TRINCAS, FISSURAS E RACHADURAS

CRACKS, FISSURES AND CRACKS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411300715


Alex Júnior dos Santos1; João Victor Bernardo2; Tiago Piazza3; Vanderley Gadelha de Araújo Júnior4; Vânius Garcia Paiva5


RESUMO

Introdução: As patologias presentes na construção civil impactam diretamente a durabilidade, o desempenho funcional e a segurança das edificações. Entre as manifestações mais comuns estão fissuras, trincas e rachaduras, que, se não forem devidamente tratadas, podem comprometer a integridade estrutural das obras. Objetivo: Este artigo tem como objetivo discutir as causas, classificações e métodos de reparo das patologias de fissuras, trincas e rachaduras, com enfoque nas suas implicações para a engenharia civil. Materiais e Métodos: O presente estudo realizou uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa, pelo método dedutivo, de classificação exploratória, com intuito de gerar conhecimento para elaboração de texto científico, a fim de proporcionar maior familiaridade com a problemática. Resultados e Discussão: As patologias de fissuras, trincas e rachaduras representam um desafio importante para a engenharia civil, exigindo uma abordagem integrada que inclua prevenção, diagnóstico preciso e reparo adequado. Entender as causas dessas patologias, classificá-las corretamente e aplicar os métodos de reparo adequados são passos fundamentais para garantir a longevidade e a segurança das edificações, além de minimizar custos futuros com manutenções corretivas. Conclusão: Conclui-se que a prevenção e o monitoramento são fundamentais para minimizar os danos e custos de manutenção, além de garantir a segurança dos usuários.

Palavras-chave: Patologias, fissuras, trincas, rachaduras, construção civil, segurança estrutural.

ABSTRACT

Introduction: The pathologies present in civil construction directly impact the durability, functional performance and safety of buildings. Among the most common manifestations are fissures, cracks and cracks, which, if not properly treated, can compromise the structural integrity of the works. Objective: This article aims to discuss the causes, classifications and repair methods of cracks, cracks and cracks, focusing on their implications for civil engineering. Materials and Methods: The present study carried out a bibliographical review, with a qualitative approach, using the deductive method, of exploratory classification, with the aim of generating knowledge for preparing a scientific text, in order to provide greater familiarity with the problem. Results and Discussion: The pathologies of fissures, cracks and cracks represent an important challenge for civil engineering, requiring an integrated approach that includes prevention, accurate diagnosis and adequate repair. Understanding the causes of these pathologies, classifying them correctly and applying appropriate repair methods are fundamental steps to guarantee the longevity and safety of buildings, in addition to minimizing future costs with corrective maintenance. Conclusion: It is concluded that prevention and monitoring are essential to minimize damage and maintenance costs, in addition to ensuring user safety.

Keywords: Pathologies, fissures, cracks, civil construction, structural safety.

INTRODUÇÃO

O setor da construção civil é extremamente complexo e abrange diversas áreas, sendo suscetível a problemas que podem surgir devido a falhas de projeto, execução ou manutenção. Entre as patologias mais comuns, destacam-se fissuras, trincas e rachaduras, que podem se manifestar em diferentes fases da vida útil de uma edificação. Embora esses problemas possam parecer semelhantes, eles se diferenciam em termos de suas origens, gravidade e métodos de reparação (MACEDO, 2017).

Esses defeitos podem sinalizar deficiências estruturais, erros no processo construtivo ou até mesmo questões relacionadas a fatores ambientais. Compreender as causas e adotar soluções preventivas é fundamental para garantir a durabilidade e segurança das edificações (REBELLO, 2015).

A inspeção, avaliação e diagnóstico das patologias de uma edificação devem ser realizados de maneira regular e meticulosa, para que as ações de manutenção possam efetivamente reabilitar a estrutura, sempre que necessário (GONÇALVES, 2015).

A identificação das patologias em uma construção exige uma visita técnica, realizada por um perito, cuja responsabilidade é detectar as possíveis causas dos problemas e sugerir medidas corretivas e/ou preventivas adequadas (PEREIRA, 2022).

Diante disso, surge a seguinte problemática: quais métodos de reparo e prevenção podem ser aplicados para minimizar o surgimento das patologias de fissuras, trincas e rachaduras em edificações?

Para reduzir a ocorrência de fissuras, trincas e rachaduras em edificações, é fundamental aplicar diversas estratégias preventivas e técnicas adequadas de reparo. Essas práticas abrangem desde cuidados durante a fase de projeto até intervenções em edificações já construídas. As ações preventivas estão associadas ao planejamento e elaboração de projetos adequados, à seleção de materiais de boa qualidade, à execução correta da obra e à realização de manutenção preventiva. Por outro lado, os métodos de reparo incluem o tratamento de fissuras superficiais, a correção de trincas e o conserto de rachaduras (ZUCHETTI, 2015).

Este estudo permitirá uma análise detalhada de três patologias frequentemente encontradas em edificações: fissuras, trincas e rachaduras, explorando de forma abrangente as principais causas desses problemas, além de apresentar medidas preventivas e corretivas que podem ser aplicadas para lidar com essas manifestações patológicas em casas, sobrados e edifícios.

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo realizou uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa, pelo método dedutivo, de classificação exploratória, com intuito de gerar conhecimento para elaboração de texto científico, a fim de proporcionar maior familiaridade com a problemática.

O desenvolvimento da análise foi com base na conceituação das palavras-chave: Patologias, fissuras, trincas, rachaduras, construção civil, segurança estrutural. Cuja revisão de literatura foi realizada através de um levantamento bibliográfico de 20 artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, utilizando como base de dados o Google Scholar.

Foram incluídos artigos científicos que abordem diretamente sobre as patologias presentes na construção civil. Foram excluídos artigos que não estavam diretamente relacionados ao tema ou que apresentem baixa qualidade acadêmica. A inclusão foi baseada em critérios de relevância, rigor acadêmico e contribuição para a compreensão do problema proposto.

RESULTADOS

Conforme estudado, as patologias de fissuras, trincas e rachaduras em edificações são questões frequentes na engenharia civil, e suas causas, classificações e métodos de reparo são fundamentais para a preservação da integridade das construções. Essas patologias, quando não tratadas adequadamente, podem comprometer tanto o aspecto estético quanto a segurança estrutural de edificações.

No município de Porto Velho/RO, é possível observar a ocorrência de fissuras, trincas e rachaduras em edificações devido a fatores locais, como clima, características do solo e práticas de construção. Exemplos dessas patologias e suas causas incluem:

Fissuras em revestimentos de fachadas surgem devido à alta variação térmica típica da região amazônica, com dias quentes e noites mais frescas, provoca dilatação e contração nos materiais de revestimento. Além disso, o elevado índice pluviométrico pode aumentar a absorção de água por materiais mal protegidos. Conforme Gonçalves (2015), fissuras indicam movimentações iniciais de materiais, geralmente causadas por variações de temperatura e umidade.

Figura 1 – Exemplo de fissuras em revestimentos de fachadas.

Fonte: Cardoso (2024).

As trincas em paredes de alvenaria surgem devido à baixa qualidade de materiais utilizados em algumas construções populares, aliada a fundações mal dimensionadas em solos instáveis, como os de característica argilosa presentes em várias áreas de Porto Velho, que sofrem com o fenômeno de retração e expansão. Segundo Alvarenga (2021), trincas sinalizam tensões significativas que podem comprometer a durabilidade da edificação, especialmente em áreas com solo reativo.

Figura 2 – Exemplo de trincas em paredes de alvenaria.

Fonte: Diaz (2019).

As rachaduras em estruturas de concreto armado são causadas pelo uso inadequado de armaduras ou concretagem mal executada, agravados pela falta de manutenção preventiva, pode levar ao comprometimento de estruturas em áreas sujeitas a enchentes do rio Madeira. O excesso de umidade e o ataque de agentes químicos provenientes de enchentes podem acelerar a corrosão do aço.  De acordo com Pereira, Thiengo e Conceição (2022), rachaduras atravessam elementos estruturais e indicam falhas graves que podem comprometer a segurança das edificações.

Figura 3 – Exemplo de rachaduras em estruturas de concreto armado.

Fonte: Nascimento (2024).

Esses exemplos ressaltam a importância de projetos adequados às condições locais e da manutenção periódica para prevenir o agravamento dessas patologias, assegurando a durabilidade e segurança das construções.

Além disso, essas patologias podem surgir devido a diversos fatores, relacionados tanto a falhas no projeto e execução quanto às condições ambientais e materiais. De acordo com a ABNT NBR 6118 (2014) entre as principais causas, destacam-se: movimentações térmicas, recalques de fundações, retração do concreto, sobrecargas estruturais, e variação de umidade.

A variação de temperatura pode gerar dilatações e retrações nos materiais, levando ao surgimento de fissuras. Esse fenômeno é comum em áreas expostas diretamente às intempéries, como fachadas e coberturas, quando não há previsão de juntas de dilatação adequadas.

Os recalques diferenciais, que ocorrem devido a variações nas condições do solo ou erro no dimensionamento das fundações, são uma causa recorrente de trincas e rachaduras em edificações. Quando partes da edificação se movimentam de forma desigual, as tensões internas podem causar fraturas.

A retração é um fenômeno natural do concreto, causado pela perda de água durante a cura. Caso essa retração não seja controlada, ela pode levar à formação de fissuras superficiais, principalmente em grandes áreas de concreto como pisos e lajes.

Ocorre quando a estrutura é submetida a cargas além do previsto no projeto. Essas sobrecargas podem ser decorrentes de uso inadequado, aumento da carga útil ou alterações na edificação sem a devida análise estrutural, gerando trincas e rachaduras.

A variação de umidade nos materiais, como concreto e alvenaria, pode provocar expansão ou retração, resultando em fissuras e trincas. A presença de água pode também reduzir a resistência do solo, aumentando o risco de recalques.

O tratamento adequado das fissuras, trincas e rachaduras depende de sua causa e gravidade. Os principais métodos de reparo utilizados pela engenharia civil é a selagem de fissuras, injeção de resinas, reforço estrutural, recuperação de juntas de dilatação, e uso de argamassas de reparo (TERREZO, 2021).

A selagem, cuja técnica é aplicada principalmente em fissuras superficiais e estáticas. Utiliza materiais flexíveis, como silicone, poliuretano ou mastiques, para preencher a abertura e proteger a estrutura contra infiltrações e novas movimentações.

Utilizada para trincas e rachaduras de maior profundidade, a injeção de resinas epóxi ou poliuretânicas, promove a colagem das partes separadas, restabelecendo a continuidade do material e aumentando sua resistência. É uma solução eficaz tanto para concretos quanto para alvenarias.

Em casos em que as rachaduras comprometem a segurança estrutural da edificação, pode ser necessário o reforço da estrutura. Métodos como a utilização de fibras de carbono, adição de chapas de aço ou aumento da seção de elementos estruturais (como pilares e vigas) podem ser empregados. O reforço com fibras de carbono, por exemplo, é uma solução moderna que aumenta significativamente a capacidade de carga de elementos fissurados.

Quando a causa das fissuras está relacionada à ausência ou má execução de juntas de dilatação, o reparo deve incluir a correção dessas juntas. O uso de materiais adequados e a correta execução das juntas podem prevenir o reaparecimento de fissuras causadas por movimentações térmicas ou estruturais.

Para reparos em trincas e fissuras superficiais em paredes e revestimentos, as argamassas de reparo específicas, contendo aditivos de alta adesão e flexibilidade, são uma solução viável. Elas permitem a recuperação da superfície sem comprometer sua capacidade de absorver movimentos normais da edificação.

Diante do exposto, observou-se que o surgimento de fissuras, trincas e rachaduras traz implicações diretas para a engenharia civil, especialmente no que tange à durabilidade e segurança das estruturas. A presença dessas patologias pode indicar problemas subjacentes que requerem atenção imediata. Além disso, o tratamento inadequado pode resultar na progressão dos danos, aumentando os custos de reparo e potencialmente colocando em risco a integridade da edificação.

A engenharia civil moderna tem buscado soluções cada vez mais eficazes e economicamente viáveis para a prevenção e reparo dessas patologias. A adoção de tecnologias como o uso de materiais inteligentes, capazes de se adaptar a movimentações estruturais, e técnicas de monitoramento contínuo das construções, como sensores de deslocamento e fissuração, são exemplos de avanços nessa área.

Desta forma, as patologias de fissuras, trincas e rachaduras representam um desafio importante para a engenharia civil, exigindo uma abordagem integrada que inclua prevenção, diagnóstico preciso e reparo adequado. Entender as causas dessas patologias, classificá-las corretamente e aplicar os métodos de reparo adequados são passos fundamentais para garantir a longevidade e a segurança das edificações, além de minimizar custos futuros com manutenções corretivas.

DISCUSSÃO

O avanço tecnológico tem desempenhado um papel significativo na evolução das manifestações patológicas no setor da construção civil. Ao longo do tempo, foram desenvolvidos materiais mais leves e finos, com o objetivo de tornar as edificações mais leves e facilitar o manuseio desses produtos (PEREIRA; THIENGO; CONCEIÇÃO, 2022).

As patologias podem surgir muito antes do que o previsto no projeto, comprometendo a durabilidade da estrutura ou, em alguns casos, sua resistência e segurança. A identificação das causas desses problemas é crucial, inclusive para responsabilizações judiciais: se o erro ocorre na fase de projetos, a falha é dos projetistas; se é relacionado à qualidade dos materiais, a responsabilidade recai sobre os fabricantes; já na fase de construção, as falhas podem ser atribuídas à mão de obra, à fiscalização ou à omissão do construtor. Na etapa de uso, as falhas podem ser decorrentes da operação e da manutenção inadequada (ALVARENGA, 2021).

A vida útil da edificação pode ser ampliada por meio de ações de manutenção que aumentam o seu desempenho ao longo do tempo, permitindo que alcance a Vida Útil de Projeto. Daí surge a necessidade de adotar medidas preventivas, como manutenções periódicas e o controle tecnológico da qualidade dos materiais usados na execução da obra (LOURENÇO, 2022).

Quando a patologia já está presente na estrutura, antes de qualquer correção, é essencial diagnosticar as causas para determinar a solução mais adequada. Diferente da manutenção preventiva, a corretiva visa corrigir problemas já existentes, sendo geralmente mais custosa e demorada, muitas vezes exigindo a interrupção das atividades no local para que as intervenções sejam realizadas (TERREZO, 2021).

Entre as patologias mais comuns nas estruturas, a fissuração é a que mais incomoda os proprietários, pois é facilmente visível. Embora muitas fissuras não sejam perigosas, é importante prestar atenção a elas, pois podem ser prevenidas com um planejamento adequado e manutenção periódica. Além disso, essas fissuras podem aparecer em diversos elementos estruturais, como pilares, lajes, vigas e alvenarias (SENA; NASCIMENTO; NABUT NETO, 2020).

No caso do concreto armado, as fissuras são inevitáveis devido à variabilidade e à baixa resistência do concreto à tração. Mesmo sob as cargas de serviço, as tensões de tração podem atingir valores críticos. O controle da abertura das fissuras é importante para garantir a proteção das armaduras contra corrosão e manter a aceitabilidade visual dos usuários (ABNT NBR 6118, 2014).

Figura 4 – Fissuração de alvenaria.

Fonte: Pereira; Thiengo; Conceição (2022).

Segundo Gonçalves (2015), fissuras são pequenas aberturas que permitem a penetração de agentes agressivos, podendo comprometer as características físicas da estrutura e, em alguns casos, até sua resistência planejada.

O concreto recém-aplicado, ou “jovem”, é especialmente suscetível ao aparecimento de fissuras, principalmente nas primeiras 2 a 16 horas após a concretagem. Isso ocorre porque, nesse período, o concreto ainda apresenta baixa resistência à tração e alta deformabilidade. As fissuras surgem quando a deformação por tração supera a resistência do concreto. A capacidade do concreto de suportar deformações varia conforme a idade e a rapidez com que essas deformações são aplicadas (MILITITSKY; CONSOLI; SCHNAID, 2015).

Quando o material é submetido a esforços superiores à sua capacidade de resistência, começam a aparecer aberturas de tamanhos e espessuras variadas, que são classificadas como fissuras, trincas, rachaduras, fendas e brechas. Existem dois tipos principais de fissuração plástica: por retração plástica, que ocorre principalmente em lajes, e por assentamento plástico, que tende a se formar nas bordas de peças de concreto (CAPORRINNO, 2018).

Além disso, outras causas podem levar ao surgimento de fissuras, como retração plástica térmica ou reações químicas internas nos estágios iniciais do concreto. Para evitar ou minimizar esses problemas, são necessários cuidados tecnológicos, especialmente na formulação da mistura e no processo de cura do concreto (ABNT NBR 6118, 2014).

De acordo com outros autores, fenômenos como variações térmicas, umidade, sobrecargas excessivas e alterações químicas também podem contribuir para o aparecimento de fissuras. A NBR 6118 estabelece que aberturas entre 0,2 mm e 0,4 mm são consideradas aceitáveis, pois não comprometem significativamente a proteção contra a corrosão das armaduras. O risco e a evolução da corrosão nas regiões fissuradas dependem da qualidade e espessura do concreto que cobre as armaduras (ABNT NBR 6118, 2014).

“Em situações de exposição severa, medidas de proteção adicionais são recomendadas, como a aplicação de revestimentos impermeabilizantes, pinturas hidrofugantes, revestimentos de argamassa ou cerâmica, e técnicas como a galvanização ou proteção catódica das armaduras” (ABNT NBR 6118, 2014, p. 39).

Vigas, pilares e lajes possuem um grau natural de deformação devido ao seu peso próprio e às cargas permanentes. Em construções antigas, as paredes espessas de tijolos maciços, assentadas com argamassas de baixo módulo de deformação, eram menos propensas a desenvolver trincas. Isso se devia ao fato de que as tensões hidráulicas e térmicas eram inferiores à resistência dos materiais, evitando fissurações mais graves (SENA; NASCIMENTO; NABUT NETO, 2020).

Outros autores mencionam que as variações térmicas na estrutura podem causar movimentos que, embora raramente graves, resultam em trincas de cisalhamento nas extremidades das paredes. As trincas, que possuem aberturas de 0,5 mm a 1,5 mm, podem ser indicativas de problemas estruturais mais sérios, frequentemente associadas à dilatação das lajes e ao abaulamento causado por variações de temperatura (CAPORRINNO, 2018).

As trincas resultantes de variações de umidade nos materiais de construção são muito semelhantes às causadas por alterações de temperatura, com aberturas que variam de acordo com as propriedades higrotérmicas dos materiais e a amplitude das variações de temperatura ou umidade (ALVARENGA, 2021).

Por fim, é essencial que alvenarias resistentes sejam construídas com tijolos de alta resistência à compressão, assentados com argamassas de menor resistência. Dessa forma, a argamassa terá um coeficiente de Poisson maior e um Módulo de Elasticidade menor do que os tijolos, permitindo que o mecanismo de ruptura seja mais eficiente em tijolos maciços ou com furos verticais (PEREIRA; THIENGO; CONCEIÇÃO, 2022).

Figura 5 – Trinca de alvenaria.

Fonte: Pereira; Thiengo; Conceição (2022).

Sobrecargas, previstas ou não, podem gerar trincas em estruturas de concreto armado sem necessariamente comprometer a estabilidade ou causar a ruptura da estrutura. Quando surgem fissuras em um componente estrutural, há uma redistribuição das tensões tanto ao longo do elemento fissurado quanto nos componentes adjacentes. Isso permite que a carga externa seja absorvida de maneira mais ampla pela estrutura ou parte dela (TERREZO, 2021).

As patologias em estruturas de concreto armado apresentam-se de maneiras variadas, permitindo que profissionais experientes identifiquem a natureza dessas manifestações, suas causas e os mecanismos envolvidos, além de preverem as possíveis consequências. Entre os sinais mais comuns nas edificações está o aparecimento de fissuras (BRAGA, 2010).

As rachaduras representam o estágio mais avançado das fissuras e exigem atenção imediata para evitar danos severos à estrutura. Essas aberturas de grandes dimensões permitem a entrada de agentes externos, como ar e água, que podem atingir as armaduras, provocando corrosão através de reações químicas, o que compromete a vida útil da edificação (PEREIRA; THIENGO; CONCEIÇÃO, 2022).

Conforme a norma NBR 9575 (2003), que trata de impermeabilização, microfissuras são caracterizadas por aberturas menores que 0,05 mm, enquanto fissuras têm até 0,5 mm de espessura. Trincas, por sua vez, apresentam aberturas entre 0,5 mm e 1,0 mm. Embora o termo “rachadura” não seja amplamente utilizado no meio técnico, ele é popularmente associado a trincas com dimensões superiores a 1,0 mm.

Figura 6 – Rachadura de alvenaria.

Fonte: Pereira; Thiengo; Conceição (2022).

O surgimento de fissuras, trincas e rachaduras indica que a estrutura está sendo submetida a tensões não previstas no projeto original. Essas patologias podem se manifestar em diversas áreas da edificação, sendo mais comuns em paredes, vigas, pilares e lajes (BOLINA; TUTIKIAN; HELENE, 2019).

As rachaduras nas paredes, por exemplo, podem ser resultado de variações no adensamento do solo em diferentes partes do edifício. Quanto maior for essa variação, mais severas serão as rachaduras, o que pode ser um indicativo de problemas graves ocorridos ao longo do tempo. Essas rachaduras são uma evolução das trincas, que começam como linhas finas e superficiais e, embora inicialmente não pareçam preocupantes, podem evoluir para aberturas mais profundas e largas se não forem tratadas (PEREIRA; THIENGO; CONCEIÇÃO, 2022).

Diante disso, será ilustrado um prédio de concreto estrutural com patologias comuns, o qual será apresentado abaixo a imagem de um prédio abandonado localizado na Avenida Rio Madeira, no município de Porto Velho/RO. A imagem (figura 4) destaca algumas características importantes das patologias frequentemente observadas em edifícios desse tipo.

Figura 4 – Prédio abandonado na Av. Rio Madeira.

Fonte: Autores, 2024.

As patologias de fissuras, trincas e rachaduras em prédios de concreto estrutural, como os que podem ser observados no prédio abandonado na imagem anterior, representam problemas sérios que comprometem a integridade da estrutura. Essas manifestações, embora pareçam similares, têm causas, características e consequências diferentes.

Desta forma, aqui estão as descrições detalhadas de cada uma das patologias presentes no prédio da Av. Rio Madeira. Verificou-se a presença de fissuras (aberturas finas e superficiais no concreto), que ocorreram devido a retração do concreto durante o processo de secagem (cura), ou devido a alterações de temperatura que provocam a dilatação e contração do material. Verificou-se também a presença de trincas (aberturas maiores do que fissuras), que podem ter surgido devido a sobrecargas na estrutura, falhas no projeto, acomodação do solo ou erros na execução, como concretagem inadequada. Em áreas como Porto Velho, onde o clima é quente e úmido, a expansão e contração térmica pode agravar o desenvolvimento de trincas. Já a presença de rachaduras (aberturas extensas e profundas), indica que a estrutura está sobrecarregada ou comprometida, devido a movimentação excessiva do solo, falhas no dimensionamento da estrutura ou impactos severos. Além disso, em regiões com alta umidade, como Porto Velho, a infiltração de água pode acelerar o desgaste do concreto, aumentando a profundidade das rachaduras.

Em um prédio de concreto estrutural, como os encontrados no prédio abandonado na Av. Rio Madeira em Porto Velho, essas patologias indicam, em graus variados, problemas com a durabilidade e segurança da construção. Realizar uma inspeção técnica com regularidade, especialmente em ambientes úmidos e quentes, é essencial para identificar e corrigir esses problemas antes que avancem para estágios mais críticos.

Desta forma, para diagnosticar corretamente essas patologias, é fundamental investigar as causas de seu aparecimento, a fim de identificar a origem do problema. As rachaduras podem ser apenas um sintoma de uma falha maior, seja na execução da obra, na escolha dos materiais ou até mesmo no dimensionamento das forças atuantes sobre a estrutura. Isso ocorre porque tanto a alvenaria quanto o concreto apresentam baixa elasticidade, o que pode contribuir para o aparecimento de fissuras (ALEXANDRE, 2008).

As fissuras, trincas e rachaduras são patologias comumente encontradas em edificações, gerando preocupações estéticas e estruturais. Esses fenômenos podem ser causados por diversos fatores, como variações térmicas, recalques, retração do concreto, entre outros. Para minimizar o surgimento dessas patologias, é necessário adotar métodos eficazes tanto de prevenção quanto de reparo. Este artigo apresenta técnicas relevantes com base na literatura técnica e boas práticas construtivas, abordando desde as etapas de projeto até o pós-construção (RENNO, 2021).

A prevenção de fissuras, trincas e rachaduras deve começar já na fase de projeto e execução da edificação, por meio de abordagens que considerem a interação entre os materiais e as condições ambientais. Entre os principais métodos preventivos, destacam-se: um projeto estrutural bem dimensionado e compatibilizado com as condições geotécnicas do terreno é fundamental para evitar recalques diferenciais, que são uma das principais causas de trincas e rachaduras. A análise estrutural deve contemplar as cargas atuantes, deformações e retrações, prevenindo concentrações de tensões que podem resultar em fissuras (THOMAZ, 2019).

A escolha de materiais de boa qualidade, especialmente o concreto e argamassas, é essencial. O concreto deve ser formulado com um controle rigoroso da quantidade de água, pois um alto fator água/cimento aumenta a porosidade, favorecendo o aparecimento de fissuras. Além disso, aditivos plásticos e expansores podem ser usados para reduzir a retração (THOMAZ, 2019).

Detalhes construtivos como juntas de dilatação e controle devem ser previstos para permitir que a estrutura acomode os movimentos decorrentes de variações térmicas, umidade ou recalques, evitando que as tensões internas provoquem fissuras. A ausência ou má execução dessas juntas é uma causa frequente de trincas (THOMAZ, 2019).

Variações térmicas e de umidade são responsáveis por contrações e expansões nos materiais de construção. Para mitigar esses efeitos, devem ser previstas proteções adequadas contra intempéries, como a utilização de coberturas e impermeabilizações eficientes, além da escolha de materiais com coeficientes de dilatação térmica compatíveis (THOMAZ, 2019).

As fundações devem ser dimensionadas e executadas de acordo com as características do solo e o tipo de edificação. Métodos como a utilização de estacas ou sapatas adequadamente dimensionadas podem evitar recalques diferenciais e minimizar o surgimento de trincas (RENNO, 2021).

Quando essas patologias já estão presentes, é importante adotar métodos de reparo adequados, levando em consideração a causa e a gravidade do problema. Entre as técnicas mais utilizadas, incluem-se: a selagem de fissuras é uma solução para casos de menor gravidade, como fissuras superficiais. Ela pode ser realizada com materiais flexíveis, como silicones ou mastiques, que permitem que a estrutura absorva movimentações sem reincidência do problema. Em fissuras estáticas, o uso de resinas epóxi ou poliuretano pode garantir um reparo eficiente (RENNO, 2021).

Para fissuras que atingem maior profundidade, a injeção de resinas epóxi ou poliuretânicas é uma solução eficaz. Essas resinas preenchem os espaços internos da fissura, promovendo a colagem das partes fraturadas. Este método é amplamente utilizado em estruturas de concreto armado (RENNO, 2021).

Em casos de fissuras mais graves, que comprometem a segurança da edificação, pode ser necessário reforçar a estrutura. Técnicas de reforço como o uso de fibra de carbono, chapas de aço ou concretos especiais podem ser aplicadas para aumentar a resistência da área afetada e prevenir novas trincas (RENNO, 2021).

Para o reparo de trincas e rachaduras em paredes de alvenaria, pode-se aplicar argamassas especiais de reparo, que contenham aditivos de alta aderência e flexibilidade, permitindo a recuperação da continuidade superficial das paredes sem comprometer sua capacidade de absorção de movimentos.

A reabilitação de juntas de dilatação é essencial quando essas apresentam falhas, pois podem se tornar locais de fissuração. A substituição dos materiais de vedação e a execução adequada das juntas pode eliminar a origem de fissuras relacionadas a movimentações térmicas (SOUZA; RIPPER, 2018).

A manutenção preventiva é uma prática essencial para evitar que pequenas fissuras evoluam para trincas e rachaduras mais graves. O monitoramento periódico da edificação permite identificar, de maneira precoce, o surgimento de patologias e tomar as medidas corretivas antes que o problema se agrave. As principais ações incluem: inspeções regulares em fachadas, coberturas e áreas estruturais; verificação e substituição periódica de juntas de dilatação e vedação; realização de ensaios técnicos como o uso de ultrassom, termografia ou esclerometria para avaliar o estado de conservação das estruturas (SOUZA; RIPPER, 2018).

A minimização do surgimento de fissuras, trincas e rachaduras em edificações depende de uma abordagem multidisciplinar que integra ações preventivas, reparo imediato e manutenção contínua. A aplicação de boas práticas na fase de projeto e execução, aliada ao uso de materiais de qualidade e técnicas de reparo adequadas, é fundamental para garantir a durabilidade das construções e preservar a segurança dos usuários. A manutenção preventiva, por sua vez, garante o monitoramento constante e evita que pequenos problemas evoluam para danos estruturais significativos (SOUZA; RIPPER, 2018).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em conclusão, as patologias de fissuras, trincas e rachaduras em estruturas de concreto são problemas que, apesar de inicialmente parecerem simples, podem evoluir rapidamente para falhas graves e comprometer a segurança e durabilidade dos edifícios.

O prédio abandonado na Av. Rio Madeira do município de Porto Velho/RO, onde as condições climáticas de calor e umidade são propícias para acelerar a degradação do concreto, esses problemas exigem atenção constante e uma abordagem proativa de manutenção. Inspeções periódicas, intervenções corretivas e o uso de técnicas apropriadas de prevenção são fundamentais para preservar a integridade estrutural e evitar custos elevados com reparos ou, em casos extremos, a necessidade de substituir completamente a estrutura afetada.

As patologias como fissuras, trincas e rachaduras são problemas recorrentes na construção civil, mas podem ser prevenidas ou reduzidas com um planejamento adequado, técnicas corretas de construção e monitoramento constante. A detecção precoce e o tratamento eficaz dessas manifestações são essenciais para assegurar a durabilidade e a segurança das edificações, além de minimizar os custos de manutenção e evitar possíveis acidentes.

As soluções para esses problemas variam desde reparos localizados até o reforço de fundações, pilares, vigas e lajes. Após a realização das intervenções, é imprescindível estabelecer um plano de manutenções periódicas para evitar a recorrência dos problemas.

Reparos e reforços estruturais tendem a ser custosos e, muitas vezes, não garantem a solução definitiva. Por isso, é fundamental otimizar o uso de recursos para que os usuários não enfrentem edificações com problemas crônicos.

Nesse contexto, a manutenção preventiva se torna cada vez mais crucial nas construções, permitindo a identificação precoce de problemas aparentemente inofensivos, mas que podem evoluir para situações mais graves.

Além disso, é evidente que os profissionais de engenharia civil devem estar especialmente atentos às patologias construtivas, pois ainda são observados muitos vícios durante a execução das obras, o que sugere que essas edificações estão propensas a desenvolver patologias indesejadas no futuro.

Portanto, a prevenção continua sendo a melhor abordagem para lidar com as patologias na construção civil. Um projeto bem elaborado, execução cuidadosa, escolha de materiais de qualidade e a implementação de manutenções preventivas podem evitar muitos problemas relacionados a fissuras, trincas e rachaduras. Contudo, quando essas patologias se manifestam, o emprego de técnicas adequadas de reparo pode restaurar a segurança e funcionalidade da edificação, prolongando sua vida útil.

Conclui-se ainda que, as patologias de fissuras, trincas e rachaduras são desafios recorrentes na engenharia civil, especialmente em contextos como o de Porto Velho/RO, onde fatores climáticos, características do solo e práticas construtivas desempenham papel significativo. O diagnóstico precoce, aliado ao uso de técnicas modernas de reparo e prevenção, é essencial para preservar a durabilidade e a segurança das edificações. Além disso, a adoção de práticas construtivas adequadas e o desenvolvimento de tecnologias avançadas podem minimizar custos futuros e assegurar a integridade das construções, promovendo uma engenharia civil mais eficiente e sustentável.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmico do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Formação principal do autor, alexajs2016@gmail.com, link do lattes.

2Acadêmico do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Formação principal do autor, victorjoao0780@gmail.com, link do lattes

3Acadêmico do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Formação principal do autor, tiagopiazzi@gmail.com, link do lattes.

4Acadêmico do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Formação principal do autor, vanderleygadelha@gmail.com, link do lattes.

5Professor Orientador do Curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Aparício Carvalho – FIMCA, Engenheiro Especialista, vanius.paiva@fimca.com.br, link do lattes.