EVALUATION OF FUNCTIONAL CAPACITY OF ELDERLY WOMEN PRACTICING PILATES AND WATER AEROBICS THROUGH THE SIX-MINUTE WALK TEST (6MWT)
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411301755
Davi Luis Ferreira de Amorim1
Vanessa Muniz Medeiros2
Lydhia Rubhia de Lima Torres3
Eduardo Andrade Gonçalves4
RESUMO
A capacidade funcional é descrita como a habilidade que um indivíduo tem de realizar suas tarefas de vida diária de forma independente e funcional. OBJETIVO: Avaliar e comparar a capacidade funcional de idosas praticantes de Pilates e Hidroginástica através do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M). METODOS: Trata-se de um estudo quantitativo, de base populacional composta por 18 idosas, 9 no grupo de pilates e 9 no grupo de hidroginástica, onde formam colhidos medidas antropométricas, pressão arterial, frequência cardíaca e saturação de oxigênio e em seguida aplicado o teste, sendo realizado um teste no início dos treinos onde todas as participantes estão retornando das férias e um segundo teste após quatro semanas de treinamento, os resultados foram obtidos através formula desenvolvida por Enright&Sherrill, onde foram analisados de forma descritiva por se tratar de uma amostra pequena e exposta em tabelas. RESULTADOS: Os resultados obtidos apontam que os dois grupos apresentaram uma melhora tanto no pós-treinamento quanto no pré-treinamento, porém a média apresentada pelo grupo Pilates tanto no pré-treinamento, quanto no pós-treinamento se mostram superior a do grupo Hidroginástica que apresenta média de pré-treinamento e pós-treinamento. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o grupo Pilates se mostra mais eficiente que o grupo Hidroginástica, levando em consideração que os fatores idade, peso e estatura podem influenciar diretamente nos resultados do teste de caminhada de seis minutos, uma vez que idosas com idade elevada acima peso e um IMC elevado tender a ter uma maior dificuldade de locomoção afetando negativamente nos resultados do teste.
Palavras-chave: Capacidade funcional. Idosos. Pilates, Hidroginástica. TC6M.
ABSTRACT
Functional capacity is described as the ability of an individual has to perform their daily living tasks independently and functional. OBJECTIVE: To evaluate and compare the functional capacity of older practitioners of Pilates and aerobics through the 6-minute walk test (6MWT). METHODS: This is a quantitative study, a population-based composed of 18 elderly 9 group pilates and 9 group water aerobics, which form collected anthropometric measurements, blood pressure, heart rate and oxygen saturation and then applied the test being carried out test at the beginning of training where all participants are returning from vacation and a second test after four weeks of training, the results were obtained by formula developed by Enright & Sherrill, where they were analyzed descriptively because it is a small sample exposed in tables . RESULTS: The results indicate that both groups showed an improvement both in the post-training and in pre-training, but the average presented by the Pilates group both pre-training, as post-training to show more than the aerobics group presents average pre-training and post-training. CONCLUSION: The results suggest that the Pilates group is more efficient than the aerobics group, taking into account that factors such as age, weight and height can directly influence the outcome of the six-minute walk test, since older age high above weight and a high BMI tend to have greater difficulty in getting adversely affecting the test results.
Keyboards: Functional capacity. Elderly.Pilates. Water aerobics.6MWT
1. INTRODUÇÃO
Movimentar-se sempre foi uma necessidade fundamental do ser humano, com isso poder deslocar-se de um lugar para outro, caçar, cultivar e até mesmo necessário para perpetuação da espécie. Com a evolução da espécie e principalmente a evolução tecnológica feita pelo homem é cada vez mais observada que estamos nos movimentando muito menos, o que leva ao surgimento de doenças e complicações relacionadas a esse decréscimo de atividade, tal fator pode repercutir de forma negativa com a chegada da terceira idade, afetando principalmente o sistema cardiovascular, causando um declínio na capacidade funcional (SEBASTIÃO ET AL., 2009). Visto isso, viu-se necessário a elaboração de testes necessários para avaliar a função destes idosos, mais especificamente a capacidade funcional destes idosos, estes testes teriam que ser fáceis de serem aplicados e com custo reduzido.
A capacidade funcional é descrita como a capacidade que um indivíduo tem de realizar suas funções de vida diária de forma autônoma e independente como, por exemplo, se locomover de um determinado lugar para outro com eficiência sem que haja nenhuma incapacidade ou interferência de fatores intrínsecos que possam causar uma incapacidade de realizar tal tarefa de forma simples e eficiente. O idoso perde gradativamente suas capacidades fisiológicas com o decorrer da idade, o envelhecimento está principalmente relacionado com a perca das capacidades do indivíduo, baixa autoestima, dificuldade de se adaptar a novos papeis na sociedade. Tida como um marcador importante sobre o envelhecimento tem-se constatado que idosos com uma boa capacidade funcional tendem a chegar à chamada terceira idade de forma mais independente, com capacidade de realizar tarefas do dia a dia como sentar, levantar, tomar banho, vestir-se e principalmente de se locomover de forma independente (CORDEIRO et al. 2002).
Existem diversas abordagens sobre testes que avaliam a capacidade funcional de indivíduos e principalmente de idosos em especial, que é o foco desse estudo, o teste de caminhada de seis minutos (TC6M) ainda é uma das formas mais utilizadas para avaliar e comparar possíveis déficits da capacidade funcional desses individuos (AMERICAN THORACIC SOCIETY, 2002). Teve sua originalidade a partir do teste de Cooper, uma adaptação do teste que consistia em uma corrida de doze minutos, sua finalidade era verificar os níveis de condicionamento físico de soldados das foças armadas Americanas, tinha como forma original, percorrer a maior distância possível em doze minutos. Foi na década de 70 que McGavin e Cols. adaptaram o teste de Cooper com a finalidade de testar a capacidade aeróbica de paciente com bronquite, com o decorrer dos anos o teste foi adaptado a distâncias mais curtas, ficando por fim em um teste que consiste em um tempo de 6 minutos (McGAVINet al., 1978).
Atualmente existem vários tipos de atividade física que podem influenciar na capacidade funcional, agindo diretamente sobre componentes centrais e/ou periféricos, principalmente quando envolvem mais de 1/6 da musculatura esquelética total. Um exemplo destas atividades são o pilates e a hidroginástica. O método pilates surgiu no início do século XX como método de treino físico e mental, criado e aperfeiçoado pelo alemão Joseph Pilates, nasceu na Alemanha em 1880, que incorporou elementos dos antigos métodos gregos, métodos romanos e dança no aperfeiçoamento da sua técnica.O método pilates trabalha grandes grupos musculares por isso tem influência positiva na capacidade funcional onde estimula o sistema circulatório através da técnica de respiração profunda permitindo uma maior oxigenação ao sangue proporcionando ao musculo mais energia, uma vez que são usados vários grupos musculares durante a realização do exercício, visa a estabilização e fortalecimentos dos músculos centrais do corpo (abdômen, coluna e pelve). Segundo Joseph Pilates respiramos de forma errada e só usamos uma fração da capacidade pulmonar. O pilates enfatiza a respiração como fator primordial durante os movimentos, pois fornece uma organização do tronco através do recrutamento dos músculos do abdômen que estabilizam a coluna proporcionando o relaxamento dos músculos inspiratórios e da cervical. Durante a respiração sincronizada e completa há um favorecimento da ventilação pulmonar, renovando a circulação de ar ajudando no controle dos movimentos, melhorando a oxigenação tecidual e a captação de produtos metabólicos no sangue que podem levar a fadiga (CAMARÃO, 2005).
Para Bonachela (1994), a hidroginástica surgiu na Alemanha por volta de 1722 a partir da necessidade de um grupo de pessoas com idade avançada que necessitavam praticar uma atividade física segura sem causar riscos ou lesões às articulações, e que oferecessem bem estar físico e mental, proporcionando uma melhor qualidade de vida. De acordo com a lei de Pascal a pressão de um líquido é exercida igualmente em todas as áreas do corpo que está imerso na água, chamando assim de pressão hidrostática. A pressão hidrostática é um dos elementos fundamentais para as repostas fisiológicas durante a prática da hidroginástica, após a imersão o corpo sofre a ação desta pressão, aumentando o fluxo sanguíneo, centralizando o maior volume da região dos membros inferiores para as grandes partes da região do tórax, aumentando o volume sanguíneo central demonstrando eficiência nos mecanismos responsáveis pela melhora do retorno venoso. As forças físicas da água desempenham um papel fundamental sobre o organismo durante a prática do exercício, provocando ajuste no sistema cardiorrespiratório, melhorando a eficiência cardíaca resultando em menores alterações na frequência cardíaca (bradicardia), em resposta à vaso constrição periférica e o desvio de sangue para os tecidos ativos.
Utilizou-se a escala de Borg, esta desenvolvida pelo fisiologista Sueco Gunnar Borg, cujo principal função é a classificação subjetiva de esforço de um indivíduo submetido a qualquer atividade física, neste estudo especificamente para o TC6M. Os valores da escala de Borg consistem em uma numeração que vai de 0 a 10, onde 0 representa o esforço mínimo e 10 o máximo, utilizamos a escala de Borg com finalidade de avaliar a fadiga muscular dos membros inferiores e do sistema respiratório durante o teste.(AMERICAN THORACIC SOCIETY, 2002). O corpo sofre algumas alterações com o envelhecimento, principalmente no sistema cardiovascular e músculo esquelético, portanto com esse estudo surgiu à necessidade de avaliar a capacidade funcional de idosos praticantes de hidroginástica e pilates utilizando o teste de caminhada de seis minutos e após os comparar resultados do TC6M e expor na comunidade científica.
2. METODOLOGIA
Foram consideradas como população do presente estudo, mulheres idosas praticantes de hidroginástica e pilates da sede campestre do Serviço Social do Comércio (SESC) situado na Av. Getúlio Vargas, 2603, Bosque, Rio Branco-AC.
A amostra foi composta por dezoito idosas. Sendo nove praticantes de hidroginástica e nove praticantes de pilates, todas regularmente matriculadas na instituição onde fora realizada a coleta dos dados, com no mínimo uma assiduidade de aula de três vezes por semana com duração da atividade de uma hora.
As idosas foram avaliadas no início do seu treinamento e avaliadas após um período de 4 semanas de treinamento.
Como critérios de inclusão foram estabelecidos: ser praticantes de pilates e hidroginástica, idade superior a 60 anos, saudáveis, não possuir histórico de doenças musculoesquelética e/ou doenças cardiorrespiratórias. Como critérios de exclusão foram utilizados:
– Idade inferior a 60 anos;
– Histórico de doenças cardiorrespiratórias;
– Hipertensão;
– Osteoporose;
– Artrite;
– Doenças neurológicas;
– Tabagismo;
– Uso de dispositivo de auxilio de marcha;
Contra indicações absolutas:
– Angina instável;
– IAM recente;
Contra indicações relativas:
– FC em repouso > 120bpm;
– PAS> 180mmhg;
– PAD > 100mmhg;
– Arritmia.
Os participantes foram escolhidas de forma aleatória, onde foram abordadas e explicado como se procederia o teste, logo em seguida foi apresentado o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE) seguido de assinatura de concordância de participação do teste.
Depois de verificados critérios de inclusão e exclusão foram coletadas as seguintes informações: idade, estatura, peso, índice de massa corporal.
O teste será interrompido imediatamento caso durante a realização o participante apresente dor torácica, dispnéia intolerável, sudorese, palidez, tonturas e câimbras.
Foram utilizados os seguintes equipamentos:
– Cronômetro CONDOR
– 2 cones para delimitar uma distância de 30 m;
– Esfignomamômetro e estetoscópio da marca SOLIDOR:
– Oxímetro marca GERATHERM
– Frequêncimetro marca GERATHERM
O teste seguiu o seguinte protocolo:
– Foram 18 idosas do sexo feminino, sendo 9 do grupo pilates(GP) e 9 do grupo hidroginastica(GH);
– Divididas em 2 grupos: Gupo pilates pré-treinamnto e pós-treinamento; Grupo Hidroginástica e pós-treinamento;
– O teste foi realizado pelo menos duas horas após as refeições;
– As idosas foram instruídas a usar roupas leves e calçadas adequadas para a realização do teste;
– Foram orientadas a ficar em repouso durante 10 minutos antes do teste, sem realizar nenhum esforço físico;
– Verificada as contra-indicações, foi aferida pressão arterial, saturação de oxigênio, freqüência cardíaca, peso, estatura e índice de massa corporal (IMC);
– Foi mensurada uma distância de 30 metros, delimitados por dois cones;
– O teste é realizado em uma superfície plana, sem nenhum obstáculo ou pista acidentada;
– As idosas foram orientadas a caminhar em uma velocidade constante durante o percurso, ao chegar ao final dos 30 metros foram orientadas e a voltar e assim sucessivamente, até completar o tempo de 6 minutos ou interrupção do teste;
– Durante o teste foi utilizado frases encorajamento e comando de voz a cada minuto
– Durante a realização do teste foi verificado a cada 2 min o nivel de dispneia de acordo com a escala de Borg.
– Após o termino do teste foi aferida novamente a pressão arterial, saturação de oxigênio, frequência cardíaca e escala de Borg e em seguida foi coletada a distância percorrida por cada participante.
2.1 Procedimentos para Avaliação do resultado do TC6 minutos
Ao final do teste foi mensurada a distância alcançada no teste de caminhada (DA-TC6M).
Também foi calculada a distância prevista no teste de caminhada (DP-TCEM). A fórmula utilizada foi a de Enright & Sherrill, fórmula esta que é valida no Brasil, e que consiste na seguinte equação: (ARAUJO et al. 2006).
– Homem: Distância prevista = (7,57 ×altura cm) – (5,02 × idade) – (1,76 × peso kg) – 309 m.
– Mulher: Distância prevista = (2,11 × altura cm) – (2,29 × peso kg) – (5,78 × idade) + 667 m.
Após a obtenção destas duas medidas, DP-TC6M e DA-TC6M, foi realizado calculo de subtração para avaliar os resultados acima, abaixo ou dentro da faixa esperada uma pela outra: (DP-TC6M)–(DA-TC6M). O resultado foi avaliado para obter dados referentes a déficit ou melhoria acima do esperado.
Foi considerado déficit quando o resultado da diferença for menor do que previsto através da fórmula acima descrita. E foi considerada melhoria acima do esperado, quando resultado for acima do valor previsto. Todos os valores tiveram como referência a fórmula descrita acima.
3. RESULTADOS
O TC6M foi bem tolerado por todas as participantes e não houve intercorrências durante ou após a realização do teste, as participantes foram monitoradas constantemente durante o período de realização do teste, a percepção de esforço foi monitorado através da tabela visual de Escala de Borg. onde não observou diferença na escala de valores.
Na análise foi observado uma diferença tanto nas médias das variáveis idades, peso, estatura e IMC revelando que as médias do Grupo Hidroginástica são superiores ao do Grupo Pilates, quanto em relação ao resultado do TC6M entre os grupos ambos obtiveram aumento em sua média. Portanto observa-se que os dois grupos obtiveram uma melhora após o treinamento de um período de quatro semanas.
Abaixo (Tabela 1) os grupos com valores de médias da variável idade, peso, estatura e IMC. O GP apresenta idade mínima de 60 anos e máxima de 73 anos e o GH idade mínima de 60 anos e máxima de 77 anos. Observa-se que em todas as variáveis há diferença entre os dois grupos, o peso entre os grupos apresenta valores distintos, sendo que o GP apresenta peso mínimo de 55 kg e o peso máximo 90 kg e o GH peso mínimo de 60 kg e máximo de 75,5kg. A estatura do GP demonstra uma altura mínima de 1,40cm e a máxima de 1,69cm e o GH altura mínima de 1,53cm e a máxima de 1,67cm e o IMC também mostrou diferença entre os grupos.
Tabela 1 – Valores de média conforme idade, peso, estatura e IMC. Rio Branco, Acre, 2016.
Variáveis | Média GP** | Média GH*** |
Idade | 66,67 | 70,66 |
Peso | 64,33 | 67,5 |
Estatura | 156,55 | 158,88 |
IMC* | 26,7 | 28,1 |
Conforme demonstrado a seguir(Tabela 2) a análisedos valores de médias da DP, pré-treinamento e pós-treinamento do GP. Com relação às médias, observa- se que não houve aumento no pré-treinamento e pós-treinamento em relação à DP. Porém após quatro semanas de aulas houve uma melhora onde a média alcançada foi 426,33 metros percorridos em relação ao teste inicial realizado no início das aulas sendo que as participantes estavam retornando do período de férias obtendo uma média de 371,33 metros percorridos. Com relação aos valores obtidos com referência na escala de Borg., nota-se que a média após o treinamento e inferior 0,27 em relação ao pré-treinamento 0,44, o que nos leva a entender que o pós treinamento os indivíduos tiveram uma melhora em reação ou seja, sentiram menos o esforço em relação a primeira.
Tabela 2 – Valores de média de distância prevista (DP), pré-treinamento e pós-treinamento do grupo Pilates (GP); Escala de Borg.pré-treinamento e Pós-treinamento. Rio Branco, Acre, 2016.
n | Distância prevista | Pré-treinamento | Borg/Pré-treinamento | Pós-treinamento | Borg/pós- treinamento |
1 | 482,9 | 390 | 1 | 462 | 0 |
2 | 509,57 | 396 | 0,5 | 386 | 1 |
3 | 468,79 | 450 | 0,5 | 424 | 0 |
4 | 510,75 | 307 | 1 | 460 | 0 |
5 | 407,64 | 366 | 0 | 481 | 0 |
6 | 456,99 | 341 | 0 | 408 | 0 |
7 | 458,73 | 300 | 0 | 372 | 0,5 |
8 | 435,01 | 308 | 1 | 270 | 1 |
9 | 451,7 | 484 | 0 | 544 | 0 |
Média | 464,67 | 371,33 | 0,44 | 426,33 | 0,27 |
Encontram-se (Tabela 3) os valores de média do grupo hidroginástica conforme DP, pré-treinamento e pós-treinamento. Observa-se que o valor de média dopré-treinamento e pós-treinamento foi inferior em relação à DP. O Primeiro teste foi realizado na primeira e segunda semana de início das aulas onde as participantes estavam retornando das férias, obtendo uma média total de 343,88 metros percorridos, e o segundo teste foi realizado após quatro semanas de aulas onde alcançaram uma média de 365,14 metros percorridos sendo superior ao valor do pré-treinamento. Nota-se uma diminuição da percepção do esforço do pós-treinamento 0,33 em relação ao pré-treinamento 0,5, levando a um entendimento que a pratica dos exercícios ajudam na diminuição do esforço.
Tabela 3 – Distância prevista (DP), pré-treinamento e pós-treinamento do grupo Hidroginástica (GH); Escala de Borg pré-treinamento e Pós-treinamento. Rio Branco, Acre, 2016.
n | Distância prevista | Pré-treinamento | Borg/Pré-treinamento | Pós-treinamento | Borg/pós- treinamento |
1 | 421,38 | 390 | 1 | 427 | 0 |
2 | 389,76 | 330 | 1 | 330 | 1 |
3 | 429,51 | 450 | 0,5 | 491 | 0 |
4 | 416,66 | 289 | 0,5 | 348 | 0,5 |
5 | 522,51 | 153 | 1 | 153 | 0,5 |
6 | 423,15 | 315 | 0 | 315 | 0 |
7 | 417,45 | 306 | 0,5 | 306 | 0 |
8 | 444,11 | 414 | 0 | 414 | 1 |
9 | 429,51 | 448 | 0 | 529 | 0 |
Média | 448,84 | 343,88 | 0,5 | 365,14 | 0,33 |
4. DISCUSSÃO
A hidroginástica, devido às propriedades físicas da água como a redução da gravidade em relação a outras atividades, possibilita o desenvolvimento de atividades motoras como força, flexibilidade e principalmente da capacidade aeróbica (BONACHELA, 1994). É possível observar nos resultados obtidos que o grupo pilatesse destaca em relação aos resultados do TC6M, uma vez que o exercício de pilates recruta cadeias e grandesgrupos musculares com mais intensidade, oferecendo para quem o pratica um melhor aumento muscular e aeróbico (CAMARÃO, 2005)
Através dos valores de média é possível observar uma diferença entre os grupos investigados indicando aparente melhora, no entanto não se pode afirmar que esta diferença foi significativa estatisticamente, pois não foram aplicados testes estatísticos específicos, pois de acordo com (LOUREIRO; GAMEIRO, 2011) tais testes somente devem ser utilizados em amostras representativas da população e que tenham sido escolhidas de forma aleatória, características estas que não estão presentes na amostra que compõe o presente estudo.
Porém existem alguns fatores que podem influenciar nos resultados no teste de TC6M em pacientes saudáveis ou com algum tipo de patologia, como: fatores demográficos, antropométricos, clínicos e fisiológicos (ENRIGHT et al., 2003).
Além do TC6M, existem outros testes que avaliam a capacidade funcional de idosos, por exemplo, o índice de Katz, este teste avalia a (ABVD) atividades básicas de vida diária, consiste em uma lista de seis itens relacionados de forma hierárquica, ou seja, que a perca da função do idoso se dá de forma onde as atividades são perdidas da mais complexa, vestir-se e tomar banho até as mais simples como alimentar-se a eliminar excreções (KATZ,1963).
Lawton e Brody (1969) e Mahoney e Barthel (1965) desenvolveram duas escalas que avaliavam as Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), estas escalas classificavam tais atividades de acordo com sua complexibilidade, Lawton formulou uma escala que consistia em oito atividades: preparar refeições, realizar tarefas domésticas, lavar roupas, manusear dinheiro, usar o telefone, tomar medicações, fazer compras e utilização de meios de transporte. Através da realização ou não destas atividades, era mensurada o quanto estava debilitada ou normalizada a capacidade funcional destes idosos.
Além desses fatores, têm-se relatos na literatura que nos fala que com o passar da idade observa-se perdas onde interfere na realização das atividades diárias, podendo ocorrer a sarcopenia que é a perda da massa e força da musculatura esquelética, atingindo até 27% dessa massa aos 70 anos, essa redução de massa muscular tem impacto significante na saúde do idoso devido suas conseqüências causando um declínio de massa muscular em maior proporção em membros inferiores afetando o equilíbrio, marcha e ortostasedo idoso (MATSUDO, S.; MATSUDO, V.; BARROS, 2000).
Além disso, podem surgir alterações biomecânicas como a diminuição da fase de balanço com aumento da fase de apoio, diminuição do comprimento do passo e diminuição da frequência das passadas são fatores que influenciam o idoso com peso e IMC alto a caminhar menos e a uma velocidade mais lenta, essas alterações conseqüentemente contribuíram para o mal desempenho do grupo GH (MORRIS S.; MORRIS M.; IANSEK, 2001).
Outro fator que pode ter influenciado o menor desempenho do GH durante o TC6M pode ter sido o peso e IMC elevado. Em um estudo realizado por Versianiet al. (2010) com o objetivo de comparar o desempenho funcional de idosas segundo a medida de suas circunferências abdominais onde também foi realizado o TC6M mostrou que o grupo com circunferência abdominal maior teve um menor desempenho durante o TC6M em relação ao grupo que tinha uma menor circunferência abdominal. O aumento da massa corporal e do IMC determina um aumento da carga de trabalho, resultando em provável redução da distância percorrida no TC6 em indivíduos com elevado IMC.
Porém somente o TC6M não é suficiente para avaliar toda capacidade funcional dos idosos. Existem várias outras escalas e medidas que podem ser utilizadas para tal finalidade como, por exemplo, o teste TimedUpandGo (TUG). Outro teste de fundamental importância é o teste de equilíbrio estático e dinâmico um ponto bastante importante para manutenção da independência funcional, uma vez que um bom equilíbrio é fundamental para diminuir quedas, morbidade e mortalidade na velhice (MORRIS S.; MORRIS M.; IANSEK, 2001).
O teste de força muscular também é bastante utilizado para mensuração de capacidade funcional, uma vez que para realizar suas atividades funcionais é necessário que exista uma boa força muscular para realização tais funções, como por exemplo subir uma escada, levantar da cama, carregar objetos e até mesmo o caminhar necessita de uma boa forma muscular (MARQUES et al., 2008)
Apesar da escassez de estudos sobre a eficácia do método Pilates que visa o esforço dos músculos localizados no centro do corpo (abdominais, paravertebrais, glúteos e músculos do assoalho pélvico), tem influência no condicionamento físico e capacidade respiratória. Durante um estudo realizado por Rodrigues et al. (2010) com o objetivo de avaliar o efeito do método Pilates na autonomia funcional de idosas comparando um grupo controle grupo Pilates em que todas as participantes eram sedentárias e um grupo Pilates onde as participantes foram submetidas a práticas do método Pilates, onde o grupo teve redução significativa do tempo de execução de todas as tarefas em relação ao grupo controle, concluindo que o Pilates melhora a força, resistência, flexibilidade, estabilidade postural e desempenho motor.
No banco de dados utilizado não encontramos nenhum estudo com metodologia semelhante a este e que tenha avaliado e comparados à capacidade funcional de praticantes de hidroginástica e pilates de mulheres idosas. Isso dificultou a análise comparativa de nossos resultados.
Estatisticamente não podemos afirmar a melhora dos grupos, porém matematicamente de acordo com as medias dos grupos, ambas as modalidades tiveram melhora após o treinamento.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o presente estudo e análise dos dados coletados, observa- se que o pilates é uma modalidade quase que unicamente praticada por pessoas do gênero feminino, que buscam uma melhora da qualidade de vida diária e cada vez mais independência funcional e social, uma vez que a hidroginástica em sua grande maioria contrasta com o pilates em gênero e o porquê de sua procura, sendo que seus praticantes não se aplicam exclusivamente somente a pessoas do gênero feminino e que em sua grande maioria, tais praticantes usufruem dessa modalidade por indicação medica devido a patologias relacionadas à idade.
Parece que o grupo hidroginástica por ter uma média de idade e peso maior que o grupo pilates, apresentou um desempenho inferior nos resultados dos testes, levando em consideração os fatores antropométricos e estado fisiológico das participantes, sendo que os dois grupos obtiveram um resultado favorável após o treinamento. Portanto conclui-se que o grupo pilates foi mais eficiente durante o TC6Mque o grupo de hidroginástica.
REFERÊNCIAS
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BONACHELA, V. Manual básico de hidroginástica. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
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MATSUDO, S. M.; MATSUDO, V. K. R.; BARROS, N. T. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 8, n. 4, p. 21-32, 2000.
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SEBASTIÃO, E. et al. Atividade física, qualidade de vida e medicamentos em idosos: diferenças entre idade e gênero. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 210-216, jul./ago. 2009.
VERSIANI, L. C. et al. Influência da circunferência abdominal sobre o desempenho funcional de idosas. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 4, p. 317-321, 2010.
ANEXO I
ESCALA DE BORG
NIVEL | ESFORÇO |
0 | NENHUMA |
0.5 | MUITO, MUITO LEVE |
1 | MUITO LEVE |
2 | LEVE |
3 | MODERADO |
4 | POUCO INTENSA |
5 | INTENSA |
6 | – |
7 | MUITO INTENSA |
8 | – |
9 | MUITO, MUITO INTENSA |
10 | MÁXIMA |
Fonte: Borg GAV. Psycho-physical bases of perceived exertion. Med Sci Sports. |
ANEXO II
PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
DADOS DO PROJETO DE PESQUISA
Título da Pesquisa: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS PRATICANTES DE PILATES E HIDROGINASTICA ATRAVES DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS (TC6′). Pesquisador: Eduardo Andrade Gonçalves Área Temática:
Versão: 1
CAAE: 48977115.8.0000.5009
Instituição Proponente:União Educacional do Norte Ltda
Patrocinador Principal: Financiamento Próprio
DADOS DO PARECER Número do Parecer: 1.328.598
Apresentação do Projeto:
Propõe-se uma pesquisa de campo, que tem por finalidade avaliar a capacidade funcional de um grupo de idosos praticantes de hidroginástica e pilates da Escola SESC, em Rio Branco – AC, através do teste de caminhada de seis minutos (TC6′). Serão incluídos no estudo: idosos a partir de 60 anos de idade, saudáveis, de ambos os sexos e praticantes de hidroginástica e pilates. Como critérios de exclusão foram estabelecidos: idade inferior a 60 anos, história de doenças cardiorrespiratórias, hipertensos, idosos com histórico de osteoporose e artrite, doenças neurológicas, uso de tabagismo e uso de auxílio de marcha. Serão coletadas ainda as seguintes informações: nome, sexo, idade, estatura, peso e índice de massa corporal (IMC) e todos os participantes terão que assinar o Termo de Consentimento Livre Esclarecido ( TCLE). Através deste teste será possível avaliar a capacidade cardiorrespiratória e quais das modalidades estudadas aumentam ou mantêm a capacidade funcional em níveis satisfatórios.
Objetivo da Pesquisa:
Objetivo Geral: Avaliar a capacidade funcional em idosos praticantes de hidroginástica e pilates.
Objetivos Específicos:
– Aplicar o teste de caminhada de seis minutos em idosos praticantes de hidroginástica e pilates;
– Comparar resultados do teste de caminhada de seis minutos em idosos praticantes de hidroginástica e pilates;
– Expor os resultados obtidos na comunidade científica.
Avaliação dos Riscos e Benefícios:
Segundo o Capítulo V, da Resolução CNS 466/2012: “Toda pesquisa com seres humanos envolve risco em tipos e gradações variados”. Portanto, os riscos decorrentes deste estudo serão mínimos, uma vez que estão relacionados ao desconforto que os participantes poderão sentir ao serem avaliados pelo método do teste de caminhada de seis minutos (TC6’), podendo ocorrer dispneia, tontura e fadiga nos músculos dos membros inferiores. Entretanto será esclarecido aos participantes que qualquer sintoma supracitado deverá ser informado, sendo interrompido o procedimento imediatamente. Os pesquisadores se comprometem a preservar a privacidade dos participantes da pesquisa, manter o sigilo e a confidencialidade dos dados coletados, utilizar as informações exclusivamente para a execução do projeto em questão, bem como a divulgar somente dados secundários, após análise estatística, conforme Termo de Compromisso.
O estudo propõe como benefícios:
I – Servir de base para o desenvolvimento de protocolos específicos de reabilitação cardiopulmonar; II – Os resultados serão relevantes para os profissionais da reabilitação que poderão utilizá-los como parâmetro de tratamento, analisando o impacto do exercício físico na capacidade funcional de idosos;
III- Gerar dados para serem utilizados em campanhas educativas;
IV – Contribuir para o avanço científico na área da reabilitação cardiopulmonar.
Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:
Trata-se de pesquisa sobre tema relevante, uma vez que com a aplicação deste teste será possível identificar possíveis déficits na capacidade funcional, relacionados ao sistema cardiorrespiratório, e assim propor exercícios a fim de melhorar sua capacidade funcional.
Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:
Os documentos apresentados foram: Projeto Detalhado, Instrumento de Coleta de Dados, Folha de Rosto,
Carta de Encaminhamento do Projeto ao CEP, Termo de Compromisso, Declaração de Iniciação da Pesquisa, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e Autorização Institucional.
Recomendações:
Não há recomendações, visto que a pesquisa atende aos critérios metodológicos e éticos conforme as diretrizes da Resolução CNS nº 466, de 12 de Dezembro de 2012 e Norma Operacional 001/2013.
Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:
Diante do exposto, este Comitê de Ética em Pesquisa (Registrado junto à CONEP – Ofício Circular nº 022/2015 /CONEP/CNS/MS/Carta Circular nº 019/2015, de 25 de Fevereiro de 2015), de acordo com as atribuições definidas na Resolução 466/2012 e na Norma Operacional Nº 001/2013 do CNS, manifesta-se pela aprovação do projeto de pesquisa proposto.
Considerações Finais a critério do CEP:
Conforme item XI.1, do Capítulo XI, da Resolução CNS nº 466/2012, a responsabilidade do pesquisador é indelegável e indeclinável e compreende os aspectos éticos e legais. Portanto, cabe ao pesquisador responsável:
– Desenvolver o projeto conforme delineado;
– Elaborar e apresentar os relatórios parciais e final;
– Apresentar dados solicitados pelo CEP ou pela CONEP a qualquer momento;
– Manter os dados da pesquisa em arquivo, físico ou digital, sob sua guarda e responsabilidade, por um período de 5 anos após o término da pesquisa;
– Encaminhar os resultados da pesquisa para publicação, com os devidos créditos aos pesquisadores associados e ao pessoal técnico integrante do projeto; e
– Justificar fundamentadamente, perante o CEP ou a CONEP, interrupção do projeto ou a não publicação dos resultados.
Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:
Tipo Documento | Arquivo | Postagem | Autor | Situação |
Informações Básicas do Projeto | PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_P ROJETO_584876.pdf | 04/09/2015 11:39:19 | Aceito | |
Folha de Rosto | Folha_de_rosto.pdf | 04/09/2015 11:38:50 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Outros | Instrumento_de_coleta_de_dados.docx | 03/09/2015 19:32:27 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Projeto Detalhado / Brochura Investigador | PROJETO_TCC_1_corrigido.docx | 03/09/2015 19:31:23 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Outros | Carta_de_Encaminhamento_do_Projeto _ao_CEP.pdf | 03/09/2015 19:30:44 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Declaração de Pesquisadores | Termo_de_Compromisso.pdf | 03/09/2015 19:30:24 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Declaração de Pesquisadores | Declaracao_de_Iniciacao_da_Pesquisa. | 03/09/2015 19:30:12 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Declaração de Instituição e Infraestrutura | Autorizacao_Institucional.pdf | 03/09/2015 19:30:02 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
TCLE / Termos de Assentimento / Justificativa de Ausência | TCLE.pdf | 03/09/2015 19:29:50 | Eduardo Andrade Gonçalves | Aceito |
Situação do Parecer:
Aprovado
Necessita Apreciação da CONEP:
Não
APÊNDICE I
PLANILHA DE COLETA DE DADOS
NOME: |
IDADE: |
PESO: |
ESTATURA: |
SEXO: (M) (F) |
MODAIDADE PRATICADA: PILATES ( ) HIDROGINASTICA ( ) |
IMC: |
PA INICIAL: |
PA FINAL: |
FC INICIAL: |
PC FINAL: |
ST O2INICIAL: |
ST O2 FINAL: |
TEMPO: |
DISTÂNCIA PERCORRIDA: |
APÊNDICE II
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1Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte e-mail: davi.lfam@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte e-mail: vanessamuniz@live.com
3Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte e-mail: vanessamuniz@live.com
4Docente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte e-mail: edango.dudu@gmail.com