HEART FAILURE IN MATO GROSSO: AN EPIDEMIOLOGICAL ANALYSIS FROM 2019 TO 2023
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411302154
Gabriella de Lima Peres1, Lays Lima Peres2, Gabriela Tabalipa de Souza3, Ana Flávia de Oliveira Santos4, Flavio Alexsander Nery Moreira5, Karla Romero Santos6, João Victor Machado Guim7, Camilo Duarte Nunes8, Silvia Lorrayne Freitas Munis9, Agostinho Sansão Neto10, Marcus Vinícius de Araújo Luiz Pereira11.
RESUMO
Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, comprometendo a oferta de oxigênio e nutrientes aos tecidos. Suas causas incluem disfunções miocárdicas, problemas de enchimento ventricular e descontrole da pressão arterial. Em Mato Grosso, a IC é uma das principais causas de hospitalizações, representando um grande desafio para a saúde pública. Objetivos: Analise da epidemiologia de insuficiência cardíaca no estado de Mato Grosso entre 2019 e 2023. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo. Os dados foram coletados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) disponíveis na plataforma DATASUS. Foram analisados dados de internações por IC do período de 2019 a 2023, categorizando-os por ano, gênero, etnia, faixa etária, caráter de atendimento e custos totais. Resultados: Entre 2019 e 2023, foram registradas 12.768 internações por insuficiência cardíaca em Mato Grosso, com predominância no sexo masculino (56,02%) e entre pardos (71,96%). A faixa etária de 70 a 79 anos concentrou o maior número de casos (26,38%), seguida pela de 60 a 69 anos (24,73%). Internações de urgência representaram 98,1% do total, enquanto as eletivas somaram apenas 1,9%. Em termos financeiros, os custos hospitalares totalizaram R$ 24.025.841, com um aumento significativo em 2023, quando os gastos atingiram R$ 6.915.568, representando 28,76% do total. Conclusão: A insuficiência cardíaca tem grande impacto na saúde pública de Mato Grosso, com alta prevalência entre idosos e custos elevados. O predomínio de internações de urgência reforça a necessidade de fortalecer a atenção primária, promover campanhas preventivas e priorizar o diagnóstico precoce e o controle das comorbidades. Essas ações podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a sobrecarga no sistema de saúde.
Palavras-chave: Insuficiência cardíaca. Epidemiologia. Mato Grosso. Hospitalizações.
ABSTRACT
Introduction: Heart failure (HF) is a condition in which the heart cannot pump blood efficiently, compromising the supply of oxygen and nutrients to tissues. Its causes include myocardial dysfunction, ventricular filling problems, and blood pressure dysregulation. In Mato Grosso, HF is one of the leading causes of hospitalizations, representing a significant challenge for public health. Objectives: To analyze the epidemiology of heart failure in the state of Mato Grosso from 2019 to 2023. Methods: This is a cross-sectional, descriptive, and retrospective study. Data were collected from the Hospital Information System (SIH/SUS) available on the DATASUS platform. HF hospitalization data from 2019 to 2023 were analyzed and categorized by year, gender, ethnicity, age group, type of care, and total costs. Results: Between 2019 and 2023, 12,768 hospitalizations due to heart failure were recorded in Mato Grosso, with a predominance among males (56.02%) and individuals identified as pardo (71.96%). The 70-79 age group accounted for the highest number of cases (26.38%), followed by the 60-69 age group (24.73%). Emergency admissions represented 98.1% of the total, while elective hospitalizations accounted for only 1.9%. In financial terms, hospital costs totaled R$ 24,025,841, with a significant increase in 2023, when expenditures reached R$ 6,915,568, representing 28.76% of the total. Conclusion: Heart failure has a significant impact on public health in Mato Grosso, with high prevalence among the elderly and elevated healthcare costs. The predominance of emergency hospitalizations highlights the need to strengthen primary care, promote preventive campaigns, and prioritize early diagnosis and management of comorbidities. These actions can improve patients’ quality of life and reduce the burden on the healthcare system.
Keywords: Heart failure. Epidemiology. Mato Grosso. Hospitalizations.
1 INTRODUÇÃO
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma condição cardíaca crônica e grave, caracterizada pela incapacidade do coração em manter um débito sanguíneo adequado para atender às demandas metabólicas do organismo, mesmo com um retorno venoso normal. Essa insuficiência pode ser classificada como sistólica, quando o coração apresenta dificuldade em ejetar sangue, ou diastólica, quando ocorre perda de flexibilidade ventricular, comprometendo o enchimento adequado. Essa classificação reflete as diferentes apresentações clínicas e fisiopatológicas da doença, sendo ambas prevalentes em adultos, com destaque para a disfunção ventricular esquerda, presente em aproximadamente 60% dos casos. No entanto, a disfunção diastólica tem se tornado cada vez mais comum devido ao aumento da expectativa de vida da população (BOCCHI et al., 2009; BARRETTO; RAMIRES, 1998).
A ICC é considerada uma síndrome clínica complexa de caráter sistêmico. As alterações hemodinâmicas associadas incluem uma resposta inadequada do débito cardíaco e aumento das pressões venosas e pulmonares, o que frequentemente resulta em má perfusão tecidual e congestão. Inicialmente, os sintomas como dispneia e fadiga aparecem apenas durante atividades físicas. No entanto, com a progressão da doença, essas manifestações tornam-se evidentes até mesmo em repouso. Mecanismos adaptativos, como a ativação do sistema nervoso simpático e do sistema renina-angiotensina-aldosterona, são desencadeados para compensar a redução da função cardíaca. Em casos leves, esses mecanismos podem restaurar a função cardíaca; contudo, em estágios avançados, sua ativação contínua contribui para a deterioração ventricular, criando um ciclo vicioso que agrava a condição clínica (BARRETTO; RAMIRES, 1998).
Os sinais e sintomas da ICC são variados, mas frequentemente incluem dispneia, edema, fadiga e intolerância ao esforço físico. Além disso, sintomas como dor torácica, tosse crônica, mau humor e depressão também são relatados, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Comparada a doenças graves como câncer avançado ou síndrome da imunodeficiência adquirida, a carga de sintomas da ICC é igualmente debilitante, exigindo cuidados médicos contínuos e individualizados (JARDIM et al., 2022).
Apesar dos avanços terapêuticos e tecnológicos, a incidência da ICC continua a aumentar, especialmente entre idosos, devido ao envelhecimento populacional e à maior sobrevida de pacientes com doenças cardiovasculares subjacentes. Essa realidade evidencia a importância de medidas preventivas e diagnósticas para o controle da doença. A ICC representa a fase final comum de diversas cardiopatias, com altas taxas de mortalidade nas formas avançadas. No entanto, pacientes pouco sintomáticos podem apresentar boa evolução, mesmo com fração de ejeção reduzida. A história natural da doença pode ser modificada por intervenções precoces, como o controle dos fatores de risco, tratamento adequado das comorbidades e uso criterioso de medicamentos, mas também pode ser agravada pelo uso inadequado de algumas drogas (BOCCHI et al., 2009).
A insuficiência cardíaca apresenta uma grande carga econômica e social em todo o mundo, principalmente devido às hospitalizações frequentes e às complicações associadas à descompensação clínica. No Brasil, os dados sobre a morbidade e os custos relacionados à ICC são escassos e, em grande parte, baseiam-se em estudos regionais com delineamentos e critérios metodológicos variados. Essas limitações dificultam uma análise nacional abrangente e consistente, embora as iniciativas locais indiquem diferenças significativas nas características demográficas e clínicas dos pacientes internados com ICC nas diversas regiões do país. Esse cenário reforça a necessidade de um registro nacional unificado que inclua hospitais públicos e privados, visando uma avaliação mais precisa e representativa da situação brasileira (ALBUQUERQUE et al., 2015).
A análise epidemiológica da ICC é crucial para o desenvolvimento de estratégias de saúde pública. Em particular, o estado de Mato Grosso apresenta peculiaridades geográficas e socioeconômicas que podem influenciar a prevalência e o manejo da doença. Além disso, fatores como dificuldade de acesso a serviços de saúde especializados e desigualdades regionais podem impactar negativamente o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Dessa forma, estudos que avaliem a distribuição temporal e os padrões de ocorrência da ICC são essenciais para identificar fatores de risco específicos, otimizar os recursos disponíveis e planejar intervenções de saúde mais eficazes (CARVALHO et al., 2024).
Este estudo tem como objetivo fornecer uma análise abrangente da prevalência, incidência e impacto da insuficiência cardíaca na região de Mato Grosso, durante o período de 2019 a 2023. A partir da análise detalhada dos dados obtidos, espera-se identificar padrões de ocorrência, fatores de risco predominantes e lacunas no manejo clínico da doença. Essas informações poderão subsidiar a formulação de políticas públicas direcionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento da ICC, além de contribuir para a melhoria da assistência cardiovascular e a promoção da saúde na região. Acredita-se que os resultados deste estudo terão impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, além de fornecer subsídios para futuras pesquisas científicas na área.
2 METODOLOGIA
Este estudo é descritivo, quantitativo e retrospectivo, fundamentado na análise de dados secundários. Foi traçado o perfil epidemiológico das internações hospitalares relacionadas à insuficiência cardíaca, conforme registrado no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), acessível por meio da plataforma DATASUS. A amostra incluiu pacientes internados no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2023, abrangendo o estado de Mato Grosso. Foram identificadas taxas de internação e elaborados gráficos e tabelas que apresentaram as taxas de incidência distribuídas por ano de hospitalização, faixa etária, etnia, gênero, tipo de atendimento e custos envolvidos. A fundamentação teórica e a discussão dos achados basearam-se em uma revisão bibliográfica, com busca de artigos nas bases de dados SciELO, PubMed e Latindex, utilizando os descritores “Insuficiência Cardíaca”, “Fisiopatologia” e “Epidemiologia”. As análises foram realizadas com o auxílio do software Microsoft Excel. Por se tratar de dados de acesso público e uso secundário, não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa.
3 RESULTADOS
Os dados das internações por insuficiência cardíaca no estado de Mato Grosso, de 2019 a 2023, demonstram uma prevalência consistente e características demográficas significativas. Durante o período, foram registradas 12.768 internações, com variações anuais notáveis. Em 2019, ocorreram 2.977 internações (23,32% do total), com uma queda em 2020 (2.403 internações, 18,82%) e 2021 (2.240 internações, 17,54%). A partir de 2022, os números retomaram uma trajetória de aumento, com 2.406 internações (18,84%), culminando em 2.742 internações em 2023 (21,48%) (Tabela 1).
A análise das incidências evidencia variações anuais significativas. Em 2019, a incidência foi de 81,37 por 100 mil habitantes, representando o maior valor no período inicial da análise, com 23,32% das internações totais. Em 2020 e 2021, observou-se uma redução nas taxas, para 65,68 (18,82%) e 61,22 (17,54%), respectivamente, possivelmente refletindo impactos da pandemia de COVID-19 na dinâmica das hospitalizações. A partir de 2022, houve um leve aumento na incidência, alcançando 65,76 (18,84%), seguido por um crescimento mais expressivo em 2023, quando a taxa chegou a 74,95 por 100 mil habitantes (21,48%). Esses dados sugerem uma recuperação das internações pós-pandemia, mas também apontam para a necessidade de estratégias de controle mais eficazes (Tabela 2).
Os gastos hospitalares relacionados às internações por insuficiência cardíaca em Mato Grosso totalizaram R$ 24.025.841 no período de 2019 a 2023, com uma variação expressiva ao longo dos anos. Em 2019, os custos foram de R$ 4.509.586, representando 18,77% do total. Houve uma redução em 2020, com despesas de R$ 3.898.006 (16,23%), seguida por um leve aumento em 2021, atingindo R$ 4.163.058 (17,34%). Em 2022, os gastos continuaram a crescer, somando R$ 4.539.622 (18,90%). O maior incremento ocorreu em 2023, quando os custos chegaram a R$ 6.915.568, correspondendo a 28,76% do total. Esses números refletem não apenas a maior demanda por internações em 2023, mas também possíveis elevações nos custos associados ao tratamento de casos mais graves e à inflação no setor de saúde (Tabela 3).
Quanto à distribuição por faixa etária, o impacto da insuficiência cardíaca foi mais acentuado entre os idosos. Pacientes de 70 a 79 anos concentraram 26,38% das internações (3.368 casos), seguidos por aqueles com 60 a 69 anos (3.157 internações, 24,73%) e 80 anos ou mais (2.446 internações, 19,16%). Esses dados refletem a progressão natural da insuficiência cardíaca com o envelhecimento populacional (Tabela 4).
A análise por gênero revelou uma predominância de internações em homens, com 7.152 casos (56,02%), enquanto mulheres totalizaram 5.616 internações (43,98%). A incidência ajustada foi superior no sexo masculino, evidenciando possíveis diferenças biológicas ou comportamentais na evolução da doença (Tabela 4).
A análise da etnia mostrou que pessoas identificadas como pardas representaram a maioria das internações, com 71,96% (9.188 casos), enquanto os brancos somaram 17,03% (2.175 casos). Os indígenas, apesar de representarem apenas 0,66% (84 casos), destacam-se por possíveis desigualdades no acesso aos cuidados de saúde (Tabela 4).
1Valor correspondentes a grupos de 100.000 habitantes. Fonte: autoria própria.
O caráter de atendimento apontou uma expressiva predominância de casos de urgência, que corresponderam a 98,1% das internações (12.528 casos), enquanto apenas 240 internações foram classificadas como eletivas (1,9%). Esse dado destaca a alta demanda por intervenções hospitalares emergenciais relacionadas à IC, possivelmente devido ao diagnóstico tardio ou manejo inadequado da condição.
4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) representa um dos principais desafios de saúde pública, especialmente em regiões com desigualdades socioeconômicas e acesso limitado a cuidados especializados, como o estado de Mato Grosso. Este estudo, ao analisar o período de 2019 a 2023, demonstrou a relevância epidemiológica da doença, evidenciada pelo número expressivo de internações, alta incidência em faixas etárias avançadas, disparidades étnicas e predomínio de atendimentos de urgência.
Ao longo do período analisado, foram registradas 12.768 internações por ICC, com oscilações nas taxas de incidência, refletindo a influência de fatores externos, como a pandemia de COVID-19, que impactaram o acesso ao diagnóstico e tratamento. O crescimento da incidência em 2023, associado ao aumento dos custos hospitalares, sinaliza não apenas uma recuperação na busca por atendimento, mas também possíveis agravamentos clínicos que demandaram internações mais complexas. O custo total de R$ 24.025.841 ao longo dos cinco anos enfatiza a carga econômica da doença, exigindo maior planejamento financeiro e investimento em estratégias de prevenção e manejo.
As análises demográficas reforçam que a ICC afeta predominantemente os idosos, com destaque para as faixas de 70 a 79 anos e 80 anos ou mais, refletindo o impacto do envelhecimento populacional. O predomínio de internações entre homens e pessoas pardas indica a necessidade de estratégias específicas de saúde pública que considerem as características sociodemográficas e culturais dessa população. A elevada proporção de atendimentos de urgência (98,1%) reflete um diagnóstico tardio ou o manejo inadequado da doença na atenção primária, destacando a importância de um acompanhamento preventivo mais efetivo e descentralizado.
A relevância deste trabalho está em fornecer um panorama abrangente sobre a insuficiência cardíaca em Mato Grosso, destacando tendências temporais e lacunas no manejo da doença. Ao identificar os padrões de ocorrência e os fatores mais impactantes, este estudo contribui para a formulação de políticas públicas voltadas à promoção da saúde cardiovascular e à redução das desigualdades no acesso a cuidados médicos especializados.
Além disso, os dados aqui apresentados reforçam a necessidade de fortalecer a atenção primária à saúde, com foco no diagnóstico precoce, controle rigoroso de comorbidades e educação em saúde para pacientes e cuidadores. A implementação de programas de gestão integrada para insuficiência cardíaca pode não apenas reduzir a mortalidade e as hospitalizações, mas também melhorar a qualidade de vida dos pacientes e mitigar o impacto econômico da doença no sistema de saúde.
Por fim, este estudo ressalta a importância de investigações contínuas e regionais para ampliar o entendimento sobre a ICC e subsidiar futuras iniciativas de pesquisa e assistência. Somente com um esforço conjunto entre gestores de saúde, profissionais e sociedade será possível enfrentar o impacto crescente dessa condição e promover um cuidado mais equitativo e eficiente para a população de Mato Grosso.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, D. C. DE et al. I Brazilian Registry of Heart Failure – Clinical Aspects, Care Quality and Hospitalization Outcomes. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2015.
BARRETTO, A. C. P.; RAMIRES, J. A. F. Insuficiência cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 71, n. 4, p. 635–642, 1 out. 1998.
BOCCHI, E. A. et al. III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 93, n. 1, p. 3–70, 2009.
CARVALHO, H. L. da Silva; QUEIROZ, S. J. de; MENDONÇA, L. M. Distribuição temporal das internações por insuficiência cardíaca congestiva na região Centro-Oeste do Brasil. CLIUM.org, 2024. Disponível em: http://clium.org.
JARDIM, P. P. et al. Sinais e sintomas de pacientes com insuficiência cardíaca em cuidados paliativos: revisão de escopo. Escola Anna Nery, v. 26, p. 20220064, 10 out. 2022.
1Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: gabriellalimaperes2003@gmail.com
2Discente do Curso Superior de medicina da Universidade Maurício de Nassau Campus Vilhena-RO e-mail: layslima.peres@hotmail.com
3Discente do Curso Superior de medicina da Universidade Maurício de Nassau Campus Vilhena-RO e-mail: tabalipagabriela27@gmail.com
4Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: anaflaviasantos195@gmail.com
5Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: flavio.alexsander@terra.com.br
6Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: krmedvida@gmail.com
7Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: joaoguimxz@gmail.com
8Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: camilinhospfc@gmail.com
9Discente do Curso Superior de enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Cáceres-MT e-mail: lorraynefreitas56@gmail.com
10Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: agostinhosansaoneto@gmail.com
11Discente do Curso Superior de medicina da Universidade de Cuiabá Campus Cuiabá-MT e-mail: mark_alp@hotmail.com