REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411260204
Luzia Margarida Peçanha de Oliveira¹,
Mariana Fernandes Ramos dos Santos²
RESUMO
A ansiedade é considerada um conjunto de respostas cognitivas, afetivas e fisiológicas e comportamentais. Segundo a DSM-5 (2014) o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o mais frequente entre os 11 transtornos de ansiedade. Entre 2020 e 2023 foi estimado que houve um aumento de casos de 15,3% para 18,5%, o maior número de casos foi entre os jovens de 18 a 24 anos. Trata-se de uma revisão bibliográfica com o objetivo de investigar o impacto do transtorno de ansiedade na tomada de decisão entre jovens. Foi realizada uma busca de artigos científicos em sites oficiais e na base de dados como SCIELO, INCA, Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, Revista Online, PUBMED, durante agosto de 2024. Conclui-se que o TAG é distúrbio com alta prevalência nos dias atuais e seus sintomas causam impactos negativos no desenvolvimento de um indivíduo, afetando a qualidade vida e todas as relações interpessoais comuns durante a vida. Porém essa ansiedade quando excessiva, pode gerar sofrimento e frustração, dessa forma, o psicólogo é um profissional de extrema importância para o tratamento e redução dos sintomas.
Palavras chave: Transtorno de ansiedade; tomada de decisão; juventude.
ABSTRACT
Anxiety is considered a set of cognitive, affective, physiological and behavioral responses. According to DSM-5 (2014), generalized anxiety disorder (GAD) is the most common among the 11 anxiety disorders. Between 2020 and 2023 it was estimated that there was an increase in cases from 15.3% to 18.5%, the highest number of cases being among young people aged 18 to 24. This is a literature review with the aim of investigating the impact of anxiety disorder on decision-making among young people. A search for scientific articles was carried out on official websites and in databases such as SCIELO, INCA, Virtual Health Library, Ministry of Health, Online Magazine, PUBMED, during August 2024. It is concluded that GAD is a disorder with high prevalence nowadays and its symptoms cause negative impacts on an individual’s development, affecting quality of life and all common interpersonal relationships throughout life. However, this anxiety, when excessive, can generate suffering and frustration, therefore, the psychologist is an extremely important professional for the treatment and reduction of symptoms.
Keywords: Anxiety disorder; decision making; youth.
INTRODUÇÃO
A ansiedade é considerada um conjunto de respostas cognitivas, afetivas e fisiológicas e comportamentais. Segundo a DSM-5 (2014) o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o mais frequente entre os 11 transtornos de ansiedade (WHO, 2017).
Entre 2020 e 2023 foi estimado que houve um aumento de casos de 15,3% para 18,5%, o maior número de casos foi entre os jovens de 18 a 24 anos. O transtorno de ansiedade é uma condição que gera preocupação intensa e excessiva e medo de situações do dia a dia e interfere no funcionamento normal do ser humano (WHO, 2023).
O indivíduo quando exposto a uma situação de perigo o corpo recebe estímulos nervosos capazes de produzir sensações físicas e mentais que podem preparar o ser humano de forma a se proteger das ameaças em potencial, esses estímulos são responsáveis pelo aumento do débito cardíaco que por sua vez cria mecanismos de proteção. A ansiedade patológica pode ser classificada como um estado de humor desagradável que gera inquietação e desconforto sobre situações futuras Ademais, a ansiedade ainda pode causar cefaleia, irritabilidade, desconforto mental, dificuldade para se concentrar (DALGALARRONDO, 2018).
A prevalência do transtorno de ansiedade varia entre 10% a 30% e é considerada a doença psiquiátrica mais comum entre os jovens, visto a vulnerabilidade em que o indivíduo nessa fase da vida está exposto, pois os jovens estão suscetíveis a uma cobrança excessiva no contexto familiar, social e escolar (LENHARDTK; CALVATTI, 2017).
Os jovens passam por uma fase do desenvolvimento que ocorre mudanças biológicas, psicológicas, familiares e sociais, sendo comum nesse momento o surgimento de dúvidas, medo e insegurança diante de todas as experiências que estão vivenciando. Desse modo, os jovens são marcados por uma fase instável emocionalmente com oscilação de humor (GROLLI; VAGNER; DALBOSCO, 2017).
A tomada de decisão é uma habilidade crucial que afeta todos os aspectos da vida, especialmente durante a juventude, quando muitas escolhas importantes são feitas. Entender como o transtorno de ansiedade impacta essa habilidade pode ajudar a desenvolver intervenções eficazes para apoiar jovens ansiosos, melhorando seu bem-estar e potencializando suas capacidades de decisão. Este estudo é relevante tanto para a psicologia clínica quanto para a educação e políticas públicas voltadas para a saúde mental dos jovens.
O presente artigo tem como objetivo relatar como o transtorno de ansiedade afeta a tomada de decisão entre jovens de 18 a 24 anos. E como objetivo específico revisar a literatura sobre os sintomas e efeitos do transtorno de ansiedade neste público, bem como, identificar estudos que correlacionam a ansiedade e tomada de decisão em contextos acadêmicos, sociais e profissionais.
Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura sobre o transtorno de ansiedade e seu efeito na tomada de decisão dos jovens. Foi realizada uma busca de artigos científicos em sites oficiais e na base de dados como SCIELO, INCA, Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, Revista Online, PUBMED, durante agosto de 2024.
Os descritores utilizados foram: Transtorno de Ansiedade; Tomada de decisão; Comportamento. Os critérios de inclusão foram os artigos com o tema de interesse publicado entre 2019 e 2024, em português. Os critérios de exclusão foram não pertencer à temática de interesse, não estarem disponíveis gratuitamente e os publicados antes de 2019.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
De acordo com a OMS cerca de 264 milhões de pessoas são afetadas pela TAG mundialmente. As mulheres estão mais suscetíveis a transtornos emocionais, principalmente entre os 18 a 24 anos. Os fatores de risco para a TAG são falta da rede de apoio familiar e de amigos, o estado civil (solteiro/viúvo/divorciado), isolamento social e trauma psicológico (ROSE e TADI, 2021).
A ansiedade pode ser desencadeada por situações comuns, como, medo do escuro, medo de ficar sozinho e brigas excessivas entre o núcleo familiar, essas experiências podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade principalmente entre os 18 a 24 anos. A incidência de um transtorno de ansiedade grave nessa faixa etária é em torno de 6% (NICE, 2019).
No que diz respeito a causa do TAG, é possível associar alguns fatores, como os ambientais, genéticos e psicossociais, dentre esses eventos, temos o estresse, traumas, casos de doenças psiquiátricas na família, abuso infantil e comorbidades (ZUARDI, 2017). A fisiopatologia do TAG ainda não é conhecida, porém os sistemas serotonérgicos, noradrenérgicose e outros sistemas de neurotransmissores parecem ter um papel importante na resposta do corpo ao estresse e são vias afetadas na ansiedade. O TAG foi relacionado a uma baixa atividade do sistema serotoninérgico e uma alta atividade do sistema noradrenérgico (ROSE e TADI, 2021).
O TAG de acordo DSM-5 (2014) pode ser confundido com uma ansiedade comum e o paciente acredita que é parte da sua personalidade e nesse caso o paciente só busca por ajuda quando há presença de outros problemas como a depressão ou abuso de substâncias, geralmente os sintomas aparecem antes dos 20 anos de idade. O diagnóstico é possível quando há sofrimento ou impacto no funcionamento social, familiar e ou profissional do paciente, outro fator necessário para facilitar o diagnóstico é o relato de existência dos sinais desde a infância (MUNIR e TAKOV, 2021).
Ainda para o diagnóstico segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) a ansiedade generalizada (TAG) é uma ansiedade excessiva com vários eventos ou atividades que ocorrem por mais de 6 meses, além do tempo de duração, sendo necessário apresentar 3 sintomas ou mais, como, agitação, cansaço excessivo, irritabilidade, alterações no sono, dificuldade de concentração e tensão muscular. De acordo com o CID o código para TAG é o F41.1 (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).
Para o diagnóstico da TAG é necessário excluir outras patologias pois os sintomas podem estar relacionados a outras situações como, hipertireoidismo, transtorno bipolar, DPOC, epilepsia e até mesmo ansiedade comum (SAPRA, et al.,2020).
Os sintomas da ansiedade podem oscilar de acordo com a visão de cada pessoa, ligado a situações ou fatos passageiros. A ansiedade pode sofrer influência do ambiente, genética, psicológico e neurobiológico. Ainda que a ansiedade seja algo genético, é necessário um fator ambiental e psicológico para que se torne um quadro clínico. Assim, o principal fator relacionado ao transtorno de ansiedade é o psicológico (MIRANDA, 2018).
As situações psicossociais e estressantes são comuns na vida de um jovem. Os relacionamentos interpessoais, o uso de drogas, transtornos ansiosos ou depressivos, violência podem influenciar a vida de um jovem. O desenvolvimento do Transtorno da ansiedade se inicia geralmente na infância, os sintomas geralmente são preocupação excessiva, diminuição da auto estima, dificuldade na escola, problemas com a interação social, alterações no sono, pressão familiar. Os jovens são marcados por sentimentos de insegurança, preocupações, necessidade de ser perfeccionista e atender as expectativas da sociedade e da família (MOREIRA, et al., 2019).
Cabe ressaltar que as pessoas que sofrem de ansiedade podem aprender a lidar com os sintomas e até mesmo acreditarem que faz parte de sua personalidade, assim, não buscam tratamento. A cada etapa da vida surgem novas preocupações e responsabilidades e na fase adulta não é diferente, também ocorrem diversas mudanças e a pressão da sociedade cada vez maior sobre as escolhas certas. Após realizar o diagnóstico correto da TAG, é necessário realizar o tratamento, a conduta mais comum é a terapia e medicamento, normalmente os pacientes combinam ambos (KOMATSU, et al., 2018).
TOMADA DE DECISÕES E TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
A ansiedade é uma emoção comum que ocorre com um indivíduo antes de um evento importante e marcante na vida ou em uma situação de medo e estresse psicológico. Porém, quando essa emoção ocorre de forma excessiva, afeta diretamente na qualidade de vida e na capacidade do indivíduo de realizar atividades comuns do dia a dia. A ansiedade quando excessiva pode afetar a vida da pessoa e até mesmo se transformar em um transtorno psicológico (KOMATSU, et al., 2018).
A tomada de decisão é um processo cognitivo que consiste em escolhas, essa escolha é realizada através de uma análise emocional e racional atreladas às experiências em que o indivíduo viveu. Para uma decisão a pessoa analisa os riscos e as consequências a curto e longo prazo. Assim, quando uma pessoa toma uma decisão, todos os pontos são analisados, os de perda e ganho, o impacto que vai gerar, o tempo que leva para obter o que se espera e a probabilidade do esperado acontecer (SONUGA-BARKE, et al., 2016).
A ansiedade quando em nível elevado podem causar alterações cognitivas que podem prejudicar a memória, planejamento, atenção, resolução de problemas e baixo rendimento escolar. Sabe-se que situações perigosas despertam estímulos que são considerados mecanismo adaptativo necessário para o indivíduo, porém uma pessoa com ansiedade conseguem identificar essas situações de forma mais rápida, isto porque elas conduzem de forma desproporcional sua atenção para situações de risco, dessa forma, desviar a atenção para outros estímulos acaba sendo um problema. A ansiedade quando presente em altos níveis e pode apresentar alterações no lobo frontal, afetando a flexibilidade cognitiva, linguagem, memória, tomada de decisão (FERREIRA, 2017).
Ademais, sintomas físicos como, irritabilidade, agitação, tensão, palpitação, sudorese podem influenciar no desempenho de atividades diárias e quanto maior o grau de ansiedade maior o prejuízo. Os indivíduos com ansiedade possuem comprometimento significativo na habilidade de criar estratégias de ação, planejamento e organização (JARROS, 2017).
A fim de minimizar os problemas causados pela TAG e auxiliar na tomada de decisões, a terapia cognitivo comportamental é uma alternativa que pode trazer benefícios ao paciente, como, lidar com suas emoções e a alinhar seus pensamentos com as expectativas e ações e consequentemente facilitando o processo de tomada de decisões e trazendo alívio para o sofrimento que a ansiedade causa (HALL , et al., 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que a ansiedade pode ser desencadeada por situações comuns, como, medo do escuro, medo de ficar sozinho e brigas excessivas entre o núcleo familiar, além disso, é um sentimento comum que faz parte das emoções dos indivíduos, principalmente entre os 18 e 24 anos, fase que é marcada pela pressão psicológica, sobrecarga do meio em que o mesmo está inserido, como, escolha do futuro profissional, metas para o futuro, insatisfação com o presente e dificuldades na descoberta da própria identidade.
Conclui-se que o TAG é distúrbio com alta prevalência nos dias atuais e seus sintomas causam impactos negativos no desenvolvimento de um indivíduo, afetando a qualidade vida e todas as relações interpessoais comuns durante a vida.
Porém essa ansiedade quando excessiva, pode gerar sofrimento e frustração, dessa forma, o psicólogo é um profissional de extrema importância para o tratamento e redução dos sintomas. Cabe ressaltar que devido ao impacto que a TAG pode gerar na vida das pessoas, é necessário novos estudos que possam orientar os profissionais e elucidar melhores condutas, contribuindo no tratamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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