REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202412121716
Mayara Fernandes Silva1; Kelly Rose Pinho Moraes2; Sudário Vítor de Aguiar Lima3; Ana Paula Cunha Duarte4; Juliana Roberta Pereira Batista5; Laurien Silva de Queiroz Coelho6; Noélia Santos Silva7; Rudieres Maycon Pereira da Silva8; Pricila Francisca Cunha Da Silva9; Naomy Sol Fernandes Machado10
RESUMO
O câncer do colo do útero (CCU), é também denominado carcinoma de útero cervical, é vista como uma patologia que evolui lentamente, sendo a quarta causa de morte na população feminina do mundo todo, apenas atrás do câncer do colorretal e o de mama. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a cobertura do exame citopatológico do câncer colo do útero e a necessidade da importância da prevenção precoce, ampliando a faixa etária preconizada. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa e exploratória, onde os dados foram obtidos do livro de registro dos resultados de exames citológico, realizado em duas UBS’s de Coroatá – MA. Foram averiguados cerca de 314 exames realizados durante o ano de 2017 e 2018, um total de 94 infecções sexualmente transmissíveis. A Gardnerella vaginalis foi mais prevalente nas mulheres, já a Candida vaginalis, Trichomonas vaginalis a ocorrência foi mínima, mas são hegemônicos para o desenvolvimento do câncer. Os dados evidenciam o início da vida sexual sem a utilização do preservativo, com consequências de infecções sexualmente transmissíveis, aumentando o surgimento das lesões causadoras do câncer.
Palavras-chaves: Exame Citopatológico; Prevenção; Assistência de Enfermagem.
ABSTRACT
Cervical cancer (UCC), also called cervical carcinoma of the cervix, is seen as a slowly evolving condition, being the fourth leading cause of death in the female population worldwide, just behind colorectal and breast cancer.The objective of this study was to analyze the coverage of the cytopathological examination of cervical cancer and the need for the importance of early prevention, broadening the recommended age range. This is a qualitative and exploratory study, where the data were obtained from the registry of the results of cytological exams, carried out in two UBS’s of Coroatá – MA. About 314 examinations were performed in Trizidela I and II. Gardnerella vaginalis was more prevalent in women, since Candida vaginalis, Trichomonas vaginalis the occurrence was minimal, more are hegemonic for the development of cancer. The data show the onset of sexual life and the use of condoms, with the consequences of sexually transmitted infections, increasing the onset of cancer-causing lesions.
Keywords: Cytopathological examination; Prevention; Nursing Care.
1. INTRODUÇÃO
A saúde é um equilíbrio dinâmico importante para a promoção do desenvolvimento das características estruturais e funcionais do organismo, tendo em vista o estado de boa disposição física, social, econômica e pessoal, para se alcançar esses objetivos (MICHELIN et al, 2015).
Emblematicamente nas décadas de 30, 50 e 70 foram elaborados os programas materno-infantis traduzindo uma visão completa da mulher. Em 1984 foi elaborado o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), mostrando o caminho e oferecendo assistência em ações e recepções coletivos de atenção à mulher. No ano 2004, o Ministério da Saúde (MS) lançou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) com objetivos de promover a melhoria das condições do acesso universal, garantindo as fases desde o campo de reprodução, do planejamento familiar e reprodutivo, da gestação, puerpério, casos de patologia crônica e aguda e doenças ginecológicos prevalentes de maior plenitude no Brasil, como a detecção do câncer do colo do útero e de mama (INCA, 2011).
O Câncer do Colo do Útero (CCU), é também denominado carcinoma de útero cervical, sendo uma patologia que evolui lentamente. Esses fatores encontrados levam a uma lesão que se desenvolve para uma Neoplasia Intraepitelial Cervical (NICs) que é uma infecção causada pelo Papiloma Vírus Humana (HPV), contudo, esse agravo, por si só, não representa causa para o surgimento da neoplasia, vira básico para sua persistência (FERLAY, 2015; SOUSA, et al, 2016).
O Ministério da Saúde vem buscando maneiras preventivas para combater o câncer do colo do útero, com apoio do Sistema Único de Saúde (SUS), concluindo a vacinação gratuita de meninas com idade entre 9 e 14 anos, meninos de 11 e 14 anos; pessoas portadoras do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), e também aquelas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos (INCA, 2018).
Para o ano de 2030 vai ter um aumento de 70% de casos de CCU obtendo 14 milhões de novos casos. No Brasil, estima-se para o ano de 2018 que sejam diagnosticados 16.370 novos casos, com um risco de morte de 5.727 (2015-Sistema de Informação da Mortalidade – SIM). Esta é a quarta causa de morte na população feminina no Brasil, apenas atrás do câncer do colorretal e o de mama (INCA, 2018; SILVA, 2016). Segundo Chehuen Neto et al. (2016) e Ferlay (2015), numa estimativa da afecção foi verificado o total de óbitos no mundo e cerca de 85% sucederam nos países parcialmente desenvolvidos.
A estratégia do rastreamento do exame citopatológico (Papanicolau) nas mulheres entre 25 e 64 anos de idade, é uma técnica simples, de baixo custo e fácil execução. É necessário que a qualidade dos procedimentos, desde a coleta até os resultados e encaminhamentos, seja controlada nas suas etapas, garantindo a integralidade, qualidade do serviço especializado, favorecendo um baixo declínio na mortalidade, é importante para ter benefícios obtidos através do exame de prevenção (DAMACENA; LUZ; MATTOS, 2017).
É indispensável o serviço do enfermeiro especializado na Estratégia de Saúde da Família (ESF) popularmente conhecida como Atenção Básica (AB). É necessário um programa de controle nacional ao combate ao CCU em sua detecção precoce, prevenção primária, diagnóstico/tratamento e cuidados paliativos que contemplam o funcionamento da assistência direta do indivíduo (CAÇADOR et al, 2015).
O enfermeiro pode oferecer grandes contribuições do controle da doença e a consulta de enfermagem é uma atividade privativa do enfermeiro. Cabe ao profissional planejar, coordenar, elaborar atividades como esclarecimento de dúvidas. Diante disso, encontra-se baixo o número de adesão de mulheres que costumam realizar o exame preventivo com regularidade desejada, por vergonha, medo, sensação de desconforto, dor e desproteção que a própria posição ginecológica proporciona. Um procedimento aos olhos do profissional pode ser simples, porém, pode ser percebido pela mulher como uma experiência agressiva (DAMACENA; LUZ; MATTOS, 2017).
Ressalta-se que é importante a capacitação do enfermeiro na orientação e cuidados específicos à cliente e isto demanda os conhecimentos na área. Destacam-se a promoção do acolhimento, relacionamento terapêutico da escuta, da educação em saúde, adquirindo confiança e segurança, facilitando a troca de informações da saúde, concentrando esforços para diminuir os mitos, preconceitos e tabus em confiança da população feminina contra a neoplasia (DA COSTA, 2017). Mesmo diante de tantas informações, o enfermeiro contribui para a melhoria do bem-estar das mulheres. Se as medidas de prevenção não forem controladas, o CCU passará ocupar o primeiro lugar em mortalidade.
O presente estudo tem como objetivo geral: analisar a cobertura do exame citopatológico do câncer colo do útero e a necessidade da importância da prevenção precoce, ampliando a faixa etária preconizada. E objetivos específicos: verificar a realização de educação permanente para a assistência de enfermagem ao combate do câncer do colo do útero, fortalecendo as práticas da participação social, identificar o conhecimento dos enfermeiros no controle do colo do útero acerca da coleta e qualidade dos exames na Unidade Básica de Saúde na prestação de serviço e na sua assistência, garantir a realização da assistência de enfermagem, favorecendo aumento das mulheres na procura do exame.
A justificativa do trabalho se dá com a necessidade da redução de incidência e a mortalidade pelo CCU, através da importância da prevenção precoce e assistência de enfermagem no cuidado da primária e secundária favorecendo na construção da criação das práticas de educação em saúde, melhorando a qualidade de vida da mulher assistida, diminuindo essa neoplasia, as frustrações sociais e psicológicas que podem adquirir no enquadramento da Saúde da Mulher.
Portanto, nesse contexto a importância da educação em saúde e o empoderamento, para a prática social no cotidiano, para informar e permitir entre as mulheres e o profissional, favorecendo a assistência e prevenção de enfermagem, para que as informações possam circular entre si, sempre orientando sobre os malefícios que podem trazer para a vida da população feminina sem a realização do exame (NASCIMENTO; SILVA, 2009).
As condições vivenciadas e observadas no cotidiano da assistência de enfermagem, a educação em saúde deve estar voltada para entender o ensino não só como melhoria, sendo também necessária para ampliar a reflexão crítica, e o compromisso da transformação social, permitindo manter uma educação permanente potencializando a assistência e favorecendo a promoção do autocuidado. Portanto, a pesquisa apresentou como problema: qual a importância da prevenção precoce do CCU e a sua assistência de enfermagem?
Para essa problematização destaca-se a base da proposta que é conscientizar a importância da prevenção precoce do CCU em condutas de garantir a sobrevida, pois o enfermeiro é responsável por identificar as mulheres com situação de risco, orientá-las quanto à importância da realização do exame, por meio de ações educativa através da assistência de enfermagem em condutas propostas no caderno de atenção básica do ministério da saúde referente ao controle do câncer do colo do útero, focada na realização do exame citopatológico como método de precaução, contribuindo para a melhoria da adesão da população feminina, proporcionando a prevenção e promoção de saúde.
Desse modo, a pesquisa traz informações relevantes, preenchendo lacunas dos conhecimentos. Nesse sentido, os enfermeiros contribuem para esclarecer dúvidas, ou seja, muitas vezes o valor da assistência é adquirido durante um período longo, por meio do vínculo entre o profissional e as usuárias, que resultam em modificar a adesão das mulheres pela procura do exame citopatológico e na sua prevenção.
Acredita-se que por meio desta pesquisa é possível o monitoramento das condições de saúde da população contribuindo para intervenções e exercer um papel proativo no serviço da assistência, destaca-se como um profissional mais disponível para apoiar e orientar nos problemas de saúde e intervir nos agravos das doenças.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Câncer do colo do útero
O câncer no cenário brasileiro vem obtendo espaço devido ao seu perfil epidemiológico, com elevado número de novos casos, considerado dessa forma um grave problema de saúde pública, sendo a segunda causa de morte por doença no mundo, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares (MENDES et al, 2017). No Brasil o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se para o biênio 2016-2017, aponta a ocorrência de 600 mil casos novos de câncer. Tirando-se o câncer de pele não melanoma (aproximadamente 180 mil casos novos) (INCA, 2015).
2.2. Fatores associados aos riscos
Os principais fatores associados para o aumento dessa anormalidade é o início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros, aumento do excesso e consumo de álcool, multiparidade, tabagismo (uso relacionado a quantidade de cigarros fumados), uso de pílulas anticoncepcionais, e com a maior taxa de incidência e mortalidade em territórios de baixo nível socioeconômico (INCA, 2014). Em relação a esse conjunto de problemas no público feminino, o câncer cérvice uterino é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres (SOARES; SILVA, 2016).
O câncer cervical ou carcinoma uterino cervical, inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, que poderá evoluir lentamente (SANTOS et al., 2010). Ele possui um elevado índice de incidência no Brasil, necessitando que ações preventivas sejam realizadas com o objetivo de romper a cadeia epidemiológica da doença (SÃO PAULO, 2004, p.8; DAMACENA; LUZ; MATTOS, 2017).
É apontado e associado às condições de vida no sentido de prevenção ou diagnóstico precoce dos cânceres, ou seja, ter uma alimentação saudável, limites no consumo de bebidas alcoólicas, praticar exercícios, não o uso do tabagismo, exames periódicos para o rastreamento do câncer de mama e de colo do útero etc (SILVA, 2010). Desse modo, o câncer em si trás regimes reservado em sua condição sensível, por causa da doença, tratamento e acima de tudo o apoio à família (BATISTA; MATTOS; SILVA, 2015).
No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer tendo em vista a eliminação, redução e o controle dos fatores de riscos e a intervenção, o programa defina os diversos níveis de atenção, ou seja, atenção primária e alta complexidade, voltadas para o indivíduo no foco da prevenção do câncer e na promoção da saúde, junto com os cuidados paliativos. A profissão de enfermagem encontra-se perante ao conhecimentos científicos e análises lógicas, para exercer as suas funções e desenvolve-las com competência e conceitos éticos da profissão (SOUZA; CAZOLA; OLIVEIRA, 2017).
2.3. Prevenção
Por volta do ano de 1940, o Dr. George Papanicolau elaborou uma técnica preventiva, que hoje é conhecida como exame citopatológico (preventivo). Trata-se de uma classificação por ser um método de rastreamento seguro, sensível, simples e de baixo custo, que serve para identificar o risco da mulher em desenvolvê-lo. (BRASIL, 2010).
O exame preventivo consiste na coleta do material do colo do útero, tendo uma mostra da parte externa (ectocérvice) e da parte interna (endocérvice) para a realização da coleta do material. Entre esses dois epitélios encontra-se a junção escamocolunar (JEC), situado no nível do orifício externo ou fora desse (WRIGHT, 2017). Além de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas e o exame não deve ser feito no período menstrual, pois a presença de sangue pode alterar o resultado (BRASIL, 2016).
A prevenção primária junto com detecção precoce está relacionada à diminuição do vírus pelo HPV, a transmissão ocorre por via sexual, por meio de abrasões na mucosa ou na pele da região anogenital. O uso de preservativos durante a relação sexual, protege parcialmente o contágio pelo HPV (GHOSH et al., 2017).
2.4. Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero
A utilização do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), é considerado uma ferramenta epidemiológica, tem por objetivo o monitoramento da qualidade dos exames citopatológico e armazenar informações do exame coletado, foi instituído pelo Ministério da Saúde, Portaria n° 408 de 30 de agosto de 1999. O programa registra cerca de 11 milhões de exames citopatológico no Brasil no ano de 2009, mesmo com as portas abertas para toda a população através da Atenção Básica pelo SUS, ainda é um desafio a ser vencido. O SISCOLO passou por uma alteração, visando o fortalecimento de ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do colo do útero, então, o Sistema de Informação do Câncer (SISCAN) (BRASIL, 2010).
O SISCAN integra na mesma plataforma o SISCOLO e o Sistema de Informação no Controle de Câncer de Mama (SISMAMA), permitindo saúde informatizada e com acesso a navegação que possam solicitar exames, gera os resultados e acompanhar as mulheres com respostas alterados, junto com o Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CADWEB), o sistema autoriza o reconhecimento das mulheres pelo o número do cartão do SUS. A base do SISCOLO tem como plano conter 100% dos exames de citopatológico e de mamografia realizados pelo SUS (BRASIL, 2010).
De acordo com o Brasil (2010), a garantia da confirmação de diagnóstico e tratamento da neoplasia abordada pelo INCA, como a forma de divulgar as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, garante a prática clínica, padronização de obras e retoca as redes assistenciais para melhoria da estrutura do serviço nas unidades de referência que prestem cuidado ao câncer do colo do útero.
Nesse contexto, percebe-se a necessidade do preparo do enfermeiro e da equipe multiprofissional. O enfermeiro é responsável pelo processo educativo da comunidade, cuidados específicos aos pacientes com câncer do colo do útero. As mulheres retratadas são mais da metade da população feminina, fortalecendo a demanda das usuárias no Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência de enfermagem deve ser privada, respeitando sempre o cliente e passando a segurança e competência no local de atuação, pois é primordial para o sucesso do programa relacionada à saúde da mulher ao câncer cérvice-uterino (JORGE; SILVA, 2010; MELO; MOREIRA; LOPES, 2015).
2.5. A importância do papel da enfermagem nas ações de controle do CCU
A atenção básica à saúde possui um papel planejado no controle do câncer no país. Conforme a portaria que instituiu a Política Nacional de Atenção Oncológica (PNAO), a atenção básica ações de caráter individual voltada para promoção da saúde, prevenção do câncer, diagnóstico, tratamento, até mesmo aos cuidados paliativos (BRASIL, 2009, p. 24).
A atuação do enfermeiro nas equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), neste setor é focada na prevenção primária, para o controle da neoplasia, suas intervenções são desenvolvidas em múltiplas dimensões, como o estímulo ao sexo seguro, a realização do exame preventivo, diminuição à exposição ao tabaco, ações educativas junto à equipe de saúde e comunidade, controle da qualidade dos exames, comunicação dos resultados e encaminhamentos para os devidos procedimentos quando necessário (PAULA et al. 2012).
Segundo Barros et al. (2002), uma boa atuação e o papel do enfermeiro com suas clientes, o profissional da saúde sempre demonstra disponibilidade e calmo, procurando despojar-se de seus conceitos preestabelecidos, propiciando um relacionamento de confiança e respeito mútuo.
O enfermeiro é um membro fundamental da equipe, planejando, gerenciando, coordenando as ações educativas junto com a sua equipe, decidindo as intervenções necessárias. A assistência de enfermagem contribui para promoção, prevenção e no controle do câncer do colo do útero, o profissional deverá estar habilitado nas competências que garantam técnicas aos procedimentos que maneira eficaz à sua realização, pela prevenção do CCU no âmbito da saúde da família (OLIVEIRA; SPIRI, 2006; ROCHA; ARAÚJO, 2007).
3. METODOLOGIA
3.1. Tipo de pesquisa
A abordagem metodológica adotada para esta pesquisa foi qualitativa, de comportamento exploratório. De acordo com Fontenelles et al. (2009) o método qualitativo consiste em investigações científicas para determinar o levantamento de dados, compreender e interpretar comportamentos, sem considerar os aspectos numéricos de regras matemáticas e estatísticas.
Tipologia exploratória visa a primeira aproximação do pesquisador com o tema, através de investigações, documentários ou de um problema para torná-lo mais familiarizado (FONTELLES et al, 2009).
3.2. Local da Pesquisa
Realizou-se a pesquisa em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), sendo elas a Unidade Básica de Saúde Trizidela I e Unidade Básica de Saúde Trizidela II do município de Coroatá/MA, localizado a 260 km da capital de São Luís, cuja população estimada em 2018 é de 65.044 habitantes. (IBGE, 2017). As duas UBS são compostas por 1 enfermeiro, junto com a equipe multiprofissional, constituída por consultórios odontológicos, farmácia, sala de vacina, recepção, sala de espera e sala de procedimentos.
3.3. População e amostra
Nas amostras foram incluídas mulheres na variável da faixa etária de 25 a 64 anos; atribuindo as informações na presença de: Candida Albicans, Gardnerella Vaginalis, Trichomonas Vaginalis, Cocos, Papiloma Vírus Humano (HPV); sendo assim, foram excluídas da amostra desta pesquisa exames sem resposta dos resultados colhidos e exames que apresentaram resultado dentro da normalidade. As informações foram coletadas do livro de registro dos resultados de exames citopatológico. Os dados obtidos da pesquisa foram agrupados e analisados.
3.4. Período da coleta
A pesquisa ocorreu no período de junho e julho de 2019, os dados foram relativos de janeiro de 2017 a dezembro de 2018.
Os dados foram coletados através do livro de registro dos resultados dos exames citopatológico. Os instrumentos utilizados foram documentais, a partir da ficha de requisição de exame citopatológico – colo do útero do ministério da saúde (ANEXO C), diligenciados por dados primários, sendo as informações coletadas do livro de registro dos resultados de exames citológicos das unidades de saúde mencionadas.
3.5. Análise dos Dados
Os dados foram explicitados através de tabelas em planilhas de frequência absoluta e relativa, utilizando-se os programas Word e Excel do software Microsoft versão 2016.
3.6. População e amostra
Nas amostras foram incluídas mulheres na variável da faixa etária de 25 a 64 anos; atribuindo as informações na presença de: Candida Albicans, Gardnerella Vaginalis, Trichomonas Vaginalis, Cocos, Papiloma Vírus Humano (HPV); sendo assim, foram excluídas da amostra desta pesquisa exames sem resposta dos resultados colhidos; exames que apresentam resultado dentro da normalidade. As informações foram coletadas do livro de registro dos resultados de exames citopatológico. Os dados obtidos da pesquisa foram agrupados e analisados.
3.7. Aspectos éticos
No presente estudo seguiu-se os preceitos éticos estabelecidos pela Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que envolve o respeito pela pesquisa com sujeitos humanos, proteção devida aos participantes das pesquisas científicas e tecnológicos, direta e indiretamente. O documento de solicitação de declínio do TCLE pela guarda dos direitos sobre os dados coletados nos arquivos (prontuários), através da assinatura do declínio do TCLE (ANEXO A), por escrito.
A pesquisa foi aprovada pelo número do parecer 3.375.124 e autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, sob o número 06905018.1.0000.5554 do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE), através da carta de aprovação (ANEXO D).
Objetivou-se identificar os riscos decorrentes da realização de pesquisas com seres humanos aos danos possíveis de estigmatização (divulgação de informações quando houver acesso aos dados de identificação); invasão de privacidade; divulgação de dados confidenciais; risco a segurança dos resultados obtidos no livro de registro do exame citopatológico.
Portanto, para garantir o anonimato e a confidencialidade dos sujeitos pesquisados do livro de registro dos resultados de exames citopatológico, e respeitando o sigilo e preservando a identidade dos pacientes de maneira que garanta a não violação e a integridade dos resultados obtidos no livro, cópias e rasuras para não permitir duplo padrão, foi assinado o Termo de Compromisso de Utilização de Dados – TCUD (ANEXO B), o pesquisador assume a responsabilidade sobre as informações obtidas.
Essa pesquisa traz por benefícios dados que ajudam a visualizar a realidade local quanto à prevenção do CCU através dos resultados obtidos nos exames. Desta forma a população desta pesquisa será beneficiada através por meio da assistência de enfermagem com a população alvo, propondo planejamento e execução de novas práticas que ajudem na melhoria dos dados e das mulheres futuras desse público.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O CCU é a quarta causa de morte na população feminina do mundo todo, apenas atrás do câncer do colorretal e o de mama, essa neoplasia pode ser denominada carcinoma epidermoide causado por um crescimento descontrolado de células escamosas, de maior incidência (INCA, 2018; SILVA et al, 2016).
Entretanto, sendo um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, as lesões do colo do útero são assintomáticas, tem um progresso lento e fácil de ser detectado no estágio inicial. Os sintomas na fase invasora, podem ter leucorréia, sangramentos vaginais espontâneos, dor pélvica e entre outros. Levando em conta essas lesões, as neoplasias cervicais (NICs) tem sua maior incidência, classificando como de baixo grau (NIC I) ou de alto grau de malignidade (NIC II e III) (BRASIL, 2013; WRIGHT, 2017).
De acordo com a Secretária Municipal de Saúde de Coroatá – MA a área de abrangência da Tabela 1 da UBS Trizidela I, apresentou uma faixa etária durante o ano de 2018 por mês, uma quantidade equivalente de 316 mulheres na idade de 25 a 64 anos, os outros dados solicitados para a Secretária de Saúde, da área abrangentes das mulheres na faixa etária da Trizidela II foram inexistentes.
Tabela 1. Faixa etária das mulheres – 2018 (MÊS)
Fonte: autoria própria, 2019.
O câncer é altamente prevenível tem a progressão lenta, com fases pré-clínica até atingir o estágio invasivo, junto com o rastreio simples e fácil, o diagnóstico na fase inicial contribui para redução de 100% de mortalidade do câncer do colo do útero, sendo capaz de ser tratado em grau ambulatorial em cerca de 80% dos casos (SOARES; SILVA, 2016).
Entretanto, o rastreamento deve ser feito todo ano, porém, após dois exames seguidos apresentarem resultados negativos, o exame pode passar a ser feito a cada três anos, o início da coleta deve ser aos 25 anos de idade para mulheres que já tiveram atividade sexual (BRASIL, 2013).
A análise deve seguir até aos 64 anos e serem finalizados, após essa idade, as mulheres que submetem pelo menos dois exames negativos consecutivos, nos últimos cinco anos, ou mulheres que nunca realizaram o exame citopatológico, devem efetuar dois exames com um intervalo de três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem ser descartadas do rastreio e exames adicionais (BRASIL, 2013).
Mediante a análise do livro de registro dos resultados de exames citológicos nas duas UBS no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2018, pudemos averiguar que foram efetuados num total de 314 exames preventivos, dos quais 147 foram realizados na UBS da Trizidela I em mulheres na faixa etária de 25 a 63 anos; e na UBS da Trizidela II foram efetuados 167 em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos. Foram identificados um total de 94 infecções sexualmente transmissíveis no exame coletado.
Uma característica avaliada foi o aparecimento/ausência dos agentes microbiológicos, detectado pelo citológico, sendo verificado a presença de cincos diferentes microrganismos. Destes, os cocos e lactobacillus sp, entretanto sem significado epidemiológico com relação a prevenção do câncer do colo do útero.
Quanto aos microrganismos com reprodução para o desenvolvimento do câncer do colo do uterino foram identificados Candida Albicans, Trichomonas Vaginalis e Gardnerella Vaginalis a mais prevalente para o desenvolvimento do câncer.
Como pode-se observar nas Tabelas 2 e 3 da Unidade Básica de Saúde da Trizidela I e II, a coleta de dados foi analisada e averiguado de acordo com o livro de registro dos resultados de exames citopatológico, apresentavam uma associação microbiológica nos desfechos coletados.
Na Tabela 2 durante o período de 2017 a 2018, na UBS da Trizidela I, foram encontrados um resultado de 5 casos de Cocos na faixa etária entre 26 a 32 anos; Gardnerella Vaginalis foram encontrados 15 casos entre 25 a 58 anos e 1 caso de Candida Albicans na idade de 47 anos.
Tabela 2. Distribuição do resultado do exame citológico em mulheres na faixa etária de 25 a 63 anos, segundo a UBS Trizidela I. Coroatá – MA, 2017 a 2018.
Fonte: autoria própria, 2019.
É importante identificar que as mulheres apresentam normalmente uma microbiana nos resultados coletados do registro de exames citológico, um caso de Lactobacillus sp, pode estar associado a qualquer outro microbiológico identificado ou a mais de um deles. (AGARWAL; SHARMA; ACHARYA, 2004).
Tabela 3. Distribuição do resultado do exame citológico em mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, segundo a UBS Trizidela II. Coroatá – MA, 2017 a 2018.
Fonte: autoria própria, 2019.
Com propósito de verificar a quantidade de resultados coletados no livro de exame citológico, referente a Tabela 3 foi averiguado um total de 31 Cocos na presença de idade entre 25 a 63 anos; 21 Lactobacillus sp nas mulheres entre 25 a 55 anos; 14 casos de Gardnerella Vaginalis entre 26 a 62 anos; 4 casos na presença de duas bactérias Lactobacillus sp + Cocos entre 30 a 58 anos; 2 casos Candida Albicans na idade de 26 anos e 56 anos; e Trichomonas Vaginalis + Gardnerella um caso presente de um protozoário e bactéria na flora vaginal na idade de 25 anos.
Entende-se que o rastreio a distinção simplificada das lesões de baixo e alto grau é uma prática segura para a aplicação clínica que a unidade deve assegurar que estão preparados para a realização de todas as etapas do procedimento que dispõem o material necessário, e a forma correta da amostra (BRASIL, 2013).
A cobertura do exame citopatológico durante o período do estudo, foi inferior em relação a solicitação do exame sem retorno, e a demora do laboratório entregar os resultados obtidos, interfere significativamente na assistência e na importância da prevenção do câncer do colo do útero, dificultando a jornada de trabalho do enfermeiro para a prestação de auxílio às mulheres.
O rastreio para identificar o câncer do colo do útero é de 80% da população alvo não é simples, independentemente dos problemas identificados, as ações preventivas venham a acontecer, buscando por mais que maioria dos exames realizados esteja na faixa etária preconizados, a cobertura obtida pelas unidades está aquém do esperado (BRASIL, 2013).
Uma característica associada em relação ao exame preventivo nas UBS’s, é a questão da presença de vulvovaginites e/ou vaginoses bacterianas ou a investigação de seus sinais e sintomas clínicos, o que por consequência proporciona a averiguação pela realização do citológico. Em seguida, as mulheres têm buscado a prevenção do câncer do colo do útero, não com intuito de precaução, mas sim para tratar as afecções ginecológicas e simultaneamente finalizam-se com a realização do exame (BRASIL, 2013).
Observou-se que o acometimento microbiológico nos exames citológicos, o que foi averiguado nessa pesquisa. Não apresenta em nenhum momento, dados semelhantes nos resultados observados nas duas UBS’s da Trizidela I e II, porém é válido destacar que os microrganismos Cocos, Lactobacillus sp., Gardnerella Vaginalis foram encontrados com um maior número de acometimento.
O HPV é um dos principais fatores de risco ao desenvolvimento do câncer do colo uterino, o estudo realizado nas UBS’s da Trizidela I e II, apresentaram resultados negativos, sem nenhum efeito do vírus. Sendo assim é importante refletir que as mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos estão propicias a evolução de tais afecções ginecológicas, através de um exame rápido de baixo custo que é o citológico, podem ser identificadas e tratadas, assim através da realização da prevenção dos fatores predisponentes ao câncer.
Essa reflexão já foi constatada em outros estudos, pois as jovens têm iniciado a sua vida sexual antes do tempo, pois ocorre a utilização do contraceptivo oral, que na maioria das vezes não acompanha a recomendação do profissional da saúde, ou seja, as táticas de contraceptivos, como os preservativos ocorrem a não utilização pelas jovens o que facilita o alcance de IST. Logo esse grupo da faixa etária acaba exposto aos fatores de risco que podem incentivar o câncer.
Na existente pesquisa, na Trizidela I obteve um caso de Candida Albicans, na idade de 47 anos, e na Trizidela II mulheres na idade de 26 anos e 56 anos, o que caracteriza maior desenvolvimento da faixa etária de risco. Esse microrganismo faz parte da microbiota normal da mucosa vaginal, quando apresenta no resultado citológico requer cuidado, pois ocasionará um centro propício para a evolução de outras infecções, dentro delas o HPV é possível o aparecimento do câncer do colo do útero.
A Candida Albicans não é um fator predisponente ao acometimento do câncer, ela dispõe o início da corrente com ocorrências de mutações celulares malignas, é importante o diagnóstico e tratamento adequado de forma pregressa, dando mérito a sua verificação ao citológico (CASTÓN-OSORIO et al., 2008; WEINDL et al., 2010; ALANGADEN, 2011).
A Gardnerella Vaginalis é uma bactéria responsável pela criação de vaginose bacteriana, que ocorre na instabilidade da flora vaginal, em baixas concentrações da microbiota vaginal, não causa danos, porém, esses fatores que proporcionam o processo inflamatório, por algum motivo alterando o equilíbrio, predispondo assim a vaginose bacteriana, tendo um crescimento excessivo dos números de bactéria (KOSS LG, 2006).
A Trichomonas Vaginalis (TV) é o agente causador etiológico da tricomoníase que foi encontrada na presente pesquisa um caso na Trizidela II, é um protozoário que atinge o parasitismo da cérvice uterina, próstata e uretra, geralmente é assintomático. A TV pode resultar em inflamação do útero, do colo como todo, progredir para processos hemorrágicos no epitélio vaginal, causando chances para o desenvolvimento do HPV, ao ter havido infecção pelo Trichomonas (LAZENBY, et al. 2014; KONE, et al. 2017).
Quando requer um aparecimento no resultado do citológico exige uma realização de um novo exame depois do tratamento, pois esse protozoário a tricomoníase pode gerar um falso negativo. Portanto, é uma IST assim, aumenta as chances de desenvolver o câncer. Além disso, a afecção encontrada junto com a Trichomonas Vaginalis na Trizidela II foi a Gardnerella, duas IST predisponentes para o desenvolvimento do câncer do colo do útero (BRASIL, 2013).
Como foi averiguado os três agentes transmissíveis que atinge as mulheres na idade de 25 anos e 64 anos, que são fatores predisponentes ao aparecimento do câncer do colo do útero, logo a expansão de ações e prevenção que só abrangem na faixa etária de 25 a 64 anos deixa a desejar, logo as mulheres ficam desprovidas de assistências e por meio da demora dos resultados dos exames do laboratório e a falta de interesse das mulheres que fazem parte do rastreio, ambas marcam o exame preventivo as mesmas não comparecem para a realização, além disso, denota lacunas na prevenção contra o câncer e pactuam na negatividade no controle da patologia, na incidência e mortalidade, ainda sem controle.
5. CONCLUSÃO
A amostra deste estudo se encontrava na faixa etária de 25 a 64 anos preconizada pelo Ministério da Saúde para a realização do exame citopatológico nas duas Unidades Básicas de Saúde no município de Coroatá – MA, analisada está aquém, a maioria dos resultados coletados informou queixas ginecológicas referentes a vulvovaginites na entrega dos resultados do exame preventivo, ou seja, informando consequências de infecções sexualmente transmissíveis, evidenciando o início sexual e sem a utilização do preservativo, aumentando o surgimento das lesões percursoras.
Logo as mulheres menores de 25 anos que não entraram e que não fazem parte do rastreio, estão vulneráveis quanto as de 25 a 64 anos para o desenvolvimento da neoplasia, é de suma importância que a assistência de enfermagem e educação permanente supra as ações de prevenção possibilitando um impacto sobre a população alvo e para aquelas mulheres que não fazem parte do rastreio, iniciando a vida sexual precoce, vale ressaltar, as mulheres desta pesquisa encontram-se desfavorecidas, por meio da demora do exame e por falta de apoios da gestão.
Entende-se que a ampliação da abordagem do exame destaca-se a promoção, a detecção precoce, a realização do procedimento do exame de forma correta, para que amostra não ocorra nenhum dano insatisfatório, a investigação, o tratamento e os enfermeiros responsáveis pelo atendimento, cabe o profissional a realizar a promoção da saúde da mulher com incentivo de hábitos saudáveis, favorecendo a diminuição à exposição dos riscos presentes.
Conclui-se que no presente estudo há uma necessidade na padronização dos livros de registro dos citológicos, favorecendo o cuidado do documento dos dados, para evitar que as informações não sejam perdidas. É preciso avaliar cada mulher de forma individual, detalhando a educação em saúde contribuindo para melhoria da assistência e a importância da prevenção precoce do câncer do colo do útero, aumentando a adesão das mulheres, empenhando o serviço adequado.
REFERÊNCIAS
_____. Instituto nacional do câncer. Câncer do colo do útero. Disponível em: http://www2.inca.
gov.br/wps/wcm/connect/acoes_programas/site/home/nobrasil/programa_nacional_controle_
cancer_colo_utero/conceito_magnitude. Acesso em: 27 set. 2018.
_____. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer (INCA): Plano de Ação para Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro, RJ. 2014.
_____. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Plano de Ação para Redução da Incidência e Mortalidade por Câncer do Colo do Útero – 2010. Rio de Janeiro. INCA, 2010.
ALANGADEN G.J. (2011) Nosocomial fungal infections: epidemiology, infection control, and prevention. Infectious Disease Clinics of North America. 25:201-225
ALVES, Anne K. C. et al. Aspectos positivos e negativos da profissão de Enfermagem: percepção de enfermeiros atuantes em uma instituição hospitalar pública. Maranhão, p.447-454, mar./abr. 2017.
AMARAL, M. S.; GONÇALVES, A. G.; SILVEIRA, L. C. G.; Prevenção do câncer de colo do útero: atuação do profissional enfermeiro nas unidades básicas de saúde. Goiás, v.8, n.1, p. 198-223, fer. /mar. 2017.
BARBOSA, Juliana. Exame de Papanicolau: estratégia para melhoria da adesão das mulheres entre 25 e 64 anos. Liberaba, 2014.
BARROS, S.M; MARIM. H.F; ABRÃO, A.A.C.F. Enfermagem obstétrica e Ginecológica: guia para
prática assistencial. São Paulo: Roca, 2002
BATISTA, Delma; MATTOS, Magda; SILVA, Samara. Convivendo com o câncer: Diagnóstico ao tratamento. Mato Grosso. p. 499-510, jul./set, 2015
BELIZÁRIO, José Ernesto. O próximo desafio reverter o câncer. São Paulo, v. 31, n. 184, p. 50-57, 2002.
BERGMAM, A. et al. Controle dos Cânceres colo do útero é da mama. 2° ed. Brasília, n. 13, p. 1-124, 2013.
BRASIL. Instituto Nacional do Câncer, INCA. Diretriz brasileira para o rastreamento do
câncer do colo do útero. Rio de Janeiro, 2016. 104p. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/DDiretrizes_para_o_Rastreamento_do_cancer_do_c olo_do_utero_2016_corrigido.pdf. Acesso em: 09 nov. 2018.
BRASIL. Lei complementar n° 2.439, 8 de dezembro de 2005. Política Nacional de Atenção Oncológica: Promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos. 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de atenção Básica 29 – Rastreamento. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estimativa 2010: incidência de câncer
no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, p.7-122, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
124 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13
CAÇADOR, Beatriz S. et al. Ser enfermeiro na estratégia de saúde da família: desafios e possibilidades. Rev. Min Enferm. Minas Gerais, p.1-7, jul/set. 2015.
CASTÓN-OSORIO J.J., RIVVERO A., TORRE-CISNEROS J. (2008) Epidemiology of invasive fungal infection. International Journal of Antimicrobial Agents. 32(2): S103-S109.
CHEHUEN NETO, José Antonio et al. Parental attitude about vaccination of their daughters against HPV to prevent cervical cancer. Cadernos Saúde Coletiva, v. 24, n. 2, p. 248-251, 2016.
DA COSTA FKM, et al. Os desafios do enfermeiro perante a prevenção do câncer do colo do útero. Revista Gestão e Saúde. 2017 nov; 17 (Supl 1): 55-62.
DAMACENA, Andressa Moura; LUZ, Laércio Lima; MATTOS, Inês Echenique. Rastreamento do câncer do colo do útero em Teresina, Piauí: estudo avaliativo dos dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero, 2006-2013. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 26, n. 1, p. 1-8, 2017.
FERLAY, J. et al. Cancer incidence and mortality worldwide: Sources, methods and major patterns in GLOBOCAN 2012. International Journal of Cancer [S. I.], v. 136, n.5, p.E359-E386, mar. 2015.
FONTELLES, Mauro J. et al. Metodologia da pesquisa cientifica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Belém, p. 1-8, mar./ago. 2009.
GHOSH, I. et aI. Association between high risk human papillomavirus infection and co infection with Candida spp. and Trichomonasvaginalis in women with cervical premalignant and malignant lesions. Journal of clinical virology, Amsterdã, v.87, n.1, p.43-48, fev. 2017
GOMES, JC; BISPO, GMB; SANTOS, PCJV. Fatores impeditivos para a realização da citologia oncótica. I Semana de Ciências da URCA, XI Semana de Iniciação Científica. 01 e 05 de dezembro de 2008.
GUIMARÃES, Raphael M. et al. A transmissão da mortalidade por cânceres no Brasil e a tomada de decisão estratégica nas políticas públicas de saúde da mulher. São Luís, v.20, n.1, p.33-50, jan./jun. 2016.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil, 2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/coroata/panorama. Acesso em: 12 abr. 2018.
INCA – Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Câncer do Colo do Útero. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-do-colo-do-utero. Acesso em: 01 dez. 2018.
INCA – Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://www.inca.gov.br. Acesso em: 20 mar. 2018
INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) Estimativa 2016: incidência de câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – Rio de Janeiro: 2015. Disponível em: http://www.inca.gov.br/bvscontrolecancer/publicacoes/edicao/Estimativa_2016.pdf. Acesso em: 23 ago. 2018.
INCA. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio de Janeiro, 2011. Disponível em: http://www.inca.gov.br. Acessado em: 24 set. 2018.
JORGE, Lívia Loamí Ruyz; DA SILVA, Sueli Riul. Avaliação da qualidade de vida de portadoras de câncer ginecológico, submetidas à quimioterapia antineoplásica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 18, n. 5, p. 849-855, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v18n5/pt_03.pdf. Acesso em: 12 mai. 2018.
KONE, E. S. et al. Vaginal Infections of Albanian women Infected with HPV and their impact in intraepithelial cervical lesions evidenced by Pap test. Journal of Cytology, Calcutta, v.34, n.1, p. 16-21, jan./mar. 2017.
KOSS LG, GOMPEL C. Introdução à Citopatologia ginecológica com correlações histológicas e clínicas. São Paulo: Roca, 2006.
LAZEMBY, G.B.; TAYLOR, P.T.; BADMAN, B.S.; MCHAKI, E.; KORTE, J.E.; SOPER, D.E.; PIERCE, J.Y. An association between Trichomonas vaginalis and high-risk human papillomavirus in rural tanzanian women undergoing cervical câncer screening. Clinical Therapeutics. v. 36, n.1, 2014.
MALTA, Deborah C. et al. Doenças crônicas não transmissíveis é a utilização de serviços de saúde: análise da Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil. Rev. Saúde Pública. p.1-10, jun./2016 jan./2017.
MARÇAL, Joice Araújo; GOMES, Lidieg Terra Sousa. Prevenção do câncer de colo de útero realizada pelo enfermeiro na Estratégia Saúde da Família: revisão integrativa da literatura. Minas Gerais, v.5, p.474-489, ago. 2013.
MELO, R.O; MOREIRA, R.C.R; LOPES, R.L.M. Lesões precursoras de câncer cervical: significado para mulheres em um centro de referência no Brasil. J. res.: fundam. care.
Online, v.7, n.4, p. 3327-3338, out/dez. 2015.
MENDES, L.C; ELIAS, T.C; SANTOS, T.N; TAYAR, E.M; RIUL, S.S. Atividades educativas estimulando o autocuidado e prevenção do câncer feminino. Rev. Enferm Atenção Saúde
[Online], v.6, n.1, p.140-147, jan/jun, 2017.
MICHELIN, S.R; MARCHI, J.G; HYEDA, I.S; HEIDEMANN, I.T.S.B; NITSCHKE, R.G. Percepção das mulheres sobre promoção da saúde durante a consulta de enfermagem. Cienc Cuid Saude, v.14, n.1, p.901-909, jan/mar, 2015.
NASCIMENTO, M.A.G.; SILVA, C.N.M. Conversa e Oficinas Temáticas Experiencias Metodológicas de Ensino-Aprendizagem em Geografia. Apresentado no 10° Encontro Nacional de Práticas de Ensino em Geografia. Set, 2009. Porto Alegre. Disponível em: http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20(36).pdf. Acesso em: 11 fev. 2018.
OLIVER, E.M.; SPIRI, W. C. Programa Saúde da Família: a experiência
de equipe multiprofissional. Rev. Saúde Pública, v. 40, n. 4, p. 727 –
733, 2006.
PAULA, A. F.; FIGUEIREDO, E. S.; AMARAL, M. A.; GUEDES, C. C. A enfermeira na prevenção do câncer cérvice-uterino e de mama no Ambulatório Carlos Chagas (ACC)/ UFMG: uma proposta de trabalho. Nursing, São Paulo, v. 5, n. 45, p. 30-34, 2012.
RAMOS, Andressa L. et al. A atuação do enfermeiro da Estratégia Saúde da Família na prevenção do câncer de colo de útero. Sobral, v.13, n.1, p.84-91, jan./jun. 2014
SANTOS, Marcilio Sampaio; MACÊDO, Ana Paula Nascimento; LEITE, Mércia Aurélia Gonçalves. Percepção de usuárias de uma unidade de saúde da família acerca da prevenção do câncer do colo do útero. Revista APS, v. 13, n. 3, p. 310- 319, 2010. Disponível em: http://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/45950260/672-5288-2-PB.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJ56TQJRTWSMTNPEA&Expires=1466817040&Signature=QVRRFS%2FzI9ZbqExqQyw%2BBjWz9PA%3D&response-contentdisposition=inline%3B%20filename%3DPercepcao_de_usuarias_de_uma_unidade_ de.pdf. Acesso em: 23 abril. 2018.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Saúde. Coleta do Papanicolau e ensino do autoexame da mama. 2. ed. São Paulo: Secretaria de Saúde, 2004.
SEMENTILLE, Ellen C; QUEIROZ, Fernanda C. Atuação do enfermeiro na saúde da mulher: prevenção do câncer do colo do útero. São Paulo, v.17, n.1, p.109-120. 2014
SILVA, Letícia Batista. Condições de vida e adoecimento por câncer. Rio de Janeiro, v.10, n.2, p.172-187, jul./dez. 2010.
SILVA, Maria Rejane Ferreira da et al. Continuidade Assistencial a mulheres com câncer de colo de útero em redes de atenção à saúde: estudo de caso, Pernambuco. Saúde debate, v. 40, n. 110, p. 107-119, 2016.
SIQUEIRA, Graziela S. et al. Citopatologia como prevenção do câncer do colo uterino. Aracaju, v. 2, n. 1, p. 37-49, jan./nov. 2013.
SOARES, M.B.O; SILVA, S.R. Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm, v. 69, n.2, p. 404-14, mar./abr. 2016.
SOARES, M.B.O; SILVA, S.R. Intervenções que favorecem a adesão ao exame de colpocitologia oncótica: revisão integrativa. Rev. Bras. Enferm, v. 69, n.2, p. 404-14, mar-abr, 2016.
SOUSA, Aretha Maria Virgínio de et al. Cervical cancer mortality in the state of Rio Grande do Norte, Brazil, 1996-2010: time trends and projections up to 2030. Epidemiologia e
Serviços de Saúde, v. 25, n. 2, p. 311-322, 2016.
SOUZA, A. F.; COSTA, L. H. R.; Conhecimento de mulheres sobre o HPV e câncer do colo do útero após consulta de enfermagem. Minas Gerais, p. 343-350, jan./set. 2015.
SOUZA, Geize; CAZOLA, Luiza; OLIVEIRA, Sandra. Atuação dos enfermeiros da estratégia saúde da família na atenção Oncológica. Mato Grosso do Sul. p.1-8, jan./jun. 2017.
Weindl G., Wagener J., Schaller M. (2010) Epithelial cells and innate antifungal defense. Journal of Dental Research. 89(7):666-675
WRIGHT, J. D. Cervical intraepithelial neoplasia: terminology, incidence, pathogenesis,
and prevention. 2017. Disponível em: http://www.uptodate.com/contents/cervicalintraepithelial-neoplasia-terminology-incidencepathogenesisand-prevention. Acesso em: 24 abr. 2018.
1Graduada em Bacharelado em Enfermagem – UEMA. Pós-graduada em Unidade de Terapia Intensiva e Urgência e Emergência – Faculdade Adelmar Rosado. Email: fernandesmayara203@gmail.com
2Enfermeira – Pós Graduanda em Gestão em Saúde – UFMA. E-mail: kelly.rose125@gmail.com
3Enfermeiro – Centro universitário Uninovafapi. E-mail: sudariovitor@hotmail.com
4Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão, pós graduada em Gestão em Saúde pela Universidade Federal do Maranhão. Email: anapduarte002@gmail.com
5Bacharelado em enfermagem – Faculdades Integradas de Patos. Pós graduada em enfermagem do trabalho, saúde da mulher, saúde mental, gerontologia. E-mail: julianaroberta1970@gmail.com
6Enfermeira Especialista em Unidade Terapia Intensiva – Gianna Bereta. Email: laurinesq@gmail.com
7Enfermeira – UNIFACEMA. Email: noeliasantos010@gmail.com
8Enfermeiro – UNIFACEMA. Email: mayconruds@gmail.com
9Enfermeira – UNIFACEMA. E-mail: pricilafrancisca91@gmail.com
10Graduanda em Bacharelado em Enfermagem – UEMA. Email: naomysol2021@gmail.com