DRENAGEM LINFÁTICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA PELO FISIOTERAPEUTA DERMATOFUNCIONAL: REVISÃO DE LITERATURA

LYMPHATIC DRAINAGE IN THE POST-OPERATIVE PERIOD OF ABDOMINOPLASTY BY DERMATOFUNCTIONAL PHYSIOTHERAPIST: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th1024123110291


Nayra Nunes Rocha1
Orientador(a): Prof. Esp. Eliana Gonçalves Vieira2
Coorientador(a): Maria Fernanda Marinho Rodrigues3


Resumo

A técnica de Drenagem Linfática Manual (DLM) foi desenvolvida baseada na anatomia e fisiologia do sistema linfático, com o objetivo de captação, reabsorção e evacuação da linfa. Ela é indicada e é fundamental para pacientes de Pós-Operatório (PO) pelo fato de prevenir linfedema, promover redução de edema, melhora da textura da pele e proporcionar um bom fluxo linfático fazendo com que haja equilíbrio entre os espaços intersticiais. A Sociedade Brasileira de cirurgia plástica reconhece a atuação do fisioterapeuta dermatofuncional e recomenda que o tratamento PO de cirurgia plástica seja feito pelo mesmo. Objetivo: Evidenciar contribuições teóricas sobre a DLM nos casos de pós-operatórios de abdominoplastia com atuação do fisioterapeuta dermatofuncional. Metodologia: Este estudo consiste em uma revisão integrativa e descritiva da literatura. Conclusão: Em síntese, no presente estudo, através da revisão de literatura, foi possível afirmar que a DLM é uma técnica válida, eficaz e benéfica que traz resultados positivos e relevantes para o PO de abdominoplastia, especialmente em associação com outras terapias complementares, promovendo uma recuperação mais eficiente e o restabelecimento do estado hígido do paciente.

Palavras-chave: Drenagem linfática. Modalidades da Fisioterapia. Abdominoplastia.

Abstract

The Manual Lymphatic Drainage (MLD) technique was developed based on the anatomy and physiology of the lymphatic system, with the aim of collecting, reabsorbing and evacuating lymph. It is indicated and is essential for postoperative (PO) patients because it prevents lymphedema, promotes edema reduction, improves skin texture and provides good lymphatic flow, creating a balance between interstitial spaces. The Brazilian Society of Plastic Surgery recognizes the role of the dermatofunctional physiotherapist and recommends that the PO treatment of plastic surgery be performed by the same. The objective was to highlight theoretical contributions on MLD in postoperative cases of abdominoplasty with the role of the dermatofunctional physiotherapist. This study consists of an integrative and descriptive review of the literature. In summary, in this study, through a literature review, it was possible to state that MLD is a valid, effective and beneficial technique that brings positive and relevant results for the postoperative period of abdominoplasty, especially in association with other complementary therapies, promoting a more efficient recovery and the reestablishment of the patient’s healthy state.

Keywords: Lymphatic drainage. Physiotherapy modalities. Abdominoplasty.

1  INTRODUÇÃO

O Sistema Linfático (SL) trabalha desempenhando um papel vital na proteção do corpo contra infecções e beneficiando a homeostase do organismo, junto com o sistema imunológico. A anatomia do SL é constituída de vasos linfáticos, linfonodos, baço, timo e tonsilas, que atuam em conjunto para que além de filtração e defesa eficientes no corpo, haja transporte de fluidos, nutrientes e uma boa resposta imunológica (Nora; Regis; Rosa, 2017).

A técnica de Drenagem Linfática Manual (DLM) foi desenvolvida baseada na anatomia e fisiologia do SL por Vodder e sua esposa, por volta de 1930, mas em sua história estão presentes mais três nomes importantes: Foldi, Leduc e Godoy, que utilizaram a mesma pressão e sentido, modificando apenas algumas manobras e acrescentando acessórios, entretanto todos continuaram com o mesmo objetivo: captação, reabsorção e evacuação da linfa. Ela é indicada e é fundamental para pacientes de Pós – Operatório (PO) pelo fato de prevenir linfedema, promover redução de edema, melhora da textura da pele e proporcionar um bom fluxo linfático fazendo com que haja equilíbrio entre os espaços intersticiais (Marques; Silva, 2020).

A abdominoplastia é uma das cirurgias estéticas mais realizadas no país, a maior indicação da cirurgia é feita como reparadora da flacidez, mas a maior motivação é estética, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) no censo (2018). “A cirurgia plástica visa ressecar os excessos cutâneos, proporcionando contorno corporal mais harmônico e minimizando os transtornos colaterais que acompanham a dismorfia” (Cintra et al., 2021, p. 21).

Para uma abdominoplastia ser realizada, o conhecimento anatômico é crucial, pois o excesso de pele do cliente é retirado, o umbigo é reposicionado e deve-se encontrar a posição correta da cicatriz umbilical, o tamanho da incisão é determinado pelo grau de flacidez e da técnica escolhida de acordo com a necessidade do paciente (Barcelos et al., 2017). Diante da necessidade de um acompanhamento multiprofissional, o fisioterapeuta dermatofuncional é reconhecido segundo a resolução do COFFITO nº 394/2011 e possui funções de extrema relevância tanto no pré-operatório, como em situações de recuperação pós-cirúrgica, de cirurgias estéticas ou reparadoras, auxiliando na recuperação do sistema tegumentar. A DLM

se feita de forma correta por um profissional capacitado, além de sanar disfunções de PO no corpo, previne fibrose e acelera a recuperação caso feita precocemente (Santos et al., 2020).

Em nota, a comunidade médica fala sobre PO de cirurgias plásticas da SBCP (2015) onde reconhece a atuação do fisioterapeuta dermatofuncional e recomenda que o tratamento PO de cirurgia plástica seja feito pelo mesmo, já que qualquer paciente está suscetível a afecções, como: edema, queloide, hematoma, fibrose, cicatrizes hipertróficas ou hipotróficas, seroma, complicações essas que podem progredir de forma exacerbada, se não acompanhadas por um profissional capacitado.

Dado isso, o objetivo do presente estudo é evidenciar contribuições teóricas sobre a DLM nos casos de pós-operatórios de abdominoplastia com atuação do fisioterapeuta dermatofuncional.

2  REFERENCIAL TEÓRICO
2.1  Sistema Linfático

O SL desempenha um papel fundamental ao assegurar o retorno dos fluidos dos tecidos para o fluxo sanguíneo através da circulação linfática. Ele é composto por linfonodos, que funcionam como parte integrante da proteção do organismo e por capilares e vasos linfáticos, que formam o ducto linfático direito que é responsável por drenar o quadrante superior direito do corpo, incluindo a face direita da cabeça, pescoço, tórax e membro superior direito, já o ducto torácico é formado pela união dos vasos linfáticos dos MMII no nível do abdome, estendendo-se aos órgãos viscerais, drena a linfa das demais regiões do corpo. Eles podem ser observados na figura 1 (Marques; Silva, 2020).

Dentro do SL, também se encontram células especializadas que exercem uma importância primordial no suporte da proteção do corpo, colaborando ativamente com o sistema imune do mesmo e fazendo com que ele funcione normal (Moore, 2019).

Figura 1 – Ducto linfático Direito e Ducto torácico

Fonte: Marques; Silva, 2020

2.2.  Fisiologia do Sistema Linfático

O plasma que vem das artérias e que recobre as células tem uma forte pressão, com isso, ao chegar nos capilares há dilatação, o fluido extravasa e fica entre os espaços intercelulares, gerando acúmulo do líquido intersticial, ocasionando a formação de edema, linfedema ou após cirurgia, o seroma. Uma parte do líquido sai pelos capilares venosos e a outra parte é recrutada pelos capilares linfáticos, sendo em seguida drenada pelo SL. (Ozolins, 2018)

Segundo Porto (2019), os vasos linfáticos se comunicam pelas veias e mantêm uma circulação unidirecional pelo fato das válvulas não permitirem o refluxo dos fluidos, mas antes dessa comunicação, a linfa passa pelos gânglios linfáticos, onde se encontram os macrófagos e linfócitos que atuam pelo sistema imunológico fazendo a filtração, agindo contra os microrganismos, desenvolvendo resistência às infecções e promovendo o retorno dos fluidos. Porém, o desfecho nem sempre corresponde às expectativas, podendo surgir inflamações ou infecções que levam à linfonodomegalia, afetando assim o sistema imunológico.

2.3.  Anatomia do Sistema Linfático

A dimensão da relevância dos órgãos linfáticos no SL é enorme, pois cada um exerce uma atribuição diferente. Os linfonodos capturam microrganismos e células anormais presentes na linfa, as células imunes dentro deles combatem infecções e ajudam a modular a resposta imunológica (Batista, et al. 2017).

Os principais gânglios linfáticos são: axilares, cervicais, inguinais e poplíteos, é possível observá-los na Figura 2. O baço, localizado no lado esquerdo do abdômen, atua como um filtro sanguíneo, removendo células sanguíneas antigas ou danificadas e servindo como um local importante para a ativação de células do sistema imunológico. O timo fica localizado por trás do esterno e é responsável pelo desenvolvimento e maturação de células T. E as tonsilas, estão situadas na garganta e ajudam na defesa contra infecções respiratórias (Hruby, 2021).

Figura 2 – Vista anterior do corpo humano e seus principais vasos linfáticos e linfonodos

Fonte: Porto, p.187, 2019.

2.4.  Abdominoplastia

A abdominoplastia é uma cirurgia plástica que envolve algumas técnicas e atua tanto na área reparadora, como na estética, o seu intuito é eliminar o excesso de pele e gordura da região abdominal, mas ela também repara a flacidez muscular causada por diástase abdominal, perda de peso demasiada, pós-gravidez, entre outros motivos. (Albuquerque. et al, 2019)

Sobre as técnicas realizadas frequentemente e suas incisões Cintra et al., p. 21-22.(2021)

cita:

As técnicas de abdominoplastia mais frequentes são aquelas realizadas com incisão transversal (clássica), vertical ou em âncora (“fleur-de-lis”). A abdominoplastia clássica, quando aplicada àquele paciente que apresenta grandes sobras dermogordurosas, deixa remanescentes cutâneos laterais, os quais são tratados com prolongamento das incisões para os flancos, definindo o que se conhece como flancoplastia.

Para saber técnica e incisão escolhidas, depende do grau de flacidez e da necessidade do paciente. Embora esse procedimento seja comumente realizado para melhorar a aparência física, o bem-estar e a autoestima, ele pode afetar o SL de várias maneiras, causando alteração funcional do mesmo (Moura, 2019).

2.5.  Alteração Funcional do Sistema Linfático em Relação a Abdominoplastia

Qualquer procedimento cirúrgico pode impactar temporariamente o SL, mas essas alterações geralmente são transitórias e gerenciáveis com os cuidados apropriados. O edema, que é uma resposta natural do corpo após cirurgia, é um exemplo, pois os vasos linfáticos podem ser comprometidos, levando ao acúmulo de linfa (Cintra et al., 2021).

Cicatrizes pós-cirúrgicas podem interferir com o fluxo normal da linfa, gerando complicações em relação à infecção. É pertinente notar que essas alterações são geralmente temporárias e podem ser gerenciadas com cuidados pós-cirúrgicos apropriados, a educação em saúde carece estar em execução nessas etapas. É indispensável orientar o cliente com instruções para garantir uma boa recuperação e minimizar complicações relacionadas ao SL após uma abdominoplastia (Licha; Bravo, 2017).

2.6.  Drenagem Linfática Manual e suas técnicas

A DLM é bastante benéfica para o organismo de quem a faz, o seu percurso e objetivo é o mesmo do SL e ela atua no melhor funcionamento do mesmo e de outros sistemas, são

exemplos: circulatório, renal, digestivo. A história da DLM começou na França com o Dr. Vodder e sua esposa Estrid Vodder, pela linfologia, o estudo afirmava a estimulação do SI pela DLM (Laranjeira; Oliveira, 2020).

A abordagem de Vodder é a mais antiga, mas também a mais utilizada. Consiste em realizar movimentos suaves, rítmicos e unidirecionais feitos com lentidão, envolvendo quatro movimentos: de círculos fixos nos linfonodos, movimentos circulares envolvendo compressão e descompressão, movimentos de bombeamento e ondulatórios com as mãos, com pressão decrescente. Além disso, inclui um movimento denominado doador, no qual o profissional realiza um arraste, com a mão em forma de bracelete e por fim movimentos de rotação, em que inicia o movimento tocando a mão sobre a pele do cliente e realiza um desvio ulnar na direção da drenagem (Camargo et al. 2018).

O Dr. Foldi, que era aprendiz de Vodder, desenvolveu a drenagem linfática reversa, amplamente utilizada nos pós-operatórios. Os movimentos envolvidos na técnica são: bombeamento também em forma de bracelete, círculos estacionários, pinçamento, mobilização articular e movimentos combinado (Licha; Bravo, 2017)

A técnica de Leduc é diferenciada por fazer deslocamento, ela baseia-se na rota dos vasos linfáticos e linfonodos, usando manobras de captação ou reabsorção e manobras de evacuação ou demanda (Leduc; Leduc, 2007).

Dr Godoy e sua esposa também inventaram uma técnica baseada na de Vodder, mas diferente, pois usa-se acessórios complementares e seus movimentos são lineares e de deslizamento, drenando principalmente as grandes cadeias linfáticas. Entretanto, independente da técnica utilizada antes de começar a DLM, tem-se o bombeamento dos linfonodos e vale salientar que ela deve ser feita de proximal para distal, causando o descongestionamento dos vasos e os deixando preparados para receber a linfa das regiões distais, a DLM não causa algia e deve proporcionar bem estar ao paciente (Batista, et al. 2017).

2.7.  Indicações e Contraindicações da Drenagem Linfática Manual

Toda técnica e procedimento tem suas indicações e contraindicações, com a DLM não é diferente, portanto, torna-se indispensável a avaliação do paciente, antes de realizar qualquer intervenção seja ela invasiva ou não (Brandão, 2010).

Sobre as indicações da DLM, Nora; Regis; Rosa p.10, (2017), citam :

As sessões de drenagem linfática manual são indicadas para: 1. Redução de edemas e linfedemas, que é o inchaço anormal causado pelo excesso de líquidos nos tecidos do corpo. 2. Fibroedema geloide e lipoesclerose, que é a tão temida celulite. 3. Gordura localizada, acúmulo de gordura em determinada região do corpo. 4. Insuficiência venosa, que é a incapacidade de bombear um volume suficiente de sangue de volta ao coração. 5. Cefaleia, que é o termo médico usado para dor de cabeça. 6. Nevralgia, que é a dor impactante que segue o caminho dos nervos. 7. Edemas gestacionais, que é o inchaço na gravidez. 8. Síndrome Pré-Menstrual (TPM), alteração hormonal feminina. 9. Mastalgia, que é a dor mamária. 10. Fadiga. 11. Dores nas pernas. 12. Irritabilidade. 13. Ansiedade. 14. Tratamento pré e pós-cirúrgico. 15. Microvarizes, varizes e entre outros.

Quando se fala em contraindicações, é preciso ficar em alerta, na DLM existem também as contraindicações absolutas. A Sociedade Brasileira de Dermatologia-SBD, (2022), cita: ”infecções agudas, flebites e tromboflebites, neoplasias malignas (câncer) diagnosticadas, insuficiência cardíaca, hipotensão arterial, hipertireoidismo não tratado, asma brônquica grave e febre.”

2.8.   Relevância da DLM aplicada por um Fisioterapeuta Dermatofuncional no Pós-Operatório

Diversas técnicas são empregadas para auxiliar na reabilitação pós-operatória, sendo a DLM uma das mais relevantes. Inúmeros estudos a consideram a principal devido aos benefícios significativos que proporciona. Ela é essencial nas primeiras 72 horas após procedimentos cirúrgicos, sendo uma das poucas recomendações nesse período. No entanto, é essencial realizar a DLM corretamente com um profissional habilitado para realizar tal técnica, um fisioterapeuta dermatofuncinal, que sabe exatamente a quantidade de pressão e força exercida. A técnica não apresentará benefícios na recuperação do pós-cirúrgico se a aplicação for feita de forma iatrogênica. (Tacani; Tacani; Liebano, 2011).

Gonçalves; Guirro. p.129, (2016) sobre a fisioterapia dermatofuncional:

Especialidade Fisioterapia Dermatofuncional (Resolução COFFITO no 362, 2009) atua na prevenção, promoção e recuperação do sistema tegumentar no que se refere às repercussões decorrentes de distúrbios endócrino-metabólico, dermatológico, circulatório, osteomioarticular e neurológico, tendo como resultado a recuperação estética e/ou funcional. Portanto, a especialidade tem como competência o tratamento de disfunções que afetam direta ou indiretamente o tegumento, atuando em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se a programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação.

Excesso de pressão causando equimoses, provocando dor, movimentos incorretos, como de distal para proximal, podem obstruir os vasos linfáticos, anulando os efeitos positivos

e pacientes com contraindicações específicas devem evitar a técnica. A literatura científica é unânime ao afirmar os efeitos benéficos da DLM no pré, durante e pós-operatório, quando realizada precocemente, adequadamente e por profissionais qualificados (Andrade; Silva; Pontes, 2021).

Em Chi, et al. p. 344 (2018), destaca-se a relevância do fisioterapeuta dermatofuncional sobre tratamentos eficazes durante todas as fases do processo cirúrgico:

A fibrose, o edema intenso e a equimose são as intercorrências que representam um grande desafio ao fisioterapeuta dermatofuncional, que, ao longo dos últimos anos, busca por tratamentos eficazes para atuar no pré, trans e pós-operatório, evidenciando a importância deste profissional.

A DLM oferece diversas vantagens na recuperação pós-operatória de procedimentos como a abdominoplastia, contribuindo para o restabelecimento do estado hígido de saúde do paciente. Essa técnica é eficaz contra várias disfunções linfáticas resultantes de cirurgias, incluindo edema e equimose. A aplicação adequada da DLM em pacientes com equimoses resolve essas disfunções, melhorando também a algia. Além dos benefícios físicos, a DLM promove o bem-estar e o conforto dos clientes, desempenhando um papel fundamental na saúde mental ao aumentar a autoestima e a confiança dos indivíduos (Licha; Bravo, 2017).

3  METODOLOGIA

A pesquisa consistiu em uma revisão integrativa e descritiva da literatura. Para a revisão bibliográfica, foram consultadas as seguintes bases de dados: Pubmed, Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A estratégia de busca utilizou combinações de palavras-chave conforme os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), incluindo termos como drenagem linfática, abdominoplastia e modalidades da fisioterapia e o operador booleano “AND”. Essa estratégia foi aplicada de maneira uniforme em todas as bases de dados, abrangendo três idiomas: português, inglês, espanhol.

Estratégia de cruzamento das palavras:

  1. Drenagem linfática e abdominoplastia (lymphatic drainage AND abdominoplasty )
  2. Drenagem linfática e modalidades da fisioterapia (lymphatic drainage AND physiotherapy modalities)
  3. Drenagem linfática e abdominoplastia e modalidades fisioterapia (lymphatic drainage AND abdominoplasty AND physiotherapy modalities)
2.1  CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE

Para compor a amostra deste estudo, os artigos passaram por critérios de seleção em relação aos anos de 2011-2024; idiomas: Português, Inglês e Espanhol; tipo de estudo (ensaio clínico randomizado e não randomizado, revisão de literatura/sistemática com ou sem metanálise, relatos de casos); que abordaram assuntos principais como a drenagem linfática no pós – operatório de abdominoplastia pelo fisioterapeuta dermatofuncional.

Foram excluídos os artigos que apareceram em mais de uma base de dados (duplicados), aqueles que não estiveram disponíveis na íntegra, e aqueles que após a leitura na íntegra, apresentaram outra estratégia ao invés da drenagem linfática no pós-operatório de abdominoplastia pelo fisioterapeuta dermatofuncional.

2.2  REVISÃO DOS ARTIGOS E n AMOSTRAL

Após passarem pelo primeiro momento de inclusão de acordo com os critérios citados acima, os artigos passaram por uma segunda revisão onde foi feita a leitura na íntegra, para corroborar a inclusão do artigo de acordo com o assunto desta pesquisa. Os artigos que foram inclusos, ou seja, aqueles que formaram o n amostral da pesquisa, foram coletados os dados e apresentados em uma tabela do modelo prisma, expondo questões referentes às intervenções realizadas tratamentos, condutas, características dos pacientes, resultados e conclusões encontradas sobre a relevância da drenagem linfática no pós-operatório de abdominoplastia pelo fisioterapeuta dermatofuncional.

4  RESULTADOS

De acordo com os critérios de elegibilidade e as etapas seguidas dessa pesquisa, a busca resultou em duzentos e onze artigos encontrados através das três estratégias de pesquisa, destes, sete permaneceram inclusos, conforme visto no fluxograma presente na figura 1.

Figura 1: fluxograma do estudo com o detalhamento da busca dos artigos nas bases de dados

Fonte: Autoria própria com base na pesquisa dos resultados, 2024. Baseado no modelo PRISMA.

AUTOR/ANOOBJETIVODADOS DO ESTUDOPRINCIPAIS RESULTADOSCONCLUSÃO
SCHINGALE F. J, ET AL., 2022Compilar os efeitos da DLM e fornecer uma melhor compreensão dos efeitos da DLMRevisão narrativa. busca bibliográfica no Medline, Embase e na Biblioteca Cochrane em julho, 2019, para identificar diferentes efeitos da DLM nos últimos 30 anos.20 estudos atenderam aos critérios de inclusãoEste estudo sugere que a DLM pode ser usada no tratamento sintomático de várias doenças (esclerose múltipla, doença de Parkinson), considerando os efeitos da MLD nos sistemas.
MORAES, B. Z. F. ET AL., 2023Avaliar a eficácia das cintas compressivas na redução do edema subcutâneo após ABD.Observacional retrospectivo; 32 M; entre 19 e 50 anos. Selecionadas e alocadas aleatoriamente no grupo com roupa (n = 16) ou sem roupa (n = 16). Todos os pacientes foram submetidos à ABD e receberam 10 sessões de DLM no PO.O grupo sem vestimenta mostrou menor CC aos 29 dias após a ABD e CC significativamente menor após 35 dias de pós-operatório em comparação com o grupo com vestimenta (P<0,001). A média de água corporal total foi ligeiramente menor no grupo sem roupa do que no grupo com roupa, 7 dias após a cirurgia (P = 0,05).Pacientes que não usaram cinta compressiva após abdominoplastia apresentaram menor formação de edema subcutâneo após 24 dias da cirurgia do que aqueles que usaram cinta.
CHI, A., ET AL. 2016Identificar os efeitos de dois protocolos distintos no tratamento da fibrose secundária ao PO de ABD e lipoaspiração de abdome.Experimental de abordagem quantitativa e qualitativa Foi feita análise da fibrose por meio de palpação tecidual e termografia. Os protocolos foram determinados conforme a fase de reparo tecidual, proliferativa (DML associada ao linfotaping) e remodelagem (DLM associada  à  terapia  combinada  e linfotaping).A amostra foi constituída por 10 pacientes do sexo feminino com idade de 46,3 (± 2,5) anos, em PO de cirurgia plástica de abdome. Foram realizados 10 atendimentos num período de 5 semanas.Os protocolos de DLM e linfotaping e DLM com terapia TC e linfotaping, mostraram resultados eficientes no TTO de fibroses no PO de ABD. Questões de pesquisa a serem abordadas em estudos futuros podem incluir quais os efeitos da DLM na formação de edema após ABD e quão importante é a terapia DLM para pacientes  de  ABD  que  não  usam vestimentas de compressão.
BASSALOBRE M, ET AL., 2022Mapear o padrão de drenagem linfática da parede                        abdominal infraumbilical superficial após ABD.Estudo observacional longitudinal. 20 M, com indicação de ABD foram selecionadas na Divisão de CP da UNIFESP.                                  Linfocintilografia intradérmica com dextrana 500-99m- tecnécio foi realizada em 20 pacientes do sexo feminino na fase pré- operatória e 1 e 6 meses após a ABD para avaliar a drenagem linfática superficial da parede abdominal.Todas                    apresentavam         DL abdominal     em      direção       aos linfonodos inguinais. 1 ano e 6 meses após a ABD, apenas 15% apresentaram a mesma via. A mudança em direção à cadeia de linfonodos axilares ocorreu em 65%, 10% apresentaram uma via de drenagem em direção aos linfonodos axilares e inguinais, e a via foi indeterminada em 10% dos casos.Uma mudança significativa na via de drenagem linfática ocorreu após a ABD. A via de drenagem axilar foi predominante após a operação, em contraste com a via inguinal observada no pré-operatório. No entanto, 35% dos casos exibiram drenagem alternativa. Nenhuma mudança significativa foi documentada.
SANTOS, N. L. O., ET AL. 2020Analisar a percepção das pacientes sobre a atuação profissional e os procedimentos realizados no pré, no intra e no PO de ABDTransversal e observacional. A coleta de dados foi feita através de um questionário online, disponibilizado por meios digitais para mulheres com idade entre 18 e 60 anos, que realizaram ABD nos últimos 12 meses.63.5% relataram que realizou a ABD por flacidez, 53.3% realizaram a ABD associada à lipoaspiração, 61% relataram que não realizaram procedimentos pré- operatórios, 59.9% relataram não saber se havia fisioterapeuta no centro cirúrgico durante o intraoperatório, 70.6% realizaram PO, sendo 37.4% com fisioterapeuta, a complicação mais comum foi edema representando 84.2%.A principal indicação para ABD foi por flacidez, sendo mais frequentemente associada à lipoaspiração. A maior parte das pacientes não realizou procedimentos pré-operatórios e realizou PO iniciado após 1 a 3 dias, com fisioterapeuta, por indicação, 3x na semana, pela queixa de edema, os procedimentos mais realizados foram a DLM e o US terapêutico.
GONÇALVES, C.S., MADEIRA, J. C., DA SILVA. M. 2017Verificar o efeito da TC associada à DLM sobre a LL no abdômen de mulheres jovens e o grau de satisfação da imagem corporal.Clínico cego. Participaram 12 M com LL no abdômen. Todas realizaram 10 sessões de TC associado a DLM. As M foram avaliadas antes e após o TTO , através da aferição do peso altura; perimetria abdominal; adipometria; fotos; e aplicação da EASIC.Redução da perimetria, da dobra cutânea na região, da porcentagem de gordura corporal e melhora da satisfação da imagem corporal dos indivíduos.O trabalho demonstrou o efeito da TC associada à DLM, mostrando que a combinação dessas técnicas reduziu a LL no abdômen das participantes do estudo, bem como proporcionou à elas maior satisfação  com  sua  própria  imagem corporal.
TACANI, R. E; TACANI, P. M; LIEBANO, R. E. 2011Apontar as sequelas da aplicação iatrogênica da DLM, em uma jovem caucasiana, e verificar os efeitos da intervenção fisioterapêutica                           no tratamento dessas.Estudo de caso. M, 27 anos, equimose na lateral da coxa E, telangiectasias, microvaricosidades e petéquias em ambas as coxas e pernas, dor de forte intensidade e edema, após ter se submetido a um procedimento manual iatrogênico com finalidade estética há dois dias. As condutas fisioterapêuticas adotadas foram: US, 3 MHz, pulsado (2 ms on, 8 ms off), 0,4 W/cm2 SATP na região da equimose e DLM (Leduc) 20 min, na coxa E.Foram realizadas nove sessões até a alta no 16º dia pós-lesão, observando-se apenas a redução gradativa da dor e da equimose. Verificou-se a efetividade da intervenção fisioterapêutica em apenas algumas das sequelas provocadas pela iatrogenia, sem desconsiderar que a remissão espontânea dos sinais e sintomas também pode ter contribuído para tal.O ultrassom associado à DLM favoreceu a reabsorção do edema e da equimose, estimulou a resolução do processo inflamatório e aliviou a dor. Destaca-se a importância de conscientizar os fisioterapeutas que atuam com este procedimento para que o aplique de forma adequada, evitando tais iatrogenias.

Legenda: CC: circunferência da cintura; CP: Cirurgia Plástica; DL: Drenagem Linfática; TC: Terapia combinada; ABD: Abdominoplastia; PO: Pós-Operatório; M: Mulheres; US: ultrassom; TTO: tratamento; LL: lipodistrofia localizada; EASIC: Escala de Avaliação da Satisfação com a Imagem Corporal.

5  DISCUSSÃO

Esta pesquisa inicialmente, objetivou um enfoque específico relacionado a apenas a DLM no PO de ABD. No entanto, foi constatado que o tema abrange outras questões relevantes. Essa ampliação encontra respaldo em estudos como o de Schingale et al. (2022), cujos resultados destacam a importância da drenagem linfática manual (DLM) como abordagem terapêutica sintomática em diversas condições clínicas, incluindo tratamento não só para redução de edema, aumento do fluxo venoso ou redução de fadiga, mas também para algumas patologias, como esclerose múltipla e doença de Parkinson. Sendo assim, conclui-se que efeitos promovidos pela DLM sobre diferentes sistemas reforçam sua aplicabilidade e relevância clínica.

No estudo de Gonçalves, Madeira e Da Silva (2017), a técnica de DLM utilizada foi a de Leduc e nele é evidenciado que a drenagem linfática drena os líquidos excedentes entre as células e que consiste na melhora das funções do sistema linfático por meio de movimentos leves, suaves, precisos, sempre respeitando o trajeto do SL. Ainda nos resultados é exposto que a drenagem linfática manual associada ao linfotaping e a terapia combinada tende a melhorar a fase proliferativa do reparo tecidual após abdominoplastia e a fibrose e que reduziu valores da perimetria abdominal e das dobras cutâneas, além de uma maior satisfação das pacientes com suas imagens corporais. Comprovando a eficácia dos estudos que mostram a estética como uma das principais influências para cirurgias e tratamentos estéticos em relação ao público feminino e que há benefícios na utilização dos procedimentos citados.

Na continuação da revisão foi visto que assim como no projeto de Gonçalves, Madeira e Da Silva (2017) no estudo de Chi et al. (2016), a DLM tem a sua importância, principalmente associada ao linfotaping e terapias combinadas, pois as técnicas juntas apresentaram resultados eficientes no tratamento de fibroses secundárias à cirurgias de abdominoplastia, além disso, nos resultados, a análise aponta tópicos de pesquisa a serem abordados relacionado à importância dos efeitos da DLM, um deles é sobre o quão importante é a terapia DLM para pacientes de abdominoplastia que não usam vestimentas de compressão.

Esse tópico em relação a importância da terapia DLM para pacientes de abdominoplastia que não usam vestimentas de compressão é exposto por Moraes et al. em seu artigo, no qual, todas as trinta e duas mulheres submetidas a abdominoplastia receberam 10 sessões de DLM no PO e a conclusão evidencia que pacientes que não usaram cinta compressiva após abdominoplastia apresentaram menor formação de edema subcutâneo após 24 dias da cirurgia do que aqueles que usaram cinta, mais uma vez comprovando os benefícios e relevância da drenagem linfática na redução do edema pós cirúrgico, já que a intervenção de PO nesse estudo foi apenas a DLM.

Pouco se fala, mas acontecem alterações no padrão da drenagem linfática corporal com cirurgias. O estudo de Bassalobre et al. (2022), se atenta justamente a esse tipo de situação, vinte mulheres na fase pré-operatória fizeram linfocintilografia intradérmica com dextrana 500- 99m-tecnécio e após 1 ano e 6 meses de cirurgia fizeram novamente. Os resultados apresentaram no pré-operatório drenagem linfática abdominal em direção aos linfonodos inguinais ativa em todas as pacientes, no pós operatório apenas 15 por cento apresentaram a mesma via de drenagem, indicando que houve uma mudança significativa na via da drenagem após a abdominoplastia. Tendo em vista esse acontecimento, conclui-se que a drenagem linfática deve ser aplicada por um profissional experiente que conheça a técnica, manobras, pontos de aplicação e que avalie os seus pacientes, para que não haja complicações como um maior acúmulo de seroma.

Santos et al. (2020), em seu artigo revela que 61% das pacientes não realizaram procedimentos pré-operatórios e ressalta a importância da fisioterapia pré-operatória por reduzir edema, equimose e fibrose no PO, além da aceleração da recuperação do paciente. Outro achado importante em Santos et al. (2020) é a recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (2015) para que o PO de cirurgias plásticas estéticas e reparadoras seja realizado por fisioterapeutas e a verificação de Flores et al., (2011), que apontou que 63% dos médicos realizaram encaminhamento especificamente para um fisioterapeuta dermatofuncional, evidenciando que esses profissionais estão entre os mais capacitados para executar o PO de abdominoplastia e aplicar técnicas utilizadas durante esse período. Além disso o estudo também concluiu que a maior queixa dos pacientes foi edema e que os procedimentos mais realizados foram a DLM e o ultrassom terapêutico.

Devido à crescente busca pelo corpo ideal, diversos procedimentos e métodos têm sido constantemente desenvolvidos com o objetivo de modelar ou reduzir medidas, muitas vezes sem comprovação científica. Nesse contexto, Tacani, Tacani e Liebano (2011), publicaram um relato de caso, que aponta que a técnica de DLM não apresenta benefícios aos pacientes em casos de aplicação iatrogênica, trazendo prejuízos aos mesmos, pois segundo a resolução do CREFITO-3 a DLM deve ser exercida por fisioterapeutas para a promoção da saúde e proteção da integridade física da pessoa humana.

Ainda em Tacani, Tacani e Liebano (2011), é confirmado que independente dos aprimoramentos e adaptações feitas a aplicação da técnica, as manobras devem ser lentas, suaves e rítmicas, sem promover algia ou lesão, respeitando a anatomia e fisiologia do sistema linfático e a integridade dos tecidos superficiais. Nesse caso de iatrogenia a paciente após algumas horas do procedimento feito apresentou algia, hematomas e inflamações e que para a redução desses quadros, foram feitas nove sessões e utilizaram, Ultrassom 3 MHz, pulsado (2 ms on, 8 ms off), 0,4 W/cm2 SATP na região da equimose e DLM (Método Leduc) durante 20 minutos, na coxa esquerda. Foi relatado que o procedimento não foi feito por um profissional e em seus resultados foi destacada a importância de conscientizar os fisioterapeutas que atuam com este procedimento para que o aplique de forma adequada, evitando tais iatrogenias.

6  CONCLUSÃO

Em síntese, no presente estudo, através da revisão de literatura foi possível afirmar que a drenagem linfática manual é uma abordagem terapêutica válida, eficaz e benéfica que traz resultados positivos e relevantes para o pós-operatório de abdominoplastia. Seus efeitos são ainda mais evidentes quando aplicada por um fisioterapeuta dermatofuncional, especialmente em associação com outras terapias complementares, promovendo uma recuperação mais eficiente e o restabelecimento do estado hígido do paciente. A integração de diferentes técnicas potencializa os resultados, ampliando os benefícios tanto funcionais quanto estéticos. No entanto, ressalta-se a necessidade de mais estudos randomizados, com amostras maiores, para consolidar ainda mais os benefícios dessa técnica e estabelecer protocolos baseados em evidências para sua aplicação no contexto clínico.

7  REFERÊNCIAS

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1    Discente    do     Curso    Superior    de     Fisioterapia    da     Faculdade    Integrada    Ceta    –      FIC             e-mail: nayranunesrocha@gmail.com

²    Docente    do     Curso    Superior    de     Fisioterapia    da     Faculdade    Integrada    Cete    –      FIC.           e-mail: elianavieirafisio@outlook.com

3 Docente do Curso Superior de Fisioterapia da Faculdade Integrada Cete – FIC. Fisioterapeuta, M. Sc, Esp. Neurofuncional adulto e idoso. e-mail: mariafernanda@ficgaranhuns.com.br