LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE ÍNDICE DE MORTALIDADE NEONATAL EM CANIS COMERCIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411291051


Natália Ribeiro Rodrigues
Orientadora: Profa. Dra. Paola Almeida de Araujo Goes


RESUMO

A adoção e compra de Pets com a finalidade de companhia vem crescendo em todo o mundo, porém o ápice se deu em decorrência da pandemia da COVID-19 durante o período de isolamento. Esse setor se tornou rentável participando de cotas no PIB brasileiro e cada vez mais é comum a atividade de criar cães. A tecnologia tem avançado na medicina veterinária ao longo dos anos mas ainda sim, nos deparamos com altas taxas de morte em neonatos caninos em canis comerciais e essas perdas trazem consequências não só econômicas e genéticas mas também grandes impactos emocionais para tutores e criadores, que muitas vezes desistem deste ramo pela frustação e por não saberem lidar com essa perda. O período neonatal compreende do nascimento até 2 semanas de vida. A taxa de mortalidade varia de acordo com algumas literaturas de 5% a 35% e as causas mais comuns são hipóxia, durante o parto e tríade neonatal, muitas vezes advinda de erros no manejo. Essa pesquisa teve como seu principal objetivo revisar a porcentagem de mortalidade neonatal enfatizando a coleta de dados em canis comerciais no estado de São Paulo para que médicos veterinários tenham ciência e responsabilidade de conscientizar o criador sobre manejo e que por muitas vezes uma simples informação pode salvar a vida do neonato.

Palavras chave: criadores, manejo, neonatologia, reprodução, cadelas

ABSTRACT

The adoption and purchase of Pets for the purpose of companionship has been growing around the world, but the peak was due to the COVID-19 pandemic during the isolation period. This sector has become profitable by participating in quotas in the Brazilian GDP and the activity of breeding dogs is increasingly common. Technology has advanced in veterinary medicine over the years, but we are still faced with high death rates in canine neonates in commercial kennels and these losses bring not only economic and genetic consequences but also great emotional impacts for owners and breeders, which many Sometimes they give up on this field due to frustration and not knowing how to deal with this loss. The neonatal period ranges from birth to 2 weeks of life. The mortality rate varies according to some literature from 5% to 35% and the most common causes are hypoxia during childbirth and neonatal triad, often resulting from errors in management. This research had as its main objective to review the percentage of neonatal mortality, emphasizing the collection of data in commercial kennels in the state of São Paulo so that veterinarians are aware and have the responsibility to make breeders aware of management and that, often, simple information can save the life of the newborn.

Keywords: breeders, management, neonatology, reproduction, chains

INTRODUÇÃO

Atualmente, segundo Hortela (2024), o Brasil alcança a terceira posição do ranking global do faturamento do mercado pet, o que representa 4,95% do mercado mundial, perdendo somente para os EUA e a China. Para Gomes (2024), não é à toa que o mercado pet representa 0,36% do PIB brasileiro, ou seja, maior que até mesmo setores grandes como utilidades domésticas e automação industrial. Em 2022, segundo a ABINPET, o faturamento deste segmento foi de R$ 41,9 bilhões. Um fator que contribuiu com o crescimento significativo deste ramo foi a pandemia da COVID-19, de acordo com Hortela (2024) o faturamento entre 2020 e 2023 cresceu em 30,3%, devido ao aumento da compra e adoção de pets com a finalidade de companhia durante o período de isolamento, esse crescimento da valorização e dos cuidados com animais de estimação só vem aumentando. Conforme, Blanes (2024) os números também mostram que os cachorros ainda são a grande maioria, um salto foi dado de 60,5 milhões para 62,2 milhões, o que significa a alta de 2,8%. Ultimamente tem-se notado um grande número de pessoas que optam por ter animais de estimação do que filhos, considerando os 215 milhões de brasileiros, tem se uma média de que pelo menos 70% deste número tem um pet em casa ou conhece alguém que tenha (Valeri, 2023). Segundo Hortela (2024), atualmente existem 217.498 empresas voltadas para o ramo pet e no ano de 2023 foi contabilizado no setor 38.774 novos CNPJs.

Para Macedo (2009), o vínculo animal e homem tem aumentado com o passar dos tempos, relacionando sempre os pets com uma promoção de saúde mental e bem-estar fazendo com que a atividade de cinofilia cresça cada vez mais. Tem se tornado rentável e cada vez mais comum a atividade de criar cães, principalmente animais de alto valor zootécnico. Conforme Moreira (2024) diante deste panorama animador a medicina veterinária promete não somente modificar o modo como cuidamos dos nossos pets mas também aproximar ainda mais os animais dos humanos. A tecnologia tem adentrado a medicina veterinária nos últimos anos inovando não somente os métodos diagnósticos como também a forma da gestão de clínicas (VETLINE, 2024) e essa evolução que antes só existia na medicina humana, vem trazendo benefícios não só para os profissionais, mas principalmente para os pets. (Moreira, 2024). Segundo a revista eletrônica, Terra (2020), é até por essa razão que os pets estão aumentando sua longevidade e cada vez possuindo mais qualidade de vida.

De acordo com Fukushima (2008), o desenvolvimento das biotécnicas da reprodução vem acompanhando esse crescimento, cada vez mais se busca otimizar as técnicas para inseminação, melhoramento genético e de qualidade espermática dos reprodutores e de período férteis das fêmeas.

O estudo sobre cuidados de animais recém nascidos, os neonatos, assim como suas especificidades fisiológicas e possíveis afecções é conhecido como uma ciência denominada Neonatologia. (LEITE et al., 2019) E este período é caracterizado pelo tempo entre o nascimento e o décimo quarto dia, ou seja, duas semanas de vida (PEIXOTO; JUNIOR, 2010). Já para Grundy (2006) esse período compreende em 4 semanas, do nascimento até o desmame. Essa área tem tomado um impulso cada vez maior entre os médicos veterinários (PEIXOTO; JUNIOR, 2010), mas para Vannucchi et al. (2008) esse ainda é um tema desafiador, existe uma carência em conhecimento sobre as particularidades do neonato em si, o que torna esse diagnóstico e tratamento empírico, justificando o elevado número de mortalidade. Segundo, Vezzali et al. (2021) devido a alta demanda de cuidados básicos com os neonatos como acompanhamento de ganho de peso, higiene e alimentação são os principais fatores que levam a alta taxa de mortalidade nessa faixa etária, ou seja, problemas em manejo básico. Conforme, Leite et al. (2019) quando falamos de índice de mortalidade neonatal estamos falando de aproximadamente 20 a 30% e as principais incidências são durante o parto até o desmame. Já para Munnich (2014) essa taxa varia entre 5 a 35% e entre as causas se fala sobre hipóxia durante o parto e a tríade neonatal. De acordo com Almeida et al. (2021) esses números são até 30% quando falamos de filhotes do nascimento até antes do desmame, índice esse que Junior & Peixoto (2010) corroboram. Tal qual para Luz (2019) essa perda neonatal traz consequências econômicas e genéticas para o criador, além de causar impactos emocionais.

Essa pesquisa tem como objetivo revisar a porcentagem de mortalidade neonatal que nos é relatada em diversas literaturas enfatizando a coleta de dados em canis.

METODOLOGIA

Para o trabalho descrito realizou-se um levantamento bibliográfico em bases como: Scielo, Pubvet, Google acadêmico, Acervo da USP e revistas digitais conceituadas como: Sebrae, Royal Canin e Globo Rural as informações obtidas serviram de base para o conhecimento e confecção das perguntas direcionadas ao público alvo. Para a coleta dos dados referentes a abordagem da pesquisa nos canis, confeccionou-se um questionário na plataforma Google Forms, com treze perguntas (Fig. 1) que foram enviadas através de redes sociais ou diretamente entregues a criadores. Com o retorno das respostas os dados foram compilados e analisados para determinar os resultados e discussões do presente trabalho.

Figura 1 – Perguntas realizadas através do Google Forms Fonte: autoria própria, 2024

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foram coletados dados de 36 canis, provenientes de 50 ninhadas de cães de diferentes raças que tiveram o nascimento através de parto normal eutócico (fisiológico) ou por intervenção (cesarianas). Desse número amostral, 28 ninhadas nasceram de parto normal e 22 de cesariana. 17 cães eram da raça spitz alemão, 5 american bully, 3 pug, 1 buldogue inglês, 3 yorkshire terrier, 4 chihuahua, 2 cavalier

spaniel, 6 shihtzu, 1 dobermann, 5 buldogue francês, 1 são bernardo, 1 beagle e 1 pinscher. Podemos notar que o número de partos fisiológicos foi superior as cesarianas, porém notamos um número alto de intervenções. Cesarianas em canis comerciais geralmente acontecem quando a cadela não possui dilatação pélvica suficiente para a passagem do feto, fadiga devido a número alto de filhotes ou devido a raças braquiocefalicas que são mais predispostos cesarianas. De acordo com Caixêta (2022), a cadela entra em trabalho de parto fisiológico devido a um conjunto de eventos principalmente hormonais que induzem a expulsão do feto e os envoltórios fetais do sistema genital feminino da mãe e esses acontecimentos fisiológicos impactam diretamente na evolução do pós parto para a mãe e neonato durante esse período de transição entre feto e neonato, ajudando na sua adaptação a nova condição de vida.

Gráfico 1 – Raças das parturientes Fonte: autoria própria, 2024

Das cadelas participantes 9 no momento do parto tinham 1 ano de idade, 15 cadelas possuíam 2 anos, 10 cadelas tinham 3 anos, 10 cadelas tinham 4 anos, 3 cadelas possuíam 5 anos e 3 cadelas tinham 6 anos. Podemos perceber que a maioria dos partos acontecem na faixa etária entre 1 a 3 anos de idade e a partir dos 4 anos esse número diminui, esse número é esperado devido a diminuição da fertilidade dessas cadelas com o passar dos anos. O porte do animal também é um fator importante quando falamos de período reprodutivo, quanto maior o porte do cão mais cedo essa fêmea tem senescência ovariana. Segundo Luz (2019), cadelas para fim reprodutivo devem ser jovens, de preferência com menos de 6 anos, tendo o conhecimento de que as taxas de fertilidade começam a diminuir entre os 4-5 anos.

Gráfico 2: Idade das parturientes Fonte: autoria própria, 2024

13 dessas cadelas eram primíparas e 37 já haviam tido algum parto anteriormente. Cadelas em sua primeira gestação podem precisar de auxílio para cuidar dos seus filhotes. A depender da idade e comportamento desta fêmea, determinadas ações podem resultar em pisoteio, não aleitamento (a parturiente não aceita amamentar os cães), hipotermia dos neonatos pela falta do calor que a mãe proporciona. Temos que considerar que essas atitudes também podem ocorrer em cadelas que já pariram outras vezes, nesses casos o criador deve dar todo o suporte aos filhotes que seriam de responsabilidade da mãe e avaliar se a mesma é apta a se manter como matriz. Para Silva (2022), a cadela primípara durante o parto em decorrência de ansiedade e inexperiência pode aumentar a mortalidade dos seus filhotes devido a interferência desses fatores no seu comportamento materno.

No estudo 47 cadelas pariram entre 56 a 72 dias, 2 cadelas pariram antes de 56 dias e 1 cadela pariu depois de 72 dias. O nascimento dentro da data correta é um fator importantíssimo para a viabilidade dos filhotes. Dias antes do parto há um aumento fisiológico nas concentrações de corticosteroides na mãe, o que tem função essencial para a maturação final do feto. Uma cadela que venha a ter o trabalho de parto antecipado, seja por motivos patológicos, fisiológicos ou ambientais, ou submetida a procedimento de cesariana antes dessa cascata de eventos endócrinos acontecer pode levar os filhotes ao nascimento antes da maturação pulmonar que é o último evento que antecede o trabalho de parto. Essa prematuridade faz com que o surfactante pulmonar ainda não tenha sido liberado nos alvéolos, o que ocasionará a regiões de atelectasia dos alvéolos, levando a hipóxia e acidose que em alguns casos sob a interferência de profissionais capacitados pode ser revertida, mas geralmente as manobras e fármacos para a reanimação desse neonato são ineficientes. Para Vannucchi (2022), o filhote prematuro possui áreas do parênquima pulmonar reduzidas para que seja efetuada trocas gasosas o que consuma em acidose.

Dessas cadelas, 36 receberam vermífugo antes do parto e 14 não receberam. Contaminações por vermes e protozoários são comuns em locais com grande número de animais, falta de higiene ou até mesmo pela oferta de água não filtrada para os cães. A verminose pode ser fatal principalmente quando falamos em neonatos que possuem seu sistema imunológico imaturo. A administração de vermífugos para a fêmea prenha, em conjunto com manejo correto do ambiente, previne que as ninhadas nasçam ou se contaminem logo após o nascimento. Para Luz (2019), o terço final da gestação é o momento de administrar vermífugos para a fêmea prenhe a fim de controlar e prevenir a presença de larvas.

Dessas cadelas, 37 estavam com o protocolo vacinal em dia e 13 estavam com as vacinas obrigatórias atrasadas. A vacinação anual de cães além de ser uma medida obrigatória e essencial para que os canis comerciais não tenham surtos de doenças infectocontagiosas e colocando em risco não só matrizes e padreadores, como também os filhotes que ainda não possuem o protocolo de vacinação múltipla completo. Essa vacinação também goza de relação direta quando falamos em transferência de imunidade através do colostro. Muitos criadores tem a preocupação quanto a ingestão do colostro, mas não se preocupam com a qualidade desse colostro. Nele só será transferido os anticorpos que a mãe tem. Conforme Luz (2019), a vacinação é o meio mais seguro e eficaz de prevenir contra doenças infectocontagiosas e deve ser realizada antes do acasalamento das fêmeas.

Nas 50 ninhadas descritas 39 delas não realizaram acompanhamento de peso que é um marcador primordial para avaliarmos se esses neonatos estão ou não se alimentando. Nenhuma baixa de peso pode ser considerada normal nessa fase. Quando isso ocorre sabemos que o filhote não está mamando, seja por motivos de falta de reflexo de sucção, alterações congênitas (como fenda palatina), hipotermia, negligência materna ou agalaxia. O que predispõe a tríade neonatal que é uma das principais causas de óbito. Tendo ciência da origem da diminuição do peso do animal podemos alterar o manejo para solucionar o problema imediatamente. De acordo com Vezzali (2021), a pesagem diária dos neonatos serve para verificar quem está se alimentando da maneira correta e aqueles que estão com um déficit na sua nutrição.

3 ninhadas não mamaram o colostro em até 24 horas após o nascimento e 47 mamaram. A placenta dos cães é do tipo endoteliocorial, o que significa que a passagem de anticorpos da mãe para o feto é inexistente fazendo com que a imunização através do colostro seja de suma importância. Imunidade essa que pode durar de 4 a 16 semanas, a variar da qualidade do colostro, tempo que o

filhote tem a primeira mamada e quantidade ingerida. A partir de 4 horas do nascimento o número de imunoglobulinas presentes no colostro começa a diminuir e em 24 horas os enterócitos do neonato não possuem mais permeabilidade para receber essa transferência passiva de imunidade. Como Vannucchi (2022) afirma, por conta do tipo placentário dos cães as imunoglobulinas praticamente não transpassam essa barreira fazendo com que eles fiquem totalmente dependentes dessa imunização através do colostro. E ainda reforça que a falha nessa transferência de imunidade pelo colostro é a causa pelo maior índice de mortalidade e/ou comorbidade neonatal, sendo assim, o criador deve se assegurar de que ela foi feita da maneira correta.

Das 50 ninhadas, somente 4 possuíam alterações congênitas sendo essa a fenda palatina. É uma alteração que exige dedicação do criador para que o manejo alimentar via sonda seja feito de maneira correta e com os intervalos necessários para que o neonato se desenvolva da maneira correta, porém, com conhecimento e disciplina é super viável a vida desse neonato até que alcance a idade para realizar o procedimento cirúrgico para correção da abertura em palato e dessa forma possa viver normalmente. Segundo, Silva (2021), a fenda palatina em cães compreende na abertura do palato mole ou duro que causa uma comunicação oro nasal e pode ser congênita ou adquirida.

Em 34% desse número amostral houve óbito de um ou mais filhotes. O número por si só já causa espanto mas quando convertemos esse número de ninhadas para filhotes totalizando 230 neonatos nascidos, temos 57 óbitos ainda no período neonatal, estágio este que compreende entre o tempo de nascimento e o décimo quarto dia de vida. (PEIXOTO; JUNIOR, 2010). Ou seja, dentre os dados coletados o índice de mortalidade neonatal foi de 24,8% corroborando com os autores citados. Um índice altíssimo tendo em vista que em 2010 esse número era de 30%, passados 14 anos e mesmo com a ascensão do ramo pet e os avanços da medicina veterinária essa taxa ainda se mantem assustadoramente alta e podemos analisar isto como uma falta de preparação tanto do veterinário para atender neonatos e para instruir o criador em como realizar esse manejo em seu canil.

Desses óbitos 5 ninhadas o criador relatou que não sabe o que aconteceu, 17 foram erro de manejo como: desnutrição, trauma, pisoteio, higiene, falta de vermifugação e hipotermia. Podemos ver nitidamente que grande parte das causas de óbito poderiam ser evitadas através de mudanças de manejos simples, validando o que Vezzali (2021) nos diz que o manejo correto para os neonatos é de suma importância para que a ninhada obtenha saúde e integridade e assim diminuam as taxas de mortalidade. Em 3 ninhadas nasceram filhotes com fenda palatina e o criador não sabia como realizar alimentação via sonda.

O período neonatal é uma fase de desafios, tanto para o filhote que está transicionando do ambiente intraplacentário para o ambiente externo onde ele precisará realizar funções vitais antes realizadas pela placenta. Portanto essa mudança de ambiente nas melhores condições já se torna um obstáculo grande a ser ultrapassado por esses bebês. Lembrando que nesta fase muitos órgãos ainda não estão completamente desenvolvidos, o que faz com que o filhote dependa da mãe e quando essa mãe não é apta para realizar esses cuidados ou o ambiente não está apropriado, esse filhote tem uma chance muito alta de vir a óbito. Retratando a importância de que esses criadores sejam cada vez mais informados e tenham conhecimento sobre manejo básico. O conhecimento salva muitas vidas e só assim conseguiremos diminuir essa taxa altíssima de mortalidade neonatal dentro dos canis.

CONCLUSÃO

A perda neonatal não é normal e atualmente se encontra em uma taxa elevada. Estamos diante de um cenário desafiador onde há inabilidade de muitos médicos veterinários e criadores o que justifica os números mostrados nesse estudo. Dentro dos canis comerciais ainda faltam protocolos sanitários, manejos adequados e veterinários especializados em reprodução para que se evite perdas por motivos superficiais e simples de se impedir.

O conhecimento dessas particularidades neonatais e do cuidado com a parturiente se faz essencial para o sucesso em um canil comercial e dia a dia dos profissionais desse âmbito.

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