-privadas voltadas à escolha e a adesão ao exercício resistido. Todavia, apesar da ampla literatura sobre a temática, pesquisas regionais são necessárias para contextualizar as ações, tornando-as mais assertivas.
OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo principal identificar os fatores que motivam os idosos do sul de Minas Gerais a buscarem a prática de musculação e a permanecerem nela, tão quanto, possíveis barreiras para a prática. Busca-se, além disso, compreender como questões variáveis como sexo, idade, renda, status de saúde e histórico de exercício físico podem interferir nos resultados da pesquisa.
MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo observacional de cunho transversal, realizado com idosos da cidade de São Lourenço – Sul de Minas Gerais. Os dados foram coletados por estudantes em nível superior do curso de formação em Educação Física de uma instituição local. Para tal, espaços como academias, estúdios, centros de musculação, praças públicas, postos de saúde, associação de aposentados e igrejas foram utilizados como pontos de coleta de informações. O desenho do estudo é apresentado no fluxograma representado na Figura 01. Todos os questionários aplicados encontram-se nos apêndices do trabalho.
Critérios de Inclusão e não-inclusão
A amostra foi selecionada de forma aleatória por conveniência. Homens e mulheres com mais de 60 anos que aceitaram participar de forma voluntária do estudo compuseram a amostra. A assinatura no Termo de Compromisso Livre e Esclarecido também foi considerado como necessário para a sequência no estudo. A incapacidade de responder aos testes e questionários de forma independente mediante outras deficiências também foi considerado como fator de não inclusão.
Figura 01: Fluxograma do estudo.
Escala de Lawton.
A Escala ou Índice de Lawton (LAWTON & BRODY, 1969) é uma ferramenta utilizada para mensurar a funcionalidade e independência de um indivíduo ao realizar as atividades instrumentais do dia a dia (AIVDs, Atividades Instrumentais da Vida Diária). Ela apresenta 9 atividades, que são avaliadas com notas de 1 (totalmente dependente) a 3 (independente) e que somadas fornecem uma pontuação que ajudam a estabelecer o nível de funcionalidade do indivíduo em questão.
Questionário IPAQ versão curta.
O Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) (CRAIG et al., 2003) é uma ferramenta que tem como objetivo mensurar o grau de atividade física semanal de um indivíduo. Ele é formado por 8 questões, que aludem a 4 domínios. As respostas dessas questões são utilizadas para estimar o gasto calórico semanal total da pessoa, além de definir seu grau de atividade física e sua classificação como muito ativo, ativo, insuficientemente ativo e sedentário.
Questionário de Motivação.
O Questionário de Motivação para a Prática de Exercícios (MENEGUZZI e VOSER, 2011) tem como objetivo mensurar o nível de importância que os frequentadores de academias dão a cada variável, dentre elas a estética, a reabilitação, o condicionamento, a saúde, o fator social, o controle do estresse e da ansiedade, entre outros, podendo adicionar novas variáveis caso o aluno ache necessário. O nível de importância é avaliado com a ajuda de uma Escala Likert, sendo 1 (Nada Importante), 2 (Pouco Importante), 3 (Importante), 4 (Muito Importante) e 5 (Extremamente Importante).
Questionário de Barreiras.
O Questionário Sobre Barreiras para a Prática de Atividades Físicas para Idosos (QBPAFI) (HIRAYAMA; GOBBI; COSTA, 2006) é uma ferramenta criada com o objetivo de verificar possíveis causas que viriam a dificultar ou impedir a prática regular de exercícios físicos por idosos. Ele apresenta ao indivíduo 22 barreiras e solicita que o mesmo indique, em uma Escala Likert, a regularidade com que cada barreira aparece em sua vida, sendo 1 (sempre), 2 (muitas vezes), 3 (algumas vezes), 4 (poucas vezes) e 5 (nunca), com perguntas que abrangem questões físicas, ambientais e psicológicas, por exemplo, de modo a possibilitar uma avaliação quantitativa da percepção dessas barreiras. Neste estudo, foi utilizada uma breve adaptação deste questionário, evidenciando que todas as perguntas são focadas no treinamento resistido (musculação).
Variáveis explicativas.
Busca-se, além disso, compreender se questões como sexo, idade, renda, status de saúde, presença de doenças crônicas, frequência de visitas médicas e o histórico de exercício físico interferem nos resultados da pesquisa. Essas variáveis foram coletadas através de questionário sociodemográfico simples, elaborado pelos próprios autores.
Aspectos éticos.
Este estudo seguiu respeitando integralmente os princípios éticos nacionais e internacionais estabelecidos na Declaração de Helsinque e com as prerrogativas do CEP/CONEP quanto a pesquisas que objetivam o aprofundamento teórico de situações que emergem espontânea e contingencialmente na prática profissional, sem a revelação de dados que possam identificar o sujeito (VAN DELDEN & VAN DER GRAAF, 2017; INSTITUTO FEDERAL GOIANIA, 2022). Em reforço, todos os participantes deste estudo concederam sua concordância ao assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Análise Estatística.
O programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20.0 foi utilizado na interpretação dos dados. Para a análise exploratória das informações da amostra em geral e das barreiras e motivadores para a prática de musculação, empregou-se estatística descritiva, com frequência, média e desvio padrão, quando apropriado. As diferenças entre grupos foram testadas nos casos de proporção pelo teste do qui-quadrado, e no caso de variáveis contínuas pelo teste t. Considerou-se para o nível de significância entre as variáveis o valor de p < 0,05. O programa Microsoft Excel (2021) foi utilizado para a construção dos gráficos.
RESULTADOS
Ao final de 2 meses de coleta, 103 indivíduos participaram do estudo. 53 indivíduos eram praticantes de musculação, enquanto os demais não realizavam exercício físico ou optavam por outras modalidades. Na tabela 01 encontramos as análises descritivas da amostra, observando-se em destaque que os indivíduos mais novos e com maior renda apresentavam maior frequência de escolhas pela musculação. Os mesmos também relatavam perceber mais vezes a saúde como muito boa e um estilo de vida muito ativo em comparação ao outro grupo. Indivíduos com doenças crônicas, em especial diabetes, foram menos frequentes em praticar o treinamento resistido.
TABELA 01: Análise descritiva da amostra estudada.
Variável | Praticantes de musculação n = 53 | Não praticantes n = 50 | Total | p |
Sexo, n (%) | ||||
Masculino | 25 (47,1%) | 25 (50,0%) | 50 (48,5%) | 0,774 |
Feminino | 28 (58,3%) | 25 (50,0%) | 53 (51,5%) | |
Idade, anos (±dp) | 67,1 (±5,9) | 71,0 (±7,0) | 69,0 (±6,7) | 0,003* |
Renda Mensal Familiar, n (%) | ||||
Menos que 3 mil | 12 (22,6%) | 25 (50,0%) | 37 (35,9%) | 0,003* |
De 3 até 6 mil | 14 (26,4%) | 16 (32,0%) | 30 (15,5%) | |
Mais que 6 mil | 19 (35,8%) | 5 (10,0%) | 24 (23,3%) | |
Não respondeu | 8 (15,0%) | 3 (6,0%) | 12 (11,6%) | |
Frequência de vista médica, n (%) | ||||
Uma vez por ano | 29 (54,7%) | 27 (54,0%) | 56 (54,3%) | 0,993 |
2 a 3 vezes por ano | 17 (32,0%) | 16 (32,0%) | 33 (32,0%) | |
4 vezes por ano | 7 (13,2%) | 7 (14,0%) | 14 (13,5%) | |
Plano de Saúde, n (%) | 36 (67,9%) | 31 (62,0%) | 67 (65,0%) | 0,529 |
Doença Crônica, n (%) | 22 (41,5%) | 37 (74,0%) | 59 (57,2%) | 0,001* |
Hipertensão arterial, n (%) | 15 (28,3%) | 20 (40,0%) | 35 (33,9%) | 0,210 |
Diabetes, n (%) | 5 (9,4%) | 13 (26,0%) | 18 (17,4%) | 0,027* |
Doença cardíaca, n (%) | 3 (5,6%) | 3 (6,0%) | 6 (5,8%) | 0,941 |
Doença respiratória, n (%) | 0 | 4 (8,0%) | 4 (3,8%) | 0,036* |
Percepção de Saúde, n (%) | ||||
Excelente ou Muito Boa | 32 (60,3%) | 14 (28,0%) | 46 (44,6%) | 0.004* |
Boa ou Regular | 20 (37,7%) | 35 (70,0%) | 55 (55,3%) | |
Ruim | 1 (1,8%) | 1 (2,0%) | 2 (1,94%) | |
Escala de Lawton (±dp) | 26,4 (±1,1) | 25,3 (±3,3) | 25,8 (±2,5) | 0,027* |
Nível de atividade física, n (%) | ||||
Sedentarismo | 0 | 5 (10%) | 5 (4,8%) | 0,020* |
Insuficientemente ativo | 4 (7,5%) | 5 (10%) | 8 (7,7%) | |
Ativo | 9 (16,9%) | 15 (30,0%) | 24 (23,3%) | |
Muito ativo | 40 (75,4%) | 25 (50,0%) | 65 (63,1%) |
*diferença estatística considerando o valor de p < 0,05.
Na tabela 02 temos a análise direcionada aos praticantes de musculação. Verificamos que o sexo não interfere na motivação pela prática. Observa-se também que estética foi a variável que recebeu menor importância enquanto variável motivadora para a prática. Em contrapartida, saúde e qualidade vida foram as variáveis de maior importância.
TABELA 02: Motivadores para a prática de musculação entre praticantes.
Variável | Sexo Masculino n = 25 | Sexo Feminino n = 28 | Total N = 53 | p |
Condicionamento físico/Melhora da performance, n (%) | ||||
Pouco Importa | 0 | 0 | 0 | 0,862 |
Importa | 4 (50%) | 4 (50%) | 8 (15,1%) | |
Muito importante | 21 (46,7%) | 24 (53,3%) | 45 (84,9%) | |
Estética, n (%) | ||||
Pouco Importa | 7 (41,2%) | 10 (58,5%) | 17 (32,1%) | 0,666 |
Importa | 9 (56,3%) | 7 (43,8%) | 16 (30,2%) | |
Muito importante | 9 (45%) | 11 (55%) | 20 (37,7%) | |
Saúde, prevenção de doenças e qualidade de vida, n (%) | ||||
Pouco Importa | 0 | 0 | 0 | 0.471 |
Importa | 2 (33,3%) | 4 (66,7%) | 6 (11,3%) | |
Muito importante | 23 (48,9%) | 24 (51,1%) | 47 (88,7%) | |
Integração Social, n (%) | ||||
Pouco Importa | 1 (20%) | 4 (80%) | 5 (9,4%) | 0,197 |
Importa | 9 (64,3%) | 5 (35,7%) | 14 (26,4%) | |
Muito importante | 14 (44,1%) | 19 (55,9%) | 34 (64,2%) | |
Redução de ansiedade e estresse (questões psicológicas, n (%) | ||||
Pouco Importa | 2 (66,7%) | 1 (33,3%) | 3 (5,7%) | 0..717 |
Importa | 4 (40%) | 6 (60%) | 10 (18,9%) | |
Muito importante | 19 (47,5%) | 21 (52,5%) | 40 (75,5%) | |
Reabilitação, n (%) | ||||
Pouco Importa | 4 (7,5%) | 0 | 4 (7,5%) | 0,084 |
Importa | 3 (37,5%) | 5 (62,5%) | 8 (15,1%) | |
Muito importante | 18 (43,9%) | 23 (56,1%) | 41 (77,4%) |
Na tabela 03 temos a análise direcionada aos não praticantes de musculação, buscando compreender as barreiras para a prática da modalidade. Verificamos que o sexo não interfere nas barreiras pela prática da musculação por pessoas idosas. Também observamos que as barreiras mais comuns frequentemente relatadas como “sempre ou muitas vezes atrapalhariam” foram sentir que não conseguiria dar continuidade ou desistiria da musculação, se sentir preguiçoso ou desmotivado e não gostar de atividade física. A figura 02 mostra de maneira crescente a frequência das barreiras relatadas.
TABELA 03: Barreiras para a prática de musculação entre não praticantes
Variável | Sexo Masculino n = 25 | Sexo Feminino n = 25 | Total N = 50 | p |
Não tenho tempo livre suficiente, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 4 (50%) | 4 (50%) | 8 (16%) | 0,678 |
Algumas vezes | 2 (33,3%) | 4 (66,7%) | 6 (12%) | |
Poucas vezes ou nunca | 19 (38%) | 17 (34%) | 36 (72%) | |
Já sou suficientemente ativo, n (%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 6 (54.5%) | 5 (45,5%) | 11 (22%) | 0,941 |
Algumas vezes | 3 (50%) | 3 (50%) | 6 (12%) | |
Poucas vezes ou nunca | 16 (48,5%) | 17 (51,5%) | 33 (66%) | |
Não tenho ninguém para me acompanhar, n (%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (33,3%) | 6 (66,7%) | 9 (18%) | 0,269 |
Algumas vezes | 0 | 0 | 0 | |
Poucas vezes ou nunca | 22 (53,7%) | 19 (46,3%) | 41 (82%) | |
Não tenho dinheiro suficiente para isso, n (%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (37,5%) | 5 (62,5%) | 8 (16%) | 0,423 |
Algumas vezes | 0 | 1 (100%) | 1 (2%) | |
Poucas vezes ou nunca | 22 (53,7%) | 19 (46,3%) | 41 (82%) | |
Sou velho demais para isso, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (75%) | 1 (25%) | 4 (8%) | 0,101 |
Algumas vezes | 3 (100%) | 0 | 3 (6%) | |
Poucas vezes ou nunca | 19 (44,2%) | 24 (55,8%) | 43 (86%) | |
Tenho doença, lesão ou uma incapacidade que dificulta ou me impede, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 4 (44,4%) | 5 (55,6%) | 9 (18%) | 0,574 |
Algumas vezes | 1 (100%) | 0 | 1 (2%) | |
Poucas vezes ou nunca | 20 (50%) | 20 (50%) | 40 (80%) | |
Minha saúde é muito ruim, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 0 | 0 | 0 | 0,384 |
Algumas vezes | 2 (33%) | 4 (66,7%) | 6 (12%) | |
Poucas vezes ou nunca | 23 (52,3%) | 21 (47,7%) | 44 (88%) | |
Sou muito tímido ou encabulado, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 1 (25%) | 3 (75%) | 4 (8%) | 0,134 |
Algumas vezes | 3 (100%) | 0 | 3 (6%) | |
Poucas vezes ou nunca | 21 (48,8%) | 22 (51,2%) | 43 (86%) | |
Tive experiências desagradáveis com exercícios físico, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 0 | 1 (100%) | 1 (2%) | 0,600 |
Algumas vezes | 1 (50%) | 1 (50%) | 2 (4%) | |
Poucas vezes ou nunca | 24 (51,1%) | 23 (48,9%) | 47 (94%) | |
Não existem instalações adequadas perto da minha casa, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 1 (50%) | 1 (50%) | 2 (4%) | 0,600 |
Algumas vezes | 1 (100%) | 0 | 1 (2%) | |
Poucas vezes ou nunca | 23 (48,9%) | 24 (51,1%) | 45 (94%) | |
Preciso descansar e relaxar no meu tempo livre, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 6 (60%) | 4 (40%) | 10 (20%) | 0,774 |
Algumas vezes | 2 (50%) | 2 (50%) | 4 (8%) | |
Poucas vezes ou nunca | 17 (47,2%) | 19 (52,8%) | 36 (72%) | |
Sou muito preguiçoso ou desmotivado | ||||
Sempre ou muitas vezes | 7 (41,2%) | 10 (58,8%) | 17 (34%) | 0,586 |
Algumas vezes | 4 (62,5%) | 3 (37,5%) | 8 (16%) | |
Poucas vezes ou nunca | 13 (26%) | 12 (24%) | 24 (50%) | |
Tenho medo de me machucar, cair ou prejudicar minha saúde, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 4 (66,7%) | 2 (33,3%) | 6 (12%) | 0,356 |
Algumas vezes | 3 (75%) | 1 (25%) | 4 (8%) | |
Poucas vezes ou nunca | 18 (45%) | 22 (55%) | 40 (80%) | |
Não gosto de atividade física, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 9 (50%) | 9 (50%) | 18 (36%) | 0,565 |
Algumas vezes | 3 (75%) | 1 (25%) | 4 (8%) | |
Poucas vezes ou nunca | 13 (46,4%) | 15 (53,6%) | 28 (56%) | |
Não tenho roupas ou equipamentos adequados, n (%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 4 (80%) | 1 (20%) | 5 (10% | 0,284 |
Algumas vezes | 2 (66,7%) | 1 (33,3%) | 3 (6%) | |
Poucas vezes ou nunca | 19 (45,2%) | 23 (54,8%) | 42 (84%) | |
Estou muito gordo ou muito magro, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (50%) | 3 (50%) | 6 (12%) | 0,362 |
Algumas vezes | 4 (80%) | 1 (20%) | 5 (10%) | |
Poucas vezes ou nunca | 18 (46,2%) | 21 (53,8%) | 39 (78%) | |
Não tenho energia, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 4 (50%) | 4 (50%) | 8 (16%) | 0,678 |
Algumas vezes | 4 (66,7%) | 2 (33,3%) | 6 (12%) | |
Poucas vezes ou nunca | 17 (47,2%) | 19 (52,8%) | 36 (72%) | |
Não acredito que atividade física faça bem, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (75%) | 1 (25%) | 4 (8%) | 0,297 |
Algumas vezes | 0 | 0 | 0 | |
Poucas vezes ou nunca | 22 (47,8%) | 24 (52,2%) | 46 (92%) | |
Sinto falta de segurança no ambiente (violência) , n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 0 | 0 | 0 | 0,637 |
Algumas vezes | 2 (40%) | 3 (60%) | 5 (10%) | |
Poucas vezes ou nunca | 23 (51,1%) | 22 (48,9%) | 45 (90%) | |
O clima é desfavorável, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 2 (40%) | 3 (60%) | 5 (10%) | 0,819 |
Algumas vezes | 3 (60%) | 2 (40%) | 5 (10%) | |
Poucas vezes ou nunca | 20 (50%) | 20 (50%) | 40 (80%) | |
Tenho incontinência urinária, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 3 (100%) | 0 | 3 (6%) | 0,081 |
Algumas vezes | 0 | 2 (100%) | 2 (4%) | |
Poucas vezes ou nunca | 22 (48,9%) | 23 (51,1%) | 45 (90%) | |
Não conseguiria dar continuidade ou desistiria, n(%) | ||||
Sempre ou muitas vezes | 10 (55,6%) | 8 (44,4%) | 18 (36%) | 0,229 |
Algumas vezes | 4 (80%) | 1 (20%) | 5 (10%) | |
Poucas vezes ou nunca | 11 (40,7%) | 16 (59,3%) | 27 (54%) |
FIGURA 02: Principais barreiras percebidas para a prática de musculação.
DISCUSSÃO
Conforme nossas pesquisas, esse é o primeiro estudo que tenta entender as barreiras e os motivadores para a prática de musculação por idosos na região do Sul de Minas.
Os indivíduos de maior renda se mostraram mais adeptos da musculação, o que indica que o poder financeiro está relacionado com a prática dessa modalidade. Imagina-se que os idosos de baixa renda vejam os valores das academias como uma barreira que os impede de começar ou que a busca por uma melhor remuneração demande um pouco mais do seu tempo livre. Segundo Jones et al. (2021), idosos de baixa renda enfrentam barreiras econômicas e sociais significativas para a prática de exercícios físicos, sugerindo a necessidade de intervenções voltadas à equidade. O estudo de Pinheiro, Silva e Petroski (2010), realizado com adultos desistentes da musculação, mostra também que indivíduos de menor renda possuem menos tempo e disposição para a prática, pois eles, diferentemente daqueles de maior renda, assumem os deveres e afazeres de casa e do trabalho por conta própria, sem o auxílio de empregados. Infere-se ainda que indivíduos de maior renda apresentam uma condição financeira que os permite frequentar centros de treinamento de melhor estrutura, além da possibilidade de contratar um treinador pessoal para receber atendimento personalizado, fatores que podem aumentar a adesão à prática. Supõe-se também que a cultura familiar seja um fator preponderante para a prática ou não prática de musculação.
Nota-se que indivíduos com doenças crônicas como a diabetes foram menos adeptos da musculação. Isso pode se justificar pelo fato de não terem orientação médica adequada, não conhecerem os benefícios da musculação e/ou terem medo de piorar com a prática, entre outros. Além de cogitarem que talvez não possuam condições financeiras ou físicas apropriadas para realizarem exercícios físicos. Por outro lado, o oposto também se faz real: o sedentarismo aumenta o risco de sofrer com essas patologias. Segundo Montenegro (2015), o TR pode provocar mudanças fisiológicas benéficas no organismo desses pacientes, promovendo uma melhora na sua qualidade de vida e minimizando as chances de complicação desses casos.
Os idosos adeptos da musculação relataram um melhor nível de saúde em relação aos não adeptos, podendo-se associar essa diferença à prática da modalidade. Conforme Fragala et al. (2019), o treinamento resistido desempenha um papel crucial na saúde de idosos, promovendo benefícios preventivos e terapêuticos, como maior independência funcional e redução do risco de doenças crônicas.
Ambos os grupos demonstraram boa frequência na prática de exercícios físicos, porém o grupo de praticantes do TR foi mais frequentemente classificado como muito ativo quando comparado ao grupo de não praticantes. Supõe-se que o nível de atividade física é maior em idosos praticantes de musculação por conta de melhorar sua qualidade de vida, assim como praticantes de outros exercícios, como mostra o estudo de Silva (2012). A musculação é capaz de aumentar a disposição, motivação e independência, fatores que são essenciais para elevar o grau de atividade física.
Assim como no estudo de Meurer, Benedetti e Mazo (2010), pudemos verificar que o sexo não interfere na motivação pela prática de musculação por pessoas idosas, isso permite que profissionais de Educação Física e donos de academia se especializem e se preparem para atender essa população de forma específica e personalizada, criando um ambiente acolhedor e dialogando com os alunos acerca de saúde, acima de tudo, mas sempre abertos às mudanças de motivadores. Nossos trabalhos também coincidiram ao mostrar que a estética, aliada à competitividade, são os fatores de menor importância para levar esse público à prática de atividades físicas, enquanto a saúde, o prazer e a sociabilidade se destacaram como os mais importantes.
Esse fator implica diretamente na atuação dos profissionais da Educação Física, mostrando que os serviços prestados a esse público não têm a necessidade imediata de serem voltados aos ganhos visuais, estéticos e/ou externos, mas à melhoria da qualidade de vida e da saúde, bem como a interação social.
Aspectos como acreditar que não conseguiria dar continuidade ou desistiria, não gostar de atividade física e se considerar muito preguiçoso ou desmotivado se mostraram as principais barreiras relatadas para a prática. Isto sugere que professores e donos de centros de treinamento devem se atentar ao propor exercícios físicos para esse grupo, fazendo-o de uma forma que o agrade e incentivando-o para que, com o aumento da motivação, seja possível manter sua continuidade. Por esse motivo, se faz por excelência a realização de mais estudos sobre a temática.
O governo, por sua vez, pode utilizar dados como esses para criar políticas públicas que levem a atividade física para esses grupos de forma prazerosa e leve, como sugere Cavalli et al. (2014), bem como capacitar os Agentes Comunitários de Saúde para que, ao visitarem uma residência, sejam capazes de dissertar sobre os benefícios do exercício físico no âmbito da saúde para aqueles indivíduos que ali vivem. Essas atitudes proporcionariam maior qualidade de vida à população, levando à uma economia de recursos públicos gastos com tratamentos médicos, ao passo que desafogaria as Unidades Básicas de Saúde.
É possível notar no estudo que o sexo não interfere nas barreiras para a prática de musculação por pessoas idosas, indicando que os programas para atrair essa população para a prática podem ser generalizados, ou seja, não tem a necessidade de focar apenas em homens ou apenas em mulheres, mas oferecer atividades e comportamentos que sejam atrativos para esse público. Pinheiro, Silva e Petroski (2010) sugerem ainda que donos de academias ofereçam descontos na mensalidade e flexibilizem seu horário de funcionamento, atitudes que podem trazer cada vez mais idosos para a musculação.
Além disso, os proprietários de centros de treinamento e profissionais de Educação Física devem se atentar não só às barreiras que impedem idosos de praticarem a musculação, mas também aos motivos que os incentivam, de modo a mantê-los empolgados e animados em continuar. Uma estratégia seria adaptar a musculação à uma prática prazerosa ao indivíduo, como prescrever alguns exercícios de força voltados ao futebol à algum idoso que se identifique com a modalidade (PINHEIRO; SILVA; PETROSKI, 2010). Faz-se importante ainda a demonstração dos resultados em ganhos de saúde obtidos com o hábito.
Limitações do Estudo.
Esta pesquisa apresenta certas limitações a serem consideradas, dentre elas a pequena amplitude da amostra, podendo limitar os resultados, bem como o fato de não ter sido realizado um teste de rastreio cognitivo com os participantes. Sugere-se, caso seja realizada uma reprodução desta pesquisa, a utilização de um teste cognitivo que abranja todos os indivíduos participantes. Faz-se interessante ainda a busca por um número amostral mais amplo e a realização de uma divisão de grupos entre “praticantes de musculação apenas”, “praticantes de musculação e outro exercício físico”, “não praticantes de musculação, mas praticantes de outro exercício físico” e “totalmente sedentários”, além de especificar uma faixa etária limite para participação.
CONCLUSÃO
De acordo com a análise dos dados coletados, foi possível associar fatores sociodemográficos à prática de musculação por idosos. Esses dados podem ser usados, não só por futuros pesquisadores para embasar novos estudos sobre o assunto, mas também por professores e donos de academias, para que promovam iniciativas efetivas que atraiam esses idosos para a prática da musculação, bem como permitir que o governo crie políticas públicas de oferta de exercícios físicos para essa população, promovendo saúde de forma mais econômica e natural. Em reforço, devem se atentar em questões sobre idade, renda, objetivos voltados para saúde e qualidade de vida e, por fim, pela quebra do desinteresse da prática por muitos idosos.
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APÊNDICE
Questionários utilizados na coleta de dados para o estudo.