AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE BUCAL E CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL EM ADOLESCENTES DEPENDENTES QUÍMICOS- UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102412020922


Mirella Barros de Oliveira
Orientadora : Kátia Cristina Lima de Petribú


RESUMO

A adolescência, conforme a Organização Mundial da Saúde, é a fase da vida entre 10 e 19 anos, marcada por intensas transformações físicas, psicológicas e sociais. Durante esse período, os jovens estão frequentemente expostos a comportamentos de risco, que podem comprometer a saúde física e mental. O uso abusivo de drogas, especialmente substâncias psicoativas, é um problema de abrangência global, com consequências significativas para o indivíduo e a sociedade, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de geralmente apresentarem melhores índices de saúde geral, os adolescentes enfrentam desafios específicos na saúde bucal. A maior autonomia nas escolhas alimentares frequentemente resulta em dietas mais cariogênicas, enquanto a negligência nos cuidados com a higiene oral contribui para o agravamento de problemas odontológicos. Esse cenário torna a adolescência uma fase crítica para o estabelecimento de hábitos saudáveis que impactam a saúde bucal a longo prazo. Este artigo de revisão de literatura tem como objetivo analisar a condição de saúde bucal e a autopercepção dessa população, contribuindo para uma compreensão mais ampla dos fatores envolvidos e das estratégias necessárias para promoção da saúde oral entre adolescentes.

PalavraChave: ADOLESCENTES, DEPENDENTES QUÍMICOS, SAÚDE BUCAL

Introdução

A adolescência é um período de várias mudanças, não só de mudanças físicas causadas por grandes modificações hormonais, mas também de mudanças comportamentais que fazem parte dessa fase. Neste período é comum a irregularidade tanto da alimentação, quanto na higiene bucal, que a torna menos efetiva, e pode aumentar o risco de cáries e doenças gengivais (SPEZZIA et al., 2014).

Os adolescentes dependentes químicos são uma população pouco estudada quando abordamos a saúde bucal, existe uma escassez de estudos sobre esse tema. Isso contribui para que cirurgiões-dentistas e outros profissionais da saúde tenham dificuldade em como atuar sobre essa parcela da população, porém, alguns dos estudos já publicados indicaram que dependentes químicos em geral possui uma saúde bucal precária, como reflexo da dependência química, e apresenta uma correlação negativa entre a necessidade de tratamento e a valorização da saúde bucal (Ribeiro et al. 2002).

Esta pesquisa de revisão de literatura justifica-se pela necessidade de compreender a condição de saúde bucal e a autopercepção de adolescentes, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade, como os dependentes químicos. Durante a adolescência, período marcado por intensas mudanças físicas e comportamentais, observa-se uma maior negligência com a higiene bucal e hábitos alimentares menos saudáveis, que elevam os riscos de doenças orais, como cáries e problemas gengivais (SPEZZIA et al., 2014). Apesar de a autopercepção da saúde bucal ser, em geral, consistente, os critérios utilizados pelos adolescentes diferem dos parâmetros técnicos dos cirurgiões-dentistas, focando mais nos sintomas e impactos sociais e funcionais das condições orais (BORTOLI et al., 2003). Além disso, a saúde bucal de dependentes químicos adolescentes é um tema pouco explorado, embora estudos preliminares indiquem uma correlação negativa entre a dependência e a valorização da saúde bucal (RIBEIRO et al., 2002). Assim, este trabalho busca contribuir para suprir essa lacuna, oferecendo subsídios para a atuação de profissionais da saúde frente a essa população.

Metodologia

Para o embasamento científico deste estudo foi feita uma revisão de literatura seguindo a temática do tema do mesmo, para a construção da pergunta condutora foi utilizado o modelo PICO (Paciente, Intervenção, Comparação e Outcomes) descrito no quadro abaixo.

Quadro 1 – Estratégia PICO utilizada para construção da pergunta condutora.

PAdolescentes dependentes químicos usuários do CAPS AD em Recife
INível de dependência química, saúde bucal e autopercepção em saúde
CComparação entre o nível de dependência, qualidade de saúde bucal e autopercepção em saúde
OIdentificar como diferentes níveis de dependência química influenciam a saúde bucal e a autopercepção em saúde bucal dos adolescentes

Fonte: Própria autora.

Após o uso dessa estratégia foi construída a pergunta norteadora: Em adolescentes dependentes químicos atendidos no CAPS AD de Recife, qual é a relação entre o nível de dependência química e a qualidade de saúde bucal e autopercepção de saúde em comparação com aos níveis de dependência?

Para a busca bibliográfica, foram consultadas bases de dados da PubMed, SciELO e a Embase, Os descritores utilizados foram: Adolescentes; Usuários de drogas; Autopercepção de saúde e Saúde bucal. Foram utilizados os operadores booleanos AND e OR para a elaboração das buscas.

Os critérios de inclusão foram estudos que envolvessem a população adolescente brasileira dependente química no contexto de saúde bucal e autopercepção de saúde, com delimitação atemporal, porém devido à escassez de estudos com adolescentes, alguns estudos com populações adultas foram incluídos para fornecer suporte adicional e enriquecer a análise. O processo de seleção envolveu uma revisão inicial dos títulos e resumos, seguida de uma análise dos textos integrais dos estudos potencialmente relevantes.

1  Adolescência e saúde bucal

A ingestão de alimentos açucarados é considerada um fator de risco para a ocorrência de cárie dentária, que está fortemente associada à dieta. Indivíduos que mantêm uma dieta com baixa quantidade de doces têm menor chance de desenvolverem a lesão. A qualidade da saúde bucal pode refletir as condições de vida e saúde das pessoas (DAVOGLIO et al., 2009).

De acordo com Elias et al. (2001) os fatores que mais incentivam os adolescentes a preservarem sua saúde bucal com a higiene oral são respectivamente: a aparência pessoal, a sexualidade, o emprego e a saúde de um modo geral. Porém essas motivações são diferentes quando abordamos o motivo da ida ao dentista, onde o principal motivo é o tratamento em 36,8% dos casos e a extração, causa relatada por 26,9% dos adolescentes brasileiros (BRASIL, 2012).

O acesso a uma consulta odontológica é um fator essencial quando falamos em saúde bucal, e aproximadamente 14% dos adolescentes brasileiros nunca foram ao dentista. Destaca-se nesse fator uma grande desigualdade regional, já que na Região Sul apenas 9% dos adolescentes relatam nunca ter ido ao dentista, e na Região Norte essa porcentagem chega a 28,5% (BRASIL, 2012).

Existem também diferenças na adoção de hábitos e comportamentos relacionados à saúde entre os gêneros, onde as mulheres adotam mais hábitos positivos relacionados à saúde do que os homens, pois existe uma maior preocupação com sua aparência física, que é muito influenciada pelos padrões sociais impostos às mulheres pela sociedade, contribuindo para que assumam maior cuidado em relação ao seu corpo, repercutindo também nos hábitos e comportamentos de saúde bucal (DAVOGLIO et al., 2009; SAMPAIO; FERREIRA, 2009).

Freire, Sheiham e Binno (2007) analisaram dados secundários de adolescentes em fase escolar, de escolas privadas e públicas na cidade de Goiânia, utilizando questionários auto-aplicáveis, e concluíram que em relação as primeiras instruções de higiene, o dentista foi pouco citado pelos adolescentes deste estudo, e também chegaram a conclusão que a prática da higiene bucal desses adolescentes é influenciada pelo sexo, onde o sexo feminino apresentou uma maior frequência de escovação que o masculino, já pelo nível socioeconômico, o estudo sugere que o grupo socioeconômico mais baixo tem uma condição de saúde bucal mais precária e baixo acesso aos serviços odontológicos, e também é influenciado pela família a fazer a higienização oral, em especial pela mãe.

2  Saúde bucal em dependentes químicos

Lorencini et al. (2018) afirmou que os dependentes químicos usuários de substâncias psicoativas atendidos nos CAPS AD de algumas cidades do Espírito Santo, apresentam uma alta prevalência de dor dentária, um indicador de condições bucais ruins, e chegaram a conclusão que os profissionais da saúde que atendem essa população precisam conhecer as doenças bucais mais prevalentes que os aflige, para que então seja feita a referência à atenção Básica, fornecendo um atendimento integral, já que as condições bucais influenciam na qualidade de vida desses indivíduos.

De acordo com Spezzia (2018), o dependente químico pode apresentar na cavidade bucal sintomas como xerostomia, ressecamento da mucosa, descamação gengival, maior formação de cálculo, periodontite, desmineralização dentária cervical, cárie rampante com coloração escura e sem sensibilidade, perdas dentárias, escaras na região da língua e bruxismo, não possui uma higiene bucal ideal, também há uma maior prevalência de doenças periodontais e de cárie dentária nesta população.

A maconha pode ter diferentes formas de administração, as mais comuns são a fumada quando é apresentada em cigarros, ou ingerida quando apresentada em forma de óleo. A manifestação clínica bucal mais comum gerada pelo seu emprego é a xerostomia, seguida por cárie, doenças periodontais, queimaduras na mucosa bucal, candidose e estomatite canábica. (BRASIL, 2010; SPEZZIA, 2018).

A cocaína pode ser injetada ou aspirada, e quando aspirada pode provocar perfurações no septo nasal e palato duro, caso ocorra seu uso prolongado. O usuário dessa substância também pode apresentar na cavidade oral: xerostomia; ressecamento da mucosa; descamação gengival; maior formação de cálculo; periodontite; desmineralização dentária cervical; cárie rampante com coloração escura e sem sensibilidade; perdas dentárias; escaras na região da língua; bruxismo e candidose (SPEZZIA, 2018).

Já nos dependentes químicos do crack, a cavidade oral apresenta perdas dentárias ocasionadas por doenças periodontais, devido à ação da droga. O uso da droga é feito por via oral, o que promove contato direto com a mucosa oral, e que por intermédio de reações químicas, causa repercussões negativas no sistema estomatognático (BARBOSA, 2018; SPEZZIA, 2018).

As drogas inalantes como a acetona, clorofórmio, éter, cola de sapateiro e fluído de isqueiro são capazes de provocar o ressecamento da mucosa bucal, a redução do fluxo salivar, queimaduras nas bochechas, lábios e gengivas. Essa classe de drogas também leva o usuário a ter um risco maior de apresentar doenças periodontais e hipersensibilidade dentária (MORAES, 2014; SPEZZIA, 2018).

O usuário de álcool pode apresentar: xerostomia transitória; queda do Potencial Hidrogeniônico (pH) bucal com modificação da microbiota oral; manchamento dentário; hiperplasia gengival; dificuldades de coagulação; halitose característico; ressecamento e/ou ferida das mucosas da boca; aumento do risco para ocorrência de doenças periodontais, aparecimento de cárie e câncer bucal, entre outros ( SPEZZIA, 2018).

O usuário de tabaco pode apresentar manchas nos dentes, que ficam com um tom amarronzado e escuro por ação do fumo. O cigarro pode ocasionar também redução do pH oral; aumento na formação de cálculo dentário e um maior risco para o desenvolvimento de câncer bucal. Em relação aos efeitos nocivos que a nicotina pode trazer a saúde bucal estão: cárie, gengivite, periodontite, perdas dentárias e diminuição da resposta imunológica, predispondo os fumantes a ocorrência de doenças sistêmicas e bucais (SOUZA, 2006; SPEZZIA, 2018).

De acordo com Pedreira et al. (1999) de uma forma geral, os aspectos clínicos na cavidade oral de dependentes químicos que se destacam são: Índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD) alto; xerostomia; bruxismo, perdas dentárias; halitose; doenças periodontais; queilite angular e estomatites. Os sinais e sintomas presentes na cavidade oral dos dependentes químicos variam de acordo com o tipo de droga utilizada, a dosagem, a forma de apresentação e administração, o estado de saúde do indivíduo, frequência e motivação de uso (SPEZZIA, 2018).

3  Autopercepção em saúde bucal

De acordo com o estudo de Pazos, Austregésilo e Goes (2019), diante de uma população socioeconomicamente homogênea, independente do sexo, adolescentes em fase escolar, maiores de 16 anos e com a autoestima elevada, possuem uma maior frequência de escovação dentária, e, portanto, podem adquirir uma melhor saúde bucal. Destacando-se a importância dos fatores psicossociais como mediadores de saúde bucal.

Garbin et al. (2009) afirma que a maioria dos adolescentes avaliados em seu trabalho possui uma autopercepção de saúde geral, e a avalia como boa ou ótima, porém tornam-se mais rigorosos quanto à percepção da saúde bucal, pois estão envolvidos aspectos afetivos, estéticos e sociais. Em relação à autopercepção de saúde em adolescentes dependentes químicos foi observado uma lacuna na literatura científica.

Em relação à autopercepção em saúde bucal de dependentes químicos adultos, Bottós (2018) verificou que essa população reconhece a influência negativa das substâncias químicas na condição bucal, e que isso afeta diretamente sua recuperação e interação social.

Conclusão

A partir da análise dos estudos apresentados, conclui-se que a saúde bucal na adolescência está intimamente relacionada a fatores comportamentais, socioeconômicos e psicossociais, os quais influenciam tanto a condição clínica quanto a autopercepção. Entre os adolescentes dependentes químicos, a situação se agrava devido ao impacto direto das substâncias psicoativas sobre os tecidos bucais e à maior negligência em relação à higiene oral. A autopercepção da saúde bucal, embora limitada por critérios subjetivos, pode servir como indicador de aspectos estéticos, funcionais e sociais relevantes, especialmente em populações vulneráveis. No entanto, ainda há uma lacuna significativa na literatura sobre a saúde bucal de adolescentes dependentes químicos, o que aponta para a necessidade de mais pesquisas nessa área, visando orientar políticas públicas e práticas clínicas voltadas para a promoção da saúde bucal dessa população.

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