MANEJO DA DOR EM PACIENTES PÓS-NEUROCIRURGIA: AVALIAÇÃO DE PROTOCOLOS ANALGÉSICOS E CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PAIN MANAGEMENT IN POST-NEUROSURGERY PATIENTS: EVALUATION OF ANALGESIC PROTOCOLS AND KNOWLEDGE OF HEALTH SCIENCE STUDENTS

TRATAMIENTO DEL DOLOR EN PACIENTES POSNEUROQUIRÚRGICOS: EVALUACIÓN DE PROTOCOLOS ANALGÉSICOS Y CONOCIMIENTOS DE LOS ESTUDIANTES DE CIENCIAS DE LA SAUD

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202412300942


Pâmela Daiana Cancian1; José Henrique Cancian1; Luiz Ricardo Cancian1; Jamille Cristina Conceição Santos1; Ruan Gabriel Pinho Botelho dos Santos1; Miguel Luciano Rodrigues da Silva Junior1; Amanda da Costa Silveira-Sabbá1; Priscila Xavier de Araújo1


RESUMO

Objetivo: Avaliar o conhecimento de estudantes de ciências da saúde sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia. Métodos: Trata-se de um estudo documental, quantitativa e transversal, que teve por finalidade avaliar o conhecimento dos alunos de cursos da área da saúde sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia. Esta pesquisa respeitou os preceitos éticos mediante consentimento do Comitê de Ética da Universidade do Estado do Pará. Resultados: No total, participaram do curso 12 estudantes. Os participantes realizaram um questionário antes e após o curso, permitindo a avaliação da evolução de seu desempenho. No pré-curso, o número de acertos variou de 7 a 14, com uma mediana e média de 11 acertos, e um desvio padrão de ± 2,2, o que indica uma variação considerável entre os participantes. No pós-curso, observou-se uma melhora, com o mínimo de acertos subindo para 8 e tanto a mediana quanto a média atingindo 13 acertos. Considerações finais: Os resultados demonstram que, embora o curso tenha promovido avanços significativos no desempenho dos participantes, ainda persistem lacunas que evidenciam a necessidade de uma formação mais robusta e contínua nessa área. A padronização de conteúdos curriculares que abranjam aspectos teóricos e práticos do manejo da dor é essencial para capacitar futuros médicos a oferecerem uma assistência de qualidade, considerando a complexidade das necessidades dos pacientes neurocirúrgicos.

Palavras-chave: Neurocirurgia; Estudantes; Anestesiologia.

ABSTRACT

Objetivo: Objective: To assess health science students’ knowledge of pain management in post-neurosurgery patients. Methods: This is a documentary, quantitative, cross-sectional study which aimed to assess the knowledge of health science students about pain management in post-neurosurgery patients. This research respected ethical precepts with the consent of the Ethics Committee of the State University of Pará. Results: A total of 12 students took part in the course. The participants completed a questionnaire before and after the course, allowing the evolution of their performance to be assessed. In the pre-course, the number of correct answers ranged from 7 to 14, with a median and average of 11 correct answers, and a standard deviation of ± 2.2, indicating considerable variation between the participants. Post-course, there was an improvement, with the minimum number of correct answers rising to 8 and both the median and average reaching 13 correct answers. Final considerations: The results show that although the course promoted significant advances in the participants’ performance, there are still gaps that highlight the need for more robust and continuous training in this area. The standardization of curricular content covering theoretical and practical aspects of pain management is essential to enable future doctors to provide quality care, considering the complexity of neurosurgical patients’ needs.

Palavras-Chave: Neurosurgery; Students; Anesthesiology.


RESUMEN

Objective: Objetivo: Evaluar los conocimientos de los estudiantes de ciencias de la salud sobre el tratamiento del dolor en pacientes posneuroquirúrgicos. Métodos: Se trata de un estudio documental, cuantitativo, transversal, con el objetivo de evaluar el conocimiento de los estudiantes de ciencias de la salud sobre el manejo del dolor en pacientes post-neurocirugía. Esta investigación respetó los preceptos éticos con el consentimiento del Comité de Ética de la Universidad Estadual de Pará. Resultados: Un total de 12 estudiantes participaron del curso. Los participantes completaron un cuestionario antes y después del curso, permitiendo evaluar la evolución de su desempeño. En el precurso, el número de respuestas correctas osciló entre 7 y 14, con una mediana y una media de 11 respuestas correctas y una desviación estándar de ± 2,2, lo que indica una variación considerable entre los participantes. Tras el curso, se produjo una mejora, ya que el número mínimo de respuestas correctas aumentó a 8 y tanto la mediana como la media alcanzaron las 13 respuestas correctas. Consideraciones finales: Los resultados muestran que, aunque el curso promovió avances significativos en el rendimiento de los participantes, aún existen lagunas que ponen de manifiesto la necesidad de una formación más sólida y continua en este ámbito. La estandarización de contenidos curriculares que abarquen aspectos teóricos y prácticos del manejo del dolor es esencial para que los futuros médicos puedan brindar una atención de calidad, considerando la complejidad de las necesidades de los pacientes neuroquirúrgicos.

Key words: Neurocirugía; Estudiantes; Anestesiología.

INTRODUÇÃO

O manejo da dor em pacientes submetidos à neurocirurgia é um desafio clínico complexo que exige uma abordagem multidisciplinar. A neurocirurgia, por sua natureza invasiva e delicada, pode causar dor significativa no pós-operatório, comprometendo a recuperação do paciente, a eficácia da intervenção e a qualidade de vida. Assim, a dor pós-neurocirurgia deve ser avaliada e tratada de maneira eficaz para otimizar os resultados clínicos e melhorar a experiência do paciente (DUNN et al., 2016).

Nesse aspecto, a dor pós-operatória em neurocirurgia é influenciada por diversos fatores, incluindo o tipo de procedimento, a duração da cirurgia, o local da intervenção e a condição prévia do paciente. Além disso, as respostas individuais à dor variam, o que torna essencial uma avaliação personalizada para cada paciente. A dor pode ser de origem somática, visceral ou neuropática, dependendo da natureza da cirurgia e das estruturas envolvidas. A distinção entre esses tipos de dor é crucial para a escolha do tratamento adequado (SRIGANESH et al., 2021).

Dessa forma, o controle inadequado da dor no período pós-operatório pode levar a complicações significativas, como o aumento da pressão intracraniana, alterações hemodinâmicas e risco de hemorragias. Além disso, a dor mal controlada pode desencadear uma resposta de estresse no organismo, que pode retardar a cicatrização e aumentar o risco de infecções. Esses fatores destacam a importância de um manejo eficaz da dor, que deve ser iniciado desde o pré-operatório, com a definição de estratégias analgésicas individualizadas (LUTMAN et al., 2018).

Outrossim, os protocolos de manejo da dor em neurocirurgia incluem uma combinação de abordagens farmacológicas e não farmacológicas. Analgésicos opioides e não opioides, anestésicos locais e técnicas adjuvantes, como bloqueios nervosos, são amplamente utilizados. No entanto, o uso de opioides deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de efeitos colaterais, como depressão respiratória e sedação excessiva. O manejo multimodal da dor, que combina diferentes classes de medicamentos e técnicas, tem se mostrado eficaz em minimizar a dor e reduzir a necessidade de opioides (DEVIN et al., 2015).

Nesse cenário, além dos aspectos farmacológicos, o suporte psicológico e a educação do paciente desempenham um papel fundamental no manejo da dor. Pacientes informados sobre o processo cirúrgico e as expectativas de dor pós-operatória tendem a ter menos ansiedade e melhor controle da dor. Intervenções como técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental e apoio emocional podem complementar o tratamento analgésico, contribuindo para uma recuperação mais rápida e menos dolorosa (ABHINAV et al., 2023).

O entendimento abrangente dos diferentes aspectos do manejo da dor permitirá que esses profissionais ofereçam cuidados de alta qualidade, melhorando os resultados dos pacientes e contribuindo para o avanço da neurocirurgia.  Assim, o presente estudo objetiva avaliar o conhecimento de estudantes de ciências da saúde sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo documental, quantitativa e transversal, que teve por finalidade avaliar o conhecimento dos alunos de cursos da área da saúde sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia. Esta pesquisa respeitou os preceitos éticos mediante consentimento do Comitê de Ética da Universidade do Estado do Pará.

Local do Estudo e Amostra

A pesquisa foi realizada no município de Marabá, na região sudeste do estado do Pará. Será realizado um curso durante a XIV semana acadêmica da universidade do estado do Pará.

Foram recrutados 30 voluntários para participar do estudo, o que equivale a uma amostra com índice de significância de 95% e erro amostral <0,05. O recrutamento de voluntários para o estudo ocorreu por meio da divulgação online em grupos de whatsapp, por meio do formulário do Google Formulários. A pesquisa foi realizada com universitários das áreas de ciências da saúde de Marábá,Pará

Instrumentos e Coleta de dados

Um questionário sociodemográfico composto por 6 perguntas, foi utilizado. O questionário avaliou os domínios: pessoal (idade, sexo, estado civil, curso universitário, faculdade, período atual do curso). Para avaliação do conhecimento dos estudantes de medicina sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia, foi utilizado um questionário específico com 14 questões criado pelos pesquisadores. Nesse aspecto, o questionário abordará questões sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia, cujo objetivo é avaliar o conhecimento prévio dos estudantes. Posteriormente, foi ministrado um curso de quatro horas sobre o assunto, e ao final das aulas será aplicado o questionário novamente.

A coleta de dados ocorreu na sala de Telessaúde, localizado nas dependências da Universidade do Estado do Pará. A coleta de dados inicial ocorreu de forma individual com cada voluntário e durou em torno de 30 minutos. Posteriormente, foi ministrado um curso de quatro horas sobre o assunto, cujo objetivo foi expor aos alunos os principais protocolos de manejo da dor nessas situações. Dessa forma, ao final das aulas, foi novamente aplicado o questionário para avaliar o desenvolvimento dos alunos.

Análise de Dados

O software Excel  foi adotado para entrada dos dados e confecção das tabelas. A análise estatística será feita por meio dos softwares IBM SPSS Statistics 28.0.1 e EpiInfo 3.5.1. As variáveis categóricas serão apresentadas como frequências e as numéricas por meio de medidas de tendência central e dispersão. Foi utilizado o teste do Qui-quadrado para avaliar a significância dos dados. Ademais, os resultados, em sua totalidade, serão considerados estatisticamente significativos no nível de significância de 5% (p<0,05).

RESULTADOS

No total, participaram do curso 12 estudantes. As características demográficas como faixa etária, curso e período atual estão apresentadas na Tabela I.

Tabela 1 – Variáveis sociodemográficas dos estudantes do curso de saúde. Marabá, 2024.

Fonte: Elaborado pelos autores.

Os participantes realizaram um questionário antes e após o curso, permitindo a avaliação da evolução de seu desempenho. No pré-curso, o número de acertos variou de 7 a 14, com uma mediana e média de 11 acertos, e um desvio padrão de ± 2,2, o que indica uma variação considerável entre os participantes. No pós-curso, observou-se uma melhora, com o mínimo de acertos subindo para 8 e tanto a mediana quanto a média atingindo 13 acertos. O desvio padrão também diminuiu para ± 1,7, sugerindo uma maior uniformidade nas respostas dos participantes após o curso. A análise estatística pelo Teste t-Student para amostras relacionadas indicou uma diferença significativa entre os resultados pré e pós-curso, com um valor de p de 0,0231, confirmando que o curso teve um impacto positivo no desempenho dos participantes no questionário, conforme demonstrado na Tabela 2.

Tabela 2 – Desempenho dos Participantes no Questionário Pré e Pós-Curso

Fonte: Elaborado pelos autores.

Após o curso, observou-se uma melhoria geral. O mínimo de acertos aumentou para 8, e a mediana subiu para 13. A amplitude total foi de 6, e o desvio interquartílico reduziu-se para 2, sugerindo menor variabilidade entre os participantes. O primeiro quartil foi 12, e o terceiro quartil alcançou o valor máximo de 14. A média aritmética dos acertos pós-curso foi de 12,67, com uma variância reduzida para 2,79 e um desvio padrão de 1,67, refletindo uma maior consistência nos resultados. O coeficiente de variação também diminuiu para 13,18%, indicando menor dispersão e uma melhora no desempenho após a intervenção do curso, conforme demonstrado na Tabela III.

Tabela 3 – Estatísticas Descritivas do Desempenho dos Participantes no Questionário Pré e Pós-Curso.

Fonte: Elaborado pelos autores.

DISCUSSÃO

Este estudo evidencia, de forma clara, a importância de investir no aprimoramento do conhecimento dos alunos sobre o manejo da dor em pacientes submetidos a neurocirurgias. A melhora significativa nos resultados observados após o curso demonstra que intervenções educativas bem estruturadas são capazes de preencher lacunas importantes no aprendizado. Além disso, essas intervenções têm o potencial de reforçar competências essenciais no cuidado à dor, que, como amplamente reconhecido na literatura, ainda é uma área frequentemente negligenciada na formação acadêmica. Esse dado é especialmente relevante quando se considera que o manejo inadequado da dor persiste como um problema recorrente em ambientes clínicos, particularmente entre pacientes neurocirúrgicos, cuja complexidade exige estratégias individualizadas de tratamento (LOPES et al., 2024).

Outro aspecto que merece destaque é a redução do coeficiente de variação e do desvio padrão entre os escores pós-curso. Tal redução não apenas reflete o aumento do conhecimento geral, mas também evidencia maior uniformidade no aprendizado entre os participantes. Este resultado reforça, por sua vez, a eficácia da abordagem educacional adotada. É importante mencionar que a literatura já aponta que métodos de ensino ativo, como simulações práticas e discussões de casos clínicos, são mais eficazes do que as abordagens tradicionais. Essas estratégias, além de promoverem maior consolidação do aprendizado, favorecem mudanças comportamentais positivas nos alunos (SILVA et al., 2024). Nesse contexto, os achados deste estudo fortalecem a recomendação de que conteúdos específicos sobre manejo da dor devem ser incorporados de forma prática e estruturada nos currículos médicos, reduzindo, assim, as variações no desempenho entre os futuros profissionais.

Por outro lado, apesar dos avanços observados, algumas limitações no alcance da intervenção precisam ser reconhecidas. Embora os resultados pós-curso tenham sido significativamente superiores, a média final de 12,67 acertos indica que ainda persistem lacunas no conhecimento. Essa constatação pode estar relacionada à complexidade do tema, que vai além da compreensão teórica e exige também habilidades práticas e reflexivas para uma aplicação eficaz no ambiente clínico. A esse respeito, o relatório Relieving Pain in America (2011) já destaca que a formação médica em manejo da dor frequentemente apresenta-se fragmentada e insuficiente, reforçando a necessidade de estratégias educativas mais abrangentes e integradas.

Por fim, é crucial ressaltar que o manejo da dor em pacientes neurocirúrgicos apresenta desafios singulares, especialmente no equilíbrio entre o controle efetivo da dor e a vigilância rigorosa de sinais neurológicos e possíveis complicações pós-operatórias. Nesse sentido, intervenções educacionais precisam abordar não apenas aspectos farmacológicos, mas também estratégias não farmacológicas e habilidades de comunicação eficaz com os pacientes. Conforme sugerido por Oliveira, (2024), a diversificação dessas abordagens pode contribuir significativamente para a formação de médicos mais bem preparados para enfrentar as complexas demandas do cuidado neurocirúrgico. Portanto, a inclusão de conteúdos mais integrados e dinâmicos na formação acadêmica torna-se imprescindível para garantir um atendimento mais qualificado e centrado no paciente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão deste estudo reforça a relevância de intervenções educativas no aprimoramento do conhecimento dos alunos sobre o manejo da dor em pacientes pós-neurocirurgia. Os resultados demonstram que, embora o curso tenha promovido avanços significativos no desempenho dos participantes, ainda persistem lacunas que evidenciam a necessidade de uma formação mais robusta e contínua nessa área. A padronização de conteúdos curriculares que abranjam aspectos teóricos e práticos do manejo da dor é essencial para capacitar futuros profissionais da saúde a oferecerem uma assistência de qualidade, considerando a complexidade das necessidades dos pacientes neurocirúrgicos. Apesar dos resultados promissores, este estudo apresenta algumas limitações que devem ser consideradas. Primeiramente, o por mais que o tamanho da amostra tenha sido reduzido, o que pode limitar a generalização dos achados para populações maiores de estudantes da saúde ou para diferentes contextos institucionais, houve o encurtamento do desvio demonstrando a homogeneização do conhecimento.

REFERÊNCIAS

ABHINAV, K. et al. Management of Post-craniotomy Pain in Elective Cases: A Randomized Controlled Trial. Cureus, 29 set. 2023.

DE OLIVEIRA, V. Conhecimento sobre dor entre estudantes de medicina de uma universidade de São Paulo. Journal Archives of Health, v. 5, n. 1, p. 121–123, 30 jan. 2024.

DUNN, L. K. et al. Post-Craniotomy Pain Management: Beyond Opioids. Current Neurology and Neuroscience Reports, v. 16, n. 10, p. 93, out. 2016.

DEVIN, C. J.; MCGIRT, M. J. Best evidence in multimodal pain management in spine surgery and means of assessing postoperative pain and functional outcomes. Journal of Clinical Neuroscience, v. 22, n. 6, p. 930–938, jun. 2015.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA . Censo Brasileiro de 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2012.

SRIGANESH, K. et al. Perioperative Analgesia in Neurosurgery (PAIN): A national survey of pain assessment and management among neuroanesthesiologists of India. International Journal of Clinical Practice, v. 75, n. 4, abr. 2021.

LUTMAN, B. et al. A Contemporary Perspective on the Management of Post-Craniotomy Headache and Pain. Current Pain and Headache Reports, v. 22, n. 10, p. 69, out. 2018.

LOPES, Alexandre; SELIGMAN MENEZES, Miriam; ANTONIO MOREIRA DE BARROS, Guilherme. Chronic postoperative pain: ubiquitous and scarcely appraised: narrative review. Brazilian Journal of Anesthesiology (English Edition), v. 71, n. 6, p. 649–655, 2021.

INSTITUTE OF MEDICINE (US) COMMITTEE ON ADVANCING PAIN RESEARCH, CARE, AND EDUCATION. Relieving Pain in America: A Blueprint for Transforming Prevention, Care, Education, and Research. Washington (DC): National Academies Press (US), 2011. (The National Academies Collection: Reports funded by National Institutes of Health).

SILVA, S. DE S.. Production of urban space in Marabá (PA): trajectories and processes. Geopauta, v. 6, p. e10094, 2022.

SILVA, Sirleide Neris Da; PAIVA, Sabrina Guimarães; KLAUTAU-GUIMARÃES, Maria De Nazaré; et al. Aprendizagem baseada em casos clínicos no ensino de genética para medicina. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 48, n. 1, p. e022, 2024.


1Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade do Estado do Pará, Belém/PA