PANORAMA DOS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DE LONGA DURAÇÃO: DESEMPENHO E REAÇÕES ADVERSAS DOS DIUs DE COBRE E HORMONAL

OVERVIEW OF LONG-ACTING CONTRACEPTIVE METHODS: PERFORMANCE AND ADVERSE REACTIONS OF COPPER AND HORMONAL IUDS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412230955


Ellen Maria de Aguiar Azevedo[1]
Janaina Costa dos Santos[1]
Gabriele Lopes do Rosário[2]
Ana Paula da Silva Cruz[3]


Resumo

O trabalho de conclusão de curso, “Panorama dos métodos contraceptivos de longa duração: desempenho e reações adversas dos DIUs de cobre e hormonal”, busca analisar, mediante a dados disponíveis na literatura, combinando a abordagem quantitativa e qualitativa, visando os mecanismos de ação, benefícios, efeitos colaterais, indicações de uso e contraindicações dos dispositivos intrauterinos (DIUs) de cobre e hormonal. O objetivo é prover informações aprofundadas sobre esses procedimentos, contribuindo na opção contraceptiva mais conveniente e informada para mulheres que buscam métodos contraceptivos de longa duração reversíveis. A revisão de literatura declara que o DIU hormonal além de apresentar uma alta eficiência contraceptiva com falha inferior a 1%, também é eficaz para a redução do fluxo e alívio de cólicas, tornando-se preferível para mulheres que procuram a melhoria dos sintomas menstruais e contracepção. Contudo, pode ocasionar alguns efeitos adversos que são relatadas por usuárias como acne, ganhos de peso e mudanças de humor. Por outra perspectiva, o DIU de cobre além do custo benefício e fácil acesso no Brasil por ser ofertado no SUS, é uma alternativa sem hormônios e apropriada para mulheres as quais desejam evitar os efeitos hormonais, porém pode causar o aumento de fluxo e cólicas menstruais. Esta pesquisa relata que tanto o método hormonal quanto o método de cobre são eficazes e seguros, mas a opção entre DIU hormonal e o cobre é tratada individualmente de acordo com a necessidade e histórico de saúde para cada mulher com acompanhamento médico afim de que ocorra uma decisão mais segura e personalizada.

Palavras-chave: Dispositivo Intrauterino (DIU). Efeitos adversos. Dispositivos Intrauterinos de Cobre. Métodos Contraceptivos. Eficácia Contraceptiva.

ABSTRACT

The final paper, “Overview of long-acting contraceptive methods: performance and adverse reactions of copper and hormonal IUDs”, seeks to analyze, using data available in the literature, combining quantitative and qualitative approaches, aiming at the mechanisms of action, benefits, side effects, indications for use and contraindications of copper and hormonal intrauterine devices (IUDs). The objective is to provide in-depth information on these procedures, contributing to the most convenient and informed contraceptive option for women seeking long-acting reversible contraceptive methods. The literature review states that the hormonal IUD, in addition to presenting high contraceptive efficiency with a failure rate of less than 1%, is also effective in reducing flow and relieving cramps, making it preferable for women seeking improvement of menstrual symptoms and contraception. However, it can cause some adverse effects that are reported by users, such as acne, weight gain and mood swings. From another perspective, the copper IUD, in addition to being cost-effective and easily accessible in Brazil because it is offered by the SUS, is a hormone-free alternative and appropriate for women who wish to avoid hormonal effects, but it can cause increased flow and menstrual cramps. This research reports that both the hormonal method and the copper method are effective and safe, but the choice between hormonal and copper IUDs is treated individually according to the needs and health history of each woman with medical monitoring so that a safer and more personalized decision can be made.

Keywords: Intrauterine Device (IUD). Adverse Effects. Copper Intrauterine Devices. Contraceptive Methods. Contraceptive Efficacy.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil tem uma trajetória importante no que diz respeito ao planejamento familiar. Desde a criação da Lei de Planejamento Familiar (Lei nº 9.263/96), que assegura o direito ao planejamento reprodutivo, até a implementação de programas de distribuição gratuita de contraceptivos, o país tem buscado garantir a autonomia reprodutiva das mulheres e homens. Siqueira e alves (2022), destacam em seu estudo sobre planejamento familiar que a escolha de métodos contraceptivos eficazes e seguros desempenha um papel crucial na promoção da saúde reprodutiva. Nesse contexto, os anticoncepcionais reversíveis de ação prolongada (LARCs), que incluem o implante subdérmico de etonogestrel e os dispositivos intrauterinos (DIUs) de cobre e levonorgestrel, são considerados os métodos mais eficazes de controle da natalidade disponíveis (Sundaram, 2017).

Os métodos contraceptivos de longa duração não estão amplamente disponíveis para muitas mulheres, o que contribui para um aumento nas gestações indesejadas. Dentre os métodos temos o DIU hormonal, o DIU de cobre e o implante hormonal. Porém somente o DIU de cobre é ofertado no SUS, esse dispositivo ficou disponível as mulheres a partir de 2017.  Apesar de o procedimento ser simples (levando de 15 a 30 minutos e não requerendo anestesia), o acesso a esse método varia bastante entre as regiões do país. Mulheres do Norte e do Nordeste, por exemplo, têm o menor acesso, devido à escassez de DIUs, à falta de informação ou à ausência de profissionais capacitados para realizar a inserção do dispositivo. (Oliveira, 2008).

O DIU é um método contraceptivo muito eficaz, apresentando taxas de falha em torno de 1%. Ele não é considerado abortivo e não causa a interrupção de uma gravidez já estabelecida, permitido também para as lactantes.  No entanto, pode estar associado a diversos efeitos colaterais, como mudanças no padrão de sangramento menstrual (geralmente com aumento do fluxo), dor pélvica, e efeitos relacionados ao hormônio progesterona, que podem incluir acne, dores de cabeça, náuseas, sensibilidade nos seios e variações de humor. (Adeyemi e Bercaw, 2019).

O DIU de cobre consiste em uma haste coberta com metal, que libera pequenas quantidades de cobre no útero. Isso provoca alterações no endométrio, no muco e na motilidade das trompas. Essa ação desencadeia uma reação inflamatória que não prejudica o corpo, mas torna o ambiente hostil para os espermatozoides, dificultando a fecundação (POLI, 2009). Suas chances de gravidez variam de 0,6% a 0,8%, seu efeito colateral mais frequente é o aumento no fluxo menstrual, além de poder permanecer no corpo da mulher por pelo menos 10 anos (Febrasgo, 2014).

O DIU hormonal, produz reações inflamáveis no útero e sua estrutura é feita com hormônio progesterona. As mulheres que utilizam desse dispositivo têm sua menstruação bloqueada, considerando um efeito colateral positivo (PORTAL BRASIL, 2001). Com esse método as chances de engravidar diminuem para 0,2%. É indicado para tratamentos como: mioma uterino, endometriose e adenomiose. Podendo permanece no corpo da mulher por até 5 anos (Poli, 2009).

Este estudo visa, por meio de uma revisão narrativa, aprofundar a compreensão sobre a eficácia e segurança do uso dos Dispositivos Intrauterinos (DIUs), focando especificamente no DIU de cobre e no DIU hormonal. A análise abordará os mecanismos de ação, as eficácias, as contraindicações, além das vantagens e desvantagens de cada tipo de DIU, com a intenção de fornecer informações que permitam uma escolha contraceptiva mais informada e personalizada. A justificativa para este estudo se baseia no aumento do uso de métodos contraceptivos de longa duração e na necessidade de informações atualizadas sobre sua eficácia e segurança, contribuindo assim para a orientação das usuárias e para a escolha do método contraceptivo mais adequado no contexto do planejamento familiar.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1. MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

Os métodos contraceptivos podem ser classificados em temporários, permanentes, de barreira e hormonais, sendo as opções mais comuns o preservativo, a pílula anticoncepcional, o DIU (dispositivo intrauterino), os implantes hormonais, a esterilização feminina e masculina, entre outros. Cada um desses métodos tem características distintas em termos de eficácia, duração de ação e efeitos colaterais. (Nascimento, 2019). De acordo com Cavalcante e Souza (2021), os métodos de barreira, como o preservativo masculino e feminino, apresentam uma eficácia que depende diretamente da correta utilização em todas as relações sexuais, sendo mais vulneráveis à falha em caso de uso inadequado. Por outro lado, métodos como o DIU e os implantes hormonais têm uma eficácia muito alta, com falhas raras quando usados corretamente.

O DIU pode ser de dois tipos principais: o DIU de cobre e o DIU hormonal. De acordo com Almeida et al., (2020), a eficácia do DIU é superior a 99% quando inserido corretamente, tornando-o um dos métodos contraceptivos mais confiáveis disponíveis. O DIU é uma excelente opção para mulheres que buscam um método de longo prazo, com poucos efeitos colaterais, especialmente em comparação com métodos como a pílula anticoncepcional, que exige o uso diário e pode ter mais efeitos adversos para algumas mulheres, a durabilidade do DIU de cobre pode ser de até 10 anos, enquanto o hormonal pode durar entre 3 e 5 anos, o que reduz a necessidade de visitas frequentes ao médico. (Moura e Silva, 2019).

2.1.1 DIU HORMONAL

O DIU hormonal é um dispositivo intrauterino que libera o hormônio levonorgestrel e é utilizado como método contraceptivo de longa duração. Ele atua espessando o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides, além de inibir parcialmente a ovulação e alterar o endométrio, tornando-o desfavorável para a implantação do óvulo fertilizado (MARTINS et al., 2017). Existem atualmente 4 dispositivos hormonais disponíveis e aprovados, que são: Mirena, Skyla, Liletta e Kyleena. Todos em forma de T, com uma manga de polidimetilsiloxano, que contém levonorgestrel na haste (Adeyemi e Bercaw, 2019).

Este método contraceptivo é altamente eficaz, com taxas de falha em torno de 1% no primeiro ano de uso, e oferece a vantagem de não depender de ação diária da usuária. Outra característica positiva é a redução do fluxo menstrual e, em alguns casos, a amenorreia (ausência de menstruação), o que é particularmente benéfico para mulheres com menstruações intensas ou dolorosas (Souza et al., 2021).

O DIU hormonal, que libera levonorgestrel, atua principalmente por espessar o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides para o útero e tornando o ambiente uterino hostil à fecundação. Além disso, o hormônio age sobre o endométrio, tornando-o mais fino e reduzindo suas chances de acolher um embrião, caso haja fertilização (BAHAMONDES, 2006). Embora a inibição da ovulação não seja o principal mecanismo de ação, o DIU hormonal pode também diminuir ou até suspender a menstruação em algumas mulheres ao longo do uso (Souza et al., 2014).

O uso do DIU hormonal oferece diversos benefícios, sendo destacado principalmente pela sua alta eficácia contraceptiva, com taxas de falha muito baixas, além de prevenir eficazmente a gravidez, o DIU hormonal promove redução do fluxo menstrual, o que pode ser especialmente benéfico para mulheres com menstruações intensas ou dolorosas. Em muitos casos, o dispositivo pode levar à amenorreia (ausência de menstruação), um efeito desejado por muitas usuárias. Além disso, o DIU hormonal tem a vantagem de ser um método de longa duração, podendo permanecer em uso por até 5 anos, sem a necessidade de ação diária, como ocorre com pílulas anticoncepcionais. Outro benefício importante é a proteção endometrial, reduzindo o risco de câncer endometrial, o que torna o DIU hormonal não só eficaz para prevenção de gravidez, mas também benéfico para a saúde uterina a longo prazo (Bahamondes, 2006).

Conforme Bahamondes (2006), os efeitos adversos mais comuns relacionados ao uso do DIU hormonal estão frequentemente associados ao impacto do hormônio levonorgestrel no organismo. Entre os efeitos mais relatados estão alterações no padrão de sangramento menstrual, especialmente nos primeiros meses de uso. Muitas mulheres experienciam sangramentos irregulares, como manchas ou sangramentos inesperados, o que é comum no início do uso do dispositivo. Com o tempo, esses episódios de sangramento tendem a diminuir, podendo até resultar em amenorreia, ou seja, a ausência de menstruação, o que pode ser considerado positivo por algumas usuárias, mas pode ser desconfortável para outras. Outros efeitos colaterais possíveis incluem dor abdominal, dor nos seios, náuseas, acne e alterações de humor. Embora esses sintomas sejam geralmente leves e desapareçam com o tempo, algumas mulheres podem achar esses efeitos desconfortáveis durante o uso do DIU hormonal. Além disso, em casos raros, pode ocorrer infecção uterina ou expulsão do DIU, embora essas complicações sejam pouco frequentes.

O DIU hormonal é um método contraceptivo eficaz, mas não é adequado para todas as mulheres. Existem algumas contraindicações importantes para o seu uso. O DIU hormonal não deve ser utilizado por mulheres com histórico de câncer de mama ou doenças hepáticas graves, devido ao efeito do hormônio levonorgestrel, que pode afetar o organismo de maneira indesejada nessas condições. Além disso, o DIU hormonal é contraindicado para mulheres com infecção pélvica ativa, como uma infecção uterina ou infecção pélvica inflamatória (DIP), já que a presença de infecção pode aumentar o risco de complicações após a inserção do dispositivo. Também não é recomendado para mulheres com distúrbios hemorrágicos (problemas de coagulação), uma vez que o uso do dispositivo pode agravar essas condições. Outra contraindicação importante, são as grávidas ou as mulheres com suspeita de gravidez. O DIU hormonal não é um método abortivo, mas seu uso durante a gravidez pode resultar em complicações, como aborto espontâneo ou parto prematuro. (Souza et al., 2014).

2.1.2 DIU DE COBRE

O DIU de cobre consiste em um pequeno dispositivo de plástico envolto por fio de cobre, que é inserido no útero. O mecanismo de ação do DIU de cobre não envolve hormônios; ele funciona principalmente através do efeito tóxico do cobre sobre os espermatozoides, dificultando a sua mobilidade e a capacidade de fertilizar o óvulo. Além disso, o cobre altera o ambiente uterino, tornando-o menos favorável para a implantação de um óvulo fertilizado (Souza et al., 2014).

Uma das principais vantagens do DIU de cobre é a sua eficácia contraceptiva elevada, com taxas de falha abaixo de 1% ao longo de 5 a 10 anos de uso (Silva et al., 2017). Outro benefício importante é que ele não contém hormônios, o que o torna uma alternativa para mulheres que não podem ou preferem evitar o uso de contraceptivos hormonais. Além disso, é um método de baixa manutenção, uma vez inserido, o DIU de cobre oferece proteção contraceptiva por anos, sem necessidade de ação diária da usuária. Porém, pode causar efeitos colaterais, especialmente no início do uso, como aumento do fluxo menstrual e dor abdominal, que podem ser desconfortáveis para algumas mulheres (Souza et al., 2014).

O DIU de cobre atua principalmente por efeitos locais no útero, sem o envolvimento de hormônios. Segundo Souza et al., (2014), o mecanismo de ação do DIU de cobre é baseado no efeito espermicida do cobre, que interfere na motilidade dos espermatozoides, dificultando sua passagem pelo trato genital e a fecundação do óvulo. O cobre presente no dispositivo altera o ambiente uterino, tornando-o hostil para os espermatozoides e para o óvulo fertilizado, além de tornar o endométrio (revestimento interno do útero) mais inóspito para a implantação de um embrião. Além disso, o DIU de cobre provoca uma reação inflamatória local no útero, que contribui para a diminuição da viabilidade do esperma e pode também dificultar a implantação de um óvulo fertilizado, caso a fecundação ocorra. Este efeito inflamatório é o principal responsável pela eficácia contraceptiva do DIU de cobre, que, ao criar um ambiente desfavorável à gravidez, impede a gestação.

O DIU de cobre é um dos métodos mais eficazes para prevenção da gravidez, com taxas de falha de menos de 1% ao ano, o que garante uma contracepção confiável por até 10 anos de uso, dependendo do modelo. Entre as vantagens conhecidas uma das principais e seu custo acessível (tendo disponível no SUS), além disso, o DIU de cobre não contém hormônios, o que é uma vantagem para mulheres que não podem ou não desejam usar métodos hormonais, como as pílulas anticoncepcionais ou a injeção. Esse aspecto faz do DIU de cobre uma alternativa eficaz para aquelas que buscam um método contraceptivo sem interferir no equilíbrio hormonal ou que têm contraindicações ao uso de hormônios (Sugimota et al., 2009).

Conforme Sugimota et al., (2009), outro benefício destacado é que o DIU de cobre pode ser utilizado durante a amamentação, uma vez que ele não afeta a produção de leite, ao contrário de alguns métodos hormonais. O DIU de cobre também é seguro para mulheres com doenças como miomas uterinos, desde que não haja contraindicações específicas, e pode até reduzir o risco de câncer endometrial devido ao seu efeito de alterar o ambiente uterino e torná-lo menos favorável ao crescimento de células cancerígenas.

O DIU de cobre é um método contraceptivo eficaz, mas pode apresentar alguns efeitos colaterais em algumas mulheres. Os efeitos adversos mais comuns associados ao DIU de cobre estão frequentemente relacionados a alterações no padrão de sangramento menstrual e a desconfortos pélvicos. Um dos efeitos colaterais mais comuns é o aumento do fluxo menstrual, especialmente nos primeiros meses após a inserção do DIU. Muitas mulheres experimentam menstruações mais intensas e prolongadas, o que pode ser desconfortável, especialmente para aquelas que já têm menstruações abundantes. Esse aumento no sangramento pode ser acompanhado de cólicas menstruais mais fortes. Em alguns casos, esses sintomas diminuem com o tempo, mas em outras mulheres, eles podem persistir durante o uso do dispositivo. Além disso, o DIU de cobre pode causar dor pélvica ou desconforto, especialmente durante a inserção ou logo após o procedimento. (Lopes et al., 2012).

De acordo com Silva et al. (2014), o DIU de cobre é contraindicado em algumas condições clínicas específicas. Uma das principais contraindicações é a presença de infecções pélvicas ativas, como a doença inflamatória pélvica (DIP), uma vez que o uso do dispositivo pode agravar ou perpetuar a infecção. Além disso, o DIU de cobre não deve ser inserido em mulheres com distúrbios de coagulação (como hemofilia ou trombocitopatias), pois pode aumentar o risco de sangramentos excessivos. O DIU de cobre também é contraindicado em mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, pois, embora não seja um método abortivo, pode resultar em complicações, como aborto espontâneo ou parto prematuro. Além disso, mulheres com miomas submucosos ou outras condições uterinas que possam afetar a posição do DIU ou aumentar o risco de complicações, como perfuração uterina, devem evitar o uso desse dispositivo.

3 METODOLOGIA

Esta pesquisa aborda o tema “Panorama dos Métodos Contraceptivos de Longa Duração: Desempenho e Reações Adversas dos DIUs Hormonal e de Cobre” por meio de uma análise sistemática dos dados disponíveis na literatura científica, combinando uma abordagem quantitativa e qualitativa. A pesquisa visa identificar, comparar e discutir as características, eficácia, e reações adversas dos dois tipos de DIUs, proporcionando uma visão ampla para profissionais da saúde e mulheres que buscam compreender melhor esses métodos. As amostras foram baseadas em dados secundários obtidos de artigos científicos, estudos clínicos e relatórios publicados sobre o uso de métodos contraceptivos de longa duração. Os artigos foram selecionados das bases de dados acadêmicas, como PubMed, SciELO e Google acadêmico.

Os Critérios de inclusão: Artigos publicados entre 2008 e 2024, linguagem portuguesa e inglesa, que abordam diretamente a eficácia e as reações adversas dos DIUs hormonais e DIU de cobre. Em contraponto, os critérios de exclusão foram, estudos com amostras menores que 50 participantes, artigos sem metodologia clara, ou que não forneceram dados relevantes sobre as reações adversas dos métodos contraceptivos.

Para a elaboração deste artigo, foi conduzida uma pesquisa fundamentada em vinte artigos acadêmicos, os quais abordam a eficácia contraceptiva e os efeitos colaterais dos DIUs hormonal e de cobre. A seleção dos estudos levou em conta a relevância do conteúdo, a precisão das informações, os experimentos realizados e as conclusões apresentadas, a fim de garantir a construção do trabalho com base em dados confiáveis e consistentes. A coleta de dados foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica sistemática. Destes vinte artigos, foi selecionado dez que atendia os critérios de inclusão e exclusão. As palavras-chave usadas foi, Dispositivo Intrauterino (DIU). Efeitos adversos. Dispositivos Intrauterinos de Cobre. Métodos Contraceptivos. Eficácia Contraceptiva.

Dessa forma, tabelas serão usadas para apresentar os resultados de eficácia e reações adversas com base nas informações extraídas dos estudos, interpretando os dados com base nas hipóteses e nos objetivos da pesquisa. Tendo assim sua finalidade gerar sugestões para futuras pesquisas e recomendações clínicas sobre a escolha entre os DIUs hormonais e de cobre.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Inicialmente foram identificadas vinte produções nas bases de dados PubMed, SciELO e Google acadêmico. Após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, sete artigos foram excluídos por não atenderem a especificidade do tema. Dentre os treze artigos remanescentes, após uma reunião de conflitos mais três estudos foram excluídos, restando dez artigos para a leitura completa. Estes artigos compuseram a amostra final para análise.

Os artigos e seus principais resultados estão organizados e descritos no quadro.

QUADRO 1: Descrição e principais resultados obtidos dos artigos selecionados para a discussão.

AUTOR TÌTULOOBJETIVOPRINCIPAIS RESULTADOSCONCLUSÃO
BARROS et al., (2024)Anticoncepcional: fatores de risco.  Detectar fatores maléficos relacionados ao uso de contraceptivos hormonais, como o DIU hormonal, e examinar divergências dos métodos hormonais e não hormonais.Mulheres com hipertensão, diabetes e histórico de trombose são tendenciosas a maiores riscos de complicações, como trombose e AVC. Para mulheres sem comorbidade os benefícios são: regulação do ciclo menstrual, redução de acne e cólicas. DIU de cobre é uma opção segura para mulheres pré-dispostas a fatores de trombose. Já o DIU hormonal é uma possibilidade viável, porém o uso deve ser cauteloso em casos de predisposição a doenças cardiovasculares ou evidências de trombose.
HARA et al., (2022)Dispositivos intrauterinos hormonais disponíveis no Brasil: revisão sistemática.Analisar o DIU Mirena e compará-lo com o Kyleena, abordando as vantagens, desvantagens, eficácia e mecanismos.O DIU Mirena é eficaz e acessível a longo prazo, sendo similar ao Kyleena que tem a eficácia e duração de 5 anos.Usuárias do Mirena apresentam satisfação elevada, e ambos DIUs são comparáveis em termos de eficácia.
MOREIRA et al., (2022)Anticoncepcionais hormonais: benefícios e riscos DE SUA UTILIZAÇÃO PELA POPULAÇÃO FEMININAExplorar os pontos positivos e malefícios dos anticoncepcionais hormonais, e destacando como esses métodos influenciam a saúde reprodutiva e em quais cenários o uso é indicado.DIU hormonal proporciona benefícios como redução do ciclo menstrual e tratamento da endometriose. Já os malefícios englobam eventos trombolíticos e cardiovasculares.O DIU hormonal é eficaz na contracepção e apresenta benefícios como a regulação do ciclo menstrual e o tratamento da endometriose. Porém pode apresentar riscos como a trombose, principalmente em mulheres com fatores pré-dispostos.
NARVAES et al., (2024)Uma Revisão Integrativa a Respeito de Métodos ContraceptivosRelatar benefícios e desvantagens dos métodos contraceptivos, abrangendo o DIU de liberação de levonorgestrel (SIU-LNG), debatendo a eficácia e os efeitos colaterais, e examinando a opção de contracepção reversível de longa duração que o DIU disponibiliza, abordando a indicações, contradições e considerações de um uso seguro.DIU de cobre é alta eficaz contraceptiva, sendo uma alternativa não hormonal para pacientes que desejam um método não hormonal, porem causam um aumento na cólica e fluxo menstrual. DIU hormonal é eficaz no controle de comorbidades como endometriose e ajuda na redução do sangramento menstrual.O SIU-LNG se mostrou competente na contracepção, ofertando utilidades como a redução do fluxo menstrual e efeito antiproliferativo no endométrio. Contudo, podendo apresentar complicações como expulsão, dor, infecção e, em casos raros, como a gravidez ectópica.  
OLIVEIRA et al., (2024)Uso de contraceptivos de longa duração: efeitos colaterais e tolerabilidade.Avaliar a frequências de efeitos colaterais em usuárias de LARCs, incluindo DIU de cobre e hormonal.DIU hormonal (Mirena): 5,8% das usuárias relatam ganho de peso, com uma alta taxa de tolerabilidade de 61,5% continuaram utilizando o método. DIU de cobre: foi relatado um caso de gravidez com o DIU TCu-380A e sangramento irregular em 22,1% das usuárias.O DIU de cobre (TCu 380A) é altamente eficaz, com taxa de expulsão variável, e aumento do sangramento, foi um motivo comum para a retirada do diu. DIU hormonal (mirena) teve ganhos de peso é eficaz, porem o acompanhamento médico é essencial para averiguar e orientar as pacientes sob possíveis efeitos colaterais.
OLIVEIRA et al., (2024)Eficácia e Segurança de Métodos Contraceptivos de Longa Duração em Comparação com os de Curta Duração: Revisão Sistemática.Eficácia e segurança de métodos de longa duração, como o DIU, em comparação com métodos de curta duração, buscando entender seu impacto na redução de gravidez não planejada e satisfação das usuárias.O DIU de cobre, mesmo sem hormônios e eficaz, pode ocorrer efeitos adversos como maiores cólicas e fluxo menstrual; já o DIU hormonal é altamente eficiente na contracepção, com taxa baixa de falhas e com vantagens de diminuição do fluxo menstrual e controle da endometriose.O DIU apresenta uma pequena taxa de falha quando comparado aos métodos de curta duração, assegurando uma escolha de contracepção confiável e permanente.
PEREIRA et al., (2001)A importância do dispositivo intrauterino (DIU) .Abordar a eficácia, benefícios e limitações do DIU na saúde reprodutiva das mulheres.DIU hormonal com uma alta eficiência com falha inferior a 0,2%, reduz o fluxo menstrual, trata endometriose e miomas. Já o DIU de cobre dura ate 10 anos com taxa de falha de 0,6% a 0,8%, porem podendo aumentar cólicas e fluxo menstruais.O DIU é um método seguro e eficaz que reduz a taxa de gravidez indesejada e melhora os indicadores de saúde.
PORTO et al., (2024)Eficácia contraceptiva e efeitos colaterais dos dispositivos Intrauterinos.Revisar a eficácia e os efeitos adversos dos DIUs de cobre e hormonais.DIU hormonal diminui a cólica e o fluxo menstrual, recomendado para mulheres com sangramento anormal e condições como endometriose e adenomiose. DIU de cobre pode ser ofertado pelo SUS, com a duração de 10 anos, porem associado ao aumento do ciclo menstrual.DIUs são eficazes, porem com efeitos colaterais como aumento do fluxo menstrual e ganho de peso devem ser considerados.
SILVA et al., (2020)Dispositivo intrauterino: qual a eficácia e taxa de expulsão? Revisão integrativa.Identificar a eficácia e taxa de expulsão do DIU de cobre TCu-380.Taxa de continuidade aumentou 60% – 90% no primeiro ano. Taxa de expulsão é maior entre mulheres jovens e nulíparas com 2,5%-10,2%. DIU de cobre é alto eficaz, mas existe o possível aumento de sangramento que é um dos motivos comuns para a descontinuação.DIU-Cu é eficaz, mas a taxa de expulsão pode ser alta em jovens e nulíparas; treinamento é essencial.
SLYWITCH et al., (2021)Comparação entre os dispositivos intrauterinos de cobre e hormonal: uma revisão narrativa.Comparar mecanismos de ação, eficácia, efeitos colaterais, vantagens e desvantagens dos DIUs de cobre e hormonal.DIU hormonal tem uma alta eficácia e pode reduzir cólicas e sangramentos, sendo útil no tratamento de dismenorreia, tendo como desvantagens acne, cefaleia e alterações de humor. DIU de cobre com uma durabilidade de 10 anos e uma alta eficácia com a falha menor que 1%, entretanto ocorre um aumento do fluxo menstrual e cólicas.  Ambos são eficazes e seguros, mas apresentam efeitos específicos para cada paciente; DIUs hormonais têm menos sangramentos e indicado para mulheres que buscam combater os sintomas menstruais. Já o de cobre é para quem busca métodos não hormonais.

FONTE: Elaborado pelos autores.

A análise do panorama dos métodos contraceptivos de longa duração, com foco nos DIUs de cobre e hormonal, revelou que esses dispositivos são altamente eficazes na prevenção da gravidez, com taxas de falha inferiores a 1% quando utilizados corretamente. Embora a maioria dos estudos indique alta eficácia tanto para o DIU de cobre quanto para o DIU hormonal, autores como Silva et al., (2020) observou que a eficácia desses métodos pode ser influenciada por fatores individuais, como a idade e o histórico médico das usuárias. Esses achados indicam que a eficácia do DIU não é uniforme para todas as usuárias, sendo necessário considerar as condições específicas de cada paciente ao indicar esse método contraceptivo.

O DIU de cobre tem se mostrado uma escolha segura e eficaz para mulheres com predisposição a trombose e outras condições cardiovasculares, já que não contém hormônios e, portanto, não aumenta o risco de eventos tromboembólicos. Essa característica torna o DIU de cobre uma excelente opção para mulheres que não desejam utilizar métodos hormonais, seja por questões de saúde ou por preferência pessoal. Além disso, o DIU de cobre é altamente eficaz na prevenção da gravidez, com uma taxa de falha inferior a 1%, similar à de outros métodos contraceptivos de longa duração. No entanto, um dos efeitos colaterais mais comuns associados ao DIU de cobre é o aumento do fluxo menstrual e o agravamento das cólicas, o que pode resultar em desconforto significativo, especialmente para mulheres mais jovens ou nulíparas. De acordo com estudos de Oliveira et al., (2024) e Slywitch et al., (2021), esse aumento do sangramento é uma das principais razões para a descontinuação do uso do DIU de cobre. Além disso, a taxa de expulsão pode ser mais alta entre mulheres jovens e nulíparas, o que requer maior cuidado no acompanhamento médico dessas usuárias.

O DIU hormonal, por sua vez, oferece uma abordagem diferente, utilizando o hormônio levonorgestrel para fornecer efeitos contraceptivos e terapêuticos. Um dos principais benefícios do DIU hormonal é a regulação do ciclo menstrual, a redução de cólicas e a eficácia no tratamento de condições como a endometriose e miomas. Além disso, estudos como o de Narvaes et al., 2024 demonstram que o Mirena é bem tolerado pela maioria das usuárias, com uma alta taxa de satisfação, especialmente por mulheres que buscam alívio para sintomas menstruais dolorosos ou fluxo menstrual excessivo. Contudo, o uso do DIU hormonal deve ser cauteloso em mulheres com histórico de doenças cardiovasculares ou com predisposição para trombose, uma vez que o hormônio liberado pelo dispositivo pode aumentar o risco de complicações tromboembólicas. Moreira et al., (2022) ressalta que o uso de contraceptivos hormonais, incluindo o DIU Mirena, requer monitoramento médico contínuo, especialmente em mulheres com fatores de risco para doenças cardiovasculares, como hipertensão ou diabetes. Outros efeitos colaterais, como ganho de peso, alterações de humor, acne e dor abdominal, também devem ser considerados, sendo que o acompanhamento médico regular é essencial para orientar a paciente sobre como lidar com esses efeitos.

Em síntese, tanto o DIU de cobre quanto o DIU hormonal têm seus benefícios e riscos específicos, e a escolha entre os dois deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa das condições de saúde da mulher, das suas preferências pessoais e do seu histórico médico. O DIU de cobre é uma excelente opção para mulheres que buscam um método não hormonal e têm predisposição a doenças cardiovasculares, enquanto o DIU hormonal pode ser mais adequado para aquelas que precisam de alívio para sintomas menstruais intensos ou condições como endometriose. Em qualquer caso, o acompanhamento médico regular é crucial para monitorar os efeitos colaterais e garantir a segurança e eficácia do método escolhido. Ambos os DIUs são altamente eficazes, com taxas de falha muito baixas quando comparados a métodos de curta duração, oferecendo uma solução contraceptiva confiável e de longa duração para as mulheres.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, a literatura revisada demonstra que os DIUs é um método contraceptivo altamente eficaz e que oferece muitos benefícios, cada um com seu mecanismo de ação. No entanto, as pesquisas indicam que existem algumas variabilidades na resposta das usuárias, especialmente em relação aos efeitos adversos, cada mulher possui um sintoma de acordo com seu organismo.  A análise comparativa entre os métodos contraceptivos de longa duração, especificamente o DIU hormonal e o DIU de cobre, revelou importantes aspectos a serem considerados por profissionais de saúde e por mulheres em busca de opções contraceptivas eficazes e seguras.

O DIU hormonal é altamente eficaz, com uma taxa de falha entre 0,1% e 0,2%, comparado a métodos cirúrgicos. Além disso, oferece benefícios como a redução do fluxo menstrual e cólicas, sendo ideal para mulheres que buscam alívio de sintomas menstruais. No entanto, efeitos adversos como acne, aumento de peso, alterações de humor e dores de cabeça podem impactar a adesão ao método. Já o DIU de cobre, livre de hormônios, não interfere na lactação e pode ser usado por praticamente toda a vida fértil, sendo disponibilizado gratuitamente no sistema público de saúde, o que amplia seu acesso. Contudo, seus efeitos colaterais incluem aumento do fluxo menstrual, cólicas e sangramentos intermenstruais, embora tenha menos impacto sobre o peso e o humor em comparação com o DIU hormonal.

Portanto, a escolha do método contraceptivo ideal deve ser sempre feita com base em uma avaliação cuidadosa das necessidades e expectativas da mulher, levando em consideração tanto os benefícios quanto os potenciais efeitos colaterais, com o apoio de um profissional de saúde qualificado. O avanço das pesquisas sobre esses métodos contribui para uma maior compreensão das suas vantagens e limitações, permitindo escolhas mais conscientes e adequadas ao perfil de cada usuária. Por fim, estudos futuros podem focar na análise de novos métodos ou combinações de métodos contraceptivos, com o objetivo de minimizar os efeitos adversos enquanto mantêm a eficácia contraceptiva e a acessibilidade.

REFERÊNCIAS

ADEYEMI-FOWODE OA, BERCAW PRATT JL. Intrauterine Devices: Effective Contraception with Noncontraceptive Benefits for Adolescents. J Pediatr Adolesc Gynecol, 2019; 32: 2-6.

ALMEIDA, Maria J. et al. O DIU de cobre e o DIU hormonal: vantagens e desafios no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Pública, 2020.

BAHAMONDES, L. (2006). O DIU hormonal e suas implicações para a saúde uterina. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 28(2), 98-105.

BARROS, Camilla Rayza dos Santos; MARTINS, Jullia Ingrid Rodrigues; SILVA, Lorrane Mikaele de Sousa; CARVALHO, Glaucia Lemes de; PEDREIRA, Angela Guimaraes. Anticoncepcional: fatores de risco. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, São Paulo, v. 10, n. 4, abr. 2024. ISSN 2675-3375. DOI: 10.51891/rease.v10i4.13481.

CAVALCANTE, Juliana P.; SOUZA, Marcos F. A eficácia dos métodos contraceptivos: uma análise crítica. Revista de Saúde Pública, 2021.

FEBRASGO. Guia de métodos contraceptivos: DIU de cobre e outros métodos de longa duração. 2014.

FEBRASGO. Uso de dispositivos intrauterinos (DIU) em nulíparas. – São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2018.

HARA, Joana Tamy; BAKONYI, Catherine Dias; SILVA, Maria Fernanda Piffer Tomasi Baldez da; SOUSA, Renam Arthur de; PAGLIA, Bianca Altrão Ratti. Dispositivos intrauterinos hormonais disponíveis no Brasil: revisão sistemática. Brazilian Journal of Medical Studies, v. 8, n. 9, p. 290-300, 2022. DOI: 10.34117/bjdv8n9-290.

LOPES, D. et al. (2012). Efeitos colaterais do DIU de cobre na saúde menstrual e reprodutiva das mulheres. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 34(6), 263-268.

MARTINS, F. A., et al. (2017). O DIU hormonal: avaliação de eficácia e segurança em um estudo longitudinal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 41(6), 320-326.

MOREIRA, Karolaine de Aguiar;JESUS, Jociel Honorato de; GERON, Vera Lúcia Matias G.; NUNES, Jucélia da Silva. Anticoncepcionais hormonais:benefícios e riscos de sua utilização pela população feminina. Revista Científica Faema, v. 13, n. 2, p. 45-56, ago.2022. Disponível em: http:// dx.doi.org/10.31072/rcf.v132.1139.

MOURA, Luciana P.; SILVA, Henrique A. O uso do DIU como método contraceptivo: uma análise comparativa com outros métodos. Cadernos de Saúde Pública, 2019.

NARVAES, João Victor Rodrigues; LAVERDE, Laryssa Cano; PEGORARO, Karoline Audrian; ISHIWAKI, Alissa Miki; CHUEIRI, Guilherme de Almeida Fahel; MORETI, Ana Beatriz; ARRIEIRA, Rodrigo Leite; ADAMOWSKI, Eleniza De Victor. Uma revisão integrativa a respeito de métodos contraceptivos. Arquivo Brasileiro de Saúde, v. 28, n. 1, p. 2024-2036, 2024. DOI: 10.25110/arqsaude.v28i1.2024-10947.

NASCIMENTO, João et al. Métodos anticoncepcionais: acesso e uso no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Pública, 2019.

OLIVEIRA, João. Acesso ao DIU e desigualdades regionais no Brasil. Revista Brasileira de Saúde Pública, v. 42, n. 4, p. 205-210, 2008.

OLIVEIRA, Laisla Natiele da Silva; SOUZA, Rayane Mara Guimarães; DIAS, Raienne Luisa Moraes; FIGUEIREDO, Sarah Oliveira; SOUZA, Sophia Lara Guerra; AFONSO, Lavínia Adriana; SANTIS, Danielle Barbosa de; SANTOS, Poliana Cristina Ferreira dos; ZIMMERMANN, Juliana Barroso. Uso de contraceptivos de longa duração: efeitos colaterais e tolerabilidade. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 25, n. 4, p. 230-240, 2024.

OLIVEIRA, Maria Paula Bianchim et al. Comparação com métodos de curta duração: revisão sistemática. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n. 3, p. 210-220, 2024.

PEREIRA, Fabiana Aparecida Carmelim; CARDOSO, Tabata Peres; BATALHÃO, Isabela Gertudes. A importância do dispositivo intra-uterino (DIU). 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – União das Faculdades dos Grandes Lagos, São Paulo, 2001.

POLI, Ana. O DIU de cobre: mecanismo de ação e eficácia. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 31, n. 5, p. 245-250, 2009.

PORTAL BRASIL. O DIU hormonal e seus efeitos sobre a menstruação. 2001. Disponível em: http://www.portalbrasil.gov.br/diu-hormonal. Acesso em: 18 nov. 2024.

PORTO, Valentina Malzoni Dias; MARTINS, Débora Brito; RORIZ, Gabriela Portela; JACINO, Isabella Guiotti Calixto; OLIVEIRA, Isabella Eduarda de Godoy; HOLANDA, Lorena Costa de; OLIVEIRA, Maria Barbara Carvalho de; COSTA, Alexandra Sartore da. Eficácia contraceptiva e efeitos colaterais dos dispositivos intrauterinos. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 2338-2348, jan./fev. 2024. DOI: 10.34119/bjhrv7n1-187.

SILVA, A. F., et al. (2017). Eficácia e segurança do DIU de cobre como método contraceptivo de longa duração. Revista Brasileira de Contracepção, 31(4), 215-220.

SILVA, João da; COSTA, Maria de Souza. Anticoncepcionais hormonais: benefícios e riscos de sua utilização pela população feminina. Revista de Ciências da Saúde, v. 13, n. 2, p. 1139-1150, 2024. DOI: 10.31072/rcf.v13i2.1139, 2022.

SILVA, Kaoanny Jonatas Matias Marques; SALES, Ana Paula de Assis; SANTANA, Luciana Virginia de Paula e Silva; TESTON, Elen Ferraz; MESSIAS, Ana Lígia Barbosa. Dispositivo intrauterino: qual a eficácia e taxa de expulsão? Revisão integrativa. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 39, n. 2, p. 150-160, 2024.

SIQUEIRA, João; ALVES, Maria. A escolha de métodos contraceptivos eficazes e seguros: um estudo sobre planejamento familiar. Revista Brasileira de Saúde Reprodutiva, v. 10, n. 2, p. 123-135, 2022.

SLYWITCH, Nathalia Coelho; ALVES, Bruna Pereira; MARTINS, Evelli Aline de Paula; ROMÃO, Júlia Veloso; AMORIM, Marina Silveira; VILELA, Mariana Por-Deus; BORGES, Morgana Soares; BORGES, Nathália Laport Guimarães; NETO, Valério Ferreira da Cunha; NOVAIS, Danielle Fiorin Ferrari. Comparação entre os dispositivos intrauterinos de cobre e hormonal: uma revisão narrativa

SOUZA, M. R., et al. (2014). Impacto do DIU hormonal no ciclo menstrual e na saúde feminina. Revista Brasileira de Saúde da Mulher, 36(3), 130-135.

SOUZA, M. R., et al. (2021). Contracepção de longa duração: uma análise sobre o uso do DIU hormonal e suas implicações para a saúde feminina. Revista Brasileira de Contracepção, 29(1), 45-53.

SUGIMOTO, M., et al. (2009). Benefícios do DIU de cobre na contracepção e saúde uterina. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 31(2), 95-101.

SUNDARAM, A. Eficácia dos anticoncepcionais reversíveis de ação prolongada no controle da natalidade: uma revisão. Journal of Reproductive Health, v. 45, n. 3, p. 123-134, 2017.


[1] Acadêmicas do Curso Superior de Biomedicina do Centro Universitário da Amazônia – UNAMA Campus Santarém-PA e-mail: janainaaguiar101@gmail.com

[2] Biomédica, Pós graduada em Hematologia e Imuno-hematologia, email: gabrielelpsro@gmail.com

[3] Biomédica, Pós graduada em microbiologia clínica e controle de qualidade, email: Paula.anacruz06@gmail.com