REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412191440
Dannyel Morais Ribeiro1
Maria Eduarda Rodrigues Teixeira2
Jessica Yumiko Xavier de Andrade Sakumoto3
Leticia Torres Lino4
Flavia Thaynara Botelho5
Wallyson ribeiro dos Santos6
Larissa Fernanda Santos Silva Storari7
Resumo
O surto de COVID-19, causado pelo coronavírus SARS-CoV-2, trouxe várias consequências para a saúde pública mundial. Dentre os problemas relacionados à infecção, as doenças cardiovasculares se sobressaem como um dos principais fatores de risco e complicações em pacientes infectados. Este texto analisa a literatura contemporânea sobre a conexão entre a COVID-19 e o sistema cardiovascular, discutindo os processos patológicos, as manifestações clínicas e as consequências para a prática médica.
Palavras-chave: COVID-19, SARS-CoV-2, Doenças cardiovasculares.
Abstract
The COVID-19 outbreak, caused by the SARS-CoV-2 coronavirus, has had several consequences for global public health. Among the problems related to infection, cardiovascular diseases stand out as one of the main risk factors and complications in infected patients. This text analyzes contem- porary literature on the connection between COVID-19 and the cardiovascular system, discussing pathological processes, clinical manifestations and consequences for medical practice.
Keywords: COVID-19, SARS-CoV-2, Cardiovascular diseases.
1 Introdução
A China registrou os primeiros casos de COVID-19 em Wuhan, província de Hubei, em dezembro de 2019. A principio, a China informou à Organização Mundial da Saúde ( OMS ) sobre casos específicos de pneumonia. Ainda no mês de dezembro. Com o avanço da epidemia, foi decretada uma emergência de saúde pública. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) nos dados de hoje, a saúde pública é uma preocupação global. A partir de 30 de janeiro de 2020. Devido à sua rápida propagação, a COVID-19 foi frequentemente como uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde em 11 de março de 2020.
Atualmente, a COVID-19 afeta mais de 181 países em todo o mundo e o número de casos cresce de forma exponencial. Até 2 de abril de 2020, o Brasil computava 8.044 casos confirmados e 324 óbitos, com mortalidade de 4%. Dados brasileiros iniciais mostram que 90% dos óbitos ocorreram em pessoas com idade maior de 60 anos e 84% dos pacientes apresentavam pelo menos uma comorbidade, sendo que 51% tinham doença cardiovascular (DCV) e 37,7% tinham diabetes (COSTA et al, 2020). No Brasil, COVID-19 foi diagnosticado em mais de 150.000 pacientes e causou mais de 10.000 mortes até 9 de maio de 2020 (ORSI et al, 2020). Segundo dados do Ministério da Saúde no Brasil, até 20 de julho de 2020, havia um total de 2.098.389 casos confirmados da doença, com 79.488 óbitos confirmados (COSTA et al, 2020).
COVID-19 é a doença causada por uma nova espécie de vírus, denominado SARS- CoV-2 (DOLHNIKOFF et al, 2020). Os coronavírus (CoVs) é vírus de RNA de fita simples de sentido positivo, com capacidade de mutação e recombinação rápidas, causam infecções respiratórias ou intestinais em humanos e animais, que serve como gatilho para doenças cardiovasculares (DCV) e quando essas DCV são subjacentes e associadas a comorbidades aumenta-se o risco de incidência e gravidade de doenças infecciosas (MADJID at al, 2020). A infecção do tecido pulmonar, a lesão alveolar exsudativa e o edema do pulmão com formação de fenótipo de membrana hialina (colapso pulmonar), são manifestações já relacionadas à infecção por SARS – CoV – 2, que possui como molécula de entrada a Enzima Conversora de Angiotensina II (ECA II), abundante no endotélio pulmonar (DE ALMEIDA et al, 2020).
Pacientes com COVID-19 apresentam manifestações clínicas como febre, tosse não produtiva, dispneia, mialgia, fadiga, contagens de leucócitos normais ou diminuídas. (LI et al, 2020). Segundo relatório divulgado pelo Centers for Disease Prevention and Control (CDC), a agência de saúde dos Estados Unidos, ter problemas cardíacos, como insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, cardiomiopatias e, possivelmente, hipertensão, pode aumentar a probabilidade de você ficar gravemente doente com COVID-19 (CDC, 2021). Segundo BISPO et al (2020) o vírus pode afetar o sistema cardiovascular com manifestações ainda mais as células miocárdicas.
O COVID-19 possui alta contagiosidade e causa complicações respiratórias graves, além de comprometer o coração, em especial naqueles que já possuem alguma comor- bidade. Segundo estudos na China, 16,7 % desenvolveram complicações arrítmicas e 7 % desenvolveram dano miocárdico agudo. Cardiologistas e intensivistas tem se atentado mais ao tratamento desses pacientes, pois a sepse é frequente em muitos casos, e o manejo desses pacientes não é o mesmo dos que não apresentam nenhuma doença prévia (PASQUALE, 2020).
Em pacientes com COVID-19, a incidência de sintomas cardiovasculares é alta, devido à resposta inflamatória sistêmica e distúrbios do sistema imunológico durante a pro- gressão da doença. Por este motivo, pacientes com doenças cardiovasculares subjacentes que são infectados por COVID-19 podem apresentar prognóstico pior. O COVID-19 não é uma doença restrita aos idosos; jovens e crianças também podem ser infectados. Porém, pacientes idosos que têm doença cardiovascular infectados por COVID-19 podem apresen- tar prognóstico pior (FERRARI, 2020). De acordo com o Centers for Disease Prevention and Control (2021) os idosos são mais propensos a adoecer severamente do COVID-19. Mais de 80% das mortes por COVID-19 ocorrem em maiores de 65 anos, e mais de 95% das mortes de COVID-19 ocorrem em maiores de 45 anos.
Doentes com infeção a SARS-CoV-2 que têm doença cardiovascular (DCV) ou fatores de risco para a DCV (como a diabetes, a hipertensão arterial e o tabagismo) têm maior risco de complicações. Algumas terapêuticas utilizadas na COVID-19 como a hidroxicloroquina, azitromicina e lopinavir/ ritonavir, estão associadas ao risco de arritmias ventriculares pelo prolongamento do intervalo QT. A avaliação eletrocardiográfica deve ser realizada previamente à instituição destas terapêuticas e monitorizada ao longo do tempo entretanto com a implementação da telemedicina que trouxe benefícios mas também dificuVltooucênopdreiacginsóasrtiacodqdeuiDriCr Vumprepvilaasn(oMpAaMrAaDrEemetoavl,e2r02a0m). arca d’água.
AYionudanneãeodhtáoesvuidbêsnccriaibsedetoqauepolaunsotodereimniboidvoeretshedeweantzeimrma adrekc. onversão da angiotensina (ACE) ou bloqueadores de receptores de angiotensina (ARB) possam afetar a atividade do vírus. O Council on Hypertension of the European Society of Cardiology recomenda que médicos e pacientes devam continuar o tratamento antihipertensivo usual. Outra recomendação fundamental é de que todos sejam vacinados contra influenza, que já iniciou sua atividade sazonal no Brasil e tem, até este momento, maior mortalidade que o COVID-19. O atual momento é de vigilância, de bom senso e de investigação científica. As sociedades médicas devem se organizar para que sejam feitos protocolos para reconhecer e tratar complicações (STRABELLI et al, 2020).
Pacientes com câncer ativo ou em remissão, demonstraramse como um notável grupo de risco à infecção pelo SARS CoV-2. Vários aspectos corroboram para o enquadra-elaboração de protocolos assistenciais. Em decorrência disso, várias orientações baseiam- se na comparação com infecções causadas por outros vírus (SARS-CoV, MERS-CoV e H1N1); portanto, tudo o que existe de evidências atualmente está sujeito a modificações a partir de novas descobertas. Esse foi o primeiro caso de gestante com SARS COVID-19 no norte do estado do Pará, fato esse agravado pela cardiopatia gestacional associada ao quadro infeccioso. Diante da escassez de dados sobre a infecção por COVID-19 em gestantes e, em especial, gestantes cardiopatas, torna-se imprescindível o estudo e o conhecimento de como essa doença se comporta nesse grupo de pacientes e quais as possíveis consequências tanto para a mãe como para o recém-nascido (HOLANDA et al, 2020).
Atualmente, não há dados sobre o desfecho da gravidez em pacientes com car- diopatia ou hipertensão arterial e COVID-19. Entretanto, essas pacientes têm que ser consideradas um grupo de alto risco. Devido à falta de terapêutica específica e de vacina para COVID-19, precisamos estar preparados para prevenir e tratar complicações cardio- vasculares na gestação.13 Cuidado integrado e multidisciplinar deve visar à otimização da terapia, à orientação das pacientes quanto aos riscos da COVID-19 e ao seu tratamento em uma eventual infecção por SARS-CoV-2. As graves consequências da COVID-19 somadas às complicações de grávidas com cardiopatia ou hipertensão arterial podem determinar pior desfecho materno e prognóstico incerto (AVILA et al, 2020).
A hipertensão é o maior problema de saúde pública do século 21 e é uma das comorbidades mais comuns nos pacientes com infecção pelo SARS-CoV-2, chegando a até 15,6%, sendo seguida da diabetes (7,7%). Segundo uma metanálise, a severidade e fatalidade da COVID-19 em pacientes hipertensos é muito maior do que nos pacientes sem essa comorbidade, 37,5% e 19,73%, respectivamente. Sabe-se que a mortalidade em pacientes com idade mais avançada é maior, porém a hipertensão pode causar aumento da taxa Vdeocmêoprtraelidcaisdaereamdqdiuveirrisrousmgrupploasndoepidaardaer(eZmHAoNveGreat aml.,a2r0c2a0d),’áingduepae.ndente de sexo, doenças estruturais cardíacas, diabetes ou doenças pulmonares (PESSANHA et al, 2021).
Em uma outra análise, o COVID-19 tende a agir mais bruscamente no sistema cardiovascular como: injúria miocárdica, insuficiência cardíaca, arritmias e miocardites. Esse dano cardíaco é multifatorial, por estabelecer uma relação entre a mortalidade, o estado de hipercoagulabilidade e a elevação de índices inflamatórios e de injúria cardíaca a partir da inflamação sistêmica pela infecção viral (FIGUEIREDO et al 2021). O dano ao sistema cardiovascular pode resultar tanto de um desequilíbrio entre alta demanda metabólica e baixa reserva cardíaca quanto de inflamação sistêmica e trombogênese, podendo ainda ocorrer por lesão direta cardíaca pelo vírus. Aqueles que apresentam injúria miocárdica estão mais propensos a desenvolver comprometimento da função cardíaca Miocardite relacionada à COVID-19 é de rápida evolução e disfunção ventricular importante, associada dano cardíaco indireto devido a uma resposta imune inflamatória exagerada e tempestade de citocinas; 2) dano direto por invasão de cardiomiócitos; e 3) dano grave de hipóxia respiratória aguda causado pelo vírus, que pode causar estresse oxidativo e lesões mio- cárdicas pelo aumento da demanda miocárdica de oxigênio na presença de SDRA. Foi observado que a infecção por SARS-CoV-2 tem um pior prognóstico em pacientes com DCV préexistentes. Aqueles com doença cardíaca prévia correm o risco de descompensação e apresentam maior morbimortalidade (NORIA et al, 2020). O envolvimento miocárdico e pericárdico (derrames/pericardite) é comum nas fases graves na doença causada pela COVID-19. O acometimento agudo do miocárdio tem sido descrito como uma injúria car- díaca aguda, induzida por uma possível “tempestade de citoquinas inflamatórias”, podendo ou não ocasionar necrose do cardiomiócito. Raros casos de infiltrado inflamatório leve e a presença do vírus nas células inflamatórias do interstício cardíaco e nas células endoteliais da microcirculação coronária foram precisamente descritos, confirmando a real presença histológica de miocardite viral, porém até o momento não se descreveu o coronavírus no interior do cardiomiócito (NETO et al, 2020).
Segundo PUECH-LEÃO et al (2020), em estudos de necropsia se observou trombose arterial e venosa nos pacientes, o que sugeriu ação do vírus no endotélio e na cascata de coagulação. Em estudo observou-se a presença do vírus na parede do vaso, indicando infecção direta. A trombose venosa profunda (TVP) tem sido um achado muito frequente na UTI ao ser realizado ultrassom Doppler nos pacientes. Esse fato pode ser gravíssimo, pois pode evoluir em embolia pulmonar. O COVID-19 é um vírus de forte disseminação e com efeito muito rápido, que varia de sintomas leves aos mais graves. Não só a população em geral está susceptível, como também toda a equipe de profissionais da saúde que atuam no combate desse vírus.
O RT-PCR é considerado padrão referência para o diagnóstico da COVID-19. Entre- tantoV, eosctuêdposreacbiosradramadaqimuiproirrtâunmciapdlaantoompoagrraafiarecmomopvuetardaormizaadracdaedtó’áragxueam. pacientes com COVID-19 com resultado falso-negativos de RT-PCR. A TC é de grande importância não apeYnoaus nnoedeiadgtnoósstiucobsdcerCibOeVtIDo maapsltaanmbtoémrenma aovvaeliatçhãeo dwaaetfiecrámciaartker.apêutica e no monitoramento da progressão da doença. A marca registrada do COVID-19 A distribuição bilateral de opacidades em vidro fosco (GGO) com ou sem consolidação nos pulmões posteriores e periféricos (YE at al, 2020).
Foi constatado que pessoas com comorbidades são mais susceptíveis à óbito pelo COVID-19, neles estão as pessoas que possuem alguma doença cardiovascular. WU et al (2020) faz uma análise estatística do local onde essas pessoas estão morrendo, pois devido a disseminação rápida e de amplo e rápido contágio, essas pessoas estão se mantendo em casa ou a grande maioria em asilos, pois caracteristicamente esses cardiopatas possuem idade mais avançada. Com a evolução do COVID-19 no mundo as unidades de saúde sofreram súbitas transformações e em associação as medidas para
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1 Universidade Brasil – dannyelfilho88@gmail.com
2 Universidade Brasil – dudateixeira2004@hotmail.com
3 Universidade Brasil – Jessica.sakumoto@gmail.com
4 Universidade Brasil – lino_lino11@hotmail.com
5 Universidade Brasil – flaviatbo@gmail.com
6 Universidade Brasil – wallysonribeir@hotmail.com
7 Universidade Brasil – larissafernanda.sr@gmail.com