THE EFFECTS OF RESPIRATORY PHYSIOTHERAPY IN PATIENTS WITH LUNG CANCER: LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411301452
Marcos Paulo Souza dos Santos¹;
Maria Hercula de Franca Meneses¹;
Thaiana Bezerra Duarte².
Resumo
Introdução: O câncer de pulmão é uma das neoplasias mais letais, com 2,2 milhões de casos e 1,8 milhão de mortes em 2020. Complicações respiratórias afetam até 75% dos pacientes. A fisioterapia respiratória é eficaz na melhoria da função pulmonar e da qualidade de vida, reduzindo reinternações em até 30% e complicações pós-operatórias. Este estudo revisa a literatura para evidenciar os benefícios da fisioterapia na qualidade de vida de pacientes com câncer de pulmão. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura para investigar o impacto da fisioterapia respiratória na qualidade de vida de pacientes com câncer de pulmão, com foco em dados estatísticos que evidenciem os benefícios dessa intervenção. Materiais e método: Este estudo consiste em uma revisão de literatura nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS e BVS. Dentre eles, foram identificados um total de 47 trabalhos. Resultados: Os resultados da pesquisa indicaram que apenas 4 estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, enquanto os demais foram excluídos por não cumprirem os requisitos estabelecidos. A distribuição dos 47 trabalhos identificados foi a seguinte: 11 na SciELO, 20 na LILACS e 16 na BVS. Conclusão: A integração sistemática da fisioterapia respiratória nos protocolos de tratamento para pacientes com câncer de pulmão é essencial para melhorar a condição física e qualidade de vida, com programas personalizados e avaliações regulares que garantam a eficácia das intervenções.
Palavras-chave: Fisioterapia respiratória, Câncer de Pulmão e Recuperação pulmonar.
Abstract
Introduction: Lung cancer is one of the most lethal neoplasms, with 2.2 million cases and 1.8 million deaths in 2020. Respiratory complications affect up to 75% of patients. Respiratory physiotherapy is effective in improving lung function and quality of life, reducing readmissions by up to 30% and postoperative complications. This study reviews literature to highlight the benefits of physiotherapy on the quality of life of patients with lung cancer. Objective: To conduct a literature review to investigate the impact of respiratory physiotherapy on the quality of life of patients with lung cancer, focusing on statistical data that demonstrates the benefits of this intervention. Materials and method: This study consists of a literature review in the following databases: SciELO, LILACS and BVS. Among them, a total of 47 studies were identified. Results: The search results indicated that only 4 studies met the eligibility criteria, while the others were excluded for not meeting the established requirements. The distribution of the 47 identified studies was as follows: 11 in SciELO, 20 in LILACS and 16 in BVS. Conclusion: The systematic integration of respiratory physiotherapy into treatment protocols for patients with lung cancer is essential to improve physical condition and quality of life, with personalized programs and regular assessments that ensure the effectiveness of interventions.
Keywords: Respiratory physiotherapy, Lung cancer and Lung recovery.
1 INTRODUÇÃO
O câncer de pulmão ainda é uma das principais neoplasias mais frequentes e letais no mundo, representando uma grande preocupação de saúde pública. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou cerca de 2,2 milhões de novos casos de câncer de pulmão e 1,8 milhão de mortes atribuídas à doença, correspondendo a aproximadamente 18% de todas as mortes por câncer globalmente (OMS, 2020). Estudos indicam que até 75% dos pacientes com câncer de pulmão apresentam alguma forma de complicação respiratória durante o curso da doença ou do tratamento, como dispneia, tosse crônica e infecções respiratórias (Rodrigues; Oliveira, 2018).
Segundo Silva e Lopes (2020), a fisioterapia respiratória tem como objetivo mitigar esses sintomas e melhorar a função pulmonar, resultando em uma melhor qualidade de vida para os pacientes (Silva; Lopes, 2020). A reabilitação pulmonar, em particular, tem se mostrado eficaz em reduzir os sintomas respiratórios, melhorar a capacidade de exercício e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes oncológicos (Silva; Lopes, 2020). Além disso, esses programas de reabilitações têm sido associados a uma diminuição significativa nos índices de morbidade, proporcionando aos pacientes uma maior independência funcional e um retorno mais rápido às suas atividades diárias (Luke et al. 2021).
Dados de programas de reabilitação pulmonar mostram que a adesão a um programa estruturado de fisioterapia respiratória pode reduzir em até 30% a taxa de reinternações hospitalares em pacientes com câncer de pulmão, além de melhorar significativamente a capacidade funcional e a tolerância ao exercício (Luke et al. 2021). Outro estudo demonstrou que aproximadamente 60% dos pacientes que participaram de programas de fisioterapia respiratória relataram uma redução importante nos níveis de fadiga e dispneia, sintomas comumente associados ao câncer de pulmão e seus tratamentos (Gossen et al. 2019). Além disso, a fisioterapia respiratória contribui para o manejo das complicações pós-operatórias em pacientes submetidos à ressecção pulmonar, uma das principais intervenções cirúrgicas no tratamento do câncer de pulmão. A literatura aponta que a fisioterapia pós-operatória pode reduzir em até 50% o risco de complicações, como atelectasia e pneumonia, melhorando, assim, os desfechos clínicos e a recuperação dos pacientes (Siegel; Miller; Jemal, 2020).
Um estudo avaliou os efeitos da reabilitação pulmonar pré-operatória (RPP) em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP). Com 83 participantes, foi observada melhora significativa na função pulmonar e capacidade funcional após a RPP, incluindo aumento do VEF1 em 374 ml e do teste de caminhada, além de redução da dispneia. Após a cirurgia, houve queda nos parâmetros pulmonares, mas a dispneia permaneceu estável. A RPP foi especialmente benéfica para pacientes com pior função pulmonar inicial (Mujovic; Natasa et al. 2014). Outro estudo avaliou a eficácia de diferentes intervenções em pacientes com câncer de pulmão. Foram incluídos oito estudos com 599 pacientes, a maioria com baixo risco de viés. Intervenções com exercícios aeróbicos moderados a intensos no pré-operatório mostraram melhora na capacidade funcional e redução da morbidade pós-operatória. No entanto, intervenções apenas no pósoperatório não reduziram complicações pulmonares ou o tempo de internação. Devido à heterogeneidade dos estudos, não foi possível tirar conclusões definitivas, destacando a necessidade de mais pesquisas (Rodriguez-Larrad, Ana et al. 2014).
O impacto da fisioterapia respiratória na intervenção precoce e contínua pode mitigar esses efeitos adversos e melhorar o prognóstico geral do paciente, tanto em termos de sobrevida quanto de qualidade de vida (Rodrigues; Oliveira, 2018). Portanto, através da análise de múltiplos estudos, buscou-se consolidar as melhores práticas clínicas e fortalecer as evidências sobre a eficácia da fisioterapia respiratória no tratamento e reabilitação desses pacientes. Neste contexto, a fisioterapia respiratória emerge como uma estratégia crucial na gestão desses pacientes. Logo, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura para investigar o impacto da fisioterapia respiratória na qualidade de vida de pacientes com câncer de pulmão, com foco em dados estatísticos que evidenciem os benefícios dessa intervenção.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
Este estudo envolveu uma pesquisa de revisão de literatura conforme descrito por Ferreira (2021). O objetivo foi investigar a presença de materiais nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS). Essas bases de dados são ferramentas que facilitam a gestão da informação, abrangendo atividades como disponibilização, armazenamento e recuperação de dados (Segundo Silva, 2023). O período analisado para esta revisão foi de 15 anos, abrangendo de 2010 a 2024. A pesquisa nas bases de dados ocorreu em setembro de 2024. As palavras-chave utilizadas na busca foram: a) fisioterapia respiratória (respiratory physiotherapy); b) reabilitação pulmonar (pulmonary rehabilitation); e c) câncer de pulmão (lung câncer). Para aumentar a abrangência dos resultados, foi empregado o operador booleano “AND” para combinar as palavras-chave relacionadas, enquanto o operador “OR” foi utilizado para incluir variações dos termos, como no caso da palavra-chave “fisioterapia respiratória”. Essa abordagem metódica e abrangente possibilitou uma busca criteriosa pelos estudos necessários para a pesquisa, garantindo que fossem capturados os trabalhos mais relevantes e significativos.
Em relação aos critérios de inclusão, foram considerados a verificação de trabalhos publicados em português e inglês. Além das bases de dados mencionadas, é importante destacar que os textos abordaram especificamente métodos de tratamento utilizando fisioterapia respiratória em contextos pré e pós-operatórios para pacientes com câncer de pulmão, dentro do período estipulado. Também foram considerados estudos clínicos, artigos originais pertinentes ao tema. Foram excluídos trabalhos duplicatas e não disponíveis na íntegra.
As etapas da revisão de literatura foram apresentadas em um fluxograma, e os resultados da busca nas bases de dados estão organizados em uma tabela.
3 RESULTADOS
Os resultados da pesquisa mostraram a identificação de um total de 47 trabalhos, distribuídos entre diferentes bases de dados: 11 na SciELO, 20 na LILACS e 16 na BVS. Desses estudos, 25 estavam redigidos em inglês e 8 em português. Após uma análise aprofundada, constatou-se que 4 desses trabalhos atendiam aos critérios estabelecidos, sendo considerados elegíveis para inclusão, enquanto os demais foram excluídos por não cumprirem os requisitos definidos anteriormente (conforme ilustrado na Figura 1).
Figura 1. Fluxograma de identificação e seleção para pesquisa.
A síntese dos estudos incluídos nesta pesquisa encontra-se na Tabela 1
TABELA 1 – Relação de trabalhos encontrados nos bancos de dados.
Esta revisão apresenta dados de 4 estudos clínicos, com uma média de 100 participantes selecionados para os estudos com a média de idade variando de 18 a 80 anos de idade. Em um conjunto de estudos envolvendo pacientes com câncer de pulmão que receberam intervenção fisioterápica. As abordagens incluíram medição de pressões respiratórias, espirometria, teste de caminhada e fisioterapia pré e pós-operatória. Os resultados gerais mostraram que muitos pacientes apresentaram valores de função pulmonar abaixo do esperado, sem diferenças significativas em mortalidade ou complicações. A fisioterapia focada em caminhada teve uma resposta positiva em 91% dos participantes, embora muitos não fossem avaliados previamente. Além disso, a reabilitação pulmonar melhorou a capacidade funcional após quatro semanas. Os estudos incluídos abordam diferentes aspectos da reabilitação pulmonar e avaliação funcional. Baltieri et al. (2015) focaram na força muscular respiratória, medindo as pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) com um manovacuômetro analógico, realizando três medições com variação máxima de 10%. A função pulmonar foi analisada por espirometria, e a capacidade funcional foi avaliada pelo teste de caminhada de seis minutos.
Kazuaki Uda et al. (2018) destacaram a importância da fisioterapia pré e pós-operatória em pacientes com câncer de pulmão, que incluiu avaliação, exercícios, mobilização precoce e técnicas de remoção de secreções, com três sessões antes da cirurgia. Cavalheri et al. (2013) ressaltaram que o exercício de caminhada é o tratamento mais comum na reabilitação pulmonar, com quatro sessões oferecidas aos participantes. Por fim, Morano et al. (2013) realizaram um estudo em que pacientes foram aleatoriamente designados para reabilitação pulmonar (treinamento de força e resistência) ou terapia de exercícios respiratórios, incluindo aulas educativas e avaliações de parâmetros funcionais antes e após quatro semanas, além do monitoramento de complicações pulmonares pós-cirurgia. Esses achados enfatizam a eficácia e a diversidade das abordagens na reabilitação pulmonar.
4 DISCUSSÃO
Os estudos incluídos nessa revisão focaram em pacientes com câncer de pulmão que receberam intervenções fisioterápicas. As abordagens incluíram a medição de pressões respiratórias, espirometria, teste de caminhada e fisioterapia tanto no período pré-operatório quanto no pós-operatório. Os resultados gerais mostraram que muitos pacientes apresentaram valores de função pulmonar abaixo do esperado, sem diferenças significativas em mortalidade ou complicações. De acordo com Silva e Lopes (2020), a fisioterapia respiratória visa aliviar os sintomas e aprimorar a função pulmonar, contribuindo assim para uma qualidade de vida superior para os pacientes. Especificamente, a reabilitação pulmonar tem demonstrado ser eficaz na diminuição dos sintomas respiratórios, no aumento da capacidade para atividades físicas e, por conseguinte, na melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Os estudos analisados revelam diferentes aspectos da fisioterapia no contexto da ressecção de câncer de pulmão, cada um contribuindo com informações valiosas.
Baltieri et al. (2015) focaram na avaliação da força muscular respiratória, função pulmonar e capacidade funcional em pacientes no pré-operatório, encontrando que 59 pacientes apresentaram valores abaixo do esperado em várias medidas, exceto na capacidade vital forçada. Essa pesquisa destaca a importância da avaliação pré-operatória e suas implicações para o tratamento. Por outro lado, Melo et al. (2013) exploraram a percepção de pacientes com neoplasia pulmonar avançada sobre os cuidados paliativos da fisioterapia, identificando aspectos como tristeza, limitações físicas e a importância do suporte fisioterapêutico. Seus achados ressaltam o valor emocional e motivacional da fisioterapia no cuidado de pacientes em estágios avançados da doença.
Em um contexto pré e pós cirurgia, Kazuaki Uda et al. (2018) investigaram a eficácia da fisioterapia realizada antes e após a cirurgia, concluindo que não houve diferença significativa na mortalidade ou nas complicações pulmonares entre os grupos que receberam fisioterapia préoperatória e aqueles que receberam apenas no pós-operatório. Este estudo sugere que, apesar da intenção de melhorar os resultados, a fisioterapia pré-operatória pode não ter um impacto tão evidente. Enquanto Cavalheri et al. (2013) analisaram como a fisioterapia é aplicada em hospitais, revelando que muitos pacientes não eram avaliados antes da cirurgia e que a maioria dos hospitais não oferecia treinamento pré-operatório. Isso indica uma lacuna na prática que poderia beneficiar os pacientes.
Por fim, Morano et al. (2013) compararam reabilitação pulmonar a fisioterapia respiratória, demonstrando que a reabilitação resultou em melhorias significativas na capacidade funcional e em menor morbidade pós-operatória. Este estudo reforça a ideia de que intervenções específicas e bem estruturadas podem ter um impacto positivo nos resultados dos pacientes. Em suma, enquanto Baltieri et al. (2015) e Morano et al. (2013) demonstram a importância da avaliação e intervenção pré-operatória, Melo et al. e Cavalheri et al. (2013) enfatizam a necessidade de um suporte emocional e a adequação das práticas fisioterapêuticas. Já Kazuaki Uda et al. (2018) lembram que a eficácia das intervenções deve ser continuamente avaliada para garantir que os pacientes recebam o melhor cuidado possível.
A análise dos estudos sobre os efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes com câncer de pulmão revela a complexidade e a importância dessa intervenção no contexto do tratamento oncológico. Os resultados demonstram que a fisioterapia, quando aplicada de forma adequada, pode ter um impacto significativo na força muscular respiratória, na função pulmonar e na capacidade funcional dos pacientes, especialmente no período pré-operatório. Os achados de Baltieri et al. (2015) e Morano et al. (2013) ressaltam que intervenções específicas, como a reabilitação pulmonar, são eficazes em melhorar a condição funcional e reduzir complicações pósoperatórias. Além disso, a pesquisa de Melo et al. (2013) destaca a relevância do suporte emocional proporcionado pela fisioterapia, o que pode motivar os pacientes e contribuir para uma experiência de tratamento mais positiva. Por outro lado, os dados de Kazuaki Uda et al. (2018) e Cavalheri et al. (2013) enfatizam a necessidade de uma abordagem mais sistemática e abrangente na aplicação da fisioterapia, especialmente no que diz respeito à avaliação pré-operatória e à continuidade do cuidado.
Assim, é evidente que a fisioterapia respiratória desempenha um papel crucial no manejo dos pacientes com câncer de pulmão, não apenas em termos de recuperação funcional, mas também na qualidade de vida. Portanto, recomenda-se que os protocolos de tratamento incluam de forma consistente a fisioterapia respiratória, com ênfase em avaliações pré-operatórias e intervenções personalizadas, para maximizar os benefícios e melhorar os resultados clínicos desses pacientes. A continuidade de pesquisas nessa área é fundamental para aprofundar o entendimento dos efeitos da fisioterapia e para otimizar as práticas clínicas, garantindo que todos os pacientes recebam o suporte necessário ao longo de sua jornada de tratamento.
5 CONCLUSÃO
A análise dos efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes com câncer de pulmão revela sua importância significativa no tratamento e na recuperação desses indivíduos. Os resultados indicam que a fisioterapia, especialmente quando aplicada no período pré-operatório, pode melhorar a força muscular respiratória, a função pulmonar e a capacidade funcional, contribuindo para uma recuperação mais eficaz após a cirurgia. Além disso, a fisioterapia oferece suporte emocional, o que é fundamental para a motivação dos pacientes durante o tratamento. A necessidade de uma abordagem abrangente que inclua avaliações pré-operatórias e intervenções contínuas é evidente, pois isso pode maximizar os benefícios e minimizar complicações.
Portanto, é essencial que os protocolos de tratamento integrem a fisioterapia respiratória de forma sistemática, garantindo que os pacientes recebam o cuidado necessário para melhorar tanto sua condição física quanto sua qualidade de vida. Os resultados sobre os efeitos da fisioterapia respiratória em pacientes com câncer de pulmão indicam a necessidade de integrar essa prática nos protocolos de tratamento desde o diagnóstico. É fundamental desenvolver programas personalizados de reabilitação pulmonar que atendam às necessidades específicas de cada paciente, além de oferecer educação sobre a importância da fisioterapia e suporte emocional. A implementação de avaliações regulares da função pulmonar e da capacidade funcional permitirá ajustes nos planos de tratamento, garantindo a eficácia das intervenções.
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¹Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.
²Pós-graduada em Saúde da Mulher, Docente do Curso de Fisioterapia e Estética e Cosmética do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.