PROTOCOLS AND APPROACHES IN PEDIATRIC EMERGENCIES: AN INTEGRATIVE REVIEW OF BEST PRACTICES AND CLINICAL CHALLENGES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th10241125094261456
Dãlays Ferreira da Silva1
Maria Fernanda de Souza Andrade2
Marina Aguiar Pallotta3
Leonardo Jacometo Durante4
Pedro Henrique Rangel Gandra5
Leonardo Israel Zimovskei6
Paola Rodrigues de Figueredo Anastasio7
Caroline Pombo de Sousa8
Bianca Lunna Pereira S Costa Barros9
Eduardo Daud Ribeiro10
Giovanna Hofmann Rodrigues de Almeida11
Naiara Sales Tazawa12
Izabella de Carvalho Seribeli13
Resumo
Este estudo realizou uma revisão integrativa sobre os protocolos e abordagens em urgências pediátricas, buscando identificar as melhores práticas e os principais desafios enfrentados na prática clínica. Foram analisados diversos estudos que abordam a implementação de protocolos de traumas, uso de ultrassonografia à beira do leito e ferramentas de triagem eficazes. A análise dos dados destacou a importância de uma abordagem especializada e de uma formação adequada dos profissionais para o manejo eficiente das urgências pediátricas. No entanto, a heterogeneidade dos estudos, a falta de padronização nos currículos de formação e a variabilidade dos protocolos em diferentes contextos clínicos foram identificados como limitações significativas. A maioria dos estudos analisados foi realizada em países desenvolvidos, o que limita a generalização dos achados para outras regiões. Assim, há uma necessidade de mais pesquisas robustas que explorem intervenções específicas e contribuam para a melhoria dos protocolos e da formação dos profissionais em urgências pediátricas.
Palavras-chave: urgências pediátricas, protocolos clínicos, revisão integrativa
Abstract
This study conducted an integrative review of protocols and approaches in pediatric emergencies, aiming to identify best practices and the main challenges faced in clinical practice. Various studies addressing the implementation of trauma protocols, the use of bedside ultrasound, and effective triage tools were analyzed. The data analysis highlighted the importance of specialized approaches and proper training of healthcare professionals for efficient management of pediatric emergencies. However, the heterogeneity of studies, lack of standardized training curricula, and variability of protocols across different clinical contexts were identified as significant limitations. Most of the analyzed studies were conducted in developed countries, limiting the generalizability of findings to other regions. Therefore, there is a need for more robust research exploring specific interventions and contributing to the improvement of protocols and training of professionals in pediatric emergency care.
Keywords: pediatric emergencies, clinical protocols, integrative review
Introdução
A prática clínica em urgências pediátricas é de suma importância, uma vez que a rapidez e a eficácia no atendimento podem ser determinantes para a sobrevivência e recuperação das crianças.
O atendimento em emergências pediátricas requer uma abordagem especializada, dado que as crianças apresentam características fisiológicas e patológicas distintas das dos adultos. A literatura aponta que a implementação de protocolos de prontidão para traumas pediátricos, como a presença de coordenadores de cuidados e treinamento específico, está associada a uma melhoria na gestão clínica e na documentação dos atendimentos (Genovese et al., 2020).
Além disso, a utilização de ultrassonografia à beira do leito tem se mostrado promissora, contribuindo para diagnósticos rápidos e precisos, o que é crucial em situações de urgência (Alzayedi et al., 2017; , Corsini et al., 2022). Os profissionais de saúde enfrentam diversos desafios ao lidar com pacientes pediátricos em situações de urgência.
A variabilidade na apresentação clínica das doenças em crianças, que pode diferir significativamente daquelas observadas em adultos, exige que os profissionais sejam altamente treinados e capacitados para realizar diagnósticos rápidos e precisos (Wolff et al., 2014).
A falta de currículos padronizados em segurança do paciente para médicos de emergência pediátrica também representa um desafio, pois a formação inadequada pode levar a erros médicos e comprometimento da segurança do paciente (Wolff et al., 2014). Além disso, a necessidade de ferramentas de triagem eficazes é evidente, uma vez que a avaliação correta da gravidade dos casos é fundamental para a alocação adequada de recursos e para a priorização do atendimento (Seiger et al., 2013; , El-Gawad, 2014).
A realização de revisões integrativas é essencial para sintetizar o conhecimento atual sobre urgências pediátricas e identificar lacunas na literatura. Essas revisões permitem que os profissionais de saúde se mantenham atualizados sobre as melhores práticas e as inovações no atendimento pediátrico, como a utilização de ultrassonografia e outras tecnologias diagnósticas (Bloise et al., 2023; , Conlon et al., 2019).
Além disso, as revisões podem destacar a necessidade de mais pesquisas em áreas específicas, como a eficácia de diferentes escalas de triagem e a formação contínua dos profissionais de saúde (Chen et al., 2020; , Tan et al., 2023). Portanto, a integração de evidências científicas e a atualização constante são fundamentais para melhorar a qualidade do atendimento em emergências pediátrica, esta revisão integrativa tem o objetivo de avaliar as evidências disponíveis sobre os protocolos e abordagens utilizadas nas urgências pediátricas, identificando práticas eficazes, limitações e áreas para futuras pesquisas.
Metodologia
Esta revisão integrativa seguirá uma abordagem sistemática para identificar e sintetizar a literatura sobre protocolos e abordagens em urgências pediátricas. A metodologia será dividida nas seguintes etapas:
1. Formulação da Questão de Pesquisa
A questão norteadora deste estudo será: “Quais são os protocolos e abordagens mais eficazes para o manejo de urgências pediátricas?”
2. Critérios de Elegibilidade
- Critérios de Inclusão:
- Estudos publicados nos últimos 10 anos (2014-2024).
- Artigos originais que abordem protocolos e práticas clínicas em urgências pediátricas.
- Estudos em português, inglês e espanhol.
- Artigos disponíveis na íntegra e que sejam de acesso aberto ou disponíveis através de bases de dados institucionais.
- Pesquisas realizadas em ambientes de urgência ou emergência pediátrica, incluindo hospitais gerais, prontos-socorros e unidades de atendimento especializado.
- Critérios de Exclusão:
- Revisões sistemáticas, metanálises, artigos de opinião e estudos de caso.
- Estudos focados exclusivamente em populações adultas.
- Publicações sem relevância clínica para urgências pediátricas (ex.: estudos de laboratório sem aplicação prática).
- Trabalhos duplicados ou com dados insuficientes para análise.
3. Fontes de Dados e Estratégia de Busca
As seguintes bases de dados eletrônicas serão utilizadas para a busca dos artigos:
- PubMed
- Scopus
- Web of Science
- Embase
- SciELO
A pesquisa será realizada utilizando descritores controlados (MeSH Terms) e palavras-chave relevantes, combinados com operadores booleanos. Os termos de busca incluirão:
- “Pediatric Emergency” OR “Pediatric Emergencies”
- “Urgências Pediátricas” OR “Emergências Pediátricas”
- “Pediatric Protocols” AND “Emergency Care”
- “Acute Pediatric Management” AND “Protocols”
- “Child Health Emergency” OR “Crianças em Situação de Emergência”
Exemplo de estratégia de busca no PubMed:
4. Processo de Seleção dos Estudos
A seleção dos estudos será realizada em três etapas:
- Triagem Inicial: Leitura dos títulos e resumos para identificar os artigos potencialmente relevantes.
- Leitura Completa: Avaliação dos artigos selecionados para verificar se atendem aos critérios de inclusão.
- Análise Crítica: Avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos, utilizando o checklist STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology) para estudos observacionais.
5. Extração de Dados
Os dados serão extraídos de cada estudo utilizando um formulário padronizado que incluirá:
- Identificação do Estudo: Autor, ano de publicação, país de origem.
- Descrição dos Protocolos: Detalhamento dos protocolos ou abordagens utilizados na urgência pediátrica.
- Resultados Principais: Desfechos clínicos, eficácia dos protocolos e limitações identificadas pelos autores.
- Qualidade do Estudo: Avaliação da qualidade metodológica.
6. Análise dos Dados
A análise dos dados será realizada de forma qualitativa, com uma síntese narrativa dos principais achados. A heterogeneidade dos estudos e a variabilidade dos protocolos podem impedir uma metanálise quantitativa; assim, a revisão integrativa se concentrará na análise comparativa dos diferentes métodos utilizados e em suas respectivas eficácias.
7. Síntese e Apresentação dos Resultados
Os resultados serão apresentados de forma descritiva, com tabelas e gráficos para ilustrar os principais achados e protocolos. Será dada ênfase às boas práticas identificadas, às lacunas na literatura e às implicações clínicas dos resultados.
8. Aspectos Éticos
Como se trata de uma revisão de literatura, não há envolvimento direto de pacientes ou coleta de dados primários, isentando o estudo da necessidade de aprovação por um comitê de ética em pesquisa.
Resultados
Os resultados da revisão integrativa sobre protocolos e abordagens em urgências pediátricas revelaram a utilização de diversas estratégias para melhorar o diagnóstico e tratamento de condições críticas em pacientes pediátricos. A análise qualitativa dos estudos identificou três principais áreas de enfoque:
Tabela 1: Estudos sobre Protocolos em Urgências Pediátricas
Identificação do Estudo | Autor(es) | Ano | País | Contexto Clínico | Descrição dos Protocolos | Resultados Principais | Qualidade do Estudo |
1 | Catenaccio et al. | 2020 | EUA | Centro de Acidente | Equipe de Alerta para AVC | Redução no tempo de diagnóstico de AVC pediátrico | Alta |
2 | Harrar et al. | 2020 | EUA | Departamento de Emergência | Protocolo de Alerta para AVC | Diminuição do tempo para diagnóstico de sintomas de AVC | Alta |
3 | Ward et al. | 2016 | EUA | UTI Pediátrica | Ventilação mecânica protetora | Taxa de mortalidade associada ao PARDS de até 35% | Média |
4 | Phelps | 2023 | EUA | Emergência | Protocolo de AVC pediátrico | Identificação de preditores de AVC | Alta |
5 | Bialy et al. | 2018 | Canadá | Emergência | Pesquisa de prioridades em PEM | Identificação de prioridades de pesquisa em PEM | Alta |
Fonte: autoral, 2024
1. Protocolos de Diagnóstico para AVC Pediátrico
Os estudos de Catenaccio et al. (2020) e Harrar et al. (2020) demonstraram a eficácia de protocolos de alerta para AVC pediátrico em centros de acidentes e departamentos de emergência. Esses protocolos envolveram a implementação de equipes especializadas e treinadas, resultando em uma redução significativa no tempo necessário para o diagnóstico e início do tratamento dos sintomas de AVC em crianças. A agilidade no diagnóstico é crucial para minimizar sequelas neurológicas permanentes, destacando a importância desses protocolos.
2. Manejo de Insuficiência Respiratória em UTI Pediátrica
O estudo de Ward et al. (2016) focou em intervenções para o manejo de insuficiência respiratória aguda em pacientes pediátricos, utilizando ventilação mecânica protetora. A aplicação deste protocolo na UTI pediátrica mostrou-se eficaz na redução da taxa de mortalidade associada à Síndrome de Angústia Respiratória Aguda Pediátrica (PARDS), apesar de ainda apresentar uma taxa de mortalidade de até 35%. A qualidade metodológica do estudo foi considerada média, evidenciando a necessidade de novos estudos para aprimorar as técnicas de ventilação e reduzir as taxas de mortalidade.
3. Identificação de Prioridades de Pesquisa em Emergências Pediátricas
O estudo de Bialy et al. (2018) destacou-se por realizar uma pesquisa sobre as principais prioridades em Medicina de Emergência Pediátrica (PEM). As áreas identificadas como prioritárias incluíram a melhoria de protocolos para o manejo de traumas e crises convulsivas em emergências pediátricas. Essas informações são valiosas para guiar futuros estudos e intervenções clínicas, auxiliando na alocação de recursos para áreas de maior necessidade.
4. Preditores de Acidente Vascular Cerebral em Crianças
O estudo mais recente de Phelps (2023) contribuiu significativamente para a compreensão dos preditores de AVC pediátrico. Através de um protocolo específico de avaliação, o estudo foi capaz de identificar fatores de risco e sinais precoces que podem auxiliar os profissionais de saúde na tomada de decisões rápidas. Este avanço destaca a importância de um protocolo estruturado, especialmente em emergências pediátricas, onde o tempo é um fator determinante para o prognóstico.
Discussão
Os protocolos e abordagens em urgências pediátricas é fundamental para a melhoria da prática clínica e a segurança dos pacientes. A literatura revela uma variedade de estudos que abordam diferentes aspectos do manejo de emergências pediátricas, destacando a importância de protocolos bem definidos e a necessidade de formação contínua para os profissionais de saúde.
Um estudo de Ferrante et al. Ferrante et al. (2013) destaca a importância de políticas de manejo da dor em serviços de emergência pediátrica, indicando que a implementação de diretrizes específicas pode melhorar significativamente a experiência do paciente e a eficácia do tratamento. Isso se alinha com a necessidade de protocolos claros que não apenas abordem a condição médica imediata, mas também considerem o conforto e a dor da criança durante o atendimento.
Além disso, a pesquisa de Lahham e Nelson Lahham & Nelson (2017) enfatiza a falta de caminhos protocolizados em serviços de emergência pediátrica para acelerar o diagnóstico de acidentes vasculares cerebrais (AVCs), revelando uma lacuna crítica que pode impactar o desfecho clínico. A implementação de um protocolo de alerta para AVC, como discutido por Harrar et al. (Harrar et al., 2020), pode reduzir significativamente o tempo até o diagnóstico e tratamento, demonstrando a eficácia de intervenções sistemáticas. A literatura também aponta para a inadequação das informações sobre cuidados com fraturas pediátricas em serviços de emergência, conforme observado por Tileston e Bishop (Tileston & Bishop, 2015).
A falta de formação adequada em medicina musculoesquelética entre pediatras e médicos de emergência pode levar a diagnósticos e tratamentos inadequados, reforçando a necessidade de protocolos de formação e recursos educacionais de alta qualidade. Em contrapartida, a pesquisa de Lander et al. Lander et al. (2023) sobre a redução de radiografias desnecessárias em lesões musculoesqueléticas pediátricas sugere que a aplicação de protocolos de triagem, como as Regras de Ottawa, pode não apenas melhorar a eficiência do atendimento, mas também reduzir a exposição à radiação e o desconforto do paciente.
Além disso, a pesquisa de Genovese et al. Genovese et al. (2020) sobre a prontidão para trauma pediátrico revela lacunas significativas na preparação das unidades de emergência, como a falta de coordenadores de emergência pediátrica e protocolos específicos. Isso é corroborado por estudos que mostram que a formação contínua e a implementação de protocolos específicos são essenciais para melhorar a qualidade do atendimento em emergências pediátricas (Gardner et al., 2020).
A revisão sistemática de Jacquet et al. Jacquet et al. (2018) sobre o conteúdo dos carrinhos de emergência também destaca a necessidade de padronização e adequação dos equipamentos e medicamentos disponíveis, o que é crucial para a resposta rápida em situações críticas.
Por fim, a discussão sobre a variabilidade na gestão de emergências pediátricas, como observado por Ramgopal et al. Ramgopal et al. (2020) e Clark e Dalabih (Clark & Dalabih, 2014), sublinha a necessidade de diretrizes baseadas em evidências que possam ser aplicadas de maneira consistente em diferentes contextos. A implementação de protocolos baseados em diretrizes nacionais, como os discutidos por Miller et al. (Miller et al., 2015), pode melhorar a adesão a práticas recomendadas e, consequentemente, os desfechos clínicos. Em suma, a literatura enfatiza a importância de protocolos bem definidos e a formação contínua dos profissionais de saúde para o manejo eficaz de urgências pediátricas.
A integração de diretrizes baseadas em evidências e a padronização de práticas são essenciais para melhorar a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes pediátricos.
Conclusão
A presente revisão integrativa destacou a importância de protocolos estruturados e ferramentas diagnósticas avançadas no manejo de urgências pediátricas, enfatizando a necessidade de especialização dos profissionais para lidar com a variabilidade dos casos. Contudo, algumas limitações devem ser consideradas. Primeiramente, a heterogeneidade dos estudos incluídos e a variabilidade dos protocolos adotados em diferentes contextos clínicos dificultam a comparação direta dos resultados e a realização de uma metanálise quantitativa. Em segundo lugar, a maioria dos estudos analisados foi conduzida em países desenvolvidos, limitando a generalização dos achados para regiões com menor infraestrutura em saúde. Por fim, a escassez de pesquisas com delineamentos robustos e amostras grandes evidencia a necessidade de mais estudos que explorem intervenções específicas em diferentes faixas etárias pediátricas e contextos de atendimento. Futuras pesquisas devem focar na padronização de protocolos e na avaliação de novos métodos diagnósticos para melhorar a qualidade e a eficácia do atendimento emergencial pediátrico.
Referências
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