EXODONTIA DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES: DESAFIOS E COMPLEXIDADES CIRÚRGICAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202412071331


Ebimael Araújo Ximenes; Eduardo Vieira Da Silva Junior; Geovanna Glendha Souza Gomes; Francisco Henrique Melo Amaral; Jefferson Douglas Lima Fernandes; Irys Graciene De Vasconcelos Rodrigues; Mirlakelly De Sousa Medeiros; Paulo Ivo De Sousa Gomes; Orientador: Professor Esp. José Soares Barbosa Filho


RESUMO

A exodontia de terceiros molares é um dos procedimentos dentro da clinica odontologica que mais causa medo nas pessoas, apesar de ser realizado com frequência. A incidência de complicações ainda pode ser considerada alta. A posição anatômica desses elementos dentários é um dos grandes motivos para as complicações durante sua remoção, devido à proximidade de estruturas anatômicas nobres. Por isso a utilização de exames radiográficos para avaliar o posicionamento dos terceiros molares é essencial para que seja possível visualizar formas de conduzir a cirurgia de modo seguro. O trabalho tem como objetivo revisar, de acordo com a literatura bibliográfica, os riscos de complicações durante exodontia dos 3° molares inferiores. Para isso, foi feita uma busca na literatura, nas seguintes bases de dados: Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e Google Acadêmico, utilizando os descritores: “Dente não erupcionado”, “Terceiro Molar” e “Cirurgia Bucal”. O critério de inclusão estabelecidos inclui artigos que abordem a temática definida e que estejam disponíveis para leitura completa na íntegra, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão foram artigos que apresentem fuga do tema proposto, artigos repetidos e pesquisas incompletas. Espera-se com o presente trabalho adquirir informações para melhor atuação na realização de cirurgias de terceiros molares de acordo com sua condição clinica, apresentando condutas ideais para o diagnóstico e planejamento cirúrgico e enfatizando cuidados necessários para evitar complicações operatórias.

Palavras-chave: Dente não-erupcionado. Terceiro Molar. Cirurgia Bucal.

ABSTRACT

Third molar extraction is one of the procedures within the dental clinic that causes people the most fear, despite being performed frequently. The incidence of complications can still be considered high. The anatomical position of these dental elements is one of the main reasons for complications during their removal, due to the proximity of important anatomical structures. Therefore, the use of radiographic examinations to evaluate the positioning of third molars is essential so that it is possible to visualize ways to conduct the surgery safely. The aim of this work is to review, according to the bibliographic literature, the risks of complications during extraction of lower 3rd molars. For this, a search was carried out in the literature, in the following databases: Pubmed, Virtual Health Library (VHL), Scielo and Google Scholar, using the descriptors: “Nonerupted tooth”, “Third Molar” and “Oral Surgery ”. The established inclusion criteria include articles that address the defined theme and that are available for full reading, in Portuguese and English, published in the last 10 years. The exclusion criteria were articles that deviate from the proposed topic, repeated articles and incomplete research. The present work is expected to acquire information to better perform surgeries on third molars according to their clinical condition, presenting ideal approaches for diagnosis and surgical planning and emphasizing the care necessary to avoid surgical complications. Keywords: Tooth Unerupted. Third Molar. Oral Surgery.

1 INTRODUÇÃO

A extração do terceiro molar permanece um desafio para o cirurgião-dentista, devido à sua associação com um alto potencial de complicações durante e após a operação. O planejamento detalhado e a habilidade técnica do profissional são fundamentais para o sucesso dessa intervenção. Embora as extrações de terceiros molares sejam procedimentos comuns, na maioria das vezes, as cirurgias ocorrem sem complicações significativas. As taxas de acidentes ou complicações podem variar consideravelmente, influenciadas por vários fatores, como idade, estado de saúde, sexo, grau de impactação do dente, habilidade do cirurgião, tabagismo, uso de contraceptivos, níveis de higiene oral e técnicas cirúrgicas. Dentre as indicações para a extração estão os riscos de pericoronarite, cáries devido à dificuldade de higienização, problemas periodontais, cistos odontogênicos, entre outros (Mendes et al., 2023). 

Nos tratamentos ortodônticos, a remoção dos terceiros molares pode ser essencial para criar o espaço necessário à movimentação dentária e à aplicação adequada dos aparelhos, facilitando o alinhamento dos dentes. Nas reabilitações protéticas, a presença desses dentes pode interferir na instalação de próteses dentárias ou implantes. Assim, a extração dos terceiros molares pode ser indispensável para assegurar o ajuste correto e a funcionalidade das próteses (Closs et al., 2023).

A posição anatômica dos terceiros molares representa um dos principais desafios durante uma cirurgia, devido à sua proximidade com o nervo alveolar inferior e outras estruturas adjacentes. Esses dentes podem estar inclusos, semi-inclusos, impactados e erupcionado, e cada uma dessas situações está diretamente ligada às dificuldades encontradas durante o procedimento cirúrgico. A gravidade das complicações também está associada ao histórico médico, idade, tabagismo, higiene oral, tempo e técnica cirúrgica, assim como aos cuidados pré e pós-operatórios. Portanto, é essencial realizar uma anamnese detalhada e exames de imagem para determinar a posição dos dentes antes da intervenção (Gunay Gojayeva et al., 2024). 

Com base no processo de erupção dentária, o elemento dentário é considerado incluso quando não emerge na época esperada, podendo isso ocorrer devido a alguma condição fisiológica que impeça sua erupção ou simplesmente por estar coberto por tecido ósseo ou gengival. Por outro lado, um dente é considerado semi-incluso quando apenas parte de sua coroa está visível na cavidade oral. Embora a presença de dentes impactados possa levar a condições desfavoráveis para os pacientes, em alguns casos, os dentes permanecem inclusos ao longo da vida sem causar problemas, levando à discussão sobre a real necessidade de extração de terceiros molares inclusos (Antes, 2016).

Para garantir um diagnóstico preciso e, consequentemente, a realização de uma técnica cirúrgica adequada, é essencial definir alguns fatores, como o tipo de inclusão, a angulação e a presença ou ausência de impactação (Matos; Vieira; Barros, 2017). A classificação de Pell & Gregory é uma metodologia usada na odontologia para categorizar a posição dos terceiros molares, comumente conhecidos como dentes do siso, em relação ao ramo da mandíbula e ao plano oclusal. Desenvolvida por M. John Pell e Robert F. Gregory, essa classificação visa auxiliar os profissionais odontológicos na avaliação do grau de dificuldade associado à extração desses dentes. Ela divide as inclusões dos terceiros molares em três classes principais: Classe I, II e III, cada uma com subcategorias adicionais, considerando a relação do dente com o osso e a posição em relação ao segundo molar. Essa classificação é essencial para o planejamento adequado do tratamento, fornecendo informações valiosas sobre o grau de complexidade da cirurgia de extração dos terceiros molares (Sol et al., 2019; Laino et al., 2015; Hanisch; Fröhlich; Kleinheinz, 2016).  

Outra classificação, a de Winter, é uma ferramenta crucial na cirurgia oral menor para avaliar a posição dos terceiros molares inferiores em relação à angulação. Desenvolvida por Kurt Winter, seu propósito é auxiliar na análise do longo eixo do terceiro molar em relação ao segundo molar adjacente. Isso permite ao cirurgião determinar se há possibilidade de erupção dos terceiros molares ou se eles estão impactados. A classificação divide a angulação dos terceiros molares em seis tipos (de I a VI), considerando sua posição angular em relação ao segundo molar. Também desempenha um papel crucial no planejamento do tratamento para os pacientes, inclusive na decisão sobre a necessidade de extração dos terceiros molares impactados (Galinari, 2021). 

Para a avaliação dos terceiros molares, é imprescindível o uso de exames radiográficos, permitindo visualizar as possíveis abordagens cirúrgicas. A radiografia panorâmica é o recurso de imagem empregado para avaliar os terceiros molares, proporcionando uma visão bidimensional das estruturas faciais. Esse exame revela a posição do dente de forma mais abrangente do que radiografias periapicais e oclusais. Assim, auxilia no planejamento cirúrgico individualizado, contribuindo para definir a conduta mais apropriada em cada caso (Ribeiro et al., 2018).

É crucial avaliar, por meio da radiografia panorâmica, a proximidade das raízes dos terceiros molares inferiores em relação ao canal mandibular. Isso visa proteger o nervo alveolar inferior de danos potenciais, que são comuns durante as extrações desses dentes. No entanto, em situações em que a relação entre o canal mandibular e o terceiro molar inferior não é claramente observável na panorâmica, a tomografia computadorizada deve ser empregada. Esse exame proporciona uma visualização tridimensional das estruturas anatômicas, permitindo uma análise precisa e identificação de possíveis riscos durante a cirurgia (Yiu yan leung et al., 2023). Após a indicação de exodontia de terceiros molares, é essencial elaborar um plano que contemple todos os cuidados necessários para a realização do procedimento. Isso inclui levar em consideração a história médica e odontológica do paciente, bem como a utilização de exames complementares. Tais precauções são fundamentais para prevenir acidentes durante o procedimento e complicações no pós-operatório (Andrade et al., 2021).

Durante a exodontia de terceiros molares, diversas complicações podem surgir, incluindo desde fraturas mandibulares, hemorragias, alveolites, infecções, parestesias, comunicações bucosinusais e fraturas da tuberosidade da maxila. A ocorrência desses eventos está diretamente relacionada ao grau de impactação do dente e à idade do paciente. Portanto, é de extrema importância preconizar a biossegurança ao longo de todo o procedimento, além de avaliar a necessidade do uso de medicamentos para prevenir intercorrências cirúrgicas (Seguro; Oliveira, 2014). 

Portanto, o presente trabalho se justifica pela necessidade de realizar uma revisão integrativa de literatura, a fim de discutir a relação entre a posição dos terceiros molares e os possíveis riscos e complicações durante as exodontias. O objetivo é orientar o manejo ideal desses casos aos profissionais de odontologia, descrevendo as complicações presentes na literatura, destacando a importância de um diagnóstico preciso e apresentando cuidados para a execução do procedimento.

2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Considerações clínicas dos terceiros molares

Os terceiros molares, também conhecidos como dentes do siso, são os últimos a surgir, mas muitas vezes continuam impactados por causa da escassez de espaço na arcada dentária, o que pode levar a complicações como cáries, cistos, infecções e periodontite (Jacome-Escudero et al., 2022). Ainda há controvérsia sobre a indicação para sua extração. Alguns profissionais advogam pela extração preventiva para prevenir o apinhamento dos dentes, no entanto, revisões sistemáticas contraindicam tal procedimento (Andrade et al., 2021).

A extração necessita de um plano cirúrgico minucioso, fundamentado em análises clínicas, radiográficas e na história clínica do paciente, levando em conta a complexidade do caso. A posição dos dentes afeta diretamente a complexidade do procedimento cirúrgico: posições verticais e mesioangulares são menos desafiadoras, enquanto as distoangulares são mais complexas (Hupp; Ellis; Tucker, 2015) A época ideal para a exodontia é durante a adolescência, já que o osso é menos resistente e as raízes dos dentes estão em fase de formação parcial (Silva et al., 2023). Embora a exodontia dos terceiros molares seja comumente realizada por dentistas generalistas, ela deve ser conduzida com prudência devido à proximidade com estruturas anatômicas importantes, aumentando o perigo de hemorragias, lesões nervosas e danos aos dentes adjacentes. Portanto, é essencial tomar medidas cuidadosas para reduzir os efeitos colaterais antes, durante e depois da cirurgia, incluindo a utilização de medicamentos como anti-inflamatórios, antifibrinolíticos e antibióticos para reduzir e prevenir complicações (Andrade et al., 2021).

2.2 Classificação da posição dos terceiros molares

Fatores como a falta de espaço na arcada dentária, a má localização do germe dentário ou a presença de dentes supranumerários podem causar a retenção dentária (Hanisch; Fröhlich; Kleinheinz, 2016). A classificação proposta por Pell & Gregory (Figura 1) avalia o nível de impacto com base na relação oclusal do terceiro com o segundo molar e na posição em relação ao ramo mandibular, enquanto a classificação proposta por Winter (Figura 2) considera a angulação dos dentes (Galinari, 2021).

Figura 1 – Classificação da posição dos terceiros molares segundo Pell & Gregory.

(Fonte: Adaptado de SANTOS, 2022).

Figura 2 – Classificação da posição dos terceiros molares segundo Winter.

(Fonte: Adaptado de SANTOS, 2022).

A utilização de radiografias panorâmicas ou tomografias é crucial para estabelecer a localização e o planejamento das intervenções, fornecendo dados minuciosos sobre o sistema maxilomandibular (Galinari, 2021).

2.3 Condições patológicas relacionada ao terceiro molar  

As patologias relacionadas aos terceiros molares impactados incluem cistos dentários, tumores benignos, pericoronarite e reabsorção dentária. A força aplicada ao dente atingido pode resultar em reabsorção óssea, radicular e deslocamento de dentes adjacentes (Silva; PEREIRA, 2016; Santos; Mandarino, 2022).

A pericoronarite, uma infecção nos tecidos moles em torno de um dente parcialmente irrompido, é uma complicação frequente e frequente se não for devidamente tratada (Dhonge et al., 2015). Por outro lado, o cisto dentígero, a condição patológica mais comum relacionada a dentes que não se rompem, se manifesta radiograficamente como uma região radiolúcida ao redor da coroa do dente (Neville et al., 2016). A reabsorção do tecido radicular pode ser causada por traumas ou infecções, podendo afetar dentes vizinhos (Neville et al., 2016).

2.4 Técnicas cirúrgicas de exodontia de terceiros molares

É essencial um planejamento prévio para prevenir complicações durante a extração. A análise clínica, radiográfica e a seleção do procedimento cirúrgico apropriado devem levar em conta as particularidades do dente e sua localização (Ferreira; Mandarino, 2019). No decorrer do procedimento, ações como a assepsia, a utilização de equipamentos esterilizados e a atenção na manipulação dos tecidos são fundamentais para o êxito da cirurgia e da recuperação (Fernandes et al., 2019).

A diérese, seguindo os principais procedimentos cirúrgicos para a extração do terceiro molar, consiste em fazer uma incisão na gengiva e, possivelmente, remover osso ao redor do dente com o auxílio de brocas ou outros instrumentos adequados. Ao longo do processo de extração, pode haver sangramento, que pode ser contido através de métodos como compressão com gaze, uso de agentes hemostáticos ou curativos. Nesta operação, a exérese se refere à remoção do dente em si, podendo também envolver a separação e a extração de fragmentos dentários, caso estejam comprometidos ou de acesso complicado. Depois de remover o dente, a síntese consiste na costura da gengiva, com o objetivo de vedar a região tratada e acelerar o processo de recuperação (Fernandes; Castro; Santos; Campos; Toledo, 2019).

Em situações mais complexas, pode ser necessária a realização de osteotomia ou odontossecção para simplificar a remoção, enquanto técnicas apropriadas de sutura são empregadas para estimular a cicatrização (Cordat, 2018). Dentes localizados em posições mais desafiadoras, como a C-3 na classificação de Pell & Gregory (Figura 1), requerem maior atenção devido à possibilidade de lesões no nervo alveolar inferior (Khojastepour et al., 2019). A coronectomia pode representar uma opção segura para dentes situados perto do nervo alveolar inferior, reduzindo os riscos neurossensoriais (Martins; MAIA; REIS, 2019).

2.5 Manejo medicamentoso

A prescrição de antibióticos deve ser limitada a situações sérias, como suspeitas de infecção, por conta dos perigos de resistência bacteriana (Choi, 2020). A administração prévia de antibióticos, como amoxicilina ou clindamicina, pode ser realizada em pacientes de alto risco (Andrade, 2014). A combinação de ibuprofeno e paracetamol é eficiente no controle da dor, enquanto a utilização prévia de analgésicos e/ou anti-inflamatórios pode aprimorar o conforto do paciente (Cohen et al., 2015).

O uso de benzodiazepínicos, como diazepam ou midazolam, pode ser indicado para controlar a ansiedade antes do procedimento, especialmente em pacientes apreensivos (Andrade, 2014). Técnicas anestésicas eficazes, como lidocaína ou articaína, são fundamentais para o conforto e sucesso da cirurgia (Häggman-Henrikson et al., 2018).

3 METODOLOGIA

3.1 Tipo de estudo

 A presente proposta baseia-se na metodologia aplicada na revisão integrativa de literatura que proporciona a síntese do conhecimento científico por meio de dados provenientes da literatura empírica e teórica, direcionando-o para que a pesquisa se alinhe ao tema proposto. Isso viabiliza a construção de um panorama sobre o trabalho científico, contribuindo para o avanço do tema (Canuto; Oliveira, 2020). Segundo Canuto e Oliveira 2020) para a realização de uma revisão integrativa, é necessário seguir etapas bem definidas. Portanto, o presente trabalho seguirá as seguintes fases: (1) definição da pergunta norteadora e seleção do tema; (2) estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão; (3) identificação dos estudos pré-selecionados e selecionados; (4) avaliação sistemática dos estudos selecionados; (5) análise e interpretação dos resultados; e (6) apresentação da revisão de literatura.  

3.2 Critérios de seleção 

A pergunta central desta revisão é: “Quais são as complicações mais frequentemente associadas à realização de exodontias de terceiros molares inferiores?”. A busca por literatura será conduzida nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.  Após estabelecermos os critérios de inclusão e exclusão, faremos a triagem inicial dos títulos e resumos, seguida pela leitura completa dos artigos pré-selecionados. 

3.3 Estratégias de busca 

Foi realizado uma busca na literatura utilizando os seguintes descritores: “Dente nãoerupcionado”, “Terceiro Molar” e “Cirurgia Bucal”, os quais estão cadastrados no site dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). O operador booleano “AND” foi empregado para combinar os descritores e refinar a busca.  

 3.4 Critérios de inclusão e exclusão 

O critério de inclusão estabelecidos abrangeu artigos que tratem da temática definida e estejam integralmente disponíveis para leitura, nos idiomas português e inglês, publicados nos últimos 10 anos. Os critérios de exclusão serão aplicados a artigos que se desviem do tema proposto, artigos duplicados e pesquisas incompletas.

 3.5 Aspectos Éticos

O presente estudo está em conformidade com os princípios éticos estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no que diz respeito às citações de autores, e está em conformidade com a Lei de Direitos Autorais de 1988.

Figura 3 – Fluxograma da busca e seleção de artigos. 

4 RESULTADOS

Segundo as bases de dados, foram encontrados 161 artigos, sendo publicações completas 142. Após a leitura de titulo e resumo, foram excluídos 94 estudos que fugiram à proposta apresentada, restando 48. Em seguida através dos critérios de inclusão e exclusão supracitados, sobraram 14 artigos, conforme apresentado na Figura 3. Os artigos remanescentes foram lidos inteiramente, sem haver qualquer exclusão. Os quadros a seguir apresenta os dados referentes aos estudos analisados, identificação, tipo de estudo, complicação, o objetivo, as técnicas utilizadas e a incidência das complicações. 

Quadro 1 – Principais estudos sobre as técnicas cirúrgicas para a extração de terceiros molares, encontrados por meio da busca bibliográfica.

Quadro 2 – Incidência de cada complicação abordada no estudo

5 DISCUSÃO

Geralmente, as complicações associadas às extrações estão ligadas ao nível de compactação no tecido ósseo e à proximidade dos dentes com estruturas anatômicas relevantes. Em contrapartida, dentes situados em circunstâncias mais favoráveis costumam ter pouquíssima chance de complicações. Os procedimentos de extração de terceiros molares inclusos e impactados são comumente realizados em clínicas odontológicas. No entanto, são comuns complicações consideráveis, tanto no período préoperatório quanto no pós-operatório, relacionadas a este procedimento, sendo este o objeto de estudo desta pesquisa.

A lesão do nervo alveolar inferior é uma das complicações que mais causa medo durante a extração de terceiros molares, com consequências que podem variar de parestesia leve a parestesia permanente. Tanto Hupp et al., 2015 quanto Agarwal et al., 2017 discutem o risco de lesões do nervo alveolar inferior, mas suas abordagens focam em aspectos diferentes do manejo e prevenção dessa complicação. Hupp et al., 2015 exaltam a importância de um planejamento pré-operatório detalhado, com destaque para a avaliação da anatomia do nervo através de imagens radiográficas, como as radiografias panorâmicas, que auxiliam na identificação da relação entre as raízes do terceiro molar e o nervo. Eles sugerem técnicas conservadoras, como a extração em etapas e o uso de instrumentos rotatórios de baixa rotação, que ajudam a reduzir a pressão sobre o nervo durante a extração. Quando o nervo está muito próximo das raízes, Hupp também sugere a realização de osteotomias, que permitem uma abordagem mais segura e controlada. Por outro lado, Agarwal et al., 2017 focam na tecnologia de imagem 3D, especificamente a tomografia computadorizada de feixe cônico, que oferece uma visualização mais minuciosa da relação entre o nervo e as raízes do dente. Os autores argumentam que o uso da tomografia computadorizada no planejamento cirúrgico permite uma avaliação mais precisa, identificando os casos de risco elevado de lesão do nervo alveolar inferior. Eles defendem que, ao utilizar essa tecnologia, os cirurgiões podem ajustar suas abordagens cirúrgicas, optando por técnicas minimamente invasivas e a extração em etapas, quando necessário, para evitar a manipulação excessiva do nervo. Agarwal et al. (2017) também destacam o impacto positivo das imagens digitais na redução do risco de complicações, com base em sua capacidade de prever a proximidade do nervo e, assim, melhorar o planejamento da extração. Ambos os autores concordam que a avaliação pré-operatória e a escolha cuidadosa da técnica cirúrgica são fundamentais para a prevenção de lesões do nervo alveolar inferior.

A fratura da mandíbula é uma complicação rara, mas potencialmente grave, associada à extração de terceiros molares inferiores. Embora seja incomum, essa complicação pode ocorrer devido a fatores anatômicos, técnicas cirúrgicas inadequadas ou manipulação excessiva durante o procedimento. As técnicas sugeridas por Hupp et al., 2015 e Andrade et al., 2017 para prevenir a fratura mandibular durante a extração de terceiros molares destacam a importância de uma avaliação pré-operatória cuidadosa, com uso de exames de imagem como a tomografia computadorizada para avaliar a relação entre o molar e a mandíbula. Ambas as abordagens enfatizam a necessidade de técnicas minimamente invasivas, como a osteotomia controlada, que permite a remoção gradual do dente sem exercer pressão excessiva sobre a estrutura óssea. Além disso, tanto Hupp et al., 2015 quanto Andrade et al., 2017 sugerem a uso de instrumentos de alta rotação e a manipulação cuidadosa da mandíbula para evitar distúrbios no osso mandibular, minimizando o risco de fraturas. Hupp et al., 2015 destacam a importância de uma abordagem conservadora, com extrações em etapas e a escolha precisa do local da incisão, enquanto Andrade et al., 2015 focam mais na análise dos fatores anatômicos e nas abordagens de tratamento das fraturas, incluindo fixação interna quando necessário. Ambos os autores concordam que a escolha da técnica deve ser individualizada, levando em conta as condições anatômicas do paciente e a complexidade do caso. 

Os estudos de Naguib et al., 2017 e Hu et al., 2019 abordam as técnicas e complicações associadas à hemorragia pós-operatória na extração de terceiros molares inferiores, embora com ênfases ligeiramente diferentes. Ambos os estudos concordam que as técnicas cirúrgicas desempenham um papel crucial no controle do sangramento, com Hu et al. destacando a comparação entre a enucleação e a osteotomia, sendo a osteotomia mais invasiva e associada a um maior risco de hemorragia devido ao maior trauma aos tecidos. Naguib et al., 2017 por sua vez, enfatizam que a escolha da técnica deve considerar os fatores de risco do paciente, como o uso de anticoagulantes, distúrbios de coagulação e a idade, já que esses fatores podem complicar o controle do sangramento. Em relação às complicações, ambos os estudos mencionam a alveolite e as infecções como complicações comuns que podem agravar o quadro hemorrágico, além de sugerirem o uso de agentes hemostáticos, como suturas hemostáticas e esponjas de colágeno, para auxiliar na coagulação e no controle do sangramento. Embora Hu et al., 2015 foquem mais nas técnicas intraoperatórias e na aplicação de compressão local, Naguib et al., 2017 sugerem uma abordagem mais preventiva, recomendando cuidados pós-operatórios rigorosos e monitoramento próximo nas primeiras 24 a 48 horas. Ambos os estudos ressaltam que, com uma avaliação cuidadosa e técnicas adequadas, é possível reduzir significativamente o risco de hemorragia excessiva e outras complicações associadas. 

Ferreira et al., 2019 destacam que técnicas minimamente invasivas, como a extração atraumática, são eficazes na redução do trauma tecidual, resultando em menor dor e recuperação mais rápida. Nascimento et al., 2021, por sua vez, enfatizam a importância de técnicas precisas, como o uso de tomografia computadorizada para planejamento cirúrgico, que permitem uma abordagem mais controlada e menos invasiva. Eles também mencionam o uso de fragmentação controlada do dente, que pode reduzir o risco de complicações como trismo e alveolite, além de diminuir o tempo cirúrgico e o impacto sobre os tecidos moles. Em conjunto, ambas as abordagens sugerem que o uso de tecnologias avançadas e técnicas atraumáticas não só minimiza a dor durante o procedimento, mas também reduz as complicações pós-operatórias, favorecendo uma recuperação mais confortável para o paciente. 

Hupp et al., 2015 e Tantbirojn e Svirsky 2019 discutem várias técnicas cirúrgicas que visam minimizar complicações, como infecções, durante a extração dos terceiros molares inferiores. Ambos os autores destacam a importância de uma incisão adequada, sendo a técnica de incisão em retangular comum para acesso a dentes inclusos, com o objetivo de facilitar a remoção do dente e reduzir o trauma nos tecidos moles e ósseos. Hupp et al., 2015 enfatizam o uso de descolamento cuidadoso do retalho e a necessidade de sutura eficaz para garantir a vedação da área, prevenindo contaminação. Já Tantbirojn e Svirsky 2019 acrescentam a importância de um fechamento adequado, com suturas bem executadas para evitar a formação de hematomas ou complicações associadas à infecção. Ambos os estudos sugerem que, em casos de dentes mais difíceis ou em pacientes de risco, o uso de antibióticos profiláticos e a drenagem de eventuais abscessos são essenciais para o controle de infecções. Além disso, a técnica cirúrgica deve ser adaptada ao caso específico do paciente, levando em conta sua anatomia e condições de saúde, a fim de reduzir o risco de complicações pós-operatórias.

A alveolite pós-exodontia de terceiros molares inferiores é uma complicação comum e dolorosa que pode ocorrer após a extração desses dentes, especialmente quando envolvem dentes inclusos ou de difícil acesso. A condição ocorre quando o coágulo sanguíneo que se forma no local da extração se solta ou se dissolve, expondo o osso subjacente, o que pode levar a dor intensa e inflamação. Abaixo, será apresentada uma discussão sobre o tema com base em dois autores recentes: Andrade et al., 2016 e Nair et al., 2018, que abordam as técnicas para evitar alveolite, os fatores de risco associados e as complicações dessa condição. Tanto Andrade et al., 2016 quanto Nair et al., 2018 destacam a importância de uma técnica de extração cuidadosa para prevenir complicações como a alveolite após a extração dos terceiros molares inferiores. Ambos os estudos concordam que a redução do trauma cirúrgico é fundamental, o que pode ser alcançado por meio de uma incisão adequada e dissecação mínima dos tecidos moles. Enquanto Andrade et al., 2016 enfatizam o uso de suturas pós-operatórias para garantir a formação de um coágulo estável no alvéolo, Nair et al., 2018 sugerem que, especialmente em dentes inclusos, a realização de osteotomia controlada (remoção parcial de osso ao redor do dente) pode ser necessária para evitar fraturas ósseas e danos às estruturas adjacentes. Ambos os autores recomendam o uso de instrumentos adequados, como elevadores e fórceps de tamanho apropriado, para minimizar a manipulação do dente e reduzir o risco de complicações pós-operatórias. Além disso, a irrigação cuidadosa do alvéolo é indicada por Nair et al., 2018 enquanto Andrade et al., 2016 mencionam que a preservação do tecido ósseo durante a extração e a eliminação de qualquer tecido necrosado são essenciais para evitar a exposição precoce do osso e a consequente alveolite. Em suma, a abordagem cuidadosa e o uso de técnicas adequadas para limitar o trauma cirúrgico, bem como o gerenciamento pós-operatório com suturas e cuidados adequados com a cicatrização, são amplamente abordados por ambos os autores como medidas cruciais para a prevenção dessa complicação. 

Analisando os achados de Gana et al., 2018 e Tuncer & Akkurt 2017, observa-se um consenso sobre a relação entre a complexidade da extração do terceiro molar inferior e o desenvolvimento de trismo. Ambos os estudos destacam que dentes impactados, especialmente os horizontais, exigem uma abordagem cirúrgica mais agressiva, com maior risco de trauma aos músculos mastigatórios e outros tecidos moles adjacentes. No entanto, os autores também sugerem que a escolha de técnicas cirúrgicas mais conservadoras pode ajudar a reduzir a incidência de trismo. Gana et al. enfatizam a importância de técnicas minimamente invasivas, como a utilização de incisões menores e a preservação dos músculos durante a dissecção, enquanto Tuncer & Akkurt reforçam a necessidade de uma abordagem cuidadosa, particularmente em dentes com grandes desafios de posicionamento. As duas pesquisas concordam que o tempo de cirurgia e a extensão da dissecção são fatores críticos para o desenvolvimento de complicações como o trismo, recomendando, portanto, a otimização das técnicas para reduzir o trauma e melhorar os resultados pós-operatórios. 

Hupp,et al., (2015) afirma que para o dente ser removido do alvéolo ósseo, normalmente, é necessário expandir as paredes do alvéolo ósseo para permitir um caminho livre para a raiz do dente; além disso, é necessário romper as fibras do ligamento periodontal que prende o dente no alvéolo ósseo. O uso das alavancas e fórceps com força aumentada constantemente pode acarretar em lesão da raiz do elemento dental. Para dentes que estão mal posicionados no processo alveolar, luxação com fórceps e exérese podem ser em direções pouco comuns. Já (SEGURO; OLIVEIRA, 2014) relata que um dos passos fundamentais para que a cirurgia seja um sucesso é o planejamento cirúrgico, baseando-se no exame clínico e nos exames complementares. Por meio do exame clinico adquire-se informações especificas da saúde geral do paciente bem como história médica e odontológica, e por meio de exames complementares, como os radiográficos, há compreensão da dificuldade e complexidade para o ato cirúrgico. Com um planejamento adequado é possível precaver acidentes no transoperatório e complicações no pós-operatório.

6 CONCLUSÃO

O procedimento de extração dos terceiros molares inferiores é um desafio, devido às suas complexidades anatômicas e ao alto risco de complicações durante e após a cirurgia. Este estudo evidenciou que a posição anatômica desses dentes, aliada à proximidade com estruturas importantes, eleva significativamente os perigos cirúrgicos. Ademais, aspectos como o impacto, a angulação e o nível de desenvolvimento radicular têm um impacto direto na complexidade do processo. A análise bibliográfica destaca a relevância de uma avaliação pré-operatória minuciosa, que envolva o uso de exames radiográficos, tais como radiografias panorâmicas e tomografias computadorizadas, para garantir mais segurança e eficiência ao planejamento da cirurgia. 

As conclusões desta pesquisa ressaltam as principais complicações ligadas à exodontia de terceiros molares, que incluem danos nervosos, fraturas mandibulares, sangramentos, infecções, trismo, alveolite e parestesia. Essas complicações foram amplamente debatidas, destacando a importância de técnicas cirúrgicas apropriadas e de um cuidado pré e pós-operatório. métodos como a execução de osteotomia controlada, a manipulação dos tecidos moles e a prescrição criteriosa de medicamentos provaram ser eficientes para reduzir danos e aprimorar o prognóstico. Ademais, a literatura destaca a relevância de protocolos de biossegurança específicos e da aplicação de estratégias personalizadas, levando em conta as particularidades anatômicas e clínicas de cada paciente. 

A pesquisa revela que o êxito do procedimento está diretamente associado à competência do profissional, à seleção de métodos menos invasivos e ao emprego de instrumentos diagnósticos sofisticados. A experiência e a avaliação clínica do dentista continuam sendo elementos cruciais para reduzir riscos e garantir o bem-estar do paciente. É crucial prestar atenção a fatores de risco, como o consumo de tabaco, idade avançada, má higiene oral e condições sistêmicas, para evitar complicações mais sérias e maximizar os resultados de cirurgias. 

Chega-se à conclusão de que a exodontia de terceiros molares inferiores requer um planejamento cirúrgico cuidadoso, baseado em critérios técnicos e apoiado em evidências científicas recentes. Este estudo ajudou a expandir o entendimento acerca dos desafios e complexidades deste procedimento, oferecendo subsídios pertinentes para a prática clínica. sugere-se que pesquisas futuras investiguem novas tecnologias e métodos que possam melhorar ainda mais a segurança e eficácia nas exodontias de terceiros molares, garantindo melhores resultados para os pacientes e diminuindo as complicações associadas a este procedimento.

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