ESTUDO SOBRE OS SINTOMAS CLIMATÉRICOS EM MULHERES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412131747


Clarelis Soares Arantes¹
Rise Freitas Campos¹
Rita De Cássia Bonfim De Sena¹
Fabrícia Gonçalves Amaral Pontes²
Raquel da Silva Aires3


RESUMO: Introdução: O climatério é a fase da vida da mulher que compreende a transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo, frequentemente entre 40 e 65 anos. Com o crescimento da expectativa de vida da população feminina, observa-se aumento no número das mulheres climatéricas, que buscam os serviços de saúde para minimizar os sintomas. Metodologia: Esta pesquisa é uma revisão da literatura, o qual foram analisados artigos publicados no período de 2019 à 2024. Os critérios de elegibilidade foram o ano de publicação, artigos disponíveis na íntegra gratuitamente, amostra, objetivo do estudo e resultados relevantes. Resultados: As mulheres entre 45 e 60 anos apresentam ondas de calor, insônia e irritabilidade, de forma mais intensa, evidenciando uma relação clara entre a idade e os sintomas. Fatores como tabagismo, etilismo e sedentarismo têm associação negativa significativa com a saúde geral das mulheres, exacerbando sintomas climatéricos e prejudicando a qualidade de vida sexual. Discussão: A análise dos sintomas climatéricos fornece uma visão abrangente dos desafios e determinantes que influenciam a qualidade de vida nessa fase, especialmente nos aspectos relacionados à saúde, estilo de vida e bem-estar psicológico. Cada mulher pode viver esse período de   maneira diferente, pois fatores culturais, biológicos e psicossociais influenciam as manifestações clínicas. Considerações Finais: Dessa forma, a importância de intervenções que promovam o acesso à saúde através de políticas públicas inclusivas, abordagens integradas, assistência mais humanizada e qualificada são cruciais para enfrentar esses desafios de forma eficaz, promovendo, assim, uma melhor qualidade de vida para as mulheres.

Palavras-chave: Climatério;Menopausa;Mulheres.;Sintomas.

ABSTRACT: Introduction: Climacteric is the phase of a woman’s life that comprises the transition between the reproductive and non-reproductive periods, often between 40 and 65 years of age. With the increase in life expectancy of the female population, there has been an increase in the number of climacteric women, who seek health services to minimize symptoms. Methodology: This research is a literature review, which analyzed articles published between 2019 and 2024. The eligibility criteria were the year of publication, articles available in full for free, sample, study objective and relevant results. Results: Women between 45 and 60 years old present hot flashes, insomnia and irritability, more intensely, evidencing a clear relationship between age and symptoms. Factors such as smoking, alcoholism and sedentary lifestyle have a significant negative association with women’s general health, exacerbating climacteric symptoms and impairing sexual quality of life. Discussion: The analysis of climacteric symptoms provides a comprehensive view of the challenges and determinants that influence quality of life in this phase, especially in aspects related to health, lifestyle and psychological well-being. Each woman can experience this period differently, as cultural, biological and psychosocial factors influence clinical manifestations. Final Considerations: Thus, the importance of interventions that promote access to health through inclusive public policies, integrated approaches, and more humanized and qualified care are crucial to effectively address these challenges, thus promoting a better quality of life for women.

Keywords: Climacteric;Menopause;Women;Symptoms.

1 INTRODUÇÃO

O ciclo reprodutivo feminino é constituído por três períodos críticos de transição: puberdade, gravidez e climatério (SILVA, VALADARES e RODRIGUES, 2018). O climatério é definido como a transição do período reprodutivo, denominado menacme, para o não reprodutivo, conhecido como senectude. Mulheres com idade que variam de 40 a 65 anos vivenciam essa fase complexa da vida, que não é considerada uma patologia, mas trata-se de um conjunto de sintomas sistêmicos que variam quanto ao tipo e intensidade (LASMAR, 2017).

O período do climatério é dividido em três principais estágios: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa. A perimenopausa, é o período em que se iniciam as mudanças endocrinológicas, biológicas e clínicas. Essa primeira fase é marcada por uma queda gradual do estrogênio, por isso mulheres passam a experimentar, principalmente, irregularidades menstruais. Em momentos mais avançados da perimenopausa, com os ovários produzindo cada vez menos estrogênio, outros sintomas aparecem como ondas de calor, insônia, ganho de peso, mudanças de humor, ressecamento vaginal e queda na libido. A duração média da perimenopausa  é de 4 anos, mas para algumas mulheres esse estágio pode durar apenas alguns meses ou continuar por 10 anos (FERNANDES e POMPÉI, 2016).

A menopausa, a data da última menstruação, é reconhecida retrospectivamente quando há 12 meses consecutivos de amenorreia (ausência de menstruação), caso não haja outra causa patológica ou fisiológica. Nesta fase do climatério ocorre a cessação permanente da menstruação, resultante da perda da atividade folicular ovariana. Ocorre frequentemente por volta dos 50 anos, é considerada um marco dentro do climatério. Quando sua ocorrência se dá em  mulheres antes dos 40 anos é classificada como prematura, e, tardia, caso se instale após os 55 anos. Algumas mulheres entram em menopausa precocemente devido há  alguns fatores como: histórico familiar de menopausa precoce, ser fumante, ter realizado histerectomia (remoção do útero), ter se submetido a tratamentos de câncer (FEBRASCO, 2019).

A pós-menopausa corresponde ao período após a menopausa. Durante esse estágio, os sintomas climatéricos como ondas de calor, insônia, ganho de peso, mudanças de humor, atrofia e ressecamento vaginal e queda na libido, podem se intensificar e/ou permanecem por até dez anos (FERNANDES e POMPÉI, 2016).

Nos últimos anos a expectativa de vida da população brasileira tem aumentado. A média de idade atual é de 77 anos, porém para as mulheres atinge 80,5 anos. Com o aumento da longevidade, há cada vez mais mulheres que vivem o climatério e, consequentemente, a demanda por estratégias que visam a melhorar a qualidade de vida (QV) dessa população também aumenta (IBGE, 2023). Nesse sentido, a identificação a intensidade dos sintomas nas mulheres climatéricas brasileiras é de grande importância para subsidiar a elaboração de programas e estratégias que visam à promoção da saúde, ao alívio dos sintomas, à prevenção e ao controle das doenças mais frequentes e buscar, assim, melhorar a qualidade de vida dessa população.

METODOLOGIA

Esta pesquisa caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura, em que foram analisados artigos publicados no período de 2019 a 2024, selecionados levando-se em consideração a relevância, atualidade de suas informações. Tendo como base o tema “Estudo sobre os sintomas climatéricos em mulheres: uma revisão de literatura”, foram levados em consideração os descritores “sintomas climatéricos”.  As plataformas de pesquisa utilizadas foram o Scholar Google, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), O Scientific Electronic Library Online,  (SciELO) e PubMed. Incialmente optou-se pela literatura dos artigos selecionados com base nos descritores mencionados. Em seguida, foram escolhidos os trabalhos sem duplicidade que datavam do período de 2019 a 2024, devido ao conteúdo atualizado presente nos artigos neste intervalo de tempo. Os critérios de elegibilidade foram o ano de publicação, artigos disponíveis na íntegra gratuitamente, amostra, objetivo do estudo e resultados relevantes. Também foram levados em consideração a importância do estudo, tamanho da amostra e confiabilidade. Ao final do processo e com base nos itens de inclusão e exclusão, oito artigos foram selecionados para compor a revisão literária. As discussões presentes no corpus das pesquisas também foram avaliadas na tentativa de não excluir nenhuma informação imprescindível que pudesse servir de contraponto a esta análise. 

Por esta pesquisa tratar de ter como objeto conteúdo de domínio público e de livre acesso, não foi necessária a submissão deste trabalho a um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

RESULTADOS

 Realizou-se uma busca nas bases de dados utilizando-se o termo “sintomas climatéricos” e foi encontrado os seguintes resultados: inicialmente foram encontrados 6349 artigos com a temática proposta. Após selecionar os artigos dos últimos cinco anos, fazer uma leitura inicial dos artigos, a partir dos títulos e resumos, selecionouse previamente 18 artigos para análise posterior, dando preferência a trabalhos tendo como amostra, mulheres brasileiras com enfoque no estudo dos sintomas climatéricos. Detalhes sobre o processo de seleção estão evidenciados no fluxograma presente na figura 01.

A próxima etapa de seleção dos artigos seguiu-se de leitura dos artigos completos, da consideração, da relevância, do tipo de metodologia, dando preferência para o estudo epidemiológico descritivo transversal, com base amostral, mulheres acima de 40 anos de idade. Ao final, após a leitura crítica optou-se por manter um corpus de oito artigos. O idioma de publicação predominante foi o português (6) seguido pelo inglês (2). Após a seleção, estes artigos foram organizados em uma tabela para melhor compreensão dos dados encontrados, referentes ao tema proposto.

Os trabalhos descritos na tabela 01 variam com relação ao tipo de estudo, assim classificados: 

Figura 1 – Seleção dos artigos para composição do estudo

Fonte: elaborado pelos autores

Tabela 1- Corpus da Revisão sistemática

Título/autorAno de publicaçãoTipo de EstudoResultados
Perda de qualidade do sono     e          fatores associados em mulheres climatéricas LIMA,             Agamenon Monteiro et al., 2019.2019Transversal e analíticoFicou evidente neste artigo, que a perda da qualidade do sono foi altamente prevalente na população estudada e principalmente, nas mulheres com sintomas climatéricos moderados a intensos, com ansiedade e depressão.
Prevalence of hot flashes in women of 40 to 65 years of age with metabolic syndrome.   SAÚ,     Helena      Pronu Fonseca et al., 2020. 2020TransversalDe acordo com essa pesquisa, que visa estimar a prevalência de ondas de calor e avaliar a sua relação com a Síndrome Metabólica (SM) em mulheres acima de 40 anos com sintomas climatéricos avaliado pelo índice de Kupperman, nessas mulheres avaliadas , as ondas de calor são altamente prevalentes e parecem estar associadas à SM.
A          influência             dos sintomas climatéricos na saúde da mulher FIGUEIREDO JÚNIOR, J.C. et al., 2020.2020Descritiva, transversal             e epidemiológicaO presente estudo evidência de acordo com os dados apresentados que a maioria das mulheres apresentou sintomas entre moderados e acentuados, totalizando 60,9% de acordo com o Índice de Kupperman e Blatt, e que os sintomas vivenciados levam à alterações na qualidade de vida dos sujeitos da pesquisa.
Percepções e sentimentos sobre as alterações corporais de mulheres climatéricas. CURTA, Júlia Costa. WEISSHEIMER, Anne Marie, 2020.2020Exploratório e descritiva.Buscando conhecer as percepções e sentimentos sobre as alterações corporais de mulheres climatéricas em uma cidade do Rio Grande do Sul, foram entrevistadas mulheres acima dos 40 anos. Foi constatado que todos os sujeitos da pesquisa apresentam queixas com aior ou menor intensidade, porém, poucas tem informações sobre o climatério.
Does Obesity Aggravate Climacteric Symptoms in Postmenopausal Women? COSTA,              Juliene Gonçalves et al, 2022.2022Observacional e transversalO artigo mostra que há uma associação entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e sintomas climatéricos. As mulheres com sobre peso ou obesidade apresentam sintomas mais intensos e moderados do que mulheres eutróficas.
A percepção de mulheres a respeito dos sinais e sintomas do climatério/menopausa e a sua relação com a qualidade de vida SILVA, Ingrid Möller et al., 2022.  2022Descritivo       e exploratórioO estudo analisado evidencia que a fase do climatério compromete a qualidade de vida da mulher e propõe a construção de políticas públicas bem elaboradas e o preparo dos profissionais de saúde para identificar e orientar as mulheres neste período, pois muitas mulheres nessa fase ainda estão produtivas.
Prevalência e severidade de sintomas em mulheres na menopausa: um estudo descritivo.   SANTOS, Adrielle de Souza et al., 2023.2023ExploratórioO trabalho teve como finalidade de identificar a prevalência e severidade dos principais sintomas nas diferentes fases do climatério. Os resultados demostram que os sintomas são mais severos na peri e pós-menopausa e que pode prejudicar a qualidade de vida das mulheres nessa fase da vida.
Estilo de vida promotor de saúde entre mulheres climatéricas:     estudo transversal.   SILVA, Leidiany Souza et al., 2024.  2024Tranversal, epidemiológica e analíticaAo utilizar, dois questionários, o Índice de Kupperman, para avaliar os sintomas climatéricos, e o Health-Promotiong Lifestyle Profile II, para avaliar o estilo de vida, observou-se  que o grupo com sintomas climatéricos mais intensos apresentou menor prática de atividade física, pior estilo alimentar e menor apoio interpessoal.

Fonte: elaborado pelos autores.

DISCUSSÃO

Os artigos analisados evidenciam uma relação clara entre a idade das mulheres e a prevalência de sintomas climatéricos, como ondas de calor, insônia e irritabilidade. Segundo Saú et al. (2020), esses sintomas são mais comuns e intensos em mulheres na faixa etária dos 45 aos 60 anos, que coincide com o período de transição da menopausa. Silva e outros. (2024) e Figueiredo Jr. e outros (2020) observam que a intensidade dos sintomas tende a aumentar com a idade, especialmente após os 50 anos, devido a mudanças hormonais significativas. Curta e Weisheimer (2020) reforçam que mulheres mais jovens, por volta dos 40 anos, reportam menos sintomas severos, mas iniciam a vivenciar irregularidades menstruais e alterações de humor. Essa variação etária no relato dos sintomas destaca a importância de medidas de intervenção direcionadas para diferentes etapas da menopausa (SILVA et al., 2024).

As principais comorbidades entre as mulheres pesquisadas durante a menopausa incluem hipertensão, obesidade e síndrome metabólica. Saú et al. (2020) e Costa e outros (2022) encontrou uma alta prevalência de obesidade, frequentemente associada à intensificação de sintomas como ondas de calor e fadiga. Silva e outros. (2022) também observaram que a hipertensão é uma condição comum entre mulheres na menopausa, exacerbada por alterações hormonais. Além disso, a síndrome metabólica é relacionada como uma preocupação significativa, correlacionando-se com um aumento do risco cardiovascular, conforme discutido por Curta e Weisheimer (2020). Essas comorbidades não apenas agravam os sintomas da menopausa, mas também elevam a vulnerabilidade a outras doenças crônicas, exigindo abordagens de saúde integradas e personalizadas (COSTA et al., 2022)

As mulheres fumantes, etilistas e sedentárias apresentam uma maior incidência de sintomas climáticos quando comparadas com aquelas que não adotaram esses hábitos. O tabagismo foi associado a um agravamento dos sintomas vasomotores, como ondas de calor e suores noturnos, devido à interação dos componentes do cigarro com os receptores hormonais. O consumo excessivo de álcool, por sua vez, está correlacionado com alterações no humor e no sono, exacerbando sintomas psicológicos durante o climatério (SILVA et al., 2024). Além disso, a falta de atividade física regular foi identificada como um fator que intensifica sintomas como fadiga e dores musculares, já que o exercício físico atua como modulador do bem-estar geral (SANTOS, 2023). Portanto, o estilo de vida tem uma relação direta com a intensidade e a frequência dos sintomas climáticos nas mulheres evidenciadas, apontando a importância de intervenções direcionadas à promoção de hábitos saudáveis.

Os estudos destacam que a saúde psicológica, incluindo níveis de estresse e ansiedade, impacta significativamente a libido e o prazer sexual. Além disso, as condições de saúde física, como problemas hormonais e doenças crônicas, foram identificadas como fatores que podem causar disfunções sexuais, periódicas a qualidade de vida sexual (LIMA et al., 2019). A comunicação interpessoal e a qualidade dos relacionamentos íntimos também emergem como aspectos cruciais, com a abertura para discutir desejos e insatisfações associando-se a maiores níveis de satisfação sexual (SILVA et al., 2022). Assim, uma abordagem multidimensional, que considere fatores psicológicos, financeiros e relacionais, é essencial para melhorar a vida sexual das mulheres estudadas.

Os dados sociodemográficos das mulheres pesquisadas nos trabalhos analisados revelaram que a maioria das participantes é casada, porém há uma representação significativa de mulheres divorciadas ou viúvas, o que pode afetar o apoio social importante durante a menopausa. Em relação à escolaridade, observase que níveis educacionais mais elevados estão associados à maior busca por informações e tratamentos para lidar com os sintomas climatéricos (FIGUEIREDO

JÚNIOR et al., 2020). As diferenças nas condições de vida e acesso à informação destacam a importância de cursos educacionais adaptados às necessidades específicas de cada grupo demográfico.

As mulheres na menopausa adotam uma variedade de tratamentos para lidar com os sintomas climatéricos, destacando-se a terapia de reposição hormonal (TRH), modificações no estilo de vida e terapias alternativas. Silva e outros. (2022) frequentemente mencionam o TRH como uma opção popular para aliviar sintomas como ondas de calor e secura vaginal, especialmente entre aqueles com maior nível educacional. Em contrapartida, Saú et al. (2020) observam que muitas mulheres optam por mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e exercícios físicos, complementando ou atualizando tratamentos hormonais. Além disso, alternativas como fitoterapia e suplementação também são relacionadas por aqueles que escolhem métodos não hormonais. Essa diversidade de abordagens reflete a busca por soluções personalizadas e acessíveis, que levem em consideração as preferências individuais e o contexto sociocultural dos pacientes (CURTA; WEISHEIMER, 2020; SILVA et al., 2024).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise os diversos estudos com a temática central direcionada para os sintomas climatéricos das mulheres fornece uma visão abrangente dos desafios e determinantes que influenciam a qualidade de vida das mulheres nessa fase da vida, especialmente nos aspectos relacionados à saúde, estilo de vida e bem-estar psicológico. É sabido que cada mulher pode viver esse período de maneira diferente, pois fatores culturais, biológicos e psicossociais também podem influenciar a ocorrência de manifestações clínicas. As evidências destacam hipertensão, obesidade e síndrome metabólica como as principais comorbidades relatadas e que fatores como tabagismo, consumo de álcool e sedentarismo têm uma associação negativa significativa com a saúde geral das mulheres, exacerbando sintomas climatéricos e prejudicando a qualidade de vida sexual. 

Além disso, a importância de intervenções que promovam o acesso à saúde através de políticas públicas inclusivas, abordagens integradas, assistência mais humanizada e qualificada são cruciais para enfrentar esses desafios de forma eficaz, promovendo, assim, uma melhor qualidade de vida para as mulheres.

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¹ Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos 

                       2  Informações do (a) professor (a)–Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos     

   3 Informações do (a) orientador (a)–Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos(Orientador)