ESTUDO COMPARATIVO DO PERFIL CLÍNICO E SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À REVISÃO DE ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL NO PERÍODO PRÉ-PANDEMIA E DURANTE A PRIMEIRA ONDA DE COVID-19 EM HOSPITAL REFERÊNCIA EM TRAUMA

COMPARATIVE STUDY OF THE CLINICAL AND SOCIODEMOGRAPHIC PROFILE OF PATIENTS UNDERGOING REVISION OF TOTAL HIP ARTHROPLASTY IN THE PRE-PANDEMIC PERIOD AND DURING THE FIRST WAVE OF COVID-19 IN A TRAUMA REFERENCE HOSPITAL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411301525


Ítalo Sousa de Moraes Castro¹
Aldenizio Uchoa Amorim Neto²
Kamilla da Silva de Galiza³
Leonardo Rocha Drumond⁴


Resumo

Objetivo: Compreender como a pandemia reconfigurou não apenas o perfil clínico dos pacientes submetidos à Revisão de Artroplastia Total de Quadril, mas também identificar quais indivíduos conseguiram garantir acesso a esse procedimento. Métodos: O artigo aborda as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes submetidos à revisão de ATQ antes e durante a pandemia, em hospital de referência em trauma, considerando o período pré-pandêmico, quando a revisão foi realizada até 2019, e o período pandêmico, quando a revisão ocorreu nos anos de 2020 até 2021.Resultados: Fizeram parte do estudo 38 participantes, dos quais 52,6% (n=20) eram do sexo masculino. Um total de 78,4% (n=29) das revisões de ATQ, ocorreu durante o período da pandemia. A análise da idade revelou que a mediana de idade no momento da realização da ATQ foi de 69 anos, enquanto a mediana de idade no momento da revisão da ATQ foi de 71 anos. No que diz respeito aos motivos para a realização da revisão da ATQ, 37,9% (n=14) dos participantes passaram por esse procedimento devido a infecção, seguido por queda ao solo, que representou 32,4% (n=12) dos casos. Durante o pós-operatório, 73,7% (n=28) dos participantes utilizaram antibióticos, e a mediana do tempo de uso desses medicamentos foi de 19 dias. A análise da indicação da revisão revelou que 78,6% (n=11) dos participantes durante a pandemia tiveram a revisão de ATQ devido a infecção, em comparação com 21,4% (n=3) antes da pandemia. Conclusão: O estudo conclui que as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes submetidos à Revisão de ATQ, no hospital de referência em trauma, não apresentaram diferenças significativas entre o período pré-pandemia e o período durante a pandemia de COVID-19.

Palavras-chave: Revisão de ATQ. Revisão de prontuários. COVID-19.Artroplastia; Pandemia;

1 INTRODUÇÃO

A Artroplastia Total de Quadril (ATQ) é uma cirurgia com o índice de sucesso elevado, sendo considerada a cirurgia do século XX (Learmonth, 2007). No entanto, apesar do tamanho sucesso, existem falhas que levam à necessidade de revisão, sendo as mais comuns: Soltura asséptica, luxação, infecção e fraturas periprotéticas (Galia, 2017)

A propagação da pandemia de COVID-19 desencadeou transformações profundas em diversas esferas da vida humana, abrangendo desde os âmbitos econômicos globais até as preocupações com a saúde individual. (Matta, 2021) Entre as múltiplas esferas impactadas, a oferta de cuidados médicos e a realização de procedimentos cirúrgicos enfrentaram mudanças significativas devido às medidas restritivas e às pressões sobre o sistema de saúde (Teixeira, 2020).

Nesse contexto, é importante conduzir uma análise abrangente para compreender de que maneira a pandemia reconfigurou não apenas o perfil clínico dos pacientes submetidos à revisão de Artroplastia Total de Quadril, mas também identificar quais indivíduos conseguiram garantir acesso a esse procedimento, em hospital referência em trauma. Nesse contexto, é crucial determinar quais pacientes foram capazes de assegurar o acesso à revisão de ATQ, analisando se houve alterações em comparação ao período pré-pandêmico.

2 METODOLOGIA

O estudo foi realizado por meio da coleta de dados de prontuários eletrônicos, sendo coletados dados de imagem, a partir de radiografias pré e pós-operatórias; dados clínicos, e dados sociodemográficos.

A análise dos dados neste estudo foi conduzida de forma sistemática e abrangente sobre as características sociodemográficas e clínicas associadas à revisão de ATQ antes e durante a pandemia de COVID-19. Para isso, foram utilizadas diversas técnicas estatísticas para descrever e analisar os dados coletados, como média, mediana e intervalo interquartil (IIQ). O teste exato de Mann-Whitney foi aplicado para avaliar a associação entre variáveis numéricas, levando em consideração o período pandêmico. Por sua vez, o teste exato de Fisher foi utilizado  para analisar a associação entre variáveis categóricas e o período pandêmico.

Para realizar essas análises estatísticas, os dados foram tabulados no programa  Microsoft Excel 2016 e em seguida, a análise foi realizada no programa Stata 13.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

Fizeram parte do estudo 38 participantes. Desses, 52,6% (n=20) eram do sexo masculino, 78,9% (n=30) foram diagnosticados com fratura de colo de fêmur, 39,5% (n=15) receberam a classificação 31B1 e 36,8% (n=14) receberam a classificação 31B2 segundo a AO, 40% (n=14) tiveram como mecanismo do trauma a queda da própria altura. A mediana de idade da realização da ATQ foi de 69 anos e da revisão foi de 71 anos (Tabela 1).

Além disso, 37,9% (n=14) realizaram a revisão por infecção seguido por queda ao solo (32,4%; n=12). Ressalta-se que dois casos também passaram por uma segunda revisão. Ademais, 28,1% (n=9) tiveram a classificação etiológica de infecção crônica, 73,7% (n=28) utilizaram antibiótico no pós-operatório e ficam uma mediana de 19 dias de uso desses medicamentos. Das revisões investigadas nesse estudo, 78,4% (n=29) foram realizadas durante a pandemia.

Tabela 1. Características sociodemográficas e clínicas de participantes submetidos a revisão de ATQ.

Fonte: Dados da pesquisa

No que diz respeito às indicações de revisão da ATQ, 37,9% (n=14) dos participantes passaram por esse procedimento devido a infecção, seguido por queda ao solo, que representou 32,4% (n=12) dos casos. Vale ressaltar que dois participantes foram submetidos a uma segunda revisão. Além disso, 28,1% (n=9) dos participantes receberam o diagnóstico de infecção crônica como a causa subjacente da revisão. Durante o pós-operatório, 73,7% (n=28) dos participantes utilizaram antibióticos, e a mediana do tempo de uso desses medicamentos foi de 19 dias.

É importante destacar que uma porcentagem significativa de revisões de ATQ, mais precisamente 78,4% (n=29), ocorreu durante o período da pandemia.

 Para ilustrar as classificações e fornecer um quadro claro das categorizações adotadas para guiar o tratamento, apresentamos uma tabela que resume as principais características e critérios de classificação das fraturas de acetábulo (Judet e AO) e das fraturas do colo do fêmur (Garden e AO):

Tabela 2. Associação de características sociodemográficas e clínicas com a pandemia de COVID-19 em pacientes submetidos a revisão de ATQ.

Fonte: Dados da pesquisa; a: teste exato de Fisher; b: teste de Mann-Whitney; *: não foi possível calcular

4 DISCUSSÃO

Ao analisar as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes submetidos à revisão de ATQ pré e durante a pandemia, constatamos que, embora a crise sanitária tenha sido um momento atípico, não foram observadas diferençassignificativas no perfil clínico desses indivíduos. Os dados coletados indicaram que a idade média, o sexo, o índice de massa corporal (IMC) e as comorbidades pré-existentes dos pacientes submetidos à revisão de ATQ permaneceram consistentes em relação ao período pré-pandêmico.

Nesse contexto, é fundamental destacar que a análise comparativa do perfil clínico dos pacientes foi conduzida de modo a abarcar a influência das medidas de restrição impostas pela pandemia, mas, mesmo diante das adversidades impostas pelo cenário pandêmico, as características clínicas observadas nos pacientes submetidos à revisão de (ATQ), no hospital referência em trauma, mantiveram-se notavelmente similares.

Essa constatação evidencia uma relativa estabilidade nesse âmbito específico da saúde, corroborando a ideia anteriormente mencionada de que a necessidade e urgência desse procedimento cirúrgico muitas vezes prevalecem, independentemente da ocorrência de uma pandemia.

A análise cuidadosa das informações colhidas permite afirmar que a estabilidade observada no perfil clínico dos pacientes submetidos à revisão de ATQ sugere que, apesar do contexto desafiador e das mudanças operacionais advindas da pandemia, a essência da intervenção cirúrgica persiste como uma prioridade para as situações que demandam pronta intervenção.

É fundamental destacar que, embora não tenhamos identificado diferenças significativas no perfil clínico dos pacientes, isso não significa que a pandemia não tenha tido impactos negativos em outros aspectos da saúde. O contexto pandêmico trouxe desafios adicionais, como o aumento do estresse psicossocial, a interrupção de serviços de saúde não relacionados à COVID-19 e a redução da mobilidade dos pacientes devido às medidas de restrição. Além disso, a dificuldade na realização de programas de reabilitação pode ter tido implicações diretas nos resultados pós-operatórios. Esses fatores podem ter consequências indiretas na saúde geral e no bem-estar dos pacientes submetidos à Revisão de ATQ, mas não foram o foco específico deste estudo.

É importante destacar que a não significância estatística das associações encontradas pode ser atribuída ao tamanho da amostra e à natureza do estudo, que foi conduzido em um único centro. Portanto, estudos futuros com amostras maiores e multicêntricos são necessários para validar esses resultados e obter uma visão mais abrangente sobre o impacto da pandemia na revisão de ATQ.

Apesar das limitações, este estudo contribui para a compreensão do perfil clínico e sociodemográfico dos pacientes submetidos à Revisão de ATQ durante a pandemia de COVID-19. Os resultados fornecem evidências de que, apesar das circunstâncias desafiadoras, o cuidado aos pacientes com necessidade de realizar o procedimento cirúrgico foi mantido e não houve alterações significativas desses indivíduos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise dos dados deste estudo revelou que as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes submetidos à Revisão de ATQ não apresentaram diferenças significativas entre o período pré-pandêmico e durante a pandemia de COVID-19, compreendida no ano de 2019 e 2020. Embora tenha havido uma ligeira diminuição na idade mediana de revisão durante a pandemia e um aumento no tempo mediano de uso de antibióticos, essas diferenças não foram estatisticamente significativas.

Estudos futuros, com amostras maiores e multicêntricos, são necessários para confirmar e expandir esses resultados, tanto em hospitais referência em trauma, quanto em serviços com outro perfil de pacientes. Além disso, é importante investigar outros aspectos, como desfechos clínicos e qualidade de vida dos pacientes que foram submetidos à Revisão de ATQ durante a pandemia.

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¹Médico no Instituto Doutor José Frota (IJF) – e-mail: italosousa022@gmail.com.
²Médico no Instituto Doutor José Frota (IJF) – e-mail: aldenizio.01@gmail.com.
³Acadêmica de Medicina na Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí / Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/IESVAP) – e-mail: kamillagaliza@gmail.com.
⁴Médico no Instituto Doutor José Frota (IJF) – e-mail: drdrumond3@gmail.com.