THE ROLE OF PHARMACEUTICAL ATENTION IN TUBERCULOSIS CONTROL
EL PAPEL DE LA ATENCIÓN FARMACÉUTICA EN EL CONTROL DE LA TUBERCULOSIS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412041020
Hermínio Oliveira Medeiros1
Erica Sathler Carvalho Freixo2
Victor Ferreira da Silva3
RESUMO
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa crônica que representa um grande desafio à saúde pública global. Apesar de ser tratável, o controle da TB é dificultado pela longa duração do tratamento, efeitos adversos dos medicamentos e complexidade do regime terapêutico, levando muitos pacientes a interromperem o tratamento e, consequentemente, à resistência medicamentosa (TB-MDR e TB-XDR). A atenção farmacêutica é fundamental para o sucesso do tratamento, pois o farmacêutico promove a adesão ao tratamento, monitora a farmacoterapia, gerencia efeitos adversos e educa os pacientes sobre o uso dos medicamentos. Este estudo revisa a literatura científica para discutir a importância da atenção farmacêutica no controle da tuberculose, com base em evidências recentes.
PALAVRAS-CHAVE: Atenção farmacêutica; Tuberculose; adesão terapêutica; resistência medicamentosa.
ABSTRACT
Tuberculosis (TB) is a chronic infectious disease that represents a major global public health challenge. Despite being treatable, TB control is hampered by the long duration of treatment, adverse effects of the drugs and the complexity of the therapeutic regimen, leading many patients to interrupt treatment and, consequently, to drug resistance (MDR-TB and XDR-TB). Pharmaceutical care is fundamental to successful treatment, as the pharmacist promotes adherence to treatment, monitors pharmacotherapy, manages adverse effects and educates patients about the use of medicines. This study reviews the scientific literature to discuss the importance of pharmaceutical care in tuberculosis control, based on recent evidence.
KEYWORDS: Pharmaceutical care; Tuberculosis; therapeutic adherence; drug resistance.
RESUMEN
La tuberculosis (TB) es una enfermedad infecciosa crónica que representa un importante reto para la salud pública mundial. A pesar de ser tratable, el control de la TB se ve dificultado por la larga duración del tratamiento, los efectos adversos de los fármacos y la complejidad del régimen terapéutico, lo que lleva a muchos pacientes a interrumpir el tratamiento y, en consecuencia, a la farmacorresistencia (MDR-TB y XDR-TB). La atención farmacéutica es fundamental para el éxito del tratamiento, ya que el farmacéutico promueve la adherencia al tratamiento, monitoriza la farmacoterapia, gestiona los efectos adversos y educa a los pacientes sobre el uso de los medicamentos. Este estudio revisa la literatura científica para discutir la importancia de la atención farmacéutica en el control de la tuberculosis, basándose en evidencias recientes.
PALABRAS CLAVE: Atención farmacêutica; Tuberculosis; adherencia terapêutica; farmacorresistencia.
INTRODUÇÃO
A tuberculose (TB) é uma das doenças infectocontagiosas mais antigas e difundidas no mundo. Apesar dos avanços médicos, continua a ser uma das principais causas de morte por doenças infectocontagiosas no mundo, especialmente em países subdesenvolvidos e emergentes (OMS). Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) aproximadamente 10 milhões de pessoas contraem tuberculose a cada ano, aproximadamente 1,5 milhão vem a óbito por complicações da doença, a maioria dos casos de fatais da doença estão concentrados em regiões com fragilidades socioeconômicas (WHO, 2021).
A terapia medicamentosa padrão para o tratamento de tuberculose envolve a combinação de quatro principais medicamentos – rifampicina, etambutol, isoniazida e pirazinamida – administrados por um período de pelo menos seis meses. Embora esta terapia seja eficaz, sua adesão apresenta sérios problemas devido aos efeitos colaterais causados pela medicação e a longa duração do tratamento. A interrupção do tratamento é uma das principais causas do desenvolvimento de manifestações de cepas resistentes a terapia medicamentosa, tais como a tuberculose multirresistente (TB-MDR) e a tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR), que apresentam um tratamento significativamente mais extenso e de alto custo (Dheda et al., 2017).
Diante disso, a atenção farmacêutica e o farmacêutico surgem como parte essencial do tratamento da tuberculose, cabe ao farmacêutico instruir o paciente sobre a importância da adesão ao tratamento, monitoramento e manejo dos efeitos adversos à terapia medicamentosa e a prevenção de interações medicamentosas. Além disso, o farmacêutico ajuda a garantir um tratamento seguro e eficaz, tendo em vista que ele estabelece um elo de comunicação direto entre o paciente e a equipe médica.
O objetivo deste trabalho foi rever a leitura científica sobre a importância da atenção farmacêutica no tratamento da tuberculose e destacar a contribuição deste ato do farmacêutico na melhoria de resultados clínicos e redução dos problemas associados ao tratamento da doença.
METODOLOGIA
Este estudo foi realizado utilizando a metodologia de revisão de leitura, uma abordagem amplamente utilizada em pesquisas acadêmicas com o objetivo de analisar criticamente e resumir a literatura existente sobre um determinado tema previamente estabelecido. A revisão da literatura permite uma avaliação detalhada de uma série de estudos para fornecer uma visão abrangente do atual conhecimento sobre a importância da atenção farmacêutica no tratamento da tuberculose.
A pesquisa baseou-se em uma busca sistemática em três grandes bases de dados: PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Estas plataformas foram selecionadas pela sua ampla cobertura de publicações científicas na área das ciências da saúde, incluindo estudos específicos sobre tuberculose e o papel dos farmacêuticos no tratamento e manejo da doençaa. Foram utilizados os seguintes descritores de pesquisa: “atenção farmacêutica”, “tuberculose”, “adesão ao tratamento”, “resistência medicamentosa”, “farmacoterapia” e “efeitos adversos”, tanto em português quanto em inglês e espanhol, garantindo uma ampla cobertura de artigos científicos.
Foram incluídos na revisão estudos publicados entre os anos de 2000 e 2023, em português e inglês, que abordassem a atuação do farmacêutico no tratamento da tuberculose, com foco em aspectos como adesão ao tratamento, monitoramento de efeitos adversos, prevenção de interações medicamentosas e impacto nos resultados clínicos. Diretrizes internacionais, como o Relatório Global de Tuberculose da Organização Mundial da Saúde (OMS), também foram consideradas fontes de dados essenciais para fornecer um panorama atualizado e global sobre a doença (WHO, 2021).
Estudos que não abordassem especificamente a atuação farmacêutica ou que se concentrassem em aspectos de pesquisa laboratorial ou básica sobre a tuberculose foram excluídos. Além disso, revisões duplicadas ou artigos fora do escopo temporal definido também foram descartados para manter a consistência da análise.
A busca inicial nas bases de dados resultou em um total de 162 artigos. Após uma análise preliminar dos títulos e resumos, foram selecionados 90 artigos para leitura integral. Após a leitura, 27 artigos foram considerados adequados para a discussão aprofundada neste trabalho, complementados por 5 diretrizes internacionais de controle de tuberculose, incluindo o Global Tuberculosis Report da OMS (WHO, 2021). Os estudos selecionados incluem revisões sistemáticas, ensaios clínicos e diretrizes internacionais que abordam a interação do farmacêutico no tratamento da tuberculose.
Os artigos selecionados foram categorizados em quatro áreas principais de análise:
- Adesão ao Tratamento: Estudos que investigam como o acompanhamento farmacêutico pode melhorar a adesão ao regime terapêutico e prevenir o abandono do tratamento (Munro et al., 2007; Dutta et al., 2019).
- Manejo de Efeitos Adversos: Pesquisas focadas em como os farmacêuticos podem monitorar e gerenciar os efeitos adversos dos medicamentos antituberculose, contribuindo para a continuidade do tratamento (Tostmann et al., 2008; Brust et al., 2021).
- Prevenção de Interações Medicamentosas: Estudos que abordam a importância da presença do farmacêutico na prevenção de interações medicamentosas, especialmente em pacientes coinfectados com TB e HIV (Nolan & O’Donnell, 2020).
- Impacto nos Desfechos Clínicos: Pesquisas que avaliam a contribuição da atenção farmacêutica para a melhoria dos resultados clínicos, incluindo a cura e a redução da resistência medicamentosa (Sharma & Mohan, 2020; Marra et al., 2021).
Embora a revisão de leitura seja uma metodologia amplamente utilizada, apresenta algumas limitações inerentes à subjetividade na seleção dos estudos e à ausência de critérios rígidos, como em revisões sistemáticas. Além disso, a busca foi limitada às bases de dados especificadas, o que pode restringir a inclusão de alguns estudos relevantes. Outra limitação é a variabilidade dos contextos clínicos analisados, uma vez que as práticas de atenção farmacêutica variam de país para país e dependem de recursos e políticas de saúde locais. Contudo, os dados revisados fornecem uma visão consistente e abrangente da importância da atuação farmacêutica no tratamento da tuberculose.
Resultados
- Adesão ao Tratamento
A adesão ao tratamento da tuberculose é um dos principais desafios enfrentados por profissionais de saúde no combate à doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 30% e 40% dos pacientes em tratamento de TB não completam o regime terapêutico prescrito, o que agrava o risco de falha no tratamento e desenvolvimento de formas resistentes da doença, como a tuberculose multirresistente (TB-MDR) e a tuberculose extensivamente resistente (TB-XDR) (WHO, 2021). Esses altos índices de abandono são explicados, em grande parte, pela longa duração do tratamento (geralmente de 6 meses ou mais), os efeitos adversos dos medicamentos e a complexidade do regime terapêutico, que exige múltiplas doses diárias.
A terapia diretamente observada (DOT, directly observed therapy), na qual profissionais de saúde supervisionam diretamente a administração dos medicamentos, tem mostrado ser eficaz na melhoria da adesão ao tratamento (Munro et al., 2007). Estudos demonstram que a aplicação dessa estratégia pode aumentar as taxas de adesão em até 50%, principalmente em contextos com alta incidência da doença. No entanto, a atenção farmacêutica vai além da simples observação da administração dos medicamentos. O farmacêutico desempenha um papel fundamental na educação em saúde, fornecendo orientações detalhadas sobre a importância da adesão, além de monitorar o uso adequado dos medicamentos, resolvendo dúvidas dos pacientes e agindo como um facilitador entre o paciente e o sistema de saúde.
Estudos realizados em países como Índia e África do Sul demonstraram que a presença de farmacêuticos, especialmente em áreas rurais ou de difícil acesso, aumentou as taxas de adesão ao tratamento da TB em até 20% (Dutta et al., 2019). Em locais onde o acesso a serviços médicos regulares é limitado, a intervenção farmacêutica através de consultas regulares e visitas domiciliares foi decisiva para o sucesso terapêutico. Na Índia, programas de saúde pública que incluíram farmacêuticos conseguiram reduzir o abandono do tratamento em áreas rurais em mais de 15% (Marra et al., 2021).
Exemplos de Intervenção Farmacêutica na Adesão ao Tratamento: Em Moçambique farmacêuticos integrados a programas de saúde pública melhoraram a adesão ao tratamento em 15%, principalmente por meio de campanhas de educação em saúde e visitas domiciliares (Marra et al., 2021), no Brasil em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Rio de Janeiro, a inclusão de farmacêuticos em uma equipe multidisciplinar reduziu a taxa de abandono do tratamento em 25%, de acordo com o Ministério da Saúde (MS, 2020).
- Gestão de Efeitos Adversos
O regime terapêutico para a tuberculose envolve o uso prolongado de múltiplos fármacos, como isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol, conhecidos por seus efeitos adversos significativos, que incluem hepatotoxicidade, distúrbios gastrointestinais, neuropatia periférica e reações cutâneas (Tostmann et al., 2008). A ocorrência desses efeitos adversos é uma das principais razões para a interrupção do tratamento. A gestão inadequada dos efeitos adversos pode levar não apenas ao abandono do tratamento, mas também ao agravamento da doença e ao desenvolvimento de formas resistentes.
Nesse contexto, o farmacêutico é essencial para o monitoramento precoce dos efeitos adversos e a gestão personalizada da farmacoterapia. Em uma revisão sistemática, verificou-se que a inclusão de farmacêuticos no acompanhamento de pacientes em tratamento para TB pode reduzir a taxa de descontinuação do tratamento devido a efeitos adversos em até 40% (Sharma & Mohan, 2020). O farmacêutico desempenha um papel ativo na interpretação de exames laboratoriais, identificação de sinais de toxicidade e ajuste de dosagens, além de ser o principal responsável por recomendar modificações na terapêutica, sempre que necessário.
Exemplo de Manejo de Efeitos Adversos – Hepatotoxicidade: Pacientes que apresentaram elevações significativas nas enzimas hepáticas tiveram seu tratamento modificado com a substituição da pirazinamida. O farmacêutico monitorou os resultados laboratoriais e fez recomendações à equipe médica, garantindo a continuidade do tratamento sem comprometer a segurança do paciente (Tostmann et al., 2008).
- Prevenção de Interações Medicamentosas
Pacientes com tuberculose frequentemente são tratados simultaneamente para outras condições, como HIV, diabetes ou hipertensão, o que aumenta o risco de interações medicamentosas. Um dos medicamentos mais utilizados no tratamento da TB, a rifampicina, é um potente indutor do sistema enzimático do citocromo P450, o que pode reduzir a eficácia de diversos outros medicamentos, como antirretrovirais, anticoagulantes e antidiabéticos (Nolan & O’Donnell, 2020). A prevenção de interações medicamentosas exige acompanhamento farmacêutico constante para ajustar as doses de medicamentos concomitantes ou propor alternativas terapêuticas.
Estudos clínicos demonstram que a presença do farmacêutico é fundamental para a detecção precoce de interações medicamentosas e para a implementação de ajustes terapêuticos que minimizam o risco de complicações. Em uma análise conduzida na África do Sul, a intervenção farmacêutica reduziu em 30% as complicações associadas a interações medicamentosas entre pacientes coinfectados com TB e HIV (Brust et al., 2021).
- Exemplo de Prevenção de Interações Medicamentosas
Pacientes com HIV: A rifampicina interfere diretamente no metabolismo de muitos medicamentos antirretrovirais. Em pacientes coinfectados com TB e HIV, o acompanhamento farmacêutico foi crucial para ajustar o regime de medicamentos antirretrovirais, garantindo a eficácia dos tratamentos e prevenindo interações graves (Nolan & O’Donnell, 2020).
- Melhoria dos Resultados Clínicos
A atuação do farmacêutico no tratamento da tuberculose tem impacto direto na melhoria dos resultados clínicos dos pacientes. Estudos indicam que pacientes acompanhados por farmacêuticos apresentam taxas de cura significativamente maiores, com uma média de 85% de cura, em comparação com 70% nos grupos que não contavam com esse acompanhamento especializado (Siroka et al., 2016). A atenção farmacêutica não só melhora a adesão e a detecção precoce de complicações, mas também promove uma melhor qualidade de vida para os pacientes, que recebem suporte contínuo para lidar com os desafios do tratamento.
Além disso, a intervenção farmacêutica desempenha um papel crucial em casos de tuberculose resistente, como a TB-MDR. A complexidade do regime terapêutico para essas formas resistentes exige um acompanhamento constante, e a presença do farmacêutico tem mostrado ser determinante para aumentar as taxas de sucesso no tratamento (Sharma & Mohan, 2020).
- Exemplos de Melhoria em Resultados Clínicos
Redução da Mortalidade: Um estudo realizado no Quênia revelou que a intervenção farmacêutica reduziu a mortalidade por TB em 15%, principalmente devido à detecção precoce de reações adversas graves e à educação dos pacientes (Marra et al., 2021).
Pacientes com TB-MDR: A atuação farmacêutica foi decisiva para garantir a adesão ao regime terapêutico complexo e prolongado, o que resultou em melhores taxas de cura e controle da doença (Sharma & Mohan, 2020).
Discussão
A atuação do farmacêutico no tratamento da tuberculose tem se mostrado fundamental para a melhoria dos desfechos clínicos e para o sucesso das políticas públicas de controle da doença. Ao garantir que os pacientes completem o tratamento de forma adequada, o farmacêutico contribui diretamente para a redução da transmissão e da resistência medicamentosa.
Políticas públicas que integram o farmacêutico nas equipes de saúde, como as adotadas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose no Brasil, mostram que essa abordagem é eficaz não só para garantir a adesão ao tratamento, mas também para promover uma maior segurança do paciente, prevenindo complicações que podem levar à descontinuação da terapia.
No entanto, ainda há desafios a serem superados. A falta de recursos e de capacitação adequada dos farmacêuticos, especialmente em áreas rurais ou de difícil acesso, limita o alcance desse profissional em algumas regiões. Além disso, a ausência de infraestrutura para o monitoramento laboratorial e para a administração diretamente observada compromete a eficácia da atenção farmacêutica em algumas circunstâncias.
Portanto, é crucial que os governos invistam em políticas de saúde que incluam a formação continuada de farmacêuticos, bem como na infraestrutura necessária para permitir um acompanhamento adequado dos pacientes em tratamento para TB.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atenção farmacêutica desempenha um papel essencial no tratamento da tuberculose, atuando como um elo entre o paciente e a equipe de saúde. Através do monitoramento contínuo, prevenção de efeitos adversos e educação do paciente, o farmacêutico contribui para o aumento da adesão terapêutica, reduzindo o risco de abandono do tratamento e o surgimento de cepas resistentes.
Para que essa atuação seja maximizada, é necessário que os governos e sistemas de saúde implementem políticas que integrem o farmacêutico em todos os níveis do cuidado à saúde, especialmente em regiões onde a tuberculose ainda é endêmica. A formação de equipes multidisciplinares, com a presença ativa do farmacêutico, é essencial para garantir o sucesso terapêutico e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
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WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global Tuberculosis Report 2021. Geneva: WHO, 2021.
1) Pós-doutor, Università degli Studi di Messina, prof.herminiomedeiros@gmail.com
2) Bacharelado em Farmácia, Faculdade do Futuro, ericasathler9@gmail.com
3) Bacharelado em Farmácia, Faculdade do Futuro, victorferreira12374@gmail.com