REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102411252334
Bruna Alessandra Braga Costa
Isabela Cristina Leão Dantas,
Érica Cristina da Silva Cabral
Franciely Ferreira Rodrigues
Taynara Vinagre Dos Santos,
Marcos Vinícius Bahia de Araújo
Wilson Costa da Costa
Hellen Ribeiro da Costa Silva
Tobias do Rosário Serrão
Deivison de Jesus Silva
Nicole Ayumi Murakami Dos Santos
Iasmin Oneide Figueira de Castro Leal
Maria Cristina Costa dos Santos
Victoria Maria Carvalho Cordeiro
Jéssica Tavares e Silva da conceição
Orientador: Prof. Me. Sabrina Do Socorro Marques De Araújo De Almeida
RESUMO
Introdução: A violência obstétrica envolve práticas desrespeitosas e abusivas durante o parto, comprometendo a autonomia e o bem-estar das mulheres, sendo um problema de saúde pública e uma violação dos direitos humanos. No Brasil, essa forma de violência afeta especialmente mulheres em situação de vulnerabilidade social. Objetivo: revisar a literatura sobre a percepção das puérperas em relação à violência obstétrica e destacar o papel da enfermagem na promoção de um parto humanizado e na prevenção de práticas violentas. Metodologia: utilizou-se uma revisão integrativa de literatura, com artigos publicados entre 2019 e 2023, encontrados nas bases BDENF, MEDLINE e LILACS. Resultados: foram selecionados 14 estudos relevantes. Os principais tipos de violência relatados incluem intervenções sem consentimento, como episiotomia e administração de ocitocina, além de cesarianas desnecessárias, falta de comunicação e atitudes desrespeitosas. Práticas humanizadas e o protagonismo feminino foram destacados como elementos que reduzem a violência obstétrica. Conclusão: ressalta a necessidade urgente de capacitação dos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, para garantir uma assistência respeitosa e humanizada. A implementação de políticas públicas e a conscientização das puérperas sobre seus direitos são fundamentais para combater a violência obstétrica e assegurar que o parto seja uma experiência positiva.
Palavras-chave: Violência obstétrica, Parto humanizado, Assistência de Enfermagem.
ABSTRACT
Introduction: Obstetric violence involves disrespectful and abusive practices during childbirth, compromising women’s autonomy and well-being, being a public health problem and a violation of human rights. In Brazil, this form of violence especially affects women in situations of social vulnerability. Objective: to review the literature on the perception of postpartum women in relation to obstetric violence and highlight the role of nursing in promoting a humanized birth and preventing violent practices. Methodology: an integrative literature review was used, with articles published between 2019 and 2023, found in the BDENF, MEDLINE and LILACS databases. Results: 14 relevant studies were selected. The main types of violence reported include interventions without consent, such as episiotomy and administration of oxytocin, as well as unnecessary cesarean sections, lack of communication and disrespectful attitudes. Humanized practices and female protagonism were highlighted as elements that reduce obstetric violence. Conclusion: highlights the urgent need for training health professionals, especially nurses, to ensure respectful and humanized care. The implementation of public policies and the awareness of postpartum women about their rights are essential to combat obstetric violence and ensure that childbirth is a positive experience.
Keywords: Obstetric violence, Humanized birth, Nursing care.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza a violência obstétrica como quaisquer condutas, ato ou omissão, em ambiente público ou privado, de maneira direta ou indireta, que submeta a apropriação sob o corpo e o processo reprodutivo da mulher, comprometendo sua dignidade, caráter, integridade, autonomia e liberdade. É um fenômeno que abrange questões de cunho social, como a de gênero, raça, classe e institucional, que transforma ou substitui um processo natural e fisiológico por práticas predominantemente hierárquicas, intervencionistas e medicalizadora, implicando na qualidade de vida das mulheres que vivenciam (Zanardo et al., 2017).
Entre as naturezas dos atos violentos, têm-se a negligência, ao se omitir informações às parturientes; a violência verbal e a psicológica, através de gritos, ameaças, repreensão e humilhações; a violência física, por meio de agressões, procedimentos violentos e a não utilização de anestesia quando indicado; e a violência sexual, por importunação, estrupo ou abuso sexual (Palma e Donelli, 2023).
Estudos em diferentes localidades do Brasil mostram que o perfil sociodemográfico de puérperas coincide com os encontrados na presente pesquisa. Vale ressaltar que quanto menor a idade, escolaridade e renda familiar, sobretudo de puérperas negras (pretas e pardas), maior propensão de vivenciarem algum tipo de maus tratos em seu momento de parturição. Isso infere que puérperas mais jovens podem ser descredibilizadas por engravidarem cedo e, ainda, aquelas com o acesso à educação (Zanardo et al., 2017).
Quando os profissionais, que supostamente estão presentes para amparar a parturiente, colocam em prática atitudes abusivas como falas e a realização de procedimentos inadequados, a probabilidade de o parto se constituir em uma experiência traumática aumenta. Os procedimentos médicos como a episiotomia, a anestesia e a própria cesariana realizados de forma rotineira, sem compartilhamento de decisões e sem amparo psíquico, parecem servir como forma de ritualização pós-moderna como intuito de manter inconsciente a representação sexual do parto. Contudo, tal forma de ritualização tem sido contraproducente e promotora de iatrogenia no parto, uma vez que não assegura psiquicamente a saúde materno- infantil. Em sentido oposto à violência, promovendo experiências traumáticas de parto (Matos et al., 2020).
JUSTIFICATIVA
O interesse pela temática surgiu através das aulas de obstetrícia, no qual foi ensinado sobre os tipos de parto e violência obstétrica, assim, despertando um interesse maior no assunto, para que essa temática chegue em mais estudantes e profissionais da área da saúde, além de levar esse conhecimento e informações para as puérperas, pois nota-se uma escassez de conhecimentos por parte das puérperas sobre o tipo de violência. Apesar de recentemente ser abordado bastante ainda tem muitos índices dessa prática de violência na hora do parto.
Muitos profissionais que atuam na obstetrícia, não têm um conhecimento adequado sobre violência obstétrica e, por falta de conscientização ou negligência, acabam adotando práticas que perpetuam essa violência, acarretando a mulher o medo, ansiedade e nervosismo e constrangimento ou intervenções cirúrgicas desnecessárias (Pereira et al., 2016).
Devido à falta de conhecimento das puérperas, acaba prejudicando na hora do parto, pois pode lhe causar diversos sentimentos, sendo um deles a insegurança. E deve ser orientado a elas sobre os tipos de parto e os métodos utilizados em cada uma delas, assim, como os tipo de violência que ela pode sofre na hora do parto, para que compreendam para lhe garantir uma melhor assistência (Prata et al., 2021).
Desta forma, o presente trabalho justifica-se pela necessidade de acompanhamento da população parturiente no trabalho de parto, uma vez que apresentam vulnerabilidade neste momento tão importante para elas. E o enfermeiro junto com a equipe multidisciplinar tem um papel fundamental nesse processo uma vez que estão nos cuidados direitos ao paciente (Silva e Andrade, 2020).
Diante disso, a relevância do tema para incrementar o acervo acadêmico, bem como promover discussão acerca da violência obstétrica para as puérperas e a aplicabilidade pelos enfermeiros e equipe multiprofissional durante a assistência integral a mulheres durante o trabalho de parto.
Considerando a relevância das questões em pauta, o estudo traz contribuições para o ensino de enfermagem, tanto para acadêmicos quanto profissionais de saúde, com melhor compreensão sobre o tema. Assim, este estudo teve como objetivo revisar a literatura sobre a percepção das puérperas em relação à violência obstétrica e destacar o papel da enfermagem na promoção de um parto humanizado e na prevenção de práticas violentas.
METODOLOGIA
Se trata de um estudo descritivo, realizado por meio de uma revisão integrativa de literatura (RIL). De acordo com Souza 2017, a revisão integrativa de literatura é uma pesquisa utilizada na Prática Baseada na Evidência (PBE), assim, carece de uma formulação de um problema, avaliando críticas, análises de dados e seus resultados, desta forma, permitindo reunir resultados sobre o tema determinado de uma maneira sistêmica e ordenada, desta forma, descrevendo todas as etapas da RIL.
FONTE DE INFORMAÇÃO
A coleta de dados foi realizada por meio da análise de literatura relevante ao objetivo do estudo, abrangendo os anos de 2019 a 2023. Esse período foi escolhido devido à maior quantidade de artigos disponíveis no banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e suas bases associadas: Base de Dados de Enfermagem (BDENF), Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica (MEDLINE) e Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), com uso dos seguintes descritores: Violência Obstétrica, Período Pós-Parto e Cuidados de Enfermagem.
Os descritores utilizados são válidos na base de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e são cruzados com o operador booleano “and”, realizou-se um cruzamento na seguinte ordem: (1) “Violência Obstétrica AND Período Pós-Parto”, (2) “Violência Obstétrica AND Cuidados de Enfermagem”. O número de literaturas encontradas, com o cruzamento (1) desses descritores controlados, foi no total de 50 artigos e cruzamento (2) foram 81.
SELEÇÃO DE DADOS
Na pesquisa, foi realizado o cruzamento os descritores (DeCS) e adicionando as bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Em seguida, aplicamos critérios de inclusão e exclusão, revisamos os artigos selecionados e extraímos os dados, totalizando 14 artigos.
Utilizamos o fluxograma para ilustrar o processo de seleção dos estudos e seguimos as diretrizes do PRISMA para assegurar a transparência e a qualidade da metodologia.
TÉCNICA DE ANÁLISE DE CONTEÚDO
A análise de dados é um conjunto de técnicas, no qual emprega procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo de texto. O foco das análises de conteúdo são verificar a semântica dos dados (Bardin, 2011).
O processo envolve a organização e categorização dos dados para identificar padrões e temas significativos. Inicia-se com a identificação de unidades de significado, que são partes relevantes do texto, seguidas pela criação de categorias temáticas para uma análise mais aprofundada. Bardin enfatiza a importância de uma abordagem rigorosa e objetiva para garantir que os resultados sejam válidos e confiáveis, assegurando uma interpretação precisa dos dados textuais.
CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Artigos científicos, publicados entre 2019 a 2023 em periódicos nacionais e internacionais com texto na íntegra considerando a relevância do tema.
CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Os critérios de exclusão foram: artigos que não contemplavam o tema proposto, bem como aqueles que se repetiram em mais de uma base de dados e literaturas cinzentas (tese, monografias).
ASPECTOS ÉTICOS
Por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, o presente trabalho não será sujeito a avaliação do comitê de ética (CEP). No entanto, as normas éticas estabelecidas serão respeitadas, zelando pela legitimidade das informações.
RISCOS E BENEFÍCIOS
RISCOS DA PESQUISA
Pelo fato da pesquisa se tratar de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL), os riscos são mínimos, sendo caracterizada por uma possível troca de informações, assim, gerando uma falsa interpretação ou mal uso de frases e textos. Para minimizar os riscos, as autoras se comprometem em se resguardar a fidedignidade dos resultados das pesquisas.
BENEFÍCIOS DA PESQUISA
Os benefícios da pesquisa são de disponibilizar informações para a sociedade, a pesquisa aumenta a conscientização sobre a violência obstétrica e seus impactos, promovendo um maior entendimento das questões envolvidas. Para os profissionais da saúde, ajuda a melhorar práticas e criar ambientes mais seguros e respeitosos durante o parto. Para os acadêmicos, fornece dados importantes que destacam a necessidade de mais estudos na área, ajudando a desenvolver estratégias eficazes de prevenção e intervenção.
Dessa forma, a pesquisa contribui para a promoção de práticas mais éticas e informadas na área da saúde. profissionais da saúde e acadêmicos da área da saúde, quanto a importância de se estudar sobre a violência obstétrica na percepção de puérperas, conhecer e identificar a violência.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os 14 artigos selecionados para a pesquisa são publicações em espanhol (02), inglês (05) e português (07), das seguintes áreas: violência obstétrica (05), cuidados de enfermagem (04), enfermagem obstétrica (05). E, todos foram encontrados em periódicos de circulação nacional e internacional.
Os resultados encontrados a partir da análise descritiva e de conteúdo das literaturas científicas selecionadas estão sintetizados e descritos em um quadro onde os artigos foram organizados em ordem cronológica conforme o autor, título e ano de publicação dessas, além dos objetivos, tipo de pesquisa e principais resultados.
As discussões referentes a essas categorias dispõem-se em ordem após o quadro se sumarização dos resultados e achados.
A partir dessa análise e sumarização dos dados, foi possível elencar três categorias, classificadas como categoria 1, 2 e 3 são elas:
Categoria 1: Experiência das Puérperas com o Cuidado de Enfermagem Durante o Parto.
Categoria 2: O Papel da Enfermagem na Prevenção e Combate à Violência Obstétrica.
Categoria 3: Impacto da Violência Obstétrica na Saúde das Puérperas e nas Práticas de Enfermagem.
Experiência das Puérperas com o Cuidado de Enfermagem Durante o Parto
A experiência das puérperas com o cuidado de enfermagem durante o parto reflete a importância de um atendimento que vá além da técnica, envolvendo acolhimento e comunicação empática. O cuidado humanizado é fundamental para promover segurança e conforto às parturientes, sendo marcado pela valorização das necessidades emocionais e sociais da mulher. Estudos indicam que puérperas que receberam apoio humanizado relatam maior satisfação e menos traumas, o que evidencia o papel essencial da enfermagem em garantir uma experiência positiva e respeitosa (Stabnow et al., 2020; Carvalho et al., 2019). No entanto, práticas como intervenções não consensuais e comunicação inadequada ainda são vivenciadas por muitas mulheres, sendo caracterizadas como violência obstétrica. Este tipo de experiência negativa pode levar a impactos psicológicos, como ansiedade e trauma, ressaltando a necessidade de revisão das práticas de cuidado e a adoção de princípios éticos e respeitosos (Zanardo et al., 2018).
O Papel da Enfermagem na Prevenção e Combate à Violência Obstétrica
O combate à violência obstétrica passa pela capacitação e conscientização dos profissionais de enfermagem, que desempenham um papel central no acompanhamento das gestantes. A enfermagem deve atuar com respeito à autonomia da mulher e com práticas baseadas em evidências, evitando intervenções desnecessárias. Profissionais treinados estão mais preparados para identificar abusos e educar as gestantes sobre seus direitos, ajudando a criar um ambiente de parto mais seguro e acolhedor (Silva e Olegário, 2019; Pereira et al., 2023). Quando os enfermeiros promovem o protagonismo da mulher e asseguram sua participação nas decisões, há uma redução significativa nos relatos de violência obstétrica, demonstrando que a relação de confiança entre enfermeiro e puérpera é essencial para um cuidado de qualidade (Souza et al., 2021).
Impacto da Violência Obstétrica na Saúde das Puérperas e nas Práticas de Enfermagem
A violência obstétrica também gera impactos profundos na saúde das puérperas, afetando tanto a relação com os profissionais de saúde quanto o bem-estar emocional. Mulheres que passam por experiências violentas durante o parto podem sofrer de traumas psicológicos, que interferem na recuperação e no vínculo com o bebê, além de prejudicar a amamentação e o bem-estar materno (Pereira et al., 2024). Esse tipo de violência compromete a confiança nas equipes de saúde, o que pode dificultar o acesso a futuros cuidados. Estudos indicam que mulheres que sofreram violência obstétrica tendem a evitar novas interações com o sistema de saúde, prejudicando a adesão ao cuidado pós-parto e à saúde reprodutiva (Gonçalves et al., 2019).
Por fim, os impactos da violência obstétrica na prática de enfermagem reforçam a necessidade de mudanças culturais e educacionais nas instituições de saúde. A formação contínua dos enfermeiros é essencial para evitar práticas violentas e promover um cuidado humanizado. Políticas institucionais que incentivem a humanização do parto, aliadas à sensibilização dos profissionais, têm o potencial de reduzir a violência obstétrica e aprimorar a qualidade do cuidado prestado (Queiroz et al., 2020). Combater a violência obstétrica é, portanto, crucial tanto para a saúde das puérperas quanto para o fortalecimento de uma prática ética e empática na enfermagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa proporcionou uma compreensão mais profunda sobre a violência obstétrica e compreender as diversas formas de violência que ocorrem durante o parto, como intervenções desnecessárias e o desrespeito à autonomia da mulher, é essencial para promover mudanças estruturais nos serviços de saúde. Para as mulheres, o conhecimento gerado por essas pesquisas promove maior conscientização sobre seus direitos, emponderando-as para exigirem um atendimento baseado na dignidade, autonomia e respeito durante o processo de parto.
Para os profissionais de enfermagem, esse estudo oferece compreensão sobre a necessidade de uma prática humanizada e ética, voltada para o respeito aos direitos das mulheres e para a implementação de cuidados baseados em evidências. A capacitação contínua, orientada por resultados de pesquisas, é fundamental para transformar a cultura do cuidado obstétrico, garantindo que os enfermeiros estejam preparados para identificar e eliminar comportamentos violentos.
Este estudo apresentou limitações, com estudos previamente publicados e a restrição a bases de dados específicas, o que pode reduzir a abrangência das conclusões. A diversidade cultural e social também limita a generalização das percepções das puérperas sobre a violência obstétrica. Essas limitações destacam a importância de novas pesquisas empíricas para aprofundar o entendimento e promover a humanização do parto em diferentes contextos.
Além disso, a continuidade dessa pesquisa é de extrema relevância para a comunidade acadêmica, uma vez que o tema ainda é subexplorado em diversos contextos. A produção de conhecimento científico sobre violência obstétrica contribui para o desenvolvimento de novas estratégias de ensino nas universidades, preparando futuros enfermeiros para lidar de maneira mais sensível e informada com as questões que envolvem o parto e a saúde da mulher. Esses estudos são vitais para ampliar o debate sobre a humanização do parto e fomentar a criação de diretrizes e políticas públicas mais efetivas, que promovam um cuidado integral e respeitoso.
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