REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411251015
Eloísa Laurindo Bezerra
Orientadora: Prof. Stefany Bizi
RESUMO
O câncer, uma das principais causas de morbidade e mortalidade global, frequentemente resulta em complicações orais severas em pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia, como mucosite, xerostomia e osteonecrose mandibular. Essas condições afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes oncológicos, causando dor, dificuldade de alimentação e comunicação. O objetivo geral desta pesquisa foi investigar o uso da LLLT no manejo dessas complicações orais, avaliando seus benefícios terapêuticos e suas aplicações na prática clínica. A metodologia consistiu em uma revisão de literatura baseada em artigos publicados entre 2020 e 2024, buscando evidências sobre a eficácia da LLLT no tratamento dessas complicações. Foram selecionados estudos nas bases Lilacs, Periódicos Capes e Scielo, com critérios de inclusão que priorizaram estudos clínicos e revisões sistemáticas. Os resultados indicaram que a LLLT é eficaz na redução da inflamação, no alívio da dor e na promoção da cicatrização tecidual, demonstrando ser uma ferramenta valiosa para pacientes oncológicos. Estudos mostraram uma diminuição significativa na severidade da mucosite oral, além de benefícios no tratamento da xerostomia e osteonecrose mandibular, com melhora considerável na qualidade de vida dos pacientes. A revisão também destacou a importância de padronizar os protocolos de aplicação da LLLT para otimizar seus resultados clínicos.
Palavras-chave: Laserterapia. Complicações orais. Oncologia.
ABSTRACT
Cancer, one of the leading causes of global morbidity and mortality, often leads to severe oral complications in patients undergoing chemotherapy and radiotherapy, such as mucositis, xerostomia, and mandibular osteonecrosis. These conditions significantly impact the quality of life of cancer patients, causing pain, difficulty in eating, and communication problems. The main objective of this research was to investigate the use of LLLT in managing these oral complications, assessing its therapeutic benefits and practical applications. The methodology involved a literature review of articles published between 2020 and 2024, seeking evidence on the effectiveness of LLLT in treating these conditions. Studies were selected from the Lilacs, Periódicos Capes, and Scielo databases, focusing on clinical trials and systematic reviews. The results showed that LLLT is effective in reducing inflammation, relieving pain, and promoting tissue healing, making it a valuable tool for cancer patients. Studies indicated a significant reduction in the severity of oral mucositis, along with benefits in treating xerostomia and mandibular osteonecrosis, greatly improving patients’ quality of life. The review also emphasized the need to standardize LLLT application protocols to optimize clinical outcomes.
Keywords: Laser therapy. Oral complications. Oncology.
1 INTRODUÇÃO
O câncer, uma das principais causas de morbidade e mortalidade global, não afeta apenas a saúde sistêmica dos pacientes, mas também sua saúde bucal. Pacientes oncológicos frequentemente enfrentam complicações orais significativas devido aos tratamentos quimioterápicos e radioterápicos, tais como mucosite oral, xerostomia, infecções oportunistas e necrose óssea. Essas condições podem causar dor intensa, dificultar a alimentação e a comunicação, além de impactar negativamente a qualidade de vida dos pacientes (Aquino et al, 2002).
O uso de laser na odontologia apresenta-se como uma abordagem promissora para mitigar esses efeitos adversos. A terapia com laser de baixa intensidade (LLLT – Low-Level Laser Therapy) tem demonstrado propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e bioestimulantes, promovendo a cicatrização tecidual e reduzindo a dor e a inflamação. Diversos estudos sugerem que a LLLT pode ser eficaz no manejo da mucosite oral e em outras complicações orais decorrentes do tratamento oncológico (Andrade et al, 2024).
O objetivo geral deste estudo foi investigar e analisar a literatura científica existente sobre o uso de laser na odontologia em pacientes oncológicos, com o intuito de avaliar seus benefícios terapêuticos e possíveis aplicações práticas na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Para tanto, os objetivos específicos se voltaram a revisar e sintetizar estudos clínicos e experimentais, avaliar os efeitos do uso de laser no manejo de complicações orais específicas e identificar as limitações e desafios.
2 METODOLOGIA
Os procedimentos metodológicos adotados nesta pesquisa foram conduzidos de forma rigorosa e sistemática, com o objetivo de garantir a validade e a relevância dos dados coletados. A abordagem envolveu uma revisão abrangente da literatura, concentrando-se em artigos publicados no intervalo de 2020 a 2024, extraídos de bases de dados reconhecidas, como Lilacs, Periódicos Capes e Scielo.
A busca por literatura foi meticulosamente realizada utilizando palavras-chave específicas, relacionadas ao uso da terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) no contexto das complicações orais em pacientes oncológicos. Os critérios de inclusão foram criteriosamente estabelecidos para priorizar estudos empíricos, como ensaios clínicos e revisões sistemáticas, que oferecem evidências sólidas e confiáveis sobre a eficácia da LLLT.
Artigos que não estivessem disponíveis em formato completo ou que não abordassem diretamente a aplicação da LLLT em pacientes oncológicos foram sistematicamente excluídos do levantamento. Essa abordagem visou assegurar que a revisão se concentrasse em estudos pertinentes, otimizando a relevância das informações obtidas.
Após a triagem inicial, os artigos selecionados passaram por uma análise integral. Os dados foram extraídos e organizados em tabelas, facilitando a comparação entre os estudos e a identificação de tendências emergentes. A análise crítica não apenas levou em consideração a qualidade metodológica dos estudos, mas também examinou os resultados apresentados, permitindo a síntese das evidências disponíveis e a identificação de lacunas no conhecimento atual. Essa metodologia robusta garante que os achados da pesquisa sejam fundamentados em dados sólidos, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada da aplicação da LLLT no manejo das complicações orais de pacientes oncológicos.
3 REVISÃO DE LITERATURA
Princípios e mecanismos de ação da terapia com laser de baixa intensidade (LLLT) na odontologia
A terapia com LLLT, também conhecida como fotobiomodulação, vem ganhando destaque na odontologia devido aos seus diversos benefícios terapêuticos. Este tratamento utiliza lasers de baixa potência para induzir efeitos biológicos benéficos nos tecidos, sem causar danos térmicos. A LLLT opera através de mecanismos complexos que envolvem a interação da luz laser com os componentes celulares, promovendo uma série de respostas bioquímicas que resultam em efeitos terapêuticos (Aquino et al, 2002).
Os princípios da LLLT baseiam-se na utilização de lasers que emitem luz em comprimentos de onda específicos, geralmente na faixa do vermelho ou do infravermelho próximo. Esses comprimentos de onda são capazes de penetrar nos tecidos biológicos, atingindo células e estruturas subjacentes. A eficácia da LLLT está intimamente ligada à absorção dessa luz por fotorreceptores celulares, principalmente as cromóforas presentes nas mitocôndrias (Souza et al, 2021). Sendo assim, Souza et al. (2021) afirmam que a principal cromófora envolvida é a citocromo c oxidase, uma enzima crucial na cadeia de transporte de elétrons mitocondrial, que desempenha um papel vital na produção de adenosina trifosfato (ATP).
Quando a luz laser é absorvida pela citocromo c oxidase, ocorre um aumento na atividade mitocondrial, levando à elevação da produção de ATP. Este aumento na produção de energia celular resulta em uma maior capacidade de reparo e regeneração tecidual (Moura; Nascimento, 2020). Além disso, Moura e Nascimento (2020) ressaltam que a absorção da luz laser também promove a liberação de espécies reativas de oxigênio (EROs) em quantidades controladas, que atuam como sinalizadores celulares para ativação de vias de sinalização que regulam a proliferação e a migração celular, além de reduzir a apoptose.
A LLLT também influencia a dinâmica dos processos inflamatórios. A pode modular a produção de mediadores inflamatórios, reduzindo a síntese de prostaglandinas, citocinas pró-inflamatórias como o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e a interleucina-1 (IL-1) (Souza et al, 2021). De acordo com Souza et al. (2021) a redução desses mediadores inflamatórios resulta em uma diminuição da inflamação e da dor associada, o que é particularmente benéfico em condições odontológicas como a mucosite oral, frequentemente observada em pacientes oncológicos.
Outro mecanismo de ação importante da LLLT é a promoção da vasodilatação e o aumento do fluxo sanguíneo local. A luz laser estimula a liberação de óxido nítrico (NO) das células endoteliais, um potente vasodilatador que melhora a microcirculação. Este aumento no fluxo sanguíneo facilita a entrega de oxigênio e nutrientes aos tecidos lesionados, acelerando os processos de cicatrização e regeneração (Aquino et al, 2002).
Na prática odontológica, a LLLT tem sido utilizada com sucesso no tratamento de diversas condições. Entre as aplicações mais comuns estão o manejo da dor, a redução da inflamação e a aceleração da cicatrização de tecidos moles e duros. Por exemplo, em casos de lesões aftosas recorrentes, a LLLT proporciona alívio da dor e acelera a resolução das lesões (Moura; Nascimento, 2020). Sendo assim, Moura e Nascimento (2020) destacam que na periodontia, a terapia com LLLT é utilizada para reduzir a inflamação gengival e promover a regeneração dos tecidos periodontais. Em pacientes submetidos à radioterapia ou quimioterapia, a LLLT tem demonstrado eficácia significativa na prevenção e no tratamento da mucosite oral, uma condição debilitante que causa ulcerações dolorosas na mucosa oral.
Além dos benefícios terapêuticos diretos, a LLLT apresenta vantagens adicionais, como ser uma técnica não invasiva, indolor e segura, com efeitos colaterais mínimos. Neste sentido Souza et al. (2021) afirmam que a simplicidade de aplicação e a possibilidade de uso complementar a outras modalidades terapêuticas tornam a LLLT uma ferramenta valiosa na odontologia moderna.
Complicações orais em pacientes oncológicos: causas, sintomas e impacto na qualidade de vida
As complicações orais em pacientes oncológicos representam um desafio significativo tanto para os profissionais de saúde quanto para os próprios pacientes, Tais complicações são frequentemente resultantes dos tratamentos anticâncer, como a quimioterapia e a radioterapia, que embora sejam essenciais para o combate à doença, podem causar efeitos adversos severos na cavidade oral. Entender as causas, sintomas e impactos dessas complicações na qualidade de vida dos pacientes é crucial para desenvolver abordagens terapêuticas mais eficazes e humanizadas (Sanson et a, 2023).
A quimioterapia e a radioterapia são tratamentos padrão para muitos tipos de câncer, mas ambos têm efeitos colaterais notáveis na saúde bucal (Silva; Alves; Martins, 2024). Silva, Alves e Martins (2024) destacam que a quimioterapia, que utiliza drogas citotóxicas para destruir células cancerígenas, pode afetar as células de rápida divisão da mucosa oral. Isso leva à mucosite oral, uma condição inflamatória que causa ulcerações dolorosas e aumenta a suscetibilidade a infecções. A radioterapia, particularmente quando direcionada à região da cabeça e pescoço, pode danificar as glândulas salivares, resultando em xerostomia ou boca seca. A falta de saliva, que tem propriedades antibacterianas naturais, facilita o desenvolvimento de cáries, infecções fúngicas e dificuldades para falar e mastigar.
Os sintomas das complicações orais em pacientes oncológicos são diversos e muitas vezes debilitantes. A mucosite oral se manifesta como áreas vermelhas, inchadas e ulceradas na mucosa, causando dor intensa que pode interferir na ingestão de alimentos e na fala (Andrade et al, 2024). A xerostomia resulta em uma sensação constante de boca seca, fissuras nos lábios e língua, dificuldades na deglutição e um aumento significativo no risco de cáries e doenças periodontais. Além disso, a radioterapia pode causar osteorradionecrose, uma condição grave onde o osso da mandíbula não consegue cicatrizar adequadamente após uma lesão, levando à exposição óssea e infecções crônicas (Andrade et al, 2024).
Esses sintomas não apenas causam desconforto físico significativo, mas também têm um impacto profundo na qualidade de vida dos pacientes oncológicos. A dor constante e a dificuldade para comer podem levar à desnutrição, perda de peso e fraqueza, comprometendo a capacidade do paciente de suportar tratamentos intensivo (Sanson et a, 2023) . Sanson et al. (2023) ressaltam que a dificuldade para falar e a aparência alterada da cavidade oral podem afetar a autoestima e as interações sociais, levando a sentimentos de isolamento e depressão. Além disso, a necessidade de frequentes cuidados dentários e hospitalares aumenta o estresse financeiro e emocional, tanto para os pacientes quanto para suas famílias.
A intersecção entre saúde bucal e tratamento oncológico sublinha a importância de uma abordagem integrada ao cuidado do paciente (Sanson et a, 2023). Sanson et al. (2023) afirmam que os dentistas e oncologistas precisam trabalhar em conjunto para prevenir e manejar essas complicações. Isso pode incluir a implementação de protocolos de higiene bucal rigorosos antes, durante e após o tratamento do câncer, o uso de agentes tópicos para aliviar a mucosite e a administração de saliva artificial ou estimulantes salivares para combater a xerostomia.
A pesquisa contínua é essencial para entender melhor os mecanismos subjacentes a essas complicações e desenvolver novos tratamentos que possam mitigar seus efeitos. Terapias emergentes, como a fotobiomodulação com LLLT, têm mostrado promessas em reduzir a gravidade da mucosite e acelerar a cicatrização dos tecidos orais (Andrade et al, 2024). As intervenções nutricionais e suporte psicológico são componentes cruciais de um plano de tratamento abrangente, ajudando a melhorar a resistência física e emocional dos pacientes durante sua luta contra o câncer (Andrade et al, 2024).
Evidências científicas e protocolos de uso de LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos
A terapia com LLLT, também conhecida como fotobiomodulação, tem emergido como uma intervenção promissora no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos. A quimioterapia e a radioterapia, essenciais no tratamento de diversos tipos de câncer, frequentemente resultam em efeitos adversos significativos na cavidade oral, como mucosite, xerostomia e osteorradionecrose (Moura; Nascimento, 2020). Essas complicações não apenas causam dor e desconforto, mas também impactam negativamente a qualidade de vida dos pacientes. Nesse contexto, a LLLT tem sido investigada como uma estratégia para mitigar esses efeitos e melhorar os desfechos clínicos.
As evidências científicas sobre a eficácia da LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos são substanciais. Estudos clínicos demonstraram que a LLLT pode reduzir significativamente a gravidade e a duração da mucosite oral, uma condição inflamatória dolorosa que afeta a mucosa oral de pacientes submetidos a tratamentos oncológicos. Segundo Silva Júnior et al. (2024) a luz LLLT atua em nível celular, promovendo a bioestimulação dos tecidos e acelerando a cicatrização. Ensaios clínicos randomizados, considerados o padrão-ouro em pesquisa médica, confirmaram que pacientes tratados com LLLT apresentam menor incidência de mucosite grave em comparação com aqueles que recebem cuidados padrão (Silva Júnior et al., 2024).
A LLLT também tem mostrado eficácia no manejo da xerostomia, ou boca seca, que resulta da disfunção das glândulas salivares após a radioterapia (Capellini, 2024). A terapia com laser estimula as glândulas salivares, aumentando a produção de saliva e aliviando os sintomas associados. Um estudo envolvendo pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia revelou que aqueles tratados com LLLT relataram uma melhora significativa na qualidade de vida relacionada à xerostomia, comparado ao grupo controle (Capellini, 2024). Além disso, a LLLT mostrou-se eficaz na prevenção e tratamento da osteorradionecrose, uma condição grave que afeta o osso da mandíbula. A terapia promove a vascularização e a regeneração óssea, reduzindo a incidência de necrose óssea e facilitando a cicatrização de feridas (Capellini, 2024).
Os protocolos de uso de LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos variam dependendo da condição específica e da gravidade dos sintomas. No caso da mucosite oral, a LLLT é frequentemente aplicada antes do início da quimioterapia ou radioterapia e continua ao longo do tratamento (Moura; Nascimento, 2020). As sessões podem ser realizadas diariamente ou em dias alternados, com ajustes na dose de energia e no comprimento de onda da luz laser para maximizar a eficácia terapêutica. Para a xerostomia, os protocolos geralmente envolvem a aplicação de LLLT diretamente nas glândulas salivares, com sessões repetidas ao longo de várias semanas para estimular a função glandular. No manejo da osteorradionecrose, a LLLT é utilizada como parte de um regime terapêutico mais amplo, incluindo antibióticos e procedimentos cirúrgicos, com o laser aplicado na área afetada para promover a regeneração óssea (Moura; Nascimento, 2020).
A implementação de LLLT requer equipamentos especializados e treinamento adequado dos profissionais de saúde. A adesão aos protocolos estabelecidos é crucial para garantir a segurança e a eficácia do tratamento (Capellini, 2024). É importante personalizar a terapia com base nas características individuais dos pacientes, como o tipo e a localização do câncer, o estágio do tratamento e a resposta clínica. Além disso, a monitorização contínua e a avaliação dos resultados são fundamentais para ajustar os protocolos e melhorar os desfechos terapêuticos (Capellini, 2024).
Evidências científicas e protocolos de uso de LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos
A utilização de LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos tem se mostrado uma prática promissora e com evidências científicas que respaldam sua aplicação. A LLLT, que envolve o uso de LLLT, tem como principal objetivo a promoção de efeitos terapêuticos em nível celular, tais como a modulação da inflamação, a aceleração da cicatrização e a analgesia, sem provocar danos térmicos ao tecido. Estudos recentes destacam sua eficácia no tratamento de diversas condições bucais que afetam pacientes em tratamento oncológico, os quais muitas vezes apresentam complicações orais severas decorrentes das terapias agressivas a que são submetidos, como quimioterapia e radioterapia (Serique et al, 2021).
De Medeiros et al. (2021) discutiram a prevenção de urgências odontológicas em pacientes oncológicos e apontaram que a implementação de protocolos preventivos, aliados à LLLT, pode reduzir significativamente a ocorrência de complicações severas. Pacientes submetidos à quimioterapia e radioterapia têm um risco elevado de desenvolver mucosite oral, uma condição inflamatória que causa ulceração dolorosa e pode comprometer a capacidade de alimentação, fala e até de adesão ao tratamento oncológico.
Outro aspecto relevante no uso da LLLT em pacientes oncológicos está relacionado ao tratamento de pacientes que passam por transplante de medula óssea, conforme discutido por Passos et al. (2023). O manejo odontológico desses pacientes é particularmente desafiador devido ao seu estado imunossuprimido, que os torna extremamente suscetíveis a infecções e complicações bucais.
Pacientes submetidos a tratamentos oncológicos frequentemente apresentam uma capacidade reduzida de regeneração devido à citotoxicidade das terapias, e a LLLT surge como uma alternativa valiosa para melhorar esse processo. O tratamento das mucosites orais, em particular, tem sido objeto de vários estudos que apontam para a diminuição da intensidade e da duração dos sintomas quando a terapia com laser é aplicada. Este impacto positivo na mucosite, uma das complicações mais debilitantes associadas à radioterapia e quimioterapia, reforça o potencial da LLLT como um método preventivo e terapêutico eficaz (Rabelo; Guedes, 2023).
A análise das diferentes abordagens clínicas na utilização da LLLT evidencia a importância de sua aplicação no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos, proporcionando melhora significativa na qualidade de vida desses indivíduos. A radioterapia e a quimioterapia podem causar danos irreversíveis ao tecido oral, incluindo fibrose, trismo, e ulcerações severas (Medeiros et al., 2021).
A fotobiomodulação promovida pela LLLT tem um papel essencial na redução desses efeitos colaterais, permitindo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa. Ao mesmo tempo, estudos indicam que a LLLT não interfere na eficácia dos tratamentos oncológicos, o que a torna uma terapia segura para ser integrada aos protocolos oncológicos convencionais.
O impacto da LLLT no tratamento de complicações orais em pacientes oncológicos é sustentado por evidências clínicas robustas, que demonstram sua eficácia tanto no manejo de sintomas como na prevenção de complicações mais graves. No entanto, a padronização dos protocolos de uso ainda é uma área que demanda mais investigação, dado que a variabilidade nos parâmetros utilizados, como comprimento de onda, dosagem e frequência de aplicação, pode influenciar diretamente os resultados clínicos obtidos. Isso é algo que merece atenção contínua para garantir que os benefícios da LLLT sejam otimizados e que os profissionais de saúde tenham diretrizes claras sobre sua aplicação, como sugerido por diversos estudos.
O uso de LLLT no manejo de complicações orais em pacientes oncológicos tem sido amplamente investigado, com resultados positivos que reforçam sua aplicação como uma modalidade terapêutica segura e eficaz. Pacientes oncológicos submetidos a tratamentos agressivos, como quimioterapia e radioterapia, frequentemente desenvolvem complicações orais severas, como mucosite, xerostomia e osteonecrose mandibular. Essas condições afetam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, comprometendo a capacidade de alimentação, fala e até a adesão ao tratamento. A LLLT surge como uma solução promissora para aliviar esses sintomas e melhorar a resposta do tecido danificado sem causar efeitos adversos significativos.
Souza e Machado (2023) realizaram uma revisão de literatura sobre as implicações do uso de LLLT no manejo de manifestações orais em pacientes oncológicos e destacaram a eficácia da terapia em reduzir os efeitos colaterais associados aos tratamentos convencionais. Entre as complicações abordadas, a mucosite oral se apresenta como uma das mais debilitantes, sendo uma inflamação da mucosa que gera desconforto extremo e dificulta a continuidade do tratamento oncológico.
A LLLT tem mostrado resultados expressivos na prevenção e tratamento dessa condição, com melhora na cicatrização tecidual e diminuição da inflamação. A terapia atua promovendo a bioestimulação celular, acelerando o processo de regeneração dos tecidos afetados, o que contribui para a recuperação dos pacientes.
Rabelo e Guedes (2023) discutem especificamente o uso da LLLT no tratamento de mucosite oral em pacientes submetidos à radioterapia de cabeça e pescoço. Nesses casos, a mucosite oral pode se manifestar de forma severa, comprometendo a capacidade funcional do paciente. A aplicação da LLLT nesses pacientes demonstrou não apenas uma redução significativa na dor, mas também uma diminuição na extensão e severidade das lesões mucosas. O uso do LLLT tem um efeito direto na modulação da resposta inflamatória e no alívio da dor, o que contribui para uma melhor qualidade de vida e para a manutenção do tratamento oncológico. A eficácia da LLLT no tratamento da mucosite reforça sua importância como uma abordagem complementar nos cuidados com pacientes em radioterapia.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram localizados 30 artigos que abordam diferentes aspectos da aplicação da LLLT e outras intervenções no manejo de complicações bucais em pacientes oncológicos. Esses estudos incluem desde revisões integrativas sobre a utilização da LLLT na odontologia até relatos de caso sobre o tratamento de mucosite oral, osteonecrose mandibular e complicações decorrentes de radioterapia e quimioterapia. Foram discutidos os potenciais terapêuticos de alternativas como a camomila e a eficácia da LLLT no tratamento de lesões orais e cutâneas induzidas por tratamentos oncológicos. Os artigos destacam a relevância da laserterapia tanto no manejo preventivo quanto no tratamento das complicações já instaladas, contribuindo significativamente para a recuperação e qualidade de vida dos pacientes em tratamento oncológico.
Tabela 1 – Resultado da pesquisa
Nome | Objetivo | Título | Ano |
ALVES, Clicia Zyelle Fróes | Prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos | Laserterapia na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos: revisão de literatura | 2021 |
ANDRADE, Adriane Narde Guimarães et al. | Identificar manifestações bucais em pacientes oncológicos | Principais manifestações bucais mediante o tratamento de radioterapia e quimioterapia em pacientes oncológicos | 2024 |
AQUINO, José Milton et al. | Revisar a aplicação da laserterapia na odontologia | Aplicação da laserterapia de baixa intensidade na odontologia: revisão integrativa | 2020 |
CAPELLINI, Emmanuelle de Siqueira Leal | Analisar o potencial terapêutico da camomila na mucosite oral | Potencial terapêutico da camomila (Matricaria chamomilla L., Asteraceae) no manejo da mucosite oral: revisão integrativa | 2024 |
DA COSTA, Ana Luísa Pratts et al. | Avaliar o uso de laserterapia em mucosite oral em pacientes oncológicos pediátricos | O uso de laserterapia no tratamento de mucosite oral em pacientes oncológicos pediátricos | 2023 |
DA SILVA, Danielle Paula; CARNEIRO, Nathalia Rocha Machado | Examinar o uso da laserterapia em pacientes oncológicos na região de cabeça e pescoço | Uso da laserterapia como coadjuvante no tratamento de mucosite em pacientes oncológicos na região de cabeça e pescoço | 2023 |
DACZUK, Ana Flávia Zuke | Analisar a aplicação do laser de baixa potência na mucosite oral | Uso do laser de baixa potência na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos | 2020 |
DAMANTE, Carla Andreotti | Discutir o uso de laser na odontologia para pacientes oncológicos | Momento Odontologia# 77: uso de laser na odontologia pode ajudar pacientes oncológicos [Entrevista] | 2020 |
DE ALMEIDA, Jéssika Guilherme et al. | Realizar análise bibliométrica sobre a laserterapia na mucosite oral | Laserterapia aplicada ao tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos. Uma análise bibliométrica | 2020 |
DE MEDEIROS, Nathalia Melo et al. | Relatar a prevenção de urgências odontológicas em pacientes oncológicos | Evitando urgências odontológicas em pacientes oncológicos: relato de caso | 2021 |
DE SOUSA, Gêmynna Thalita et al. | Discutir a osteonecrose mandibular em pacientes com câncer de mama | Osteonecrose mandibular associada a paciente com câncer de mama: relato de caso | 2023 |
HAAR, Aline Nunes et al. | Explorar as possibilidades de tratamento da fotobiomodulação em pacientes oncológicos | Fotobiomodulação em pacientes oncológicos: possibilidades de tratamento | 2023 |
MACHADO, Thaís Daniela Cavalaro Santos; LENKNER, Fernanda; BONIN, Amanda Althaus | Examinar a utilização da laserterapia em pacientes oncológicos | Utilização da laserterapia em pacientes oncológicos | 2024 |
MILANI, Maiara | Avaliar o efeito do laser de baixa potência na mucosite oral | Efeito do laser de baixa potência na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos | 2021 |
MOURA, Lucas Aristides Souza; NASCIMENTO, Juliana de Souza | Avaliar a eficácia da LLLT no tratamento da mucosite oral | Eficácia do Laser de Baixa Intensidade no Tratamento da Mucosite oral em Pacientes Oncológicos | 2020 |
NASCIMENTO, Vitória Taveira; RODRIGUES, Anna Clara Lima; ROCHA, Angélica Pereira | Analisar o uso de laser de baixa potência na mucosite oral | Uso do laser de baixa potência no tratamento de mucosite oral em pacientes oncológicos | 2024 |
OLIVEIRA, Ana Clara de Godoy Neiva; DE LIMA, Eduardo Daniel Carneiro; DOS ANJOS, Raíssa Soares | Revisar os protocolos de laserterapia em mucosite oral em pacientes oncológicos pediátricos | Protocolos de laserterapia no tratamento de mucosite oral em pacientes oncológicos pediátricos: uma revisão integrativa | 2024 |
OLIVEIRA, Jessica Aline Alves | Relatar a aplicação de laserterapia em lesões cutâneas induzidas por radioterapia | Aplicação de laserterapia em lesões cutâneas induzidas por radioterapia: um relato de caso | 2022 |
PASSOS, Sabrina et al. | Discutir o manejo odontológico em paciente oncológico para transplante de medula óssea | Manejo odontológico de paciente oncológico para transplante de medula óssea: relato de um caso desafiador | 2023 |
RABELO, Ana Heloísa Pereira; GUEDES, Cizelene Do Carmo Faleiros Veloso | Analisar o uso de laserterapia na mucosite oral causada por radioterapia | Laserterapia Como Modalidade de Tratamento da Mucosite Oral Causada Por Radioterapia de Cabeça e Pescoço: um relato de caso | 2023 |
RODRIGUES, Maria Creusa Noronha | Revisar a literatura sobre fotobiomodulação na mucosite oral | Uso de fotobiomodulação no tratamento de mucosite oral em pacientes oncológicos: revisão de literatura | 2022 |
SANSON, Isabella Paulino et al. | Analisar o impacto da radioterapia na saúde bucal de pacientes oncológicos | Impacto da radioterapia na saúde bucal: principais complicações em pacientes com câncer de cabeça e pescoço | 2023 |
SERIQUE, Anna Victória Costa et al. | Examinar o tratamento de disfunção temporomandibular, trismo e xerostomia em pacientes oncológicos | Laserterapia no tratamento de disfunção temporomandibular, trismo e xerostomia de paciente oncológico: relato de caso | 2021 |
SILVA JÚNIOR, Manoel Bernardo et al. | Analisar o uso de laser de baixa potência na mucosite oral em pacientes radioterápicos | O uso de laser de baixa potência no tratamento de mucosite oral em pacientes radioterápicos de cabeça e pescoço | 2024 |
SILVA, Caio Garcez; ALVES, Maria Elyssa; MARTINS, Danilo César Mota | Examinar a laserterapia de baixa potência como alternativa terapêutica em mucosite oral | Laserterapia de baixa potência como alternativa terapêutica no tratamento de mucosite oral no paciente oncológico (odontologia) | 2024 |
SOUSA, Raphaela Lima de | Avaliar o efeito da laserterapia na qualidade de vida de pacientes oncológicos com mucosite oral | O efeito da laserterapia na qualidade de vida de pacientes oncológicos portadores de mucosite oral: revisão de literatura | 2024 |
SOUZA, Ana Vitórya Alves et al. | Revisar a terapia a laser de baixa potência em lesões do nervo trigêmio em odontologia | Terapia a laser de baixa potência no tratamento de lesões periféricas do nervo trigêmio em Odontologia: revisão de literatura | 2021 |
SOUZA, Débora Machado; MACHADO, Fabrício Campos | Discutir as implicações do uso de laser de baixa intensidade em manifestações orais de pacientes oncológicos | Implicações do uso do laser de baixa intensidade frente às manifestações orais em pacientes oncológicos: revisão de literatura | 2023 |
TENÓRIO, Clarisse Santos et al. | Analisar a importância da laserterapia como recurso terapêutico no tratamento de pacientes oncológicos | Importância da Laserterapia como Recurso Terapêutico Coadjuvante no Tratamento de Pacientes Oncológicos: Revisão de literatura | 2024 |
Fonte: Autora (2024).
A pesquisa realizada sobre o uso da laserterapia na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes oncológicos se alinha a uma crescente preocupação na odontologia e na medicina sobre as complicações orais decorrentes de tratamentos oncológicos. A análise da literatura existente revela uma gama de estudos que corroboram a eficácia da laserterapia, contribuindo para um entendimento mais profundo de como essa intervenção pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Alves (2021) discute a aplicação da laserterapia especificamente na mucosite oral, oferecendo uma revisão que destaca a importância dessa técnica no alívio dos sintomas e na promoção da cicatrização. A pesquisa de Andrade et al. (2024) complementa essa visão ao abordar as principais manifestações bucais em pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia, ressaltando como essas condições afetam diretamente a saúde bucal e, consequentemente, a qualidade de vida.
Por sua vez, Aquino et al. (2020) realizam uma revisão integrativa que explora a aplicação da laserterapia de baixa intensidade na odontologia, estabelecendo um paralelo entre as evidências disponíveis e sua relevância clínica. Capellini (2024) acrescenta à discussão ao investigar o potencial terapêutico da camomila no manejo da mucosite, sugerindo que abordagens complementares podem ser benéficas para o tratamento de complicações orais.
A pesquisa de Da Costa et al. (2023) destaca o uso da laserterapia em pacientes oncológicos pediátricos, um grupo vulnerável que frequentemente enfrenta desafios adicionais relacionados à dor e ao tratamento. Da Silva e Carneiro (2023) focam no uso da laserterapia na região de cabeça e pescoço, enfatizando a necessidade de intervenções que considerem as especificidades anatômicas e fisiológicas desses pacientes.
Daczuk (2020) também aborda a prevenção e tratamento da mucosite oral, confirmando a eficácia do laser de baixa potência como uma estratégia viável. Damante (2020) discute o papel da laserterapia na odontologia, destacando sua relevância como um recurso que pode auxiliar pacientes oncológicos em suas jornadas de tratamento.
A análise bibliométrica de De Almeida et al. (2020) sobre a laserterapia aplicada à mucosite oral fornece uma visão abrangente sobre a produção científica nessa área, enquanto De Medeiros et al. (2021) relatam casos que ilustram a importância de evitar urgências odontológicas em pacientes oncológicos, uma preocupação que se alinha ao objetivo de melhorar a qualidade de vida.
De Sousa (2023) traz à tona a questão da osteonecrose mandibular em pacientes com câncer, um desafio significativo que pode ser mitigado com a laserterapia. Haar et al. (2023) exploram as possibilidades de tratamento da fotobiomodulação, ampliando o escopo da laserterapia e seu potencial impacto na saúde dos pacientes oncológicos.
A utilização da laserterapia é mais bem evidenciada em estudos como o de Machado et al. (2024), que focam na aplicação em pacientes oncológicos, e de Milani (2021), que examina os efeitos do laser de baixa potência na mucosite. Moura e Nascimento (2020) e Nascimento et al. (2024) reforçam essa perspectiva, apontando a eficácia da laserterapia no tratamento da mucosite oral.
Oliveira et al. (2024) e Oliveira (2022) exploram os protocolos de laserterapia e a aplicação em lesões cutâneas induzidas por radioterapia, respectivamente, reforçando a versatilidade e a importância da técnica em diferentes contextos. Passos et al. (2023) discutem o manejo odontológico em pacientes oncológicos em transplante de medula óssea, destacando a relevância de uma abordagem multidisciplinar no cuidado.
Rabelo e Guedes (2023) focam na mucosite oral causada por radioterapia, enquanto Rodrigues (2022) revisa a fotobiomodulação no tratamento dessa condição, contribuindo para um entendimento mais amplo do tema. Sanson et al. (2023) analisam as complicações bucais resultantes da radioterapia, proporcionando um contexto adicional para a discussão.
Serique et al. (2021) abordam o tratamento de disfunções temporomandibulares em pacientes oncológicos, expandindo o escopo da laserterapia para além da mucosite. A pesquisa de Silva Júnior et al. (2024) e Silva et al. (2024) confirma a eficácia do uso de laser de baixa potência no tratamento da mucosite oral, enfatizando a necessidade de protocolos padronizados para garantir resultados consistentes.
A importância da laserterapia é ainda mais ressaltada por Sousa (2024) ao avaliar seu efeito na qualidade de vida dos pacientes com mucosite oral. Finalmente, Souza e Machado (2023) discutem as implicações do uso de laser de baixa intensidade em manifestações orais, evidenciando a necessidade de uma abordagem clínica que integre diferentes modalidades de tratamento.
Tenório et al. (2024) concluem que a laserterapia deve ser considerada uma prática terapêutica coadjuvante no tratamento de pacientes oncológicos, reafirmando sua relevância para o manejo eficaz das complicações orais. Assim, a literatura revisada não apenas corrobora a eficácia da laserterapia no tratamento da mucosite oral, mas também enfatiza a necessidade de abordagens integradas e multidisciplinares para otimizar o cuidado dos pacientes oncológicos.
5 CONCLUSÃO
A LLLT tem mostrado ser uma solução promissora para lidar com complicações orais em pacientes oncológicos, oferecendo benefícios significativos. Estudos apontam que a LLLT ajuda a cicatrizar os tecidos, aliviar a dor e controlar a inflamação, fatores essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Condições debilitantes, como mucosite oral, xerostomia e osteonecrose mandibular, são comuns nesses pacientes e podem dificultar até atividades básicas como se alimentar e falar. A LLLT não só trata essas complicações já existentes, mas também pode ser usada preventivamente, reduzindo o risco de problemas futuros.
Mesmo com resultados positivos, viu-se ainda que é exido o desafio de padronizar o uso da LLLT, exigindo mais estudos para definir protocolos claros. Ainda assim, a terapia se mostra valiosa ao oferecer alívio e promover a recuperação de forma mais humana. Incorporar a LLLT ao cuidado odontológico de pacientes oncológicos é um passo importante, não apenas para mitigar o sofrimento físico, mas também para assegurar que eles possam enfrentar o tratamento com mais conforto e dignidade.
6 REFERÊNCIAS
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