OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA PÉLVICA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR ESFORÇO EM MULHERES ENTRE 40 E 60 ANOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412041243


Elisama Araújo Borges Da Silva
Paulo Cesar Moraes De Brito Sobrinho
Thamiris Oliveira Da Silva Pereira
Orientadora: Daiane Tavares Soares


RESUMO

INTRODUÇÃO: O assoalho pélvico é formado pelo diafragma da pelve, que consiste nos músculos isquiococcígeo e levantador do ânus, e nas fáscias que recobrem as faces superior e inferior desses músculos. Situa-se na pelve menor, separando a cavidade pélvica do períneo. O assoalho pélvico é responsável por sustentar todas as estruturas e órgãos que se fixa no abdômen. MÉTODO: O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica qualitativa descritiva que tem como objetivo evidenciar os benefícios fisioterapêuticos no tratamento da incontinência urinária por esforço, com abordagem no fortalecimento e treinamento do assoalho pélvico, no uso do biofeedback e eletroestimulação. Foi realizado uma busca bibliográfica de trabalhos e artigos científicos em bancos de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico, PEDro, PubMed, SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Cochrane Library, utilizando-se palavras chaves como termos específicos como fisioterapia no tratamento da incontinência urinária por esforço, incontinência urinária por esforço, exercícios fisioterapêuticos na IUE, mulheres de meia idade. RESULTADOS: Foram obtidos um total de 3.218 resultados, artigos revisados e analisados, gerando no total de 11 artigos completos e disponíveis gratuitamente, sendo assim, foram inclusas publicações entre 2020 e 2024, que abordam Incontinência Urinária por Esforço em mulheres entre 40 e 60 anos, excluindo artigos que não se enquadram nesta temática e/ou período, não disponível na integra ou não gratuitos. CONCLUSÃO: Com o compilado de artigos e estudos, que demonstraram resultados satisfatórios que beneficiam a qualidade de vida, emocional, autoestima, força muscular do assoalho pélvico, redução de sintomas, vazamentos, frequência e gravidade na incontinência urinária de mulheres mais velhas, com acompanhamento da fisioterapia tanto individual como em grupo.

PALAVRASCHAVE: Incontinência Urinária por Esforço. Atuação da Fisioterapia. Fortalecimento do MAP na IUE em Mulheres. Exercícios Fisioterapêuticos para IUE.

ABSTRACT

INTRODUCTION: The pelvic floor is formed by the pelvic diaphragm, which consists of the ischiococcygeus and levator ani muscles, and the fasciae that cover the upper and lower sides of these muscles. It is located in the lesser pelvis, separating the pelvic cavity from the perineum. The pelvic floor is responsible for supporting all the structures and organs that are attached to the abdomen. METHOD: This study consists of a descriptive qualitative literature review which aims to highlight the benefits of physiotherapy in the treatment of stress urinary incontinence, focusing on strengthening and training the pelvic floor, the use of biofeedback and electrostimulation. A bibliographic search of scientific papers and articles was carried out in databases such as: Virtual Health Library, Google Scholar, PEDro, PubMed, SciELO (Scientific Electronic Library Online) and Cochrane Library, using key words as specific terms such as physiotherapy in the treatment of stress urinary incontinence, stress urinary incontinence, physiotherapeutic exercises in SUI, middle-aged women. RESULTS: A total of 3,218 results were obtained, articles were reviewed and analyzed, generating a total of 11 complete and freely available articles, thus publications between 2020 and 2024 were included, which address stress urinary incontinence in women between 40 and 60 years old, excluding articles that do not fit this topic and / or period, not available in full or not free. CONCLUSION: With the compilation of articles and studies that showed satisfactory results that benefit the quality of life, emotional, self-esteem, pelvic floor muscle strength, reduction of symptoms, leaks, frequency and severity in urinary incontinence of older women, with the accompaniment of both individual and group physiotherapy.

KEYWORDS: Stress Urinary Incontinence. Physical Therapy. Strengthening the pelvic floor muscles for SUI in women. Physiotherapy Exercises for SUI.

INTRODUÇÃO

A incontinência urinaria é um distúrbio que causa perda involuntária de urina, ela afeta 27% da população mundial de ambos os sexos, mais comum em mulheres do que homens (BARACHO, 2018). A mesma pode causar um impacto na qualidade de vida, pois afeta a interação social, prática e exercícios, a vida sexual e a vida profissional, pois as mulheres ao decorrer da idade passa por várias transformações, portanto, hoje a IU é um problema de saúde comum que reduz significantemente a qualidade de vida, embora, não seja considerado um risco a vida imediata. (YIP. 2013; MLVILLE. et al, 2019).

A perda involuntária de urina, ocorre mais em mulheres devido ao menor comprimento da uretra e das diversas mudanças que o corpo feminino passa como gestação e parto, idade, obesidade, paridade, tipos de parto, peso do recém- nascido, menopausa, cirurgias ginecológicas, constipação intestinal, doenças crônicas, fatores hereditários, tabagismo, consumo de cafeína ocorre também quando há um aumento na pressão intra-abdominal como exercícios físicos, tosse ou espirros que podem predispor a fraqueza perineal (HIGA, LOPES e REIS, 2008)

Existem os três tipos mais comuns de incontinência urinária, a de esforço quando a uma perda involuntária por esforços, ou seja, ao tossir, espirrar. A de Urgência, quando o paciente sente muita necessidade de urinar por várias vezes e não obtém controle do músculos detrusores e a mista que é uma associação simultânea das duas formas. (CARVALHO et al, 2014).

A incontinência urinária traz consigo uma série de consequências desfavoráveis, tais como constrangimento, desconforto, visitas frequentes ao banheiro, vergonha pelo desconforto, odor desagradável, complicações nas interações sociais e diversos fatores que afetam a qualidade de vida das mulheres. (SILVA, SOLER e WYSOCKI, 2017)

Recentemente, houve um aumento significativo nos estudos sobre a qualidade de vida em diversos cenários e setores da saúde. A qualidade de vida está intrinsecamente ligada ao nível de contentamento em ambientes sociais, relacionamentos amorosos, convívio familiar e princípios existenciais. Segundo a OMS, a qualidade de vida é um reflexo da posição da mulher na sociedade, seja em termos de cultura, normas, metas ou preocupações. (RETT et al, 2007)

De acordo com a International Continence Society (ICS), o Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico (TMAP) é recomendado como terapia inicial para mulheres com Incontinência Urinária (BERGHMANS et al, 2015). Em linhas gerais, a abordagem fisioterapêutica tem como objetivo prevenir e tratar a IU, por meio da reeducação da função urinária, orientando sobre o correto uso dos músculos pélvicos e ensinando técnicas de fortalecimento. Em grande parte dos casos de incontinência urinária, observa-se uma diminuição da força nessa região muscular.

OBETIVO GERAL

Analisar e relacionar os benefícios da fisioterapia pélvica no tratamento da incontinência urinária por esforço em suas abordagens com fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), exercícios musculares do assoalho pélvico, biofeedback e eletroestimulação na incontinência urinária em mulheres entre 40 e 60 anos.

OBJETIVO ESPECÍFICO

  • Identificar a eficácia da fisioterapia no treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) com mulheres de 40 a 60 anos com incontinência urinária de esforços;
  • Comprovar o custo-benefício do treinamento dos músculos do assoalho pélvico mediado aos métodos e técnicas utilizadas na fisioterapia no tratamento da incontinência urinária por esforço feminino;
  • Reconhecer a importância da intervenção fisioterapêutica em promover conscientização da existência de tratamento e qualidade de vida a mulheres que são acometidas pela incontinência urinária de esforço.

REFERÊNCIAL TEÓRICO

ANATOMIA PÉLVICA

A pelve e composta por ossos do quadril, (ílio, ísquios, púbis, sacro e cóccix). Dividida em duas partes: Pelve maior (pelve falsa): a parte da abertura superior da pelve, limitada pelas asas do ilíaco lateralmente, anteriormente pela parede abdominal e sínfise púbica e posteriormente pela vértebra L5 e S1, preenchida por vísceras abdominais, limitada pelas asas do sacro e pela asa do ílio, e a Pelve Menor (pelve verdadeira): Localiza-se entre a abertura superior e inferior da pelve, limitada pelas faces pélvicas dos ossos do quadril, sacro e cóccix e inclui a cavidade pélvica verdadeira e as partes profundas do períneo (NETTER, 2018).

Figura 1: cintura pélvica feminina

Fonte: NETTER, 2018.

Com a função de sustentar os órgãos pélvicos como útero, bexiga, intestino, reto, e todas as estruturas que se localizam nesta região desde a posição sentada e ao se colocar de pé, fornece proteção as vísceras pélvicas e abdominais. Durante a gestação, e suas mudanças ao longo dos nove meses, a idade avançada e a menopausa, contribuem para a diminuição da força dessa musculatura (MOORE, 2014).

MUSCULATURA DO ASSOLHO PÉLVICO

O assoalho pélvico é formado pelo diafragma pélvico e diafragma urogenital, que dão o suporte muscular. O períneo é a região do tronco abaixo do diafragma pélvico que recobre a abertura inferior da pelve ou saída da pelve (DRAKE, 2013; BARACHO, 2018).

Figura 2: músculos do assoalho pélvico

Fonte: NETTER, 2021.

O assoalho pélvico divide-se em músculos profundos e superficiais. Os músculos profundos são: o músculo levantador do ânus que subdivide em (pubococcígeo, iliococcígeo e puborretal), músculo isquiococcígeo, músculo obturador interno, fáscia pélvica, músculo piriforme, músculo transverso profundo do períneo, músculo esfíncter estriado uretral, músculo liso uretral. Os Músculos Superficiais são: o músculo isquiocavernoso, músculo transverso superficial do períneo, músculo bulbocavernoso e músculo esfíncter do ânus, e nas fáscias que recobrem as faces superior e inferior desses músculos (PAULSEN; WASCHKE, 2012).

De acordo com Drake, 2013, os músculos levantadores do ânus auxiliam na sustentação das vísceras pélvicas e a manter o fechamento do reto e da vaginal.

FISIOLOGIA DA MICÇÃO

A bexiga é um órgão autônomo constituído de músculo liso, com função de armazenar urina sem esforço e também sem dor e sem perda involuntária, além de eliminá-la completa e voluntariamente sem esforço, sem dor. Ela funciona com um sistema de baixa pressão que acomoda um crescente volume de urina sem haver elevação de pressão vesical (BARACHO, 2018).

A função de armazenamento é mediada principalmente pelo sistema nervoso simpático. O sistema nervoso simpático origina-se medula espinal, entre T10 e L2. Seus gânglios próximos a medula utilizam a acetilcolina como neurotransmissor pré- ganglionar e a norepinefrina como transmissor pós-ganglionar (BARACHO, 2018).

A micção fica sob a coordenação do tronco encefálico – denominado centro pontino de micção (PMC) – e, em boas condições de funcionamento, recebe a influência do cerebelo, dos gânglios da base, do tálamo e do hipotálamo. Eles reconhecem que os processos de armazenamento e micção da urina estão sob o controle do SNC e que quaisquer alterações neurológicas podem interferir no controle da micção (RIOS E SILVA, 2012; RIOS, AVERBECK E MADERSBACHER, 2017).

O primeiro ponto sobre a fisiologia da micção é que as fibras do detrusor são adequadas para o armazenamento e eliminação da urina, de modo que o enchimento da bexiga ocorre apenas em baixas pressões intravesicais. O controle nervoso do trato urinário inferior inclui três grupos formados por nervos periféricos, a saber: a) sistemas parassimpáticos, cujas funções são respectivamente a contração do detrusor e o relaxamento da uretra; b) simpático, cuja função é inibir o detrusor e estimular o colo da bexiga e a uretra proximal e; c) somático, cujas funções são o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico e o enchimento e esvaziamento do colo da bexiga (RIOS, AVERBECK E MADERSBACHER, 2017).

FISIOPATOLOGIA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Quando a função de armazenamento e/ou esvaziamento de urina sofre qualquer distúrbio, uma grande variedade de sintomas urinários ocorre, e a Incontinência Urinária é o principal sintoma do armazenamento anormal (BARACHO, 2018).

A Incontinência Urinária é a perda involuntária de urina, via uretral, que ocorre durante esforços físicos, quando o aumento da pressão intravesical supera a pressão intra-uretral, na ausência de contração do detrusor (BARACHO, 2018).

Segundo Pereira et al, 2019, a incontinência urinária é classificada em três períodos principais: Incontinência urinária de esforço (IUE), quando ocorre perda de urina durante exercícios que aumentam a pressão intra-abdominal, como tosse, espirro ou exercício físico; Incontinência urinária de urgência (IUU), caracterizada pela perda de urina seguida de forte sensação de urgência para urinar; e incontinência urinária mista (IUM), quando há queixa de perda de urina acompanhada de urgência e esforço.

De acordo com Virtuoso, Menezes e Mazo, 2014, há diversos fatores de risco associado a incontinência urinária (IU), bem como o começo da menopausa e as condições do parto sob a musculatura do assoalho pélvico (AP). A mulher por si, já predispõe de um fator de risco importante para o desenvolvimento da IU, assim como o avanço da Idade.

Conforme Kubiak et al, 2019, os principais fatores de risco para o desenvolvimento de incontinência urinária incluem os seguintes: fatores como predisponentes, fatores genéticos e sexo, fatores associados ao comprometimento do mecanismo de continência (por exemplo, cirurgia abdominal, múltiplos partos) e variação de fatores como tabagismo, obesidade, menopausa, medicamentos e infecção do trato urinário. Embora existam divergências sobre esse tema, alguns autores afirmam que o desenvolvimento da incontinência urinária também está relacionado ao exercício de alto impacto (CANDIDO, et al, 2017).

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 2022, a incontinência urinária afeta 72% das mulheres globalmente. Aproximadamente 20% dos casos de incontinência são em mulheres adultas, e em idosas pode aumentar para 50% dos casos. De acordo com a Associação Brasileira pela Continência, 2022, em uma pesquisa, cerca de 30% da população brasileira sofre com incontinência urinária, onde se observou que mulheres entre 50 a 60 anos são as mais afetadas.

Esse distúrbio é uma combinação progressiva de sintomas que afeta uma pessoa, gerando problemas pessoais e sociais significativos, levando-a a se afastar da sociedade devido às situações constrangedoras provocadas por esse distúrbio, resultando em alterações na autoestima, vergonha, ansiedade, entre outros, em ambientes públicos. A incontinência urinária, causa o receio de ser percebido pelo odor da urina, etc., podem resultar em isolamento social e depressão devido à vergonha, o que pode ter um impacto negativo duradouro na qualidade de vida de um indivíduo (CÂNDIDO et al., 2017; CARNEIRO et al., 2017; DE QUADROS et al., 2015). As mulheres que sofrem de incontinência urinária são caracterizadas por um maior grau de distúrbios emocionais do que as mulheres com micção normal. (YIP et al., 2013; MELVILLE et al.,2009).

FIGURA 3: Ação de contração na micção normal e incontinência

Fonte: Associação Brasileira pela Continência, 2017.

ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA PÉLVICA

A fisioterapia pélvica, que é a área que trata as disfunções do assoalho pélvico, ajuda a reeducar essa musculatura com exercícios específicos para fortalecer a musculatura pélvica para que ela recupere sua funcionalidade. Porém, é necessária uma avaliação física detalhada com profissional especialista na área para que a melhor conduta seja tomada. A fisioterapia envolve proporcionar funcionalidade aos músculos do assoalho pélvico. Após uma avaliação física adequada, são determinados os tipos de exercícios e técnicas que podem ser utilizados nos pacientes. Os exercícios podem ser realizados com equipamentos informatizados, como o biofeedback eletromiográfico, onde o paciente contrai e relaxa a musculatura pélvica, visualizando seus movimentos em tempo real em forma de videogame. Outra fonte muito utilizada é a estimulação elétrica, que ajuda a fortalecer o períneo para melhorar a coordenação e a força desses músculos. Em algumas situações, podemos utilizar esta técnica para normalizar as contrações do músculo detrusor (bexiga) (CREFITO 15, 2018; GUERRA, et al, 2014).

O treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAP) e outras técnicas fisioterapêuticas desempenham um papel importante no tratamento não cirúrgico da Incontinência Urinária. Portanto, é importante a aplicação de técnicas fisioterapêuticas voltadas à ativação precoce dos músculos do assoalho pélvico (MAP), como tratamento conservador (MAZUR-BIALY et al., 2020). O objetivo do tratamento é recuperar a incontinência urinária. O tratamento inicia-se com medidas conservadoras e mudanças no estilo de vida, seguidas de fisioterapia do assoalho pélvico (AP) e tratamentos farmacológicos. Quando não houver melhora no quadro da incontinência urinária, considera-se o tratamento cirúrgico (BURKHARD et al., 2016). A fisioterapia é recomendada como tratamento de primeira linha devido à sua eficácia, baixo custo e baixo risco associado (MAZUR-BIALY et al., 2020).

Na abordagem fisioterapêutica podem ser utilizados exercícios fisioterapêuticos, estimulação elétrica, terapia manual, biofeedback e outros métodos. Na fisioterapia, os exercícios são utilizados para fortalecer a musculatura pélvica e podem incluir programas de atividade física incluindo exercícios de propriocepção e específicos para a musculatura pélvica (ALMEIDA, 2015). A eletroterapia aliada à exercícios fisioterapêuticos é eficaz no tratamento e/ou cura dos sintomas da incontinência urinária, independentemente do tipo clínico de incontinência apresentado, pois em alguns estudos é eficaz (KNOST, et al., 2013).

A estimulação elétrica é utilizada para provocar a contração passiva da musculatura perineal, o que é de grande importância para aumentar a consciência da contração desse músculo em pacientes que apresentam dificuldade de identificá- la (CESTÁRI, SOUZA E DE SILVA, 2016).

O biofeedback é um método de reabilitação com efeito modulador do sistema nervoso central (SNC). Consiste na aplicação de eletrodos fixos nos músculos do assoalho pélvico e músculos sinérgicos, que, graças aos comandos verbais do fisioterapeuta, orientarão o que precisa ser feito (BARACHO, 2014). Pretende-se ajudar os pacientes a desenvolver uma melhor percepção e controle voluntário dos músculos do assoalho pélvico (MORENO, 2004).

A terapia manual é muito eficaz, pois promove a normalização do tônus muscular através de ações reflexas e mecânicas, bem como aumento da circulação sanguínea, flexibilidade muscular e fluxo linfático (DELGADO et al., 2015 apud NAGAMINE; DANTAS; SILVA, 2021).

Através destas técnicas fisioterapêuticas podem ter diversas finalidades e são comumente aplicadas no tratamento da incontinência urinária, garantindo a eficácia, trazendo qualidade de vida, autoestima, melhora na força dos músculos do assoalho pélvico e diminuição da IUE (OLIVEIRA; E SILVA; PERES, 2021).

METODOLOGIA

No decorrer desta pesquisa utilizou-se da metodologia qualitativa descritiva. A pesquisa qualitativa, também conhecida como métodos qualitativos, é um conjunto de processos que transformam o mundo físico em dados representativos como notas, entrevistas, fotos, registros, anotações, etc. (CRESWELL, 2014).

Com abordagem de uma revisão bibliográfica, foram usados os meios digitais e disponíveis dos artigos e revistas de pesquisas nos bancos de dados: SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Google Acadêmico, PEDro, Cochrane Library, no período de 2020 a 2024, com enfoque em incontinência urinária por esforço, tratamento conservador na fisioterapia, atuação da fisioterapia, os benefícios da fisioterapia Pélvica no tratamento da incontinência urinária por esforço em mulheres.

No total foram encontrados 1.325 artigos, sendo selecionados para leitura 377 artigos, após análise dos artigos completa, apenas 11 artigos foram selecionados para compor esta revisão.

Os critérios para excluir do processo de seleção, assuntos que o foco não é incontinência urinária por esforço, abaixo da faixa etária, artigos que enfatizam o tratamento de IUE em homens, crianças, mulheres grávidas, tratamento não sendo especifico para IUE, fora da atuação fisioterapêutica, bem como, artigos incompletos e/ou não disponíveis gratuitamente.

Os critérios para incluir na pesquisa, artigos em língua inglesa e língua portuguesa, artigos com enfoque no tratamento de incontinência urinária por esforço em mulheres entre 40 e 60 anos de idade, no período de 2020 a 2024, utilizando exercícios fisioterapêuticos no assoalho pélvico, biofeedback, treinamento e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e eletroestimulação como benefício, qualidade de vida e resposta positiva.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o levantamento do material da pesquisa como artigos científicos nas bases de dados: Biblioteca Virtual da Saúde, Cochrane Library, PEDro, PubMed, SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, foram encontrados 3. 218 artigos científicos, ao qual foram analisados e revisados, finalizando com o total de 11 artigos completos e disponíveis gratuitamente, publicações no período de 2020 a 2024, relacionados a fisioterapia pélvica na incontinência urinaria por esforço em mulheres de 40 a 60 anos. Conforme Fluxograma 1 e Tabela 1 abaixo:

FLUXOGRAMA 1: Fluxograma – banco de dados

Fonte: Autores, 2024

Tabela 1: Resultados obtidos no tratamento na IUE.

AUTOR/TÍTULOTIPO DE ESTUDO/AMOSTRARESULTADO
  WEBER-RAJEK M, et al, 2020 Assessment of the effectiveness of pelvic floor muscle training (PFMT) and extracorporeal mag netic innervation (ExMI) in treatment of stress urinary incontinence in women: a randomized controlled trialEnsaio Controlado Randomizado 128 Mulheres (60-78 anos) Grupo 1 – 12 sessões de treinamento dos músculos assoalho pélvico; Grupo 2 – 12 sessões de inervação magnética extracorpórea; Grupo Controle – sem intervenções terapêuticasMelhora na gravidade da incontinência urinária por esforço; Melhor qualidade de vida nos domínios de limitações físicas, limitações sociais; relacionamentos pessoais e emoções.
  AL BELUSHI, ZI et al. 2020 Effects of home-based pelvic floor muscle training on decreasing symptoms of stress urinary incontinence and improving the quality of life of urban adult Omani women: A randomized  controlled  single- blind studyEstudo Randomizado Controlado simples-cego 73 Mulheres (20-50 anos) 12 semanas; Grupo de intervenção; Grupo Controle;O treinamento da musculatura do assoalho pélvico em casa; Redução de gravidade da IUE; Melhora na qualidade de vida
  PTAK, Magdalena, et al, 2020 The Effect of Selected Exercise Programs on the Quality of Life in Women with Grade 1 Stress Urinary Incontinence and Its Relationship with Various Body Mass Indices: A Randomized TrialEnsaio randomizado 140 Mulheres (40-60 anos) 3 meses; Grupo 1: MAP + musculo transverso abdominal Grupo 2: Músculo Assoalho Pélvico sozinho;Melhora na qualidade de vida; Benefício em termos de limitações físicas e sociais; Melhora na gravidade da IUE; Domínios de constrangimento.
  FUENTES-APARICIO,            L.; BALASCH-BERNAT,  M.; LÓPEZ-BUENO, L, 2021 Add-on effect of postural instructions to abdominopelvic exercise on urinary symptoms and quality of life in climacteric women  with  stress  urinary incontinence. a pilot randomized controlled trialEnsaio Piloto Randomizado Controlado 40 Mulheres (46-75 anos) – 3 meses; Grupo 1: Exercícios abdominopélvico; Grupo 2: Exercícios abdominopélvico + instruções posturaisMelhora em ambos os grupos os sintomas da Incontinência Urinária; Grupo 2, melhora o impacto na qualidade de vida e satisfação.
  LYU, L., et al, 2021 Effects of inner muscle resistance exercise on stress urinary incontinence: a randomized clinical controlled trialensaio clínico controlado randomizado 32 Mulheres (entre 40- 60anos) = 8 semanas Grupo 1: Treinamento muscular interno; Grupo 2: Músculos do assoalho pélvico;Grupo 1= 87,5% taxa de cura; Grupo 2= 68,8% taxa de cura; Melhora da função do músculo interno e da incontinência urinária em mulheres de meia-idade.
  CACCIARI, L. P. et al, 2022 Group-based pelvic floor muscle training is a more cost-effective approach to treat urinary incontinence in older women: economic analysis of a randomisedAnálise econômica de um ensaio randomizado 362 Mulheres (> 60 anos) = 12 sessões semanais por 1h; Individual: 1 fisioterapeuta por mulher; Grupos: 1 fisioterapeuta para cada 8 mulheres;Treinamento dos Músculos do Assoalho Pélvico individual ou grupo: eficácia na redução de vazamentos e qualidade de vida; Em grupo: 60% menos custoso em relação ao tratamento individual.
  SAHIN, U. K. et al, 2022 Effects of external electrical stimulation added to pelvic floor muscle training in women with stress urinary incontinence: A randomized controlled studyEstudo Controlado Randomizado 51 Mulheres (18-65 anos) = 8 semanas; Grupo EES + TMAP Grupo TMAP Grupo EESMelhora na gravidade da incontinência; Diminuição de sofrimento dos sintomas; Diminuição dos episódios de incontinência urinária; Melhora na qualidade de vida
  NIPA, S. I. et al, 2022 The Effects of Pelvic Floor Muscle Exercise Combined with Core Stability Exercise on Women with Stress Urinary Incontinence following the Treatment   of   Nonspecific Chronic Low Back PainEnsaio clinico 50 Mulheres (18-60 anos) = 12 semanas; Grupo 1: PFME + Exercício de Estabilidade de Core; Grupo Controle: PFME (exercício dos músculos do assolha pélvico)Grupo 1, 72% Melhora na IU e Grupo Controle 28% Melhora na IU; Diminuição de quantidade e frequência de vazamento de urina, maior no grupo 1 em relação ao grupo controle; Melhora da qualidade de vida
  TANG, K. et al, 2022 Effect of Electroacupuncture Added to Pelvic Floor Muscle Training in Women with Stress Urinary Incontinence: A Randomized Clinical TrialEnsaio Clínico Randomizado 304 Mulheres (média 57,6 anos) = 8 semanas Grupo 1: PFMT + EA Grupo 2: PFMT + EA simuladoGrupo 1: redução maior no vazamento do que o grupo 2; Grupo 1 redução de episódios de incontinência em 24h do que o grupo 2; Grupo 1 melhora na gravidade da IUE;
  DE MARCHI, T. et al, 2023 Pilates method and/or photobiomodulation therapy combined to static magnetic field in women with stress urinary incontinence: a randomized,    double-blind, placebo-controlled clinical trialEnsaio Clínico Randomizado, duplo-cego e controlado por placebo 33 Mulheres (30-60 anos) = 12 semanas; (1) placebo de PBMT/sMF mais método Pilates (PPG); (2) Método ativo mais PBMT/sMF Pilates (PPActG); (3) e somente PBMT/sMF ativo (PG)PBMT/sMF ou método Pilates sozinho reduziram a perda de urina e o impacto da IUE na qualidade de vida, melhora de tônus e força do MAP; PBMT/sMF mais Pilates combinados não tiveram um efeito superior ao PBMT/sMT ou ao método Pilates sozinho.
  JOSHI, R.; RATHI, M.; PARMAR, N, 2023 Effect of Pilates ring exercises on pelvic floor muscles in female with stress urinary incontinence – randomized control trialEnsaio Clínico Randomizado 53 Mulheres (35-55 anos) = 6 semanas, 30 min/ 4 vezes semanais; Grupo A (grupo experimental [GE]) recebeu Pilates com intervenção em anel; Grupo B (grupo controle [GC]) recebeu o exercício convencional;A cocontração é mais preferível ao TMAP individual; Força do core e a força dos MAP: ganho no grupo Pilates e comparativamente menos apenas no grupo de exercícios PFM; Pilates: benéfico e opcional do que os exercícios convencionais. Pilates pode ser utilizado como uma ferramenta adicional na reabilitação do assoalho pélvico.

Fonte: Autores, 2024.

Nas pesquisas notou-se um grande impacto em mulheres com incontinência urinária por esforço (IUE), afetando sua interação social, e sua vida profissional, sua autoestima e qualidade de vida.

É considerado um distúrbio caracterizado por incontinência urinária por esforço, conforme a idade passa por várias transformações, a IU é um problema de saúde comum, porém, não seja considerado um risco de vida imediata.

Promovendo o tratamento conservador neutralizando a incontinência urinaria, com o uso de biofeedback, fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAP), Pilates, eletroestimulação, com o objetivo de avaliar a eficácia do tratamento.

Em um estudo clínico randomizado e controlado de Weber-Rajek et al, 2020, participaram 128 mulheres que apresentavam incontinência urinária de esforço, divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais (GE1 e GE2) receberam 12 sessões cada e o grupo controle (GC) sem quaisquer intervenções terapêuticas. O grupo experimental 1 (GE1) fortalecer os músculos do assoalho pélvico, enquanto o grupo experimental 2 (GE2) inervação magnética extracorpórea. Para avaliar os resultados de todos os grupos, em todas as fases do estudo, foram utilizados os seguintes instrumentos: Beck Depression Inventory (BDI-II), General Self-Efficacy Scale (GSES), King’s Health Questionnaire (KHQ) e Revised Urinary Incontinence Scale (RUIS). Como resultado, uma melhora significativa nos sintomas de depressão, na gravidade da incontinência urinária e na qualidade de vida foi observada nos grupos experimentais. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico e a inervação magnética extracorpórea provaram ser métodos de tratamento eficazes para incontinência urinária de esforço em mulheres. Foi observado a melhora nos aspectos físicos e psicossociais. Mikuš et al, 2022, descreve que a Intervenção Magnética Extracorpórea utiliza campos magnéticos pulsantes de alta intensidade para ativar a atividade nervosa na região do assoalho pélvico. Esse estímulo resulta no fortalecimento e resistência dos músculos responsáveis pelo controle da função da bexiga, além de favorecer a circulação sanguínea.

No estudo de AL BELUSHI et al. 2020, foram divididos dois grupos, sendo um grupo com intervenção individual, onde era orientado com audiovisuais sobre anatomia do assoalho pélvico, como acontecia a incontinência urinária e a importância de fazer treinamento muscular do assoalho pélvico no tratamento, e foram ensinadas a realizar diariamente treinos dos músculos do assoalho pélvico de resistência e velocidade, contrai e relaxa, e estas eram acompanhadas semanalmente por telefone para monitoramento da continuidade do tratamento. O grupo de controle onde assistia uma palestra de 15 minutos em grupo com orientação  parecidas  com  o  grupo  1  com  exceção  do  treinamento  e acompanhamento semanal por telefone. Após análise dos dados, o grupo 1 foi o que mais se beneficiou com a melhora da frequência, quantidade de vazamento de urina devido ao treinamento do assoalho pélvico e um conhecimento maior sobre esta musculatura.

Com PTAK et al, 2020, as participantes foram divididas em dois grupos onde iriam treinar por 3 meses, sendo que, grupo 1 realizava exercícios nos músculos do assoalho pélvico e músculo transverso abdominal e o grupo 2 realizava exercícios somente no assoalho pélvico. Onde, a avaliação se baseia em índice corporal (IMC), qualidade de vida (QV) utilizando questionário e relação cintura-quadril (RCQ), e tem uma sua influência nos resultados. Sendo assim, o grupo 1 teve seus melhores resultados, com efeitos, na qualidade de vida e com melhoras de sintomas.

FUENTES-APARICIO, BALASCH-BERNAT; LÓPEZ-BUENO, 2021, em seu ensaio randomizado, dois grupos: grupo de programa de exercícios abdominopélvico e grupo de exercícios abdominopélvico com adição de instruções posturais. Ambos realizaram 12 sessões com duração de 40 min com frequência de 1 vez por semana, passaram por uma avaliação, ensinadas sobre os exercícios e posturas. Foi utilizado a validação espanhola do International Consultation Incontinence Short-Form (ICIQ- UI-SF), para avaliar a qualidade de vida da IU, onde se observa frequência, quantidade dos vazamentos. No entanto, o grupo de exercícios com adição postural teve mais desenvoltura e pontos positivos na qualidade de vida e sintomas, o Norton et al, 1994, diz que o treino desses grupos musculares pode permitir que o assoalho pélvico suporte as pressões da tensão abdominal ou da gravidade[…].

Assim, LYU, L., et al, 2021, revela que os exercícios de treinamento de assoalho pélvico são eficazes 50-69% em reduzir a perda de urina. Com isso, em seu estudo dividiu dois grupos: o grupo de resistência à co-contração do músculo transverso abdominal e assoalho pélvico (grupo de treinamento músculo interno TMI) e o grupo de exercícios dos músculos do assoalho pélvico (PFM). Foram instruídas a realizar a contração máxima de treinamento muscular interno, contração máxima do assoalho pélvico e co-contração máxima do transverso abdominal + assoalho pélvico com 40 repetições, 3 vezes na semana. Observou-se que houve aumento da espessura transverso abdominal e melhora da incontinência urinária e que o treino dos músculos internos traz uma melhor funcionalidade para mulheres de meia-idade. Como, Hay-Smith et al, 2010, que relata que mulheres que realizaram treinamento dos músculos do assoalho pélvico tiveram mais probabilidade de cura ou melhora do que as que não realizaram.

CACCIARI, L. P. et al, 2022, um estudo de comparação do treinamento dos músculos assoalho pélvico (um a um) e com treinamento dos músculos do assoalho pélvico em grupo, 12 sessões por 1 hora, as intervenções de exercícios eram iguais para todos e incluía os exercícios do assoalho pélvico para casa, por 1 ano. O grupo individual teve uso de biofeedback de eletromiografia. O treinamento do assoalho pélvico em grupo tem um custo-benefício mais baixo e garante uma melhora no quadro da UI por conseguir manter os atendimentos, tiveram seu impacto na qualidade de vida e adesão ao programa.

Conforme NIPA, S. I. et al, 2022, foi avaliado a quantidade e a frequência de IU através do teste do absorvente de 1h. O teste do absorvente é recomendado para medir a gravidade da incontinência urinária. Divididas em dois grupos: grupo A exercício de estabilidade do core com exercícios dos músculos do assoalho pélvico e grupo B exercícios dos músculos do assoalho pélvico. Ambos acompanhados pelo fisioterapeuta, realizaram os exercícios dos músculos do assoalho pélvico, gerando números de contrações e duração da sustentação que foram aumentadas gradativamente até 20 contrações. Os exercícios de estabilidade do core e músculos do assoalho pélvico, também tiveram suas respostas na qualidade de vida, diminuição na quantidade e vazamento de urina.

No estudo de SAHIN, U. K. et al, 2022 e TANG, K. et al, 2022, onde um utiliza a eletroestimulação externa e treinamento dos músculos do assoalho pélvico e outro eletroacupuntura e treinamento dos músculos do assoalho pélvico respectivamente. A eletroestimulação externa com eficácia na ativação, fortalecimento e treino nos músculos do assoalho pélvico. Neste estudo, dividiu-se 2 grupos com duração de 8 semanas e 3 vezes por semana, 1º grupo: treinamento do assoalho pélvico, 2º grupo: eletroestimulação externa e 3º grupo: treinamento do assoalho pélvico e eletroestimulação externa. No uso da eletroestimulação foi aplicada frequência 50hz, com uma forma de onda quadrada bifásica simétrica. No treinamento dos músculos do assoalho pélvico ensinados a fazer contrações rápidas e lentas para o exercício do assoalho pélvico. Já na eletroacupuntura, que também utilizou de teste do absorvente, os estudos foram desenvolvidos a partir de dois grupos: o grupo com treinamento muscular do assoalho pélvico e eletroacupuntura e o grupo com treinamento muscular o assoalho pélvico e eletroacupuntura simulada (falso), onde realizavam exercícios de contração e relaxamento muscular por 6 segundos, 10 vezes repetido, como 1 serie em 3 series por dia, no período de 8 semanas. Na eletroestimulação externa mostrou-se uma boa combinação para o tratamento para pacientes que não conseguem executar exercícios do assoalho pélvico corretamente e a eletroestimulação pode ser um adicional. E na eletroacupuntura teve maior controle sobre a redução de vazamento de urina de 9,8g (redução de 70,5%), alguns autores com Sar et al, 2009 e Liebergall-Wischnitzzer et al, 2009, tiveram redução de 5,1g após 8 semanas e 8,9g após 12 semanas respectivamente, tornando assim o tratamento eficaz.

No ensaio clínico de, DE MARCHI, T. et al, 2023, demonstra a prática do método Pilates e a terapia fotomodulação, separados em 3 grupos onde, o método pilates + placebo de terapia fotomodulação com campo magnético estático, método ativo mais terapia de fotomodulação com campo magnético, e somente terapia fotomodulação com campo magnético ativo. Terapia fotomodulação com campo magnético estático aplicado diretamente na pele, em ângulo 90º com pouca pressão, na região do monte de púbis e região perineal, e os programas de exercícios de pilates com base no protocolo de Elliworth no solo por 12 semanas e 2 vezes semanais por 50min, para aquecer, fortalecer e alongar. Aqui o Pilates teve um desempenho na redução dos sintomas da IUE, mas também a terapia fotomodulação proporcionado um aumento na qualidade de contração e força do MAPs, as terapias e métodos tem seus resultados positivos em suas aplicações solo.

JOSHI, R.; RATHI, M.; PARMAR, N, 2023, foram separados em dois grupos: Grupo A (grupo experimental [GE]) com Pilates com intervenção de anel e Grupo B (grupo controle [GC]) exercícios convencional, por 6 semanas e 30min por 4 vezes semanais com progressão a cada 2 semanas. Exercício do MAPs por 20 min, 3 vezes semanais, por 6 semanas com progressão. A co-contração é mais preferível que o TMAP individual. A fraqueza muscular central causa a fraqueza dos MAP que, por sua vez, resulta na IUE. Sendo assim, a força muscular central deve ser melhorada para fortalecer o músculo MAP. A interação entre os músculos centrais e os MAP é beneficiada pelo Pilates com exercícios em anel. Como visto neste estudo, a força do core e a força dos MAP foram maiores no grupo Pilates e, proporcionalmente, menos no grupo de exercícios PFM. Assim sendo, o Pilates pode ser mais benéfico e opcional do que os exercícios convencionais. Dessa forma, podemos concluir que o anel Pilates pode ser usado como uma ferramenta adicional para a reabilitação do assoalho pélvico, com ganho de força, diminuição da gravidade e frequência da IUE.

Comparando os estudos citados anteriormente, nota-se que a eficácia e benefício as mulheres com incontinência urinária por esforço, se dá com maior resultado quando há um treinamento de músculos do assoalho pélvico, demonstrando a importância na sustentação e equilíbrio das estruturas que lhe envolve, trazendo assim, a qualidade de vida no âmbito social, psicológico, familiar, mudanças de hábitos, diminuição de sintomas, melhora na gravidade, frequência e vazamento de urina. A eletroestimulação nesses estudos como forma de estimulo de contração para que os músculos sejam ativados e treinados, na qual sua grande maioria, não tem o conhecimento de como o fazer. Nos exercícios em grupo apresentou baixo custo financeiro e maior adesão, tendo as suas melhoras na incontinência  urinária,  mediante  ao  comprometimento  ao  tratamento.

CONCLUSÃO

A partir dos resultados encontrados, conclui-se que as mulheres que apresentam incontinência urinária por esforço têm suas vidas limitadas, mediante ao medo de um possível constrangimento em público com o vazamento de urina, quantidades altas de idas ao banheiro, emocional afetado, convívio social afetada, levando a uma qualidade de vida e autoestima baixo no começo das intervenções fisioterapêuticas.

Resultados obtidos na prática fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço, tiveram seu papel fundamental para tratamento e cura com maior desempenho focado no fortalecimento e treinamento muscular do assoalho pélvico, onde se teve benefícios na melhora da gravidade, vazamento, frequência e qualidade de vida. Na utilização de treinamento muscular em conjunto com eletroestimulação, teve uma boa resposta, na diminuição das frequências e qualidade de vida. Na abordagem com Pilates também tiveram suas respostas positivas, na contração muscular, prática em grupo com mais eficiência e qualidade de vida.

Sendo assim, todas as evidências da intervenção fisioterapêutica, mostraram resultados que beneficiam positivamente na melhora dos vazamentos, nas frequências, nos sintomas, na gravidade da IUE, fortalecimento, melhora na qualidade de vida, autoestima, convívio social, profissional e familiar. Além de demonstrar que o custo-benefício de tratamento em grupo, se torna mais barato e mais acessível e com maior admissão, resultando em maior desempenho e convívio social.

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