CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO CURSO DE PEDAGOGIA SOBRE NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202412031405


Luiz Henrique Carvalho Silva;
Millena dos Santos Borges;
Victória Lima de Sá;
Orientadora: Enfª Mestra Danila Soares Tambalo


RESUMO

No ambiente escolar, muitos são os acidentes que podem acontecer com uma criança, no qual muitas situações podem levar a óbito caso os primeiros socorros não sejam devidamente aplicados. Capacitar educadores em primeiros socorros é importante para a prevenção e redução desse índice, além da inclusão do curso na série curricular de pedagogia, o estudo buscou avaliar o conhecimento dos alunos do curso de pedagogia relacionado às noções básicas de primeiros socorros. Trata-se de uma pesquisa do tipo pesquisa-ação de caráter exploratório-descritivo, quantitativo e transversal, realizada no Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UNIFACCAMP), localizada no município de Campo Limpo Paulista, no estado de São Paulo. Foi utilizado como ferramentas para coleta de dados questionários elaborados pelos pesquisadores composto por dados para caracterização sociodemográfica, oito questões sobre primeiros socorros na situação de entorse, luxação/ fratura, contusão, síncope, convulsão e engasgo (obstrução de vias aéreas por corpo estranho) e uma questão voltada a Lei Lucas e outra quanto a importância da implementação de primeiros socorros na grade do curso de pedagogia obtendo os dados descritivos e quantitativos. O questionário foi aplicado antes e após a intervenção da ação em saúde e que consistiu em demonstração prática e explicação dos procedimentos nas situações de entorse, luxação/ fratura, contusão, síncope, convulsão e engasgo, entrega do folder com ilustrações em imagem e texto informativo sobre as manobras de primeiros socorros. A amostra foi composta por 33 alunos regulares do curso de pedagogia. Ao final do encontro foi observado um efeito positivo em relação a ampliação do conhecimento sobre as práticas que podem ser adotadas em situações que necessitem do atendimento de primeiros socorros. Com isso, esse estudo mostrou e reforçou a importância dos primeiros socorros desde o período da graduação, contribuindo assim, na proteção à vida, tanto no ambiente escolar, quanto em situações do dia a dia.

 Descritores: Primeiros Socorros, Escola, Treinamento, Conhecimento, Acidentes.

ABSTRACT

Introduction: In the school environment, many accidents can happen to a child, and many situations can lead to death if first aid is not properly applied. Training educators in first aid is important to prevent and reduce this rate. In addition to including the course in the pedagogy curriculum, the study sought to assess the knowledge of pedagogy students related to the basic notions of first aid. This is an exploratory-descriptive, quantitative and cross-sectional action research study conducted at the Campo Limpo Paulista University Center (UNIFACCAMP), located in the city of Campo Limpo Paulista, in the state of São Paulo. The questionnaires prepared by the researchers were used as data collection tools. They included data for sociodemographic characterization, eight questions about first aid in situations of sprain, dislocation/fracture, contusion, syncope, convulsion and choking (airway obstruction by a foreign body) and one question focused on the Lucas Law and another on the importance of implementing first aid in the curriculum of the pedagogy course, obtaining descriptive and quantitative data. The questionnaire was applied before and after the intervention of the health action and consisted of a practical demonstration and explanation of the procedures in situations of sprain, dislocation/fracture, contusion, syncope, convulsion and choking, distribution of the folder with illustrations in images and informative text about the first aid maneuvers. The sample consisted of 33 regular students of the pedagogy course. At the end of the meeting, a positive effect was observed in relation to the expansion of knowledge about the practices that can be adopted in situations that require first aid care. Thus, this study demonstrated and reinforced the importance of first aid from the undergraduate period, thus contributing to the protection of life, both in the school environment and in everyday situations.

Descriptors: First Aid, School, Training, Knowledge, Accidents.

INTRODUÇÃO

Nos noticiários e em nosso cotidiano, ouvimos falar da imensa quantidade de acidentes envolvendo adultos e crianças. 1

Entretanto, os acidentes são caracterizados por um fator não intencional, onde acaba sendo um acontecimento rápido e de muito risco, pois pode causar danos, lesões, ou falecimentos devido ao trauma sofrido. 1 

Os acidentes domésticos são a causa de maior encaminhamento para hospitais, na qual pode se levar a internações, incapacidades motoras, intelectuais e ainda óbitos em crianças, no qual, muitos casos poderiam ter sido evitados, caso o manejo de primeiros socorros fosse adequado. 2  

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) os acidentes são considerados como “normais”. No entanto, a SBP traz que na maioria das vezes os acidentes resultam da falta de medidas de proteção por parte dos adultos, do que da atividade intensa das crianças, e caracteriza o traumatismo físico como algum desequilíbrio entre os sistemas de defesa da vítima e inúmeros riscos ambientais. 3

O ensino de primeiros socorros não é muito divulgado no Brasil e muitos desconhecem sua definição que “são cuidados iniciais que devem ser prestados rapidamente a uma pessoa, vítima de acidentes ou de mal súbito, cujo estado físico põe em perigo a sua vida. Tem como objetivo manter as funções vitais e evitar o agravamento de sua condição, com medidas e procedimentos aplicados a vítima até a chegada de assistência qualificada”. 4

Sendo assim, os procedimentos de primeiros socorros é uma prática muito importante em diversas situações, pois abrange diversos cuidados em situações de sofrimento ou risco de morte em que uma pessoa pode estar exposta, podendo esses cuidados serem disponibilizado a vítima antes de sua admissão em um ambiente hospitalar e pode salvar vidas em diversas circunstâncias.5

No ambiente escolar, muitos são os acidentes que podem acontecer com uma criança, como quedas, cortes, convulsões, fratura de membros, engasgos entre outros, no qual muitas situações podem levar a óbito caso os primeiros socorros não sejam devidamente aplicados. No entanto, muitas vezes essa é uma responsabilidade atribuída ao professor, e esses por despreparo se sentem inseguros para o atendimento das diversas situações de acidentes que podem presenciar em ambiente escolar, por isso é de suma importância que professores e funcionários tenham conhecimento sobre o assunto.5

Em 2017, o falecimento de Lucas Begalli de 10 anos, quando em um passeio escolar acabou se engasgando com o próprio lanche que o levou ao óbito, pois não recebeu atendimento de primeiros socorros para a situação por pessoas que presenciaram a cena,  tal fato gerou uma repercussão nacional e que levou posteriormente a criação da “Lei Lucas (13.722/18)”, que defende a obrigatoriedade de noções básicas de primeiros socorros para profissionais nos ambientes de ensino de educação básica e de recreação infantil. 5,6 

De acordo com a Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também enfatiza que é primordial a obtenção de proteção e socorro em quaisquer circunstâncias para os alunos em seus ambientes, visto que é assegurado o atendimento pelo Sistema Único de Saúde para crianças e adolescentes de forma universal, igualitária e sem custos, além do mesmo atribuir a responsabilidades de proteção a família, sociedade e estado. 7

Dentre todos os fatores que envolvem um acidente no âmbito escolar, pode -se considerar que além da vulnerabilidade de acordo com a idade, já que as crianças não têm o discernimento do perigo de determinadas ações, pois são levadas pelo instinto de curiosidade natural, existem os riscos do ambiente em que se encontram, falha na supervisão dos responsáveis, como também a falta de informação sobre os brinquedos adequados para as faixas etárias conforme o desenvolvimento.8

A maior frequência de acidentes ocorre durante as práticas esportivas e recreativas, nas pausas entre aulas e intervalos, momentos de tempo livre em que aproveitam para correr e extravasar, na qual muitos acidentes podem deixar marcas e outras sequelas no indivíduo. 8

A capacitação de educadores, alunos e funcionários de escolas em procedimentos de primeiros socorros se torna imprescindível a cada dia, pois essa ação pode contribuir na diminuição de índices de morbidade e mortalidade que são altos devido acidentes e violência no país. Para isso, propõe-se a efetivação de políticas públicas que proporcionem a sociedade noções básicas de primeiros socorros, pois a cada ano as taxas de ocorrência aumentam gradativamente. 9

Diante desse cenário e partindo do pressuposto da importância e da necessidade de se cumprir a Lei que obriga a capacitação em primeiros socorros dos profissionais que atuam em ambiente escolar, acreditamos que poderia ser uma estratégia para preparação desses profissionais a implementação de curso de primeiros socorros na grade curricular do Curso de Pedagogia, pois apesar de diversas áreas de atuação a maioria das egressas irão atuar na rede de ensino e podem se deparar com situações que precisem do conhecimento em primeiros socorros.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Avaliar o conhecimento dos alunos do curso de pedagogia relacionado as noções básicas de primeiros socorros.

Objetivo Específico

Aplicar uma ação de educação em saúde para o conhecimento sobre primeiros socorros nas situações de acidentes em ambiente escolar por meio de oficina. 

Avaliar a retenção de conhecimento dos alunos quanto as técnicas de primeiros socorros abordada na oficina.

Avaliar a necessidade de implementação de noções básicas de primeiros socorros na grade curricular do curso de pedagogia.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa do tipo pesquisa-ação de caráter exploratório-descritivo, quantitativo e transversal. Esse método é relatado como uma pesquisa de campo onde o pesquisador deve propor ações e depois avaliar os resultados delas na população envolvida 10

A pesquisa foi realizada no Centro Universitário Campo Limpo Paulista (UNIFACCAMP), localizada no município de Campo Limpo Paulista, no estado de São Paulo. Os critérios de inclusão elegíveis para a realização do estudo foram: Ter idade igual ou superior a 18 anos de idade; aceitar participar de forma voluntária e consentida da pesquisa, estar regularmente matriculado no curso de pedagogia da UNIFACCAMP.

O critério de exclusão alunos não matriculados regularmente no curso de pedagogia.

A coleta de dados foi realizada utilizando um questionário (APÊNDICE B) composto por dados para caracterização sociodemográfica, oito questões sobre primeiros socorros na situação de entorse, luxação/ fratura, contusão, síncope, convulsão e engasgo (obstrução de vias aéreas por corpo estranho) e uma questão voltada a Lei Lucas e outra quanto a importância da implementação de primeiros socorros na grade do curso de pedagogia obtendo os dados descritivos e quantitativos. O questionário foi aplicado antes e após a intervenção da ação em saúde realizada pelos pesquisadores, que consistiu em demonstração prática e explicação dos procedimentos nas situações de entorse, luxação/ fratura, contusão, síncope, convulsão e engasgo, entrega do folder (ANEXO 1) com ilustrações em imagem sobre as manobras de primeiros socorros e texto informativo obtendo descrição transversal do estudo.

 Os assuntos propostos para a intervenção de primeiros socorros, foram selecionados devido a possibilidade dessas situações serem mais frequentes em ambientes escolares (entorse, fraturas, contusões e síncope) 11 e as situações como engasgo e convulsão que podem ser fatais caso as medidas de primeiros socorros não aconteça em tempo hábil, de forma eficaz e eficiente.12

 A coleta de dados e a ação em saúde foi realizada durante o horário de aula com duração de uma hora e trinta minutos no mês de Setembro de 2024, já programada previamente com a coordenadora do curso de pedagogia. 

A amostra do estudo foi composta por 33 estudantes do curso de pedagogia do UNIFACCAMP, sendo divididos em: 10 alunos do 1º semestre, 14 alunos do 2º semestre, 1 alunos do 3º semestre, 3 alunos do 4º semestre, 0 alunos do 5º semestre e 5 alunos do 6º semestre.

A pesquisa foi realizada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UNIFACP (Centro Universitário de Paulínia) com o CAAE 79738824.8.0000.0123. Cada participante realizou o preenchimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes do início da pesquisa (APÊNDICE A), na qual uma via ficou em posse do participante, e a outra anexada junto aos dados da pesquisa.

Após a coleta dos dados, esses foram organizados e passados pelo processo de análise de forma descritiva, utilizando medidas de tendencia central e distribuição de frequências.  

RESULTADOS

Os dados foram organizados e analisados com os resultados a seguir.

A pesquisa foi realizada com a presença de 33 alunos do curso de graduação de pedagogia da UNIFACCAMP, abrangendo diferentes faixas etárias, sendo: 22 (66,7%) participantes entre os 18 – 23 anos, 5 (15,2%) participantes entre os 24 – 29 anos, 03 (9,1%) participantes entre os 30 – 35 anos, 01 (3%) participante entre 36 – 41 anos e 02 (6%) participantes com idade acima de 42 anos.

Dos participantes, a maioria é do gênero feminino, totalizando 30 (90,9%) pessoas, enquanto 03 (9,1%) são do gênero masculino.

Ao analisar o semestre que os alunos estão matriculados, verificou-se que 10 (30,3%) participantes estão matriculados no 1º semestre, 14 (42,4%) participantes no 2º semestre, 01 (3%) participante no 3º semestre, 03 (9,1%) participantes no 4º semestre, e 05 (15,2%) participantes no 6º semestre de graduação de pedagogia.

Sobre outras formações, 30 (90,9%) participantes informaram que não possuem outro curso de formação além da graduação em Pedagogia, enquanto 3 (9,1%) participantes já realizaram outro curso antes de iniciar a graduação.

Os resultados referentes as questões 1 a 12 são referentes ao conhecimento de primeiros socorros dos alunos do curso de pedagogia antes e após a intervenção em saúde. A comparação entre a primeira e segunda aplicação do questionário revela as respostas coletadas sobre este tema.

Na primeira questão do questionário (APÊNDICE B), de caráter pessoal, foi questionado aos participantes se já haviam realizado algum atendimento de primeiros socorros. Dos participantes, observou-se que 4 (12,1%) participantes responderam que sim, enquanto 29 (87,9) participantes responderam que não. Essa questão foi utilizada apenas para avaliar a experiência prévia dos participantes em atendimento de primeiros socorros antes da intervenção em saúde, e a informação foi considerada somente no primeiro questionário.

Figura 1: Atendimento em Primeiros Socorros. 

Fonte: Dados da Pesquisa, 2024.

 A segunda questão abordou a conduta em casos de entorse. Na etapa pré intervenção em saúde, 23 (69,7%) participantes optaram por “Manter o membro parado, aplicar compressa de gelo nas primeiras 24 horas e observar inchaço e hematoma”, 09 (27,3%) participantes optaram por “Elevar o membro na hora para avaliar a dor, e encaminhar para o hospital”, 01 (3%) participante optou por “Realizar várias rotações para verificar se não quebrou e colocar uma compressa quente no lugar nas primeiras 24 horas”, e nenhum participante (0%) optou por “Não fazer nada sobre a lesão , e só deixar em repouso (parado) o membro afetado”. Entretanto, na fase pós intervenção em saúde, observou-se um aumento expressivo na escolha de “Manter o membro parado, aplicar compressa de gelo nas primeiras 24 horas e observar inchaço e hematoma”, com 32 (97%) participantes optando por esta alternativa. Apenas 01 (3%) participante optou por “Não fazer nada sobre a lesão , e só deixar em repouso (parado) o membro afetado”, evidenciando uma mudança de conduta após a intervenção educativa.

Na terceira questão, foi abordado a conduta apropriada em casos de tontura, solicitando aos participantes que escolhessem as medidas mais adequadas. Na etapa da pré-intervenção em saúde, 16 (48,5%) participantes optaram por “Dar um copo de água, deitar o acometido no chão e pedir para respirar fundo”, 14 (42,4%) participantes optaram por “Orientar o acometido a sentar-se em uma cadeira e manter a cabeça mais baixa que o joelho, e ainda pediria para respirar fundo”, 02 (6,1%) participantes optaram por “Dar açúcar para subir a glicose no sangue”, e 01 (3%) participante optou por “Colocar sal em baixo da língua”. Todavia, na etapa da pós intervenção em saúde observou-se um aumento significativo na adesão de uma das escolhas, em que todos os 33 (100%) participantes  passaram a escolher “Orientar o acometido a sentar-se em uma cadeira e manter a cabeça mais baixa que o joelho, e ainda pediria para respirar fundo” como medida mais adequada, superando as demais alternativas.

 Na quarta questão, foi discutida a conduta recomendada em casos de desmaio presenciado pelo participante, questionando os participantes sobre medidas mais apropriadas nessa situação. Na etapa da pré intervenção em saúde, 16 (51,5%) participantes escolheram “Deitar o paciente no chão e colocar as pernas mais altas do que a cabeça”, 08 (24,2%) participantes escolheram “Tentar levantar o acometido e dar um copo de água”, 04 (12,1%) participantes escolheram “Juntar várias cadeiras para colocar o acometido deitado e elevar as pernas”, e 04 (12,1%)  participantes escolheram “Deitar o acometido no chão e fazer massagem nas pernas”. Contudo, após a intervenção, observou-se que 31 (93,9%) participantes escolheram por “Deitar o paciente no chão e colocar as pernas mais altas do que a cabeça”, indicando um aumento na adesão desta conduta, enquanto 01 (3%) participante escolheu “Juntar várias cadeiras para colocar o acometido deitado e elevar as pernas” e 01 (3%) participante escolheu por “Deitar o acometido no chão e fazer massagem nas pernas”.

A quinta questão abordou a conduta recomendada em casos de convulsão. Na etapa da pré intervenção em saúde, 22 (66,7%) participantes optaram por “Afastar as carteiras, proteger a cabeça, lateralizar o acometido e afrouxar as roupas”, 06 (18,2%) participantes optaram por “Colocar um pano na boca para não morder a língua, afastar as carteiras e afrouxar as roupas, além de tirar objetos que pudessem machucar o acometido”, 04 (12,1%) participantes optaram por “Afastar as carteiras, afrouxar as roupas e segurar a pessoa restringindo os seus movimentos”, e 01 (3%) participante optou por “Afrouxar as roupas, tiraria todos os objetos e marcaria início da crise convulsiva”. Entretanto, na etapa após a intervenção, observou-se um aumento expressivo na escolha de “Afastar as carteiras, proteger a cabeça, lateralizar o acometido e afrouxar as roupas”, com 27 (81,8%) participantes optando por esta alternativa. Apenas 03 (9,1%) participantes optaram  por “Afrouxar as roupas, tiraria todos os objetos e marcaria início da crise convulsiva”,02 (6,1%) participantes optaram por “Afastar as carteiras, afrouxar as roupas e segurar a pessoa restringindo os seus movimentos”, e 01 (3%) participante optou por “Colocar um pano na boca para não morder a língua, afastar as carteiras e afrouxar as roupas, além de tirar objetos que pudessem machucar o acometido”.

A sexta questão abordou a conduta recomendada em casos de engasgo parcial, questionando os participantes sobre as ações apropriadas diante dessa situação. Na etapa da pré intervenção em saúde, 16 (48,5%) participantes optaram por “Dar tapas nas costas do acometido com força e pediria para respirar mais fundo”, 07 (21,2%) participantes optaram por “Dar água para descer o objeto que está na garganta”, 06 (18,2%) participantes optaram por “Tentar tirar com os dedos o objeto que está atrapalhando a passagem de ar”, e 04 (12,1%) participantes optaram por “Pedir para tossir mais forte”.  Todavia, na fase após a intervenção em saúde, observou-se um aumento expressivo na escolha de “Pedir para tossir mais forte”, com 19 (57,6%) participantes optando por esta alternativa. Dos participantes restantes, 12 (36,4%) deles optaram por “Dar tapas nas costas do acometido com força e pediria para respirar mais fundo”, e apenas 02 (6,1%) participantes optaram por “Tentar tirar com os dedos o objeto que está atrapalhando a passagem de ar”.

Na sétima questão, foi analisada a conduta ideal em casos de engasgo total de vias aéreas, verificando o entendimento dos participantes sobre as ações mais adequadas. Na fase da pré intervenção em saúde, a maioria dos participantes, 29 (89,9%) alunos do curso de pedagogia optaram por “Ficar atrás da pessoa e realizar compressões na barriga da mesma estimulando uma tosse artificial”, outros 02 (6,1%) participantes optaram por “Deitar o acometido no chão e pedir ajuda”, 01 (3%) participante optou por “Pediria para tentar beber um pouco de água”, e 01 (3%) participante optou por “Deitar o acometido no chão e fazer massagem cardíaca para eliminar o objeto”. Na fase após a intervenção em saúde, as respostas se ajustaram às orientações abordadas, onde 32 (97%) participantes optaram por “Ficar atrás da pessoa e realizar compressões na barriga da mesma estimulando uma tosse artificial”, enquanto 01 (3%) participante optou por  “Deitar o acometido no chão e fazer massagem cardíaca para eliminar o objeto”.

Na oitava questão, abordou-se a conduta recomendada em casos de engasgo em bebê ou recém-nascido, questionando os participantes sobre medidas mais apropriadas nessa situação. Na etapa da pré intervenção em saúde, 26 (78,8%) participantes escolheram “Realizar golpes nas costas do bebê segurando a cabeça do bebê e posicionando-o para baixo”, 04 (12,1%) participantes escolheram “Orientar a mulher a levar para o hospital o mais rápido possível”, 03 (9,1%) participantes escolheram “Realizar golpes nas costas do bebê segurando a cabeça do bebê e posicionando-o para cima”, e nenhum participante (0%) escolheu por “Tentar tirar o objeto que está atrapalhando a passagem de ar usando os dedos”. Na etapa após a intervenção, observouse um aumento expressivo na escolha de “Realizar golpes nas costas do bebê segurando a cabeça do bebê e posicionando-o para baixo”, com 31 (93,9%) participantes  optando por esta alternativa. Dos participantes restantes,  01 (3%) participante ainda escolheu por “Tentar tirar o objeto que está atrapalhando a passagem de ar usando os dedos”, e 01 (3%) participante escolheu por “Realizar golpes nas costas do bebê segurando a cabeça do bebê e posicionando-o para cima”.

Na nona questão, foram abordados os cuidados essenciais em casos de fratura e luxação. Na etapa da pré intervenção em saúde, 12 (36,4%) participantes optaram por “Cobrir o ferimento com um pano limpo”, 11 (33,3%) participantes optaram por “Tentar recolocar o osso no local e colocar uma compressa fria”, 06 (18,2%) participantes optaram por “Fornecer água ou comida para o acidentado”, e 04 (12,1%) participantes optaram por “Imobilizar o membro e colocar uma compressa fria”. Todavia, após a etapa da intervenção em saúde, houveram mudanças significativas nas respostas colhidas, sendo que: 27 (81,8%) participantes escolheram a alternativa de “Imobilizar o membro e colocar uma compressa fria”, 04 (12,1%) participantes ainda escolheram “Tentar recolocar o osso no local e colocar uma compressa fria”, enquanto 02 (6,1%) participantes optaram por “Cobrir o ferimento com um pano limpo” e nenhum participante (0%) selecionou a opção de “Fornecer água ou comida para o acidentado”.

Na décima questão, abordou-se a conduta recomendada em casos de contusão, questionando os participantes sobre medidas mais apropriadas nessa situação. Na etapa da pré intervenção em saúde, 12 (36,4%)participantes escolheram “Aplicar compressas quentes no local”, 10 (30,3%) participantes escolheram “Aplicar compressas frias no local e manter repouso”, 07 (21,2%) participantes escolheram “Medicar a vítima com algum remédio para dor sem prescrição médica”, e 04 (12,1%) participantes escolheram por “Manter o membro afetado abaixo do nível do coração”. Na etapa após a intervenção, observou-se um aumento expressivo na escolha de “Aplicar compressas frias no local e manter repouso”, com 28 (84,8%) participantes optando por esta alternativa. Dos participantes restantes, 04 (12,1%) deles ainda escolheram por “Aplicar compressas quentes no local”, e 01 (3%) participante escolheu por “Manter o membro afetado abaixo do nível do coração”.

A décima primeira questão abordou o conhecimento sobre a Lei Lucas. Na etapa anterior à intervenção em saúde, 31 (93,9%) participantes demonstraram que desconheciam a lei, enquanto 02 (6,1%) participantes demonstraram conhecimento prévio. Na etapa após o momento de intervenção, pode-se observar que houve um aumento considerável no número de participantes que declaram conhecer a lei Lucas, onde os 33 (100%) participantes demonstraram um entendimento, evidenciando uma adesão completa ao conteúdo abordado.

A décima segunda  questão avaliou a opinião dos participantes graduandos do curso de pedagogia da UNIFACCAMP  sobre a necessidade de inclusão da disciplina de Primeiros Socorros na grade curricular do curso. Na etapa anterior a intervenção em saúde, todos os 33 (100%) participantes, já concordavam com a implementação da disciplina de Primeiros Socorros no curso de graduação em Pedagogia.  Após a intervenção em saúde, os resultados se mantiveram os mesmos, com todos os 33 (100%) participantes continuando a favor da inclusão da disciplina.

DISCUSSÃO

 Os primeiros socorros são medidas direcionadas a vítima acometida com o objetivo de minimizar as consequências de um acidente, no qual concentra-se em preservar os sinais vitais e evitar outros agravantes. 

Em relação aos dados sociodemográficos, observa-se que a maioria dos participantes são predominantemente do gênero feminino. Essa é uma característica também observada em um estudo realizado pela Universidade Federal de Alagoas, onde a amostra de estudo foi composta por 68,7% de participantes do mesmo gênero no ano de 2019, com o intuito de analisar o conhecimento de primeiros socorros para professores em uma instituição federal no Rio de Janeiro.16 Isso pode ser complementado com referências à feminização da profissão docente, uma tendência histórica que reflete tanto questões culturais como mudanças na economia e no mercado de trabalho, que vem acompanhando desde o século XIX com a expansão da rede de ensino no Brasil. 17

 Acerca dos resultados obtidos sobre a faixa etária dos participantes, foi apontado que a predominância se encontra entre os 18 – 23 anos em relação às demais. Essa caracterização foi importante para analisar o perfil dos participantes, sendo observado que a maioria dos ingressos no curso de graduação de pedagogia é um público jovem, um dado que se assemelha a um estudo que aborda o perfil dos estudantes ingressantes no curso de pedagogia realizado em 2019, onde 73% dos participantes avaliados estão entre os 16 – 25 anos de idade. 18

 Os dados obtidos quanto ao semestre em que os alunos do curso de pedagogia da pesquisa estão matriculados não foram comparados a outros estudos no qual foi realizado o levantamento. No entanto, essa distribuição pode estar relacionada a particularidades da instituição educacional, seja o perfil de ingresso dos estudantes e a oferta do curso em cada semestre letivo. A alta representatividade nos primeiros semestres indica um ingresso recente, espelhando políticas de acesso e programas de estímulo ao ensino superior.

 E ao analisar as informações coletadas sobre outras formações, sejam acadêmicas ou de cursos livres, notou-se que a maioria dos participantes não têm outra formação além do curso de pedagogia em andamento. Os participantes com formação prévia são de áreas distintas, incluindo: logística, segurança do trabalho e intérprete linguístico; essas informações foram obtidas com as questões justificadas no questionário (APÊNDICE A), o que possibilitou uma compreensão mais detalhada das formações dos participantes.

 A situação de urgência faz parte do cotidiano e pode surgir de forma inesperada, especialmente em ambientes escolares, onde as atividades e condições variadas aumentam os riscos de incidentes. 

Em relação aos primeiros socorros, observou-se que a maioria dos participantes nunca realizaram um procedimento de atendimento emergencial. Essa realidade é refletida em um estudo conduzido em setembro de 2021, envolvendo 19 escolas sob a gestão da Prefeitura de Marília – SP, onde foi analisado o conhecimento de professores do ensino fundamental sobre primeiros socorros. Nesse estudo, participaram 269 profissionais de educação, incluindo professores formados em pedagogia, educação física e artes visuais. Dos participantes, 126 nunca presenciaram uma situação de emergência, 82 presenciaram, mas não intervieram, 29 presenciaram e atuaram com dificuldade, enquanto apenas 32 atenderam às emergências com segurança. 19

O estudo também destacou que a autoconfiança e a autonomia estão diretamente relacionadas ao conhecimento teórico e prático, proporcionando maior segurança na tomada de decisões. O autor enfatizou a importância de incorporar a disciplina de primeiros socorros na formação acadêmica, pois essa prática prepara o profissional e oferece maior segurança para crianças e adolescentes em ambientes escolares. 19 

Essa perspectiva foi reforçada pelas respostas dos participantes desse estudo, que apoiaram unanimemente a inclusão dessa disciplina na série curricular, demonstrando convergência de ideias ao longo do tempo sobre o mesmo tema. 

Após a intervenção em saúde, foi analisado que o conhecimento dos alunos do curso de graduação em pedagogia sobre primeiros socorros sofreu uma alteração, demonstrando um efeito positivo.

No que diz respeito aos cuidados de primeiros socorros em casos de crise convulsiva, foi observado que, antes da intervenção em saúde, apenas 66,7% dos participantes possuíam conhecimento sobre os cuidados básicos com a vítima. Após a intervenção, houve uma mudança significativa, com 81,8% dos participantes sendo capazes de identificar corretamente os procedimentos a serem realizados. Esse resultado é semelhante ao de um estudo realizado com funcionários da educação básica no estado do Rio Grande do Sul – Brasil no ano de 2022, no qual 71,4% dos 72 professores e outros funcionários da rede de ensino possuíam o conhecimento necessário, enquanto 28,6% ainda demonstraram que existem lacunas de conhecimento em atendimento em primeiros socorros, no qual evidencia que há a necessidade de ações de capacitação contínua para estes profissionais, sendo treinamentos práticos e teóricos, para garantir que estejam preparados para situações de emergência.

Este mesmo estudo revelou que, ao serem questionados sobre cuidados em casos de fraturas e luxações, 20,8% dos participantes cometeram erros. No entanto, a maioria dos participantes soube identificar corretamente as ações a serem tomadas, considerando que essa situação provoca dor e desconforto à vítima.20 Contudo, ao ser comparado com os dados obtidos após a intervenção em saúde, pode-se perceber que os alunos do curso de pedagogia obtiveram uma evolução significativa, sendo que antes da intervenção em saúde, apenas 12,1% dos participantes tinham conhecimento dos procedimentos, e após a intervenção este resultado evoluiu para 81,8% de eficácia, com uma margem de erro de 18,2%.

Em relação aos primeiros socorros em situações de desmaio, observa -se uma evolução significativa no conhecimento dos participantes após a intervenção em saúde. Antes da intervenção, apenas 51,5% sabiam reagir corretamente, esse número aumentou para 93,9%, com uma margem de erro de 6,1%. Esses dados são comparáveis a um estudo realizado em escolas públicas de Botucatu – São Paulo, que incluiu 63 participantes. Nesse estudo, constatou-se que a maioria dos participantes (66,7%) não sabiam como agir ou realizar procedimentos em casos de desmaio. Após a capacitação, 84,1% dos participantes passaram a estar aptos a realizar o atendimento de forma correta.21

Essa evolução reflete a importância de intervenções educativas no contexto dos primeiros socorros, promovendo maior preparação e segurança na atuação diante de emergências.

Sobre técnicas de primeiros socorros em relação a engasgo, podemos classificar esta categoria em três tipos: o engasgo parcial e o engasgo total em adultos e lactentes. No caso de engasgo parcial, apenas 12,1% dos participantes possuíam conhecimento prévio sobre os cuidados necessários, antes da intervenção em saúde, número que aumentou para 57,6% após a intervenção.

Em relação ao engasgo total, 87,9% dos participantes já possuíam o conhecimento da tratativa adequada, e esse índice evoluiu para 97% após a intervenção em saúde, evidenciando um avanço significativo nesta categoria. Além de situações de engasgo em lactentes, que antes da intervenção em saúde foi observado o conhecimento prévio de 78,8% dos participantes sobre o assunto, e que após a intervenção em saúde obteve uma evolução para 93,9%. 

Esses dados são corroborados por um estudo realizado pela Universidade Federal do Pará, que avaliou o conhecimento de 81 acadêmicos de pedagogia sobre primeiros socorros em pediatria, revelando que 71,6% dos participantes já tinham conhecimento sobre as técnicas de desobstrução de vias aéreas. Esses resultados destacam a importância de intervenções educativas para aumentar a segurança no manejo de emergências.22

As situações de entorse possuem grande relevância, pois podem afetar diferentes membros do corpo, exigindo que os profissionais estejam devidamente capacitados para lidar com essas particularidades. Antes da intervenção em saúde, apenas 69,7% dos participantes possuíam conhecimento sobre o tema. Após a capacitação, esse índice aumentou significativamente, atingindo 97%, o que evidencia a eficácia da intervenção. Esse resultado é corroborado por um estudo realizado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), que avaliou 131 profissionais de escolas públicas sobre o manejo de entorses no ano de 2022. No levantamento, 26 participantes (19,8%) obtiveram conhecimento médio, enquanto 30 (22,9%) obtiveram um nível elevado de conhecimento. Os dados reforçam a importância de ações educativas para aprimorar a preparação dos profissionais.23

No contexto dos primeiros socorros em casos de tontura, verificou – se que antes da intervenção em saúde, apenas 42,44% dos participantes possuíam conhecimentos adequados sobre os cuidados básicos com a vítima. Após a intervenção, houve uma melhoria significativa, com 100% dos participantes demonstrando a capacidade de adotar corretamente os procedimentos necessários. Em um estudo da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) realizado em 2022 , ao serem questionados sobre a abordagem correta nesses casos, apenas 42,75% dos profissionais indicaram que prestaram ajuda de forma adequada, reforçando a necessidade de instruções educativas para aprimorar o preparo técnico sobre esse  tema.23

O estudo conduzido pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) destaca a alta prevalência de contusões no ambiente escolar. Essas lesões, causadas por impactos superficiais no corpo, são frequentes, mas o número de profissionais com conhecimento aprofundado sobre o tema ainda é limitado. Entre os participantes da pesquisa, 31,3% demonstraram alto nível de conhecimento, enquanto 27,5% apresentaram conhecimento médio sobre noções básicas de manejo de contusões, de acordo com suas percepções iniciais.23 Esses dados foram corroborados pelos resultados obtidos na coleta inicial, que revelou que apenas 30,3% dos participantes conheciam as medidas adequadas de primeiros socorros para atendimento desses eventos. Após a intervenção educativa em saúde, esse índice subiu significativamente, atingindo 84,8%, evidenciando uma evolução no conhecimento dos alunos graduandos do curso de pedagogia.

 Além disso, os dados coletados sobre a Lei Lucas mostram uma mudança significativa após a realização. Antes da intervenção em saúde, 93,9% dos participantes desconheciam a existência da lei. No entanto, após a intervenção, 100% dos participantes passaram a conhecer a Lei Lucas, que tem como principal objetivo promover a segurança de crianças e adolescentes, especialmente no ambiente escolar. Essa legislação foi criada para garantir a capacitação regular dos profissionais da educação, assegurando que estejam preparados para prestar assistência imediata em situações de emergência.

Um exemplo quanto ao cumprimento da Lei Lucas foi observado em um projeto realizado com 435 funcionários de escolas públicas no município de São João do Rio do Peixe, na Paraíba, 2023. A iniciativa promoveu capacitações voltadas ao manejo de situações de urgência e emergência, incluindo suporte básico de vida, com o objetivo de preparar os profissionais para essas eventualidades. Os resultados foram considerados altamente positivos, pois contribuíram para a promoção da saúde e a melhoria da qualidade de vida no ambiente escolar, garantindo que os funcionários estivessem aptos a realizar procedimentos de primeiros socorros de forma eficiente e segura.24

CONCLUSÃO

Por meio dos resultados apresentados muitos alunos e professores de pedagogia acreditam que se a disciplina fosse inserida na grade curricular ou até mesmo fossem realizadas ações regulares em escolas, algo que por lei era para estar em vigor, muitos se sentiriam mais confiantes para atuar em situações de urgência e emergência. 

Além do conhecimento sobre as medidas de primeiros socorros  que devem ser realizadas de forma imediata a uma vítima, são atendimentos que visam ajudar a minimizar os riscos de vida até a chegada de ajuda especializada, por isso é importante conhecer os números de ajudas especializadas como, SAMU 192 e Corpo de bombeiros 193.

Com base no questionário aplicado e a ação educativa desse estudo e de  estudos de outros autores, identificamos o quão os professores e alunos do curso de pedagogia se sentem despreparados frente a uma necessidade que exija o atendimento de  primeiros socorros. Sendo assim, esse estudo nos mostrou e reforçou a importância de primeiros socorros no âmbito escolar desde o período da graduação.

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