HUMAN DEVELOPMENT WITH EMPHASIS ON THE EDUCATION OF YOUNG PEOPLE AND ADULTS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411291034
Alexandra Corsino Borges
Alice Barbosa Moreira da Silva
Ana Bárbara Fernandes Rodrigues
Crisleimar Silva Teixeira Filho
Débora Zalasko Arruda
Eva Letticia do Vale Santos
Júlia Costa Cardoso
Leticia Amaral de Paula Araújo
Maria Amélia Alves Viso
Maria Eduarda Machado Moreira
Maria Gabriela dos Santos Lima
Milena Natália Miranda Gonçalves
Thaís Fernandes Pitombeira
Vanessa Mariana Alves
Vitória Borges de Oliveira
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como iniciativa trabalhar as diferentes concepções de desenvolvimento humano, bem como, trazer reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelo o público presente na EJA, como também compreender as expectativas dessa população ao reiniciar os estudos. Além disso, buscamos através deste portfólio enfatizar a importância de diferentes conhecimentos para o desenvolvimento humano.
Reconhecimento Da Escola
Reservamos o dia 18/05 para visitarmos a escola que foi escolhida como campo de observação para que pudéssemos coletar as informações necessárias para a conclusão do Projeto Integrador.
Caracterização Do Local/Bairro
A escola escolhida para a visita foi E.E Isolina França Soares Torres, situada à Rua Cel. José Ferreira Alves, número 95, Centro. Apesar de estar localizada na região central da cidade, a instituição também atende as populações moradoras da periferia.
2. RECONHECIMENTO DO GRUPO POPULACIONAL DA ESCOLA
Atualmente, no EJA estão matriculados cerca de 40 alunos, sendo distribuídos entre os três anos do Ensino médio. Segundo dados passados pelos profissionais da instituição, apenas cerca de 50% desses estudantes são frequentes assíduos as aulas.
Faixa etária:
As idades dos estudante estão distribuídas entre 18 a 60 anos, aproximadamente. Sendo uma quantidade maior de alunos do sexo masculino.
3. O ENCONTRO, EM SI
Com intuito do melhor aproveitamento e discorrer do encontro, utilizamos de um roteiro rascunho para fins de norte durante à visita, que foi dividida em 4 momentos, evidenciados abaixo;
Primeiro Momento
Foi feita uma breve apresentação do grupo, e individualmente cada aluno do EJA também se apresentou, organizados em uma roda de cadeiras, dentro da biblioteca do colégio visitado. Abordamos a temática do trabalho e nosso intuito com ele. Abordamos também questões de ética e sigilo sobre o que ali fosse dialogado.
Segundo Momento
A fase crucial do trabalho se desencadeou nesse momento, quando foi criado um ambiente de vinculo e pouco a pouco todos participaram, como um bate papo. Foram abordados temas como; significado de escola, perspectiva de futuro, classificação e dificuldades no ambiente escolar, importância do conhecimento, dificuldades que levaram os participantes dali a pararem os estudos e motivações que os fizeram retornar.
Terceiro Momento
Nesse momento os alunos foram levados a reflexão, com duas músicas que foram apresentadas pelo grupo com voz e violão: Tempo perdido (Legião Urbana) e primeiros erros (Capital inicial). Ambas trazem em sua lírica a ideia de que não existe idade, temos tempo e podemos errar, retomando a noção de que metas podem ser cumpridas ao contrário, e que cada indivíduo tem seu próprio tempo.
3.1 Terceiro Momento
3.2 Quarto Momento
Como último momento foi realizado o encerramento com um presente a cada aluno, uma lembrança que o fizesse refletir e levar o diálogo daquele encontro consigo. O agradecimento do grupo aos alunos, e a eternização do momento em fotos para a confecção deste mesmo portfólio.
4. PROBLEMÁTICAS ACERCA DA REALIDADE DO EJA
- Baixa taxa de adesão.
- Baixo investimento.
- Pouco conhecimento acerca do que consiste a educação para jovens e adultos.
5. APLICAÇÃO À REALIDADE
Apresentamos, então, algumas informações acerca da história, desenvolvimento e impacto da educação para jovens e adultos no Brasil, em conjunto com as percepções do encontro realizado. O objetivo é que cada vez mais pessoas conheçam e possam compreender a importância desse programa e o objetivo que o mesmo visa.
O Brasil tem seus movimentos a favor da educação popular datados desde a década de 1970. Até o presente momento, já houve diversos projetos acerca da educação de jovens e adultos. A desigualdade social desses períodos deixou cicatrizes na população.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) de 2019, do IBGE, hoje ainda existem 70 milhões de brasileiros com alguma etapa do ensino regular incompleta. Número esse que equivale a pouco mais de 50% da população adulta.
O número de matrículas totais do EJA vem tendo uma queda, levando em conta os números de 2010 até o final de 2020 (4.325.587 para 3.002.749).
A maior parte dessas pessoas foram levadas a abandonar os estudos. Hoje, o EJA propicia a oportunidade de uma das etapas mais importantes do desenvolvimento humano se concretizar.
É durante essas etapas da educação que o sujeito pode emancipar-se como autor da própria história. É nesse ambiente que é propiciada a chance de ser desinibido de seu pensamento, consciente e mais maduro socialmente.
REFERÊNCIAS
SANTOS, Geovânia Lúcia dos. Educação ainda que tardia: a exclusão da escola e a reinserção de adultos das camadas populares em um programa de EJA. Revista Brasileira de Educação, p. 107- 125, 2003.
FREITAS, Maria de Fátima Quintal de. Educação de jovens e adultos, educação popular e processos de conscientização: intersecções na vida cotidiana. Educar em Revista, p. 47-62, 2007.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). 2019.
MEC/Inep/DEED – Micro dados do Censo Escolar. Elaboração: Todos Pela Educação.