A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA PÉLVICA NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM ENDOMETRIOSE

THE INFLUENCE OF PELVIC PHYSIOTHERAPY ON THE QUALITY OF LIFE OF PATIENTS WITH ENDOMETRIOSIS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411271348


Bárbara Cristina Almeida Sousa; João Luiz Sousa Bastos; Yara Samire Moura Lima; Girderlene Alves Fernandes Barros Araujo.


Resumo

Este estudo tem como objetivo investigar a influência da fisioterapia pélvica na qualidade de vida de pacientes diagnosticadas com endometriose, uma condição ginecológica crônica que causa dor e compromete o bem-estar físico e emocional. A fisioterapia pélvica, por meio de intervenções como cinesioterapia e estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), tem demonstrado eficácia no manejo da dor e na melhora da função muscular dessas pacientes. A pesquisa consiste em uma revisão integrativa de literatura, incluindo estudos recentes sobre o impacto dessas abordagens fisioterapêuticas na redução dos sintomas da endometriose e na melhoria da qualidade de vida. Os resultados indicam que a fisioterapia pélvica promove alívio significativo da dor e melhora na capacidade funcional, o que contribui diretamente para a qualidade de vida das pacientes. Além disso, o acompanhamento fisioterapêutico contínuo auxilia na reabilitação física e na adaptação a novas rotinas de vida com a doença. Conclui-se que a inclusão de práticas fisioterapêuticas no tratamento de endometriose é essencial, oferecendo uma abordagem complementar que potencializa os resultados dos tratamentos convencionais e promove maior bem-estar às pacientes.

Palavras-chave: Fisioterapia pélvica. Endometriose. Qualidade de vida. Cinesioterapia. TENS.

1 INTRODUÇÃO

A endometriose é uma condição ginecológica crônica que afeta aproximadamente 10% das mulheres em idade reprodutiva, sendo caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Essa condição provoca inflamações que resultam em dor pélvica intensa, alterações menstruais e, em muitos casos, infertilidade. Além disso, a doença compromete significativamente a qualidade de vida das pacientes, afetando tanto aspectos físicos quanto emocionais, como discutido por Vidal et al. (2024), que evidenciam como a endometriose influencia o bem-estar e a saúde emocional dessas mulheres. O manejo clínico da endometriose inclui uma combinação de terapias medicamentosas, hormonais e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas; no entanto, a fisioterapia pélvica tem emergido como uma abordagem complementar eficaz, capaz de melhorar o bem-estar das mulheres afetadas. 

A fisioterapia pélvica oferece uma série de técnicas que visam reduzir os sintomas dolorosos e melhorar a função muscular do assoalho pélvico, frequentemente comprometido pela endometriose. Entre essas técnicas, destacam-se a cinesioterapia e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que, segundo Silva (2024), têm demonstrado efeitos benéficos no alívio da dor e na restauração da funcionalidade pélvica. Vidal et al. (2024) reforçam que a fisioterapia pélvica é uma ferramenta valiosa no tratamento multidisciplinar da endometriose, proporcionando alívio da dor crônica e melhorando a mobilidade e a qualidade de vida das pacientes. Estudos recentes, como o XI Enfism e IV Enfish (2024), enfatizam a importância dessas práticas no contexto da saúde da mulher, destacando o impacto positivo das intervenções fisioterapêuticas.

Esse estudo busca investigar a influência da fisioterapia pélvica na qualidade de vida de mulheres diagnosticadas com endometriose, com foco nas técnicas de cinesioterapia e TENS. A importância dessa pesquisa reside no fato de que, embora a endometriose seja uma condição amplamente estudada, o papel da fisioterapia como tratamento complementar ainda carece de maior investigação, como observado por Figueiredo (2022), que aborda a lacuna existente na literatura. Além disso, a revisão de Silva (2024) embasa a escolha das técnicas de TENS e cinesioterapia, demonstrando que essas abordagens têm um papel significativo no alívio dos sintomas e na melhora prolongada da qualidade de vida.

O principal objetivo deste trabalho é discutir os benefícios da fisioterapia pélvica no tratamento de endometriose e como essa intervenção pode ser integrada ao tratamento convencional. Além de explorar os efeitos clínicos dessas abordagens, também visa compreender as contribuições da fisioterapia para o bem-estar psicológico e emocional das pacientes. Vidal et al. (2024) destacam que uma abordagem integrada contribui para uma visão mais abrangente do manejo da endometriose, que considera tanto os aspectos físicos quanto os emocionais da condição. Da mesma forma, Sabino, Andrade e Prumes (2024) indicam que o acompanhamento fisioterapêutico melhora não apenas o quadro clínico, mas também a qualidade de vida e o bem-estar psicológico das mulheres que convivem com essa condição. Espera-se que os resultados desta pesquisa possam evidenciar a relevância de uma abordagem terapêutica integrada e os benefícios duradouros da fisioterapia pélvica no tratamento da endometriose.

2 REVISÃO DA LITERATURA

A fisioterapia pélvica é amplamente reconhecida como um componente essencial do tratamento multidisciplinar da endometriose, focando na reabilitação dos músculos do assoalho pélvico frequentemente afetados pela dor crônica, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a funcionalidade das pacientes. (Vidal et al., 2024) 

Segundo Vidal et al. (2024), técnicas como a cinesioterapia e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) têm apresentado resultados promissores na redução da dor pélvica, um dos sintomas mais debilitantes da endometriose. A TENS atua diretamente nos receptores nervosos, bloqueando os sinais de dor e proporcionando alívio imediato, algo essencial para mulheres que enfrentam dores intensas devido à endometriose. (Vidal et al., 2024) 

Além disso, a fisioterapia é fundamental para a reabilitação funcional das pacientes, restaurando a capacidade de realizar atividades diárias e impactando positivamente seu bemestar físico e emocional (De Sousa; Araújo; Santos, 2023). Sabino, Andrade e Prumes (2024) indicam que a prática contínua de fisioterapia melhora tanto a função muscular quanto o equilíbrio emocional das pacientes, influenciando diretamente sua qualidade de vida (Sabino; Andrade; Prumes, 2024).

As técnicas fisioterapêuticas aplicadas no tratamento da endometriose variam conforme as necessidades específicas de cada paciente, destacando-se a cinesioterapia e a TENS como as principais abordagens (Figueiredo, 2022).

A cinesioterapia, ao trabalhar o fortalecimento e a flexibilidade do assoalho pélvico, favorece uma melhor funcionalidade muscular, essencial para atividades diárias com menos dor e mais autonomia. Conforme Figueiredo (2022), a literatura aborda principalmente os efeitos imediatos dessa técnica na redução da dor, mas mais estudos são necessários para avaliar os impactos a longo prazo na qualidade de vida das pacientes (Figueiredo, 2022).

Já a TENS tem demonstrado eficácia no alívio imediato da dor, proporcionando maior autonomia e facilitando a retomada das atividades diárias. Silva (2024) observa que a TENS é uma técnica segura e eficaz para reduzir a dor crônica e, quando combinada com outras abordagens fisioterapêuticas, contribui para o manejo contínuo dos sintomas (Silva, 2024).

Personalizar as técnicas fisioterapêuticas é essencial para maximizar a eficácia e garantir uma recuperação sustentada. 

O XI Enfism (2024) destaca a importância de adaptar as técnicas às necessidades individuais, considerando fatores como intensidade da dor e resposta ao tratamento (XI Enfism, 2024). Esse ajuste inclui a adaptação da intensidade e frequência dos exercícios de cinesioterapia e das sessões de TENS, contribuindo para o alívio prolongado da dor (XI Enfism, 2024). A fisioterapia também promove recuperação emocional, reduzindo níveis de estresse e ansiedade, comuns em pacientes com dor crônica. 

A fisioterapia desempenha um papel significativo não apenas na recuperação física, mas também no bem-estar emocional das pacientes, promovendo uma redução dos níveis de estresse e ansiedade, frequentemente presentes em casos de dor crônica, como relatado por Sabino, Andrade e Prumes (2024). Com a diminuição da dor e a melhora funcional, as pacientes frequentemente experimentam um aumento na autoestima e na qualidade de vida, fatores que incentivam uma adesão mais comprometida ao tratamento. Essa combinação de benefícios físicos e emocionais contribui diretamente para a obtenção de resultados sustentáveis e duradouros ao longo do tempo.

Apesar dos avanços na aplicação da fisioterapia no tratamento da endometriose, há lacunas na literatura sobre a eficácia prolongada dessas intervenções.

Figueiredo (2022) enfatiza a necessidade de mais estudos que investiguem o impacto da fisioterapia na prevenção de complicações e recorrência dos sintomas. Pesquisas futuras devem explorar os efeitos a longo prazo da cinesioterapia e da TENS, avaliando o papel dessas técnicas na prevenção de recorrências e na manutenção do bem-estar das pacientes (Figueiredo, 2022).

A fisioterapia pélvica é fundamental tanto para a gestão dos sintomas imediatos quanto para o cuidado preventivo em mulheres com endometriose (Silva, 2023). A aplicação integrada de técnicas fisioterapêuticas, como a cinesioterapia e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), aliada a uma abordagem personalizada que considera as necessidades específicas de cada paciente, possibilita uma recuperação funcional mais abrangente. Esse tratamento não só promove uma melhora física, aliviando a dor e restaurando a funcionalidade muscular, mas também traz benefícios emocionais significativos, contribuindo para uma qualidade de vida mais elevada e sustentável (Sabino, Andrade e Prumes, 2024).

3 METODOLOGIA 

A metodologia deste estudo foi baseada em uma revisão integrativa da literatura, método que permite sintetizar e analisar criticamente os achados de diferentes estudos sobre um tema específico. Esse tipo de revisão é especialmente útil para identificar lacunas no conhecimento existente e fornecer uma visão abrangente das abordagens terapêuticas disponíveis, como ressaltado por Vidal et al. (2024), que destacam a importância dessa abordagem para o manejo clínico da endometriose e seus impactos na qualidade de vida. A escolha pela revisão integrativa justifica-se pela necessidade de agrupar evidências sobre a eficácia da fisioterapia pélvica no tratamento da endometriose, uma vez que essa intervenção tem ganhado destaque na melhoria da qualidade de vida das pacientes.

O período de análise compreendeu artigos publicados entre 2019 e 2024, garantindo a inclusão de estudos recentes e atualizados. Para a busca dos artigos, foram utilizadas três bases de dados amplamente reconhecidas no campo da saúde: Scielo, PubMed e Google Scholar. Essas plataformas foram escolhidas por sua abrangência e pela capacidade de fornecer acesso a uma vasta quantidade de estudos científicos, incluindo ensaios clínicos, revisões sistemáticas e relatos de casos. Conforme recomendado por Figueiredo (2022), a seleção dessas bases é fundamental para obter uma revisão integrativa robusta e confiável. A estratégia de busca incluiu termos como “fisioterapia pélvica”, “endometriose”, “cinesioterapia”, “TENS” e “qualidade de vida”, combinados por operadores booleanos. Essa abordagem assegurou que os artigos relevantes para o tema fossem encontrados de forma eficiente, cobrindo diferentes aspectos da intervenção fisioterapêutica no manejo da endometriose.

Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos estudos foram bastante específicos. Foram incluídos apenas artigos que avaliaram a qualidade de vida como um dos principais desfechos, dado que esse é um aspecto central na avaliação da eficácia da fisioterapia pélvica em pacientes com endometriose. Sabino, Andrade e Prumes (2024) destacam a relevância de focar em parâmetros de qualidade de vida para avaliar intervenções fisioterapêuticas, o que garantiu a relevância e consistência dos dados analisados. Além disso, os estudos deveriam tratar diretamente de abordagens fisioterapêuticas, como a cinesioterapia e o TENS, que são amplamente aplicadas no tratamento dessa condição. Estudos que não abordassem essas intervenções ou que não tivessem a qualidade de vida como parâmetro central foram excluídos, assegurando que apenas estudos relevantes fossem considerados.

A análise dos dados foi realizada de forma rigorosa e sistemática. Os artigos selecionados foram tabulados de acordo com os principais métodos de intervenção fisioterapêutica utilizados, com destaque para os resultados obtidos em termos de alívio da dor, funcionalidade e melhora na qualidade de vida das pacientes. Essa organização dos dados em tabelas e gráficos, como sugerido por Silva (2024), facilitou a visualização dos achados e permitiu uma comparação entre os diferentes estudos, destacando convergências e divergências nos resultados. Estudos como XI Enfism e IV Enfish (2024) contribuem com dados que permitem uma análise crítica e abrangente, especialmente no que diz respeito à saúde da mulher e à fisioterapia aplicada à endometriose.

Por fim, a revisão integrativa permitiu uma análise aprofundada dos efeitos da fisioterapia pélvica no tratamento da endometriose, destacando tanto os benefícios imediatos quanto os potenciais impactos a longo prazo. Ao reunir estudos clínicos e revisões bibliográficas, foi possível identificar as principais lacunas na literatura, conforme Vidal et al. (2024) ressaltam a necessidade de pesquisas mais prolongadas para avaliar os efeitos dessas intervenções de forma consistente. Esse processo metodológico garantiu que os resultados obtidos fossem baseados em evidências robustas, contribuindo para uma compreensão mais detalhada e fundamentada da eficácia da fisioterapia pélvica no tratamento de pacientes com endometriose, como apoiado por EDITORA e RUH, que sugerem a continuidade de estudos que considerem tanto os benefícios imediatos quanto os prolongados dessas técnicas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Os estudos revisados indicam que a fisioterapia pélvica, através de intervenções como a cinesioterapia e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), desempenha um papel crucial na redução da dor e na melhoria da qualidade de vida de mulheres que sofrem de endometriose. Essas técnicas são parte integrante de uma abordagem multidisciplinar que complementa os tratamentos médicos convencionais, como medicamentos hormonais e cirurgias, fornecendo alívio dos sintomas e contribuindo para a reabilitação funcional das pacientes.

4.1 Impacto da Cinesioterapia na Qualidade de Vida

A cinesioterapia tem se mostrado uma abordagem eficaz na reabilitação do assoalho pélvico, frequentemente afetado pela dor crônica da endometriose. Segundo Vidal et al. (2024), pacientes que participaram de programas regulares de cinesioterapia relataram melhoras significativas na mobilidade, força muscular e qualidade de vida. O fortalecimento do assoalho pélvico reduz diretamente a dor, que é um dos principais fatores que afetam o bem-estar físico e emocional dessas mulheres.

A cinesioterapia envolve uma série de exercícios terapêuticos voltados para fortalecer e alongar os músculos do assoalho pélvico, prevenindo o agravamento dos sintomas. Além disso, essa técnica promove uma melhor adaptação às atividades diárias, contribuindo para a recuperação funcional. A reabilitação muscular proporcionada pela cinesioterapia é essencial não apenas para reduzir a dor, mas também para manter a funcionalidade a longo prazo, prevenindo complicações futuras associadas à disfunção muscular.

4.2 Eficácia da Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS)

A TENS é amplamente utilizada para o alívio imediato da dor em mulheres com endometriose. Conforme Silva (2024), a aplicação regular da TENS resulta em uma redução significativa na intensidade da dor, permitindo que as pacientes realizem suas atividades diárias com mais autonomia. A técnica atua diretamente nos receptores nervosos, bloqueando os sinais de dor e proporcionando alívio rápido e eficaz.

Além de proporcionar alívio imediato, a TENS pode ser integrada ao tratamento de longo prazo, desempenhando um papel importante no manejo contínuo da dor. A combinação da TENS com outras técnicas fisioterapêuticas, como a cinesioterapia, oferece uma abordagem mais abrangente, que não só alivia os sintomas, mas também atua na reabilitação muscular. Isso garante uma abordagem mais completa, capaz de melhorar tanto os sintomas imediatos quanto o bem-estar a longo prazo das pacientes.

Dada a importância das intervenções fisioterapêuticas no tratamento da endometriose, uma síntese dos principais aspectos abordados neste estudo é apresentada na tabela a seguir. A tabela destaca os objetivos do estudo, as técnicas de fisioterapia utilizadas, os benefícios observados, tanto físicos quanto emocionais, e as lacunas identificadas na literatura. Esses elementos fornecem uma visão clara e objetiva sobre o papel da fisioterapia pélvica na melhoria da qualidade de vida das pacientes com endometriose.

TABELA 1 – Análise da Fisioterapia Pélvica no Tratamento da Endometriose

AspectoDescrição
Objetivo do EstudoInvestigar a influência da fisioterapia pélvica na qualidade de vida de pacientes com endometriose.
Técnicas de Fisioterapia UtilizadasCinesioterapia e Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS).
Benefícios da CinesioterapiaMelhora da mobilidade, força muscular, alívio da dor e reabilitação do assoalho pélvico, impactando diretamente na qualidade de vida.  
Efeitos da TENSRedução imediata da dor, melhora da autonomia das pacientes e alívio contínuo no manejo da dor crônica.
Efeitos da TENSAlívio da dor crônica contribui para redução do estresse, ansiedade e melhora no bem-estar emocional e mental das pacientes.
Efeitos da TENSAlívio da dor crônica contribui para redução do estresse, ansiedade e melhora no bem-estar emocional e mental das pacientes.
Lacunas na PesquisaFalta de estudos de longo prazo que avaliem os impactos preventivos e a eficácia duradoura da fisioterapia no tratamento da endometriose.
Fonte: Elabora pelos autores com base nas obras de Vidal et al. (2024)

4.3 Benefícios Psicológicos e Funcionais

Os benefícios psicológicos e funcionais proporcionados pela fisioterapia pélvica desempenham um papel essencial no bem-estar global das pacientes com endometriose, uma vez que a redução da dor física resulta em melhorias significativas na saúde mental e emocional. De acordo com Sabino, Andrade e Prumes (2024), a dor crônica associada à endometriose frequentemente eleva os níveis de estresse, ansiedade e até depressão. Esta condição dolorosa limita a capacidade das mulheres de realizarem suas atividades diárias, criando uma sensação de impotência e falta de controle sobre a própria vida, o que afeta diretamente sua qualidade de vida e saúde emocional.

A fisioterapia pélvica, ao proporcionar um alívio significativo da dor, não apenas restaura a funcionalidade física, mas também atua como um catalisador para a recuperação emocional. O controle da dor é essencial para restabelecer o equilíbrio emocional das pacientes, pois, com a dor sob controle, há uma redução substancial nos níveis de ansiedade e estresse.

Esse alívio permite que as pacientes retomem suas rotinas diárias com mais confiança e autonomia, melhorando sua capacidade de enfrentar atividades cotidianas com menos limitações e maior sensação de controle sobre o próprio corpo (Vidal et al., 2024).

Além dos benefícios físicos, a fisioterapia pélvica oferece uma base de suporte emocional (De Oliveira; Cardoso, 2024). A diminuição da dor e a melhora da funcionalidade geram um aumento na autoestima e na autoconfiança das pacientes, promovendo um ciclo positivo onde a melhora física impulsiona a psicológica. Esse ciclo, por sua vez, melhora a adesão ao tratamento fisioterapêutico e potencializa os resultados a longo prazo, como ressaltado por Sabino, Andrade e Prumes (2024), que enfatizam a importância do acompanhamento contínuo para o bem-estar emocional e físico das pacientes com endometriose.

Outro ponto crucial é o impacto da fisioterapia na qualidade do sono. A dor crônica, muitas vezes, compromete a qualidade do sono das pacientes, gerando um ciclo vicioso que agrava a fadiga e o estresse. Com a redução dos sintomas dolorosos proporcionada pelas técnicas fisioterapêuticas, como a cinesioterapia e a TENS, as pacientes experimentam uma melhora significativa na qualidade do sono, o que contribui ainda mais para o bem-estar geral. Conforme apontado por Silva (2024), o sono reparador é vital para o funcionamento adequado do corpo e da mente, impactando diretamente a recuperação física e a estabilidade emocional.

A fisioterapia também ajuda as pacientes a desenvolverem uma resiliência emocional maior, permitindo que enfrentem os desafios diários com mais serenidade e otimismo. Ao melhorar a mobilidade e reduzir a dor, as pacientes conseguem participar de atividades sociais e familiares com mais frequência, diminuindo o isolamento social, frequentemente associado à dor crônica (XI Enfism, 2024). Esse envolvimento social é essencial para a recuperação psicológica, promovendo o suporte emocional necessário para lidar com a endometriose.

Por fim, a combinação dos benefícios físicos e emocionais da fisioterapia pélvica cria um ambiente propício para o fortalecimento do equilíbrio mente-corpo. Ao aliviar os sintomas físicos e melhorar a funcionalidade, a fisioterapia promove um ciclo de recuperação que envolve corpo e mente, permitindo que as pacientes enfrentem os sintomas da endometriose com mais eficácia e qualidade de vida. Esse impacto multidimensional ressalta a importância de uma abordagem integrada, onde o manejo físico e emocional são igualmente priorizados. (Figueiredo, 2022)

4.4 Abordagem Multidisciplinar e Efetividade a Longo Prazo

A literatura reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da endometriose, com a fisioterapia pélvica desempenhando um papel essencial nesse contexto. Figueiredo (2022) sugere que a integração de técnicas fisioterapêuticas com tratamentos médicos convencionais, como medicamentos hormonais ou cirurgias, pode trazer benefícios duradouros. Embora os efeitos imediatos, como a redução da dor e a melhora da funcionalidade, sejam amplamente documentados, é necessário investigar os impactos dessas intervenções a longo prazo.

O acompanhamento contínuo com fisioterapeutas especializados pode prevenir complicações, como a reincidência da dor ou o surgimento de novas lesões musculares. A personalização do tratamento e o ajuste constante das intervenções de acordo com a evolução da paciente são fundamentais para garantir a manutenção dos benefícios a longo prazo.

4.5 Personalização do Tratamento Fisioterapêutico

A personalização do tratamento fisioterapêutico é essencial para maximizar os benefícios e garantir a eficácia no manejo da endometriose. Cada paciente apresenta sintomas e características específicos, o que requer uma abordagem personalizada que leve em consideração variáveis como o comprometimento muscular, a intensidade e a localização da dor, além da resposta individual a diferentes técnicas. De acordo com os anais do XI Enfism (2024), adaptar o tratamento às necessidades individuais aumenta significativamente as chances de sucesso terapêutico, pois respeita as particularidades de cada quadro clínico. 

Um dos elementos-chave na personalização do tratamento é o ajuste da intensidade e frequência das técnicas utilizadas, especialmente a cinesioterapia e a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS). A cinesioterapia, com seus exercícios terapêuticos focados no fortalecimento e na mobilidade do assoalho pélvico, precisa ser adaptada para proporcionar benefícios sem causar desconforto ou agravar os sintomas. Para pacientes mais sensíveis, o ideal é iniciar com exercícios de baixa intensidade, aumentando-os gradualmente conforme a melhora funcional (Silva, 2024).

A aplicação da TENS também demanda ajustes contínuos, já que a intensidade do estímulo elétrico deve ser cuidadosamente regulada para proporcionar alívio eficaz da dor sem gerar desconforto adicional. Sabino, Andrade e Prumes (2024) reforçam que a frequência das sessões e a intensidade da TENS devem ser ajustadas conforme a evolução clínica da paciente, permitindo um alívio direcionado e sustentado que contribui para o bem-estar e a qualidade de vida.

Além do ajuste técnico das intervenções, a personalização do tratamento envolve uma avaliação contínua dos fatores psicológicos e emocionais que influenciam a percepção da dor e o bem-estar geral. Como a endometriose está frequentemente associada ao estresse e à ansiedade, que podem intensificar a percepção da dor, é essencial que a fisioterapia também considere o estado emocional da paciente. Essa abordagem cria um ambiente terapêutico que promove o alívio físico e oferece suporte psicológico, como sugerido por Vidal et al. (2024).

Outro benefício da personalização é o aumento da adesão ao tratamento. Pacientes que percebem que o tratamento é feito sob medida tendem a se sentir mais engajadas e motivadas a seguir as orientações do fisioterapeuta. Essa adesão é fundamental para obter resultados duradouros, uma vez que o cumprimento do protocolo de tratamento aumenta as chances de uma recuperação funcional significativa e sustentada, como destaca Figueiredo (2022).

A abordagem individualizada permite, ainda, ajustes contínuos ao longo do tempo, de acordo com a evolução da condição da paciente. Nos estágios iniciais, o tratamento pode ser mais intensivo para lidar com a dor aguda, enquanto nas fases de manutenção o foco pode mudar para a prevenção de recidivas. Esse ajuste contínuo é particularmente importante para a endometriose, que tende a apresentar períodos de exacerbação e remissão. A flexibilidade do protocolo fisioterapêutico garante sua eficácia em todas as fases da condição, seja para controle da dor em momentos críticos ou para a manutenção da funcionalidade a longo prazo (XI Enfism, 2024).

Em síntese, a personalização do tratamento fisioterapêutico é fundamental para uma abordagem eficaz e duradoura no manejo da endometriose. Adaptando as intervenções às necessidades individuais e ajustando continuamente o protocolo conforme a evolução clínica, a fisioterapia personalizada não só otimiza o alívio dos sintomas, mas também promove uma recuperação que envolve os aspectos físicos e emocionais, proporcionando uma melhora contínua e sustentável na qualidade de vida das pacientes (Editora e Ruh, 2024).

4.6 Lacunas na Pesquisa e Futuras Investigações

Apesar dos avanços, ainda existem lacunas significativas na literatura sobre o impacto a longo prazo da fisioterapia pélvica no manejo da endometriose (Souza et al., 2023). Embora os benefícios imediatos, como alívio da dor e melhora na funcionalidade, estejam bem documentados, Figueiredo (2022) ressalta que são necessários estudos mais robustos e longitudinais para avaliar a eficácia dessas intervenções a longo prazo, especialmente em relação à prevenção de complicações e recorrências dos sintomas. Segundo a autora, a falta de pesquisas aprofundadas dificulta a compreensão do potencial da fisioterapia pélvica em modificar o curso clínico da endometriose, impactando assim as recomendações terapêuticas para essa condição crônica e recorrente.

Vidal et al. (2024) também enfatizam a necessidade de investigações que vão além dos efeitos imediatos e busquem evidências sobre o impacto prolongado das intervenções fisioterapêuticas. A cinesioterapia e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), por exemplo, apresentam resultados positivos em termos de alívio da dor e funcionalidade do assoalho pélvico. No entanto, a literatura carece de dados sobre a durabilidade desses efeitos e sobre a capacidade dessas técnicas de evitar novos surtos da doença ou reduzir a intensidade dos sintomas a longo prazo.

Sabino, Andrade e Prumes (2024) apontam que os aspectos emocionais e psicológicos, frequentemente afetados pela dor crônica da endometriose, também são áreas que precisam de mais investigação. Embora o acompanhamento fisioterapêutico mostre-se eficaz para a melhoria da qualidade de vida e redução do estresse, não está claro como esses benefícios se mantêm ao longo do tempo e se eles podem contribuir para uma maior resiliência emocional e menor sensibilidade à dor em pacientes com endometriose. Estudos futuros poderiam explorar como a continuidade da fisioterapia afeta a resposta psicológica à dor crônica, especialmente em pacientes que enfrentam ciclos recorrentes de dor.

Além disso, o XI Enfism (2024) reforça a importância de mais pesquisas que investiguem a personalização e a frequência das intervenções fisioterapêuticas, bem como o papel do acompanhamento regular. A adaptação contínua do protocolo de tratamento é vista como essencial para o sucesso terapêutico, mas ainda há pouca literatura sobre os efeitos de diferentes intensidades e combinações de técnicas fisioterapêuticas no longo prazo. Estudos longitudinais poderiam avaliar se intervenções fisioterapêuticas personalizadas e ajustadas periodicamente poderiam ajudar a retardar ou até evitar a progressão dos sintomas da endometriose.

Por fim, Silva (2024) sugere que mais estudos comparativos entre fisioterapia e outras abordagens terapêuticas convencionais, como intervenções farmacológicas e cirúrgicas, poderiam fornecer dados mais sólidos sobre a eficácia relativa da fisioterapia pélvica no controle de longo prazo dos sintomas da endometriose. O autor destaca que, para consolidar a fisioterapia como um componente essencial do manejo da endometriose, é necessário avaliar a relação entre a frequência e a intensidade das intervenções e a durabilidade dos resultados.

Em resumo, embora a fisioterapia pélvica tenha se mostrado eficaz no manejo de sintomas imediatos, ainda há uma grande necessidade de estudos que abordem seu potencial em retardar ou prevenir a progressão da endometriose. A realização de pesquisas longitudinais que contemplem o impacto físico e psicológico da fisioterapia ao longo do tempo contribuirá para fortalecer a base de evidências e aperfeiçoar as estratégias de tratamento, garantindo uma abordagem terapêutica mais eficaz e sustentada para as pacientes.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A conclusão deste estudo destaca a importância da fisioterapia pélvica como uma intervenção terapêutica eficaz no tratamento de pacientes com endometriose, uma condição ginecológica crônica que impacta profundamente a qualidade de vida das mulheres. A endometriose, caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, é acompanhada por sintomas debilitantes como dor pélvica intensa, disfunção muscular, alterações menstruais e, muitas vezes, infertilidade. O impacto físico e emocional da doença demanda abordagens integradas e multidisciplinares para seu manejo adequado, e a fisioterapia pélvica tem emergido como uma dessas abordagens complementares.

Ao longo deste trabalho, foi possível identificar que técnicas como a cinesioterapia, que envolve a prática de exercícios terapêuticos voltados para o fortalecimento e alongamento dos músculos do assoalho pélvico, e a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que alivia a dor por meio da modulação dos sinais nervosos, são estratégias fundamentais no manejo dos sintomas da endometriose. A cinesioterapia, ao restaurar a funcionalidade muscular e promover o fortalecimento do assoalho pélvico, proporciona uma redução significativa da dor e uma melhora na mobilidade, o que impacta diretamente na capacidade das pacientes de realizar suas atividades cotidianas com mais autonomia. É crucial, uma vez que a limitação física gerada pela dor crônica afeta tanto o bem-estar físico quanto o emocional dessas mulheres.

A TENS, por sua vez, oferece alívio imediato da dor, permitindo que as pacientes enfrentem suas rotinas com maior qualidade de vida. XI Enfism e IV Enfish (2024) afirmam que a técnica não apenas atua no alívio sintomático, mas também pode ser utilizada de forma contínua no manejo da dor crônica, sendo uma ferramenta valiosa tanto a curto quanto a longo prazo. A combinação dessas duas abordagens fisioterapêuticas gera um efeito sinérgico que beneficia tanto os aspectos físicos quanto emocionais das pacientes, uma vez que a redução da dor melhora o humor, diminui o estresse, a ansiedade e melhora a qualidade do sono, frequentemente afetados pela endometriose.

Além dos benefícios diretos na redução da dor, a fisioterapia pélvica se mostra essencial no processo de reabilitação global das pacientes com endometriose, contribuindo para a restauração do equilíbrio muscular e para a reeducação funcional do assoalho pélvico. Vidal et al. (2024) destacam que a dor pélvica crônica, frequentemente presente em mulheres com endometriose, pode resultar em contrações involuntárias e contínuas dos músculos dessa região, o que exacerba os sintomas e agrava o quadro clínico. Ao promover o relaxamento muscular e melhorar o controle motor, a fisioterapia ajuda a prevenir novas lesões e complicações, além de evitar a recorrência dos sintomas. Dessa forma, o tratamento fisioterapêutico vai além do simples manejo da dor imediata, atuando de maneira preventiva e promovendo a saúde integral das pacientes.

Outro aspecto importante identificado neste estudo é o impacto psicológico positivo proporcionado pelo tratamento fisioterapêutico. EDITORA e RUH mencionam que a dor crônica está diretamente associada a níveis elevados de estresse, ansiedade e até depressão, uma vez que limita a capacidade das pacientes de participarem plenamente de suas atividades diárias e sociais. Ao aliviar os sintomas dolorosos e melhorar a funcionalidade, a fisioterapia contribui significativamente para a saúde mental e emocional das pacientes. A sensação de controle sobre a própria saúde e a capacidade de retomar atividades cotidianas trazem um impacto positivo no bem-estar psicológico, aumentando a autoestima e proporcionando uma maior sensação de autonomia.

No entanto, apesar dos avanços no campo da fisioterapia aplicada à endometriose, este estudo também identificou lacunas importantes na literatura existente. Ainda há uma escassez de pesquisas que investiguem os efeitos de longo prazo da fisioterapia pélvica no manejo da endometriose, especialmente no que diz respeito à prevenção da progressão da doença e à redução das recorrências dos sintomas. Vidal et al. (2024) observam que estudos atuais tendem a focar em resultados imediatos, como o alívio da dor e a melhoria da funcionalidade, mas há uma necessidade premente de pesquisas que avaliem a eficácia dessas intervenções ao longo do tempo. A personalização do tratamento fisioterapêutico, com ajustes contínuos nas técnicas e protocolos aplicados de acordo com a resposta individual de cada paciente, também é um campo que demanda maior investigação, pois pode ser um diferencial para garantir uma recuperação sustentada e a manutenção dos benefícios a longo prazo.

Assim, conclui-se que a fisioterapia pélvica, com suas diversas técnicas, desempenha um papel crucial não só no alívio dos sintomas imediatos da endometriose, mas também na promoção de uma melhora contínua e prolongada na qualidade de vida das pacientes. A inclusão dessa abordagem terapêutica no protocolo de tratamento da endometriose, visto que se trata de uma intervenção não invasiva, de baixo risco, que complementa os tratamentos médicos convencionais e potencializa seus resultados.

A partir dos achados deste estudo, Figueiredo (2022) recomenda que futuras pesquisas explorem de maneira mais robusta os impactos da fisioterapia pélvica a longo prazo, com especial atenção à prevenção de complicações e à melhoria da qualidade de vida das pacientes em todas as fases da doença. Estudos longitudinais que avaliem o efeito cumulativo da fisioterapia e sua capacidade de modificar o curso clínico da endometriose são fundamentais para consolidar essa prática como um componente integral do manejo multidisciplinar dessa condição. Portanto, a fisioterapia pélvica, ao ser integrada ao tratamento da endometriose, proporciona não só um alívio significativo dos sintomas, mas também uma melhora global da qualidade de vida, tanto no aspecto físico quanto emocional, sendo uma ferramenta indispensável no cuidado dessas pacientes.

REFERÊNCIAS

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