PREVALÊNCIA DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO DE PROFESSORES DE UMA ESCOLA DA CIDADE DE MATIAS OLÍMPIO – PIAUÍ

PREVALENCE OF THE LEVEL OF PHYSICAL ACTIVITY AND SEDENTARY BEHAVIOR OF TEACHERS AT A SCHOOL IN THE CITY OF MATIAS OLÍMPIO – PIAUÍ

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202501052216


Adriana Resende Meireles
Fernanda Resende Meireles
Vicente Matias da Silva Neto
Maria das Graças Lopes Monteiro
Ivaldo Coelho Carmo
Socorro Fernanda Coutinho dos Santos


RESUMO

Introdução: A prática regular de atividade física promove benefícios físicos e mentais tanto imediatos quanto futuros. Baixos níveis de atividade física associados ao excesso de tempo despendido em atividades sedentárias são apontados na literatura como determinantes importantes do aumento das prevalências de sobrepeso e obesidade na população, uma vez que estão intrinsecamente envolvidos no balanço energético. 

Objetivo: Avaliar o nível de atividade física e comportamento sedentário de professores da rede pública de ensino da cidade de Matias Olímpio, estado do Piauí. 

Método: Amostra composta por 10 professores. Utilizou-se o questionário IPAQ para avaliar o nível de atividade física e o comportamento sedentário. Foi utilizada estatística descritiva por meio de média e desvio padrão, utilizando-se o software Microsoft Office Excel

Resultados: Com relação ao NAF, 80% (n=8) dos participantes do estudo foram classificados como fisicamente ativos. Quanto ao tempo em comportamento sedentário, o tempo médio despendido em comportamento sedentário (CS) foi de 237,1 (DP= 128,8) min/dia, não havendo diferenças significativas entre os sexos. 

Conclusão: Podemos concluir com os resultados deste trabalho, que os professores avaliados não sofreram a influência da pandêmica de COVID-19 sobre a prática de atividade física, ou comportamento sedentário. Isto talvez, possa ser explicado pela densidade demográfica do município ser relativamente baixa. 

Palavras-chave: Comportamento sedentário; Nível de Atividade Física; Professores.

ABSTRACT

Introduction: The regular practice of physical activity promotes immediate and future physical and mental benefits. Low levels of physical activity associated with excessive time spent in sedentary activities are identified in the literature as important determinants of the increased prevalence of overweight and obesity in the population, since they are intrinsically involved in energy balance. 

Objective: To evaluate the level of physical activity and sedentary behavior of public school teachers in the city of Matias Olímpio, state of Piauí. 

Method: Sample composed of 10 teachers. The IPAQ questionnaire was used to assess the level of physical activity and sedentary behavior. Descriptive statistics were used using mean and standard deviation, using Microsoft Office Excel software. 

Results: Regarding the PAL, 80% (n=8) of the study participants were classified as physically active. As for the time in sedentary behavior, the average time spent in sedentary behavior (CS) was 237.1 (SD= 128.8) min/day, with no significant differences between genders. 

Conclusion: We can conclude from the results of this work that the evaluated teachers did not suffer the influence of the COVID-19 pandemic on the practice of physical activity, or sedentary behavior. This may be explained by the relatively low demographic density of the municipality.

Keywords: Sedentary behavior; Level of Physical Activity; Teachers.

INTRODUÇÃO

A prática regular de atividade física promove benefícios físicos e mentais tanto imediatos quanto futuros (PEDERSEN; SALTIN, 2015), existindo uma relação inversa entre o nível de atividade física e o risco de ocorrência de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como a hipertensão (LÓPEZ SÁNCHEZ; MENDIOLA OLIVARES; TORRES CANTERO, 2022; TIAN; ZHANG, 2022). Além disso, as atividades físicas têm um papel fundamental na prevenção e controle de sobrepeso e obesidade (FERRERO-HERNÁNDEZ et al., 2022). 

Nesse sentido, os baixos níveis de atividade física associados ao excesso de tempo despendido em atividades sedentárias são apontados na literatura como determinantes importantes do aumento da prevalência de sobrepeso e obesidade na população, uma vez que estão intrinsecamente envolvidos no balanço energético (FERRERO-HERNÁNDEZ et al., 2022). Além disso, é importante salientar que a promoção de saúde envolve múltiplos fatores, tendo em vista evidências que pessoas que mantêm uma vida ativa, têm maiores probabilidades de serem adultos ativos e mais saudáveis (GOMES; DUARTE, 2008). 

Isto pode ser comprovado no trabalho de Parvin et al., (2022), que realizaram intervenções multidisciplinares em três aspectos fundamentais do estilo de vida, sendo eles, a dieta, a atividade física e o tabagismo, durante 16 anos, com 2.145 indivíduos, com idades iniciais de quatro a 18 anos. Os autores observaram que a intervenção de longo prazo reduziu os valores de Índice de Massa Corporal (IMC) em indivíduos que eram persistentemente obesos desde o início da adolescência e crianças com peso normal que se tornaram obesas na juventude.

Tarefas como, atividades domésticas, de trabalho, de transporte e programas de exercícios físicos são recomendadas como forma de atividade física (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020b). No entanto, é importante ficar atento à necessidade de realizar esses movimentos de forma concentrada. É importante sentir os músculos sendo requisitados, mantê-los contraídos por um período de 10 a 15 segundos, durante a realização do movimento e dar um descanso após o final da série de repetições.

Porém, após ser decretada, pelo Organização Mundial da Saúde, a pandemia de SARS-CoV-2, várias medidas foram aplicadas com o objetivo de conter novas infecções, dentre essas medidas estavam, o isolamento social e a permanência domiciliar (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2020a), o que pode ter provocado uma redução do tempo dispendido na realização de atividades físicas por parte da população.

Um dos públicos que reduziu o tempo de realização de atividades físicas com o decreto da pandemia de COVID-19, foi o de professores, como pôde ser observado por Alencar et al., (2022a) que o verificaram que a pandemia influenciou o estilo de vida de docentes, elevando a prevalência de indivíduos insuficientemente ativos e com um alto tempo em comportamento sedentário.

Esta redução do tempo gasto na realização de atividades físicas, devido ao isolamento social decorrente da pandemia de COVID-19, faz com que seja necessária a investigação da influência das recomendações de isolamento social e permanência domiciliar sobre o nível de atividade física, assim como comportamento sedentários, de professores de ensino básico em cidades com menor número de habitantes, já que estudos anteriores voltaram seus olhares para grandes centros urbanos. 

Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o nível de atividade física e comportamento sedentário de professores da rede pública de ensino da cidade de Matias Olímpio, estado do Piauí, região nordeste do Brasil.

MÉTODOS   

A amostra foi composta por 10 professores, de ambos os sexos, com idade entre 27 e 52 anos, de uma escola do município de Matias Olímpio, estado do Piauí. Os critérios de inclusão foram: ser professor da rede municipal de ensino da cidade de Matias Olímpio – PI; assinar o termo de consentimento livre e esclarecido e responder o completamente o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ).

Primeiramente foi realizado o contato com a direção das escolas escolhidas para a participação do projeto e entrega do ofício para que a pesquisa fosse realizada. Após a permissão das escolas, foi realizado um segundo momento de apresentação e entrega do questionário aos professores.

O instrumento utilizado para avaliar o Nível da Atividade Física (NAF) foi o questionário IPAQ, em sua versão curta, composto por seis questões. Aplicado na forma de entrevista, por parte dos avaliadores previamente treinados para este fim. As informações permitiram estimar o tempo despendido, em minutos por semana (min./sem.), em diferentes dimensões da atividade física e de inatividade física (BENEDETTI; MAZO; BARROS, 2004). 

Para fins de análise e classificação do NAF dos participantes do estudo, os dados referentes ao tempo dispendido em atividade física foram classificados de forma dicotômica em: Insuficientemente Ativos, aqueles que realizavam menos de 150 minutos/semana de atividade física moderada ou caminhada e/ou menos de 60 minutos por semana de atividade física vigorosa ou menos de 150 minutos por semana de qualquer combinação de caminhada, atividade física moderada ou vigorosa. Fisicamente Ativo, aquele que realizavam 150 minutos ou mais, por semana, de atividade física moderada ou caminhada e/ou 60 minutos ou mais, por semana, de atividade física vigorosa ou 150 minutos, ou mais, por semana de qualquer combinação de caminhada, atividade física moderada ou vigorosa (PITANGA et al., 2018).

Na análise do comportamento sedentário, foi utilizada a última seção do IPAQ, (tempo sentado), que considera o tempo que o entrevistado passa na posição sentado, estando em vigília, em um dia comum de semana e em um dia de final de semana. São consideradas atividades, tais quais: tempo sentado no trabalho, na escola, em casa, no grupo de convivência, no consultório médico, dentre outras. 

O comportamento sedentário foi determinado pelo tempo total sentado, que foi determinado a partir da média do tempo sentado em um dia comum de semana e um dia de final de semana. Para isso foi utilizada a seguinte fórmula: CS = [(Tempo sentado em um dia de semana x 5) + (Tempo sentado em um dia de final de semana)] / 7.

O ponto de corte utilizado como fator discriminatório para presença/ausência do comportamento sedentário foi de 8h por dia (HARVEY; CHASTIN; SKELTON, 2013).

Os dados foram duplamente tabulados em uma planilha utilizando-se o software Microsoft Office Excel. Foi utilizada a estatística descritiva para análise dos dados coletados. Os resultados das análises foram apresentados na forma de média e desvio padrão da média, assim como valores relativos e absoluto.

RESULTADOS E DISCUSSÃO     

A cidade de Matias Olímpio está localizada a uma distância aproximada de 200 quilômetros da capital do estado do Piauí, Teresina. A mesma apresenta uma área territorial de 226,785 quilômetros quadrados (Km²), com uma população estimada de 10,979 pessoas no ano de 2021 e densidade demográfica de 46,26 habitantes por Km² e índice de desenvolvimento humano de 0,562 (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, [s.d.]).

A média de idade dos entrevistados foi de 43,4 (DP=8,96) anos, com predominância do sexo feminino (70%; n=7). Com relação ao NAF, 80% (n=8) dos participantes do estudo foram classificados como fisicamente ativos. Quando analisamos separadamente por sexo, a prevalência de indivíduos insuficientemente ativos foi de 28,57% (n=2) entre as mulheres, enquanto todos os indivíduos do sexo masculino apresentaram NAF acima de 150 minutos por semana. Com isso, foi observada uma de média, estatisticamente superior no sexo masculino, quando comparado ao feminino, respectivamente de 1145 (DP=1356,4) versus 333 (DP= 284,7) minutos por semana (p=0,0032) (figura 1).

Figura 1. Comparação do Nível de Atividade Física entre os sexos. Min/sem (minutos por semana); p<0,05.

Com relação ao menor tempo gasto na realização de atividades físicas, por parte das professoras, Ribeiro et al., (2020) aponta que uma das explicações para este comportamento, se deve ao fato de que as mulheres apresentam um maior chance de realizar suas atividades de trabalho nos dias de final de semana durante o tempo livre, impactando diretamente a realização de atividades físicas em seu tempo de lazer. 

Quando verificado separado por domínios, verificamos que houve diferença significativa, entre os sexos, nos domínios caminhada (358,3; DP= 71,8; vs. 82,9; DP= 71,8 min./sem.; p=0,0005) e atividade vigorosa (390; DP= 444 min./sem. vs. 81,4; DP= 123,3 min./sem.; p=0,0133), sendo os indivíduos do sexo masculino os que apresentaram as maiores médias para esses domínios (figura 2).

Interface gráfica do usuário, Aplicativo, Teams

Descrição gerada automaticamente

Figura 2. Nível de Atividade Física por domínio min/sem (minutos por semana) p<0,05.

Nossos resultados, a respeito do NAF, apresentou um comportamento contrário ao encontrado no estudo de Silva et al., (2019), que ao avaliar o tempo dispendido na prática de atividade física por professores do ensino básico, observaram que 49,4% eram fisicamente ativos, enquanto nosso estudo apontou um maior percentual de indivíduos que cumpriam as recomendações para prática de atividade física. 

Porém, nosso trabalho foi o único até o momento que realizou uma avaliação mais detalhada dos domínios avaliados pela aplicação do IPAQ, mostrando que os indivíduos do sexo masculino foram os que apresentaram as maiores médias de tempo nos domínios de caminhada e de atividades vigorosas. Isso talvez possa ser explicado pelo fato de os homens realizarem grande parte das atividades braçais e de deslocamento, no seu tempo livre.

Quanto ao tempo em comportamento sedentário, avaliado pela média ponderada do tempo sentado, o tempo médio dispendido em comportamento sedentário (CS) foi de 237,1 (DP= 128,8) min/dia, não havendo diferenças significativas entre os sexos (figura 3). Em nosso, observamos um menor tempo em comportamento sedentário, que o encontrado no estudo de Ferreira (2020) que observou um tempo de 400 minutos por semana de comportamento sedentário, utilizando uma população com faixa etária semelhante.

Porém, nossos resultados foram semelhantes ao encontrado no estudo de (ALENCAR et al., 2022b), o que demonstra uma preocupação em relação a qualidade de vida dos professores avaliados em nosso trabalho, pois a pesquisa de (ALENCAR et al., 2022b) verificou que o excesso de tempo gasto em atividade sentadas esteve associado à uma pior qualidade de vida entre professores da educação básica.

Figura 3. Comparação do comportamento sedentário entre os sexos.

Em nosso estudo, apesar de não significativa estatisticamente, a prevalência de comportamento sedentário foi maior no sexo masculino, apresentando um tempo em comportamento sedentário, de 311,43 (DP=90,03) minutos por dia, enquanto o sexo feminino apresentou uma média de 292,65 (DP=195,77) minutos por dia. Resultados semelhantes foram encontrado no estudo de Pitanga et al., (2018), que também observar uma maior prevalência de comportamento sedentário, nos dias de final de semana, entre os homens. Os autores observam que este menor tempo sentado entre as mulheres pode ser devido a uma divisão desigual das tarefas domésticas, o que sobrecarrega o sexo feminino.

CONCLUSÃO    

Podemos concluir com os resultados deste trabalho, que os professores avaliados não sofreram a influência da pandêmica de COVID-19 sobre a prática de atividade física, ou comportamento sedentário. Isto talvez, possa ser explicado pela densidade demográfica do município ser relativamente baixa. 

Percebe-se também, que os homens foram os que apresentaram maiores tempos de realização de atividades físicas nos domínios de caminhada e atividades vigorosas, assim como maior tempo em comportamento sedentário, o que é explicado por características culturais e má distribuição de tarefas domésticas, bem como a realização de atividades laborais fora do horário de trabalho ser mais predominando nos indivíduos do sexo feminino. 

REFERÊNCIAS          

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