A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA IMEDIATA NO PÓS-OPERATÓRIO DE  LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR: REVISÃO DE LITERATURA 

THE IMPORTANCE OF IMMEDIATE PHYSIOTHERAPY IN THE POSTOPERATIVE  PERIOD OF ANTERIOR CRUCIATE LIGAMENT: LITERATURE REVIEW 

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411300914


Jenniffer da Rocha Barbosa1
Marlesson Maikon Miranda Bentes1
Thaiana Bezerra Duarte2


Resumo 

Introdução: A reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA) vem tendo bastante  destaque na vivência acadêmica e profissional no que tange os atuantes nesse processo,  fisioterapeutas, traumato-ortopedista, anestesiologista e cirurgiões. Entretanto ainda não há um consenso sobre a atuação da equipe multiprofissional e suas técnicas, havendo divergências  sobre os benefícios e atuações da equipe multiprofissional no processo de RLCA. Objetivo:  Deste estudo é compreender a eficácia da fisioterapia imediata no pós-operatório de ligamento  cruzado anterior, avaliar a qualidade de vida após o tratamento fisioterapêutico em atletas e  homens que passaram por esta reconstrução. Materiais Método: Trata se de uma revisão de  literatura cujas bases de dados foi Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, as palavras chaves  utilizadas foram: fisioterapia imediata, pós-operatório de ligamento cruzado anterior,  fisioterapia e LCA, nos idiomas português e inglês. Resultados: Foram encontrados 245 artigos  relacionados a importância da fisioterapia imediata no pós-operatório de ligamento cruzado  anterior. Discussão: observou se eficácia da fisioterapia imediata para o aumento da qualidade  de vida, diminuindo a chance de relesão em atletas e homens que passaram por RLCA o  protocolo que todos usaram como parâmetro em suas avaliações foi o lysholm, individualizando  técnicas fases e adequado as semanas de acordo com a necessidade de cada paciente Conclusão: É necessário que o fisioterapeuta conheça todas as fases de reabilitação do RLCA  para entender a sintomatologia que o paciente irá apresentar e estar preparado tendo assim  expertise sobre qual técnica usar em cada fase de reabilitação é necessário que o fisioterapeuta  monte protocolos de reabilitação individualizados a cada paciente usando da maior diversidade  de técnicas, onde priorizam o desempenho para o maior ganho de função do paciente,  esquecendo o tempo de reabilitação e aumentando assim a qualidade da reabilitação e segurança  ao retorno esportivo ou vida diária. 

Palavras-chave: “Fisioterapia Imediata”. “Fisioterapia e LCA”. “Pós-Operatório de  Ligamento Cruzado Anterior”. “Pós-Operatório e Fisioterapia”. “LCA e Fisioterapia”.  

Abstract

Introduction: Reconstruction of the anterior cruciate ligament (ACLR) has been very  prominent in the academic and professional experience of those involved in this process,  physiotherapists, trauma-orthopedists, anesthesiologists and surgeons. However, there is still  no consensus on the performance of the multidisciplinary team and its techniques, with  disagreements regarding the benefits and actions of the multidisciplinary team in the ACLR  process. Objective: This study aims to understand the effectiveness of immediate  physiotherapy in the postoperative period of anterior cruciate ligament, to evaluate the quality  of life after physiotherapy treatment in athletes and men who have undergone this  reconstruction. Materials and methods: This is a literature review whose databases were  Scielo, Pubmed and Google Scholar, the keywords used were: immediate physiotherapy,  anterior cruciate ligament postoperative period, physiotherapy and ACL, in Portuguese and  English. Results: 245 articles were found related to the importance of immediate physiotherapy  in the postoperative period of anterior cruciate ligament. Conclusion: It is necessary for the  physiotherapist to know all phases of ACLR rehabilitation to understand the symptoms that the  patient will present and to be prepared, thus having expertise on which technique to use in each  phase of rehabilitation. It is necessary for the physiotherapist to set up individualized  rehabilitation protocols for each patient. using the greatest diversity of techniques, which  prioritize performance for the patient’s greatest gain in function, forgetting rehabilitation time  and thus increasing the quality of rehabilitation and safety when returning to sports or daily life.  

Keywords: “Immediate Physiotherapy”. “Physiotherapy and ACL”. “Anterior Cruciate  Ligament Post-Operation”. “Post-Operative and Physiotherapy”. “ACL and Physiotherapy”.

1 INTRODUÇÃO 

O ligamento cruzado anterior é uma importante estrutura que tem como principal  função a estabilização do joelho. É responsável por 86 % da restrição do deslocamento anterior  da tíbia, A ruptura deste ligamento causa instabilidade crônica no joelho (Santanaz, 2024).  Portanto, pacientes que têm uma lesão (ruptura) deste ligamento, frequentemente apresentam  dificuldade de realizar determinadas atividades físicas, em especial aquelas que exigem  movimentos rápidos que envolvam mudança de direção, ocasionando uma restrição à atividade de vida diária. O tratamento cirúrgico das lesões de ligamento cruzado anterior de grau III não  se resume ao ato cirúrgico, envolve todo um preparo pré-operatório onde o paciente é  condicionado para um melhor pós operatório, o paciente segue um protocolo para ganho de  força muscular, equilíbrio, propriocepção e capacidade funcional e simultaneamente ocorrendo  a diminuição da dor no pós-operatório imediato por meio da plasticidade muscular (Arliani et  al., 2012). 

Geralmente as lesões de ligamento cruzado anterior (LCA) ocorrem durante uma  atividade de vida diária ou em alguma prática esportiva, os mecanismo de lesão comumente  ocorrem pelos movimentos de hiperextensão, hiperflexão e mudança de movimento com rápida  velocidade de modo que haja uma rotação do fêmur sobre a tíbia, aceleração e desaceleração  em ciclo de movimento como paradas repetidas durante corrida ou salto, podem ocasionar a  ruptura deste ligamento, resultando em instabilidade articular e dor, interferindo na qualidade  de vida diária e na execução das atividades laborais e esportivas do indivíduo (Varri et al., 2024). 

Sendo assim, inicia-se o tratamento fisioterapêutico nas primeiras 48 horas do pós operatório de reconstrução de ligamento cruzado anterior (RLCA), e este procedimento tem por  objetivo a prevenção de contraturas e deformidades, para a manutenção da integridade dos  tecidos, além da proteção dos efeitos adversos da imobilização, atuando no controle da dor na  fase imediata do pós-operatório que é essencial para estabelecer confiança no paciente, Com o  tratamento fisioterapêutico que perdura de seis a doze meses em condições ideais de tratamento,  tais conquistas são fundamentais para o retorno às atividades de vida diária e ausência ou  diminuição da dor durante o processo de transição articular (Arliani et al., 2012; Brumitt, Jobst,  2015). 

O ligamento cruzado anterior (LCA) é um dos principais temas de investigação  científica dentro da atualidade ortopédica. Devido a novas tendências adotadas nos últimos dez  anos, o conceito da reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA) vem tendo bastante  destaque na vivência acadêmica e profissional no que tange os atuantes nesse processo os  fisioterapeutas, traumato-ortopedista, anestesiologista, cirurgião (Pinheiro et al., 2024). 

Entretanto ainda não há um consenso sobre a atuação da equipe multiprofissional e  suas técnicas, havendo divergências sobre os benefícios e atuações da equipe multiprofissional  no processo de RLCA, pois os pacientes em sua maioria ainda desconhecem os benefícios da  fisioterapia e suas atuações no pós-operatório imediato, exceto os atletas, além de que muitos  pacientes optam pelo tratamento conservador quando são jovens e praticante de qualquer  atividade física, como musculação (Wright et al., 2024). 

Desta forma, a relevância deste estudo encontra-se na importância de esclarecer a  atuação fisioterapêutica no pós-operatório RLCA de início imediato para compreensão dos  acadêmicos e profissionais associarem técnicas terapêuticas e recursos mecanoterapêuticos para  a melhoria da reabilitação individualizada de cada paciente melhorando a eficácia do tratamento  e aumentando a qualidade da reabilitação tendo êxito e seguridade na atuação fisioterapêutica.  Dessa maneira, o objetivo deste estudo é compreender a eficácia da fisioterapia imediata no  pós-operatório de ligamento cruzado anterior, avaliar a qualidade de vida após o tratamento  fisioterapêutico em atletas e homens que passaram por esta reconstrução, sendo assim analisar  o melhor protocolo em relação ao pós-operatório de ligamento cruzado anterior. 

2 MATERIAIS E MÉTODO 

Trata-se de um estudo de revisão literatura, cujas bases de dados foram Scielo e  Pubmed e Google Acadêmico, as palavras chaves utilizadas foram: fisioterapia imediata no pós operatório de ligamento cruzado anterior, fisioterapia e LCA, pós operatório de ligamento  cruzado anterior nos idiomas português e inglês. A busca nas bases de dados foi realizada em  outubro de 2024. 

Os critérios de inclusão foram artigos de ensaios clínicos randomizados ou estudos  experimentais e artigos sobre a importância da fisioterapia no pós-operatório imediato de  ligamento cruzado anterior, nos quais foram utilizados homens ou atletas como amostra de  estudo. Os 4 critérios de exclusão foram artigos que tivessem sido publicados há mais de 5 anos,  artigos duplicados, indisponíveis, ou que houveram divergência com o tema da pesquisa (tais  como associaram outros temas além do LCA em sua pesquisa), artigos que utilizaram  medicamentos injetável no pós-operatório, artigos que limitaram técnicas fisioterapêuticas no  pós-operatório, técnicas específicas, artigos que utilizaram idosos, ou grupos específicos de  mulher. 

3 RESULTADOS  

Foi realizada a busca dos artigos nas bases de dados Pubmed, Google Acadêmico  e Scielo, sendo encontrados no total 247 artigos relacionados a importância da fisioterapia  imediata no pós-operatório de ligamento cruzado anterior. Foi excluído 1 artigo duplicado,  43 artigos de revisão, 51 artigos que continham divergência com o tema da pesquisa, 1  artigo que utilizou mulheres, 1 artigo que utilizou crianças e 107 artigos com mais de cinco  anos. 

Foram lidos na íntegra 43 artigos dos quais 11 artigos não estavam disponíveis, 1  artigo fez uso de medicação injetável, 7 estudo piloto, 2 estudo de coorte, 14 artigos  contendo temas associados ao tema de pesquisa no qual houveram múltiplas intervenções  e não houve concordância científica, dessa forma foram incluídos na revisão 7 artigos. Os  resultados foram compilados por meio de texto e tabelas.  

Figura 1 – Fluxograma do estudo 

Tabela 1 – Síntese dos artigos selecionados para a revisão.

Autor/A noTipo de  EstudoObjetivo Metodologia Resultados
Varghes e et al.,  (2024) Ensaio  clínico  controlado  randomizadoComparar os  resultados  funcionais da  reconstrução do  ligamento cruzado  anterior (LCA),  com autoenxerto de  isquiotibiais pela  técnica all-inside  (AI) com  Endobutton cortical  de alça ajustável  nos lados do fêmur  e da tíbia e pela  técnica outside- in  (OI) com  parafuso de  interferência no  lado tibiale  Endobutton cortical  no lado femoral.44 pacientes  submetidos a  reconstrução  artroscópica LCA de fevereiro de 2019 a  fevereiro de 2022 em  um hospital, os pacientes foram  distribuídos em dois  grupos: AI e OI, ambos  avaliados por 12 meses  pela escala visual  analógica (EVA),  escala de pontuação do  joelhlysholme parte  I(pontuações de dor) e a  parte II ( pontuação de  função ) da escala knee  society score(KSS).Em um acompanhamento de  12 meses, os pacientes  submetidos a técnica AI  apresentaram melhores  pontuações de desfecho e  alívio da dor do que aqueles  submetidos a técnica OI.
Li et al., (2023)Estudo  controlado  randomizadoObjetivo deste  estudo foi avaliar os  efeitos do  treinamento do  quadríceps com  diferentes níveis de  restrição de fluxo e força dos  participantes de  após RLCA.Metodologia deste  estudo foram 30  participantes pós reconstrução de LCA,  divididos em 3 grupos,  onde foram submetidos  a diferentes níveis de BFR combinado com  reabilitação  convencional do  quadríceps por 8  semanas, as avaliações  incluíram força de  extensão isocinética máxima escalonada do  joelho, a soma da  espessura do reto  femoral afetado e vasto  intermédio,  desempenho do teste de  equilíbrio em Y, Além  do questionário antes e  após as intervenções  No total, 23 participantes  participaram deste estudo por  inteiro, O grupo de  compressão 80% AOP  mostrou um aumento na força  muscular do quadríceps e na  espessura muscular. 
Saki et al., (2023)Estudo randomizadoEste estudo teve  como objetivo  investigar o efeito  de 8 semanas de  treinamento  simples de  instabilidade do core na resistência  do core, forca do  quadril e cinemática  do joelho em atletas  de RLCA.O estudo foi  desenvolvido em um  laboratório desportivo  de uma universidade,  foram incluídos atletas  do sexo masculino entre  20 e 30 anos de duas modalidade esportiva  vôlei e basquete, foram  encontrado 53 atletas  com o histórico de  RLCA dentro dos  critérios de inclusão, o  programa foi dividido  em 2 grupos variando o  volume de treino em  cada grupo, o programa  simples de instabilidade  do core consistiu em BFR combinado com  reabilitação  convencional do  quadríceps por 8  semanas, as avaliações  incluíram força de  extensão isocinética máxima escalonada do  joelho, a soma da  espessura do reto  femoral afetado e vasto  intermédio,  desempenho do teste de  equilíbrio em Y, Além  do questionário antes e  após as intervenções Os resultados foram  apresentados em tabela, não  houve diferenças, entre os  grupos conforme os dados  descritivos em cinemática do  joelho, força isométrica do 
quadril e resistência muscular do core.
Murray  et al., (2020)Estudo randomizadoO objetivo deste  estudo é fazer uma  comparação entre  duas técnicas de  RLCA.Os pacientes  selecionados foram  submetidos a RLCA, no  período de até 45 dias, os  pacientes foram  aleatoriamente  designado a receber  BEAR(65)ou enxerto  autólogo de LCA em  33.133com  semitendíneo-grácil  quádruplo e 2 com  tendão patelar ósseo.  Foram incluídas a  pontuação subjetiva  IKDC, a diferença de um  lado para o outro na  frouxidão do joelho AP  instrumentado e a força  muscular. Foram  avaliados por 2 anos por  um avaliador  independente e cego ao  procedimento em que os  participantes foram  submetidos.No total 90%dos pacientes  retornaram para o  acompanhamento de 2 anos.  Os critérios de não  inferioridade foram atendidos  tanto para o score do IKDC  com a diferença média de 4.1,  frouxidão dos joelhos AP com  a diferença média de -0,15mm,  o grupo BEAR teve um índice  médio de força muscular dos  isquiotibiais  significativamente maior,  além do grupo BEAR, 1%do  grupo ACLR tiveram uma  nova lesão que exigiu um  procedimento cirúrgico.
Vilchez Cavazos et al.,  (2020)Estudo randomizadoO objetivo deste  estudo foi comparar os resultados clínicos entre com lesão de LCA  tratados com enxerto  autólogo quadríceps (QT) e com enxertos  autólogos de (HT)  tendão de  isquiotibiais.Foram incluídos neste  estudo pacientes com 18  anos de idade, com  diagnóstico clínico e de  ressonância de ruptura de lca, estavam com ou  sem lesão de menisco e  não tinham feito cirurgia prévia no joelho, foram  excluídos deste estudo participantes com lesões multifilamentares,  osteoartrite, doenças  degenerativas crônicas,  artrite reumatoide e lesão  contralateral do LCA.Não foram observadas  diferenças significativas na  DOR VAS, pontuação do  lysholm, pontuação IKDC e  SF-12 entre o grupo HT e o  grupo QT em nenhum  momento, houve melhorias  estatisticamente significativas  na dor e na função do joelho  entre as pontuações finais e as  pontuações basais.
Andrade  (2023)Estudo de caso Descrever os  procedimentos de  avaliação e o  protocolo de  intervenção utilizado  na reabilitação  baseado na melhor  evidência disponível  e adotando um  desenho de estudo de  caso.O participante e um  jovem atleta de futebol  profissional de 20 anos  com 10.1% de massa e  predominância de  membro inferior  esquerdo, com rotura  total do ligamento  cruzado anterior, parcial  do ligamento colateral  medial, associado a  contusão óssea dos  pratos tibiais e lesão  osteocondral do côndilo  femoral lateral evidenciada na  ressonância magnética.  O atleta foi submetido a  reconstrução do  ligamento cruzado  anterior com enxerto do  tendão rotuliano. Foram  efetuadas avaliações  subjetivas ao joelho com  os questionários  international knee  documentation  commitee subjective  knee form (IKDC), e a  ACL-Retun sport after  injury scale (ACL-RS) e  objetivas da amplitude  de movimento através do  goniômetro, a força  através do dinamômetro  isocinético e a análise de  movimento observando  a marcha e corrida nas  diferentes fases da  reabilitação. O atleta não teve  intercorrências durante  todo o processo de  reabilitação e foi  progredindo  naturalmente ao longo  das fases previstas,  obtendo uma marcha  normal as 6 semanas, e  iniciou-se a corrida às 14, resultado foi  favorável para melhorar  a capacidade funcional,  força e regresso seguro  ao desporto.O atleta não teve  intercorrências durante todo o  processo de reabilitação e foi  progredindo naturalmente ao  longo das fases previstas,  obtendo uma marcha normal  as 6 semanas, e iniciou-se a  corrida às 14, resultado foi  favorável para melhorar a  capacidade funcional, força e  regresso seguro ao desporto.
Nogueira et al.,  (2022)Estudo  randomizado  controladoO objetivo deste  estudo foi comparar o desempenho  muscular de atletas  que participaram de um programa de  reabilitação após a  reconstrução do  ligamento cruzado  anterior (LCA).Foi desenvolvido um  software para avaliar  parâmetros como pico de  torque, trabalho total e  potência muscular,  foram avaliados 59  atletas amadores,  submetidos a  reconstrução do LCA  com enxerto do grupo  muscular flexor, com 6  meses de reabilitação  iniciada imediatamente a  cirurgia. a avaliação foi  constituída por 5  contrações isocinéticas  concêntricas com  velocidade constante de 60%s para flexão e  extensão do joelho  realizadas no  dinamômetro  isocinético.Os resultados indicam que os 6  meses de reabilitação não  foram suficientes para  promover simetria de força  entre os lados para o grupo  muscular extensor do joelho,  indicando um risco de retorno  ao esporte nesta fase do  tratamento.

A partir da análise dos artigos dos artigos examinados sobre a importância da  fisioterapia imediata no pós-operatório de ligamento cruzado anterior entre atletas e  homens aos quais este estudo foi direcionado foram encontrados os seguintes dados: O  estudo contém 288 participantes com idade média de referência de 33,4 anos. 

Em um estudo de caso conduzido por Andrade em 2023. O estudo foi conduzido  com um participante de 20 anos, jogador de futebol profissional, o qual passou pelo  tratamento cirúrgico onde teve a reconstrução do ligamento cruzado anterior RLCA, plano  de reabilitação pré e pós-operatória em consenso com o departamento médico. As  intervenções fisioterapêuticas se dividiram em partes, na fase pré-operatória o objetivo era  controlar edema e dor, ganhar mobilidade completa na flexão do joelho e manter o trabalho  de força do quadríceps e isquiotibiais.  

Nessa fase as intervenções fisioterapêuticas foram eletroterapia, crioterapia,  terapia manual, mobilização passiva e ativa assistida, massoterapia, reforço muscular e  pressoterapia, as sessões foram realizadas duas vezes ao dia com duração de 60 min. A  RLCA foi realizada 3 semanas após a lesão. Na fase pós-operatória o atleta teve  atendimento fisioterapêutico a partir do segundo dia após a cirurgia, os objetivos da  primeira semana diminuição do edema e dor, movimento ativo de flexão e extensão do  joelho e reforço muscular isométrico do quadríceps. 

Foi instituído o protocolo POLICE, aplicação de gelo, uso de muletas, repouso  relativo, membro elevado, aconselhado a manter as amplitudes de movimento (ADM)  ativa/passiva igual a 0 a 90 ° e a realização de contração ativa do músculo quadríceps. A  fisioterapia era realizada diariamente uma vez ao dia. Na segunda semana de pós 

operatório, foram retirados os pontos, foram executados exercícios para ganho de ADM e  flexão passiva/ativa do joelho até 110°, como caminhadas em curtas distância sem muletas  e com extensão completa do joelho, fortalecimento muscular do quadríceps com exercícios  de cadeia cinética fechada (CCA), flexão e extensão da coxofemoral com extensão do  joelho e uso da eletroestimulação no quadríceps com corrente de Kotz. A sessão terminava  com alongamento dos isquiotibiais com o objetivo de controlar o derrame articular na fase  intermediária, entre 4 e 6 semanas, foram retiradas as muletas, foi introduzido treino de  equilíbrio e estabilização bipodal e da musculatura cintura pélvica, steps-up mini-squats e  bicicleta com 120 graus e sem resistência, foram feitas avaliação de força com isocinético  e dinamômetro.  

Entre 7 e 9 semanas o atleta dirigiu-se a fisioterapia 3 vezes por semana para  realizar exercícios aquáticos aeróbios, mobilidade articular, fortalecimento muscular, equilíbrio e propriocepção. Na 14 semana atleta foi reintegrado a equipe após cumprir os  critérios no programa de reabilitação adaptado de Adams et al. (2016) ao atleta em  tratamento, 24 semana de reabilitação exercícios com gesto esportivo do atleta(ala  esquerdo)tais como cruzamento, aceleração e desaceleração, mudanças de direção e saltos,  foram realizados todos os movimentos de jogo mas com volume, intensidade e frequência  reduzidos, além disso foram utilizados também os questionários subjetivos de avaliação  International knee documentation commitee subjective knee form (IKDC), e a ACL-returm  to sport after injury scale(ACL-RS) para medir e avaliar a incapacidade originada pela  lesão. A intervenção deste estudo foi delineada por vários profissionais da saúde, entre eles  médicos, fisioterapeutas e fisiologistas, onde basearam-se em protocolos e critérios de  reabilitação adaptados do Adams et al (2016). 

 Varghese et al. (2024) realizou um estudo randomizado com 44 participantes os  quais foram submetidos ao protocolo de reabilitação acelerada, com exercícios de  amplitude de movimento (ADM) em cadeia cinética fechada e suporte de peso completo  com joelheira longa a partir do segundo dia de pós-operatório, e exercícios de ADM de  cadeia aberta e suporte de peso completo sem joelheira após duas semanas. Depois de duas  semanas, eles foram instruídos a fazer reabilitação em casa de acordo com o protocolo. Os  pacientes seguiram o protocolo de reabilitação e em geral retornaram ao esporte aos seis  meses, os pacientes foram avaliados antes da cirurgia, no segundo e no quinto dia, na  segunda e sexta semana, no terceiro, sexto e décimo segundo mês após a cirurgia, As  pontuações na escala visual analógica (EVA), Na escala de pontuação do joelho de  LYSHOLM e na escala de KNEE foram avaliados por um investigador cego a pesquisa,  No terceiro, sexto e décimo segundo mês foi usada uma forma apropriada e adaptada. 

 Saki et al. (2024) realizou um estudo randomizado com 53 participantes os quais  foram submetidos ao programa simples de treinamento de estabilidade do core que  consistiu em exercícios ( sit-up1,sit-up2,extensão das costas-1,extensão das costas 2,prancha frontal, ponte traseira, exercício de quadríceps e ponte lateral) participaram 3  vezes por semana durante 8 semanas sob a supervisão de um fisioterapeuta, o objetivo foi  melhorar os músculos do core para estabilizar o tronco de atletas com histórico de LCA.  Todos passaram pela reabilitação convencional no pós-operatório e foi associado este  treinamento a partir 4 semanas. 

Li et al. (2023) realizou um estudo randomizado com 30 participantes nos quais  foi avaliado de extensão isocinética máxima escalonada do joelho a 60% a 180%a soma  da espessura de reto femoral e vasto intermédio afetados, o desempenho do teste de equilíbrio em Y e as respostas do KNEE o treinamento de intervenção individual foi  fornecido por 4 fisioterapeutas o protocolo de exercícios consistiu em 8 semanas onde  todos foram completaram 16 sessões de treinamento no mínimo com duração de 60 min a  sessão, cada sessão teve 10 min de caminhada de aquecimento, seguido de 2 exercícios  para quadríceps e exercícios de alongamento, A Intensidade dos exercícios foi ajustada  com base nas necessidades individuais dos participantes na progressão ao longo da  intervenção. 

 Murray et al. (2020) realizou um estudo randomizado com 100 pacientes  submetidos a cirurgia de lesão aguda do LCA, foram acompanhados por 2 anos onde a  reabilitação pós operatória consistiu em um protocolo idêntico adaptado do MOON  (Multicenter orthopaedics outcomes network), para todos os pacientes foi designada uma  cinta na qual limitava o movimento articular entre 0 e 50 de flexão de joelho por duas  semanas e de 0 a 90 pelas próximas 4 semanas, se o paciente passou pelo reparo meniscal  a concomitante ao RLCA a amplitude da cinta foi restrita a 0 a 40 nas primeiras 4 semanas  (TScope; Breg) foi aplicada no pós-operatório, todos os pacientes receberam tratamento  de terapia fria (Iceman, Djoglobal) permaneceram com suporte de peso por 2 semanas, e  em seguida o que era tolerado com muletas até 4 semanas, através deste protocolo foi  medida e verificada a força isométrica dos músculos isquiotibiais, quadríceps e adutores  do quadril que foram medido através do dinamômetro. 

Vilchez-Cavazos et al. (2020) foi realizado um estudo randomizado com 28  pacientes os quais foram submetidos a um protocolo de reabilitação foi usado LYSHOLM,  pontuação IKDCe SF-12 entre os dois grupos (HT e QT) dentro deste estudo houve  melhora estatisticamente na dor e na função do joelho entre as pontuações finais e basais.  

Nogueira em 2022 realizou um estudo com 59 atletas amadores,18 a 45 anos de  idade, submetido RLCA em enxertia dos flexores, com 6 meses de reabilitação iniciada  imediatamente a cirurgia. O resultado deste estudo permitiu concluir que a reabilitação  realizada durante 6 meses de RLCA não foi suficiente para proporcionar simetria do pico  de torque, trabalho total e potência média entre os grupos musculares extensores do joelho  considerando que os músculos flexores não apresentam diferença significativa para estás  variáveis, o uso do software como ferramenta inovadora para esta análise e comparação  mostrou a eficiência, permitindo a visualização detalhada dos resultados dos testes  realizados bem como a interpretação de dados deste estudo, Desta forma os resultados  oferecidos para a implementação e importância e readequação de programação de reabilitação que visam restabelecer a função e permitir o retorno ao esporte de forma mais  segura. 

4 DISCUSSÃO 

Neste estudo, a partir da revisão dos estudos selecionados, observou se eficácia  da fisioterapia imediata no pós operatório de reconstrução de ligamento cruzado anterior  RLCA, para o aumento da qualidade de vida, diminuindo a chance de relesão em atletas e homens que passaram por RLCA o protocolo que todos usaram como parâmetro em suas  avaliações foi o lysholm, individualizando técnicas fases e adequado as semanas de acordo  com a necessidade de cada paciente. 

O estudo de Varghese et al. (2024), mostrou eficácia em seus resultados e usou  lysholm,knee e kss para realizar a avaliação o qual foi possível verificar que a técnica AI  ( técnica com enxerto semitendíneo) proporciona um alívio significativo da dor do período  pós-operatório imediato até seis semanas . 

O estudo de Andrade em 2023 mostrou detalhadamente a importância da  reabilitação terapêutica pré cirurgia a qual conteve 3 semanas de pré operatória a fase pós  operatória iniciou se imediatamente e os protocolos de reabilitação foram divididos em  fases e semanas, a reabilitação foi baseada primordialmente em consideração a capacidade  funcional e em cada etapa da recuperação do atleta, seguindo critérios de progressão e não  apenas baseado no tempo de reabilitação melhorando a função a longo prazo e diminuindo  a chance de uma relesão ligamentar. 

O estudo de Nogueira et al. (2022) mostrou que a reabilitação realizada por 6  meses após a reconstrução do LCA não foi o suficiente para proporcionar a simetria do  pico de torque, trabalho total e potência média entre os grupos musculares extensores do  joelho considerando que os músculos flexores não apresentaram diferenças significativas  a importância deste estudo se deve a readequação de protocolos que visam restabelecer a  função no e permitir o retorno ao esporte com menores chances de relesão. 

O estudo de Li et al. (2023) mostrou em seu estudo que a restrição do fluxo  sanguíneo, combinada com treinamento de quadríceps, de baixa intensidade pode  melhorar efetivamente a força e a circunferência dos músculos extensores do joelho do  paciente em RLCA, pode ajudar a reduzir a diferença entre os lados afetados e normais  da articulação do joelho de paciente com LCAe melhorar a função do joelho, podendo acelerar o processo de reabilitação dos paciente, o nível de compressão tem um efeito claro  na força muscular, circunferência, diferenças bilaterais na articulação do joelho e  recuperação da função do joelho de pacientes durante a RLCA de médio prazo. 

Saki et al. (2023) mostrou em seu estudo que 8 semanas de treinamento simples  de estabilidade do core melhora a resistência muscular do core, a força do abdutor do  quadril e do rotador externo e a cinemática do joelho em atletas do sexo masculino que  passaram por RLCA esse treinamento reduziu o risco de lesão secundaria. 

Murray et al. (2020) realizou um estudo onde a maioria das lesões ocorreram sem  contato durante alguma participação esportiva, o estudo perdurou por dois anos onde foi  divido em duas técnicas cirúrgicas, no entanto o mesmo protocolo de reabilitação não  houveram diferenças significativas entre os grupos BEAR e ACLR durante dois anos de  pos-operatorio em termos de pontuação houve variações de tamanho e subjetividade para  frouxidão AP do joelho em casos isolados dentro deste estudo. 

Vilchez-Cavazos et al. (2020) realizou com 28 pacientes com lesão primária de  LCA que foram divididos em dois grupos QT autólogo e o HT onde foi realizado a coleta  de um tendão, os grupos receberam o mesmo protocolo de reabilitação e tiveram início imediato, este estudo descobriu que o grupo QT apresentou resultados para funcionalidade  , dor pós-operatória e amplitude de movimento do joelho semelhantes com os tratados  com o enxerto autólogo de HT na reconstrução. 

5 CONCLUSÃO 

A partir desta revisão concluímos que é de extrema importância a atuação  fisioterapêutica no pós operatório imediato após a reconstrução de ligamento cruzado anterior  RLCA o qual mostrou eficiência para controle da dor, ganho de amplitude de movimento e  retorno a prática esportiva ou atividade de vida diária precocemente, é necessário que o  fisioterapeuta conheça todas as fases de reabilitação do RLCA, até mesmo o procedimento  cirúrgico para entender a sintomatologia que o paciente irá apresenta, faz diferença na  reabilitação entender o processo e estar preparado tendo assim expertise sobre qual técnica usar  em cada fase de reabilitação, conhecendo as fases de reabilitação e o processo fisiológico o  fisioterapeuta saberá usar desde a eletroterapia e crioterapia entre outras técnicas na fase inicial  para controle de dor e diminuição de edema , até chegar nas fases finais onde tem pliometria  ou gesto esportivo, é importante que o fisioterapeuta avalie e reavalie durante todo o processo  de RLCA principalmente quando troca a fase de reabilitação, a maioria dos pesquisadores usam 

lysholm como base em suas avaliações, entretanto é necessário que o fisioterapeuta monte  protocolos de reabilitação individualizados a cada paciente respeitando os limites dos pacientes  e das fases de reabilitação e usando da maior diversidade de técnicas, onde priorizam o  desempenho para o maior ganho de função do paciente, esquecendo o tempo de reabilitação e  aumentando assim a qualidade da reabilitação e segurança ao retorno esportivo ou vida diária. 

REFERÊNCIAS  

ALMEIDA, Gabriel Peixoto Leão; ARRUDA, Gilvan de Oliveira; MARQUES, Amélia  Pasqual. Physical therapy in the conservative treatment for anterior cruciate ligament rupture  followed by contralateral rupture: case report. Brazilian Journal of Health Review, São Paulo,  v.21, n.2, p.186-192, 2014. Disponível em:  https://www.scielo.br/j/fp/a/8CGLCLjqYLjykGN7ZKjBZJb/?lang=pt# . Acesso em: 12 de  nov. 2024. 

ARLIANI, G. G. et al. Lesão do ligamento cruzado anterior: tratamento e reabilitação.  Perspectivas e tendências atuais. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 47, n. 2, p. 191–196, abr.  2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbort/a/hnjKLG3ZHFxfGjwShFyY9fy. Acesso  em: 03 de out. 2024. 

DE OLIVEIRA SOUZA, F. R.; PAZ, G. A.; SANTANA, H. G. Efeito do treinamento de força  no período de pré-habilitação da cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior: uma  revisão de literatura. Ciência em Movimento, v. 22, n. 43, p. 23, 10 ago. 2020. Disponível  em:https://www.researchgate.net/publication/343589423_Efeito_do_treinamento_de_forca_n o_periodo_de_pre habilitacao_da_cirurgia_de_reconstrucao_do_ligamento_cruzado_anterior_uma_revisao_de_l iteratura. Acesso em : 12 de nov. 2024. 

JR, Waldiceu a Verri et al. Hypernociceptive role of cytokines and chemokiness:target for  analgesic drug development? Pharmacology & Therapeutics, v.112, n.1, p.116-138, 2006.  Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16730375/. Acesso em: 14 de out. 2024.  LI, X. et al. Effect of quadriceps training at different levels of blood flow restriction on  quadriceps strength and thickness in the mid-term postoperative period after anterior cruciate  ligament reconstruction: a randomized controlled external pilot study. BMC Musculoskeletal  Disorders, v. 24, n. 1, p. 360–360, 8 maio 2023. Disponível em:  https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/37158913/. Acesso em: 16 de nov. de 2024. 

MURRAY, M. M. et al. Bridge-Enhanced Anterior Cruciate Ligament Repair Is Not Inferior  to Autograft Anterior Cruciate Ligament Reconstruction at 2 Years: Results of a Prospective  Randomized Clinical Trial. The American Journal of Sports Medicine , v. 48, n. 6, p. 1305– 1315, 16 abr. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32298131/. Acesso em:  15 de nov. 2024. Acesso em: 1 de nov. 2024. 

PECCIN, Maria Stella; CICONELLI, Rozana; COHEN, Moisés. QUESTIONÁRIO  ESPECÍFICO PARA SINTOMAS DO JOELHO “LYSHOLM KNEE SCORING  SCALE” – TRADUÇÃO E VALIDAÇÃO PARA LÍNGUA PORTUGUESA. ACTA  ORTOP BRAS, v. 14, n. 5, p. 269-271, 2006. Disponível em:  https://www.scielo.br/j/aob/a/L8Wy6qCCDqHLh7cb9t7vqKs/. Acesso em: 07 de nov. 2024. 

PEDRO, J.; ANDRADE, F. ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE POLITÉCNICO DO  PORTO M MESTRADO EM FISIOTERAPIA DESPORTO Reconstrução do Ligamento  Cruzado Anterior -Estudo de Caso . [s.l: s.n.]. Disponível em:  <https://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/24827/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_MFT_DE_%20Jo%C3%A3o%20Andrade.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2024. 

PINHEIRO, Ana Alexandra da Costa; SOUZA, Cristina Varino. Lesão do Ligamento  Cruzado Anterior: Apresentação Clínica, Diagnóstico e Tratamento. ResearchGate, v. 23,  n. 4, p. 287-352, 2015. Disponível em: (PDF) Lesão do Ligamento Cruzado Anterior:  Apresentação Clínica, Diagnóstico e Tratamento (researchgate.net) Acesso em: 01 de out. 2024. 

TEGNER, Y,; LYSHOLM J. Rating systems in the evaluation oh knee ligament injuries.  Clin Orthopaedics and related research, n. 198, p. 43-49, 1985. Disponível em: Rating  systems in the evaluation of knee ligament injuries – PubMed (nih.gov) Acesso em: 01 de out.  2024. 

VARGHESE, P. et al. Comparação dos resultados funcionais da reconstrução artroscópica do  ligamento cruzado anterior pelas técnicas all-inside e outside-in: Um ensaio clínico controlado,  randomizado e duplo-cego. Revista Brasileira de Ortopedia , v. 59, p. 385–392, 26 ago. 2024.  acesso em: Disponível em:  https://www.scielo.br/j/rbort/a/PSLJcjG595N9bcy4bvtbLyk/?lang=pt. Acesso em : 12 de out.  2024. 

VILCHEZ-CAVAZOS, F. et al. Anterior cruciate ligament injuries treated with quadriceps  tendon autograft versus hamstring autograft: A randomized controlled trial. Cirugia Y  Cirujanos , v. 88, n. 1, p. 76–81, 2020. Disponível em:  https://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2444-054X2020000100076.  Acesso em: 15 de out. 2024. 

WRIGHT, Rick W. et al. A Systematic Review of Anterior Cruciate Ligament Reconstruction  Rehabilitation – Part 1: Continuous Passive Motion, Early Weight Bearing, Postoperative  Bracing, and Home-Based Rehabilitation. Thieme Medical Publishers, v. 21, n. 3, p. 217-224,  2008. Disponível em: Thieme E-Journals – The Journal of Knee Surgery / Abstract (thieme connect.de) Acesso em: 11 de out. 2024.


1Jenniffer da Rocha Barbosa Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE 1 Marlesson Maikon Miranda Bentes Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE;
2Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do  Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas  Itacoatiara