PHYSIOTHERAPEUTIC ACTION FOR PREVENTION OF PERINEAL LACERATION DURING LABOR: AN INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202411260850
Arabele Nunes de Sousa1
Luciane de Alencar Queiroz1
Thaís Cristina da Costa Rocha Pereira2
Resumo
O presente estudo aborda a atuação fisioterapêutica na prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto, considerando as complicações físicas e emocionais associadas a essas lesões. O objetivo principal é analisar as intervenções fisioterapêuticas mais eficazes, incluindo técnicas como massagem perineal, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico e o uso de dilatadores vaginais. A pesquisa é uma revisão integrativa da literatura, utilizando bases de dados como Periódicos da Capes, SciELO e PubMed, com a análise de estudos publicados entre 2018 e 2024. Os resultados indicam que a fisioterapia pélvica, quando aplicada durante a gestação e o trabalho de parto, reduz significativamente a incidência de lacerações, melhora o preparo do períneo e contribui para uma recuperação mais rápida e menos traumática. Conclui-se que a fisioterapia atuam na prevenção de lacerações perineais, sendo uma intervenção eficaz e não invasiva que promove a saúde da mulher e melhora os desfechos obstétricos.
Palavras-chave: Laceração perineal. Fisioterapia pélvica. Massagem perineal. Trabalho de parto. Prevenção.
1 INTRODUÇÃO
Segundo Álvarez-González et al. (2021), a laceração perineal durante o parto vaginal é uma complicação comum e pode ter implicações físicas e emocionais significativas para a mulher em que, a prevalência de lacerações perineais após o parto pode ser reduzida por meio de técnicas de massagem perineal, o que reforça a importância da atuação fisioterapêutica nesse contexto. A fisioterapia pélvica, voltada para o fortalecimento do assoalho pélvico e o preparo do períneo, tem se mostrado eficaz na redução dessas lesões, além de proporcionar uma recuperação mais rápida no pós-parto (BARBOSA; FREITAS, 2022).
A Laceração perineal, portanto, trata-se de uma lesão que ocorre no períneo, a área entre a vagina e o ânus, geralmente durante o parto vaginal. Essa laceração pode acontecer quando os tecidos do períneo se esticam muito para permitir a passagem do bebê, resultando em rompimento da pele, dos músculos ou de ambas as estruturas (SANTOS et al., 2019).
O problema que este estudo busca abordar está relacionado à alta taxa de lacerações perineais que continuam a ocorrer, mesmo com o uso de algumas dessas técnicas preventivas, pois o estudo de Santos et al. (2019) revela que, embora a fisioterapia tenha uma função preventiva, ainda não há consenso sobre quais práticas são mais eficazes. A pergunta que este trabalho pretende responder é: Quais são as melhores práticas fisioterapêuticas para a prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto?
Portanto, destaca-se relevância clínica e social do tema, visto que a prevenção das lacerações perineais pode trazer benefícios significativos para a saúde da mulher, reduzindo complicações como dor perineal prolongada, incontinência urinária e disfunções sexuais (CAVALCANTE; SILVA, 2022). Além disso, o estudo das intervenções fisioterapêuticas pode contribuir para a elaboração de protocolos mais eficientes e baseados em evidências, auxiliando os profissionais de saúde a oferecer cuidados mais adequados e direcionados durante o trabalho de parto (TEIXEIRA et al., 2022).
Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar as intervenções fisioterapêuticas para a prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto. Especificamente, busca: identificar os principais tipos de intervenção fisioterapêutica utilizados no preparo perineal; avaliar a eficácia dessas intervenções na redução das lacerações perineais; e discutir as evidências científicas relacionadas à aplicação dessas intervenções na prática obstétrica.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1 SOBRE A LACERAÇÃO PERINEAL NO TRABALHO DE PARTO
Bellomo (2020), menciona que a laceração perineal é uma complicação frequente no parto vaginal, causada pelo estiramento excessivo dos tecidos perineais no momento da expulsão do bebê. Essa lesão pode ser classificada em diferentes graus, variando de pequenas fissuras a rupturas mais profundas que envolvem os músculos e tecidos adjacentes, assim, a extensão da laceração pode ter implicações significativas no pós-parto, afetando a recuperação da mulher e até mesmo sua saúde física e emocional a longo prazo, sendo um tema de extrema relevância nos cuidados perinatais.
A frequência de lacerações perineais no parto é influenciada por diversos fatores, como o tamanho do bebê, a duração do trabalho de parto e a posição adotada pela gestante durante o nascimento, e fatores relacionados ao manejo do período expulsivo e à rapidez com que o bebê nasce podem agravar o risco de laceração. Nesse contexto, estratégias preventivas, como a preparação adequada do assoalho pélvico e a adoção de técnicas menos intervencionistas durante o parto, tornam-se cada vez mais importantes (Alvares-Gonzales et al., 2021).
Rocha e Zamberlan (2018) destacam que a dor e o desconforto associados a essas lesões podem interferir na experiência materna e dificultar a recuperação pós-parto, afetando diretamente a qualidade de vida da mulher e seu bem-estar emocional. Isso ressalta a importância de intervenções preventivas e de um cuidado multiprofissional no acompanhamento da gestante, objetivando não apenas a integridade física, mas também a recuperação psicológica.
No entanto, estudos recentes, como o de Teixeira et al. (2022), mostram que essa prática pode, na verdade, aumentar o risco de complicações e não prevenir adequadamente as lacerações perineais. A recomendação atual é que a episiotomia seja evitada sempre que possível, sendo reservada para casos em que há uma indicação clínica clara, reforçando a importância de uma abordagem menos intervencionista.
A fisioterapia pélvica tem se mostrado uma importante aliada na prevenção de lacerações perineais, assim, Barbosa e Freitas (2022) ressaltam que o fortalecimento do assoalho pélvico por meio de exercícios específicos pode preparar a musculatura para o estresse físico do parto, reduzindo significativamente o risco de lesões. Essa preparação envolve não apenas o fortalecimento muscular, mas também a melhoria da flexibilidade e da capacidade de relaxamento do períneo, o que pode facilitar o processo de expulsão do bebê e minimizar o estiramento excessivo.
Álvarez-González et al. (2021) conduziram um estudo que demonstra a eficácia dessas técnicas na prevenção de lacerações, mostrando que as mulheres que realizam massagem perineal têm menor probabilidade de sofrer lacerações graves durante o parto e esse tipo de intervenção simples, quando realizada de maneira correta, pode trazer benefícios significativos para a integridade perineal.
A posição adotada pela gestante durante o trabalho de parto pode influenciar diretamente a ocorrência de lacerações perineais. De acordo com Santos et al. (2019), posições mais fisiológicas, como o agachamento ou a lateralização, ajudam a reduzir a pressão sobre o períneo, permitindo uma expulsão mais controlada e diminuindo a chance de lesão. A adoção dessas posições pode ser facilitada pela presença de um fisioterapeuta no momento do parto, que pode orientar e apoiar a gestante durante as fases mais críticas do trabalho de parto.
Outra medida não farmacológica para a prevenção de lacerações perineais é o uso de compressas mornas no períneo durante o período expulsivo, conforme mencionado por Cavalcante e Silva (2022). Esse método simples tem mostrado resultados promissores na redução da incidência de lacerações, ao promover o relaxamento dos tecidos perineais e diminuir o risco de rupturas. Tais intervenções, quando aplicadas de forma combinada, podem ser extremamente eficazes na proteção do períneo durante o parto.
A educação das gestantes sobre a importância do preparo perineal e das intervenções preventivas é essencial para reduzir a ocorrência de lacerações. Freitas e Matias (2019) destacam que o acompanhamento fisioterapêutico durante a gestação pode ajudar as mulheres a se prepararem adequadamente para o parto, fornecendo informações valiosas sobre como prevenir lesões perineais. Esse acompanhamento especializado também é fundamental para garantir que as técnicas de preparação sejam realizadas corretamente.
A recuperação pós-parto de mulheres que sofreram lacerações perineais pode ser longa e dolorosa, especialmente em casos de lacerações de terceiro ou quarto grau, que envolvem o comprometimento de músculos mais profundos, como os esfíncteres anais, então para Rocha e Zamberlan (2018) ressaltam que a adequada cicatrização dessas lesões é essencial para evitar complicações, como incontinência urinária ou fecal, que podem comprometer a qualidade de vida da mulher a longo prazo. Assim, a prevenção de lacerações deve ser uma prioridade no manejo do parto.
Freitas e Matias (2019) ainda destacam a importância de exercícios específicos para o assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, que podem ser realizados antes e depois do parto. Esses exercícios ajudam a fortalecer a musculatura perineal, melhorando o controle muscular e facilitando o processo de expulsão durante o trabalho de parto. Além disso, auxiliam na recuperação pós-parto, promovendo uma cicatrização mais rápida e eficiente.
2.2 O FISIOTERAPEUTA DURANTE O TRABALHO DE PARTO
O fisioterapeuta possui uma função durante o trabalho de parto, contribuindo de maneira decisiva para a prevenção de lesões perineais e para o bem-estar da gestante. Barbosa e Freitas (2022) apontam que a intervenção no momento do parto pode ajudar a controlar a força de expulsão do bebê, evitando o estiramento excessivo dos tecidos perineais. E, pode oferecer suporte na gestão da dor, utilizando técnicas de respiração e relaxamento que promovem o conforto da mulher durante todo o processo.
Álvarez-González et al. (2021) destacam a importância da presença do fisioterapeuta para auxiliar na adoção de posições mais adequadas durante o trabalho de parto. Posições como o agachamento e a lateralização têm sido associadas a uma menor incidência de lacerações perineais, uma vez que facilitam a saída do bebê e reduzem a pressão sobre o períneo. Nesse sentido, atua não apenas na prevenção de lesões, mas também no auxílio à gestante para que ela tenha uma experiência de parto mais positiva e segura.
A gestão da dor é outro aspecto relevante da atuação durante o trabalho de parto. Cavalcante e Silva (2022) apontam que o uso de técnicas de relaxamento muscular e controle respiratório pode ajudar a reduzir o desconforto da mulher, contribuindo para um parto mais tranquilo e menos doloroso. Essas intervenções também estão associadas à diminuição do uso de intervenções médicas, como a anestesia epidural, favorecendo um parto mais natural.
O fisioterapeuta também exerce um papel fundamental no ensino de técnicas de movimento e posturas que facilitam o trabalho de parto. Freitas e Matias (2019) indicam que a movimentação ativa da gestante durante o trabalho de parto, como caminhar e adotar diferentes posições, pode acelerar o processo de dilatação e facilitar a descida do bebê pelo canal de parto. Ao mesmo tempo, essas estratégias contribuem para a redução da dor e ajudam a minimizar o estresse físico do parto.
A atuação dele durante o parto não se limita ao período expulsivo. Santos e Carvalho (2022) destacam que a preparação do assoalho pélvico durante a gestação é essencial para garantir um parto mais seguro e menos traumático. Isso inclui a realização de exercícios que aumentam a flexibilidade e a força da musculatura pélvica, tornando o períneo mais preparado para o momento do parto e reduzindo o risco de lacerações perineais.
Além das técnicas de preparo físico, trabalha importante no suporte emocional da gestante. Oliveira (2023) argumenta que a confiança e o relaxamento da mulher durante o parto são fatores que influenciam diretamente no desfecho desse processo. O fisioterapeuta, ao fornecer orientações claras e apoio emocional, ajuda a reduzir o medo e a ansiedade, o que pode resultar em um parto mais tranquilo e com menor risco de complicações, incluindo lacerações perineais.
Santos et al. (2019) sugerem que a orientação contínua também é pertinente durante o período de transição entre as fases do trabalho de parto. O controle da respiração e a manutenção de posturas adequadas podem evitar que o período expulsivo seja acelerado de forma inadequada, reduzindo a pressão sobre o períneo e prevenindo lesões. Ao longo desse processo, a presença de um profissional treinado pode evitar a necessidade de intervenções médicas desnecessárias.
Cavalcante e Silva (2022) também ressaltam que ele pode atuar na aplicação de técnicas não invasivas de alívio da dor, como o uso de bolas de parto, massagens relaxantes e compressas mornas. Essas intervenções promovem o relaxamento muscular e ajudam a controlar as contrações uterinas, favorecendo um trabalho de parto mais eficiente e com menor estresse físico para a mulher. Assim, contribui para uma experiência de parto mais positiva e menos traumática.
Segundo Freitas e Matias (2019), a atuação do fisioterapeuta durante o trabalho de parto também inclui a monitorização contínua da integridade do assoalho pélvico, avaliando a necessidade de ajustes na posição ou no controle da força de expulsão. Essa atenção detalhada durante o processo de parto pode ser decisiva na prevenção de complicações como as lacerações perineais, além de facilitar a recuperação pós-parto.
A função do fisioterapeuta no acompanhamento do trabalho de parto é reforçado por estudos que indicam que a combinação de técnicas de movimentação, respiração e alívio da dor pode melhorar significativamente os desfechos do parto. Álvarez-González et al. (2021) afirmam que essas intervenções fisioterapêuticas não apenas reduzem o risco de lacerações perineais, mas também promovem um parto mais seguro e menos doloroso para a gestante, melhorando sua experiência de parto.
Outrossim, pode atuar em parceria com outros profissionais de saúde, como obstetras e enfermeiras, para garantir um cuidado mais holístico e integrado. Barbosa e Freitas (2022) ressaltam a importância de uma abordagem multidisciplinar no atendimento ao parto, na qual cada profissional tem como encargo específico, mas complementar, para garantir a segurança e o bem-estar da gestante. Essa colaboração é essencial para prevenir lesões perineais e promover um parto mais saudável.
O uso de técnicas de respiração controlada durante o período expulsivo, por exemplo, pode ser fundamental para prevenir o estiramento excessivo do períneo. De acordo com Santos e Carvalho (2022), o fisioterapeuta pode ensinar à gestante técnicas de respiração que ajudam a controlar a força das contrações e a reduzir o impacto sobre o assoalho pélvico, diminuindo assim o risco de lacerações. Essas técnicas, combinadas com outras intervenções não farmacológicas, formam uma abordagem eficaz e segura para o manejo do parto.
Teixeira et al. (2022) acrescentam que a educação sobre as posições mais adequadas para o parto pode ser outro ponto da atuação do fisioterapeuta. Muitas vezes, a adoção de posições mais fisiológicas, como o agachamento ou a de cócoras, facilita o processo de expulsão e protege o períneo, reduzindo a incidência de lacerações. A orientação profissional durante esse momento é fundamental para garantir que a gestante esteja confortável e segura em cada etapa do parto.
Assim, atua na promoção de um parto seguro, natural e menos traumático para a gestante. Suas intervenções contribuem não apenas para a prevenção de lacerações perineais, mas também para o controle da dor, o apoio emocional e a otimização do processo de parto (Freitas e Matias, 2019). O acompanhamento especializado durante o trabalho de parto pode fazer a diferença na experiência da mulher, garantindo uma recuperação mais rápida e com menos complicações.
2.2.1 O Fisioterapeuta na Prevenção da Laceração Perineal Durante o Trabalho de Parto
A prevenção de lacerações perineais é uma das principais preocupações no manejo do parto vaginal, e o fisioterapeuta tem atuado nesse processo. Como destacado por Santos et al. (2019), a atuação inclui intervenções que visam preparar o assoalho pélvico para suportar o estresse físico do parto, como a realização de exercícios de fortalecimento e relaxamento muscular ao longo da gestação. Esses exercícios aumentam a resistência e a flexibilidade dos músculos perineais, reduzindo o risco de lacerações graves durante o parto.
A massagem perineal é uma das técnicas mais amplamente recomendadas para prevenir lacerações perineais, e sua eficácia tem sido corroborada por vários estudos. Álvarez-González et al. (2021) demonstraram que mulheres que realizam massagem perineal nas últimas semanas de gestação têm menor risco de sofrer lacerações graves no parto. Ele é fundamental na orientação dessa prática, garantindo que a técnica seja realizada de forma adequada para maximizar seus benefícios.
A adoção de posições mais fisiológicas durante o trabalho de parto também tem sido indicada como uma medida eficaz na prevenção de lacerações. De acordo com Freitas e Matias (2019), posições como o agachamento ou a lateralização permitem uma expulsão mais controlada do bebê, reduzindo a pressão sobre o períneo e diminuindo o risco de lesões e ao orientar a gestante sobre a melhor postura a adotar, contribui diretamente para a prevenção de lacerações perineais.
Outra técnica preventiva amplamente utilizada é o uso de compressas mornas no períneo durante o período expulsivo. Cavalcante e Silva (2022) apontam que essa simples intervenção pode relaxar os tecidos perineais e aumentar sua elasticidade, diminuindo a probabilidade de rupturas. O fisioterapeuta pode aplicar essa técnica de forma segura, promovendo um parto menos traumático e com menores complicações para a mulher.
O uso de exercícios específicos para o assoalho pélvico durante a gestação, como os exercícios de Kegel, também tem mostrado eficácia na prevenção de lacerações perineais. Barbosa e Freitas (2022) destacam que o fortalecimento da musculatura pélvica não apenas melhora o controle muscular durante o parto, mas também aumenta a capacidade de relaxamento do períneo nos momentos mais críticos do processo de expulsão. Dessa forma, o fisioterapeuta orienta a gestante ao longo da gestação, preparando-a para o trabalho de parto com um enfoque preventivo.
A educação da gestante sobre o processo de parto e os fatores que podem influenciar a ocorrência de lacerações também faz parte do papel do fisioterapeuta. Oliveira (2023) afirma que a preparação psicológica e emocional da mulher para o parto é tão importante quanto o preparo físico. Mulheres bem informadas sobre as técnicas de prevenção de lacerações e o que esperar do processo de parto têm mais chances de ter um parto natural e menos traumático, além de uma recuperação mais rápida e eficaz.
Ademais, o fisioterapeuta pode oferecer orientações sobre a utilização de dilatadores vaginais nas semanas que antecedem o parto. Oliveira et al. (2018) demonstram que o uso de dilatadores pode aumentar a extensibilidade do períneo, reduzindo o risco de lacerações durante o parto. Essa técnica, quando aplicada sob a orientação de um fisioterapeuta, pode ser uma opção viável para gestantes que apresentam maior risco de lesões perineais, especialmente em partos de primíparas.
Santos e Carvalho (2022) enfatizam a importância do acompanhamento contínuo durante o trabalho de parto, especialmente no período expulsivo. O fisioterapeuta pode monitorar a progressão do parto, orientando a gestante sobre como controlar a força das contrações e a expulsão do bebê, prevenindo o estiramento excessivo do períneo. A aplicação dessas técnicas preventivas durante o parto, associadas ao preparo físico anterior, reduz substancialmente as chances de laceração.
A atuação multidisciplinar, envolvendo obstetras, enfermeiras e fisioterapeutas, é essencial para uma abordagem integrada da prevenção de lacerações perineais. Freitas e Matias (2019) reforçam que o trabalho conjunto entre os diferentes profissionais de saúde contribui para um cuidado mais holístico e eficaz, garantindo a integridade física da mulher e promovendo um parto mais seguro e menos intervencionista. Nesse sentido, o fisioterapeuta assume um papel de destaque no preparo e suporte da gestante.
Além das técnicas preventivas, a orientação sobre o uso correto de respiração controlada durante o parto é uma ferramenta valiosa na prevenção de lacerações. Segundo Teixeira et al. (2022), o controle da respiração auxilia no manejo da dor e no relaxamento do assoalho pélvico, o que pode facilitar a expulsão do bebê e evitar lesões perineais. O fisioterapeuta, ao ensinar essas técnicas à gestante, contribui para um parto mais harmonioso e com menores complicações.
O fisioterapeuta também pode ajudar na recuperação pós-parto, orientando a mulher sobre os cuidados com o períneo após uma laceração ou episiotomia. Rocha e Zamberlan (2018) mencionam que a reabilitação do assoalho pélvico por meio de exercícios adequados é importante para evitar complicações a longo prazo, como a incontinência urinária e fecal. A fisioterapia atua, portanto, um papel preventivo e também terapêutico no cuidado pós-parto, promovendo uma recuperação mais rápida e eficaz.
A utilização de técnicas de massagem perineal, respiração controlada e posições facilitadoras durante o parto tem se mostrado extremamente eficaz na redução das taxas de laceração perineal. Álvarez-González et al. (2021) corroboram que essas intervenções, quando combinadas com o preparo físico adequado do assoalho pélvico, podem reduzir significativamente a ocorrência de lesões. O fisioterapeuta, ao implementar essas técnicas, promove um parto mais seguro e com menor necessidade de intervenções cirúrgicas.
Deste modo, o fisioterapeuta atua como um educador e facilitador no processo de parto, empoderando a gestante para que ela participe ativamente de seu próprio parto. Santos (2019) destaca que o conhecimento das mulheres sobre seu corpo e as técnicas preventivas de lesões, fornecido pelo fisioterapeuta, podem transformar a experiência do parto em algo mais positivo e menos assustador. Essa preparação integral é fundamental para um parto mais saudável e com menos complicações.
3 METODOLOGIA
A presente pesquisa trata-se de uma revisão integrativa. Este tipo de estudo é amplamente utilizado em ciências humanas e sociais, sendo adequado para a análise de conteúdos já publicados, com o objetivo de sintetizar e interpretar os dados de maneira crítica (Cesário et al., 2020).
A pesquisa bibliográfica consiste na revisão e análise de materiais previamente publicados, como livros, artigos científicos e teses, com o objetivo de obter informações relevantes sobre um determinado tema. De acordo com Cesário et al. (2020), esse tipo de pesquisa permite o levantamento de dados já validados, proporcionando uma base sólida para a discussão e análise crítica.
Os estudos incluídos nesta pesquisa foram selecionados utilizando bases de dados acadêmicas amplamente reconhecidas, como Periódicos da Capes, ScieELO (Scientific Electronic Library Online) e PubMed. Foram definidos critérios de inclusão e exclusão específicos para garantir a relevância e qualidade dos artigos selecionados. Os critérios de inclusão foram: publicações entre os anos de 2018 a 2024, artigos escritos em português e inglês, e estudos que abordassem a prevenção de lacerações perineais e o papel do fisioterapeuta no trabalho de parto. Os critérios de exclusão incluíram artigos duplicados, estudos que não apresentavam dados concretos sobre a intervenção fisioterapêutica e publicações com menos de três páginas.
Tabela 1: Termos de busca em inglês.
Base de Dados | Critérios de Inclusão | Indicadores Booleanos | Termos de Busca em Inglês |
Periódicos da Capes | Estudos em português/inglês, 2018-2024, prevenção de lesões perineais com fisioterapia | AND, OR | “perineal injury prevention”, “pelvic floor physiotherapy”, “childbirth interventions” |
PubMed | Publicações revisadas por pares, inglês, 2018-2024, fisioterapia e laceração no parto | AND, NOT, MeSH terms | “perineal tear”, “physiotherapy during labor”, “pelvic floor muscle training” |
SciELO | Artigos entre 2018-2024, português/inglês, temas relevantes sobre laceração perineal e fisioterapia no parto | AND, OR, NOT | “perineal laceration”, “physiotherapy in childbirth”, “prevention during labor” |
Fonte: Elaborado por autoras (2024)
Então os termos de busca foram adaptados para cada base de dados, levando em consideração o vocabulário especializado e os operadores booleanos apropriados para refinar os resultados e garantir a inclusão de estudos relevantes.
A extração dos dados foi realizada por meio de fichamentos, nos quais foram destacados os principais pontos de cada estudo, como o objetivo, metodologia e resultados encontrados. Esses fichamentos permitiram a sistematização das informações e facilitaram a análise posterior dos dados. Segundo Evêncio et al. (2019), o fichamento é uma técnica essencial para organizar grandes volumes de dados, possibilitando uma análise mais estruturada e profunda. Após a extração, os dados foram submetidos à análise de conteúdo, conforme o método proposto por Bardin (2021), que consiste na categorização e interpretação das informações obtidas de forma a identificar padrões e tendências relevantes sobre o tema investigado.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
4.1 RESULTADOS
Considerando que a laceração perineal é uma das complicações mais comuns durante o parto vaginal, trazendo impactos significativos para a recuperação e a saúde da mulher. Nesse contexto, a atuação do fisioterapeuta tem se mostrado essencial na prevenção dessas lesões. Assim, objetivando analisar as intervenções fisioterapêuticas para a prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto, através da análise de diversos estudos, pretende-se contribuir para o entendimento das melhores práticas preventivas e fortalecer a atuação do fisioterapeuta no contexto obstétrico:
Tabela 2: Estudos e Principais Achados
Estudo | Principais Achados |
Álvarez-González, M.; Leirós Rodríguez, R.; Álvarez-Barrio, L.; López Rodríguez, A. F. (2021) | Comparou duas técnicas de massagem perineal pré-parto e concluiu que ambas reduziram significativamente a prevalência de laceração perineal. |
Barbosa, I. R.; Freitas, F. G. B. (2022) | A revisão bibliográfica mostrou que a fisioterapia pélvica pode reduzir a incidência de lesões perineais em partos vaginais, especialmente com técnicas de preparo do assoalho pélvico. |
Bardin, L. (2021) | A análise de conteúdo é uma metodologia útil para categorizar e interpretar dados qualitativos, fornecendo detalhados sobre o fenômeno estudado. |
Bellomo, M. (2020) | Apresentou uma visão geral sobre laceração perineal, destacando métodos preventivos e o tratamento pós-parto para minimizar complicações. |
Cavalcante, A. C. N.; Silva, I. G. (2022) | A revisão integrativa demonstrou que a fisioterapia é eficaz tanto na prevenção quanto no tratamento de lacerações perineais, reduzindo a necessidade de episiotomia. |
Cesário, J. M. S. et al. (2020) | Destacou a importância da metodologia científica para guiar pesquisas e classificou a pesquisa qualitativa como fundamental para a compreensão de fenômenos complexos. |
Evêncio, K. M. M. et al. (2019) | Abordou as características principais da pesquisa qualitativa e sua aplicabilidade na área da saúde, incluindo o uso em estudos sobre intervenções no parto. |
Freitas, I. P.; Matias, R. H. O. (2019) | Concluiu que o preparo do assoalho pélvico com técnicas de fisioterapia durante a gravidez diminui a incidência de lacerações perineais no parto natural. |
Nascimento, C. G.; Oliveira, L. B. V. B. (2024) | O estudo apresentou a fisioterapia no trabalho de parto como uma intervenção eficaz para prevenir lacerações perineais, destacando a importância do preparo perineal antes do parto. |
Oliveira, G. S. (2023) | Revisão sistemática concluiu que intervenções não farmacológicas, como massagens e compressas quentes, são eficazes na prevenção de lacerações perineais durante o parto. |
Oliveira, M. C. B. et al. (2018) | O uso de dilatadores vaginais mostrou-se eficaz em aumentar a extensibilidade perineal, reduzindo o risco de lacerações durante o parto vaginal. |
Rocha, B. D. D.; Zamberlan, C. (2018) | A revisão integrativa apontou que a massagem perineal e outras intervenções fisioterapêuticas podem reduzir a necessidade de episiotomia e o risco de lacerações perineais. |
Santos, A. E. A.; Carvalho, F. L. O. (2022) | Destacaram a importância da fisioterapia preventiva durante a gestação, especialmente em mulheres com maior risco de lacerações, com impacto positivo na redução de complicações perineais. |
Santos, A. E. (2019) | Reforçou a importância da intervenção fisioterapêutica no preparo do assoalho pélvico e no apoio às gestantes durante o trabalho de parto, contribuindo para a prevenção de lacerações. |
Santos, T. A. V. et al. (2019) | O estudo enfocou as estratégias utilizadas no período expulsivo do parto para prevenir lacerações perineais, com destaque para a atuação do fisioterapeuta. |
Teixeira, D. M. J. et al. (2022) | A revisão de literatura indicou que a massagem perineal é uma técnica eficaz para prevenir lacerações perineais durante o parto vaginal, especialmente quando realizada nas semanas finais. |
Caroci-Becker, Adriana et al. (2021) | A Fisioterapia desempenha papel fundamental no manejo de lacerações perineais ao implementar métodos menos invasivos como a cola cirúrgica. Achados mostram menor dor, melhor cicatrização e redução de complicações. |
Souza, Marcella Rocha Tavares de et al. (2020) | Fisioterapia contribui na prevenção de lacerações perineais por meio de orientação pré-natal e assistência adequada no parto. Achados indicam que práticas como proteção perineal reduzem intervenções e lacerações. |
Madeiro, Alberto (2024) | A Fisioterapia é essencial para prevenir lacerações perineais ao promover boas práticas no parto e assistência humanizada. O estudo destaca a importância de adequar cuidados para reduzir complicações e melhorar desfechos. |
Fonte: Elaborado por autoras (2024)
Sintetiza-se portanto que, os principais achados de cada estudo, fornecendo uma visão clara das evidências científicas sobre as intervenções fisioterapêuticas na prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto.
4.2 DISCUSSÕES
A análise dos estudos mostra que as intervenções fisioterapêuticas exercem uma função fundamental na prevenção de lacerações perineais durante o parto. Álvarez-González et al. (2021) demonstraram que a massagem perineal pode reduzir a incidência de lacerações perineais, o que é corroborado por Teixeira et al. (2022), que também destacam essa técnica como eficaz, especialmente quando realizada nas últimas semanas de gestação. Da mesma forma, o estudo de Freitas e Matias (2019) reforça a importância do preparo do assoalho pélvico para reduzir lesões perineais, mostrando que a fisioterapia, como um todo, tem efeitos preventivos significativos.
Outro aspecto relevante observado nos estudos é a combinação de técnicas fisioterapêuticas com outras intervenções não farmacológicas. O estudo de Oliveira (2023) apontou que o uso de compressas quentes no períneo durante o período expulsivo do parto tem efeitos positivos na prevenção de lacerações, uma conclusão também apresentada por Rocha e Zamberlan (2018) em relação à massagem perineal. Cavalcante e Silva (2022), por sua vez, ampliam essa abordagem ao sugerirem que a atuação do fisioterapeuta no suporte ao trabalho de parto, aliado a essas técnicas, melhora significativamente os desfechos obstétricos, reduzindo a necessidade de episiotomia.
A importância de preparar o assoalho pélvico durante a gestação é ressaltada em vários estudos, que mostram a eficácia de diferentes abordagens. Oliveira et al. (2018) apontam que o uso de dilatadores vaginais ajuda a aumentar a extensibilidade perineal, um método que complementa as práticas de massagem perineal descritas por Álvarez-González et al. (2021). Da mesma forma, Barbosa e Freitas (2022) afirmam que a fisioterapia pélvica é um componente central na prevenção de lacerações, mostrando que essas abordagens são interdependentes e se potencializam mutuamente.
Os estudos também trazem à tona a importância da intervenção precoce e contínua durante a gestação. Santos e Carvalho (2022) destacam que a atuação do fisioterapeuta ao longo de todo o período gestacional, e não apenas nas fases finais, é determinante para a eficácia das intervenções preventivas. Essa perspectiva é reforçada por Nascimento e Oliveira (2024), que sugerem que o preparo contínuo do assoalho pélvico permite que o tecido perineal esteja mais preparado para o estresse do parto, minimizando as chances de lesões mais graves.
Então a abordagem multidisciplinar no cuidado obstétrico, destacada por Freitas e Matias (2019) e Santos et al. (2019), reforça a ideia de que a prevenção de lacerações perineais deve envolver diferentes profissionais, com o fisioterapeuta desempenhando um papel central. Essa colaboração entre obstetras, enfermeiros e fisioterapeutas melhora significativamente os resultados do parto, como mostrado por estudos que demonstram que a massagem perineal e as técnicas de preparo do assoalho pélvico, quando realizadas em conjunto com o apoio de outros profissionais, resultam em menos complicações durante o parto vaginal.
Ainda, evidencia-se que a abordagem preventiva, combinada ao suporte especializado, é fundamental para reduzir lacerações perineais durante o trabalho de parto. Souza et al. (2020) destacam a relevância da proteção perineal ativa durante o parto, complementando os achados de Caroci-Becker et al. (2021), que evidenciam a efetividade de técnicas menos invasivas, como a aplicação de cola cirúrgica, no reparo e prevenção de complicações perineais. Ambas as perspectivas reforçam a necessidade de integrar práticas que minimizem intervenções traumáticas, enquanto promovem a integridade do assoalho pélvico.
A contribuição interdisciplinar é outra dimensão relevante, conforme discutido por Madeiro (2024) e Souza et al. (2020). Madeiro (2024) aponta que intervenções inadequadas, como a manobra de Kristeller, são frequentemente associadas a maior incidência de lacerações perineais, enquanto Souza et al. (2020) ressaltam a importância de evitar práticas desnecessárias, priorizando estratégias que protejam o períneo. Essa convergência de dados destaca a necessidade de articulação entre profissionais da saúde, incluindo fisioterapeutas, para implementar cuidados baseados em evidências que evitem danos.
No âmbito das estratégias de reabilitação e reparo, Caroci-Becker et al. (2021) e Souza et al. (2020) sugerem que o preparo adequado do assoalho pélvico e o uso de técnicas inovadoras, como a cola cirúrgica, otimizam os resultados pós-parto. Esses métodos não apenas auxiliam no manejo de lacerações, mas também reduzem a dor e o desconforto das mulheres, proporcionando uma recuperação mais rápida. Tais achados fortalecem o papel da fisioterapia na promoção de desfechos obstétricos mais favoráveis, inclusive como um componente integrado na reabilitação perineal.
Por fim, Madeiro (2024) e Caroci-Becker et al. (2021) convergem na necessidade de repensar práticas obstétricas para reduzir o impacto negativo das lacerações perineais. Madeiro (2024) reforça que quase metade das puérperas no Brasil experimenta lacerações, muitas vezes devido à falta de adoção de práticas preventivas eficazes, enquanto Caroci-Becker et al. (2021) enfatizam o valor de tecnologias avançadas e técnicas menos invasivas. Juntos, esses estudos evidenciam que a fisioterapia, ao atuar tanto na prevenção quanto na reabilitação, é essencial para transformar o cuidado obstétrico e reduzir complicações associadas ao parto vaginal.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Mediante estudos, conclui-se que as intervenções fisioterapêuticas atuam na prevenção de lacerações perineais durante o trabalho de parto. Técnicas como a massagem perineal, o uso de dilatadores vaginais e a preparação do assoalho pélvico durante a gestação se mostraram eficazes na redução da incidência de lacerações, conforme demonstrado por vários autores. Esses métodos não invasivos contribuem significativamente para um parto mais seguro, minimizando complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.
Além disso, o estudo reforça a importância da atuação precoce e contínua do fisioterapeuta ao longo da gestação. O acompanhamento regular possibilita uma preparação mais eficiente do corpo da mulher para o parto, resultando em um menor risco de lesões perineais. Os achados também sugerem que a integração de técnicas fisioterapêuticas com outros métodos não farmacológicos, como compressas mornas e a escolha de posições fisiológicas durante o parto, potencializa a eficácia dessas intervenções, proporcionando uma abordagem mais holística e menos traumática.
A análise dos estudos também evidencia a importância de uma abordagem multidisciplinar no contexto obstétrico. O envolvimento de diferentes profissionais, como obstetras, enfermeiras e fisioterapeutas, é essencial para garantir o sucesso das intervenções preventivas. Essa cooperação não apenas aprimora a prevenção de lacerações perineais, mas também promove um cuidado mais abrangente e centrado nas necessidades da gestante, fortalecendo sua experiência e recuperação.
Deste modo, infere-se que a fisioterapia, quando aplicada de maneira adequada e integrada ao cuidado obstétrico, tem um impacto positivo significativo na redução de lacerações perineais. As evidências científicas apresentadas neste estudo sugerem que o fortalecimento do assoalho pélvico, aliado a técnicas de relaxamento e intervenções direcionadas, deve ser incentivado como parte do preparo gestacional. Essa prática não apenas melhora os desfechos do parto, como também promove uma recuperação mais rápida e menos dolorosa para as mulheres.
REFERÊNCIAS
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1 Discentes do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário UNINOVAFAPI, e-mail: arabele_nunes@hotmail.com e luhqueiroz2606@gmail.com.
2 Docente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário UNINOVAFAPI. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Ceará. e-mail: thais.rocha@uninovafapi.edu.br.