RESISTÊNCIA BACTERIANA RESULTANTE DO USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS

RESISTÊNCIA BACTERIANA RESULTANTE DO USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOSBACTERIAL RESISTANCE RESULTING FROM THE INDISCRIMINATE USE OF ANTIBIOTICS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202412110851


Ana Laura Teixeira Rosa1;
Emili Costa Rodrigues1;
Profa. Ma. Rosana Matsumi Kagesawa Motta2


Resumo

A resistência bacteriana é um processo em que as bactérias desenvolvem resistência aos antibióticos, levando ao tratamento menos eficaz de infecções e prolonga o tempo necessário para os pacientes se recuperarem. Há uma maior resistência bacteriana com o uso indiscriminado dos antibióticos. O uso incorreto de antibióticos cria condições para que as bactérias desenvolvam resistência sobre elas por meio de mecanismos de adaptação. Como identificado no estudo de SCARCELA et al.(2011) sobre os riscos que expõem às crianças ao dar Amoxicilina sem orientação médica, sendo 80% afirmaram que conhecem esse risco, e 20% são ignorantes em relação aos riscos que as crianças estão expostas por usarem antibióticos de maneira errada. Medidas devem ser tomadas para enfatizar o controle da disseminação por meio de estratégias que apresentem evidência de benefício. A resistência bacteriana é um dos principais desafios da saúde pública que exige abordagem coordenada para manter a eficácia dos antibióticos e garantir tratamento bem-sucedido no futuro. O farmacêutico torna se um aliado no controle da resistência microbiana.

Palavras-chave: Resistência bacteriana; Antimicrobianos; Antibióticos, Bactéria.

1. INTRODUÇÃO

Uma das maiores ameaças à saúde global, é a resistência de microrganismos aos antibióticos colocando em risco a saúde humana e animal. O crescimento de bactérias resistentes está relacionado ao uso excessivo e incorreto dos medicamentos disponíveis. O aumento do problema poderá dificultar o tratamento de um número cada vez maior de doenças infecciosas que podem se espalhar rapidamente (ROCHA, 2019).

Segundo Teixeira et al. (2019) antes do século XXI a resistência bacteriana acontecia principalmente em hospitais, e atualmente está em vários meios chegando até mesmo em indivíduos saudáveis.

São muitos os motivos pelos quais nos deparamos com o uso indiscriminado dos antibióticos, tais como prescrições inadequadas, no que se refere à desnecessidade ou de amplo espectro com períodos e doses incorretas, quando poderiam ser prescritos de acordo com a realidade de cada paciente. A falha no diálogo entre médico e paciente também se enquadra nesse contexto e tratamentos que poderiam ser de curto prazo, torna um problema, que pode ser irreversível (OLIVEIRA et al., 2020).

As bactérias são uns dos seres mais numerosos que se tem no planeta, são encontradas praticamente em todo lugar, desde matéria orgânica em decomposição até dentro de organismos realizando um processo de simbiose. No entanto, existem algumas que são prejudiciais para a saúde humana, provocando inúmeras patologias, podendo causar a morte de um indivíduo. Possuem um pequeno período de geração, de minutos a horas, podendo responder rapidamente às alterações do ambiente em que se encontram. Assim, a resistência bacteriana remete uma consequência da habilidade da população bacteriana em se adaptar ao uso indiscriminado de antibióticos (TEIXEIRA, 2019).

O uso indiscriminado dos antimicrobianos ocorre desde a descoberta da penicilina de maneira corriqueira (SILVA e AQUINO, 2018).

De acordo com Oliveira et al., (2020) no ano de 1928, Alexander Flemming, biólogo e médico inglês, descobriu a penicilina que no qual se refere foi analisada através da matéria orgânica que se movimentava no entorno do fungo ou colônia de Staphylococcus aureus, futuramente nomeada de Penicillium notatum, ele compreendeu que o desenvolvimento dos demais micro-organismos era inibido, e esse procedimento de inibição foi chamado de antibiose. Dessa forma, pela primeira vez foi possível combater bactérias que produziam infecções causadores da taxa de mortalidade tão elevada para época.

Os antibióticos são caracterizados de acordo com sua ação, os bacteriostáticos inibem o crescimento de bactérias ou bactericidas causando a morte dos microrganismos. A criação destes medicamentos significou um marco para a história da medicina, que proporcionou reduzir significativamente a taxa de mortalidade relacionada a doenças infecciosas, patologia que até então era responsável por um relevante número de mortes (GOMES et al., 2020).

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

O tema proposto neste artigo é de muita importância para o momento em que estamos vivendo, tendo em vista que os Antibióticos vieram para solucionar doenças que por décadas levaram milhares de pessoas ao óbito. Em meio a pandemia do Corona Vírus, o tema segue em debate como uma das prioridades mundiais (OLIVEIRA, 2020).

Com esse cenário que estamos vivendo, esse trabalho tem o objetivo de realizar uma revisão bibliográfica sobre resistência bacteriana e o uso indiscriminado dos antibióticos.

3. METODOLOGIA 

A metodologia adotada nesse estudo consiste em uma pesquisa bibliográfica com informações de natureza descritiva, documental, semi-quantitativa e de caráter exploratório, com base em materiais de embasamento teórico já publicados.   

Utilizamos bases de dados do Google Acadêmico; Biblioteca Científica Eletrônica Virtual (Scielo) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no período de 2001 à 2021 aplicando as seguintes palavras-chave para a busca artigos científicos que tomarão por base este trabalho: Resistência bacteriana; Antimicrobianos; Antibióticos, Bactéria.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

As bactérias são seres unicelulares, vistas pela primeira vez em 1670 por Van Leeuwenhoek, após a invenção do microscópio. Louis Pasteur, demonstrou que apenas algumas linhagens de bactérias causavam doenças. Após a segunda metade do século XIX, Robert Koch, identificou microrganismos causadores das doenças de tuberculose, cólera e febre tifoide. Porém apenas em 1928, Alexander Fleming descobriu a penicilina, uma substância produzida por uma espécie de fungo que controlava a proliferação bacteriana tornando-se um marco importante para a saúde, elevando a média de expectativa de vida em oito anos (TEIXEIRA et al., 2019).

Os antibióticos atacam as bactérias infecciosas presentes no nosso corpo, destruindo a parede celular bacteriana. Tendo ação direta nesses organismos, alterando a estrutura ou capacidade de se dividirem. Porém, esse não é o único mecanismo de ação desses medicamentos (DIAS e MONTEIRO, 2010). Agindo também na inibição do cromossomo das bactérias, impedindo que se dupliquem e reproduza. Para isso, eles podem imitar as substâncias que são usadas pela célula bacteriana para se ligar às enzimas, inibindo a ação delas (DIAS, 2010).

Alguns antibióticos modificam, a permeabilidade da membrana plasmática nas bactérias ou atuam impossibilitando a síntese proteica bacteriana, impedindo a ação desse agente no nosso organismo. Ou seja, de uma forma ou de outra, esses medicamentos agem de um modo impedindo a existência e a reprodução desses micro-organismos, dependendo do tipo de antibiótico (DIAS e MONTEIRO, 2010).

A resistência pode ser considerada um fenômeno ecológico que ocorre como resposta da bactéria frente ao amplo uso de antibióticos e sua presença no meio ambiente. As bactérias multiplicam-se rapidamente, sofrendo mutação e são promíscuas, podendo trocar material genético entre linhagens da mesma espécie ou de espécies diferentes. São também considerados microorganismos de alta capacidade de adaptação a diversos fatores, como a exposição a agentes químicos potentes (GUIMARÃES et al., 2010).

Antes do século XXI a resistência bacteriana ocorria em ambientes hospitalares. Atualmente, a resistência bacteriana está associada a diversos ambientes e pode atingir indivíduos saudáveis. Porém, o uso extensivo e muitas vezes inapropriado dos antibióticos, más condições de higiene, fluxo contínuo de viajantes, o aumento de pacientes imunocomprometidos e a demora no diagnóstico das infecções bacterianas têm favorecido o aumento da resistência. Um dos exemplos de resistência a antibióticos é a causa por patógenos intracelulares, que constituem um reservatório para infecções recorrentes (GUIMARÃES, 2010).

Apesar de variarem de patógeno para patógeno, a resistência é causada por alguns fatores básicos: inativação do antibiótico diretamente na molécula bioativa por alterações químicas, geralmente promovidas por enzimas bacterianas; modificação do alvo que leva à perda de sensibilidade ao antibiótico; mudanças na bomba de efluxo e permeabilidade externa da membrana que promovem a redução da concentração do antibiótico sem sua modificação química; transmissão do alvo – algumas bactérias se tornam insensíveis a alguns antibióticos porque são capazes de transmitir a inativação de uma determinada enzima, ou seja, os antibióticos com mecanismos de ação que envolvem inibição enzimática tornam-se inativos por não terem o alvo para atuar (GUIMARÃES et al., 2010).

A resistência microbiana é um problema de saúde pública que está relacionado a vários fatores entre os sistemas de saúde do mundo, sendo a resistência bacteriana como uma das grandes ameaças à saúde humana, sendo relevante a forma de multidisciplinar o maior número de pontos estratégicos de ação (COSTA e JUNIOR, 2017).

Wanmacher (2004) acredita que o aumento da resistência microbiana se deve ao uso impróprio e excessivo de medicamentos, particularmente antibióticos, em decorrência da publicidade. Também os custos do tratamento para efeitos colaterais são elevados para os sistemas de saúde. Campanhas longas e eficazes sobre o uso correto de antibióticos, mais a melhora das condições de saneamento de várias regiões, poderiam ajudar a descer a resistência de algumas bactérias aos medicamentos.

Foi questionado aos pais ou guardiães, portanto, se eles conhecem os riscos que expõem às crianças ao dar Amoxicilina sem orientação médica, 80% afirmaram que conhecem esse risco, e 20% são ignorantes em relação aos riscos a que as crianças estão expostas por usarem antibióticos de maneira errada (SCARCELA et al., 2011).

Gráfico 1 – Reconhecimento dos ricos da administração de Amoxicilina sem prescrição médica.

Fonte: Investigação do uso indiscriminado do antibiótico Amoxicilina em crianças na faixa etária de 2 a 10 amos em duas drogarias do Distrito Federal, (SCARCELA et al., 2011).

Vários fatores levam pais e guardiães à administração de antibióticos a seus filhos sem orientação médica. Segundo Leite et al. (2006), um fator é a dificuldade de acesso cultural aos serviços de saúde locais, associada a como saúde e doença se percebem, já a sobrevivência de várias discussões e superstições na saúde, praticadas a muito. Assim, a medicina própria não é uma prática só dos medicamentos adquiridos industrialmente, ela inclui também receitas caseiras. 

Este tipo de tratamento é utilizado com as crianças antes mesmo de serem levadas ao pediatra, que só é procurado quando os sinais da doença se tornam específicos. Os pais e guardiães continuam consultando receitas receitadas em consultas passadas, pedindo indicações a parentes ou vizinhos e se nacionalizando em função da publicidade (SCARCELA et al., 2011).

Meneirs e Bergsten-Mendes (2001) destacam que essa situação proporciona um ambiente favorável para que o farmacêutico cumpra seu papel de orientar o paciente e o consumidor sobre o uso apropriado e racional dos medicamentos, focando especialmente nos antibióticos. Janebro et al. (2008, p. 682) também indicam a mesma questão, vinculada à Farmacovigilância, que diz respeito à “detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou de qualquer outro problema que pode surgir devido a um medicamento”.

Conforme expõe Costa e Silva Junior (2017), a resistência bacteriana pode aparecer quando o fármaco é utilizado de maneira errônea ou em condições de saúde que não sejam infecciosas. Dos fatores que contribuem para essa condição, está a tendência de alguns profissionais de saúde prescritores em prescrever medicamentos baseando-se apenas em sinais e/ ou sintomas, sem a confirmação devida de culturas microbianas. Nossa análise evidenciou que uma quantidade considerável de pacientes necessitou repetir o tratamento com antibióticos em um ano.

Sendo assim, os relatos de automedicação com amoxicilina são apontados para o uso incorreto do antimicrobiano, uma vez que a pessoa para a tomada antes do necessário, o que é um fator definitivo para a resistência bacteriana. Em adição, o repasse da sobra do tratamento a terceiros alimenta a automedicação, uma prática maléfica para o desenvolvimento da resistência bacteriana e um ciclo que pode causar vários danos e efeitos colaterais ao abuso do uso de antibióticos (SOUZA et al, 2019).

Tabela 1 – Como adquiriu o antibiótico

Fonte:Avaliação do conhecimento da população sobre o antibiótico Amoxicilina,(SOUZA et al, 2019).

Na análise dos resultados verificamos que o uso do antibiótico não tem respaldo de uma prescrição. A população ainda tem a cultura de comprar medicação sem necessidade, mais de 11% dos entrevistados alega fazer essa prática (SOUZA et al, 2019). 

A venda deste fármaco é controlada, pois deve existir a retenção do receituário, no entanto é comum a utilização do mesmo sem receita, em farmácias, com auxílio de amigos e parentes e com quantidades em excesso nas residências, devido à interação de tratamentos interrompidos, por exemplo (TRINDADE, et al. 2017).

Conforme Nascimento e Valdão (2012) relatam que para 47% da população brasileira, a farmácia seria vista como um local de resolução do seu problema de saúde, sendo assim, ele considera um caso de automedicação. 

Outro aspecto relevante é que 78,4% da população de estudo relataram orientação dos profissionais de saúde em relação à posologia dos antibióticos, isto é, o número de dias, as doses e os horários que o paciente deve ingerir em seu tratamento medicamentoso para obter um resultado eficaz (SOUZA et al, 2019).

5. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

De acordo com o presente estudo, observou se que há uma maior resistência bacteriana com o uso indiscriminado dos antibióticos. Medidas devem ser tomadas para enfatizar o controle da disseminação por meio de estratégias, sendo necessário orientar e esclarecer a população sobre a resistência bacteriana, como a utilização e indicação eficaz e correta dos antibióticos contra as doenças infecciosas.

Faz se importante utilizar as estratégias que apresentem evidência de benefício, tais como prescrições por prazos mínimos eficazes, manutenção de certa heterogeneidade de uso e eventual aplicação de conceitos farmacocinéticos e farmacodinâmicos. Isto é fundamental para não se perder rapidamente a batalha contra as infecções.

O farmacêutico como profissional da saúde e conhecedor do uso racional de medicamento, torna se um aliado nesta batalha contra o uso indiscriminado de antimicrobianos e a diminuição da resistência microbiana. 

REFERÊNCIAS

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 1Discente do Curso Superior de Farmácia da Universidade Brasil do Campus Fernandopólis (SP) e-mail: ana.l.t.rosa@hotmail.com; emilicostar@outlook.com;
 2Docente do Curso Superior de Farmácia da Universidade Brasil do Campus Fernandopólis (SP). Mestre em Farmácia (CRF/SP). e-mail: rosana.k.motta@hotmail.com