PHYSIOTHERAPEUTIC INTERVENTION DURING THE ACUTE PHASE OF STROKE ACCIDENT TO RECOVER RANGE OF MOTION THROUGH GAIT TRAINING: LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202412240635
Nina de Oliveira David1
Celice Josiellen Moutinho Oliveira1
Resumo
As intervenções fisioterapêuticas desempenham um papel essencial na reabilitação de pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC), com um impacto significativo na recuperação funcional e na qualidade de vida desses indivíduos. Diversas abordagens, como fisioterapia aquática, treino de equilíbrio, terapia do espelho, prática mental e técnicas de aprendizado motor, têm mostrado eficácia na promoção da neuroplasticidade, favorecendo a reorganização neural e a recuperação de funções comprometidas. Esses métodos, quando aplicados de forma personalizada, considerando as características específicas de cada paciente, são fundamentais para otimizar os resultados da reabilitação. No contexto pediátrico, é necessário um ajuste ainda maior nas estratégias terapêuticas, levando em conta o desenvolvimento motor infantil e a plasticidade neural característica dessa faixa etária. Técnicas como o treino com suporte parcial de peso corporal e a contensão induzida do membro saudável também se destacam por estimularem o uso do membro afetado, acelerando a recuperação funcional. A adaptação das intervenções à gravidade das sequelas e ao estágio de recuperação dos pacientes é crucial para o sucesso do tratamento, tornando a fisioterapia um componente indispensável no processo de reabilitação pós-AVC.
Palavras-chave: Fisioterapia. AVC. Reabilitação.
1 INTRODUÇÃO
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade em adultos, sendo frequentemente associado a disfunções motoras significativas. Durante a fase aguda do AVE, o impacto sobre a mobilidade e a funcionalidade do paciente é severo, exigindo intervenções terapêuticas específicas e intensivas para prevenir complicações secundárias e melhorar a recuperação funcional. Dentre as estratégias fisioterapêuticas, o treino de marcha tem se mostrado fundamental para restaurar a amplitude de movimento (ADM) e promover uma reabilitação funcional.
De acordo com Rodrigues e Souza (2022), a intervenção precoce no AVE é essencial para minimizar o risco de deformidades articulares e promover a independência funcional. Essas autoras destacam que a reabilitação, quando iniciada na fase aguda, não só acelera o processo de recuperação, mas também otimiza a neuroplasticidade, favorecendo a adaptação do sistema nervoso central. Nesse contexto, o treino de marcha desempenha um papel crucial, especialmente quando associado a métodos como o suporte parcial de peso corporal, que reduz o impacto articular enquanto estimula o fortalecimento muscular.
Souza e Barbosa (2024) também ressaltam a importância de estratégias personalizadas durante a fase aguda do AVE, enfatizando que o treino de marcha deve ser adaptado às condições individuais de cada paciente. O estudo de caso apresentado por esses autores demonstrou que a combinação do treino de marcha com técnicas de equilíbrio resultou em uma melhora significativa na funcionalidade motora de um paciente com comprometimento severo. Além disso, a inclusão de sessões regulares de eletroestimulação funcional contribuiu para a recuperação mais rápida da ADM.
Outro aspecto relevante abordado por Rodrigues et al. (2021) é o papel do treino de equilíbrio na reabilitação da marcha. Esses autores apontam que a instabilidade postural é um dos principais fatores que dificultam a mobilidade em pacientes com AVE. O fortalecimento do core e o uso de superfícies instáveis são estratégias complementares que potencializam os efeitos do treino de marcha, promovendo ganhos tanto na ADM quanto na segurança durante a locomoção.
A fisioterapia aquática também se destaca como uma abordagem complementar promissora, conforme relatado por Gomes (2024). As propriedades físicas da água, como a flutuabilidade e a resistência, permitem que os pacientes realizem movimentos com menor impacto articular, favorecendo a recuperação da ADM e a reeducação funcional. Estudos apontam que a associação da fisioterapia aquática com o treino de marcha pode acelerar a recuperação de pacientes durante a fase aguda do AVE, além de promover maior engajamento nos programas de reabilitação.
Por fim, a integração de diferentes modalidades fisioterapêuticas, como a eletroestimulação funcional, o treino de equilíbrio e a fisioterapia aquática, destaca-se como uma abordagem abrangente para a reabilitação de pacientes com AVE. A literatura revisada reforça a necessidade de um plano terapêutico individualizado, com foco na recuperação da ADM e na funcionalidade motora, elementos centrais para a reintegração funcional e social desses pacientes. Esses avanços terapêuticos oferecem uma perspectiva promissora na abordagem do AVE, com potencial para reduzir significativamente as taxas de incapacidade associadas a essa condição.
2 METODOLOGIA
O tipo de estudo escolhido neste trabalho foi uma revisão de literatura. De acordo com o autor Gil (2008) a pesquisa de revisão bibliográfica é elaborada com análise em materiais exemplificados por outros autores, construído por meio de artigos e livros científicos. A revisão de literatura realizada nesse trabalho envolveu publicações indexadas no banco de dados eletrônicos Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e no PubMed. Os descritores utilizados para a busca de estudos foram: “Acidente Vascular Encefálico”, “Treino de Marcha” e “Amplitude de Movimento”. Foram também realizadas buscas por seus correspondentes em língua inglesa: “Stroke”, “Gait Training” e “Range of Motion”.
Como critério de inclusão, definiu-se a utilização de artigos completos de acesso livre, publicados em português e inglês nos últimos cinco anos (2020-2024). E os critérios de exclusão foram publicações que não estavam disponíveis para acesso, sem relação com a temática abordada e que foram publicadas abaixo do período escolhido. O que foi coletado, será detalhado na tabela1 no tópico de resultados e discussão, os artigos incluídos nesta pesquisa através dos critérios citados anteriormente foram avaliados com bastante cautela, para evitar seleções equivocadas e temáticas opostas da que estamos abordando.
Por fim, esses 16 artigos selecionados foram avaliados minuciosamente com o que mais se encaixava no tema proposto.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
A tabela a seguir apresenta uma síntese de estudos recentes que abordam diferentes intervenções fisioterapêuticas aplicadas a pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral. Esses trabalhos abrangem diversas abordagens terapêuticas, incluindo a fisioterapia aquática, a eletroestimulação funcional, o treino de equilíbrio, entre outras técnicas. Cada estudo busca contribuir para a compreensão da eficácia das estratégias reabilitadoras na promoção da funcionalidade, da qualidade de vida e da recuperação motora de indivíduos com sequelas de AVC. Essa análise tem como objetivo destacar os principais achados científicos e avanços na área, fornecendo uma base sólida para futuras pesquisas e práticas clínicas no campo da reabilitação neurofuncional.
Tabela 1– Artigos selecionados para compor esse estudo
Autor(es) | Ano | Título | Objetivos | Principais Resultados |
Rodrigues, Alana Cristina; Souza, Carolina T. | 2022 | Intervenção Fisioterapêutica em Crianças com Acidente Vascular Cerebral | Investigar a eficácia de intervenções fisioterapêuticas em crianças pós-AVC. | Demonstramos melhorias na mobilidade e funcionalidade motora das crianças de acordo com as instruções específicas. |
De Souza, Dóris; Barbosa, Gustavo Carrijo | 2024 | Estratégias fisioterapêuticas sobre a funcionalidade de um paciente… | Apresentar estratégias fisioterapêuticas para melhorar a funcionalidade em pacientes pós-AVE. | Relatou progresso funcional com técnicas personalizadas de reabilitação. |
Rodrigues, Mayra Silva et al. | 2021 | A influência do treino de equilíbrio na reabilitação da marcha… | Avaliar o impacto do treino de equilíbrio na reabilitação da marcha de pacientes pós-AVE. | Indica melhorias significativas na marcha e sem equilíbrio dos pacientes. |
Gomes, Beatriz Cardoso | 2024 | Efeitos da fisioterapia aquática sobre o desempenho físico… | Examinar os benefícios da fisioterapia aquática em pacientes pós-AVE. | Os resultados apontaram melhor desempenho funcional e maior independência nas atividades diárias. |
Ramos, Jorge Marcos; Da Silva, Sílvia Soraia | 2023 | Exercício físico e neuroplasticidade encefálica em paciente… | Analisar os efeitos do exercício físico na neuroplasticidade de pacientes pós-AVE isquêmico. | Demonstrou evidências de aumento na neuroplasticidade e recuperação funcional. |
Leite, Daniela Ferreira et al. | 2021 | Atendimento fisioterapêutico em vítima de aneurisma e… | Relatar experiência de atendimento fisioterapêutico em casos de AVC hemorrágico. | Destacou a importância do atendimento multidisciplinar na reabilitação. |
Dutra, Daniely; Medino, Sabrina Evencio; Brito, Silvana Dezan | 2024 | A atuação da fisioterapia em pacientes com disfunções motoras pós AVC | Explorar intervenções fisioterapêuticas em pacientes com disfunções motoras pós-AVC. | Relacionado a melhorias na força muscular e funcionalidade. |
Regini, Awana Gabriela Aparecida Oliveira et al. | 2022 | Efeito da Terapia do Espelho na Funcionalidade do Membro Superior… | Avaliar o impacto da terapia do espelho na funcionalidade do membro superior em hemiparesia pós-AVE. | Resultados significativos aumentaram significativamente na funcionalidade do membro superior. |
Sousa, Maria Tayene Rodrigues; Da Ponte Neto, Osmar Arruda | 2020 | Análise da eficácia das terapias de aprendizagem motora nas sequelas… | Revisar a eficácia das terapias de aprendizado motor em pacientes com sequelas pós-AVE. | Apontou a eficácia das terapias em promoção de recuperação motora. |
Lisboa, Karine; Gugelmin, Márcia Regina G. | 2021 | Efeito da prática mental na reabilitação neurológica em pacientes pós AVC | Revisar os efeitos da prática mental na recuperação neurológica pós-AVE. | A prática mental mostrou benefícios na recuperação funcional e na neuroplasticidade. |
Rosa, Adriano Cláudio; Santos, Rafael Oliveira; Farias, Thamyres Cristine Galoni | 2021 | Evidências científicas sobre a fisioterapia aquática em pacientes… | Revisar as evidências sobre fisioterapia aquática em pacientes com sequelas de AVC. | Indica benefícios na força, equilíbrio e qualidade de vida dos pacientes. |
Ribeiro, Bárbara Victória Paulino et al. | 2024 | Os efeitos do treino de marcha com suporte parcial de peso corporal… | Revisar o impacto do treino de marcha com suporte de peso na funcionalidade pós-AVE. | Resultados positivos na marcha e equilíbrio com o uso da técnica. |
Ribeiro, Bruna Schneider et al. | 2021 | Levantamento de intervenções fisioterapêuticas na área de reabilitação… | Mapear disciplinas fisioterapêuticas em pediatria pós-AVE. | Reforçou a importância de abordagens personalizadas para pediatria. |
Rodrigues, Samara Ferreira et al. | 2021 | Efeitos da eletroestimulação funcional no ganho de força muscular… | Avalie os efeitos da eletroestimulação funcional no ganho de força muscular e funcionalidade pós-AVE. | Eletroestimulação funcional demonstrou benefícios no ganho de força muscular. |
Freitas, Aline de Souza | 2024 | Comparação da capacidade funcional e qualidade de vida das pessoas… | Comparar a capacidade funcional e qualidade de vida entre abordagens fisioterapêuticas distintas para AVC. | Identificou superioridade de abordagens ativas na recuperação. |
De Vasconcelos, Aline Miranda et al. | 2020 | Terapia de tensão causada na função manual em pacientes acometidos… | Revisar a eficácia da terapia de contensão induzida na função manual pós-AVE. | Mostrou melhorias na funcionalidade manual e na neuroplasticidade. |
A fisioterapia intervencionista tem desempenhado um papel crucial na reabilitação de pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC), com diversas abordagens sendo desenvolvidas para otimizar a recuperação funcional e promover uma maior qualidade de vida. Vários estudos recentes têm destacado técnicas específicas que visam a reabilitação motora, a neuroplasticidade e a independência funcional dos pacientes. Entre essas técnicas, o treino de equilíbrio e o suporte parcial de peso corporal têm se mostrado eficazes na recuperação da marcha. A pesquisa de Rodrigues et al. (2021) e Ribeiro et al. (2024) evidenciam que o treino de equilíbrio é fundamental para a restauração da coordenação motora e para a mobilidade, elementos essenciais para a reintegração social e o retorno das atividades diárias dos pacientes. O uso do suporte parcial de peso corporal também tem mostrado resultados promissores ao permitir que os pacientes realizem movimentos com maior segurança, promovendo o fortalecimento muscular e a melhoria da mobilidade.
Outro aspecto importante abordado nas pesquisas recentes é o uso da fisioterapia aquática, como discutido por Gomes (2024) e Rosa et al. (2021). A fisioterapia aquática oferece um ambiente controlado em que a resistência da água é utilizada para melhorar o desempenho físico e funcional, ao mesmo tempo em que reduz o impacto nas articulações. Isso permite que os pacientes realizem exercícios de fortalecimento e mobilidade com um risco menor de lesões, facilitando o processo de reabilitação.
Esse tipo de abordagem tem sido particularmente útil para pacientes com dificuldades de movimento e também na promoção da flexibilidade e da resistência muscular, contribuindo para a melhoria da funcionalidade geral.
A terapia do espelho, explorada por Regini et al. (2022), surge como uma intervenção inovadora no tratamento de hemiparesia. A técnica busca estimular a neuroplasticidade por meio de reflexos visuais, onde o paciente observa movimentos executados pelo membro não afetado e tenta imitar esses movimentos com o membro paralisado. Esse processo auxilia na recuperação da função do membro afetado, promovendo uma maior percepção corporal e melhorando a funcionalidade motora. Embora a terapia do espelho ainda esteja em fase de desenvolvimento, os resultados preliminares indicam um grande potencial para melhorar a mobilidade e a coordenação motora em pacientes pós-AVC.
Além disso, práticas como a utilização de visualização mental, mencionada por Lisboa e Gugelmin (2021), têm mostrado benefícios na reabilitação neurológica. A prática mental envolve a visualização dos movimentos e atividades, e sua aplicação tem sido uma técnica promissora na recuperação funcional, especialmente em pacientes que estão em estágios mais avançados de reabilitação ou que possuem dificuldades motoras mais intensas. Embora a eficácia dessa abordagem ainda esteja sendo estudada, ela se configura como uma ferramenta complementar que pode ajudar os pacientes a melhorar a execução de movimentos e a sua percepção do corpo.
Em termos de reabilitação motoras mais intensivas, Dutra et al. (2024) destacam a atuação da fisioterapia nas disfunções motoras que surgem após o AVC. O estudo enfatiza a importância de técnicas como exercícios específicos, alongamentos e fortalecimento muscular, que devem ser adaptadas às necessidades individuais de cada paciente. Além disso, Ramos e Da Silva (2023) reforçam a relevância do exercício físico regular na promoção da neuroplasticidade, um processo fundamental para a recuperação das funções motoras após o AVC. Essas abordagens combinadas não apenas promovem a recuperação física, mas também estimulam a plasticidade neural, o que facilita a recuperação das funções motoras prejudicadas pelo acidente.
Outro campo promissor de reabilitação é o das terapias de aprendizado motor, abordadas por Sousa et al. (2020), que focam na repetição de movimentos e na aprendizagem ativa. Essas terapias têm mostrado eficácia na promoção de ganhos de força e funcionalidade, além de estimularem a capacidade do paciente de realizar atividades motoras de forma independente. Complementarmente, a terapia de contensão induzida, como discutido por De Vasconcelos et al. (2020), tem sido utilizada para estimular o uso do membro paralisado ao restringir o membro saudável. A restrição do membro não afetado obriga o paciente a usar o membro paralisado, promovendo uma melhora significativa na força e funcionalidade desse membro.
No contexto pediátrico, Rodrigues e Souza (2022) destacam a importância das intervenções fisioterapêuticas em crianças com AVC, ressaltando que as abordagens fisioterapêuticas precisam ser adaptadas às necessidades específicas dessa faixa etária, levando em consideração o desenvolvimento motor e a plasticidade neural. Essas intervenções incluem exercícios específicos, terapia manual e treino motor, com o objetivo de melhorar a função motora e a qualidade de vida das crianças afetadas pelo AVC.
Em suma, a fisioterapia intervencionista tem se mostrado uma ferramenta essencial na reabilitação pós-AVC, com uma ampla gama de técnicas sendo utilizadas para promover a recuperação funcional, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e estimular a neuroplasticidade. As abordagens incluem desde métodos tradicionais de fortalecimento e mobilidade até técnicas inovadoras como a terapia do espelho, a prática mental e a fisioterapia aquática, todas com o objetivo de restaurar a função motora e promover a reintegração do paciente à vida cotidiana. A combinação dessas técnicas, adaptadas às necessidades individuais dos pacientes, tem mostrado grande potencial para melhorar os resultados da reabilitação e ajudar os pacientes a alcançarem uma recuperação mais eficaz e duradoura.
4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
As intervenções fisioterapêuticas em pacientes pós-acidente vascular cerebral (AVC) têm mostrado avanços significativos, proporcionando melhorias notáveis na recuperação funcional, na qualidade de vida e na neuroplasticidade dos indivíduos afetados. A fisioterapia, ao incorporar uma variedade de técnicas e abordagens, como treino de equilíbrio, fisioterapia aquática, terapia do espelho, prática mental e aprendizado motor, tem se mostrado crucial para a reabilitação efetiva dos pacientes. Essas abordagens não apenas promovem a recuperação da funcionalidade motora, mas também estimulam a reorganização neural, o que facilita a recuperação das funções perdidas devido ao AVC.
Além disso, a fisioterapia intervencionista permite uma adaptação às necessidades específicas de cada paciente, considerando as particularidades de cada caso, como a severidade das sequelas, a idade e o estágio do processo de reabilitação. O uso de métodos como o suporte parcial de peso corporal e a restrição do membro saudável, por exemplo, demonstram que, ao incentivar o uso do membro afetado, é possível melhorar sua funcionalidade, ajudando a restaurar a autonomia do paciente.
No contexto pediátrico, as intervenções devem ser ainda mais adaptadas, considerando o desenvolvimento motor das crianças e a plasticidade neural específica dessa faixa etária. Isso evidencia a importância de abordagens fisioterapêuticas personalizadas que atendam às necessidades do paciente de forma individualizada, promovendo não apenas a recuperação motora, mas também o bem-estar psicológico.
Portanto, a integração de diferentes modalidades terapêuticas e a adaptação dessas técnicas à realidade de cada paciente representam um caminho promissor para a reabilitação eficaz após o AVC. A fisioterapia continua a desempenhar um papel central na reabilitação neurológica, e o contínuo avanço dessas práticas certamente resultará em melhores resultados para os pacientes, permitindo-lhes uma recuperação mais eficiente e uma reintegração mais plena à sua rotina e à sociedade. A constante atualização das técnicas de tratamento e a pesquisa sobre novos métodos são fundamentais para garantir que os pacientes recebam a melhor assistência possível, promovendo um cuidado mais humanizado e eficaz.
REFERÊNCIAS
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1Curso Superior de Fisioterapia da Faculdade Estácio de Belém e-mail: nina21102019@gmail.com