PREVALENCE OF EMOTIONAL DISORDERS IN THE ACADEMIC POPULATION OF THE NURSING COURSE AT A PRIVATE COLLEGE IN TOCANTINS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411221437
Ana Clara Rodrigues Campos Miranda¹; Daniele Pereira Ramos²; Edinaura Rios Cunha³; Orientadora: Grazielly Mendes de Sousa⁴; Jackeline Alves Farias⁵; Karine Kummer⁶; Layane Cerqueira Rocha⁷; Maria Luiza Cardoso Lopes⁸; Coorientador: Nailson Pereira Ribeiro⁹.
RESUMO:
INTRODUÇÃO: A enfermagem é a ciência que atua no cuidado, contribuindo na promoção em saúde, prevenção de doenças e reabilitação. A adaptação da saída do ensino médio para o superior gera mudanças emocionais relacionadas a ansiedade depressão e estresse.OBJETIVOS: identificar o perfil sóciodemográfico dos acadêmicos de enfermagem da FAPAC ITPAC Porto e estimar a prevalência de sintomas dos transtornos emocionais nos acadêmicos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualiquantitativa e delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada na FAPAC/ITPAC Porto Nacional. A população foi composta por acadêmicos do curso de enfermagem que cursam do 1º ao 10º semestre. A coleta foi através de um questionário online do tipo auto aplicação contando com a escala DASS-21 que identifica sinais de transtornos emocionais. Após a coleta, os dados foram organizados e tabulados em uma planilha do Microsoft Excel 2010 para tratamento estatístico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através do estudo identificou-se que a maioria deles são do sexo feminino, adultos jovens, pardos, solteiros, sem filhos, católicos e evangélicos. A maioria deles costumam ter boa comunicação com os pais na rotina diária, porém não dedicam tempo de lazer, atividade físicas e autocuidado. Sabe – se que esses cuidados são essenciais para lidar com os desafios acadêmicos e manter um equilíbrio entre estudo e vida pessoal. Chama a atenção que ao comparar todos os períodos o que mais apresentou em números absolutos uma prevalência de sintomas de transtornos foi o 9º período com 16 (84%) de depressão, 17 (89%) ansiedade e 16 (84%) estresse. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os sintomas de ansiedade, depressão e estresse nos estudantes está presente em todos os períodos do curso e deve ser visto e entendido com preocupação tanto pelos os estudantes, familiares e principalmente as instituições de ensino superior. Em conjunto deve-se criar estratégias eficazes que possam ajudar a reduzir o impacto desses transtornos e assim promover um ambiente acadêmico mais saudável e sustentando o bem-estar emocional dos futuros profissionais.
Palavras-chaves: Alunos de Enfermagem. Qualidade de Vida. Saúde Mental.
ABSTRACT
INTRODUCTION: Nursing is the science that works in care, contributing to health promotion, disease prevention, and rehabilitation. The adaptation from high school to higher education generates emotional changes related to anxiety, depression, and stress. OBJECTIVES: To identify the sociodemographic profile of nursing students at FAPAC ITPAC Porto and to estimate the prevalence of symptoms of emotional disorders in students. METHODOLOGY: This is an exploratory and descriptive study, with a qualitative and quantitative approach and cross-sectional design. Data collection was carried out at FAPAC/ITPAC Porto Nacional. The population consisted of nursing students who are studying from the 1st to the 10th semester. This collection was through an online self-administered questionnaire using the DASS-21 scale that identifies signs of emotional disorders. After collection, the data were organized and tabulated in a Microsoft Excel 2010 spreadsheet for statistical treatment. RESULTS AND DISCUSSION: Through the study, it was identified that most of them are female, young adults, brown, single, childless, Catholic, and evangelical. Most of them usually have good communication with their parents in the daily routine, but they do not dedicate time to leisure, physical activity, and self-care. It is known that these cares are essential to deal with academic challenges and maintain a balance between study and personal life. It is noteworthy that when comparing all periods, what most presented in absolute numbers a prevalence of symptoms of disorders was the 9th period with 16 (84%) of depression, 17 (89%) anxiety, and 16 (84%) stress. FINAL CONSIDERATIONS: Symptoms of anxiety, depression, and stress in students are present in all periods of the course and should be seen and understood with concern by students, family members, and especially higher education institutions. Together, effective strategies must be created that can help reduce the impact of these disorders and thus promote a healthier academic environment and support the emotional well-being of future professionals.
Keywords: NursingStudents. Qualityof Life. Mental health.
1 INTRODUÇÃO
A enfermagem é a ciência que atua no cuidado, contribuindo na promoção em saúde, prevenção de doenças e reabilitação. Os cursos de graduação em enfermagem buscam formar profissionais éticos, que vejam os pacientes de forma singular e humanizada, e saiam aptos a assumir posições de lideranças (Souza, Cabral, 2023).
No que se refere aos universitários, a adaptação da saída do ensino médio para o superior gera mudanças emocionais relacionadas a ansiedade de um ambiente novo, testes avaliativos, pressão de estudos, cobrança por resultados e sobrecarga de atividades referentes as disciplinas ofertadas no curso de graduação. Ressalta-se ainda que muitos precisam lidar com a distância dos familiares, conciliar atividades laborais, estudo e de rotinas da casa/família, nos quais acabam deixando a jornada estressante e exaustiva. Situação como essas podem gerar adoecimento psíquico, ansiedade, depressão e estresse (Antunes et al., 2021).
A comunidade acadêmica de enfermagem sofre com a prevalência sintomas de ansiedade e depressão maior que a população em geral, de modo que estão em constante convívio com os fatores estressantes, que influenciam negativamente na qualidade de vida (Souza, et al., 2022).
Estudos referem que a alta incidência de ansiedade, está relacionada com a rotina acadêmica e as atividades da instituição como: provas, seminários, trabalhos e estágios. Essas situações levam a altos níveis de stress que geram a ansiedade e possivelmente a depressão, caindo o rendimento dos mesmos e acabam se sentindo incapazes (Silva, 2020).
A ansiedade é um conjunto de sensações que altera o campo físico e emocional de cada indivíduo, se tornando desconfortável, pois, é uma mistura de sentimentos que acabam perturbando o cotidiano. Quanto a depressão, é caracterizada, principalmente, por tristeza excessiva e perda do ânimo por atividades simples, falta de vontade de viver, no que pode resultar no desejo de suicídio. O estresse é um dos principais influenciadores da ansiedade e depressão, com o excesso de cobranças e atividades, medos, e inseguranças que podem estar colocando esses indivíduos de frente com esses estressores no ambiente acadêmico (Guimarães et al., 2022).
Com intuito de tentar fugir dos sintomas, muitos procuram a automedicação, que é um fenômeno que está cada vez mais presente no meio universitário. É comprovado que o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de consumo de medicamentos, e 90% da população admite já ter se automedicado. Diante disso, é notório a presença na vida dos acadêmicos, principalmente do curso da saúde, a automedicação, que geralmente é com fármacos muito fortes que atuam diretamente no Sistema Nervoso Central, alterando comportamento, humor e cognições do mesmo (Willmann et al., 2023).
Diante do exposto levantou-se a seguinte problemática, qual a prevalência de transtornos emocionais em relação aos sintomas vivenciados por acadêmicos do curso de enfermagem da FAPAC ITPAC Porto durante a graduação?
Diariamente vivenciamos na rotina acadêmica alunos que demonstram e relatam apresentar sinais e sintomas de depressão, ansiedade e altos níveis de estresse e que muitas vezes estão relacionadas as demandas acadêmicas. A literatura refere que tem aumentado a prevalência de depressão, ansiedade e estresse na população universitária, neste contexto surgiu o interesse em buscar maior conhecimento sobre quais distúrbios psicológicos são mais frequentes no curso de graduação em enfermagem do ITPAC Porto para que se possam avaliar os impactos emocionais que podem acometer os acadêmicos.
Portanto o objetivo desse estudo é identificar o perfil sócio demográfico dos acadêmicos de enfermagem da FAPAC ITPAC Porto e estimar a prevalência de sintomas de transtornos emocionais nos acadêmicos relacionados a depressão, ansiedade e estresse.
2 METODOLOGIA
Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qual quantitativa e delineamento transversal. A coleta de dados foi realizada na FAPAC/ITPAC Porto Nacional, no município de Porto Nacional – TO. A população foi composta por acadêmicos do curso de enfermagem da FAPAC/ITPAC-PORTO que cursam do 1º ao 10º semestre que totalizaram 400 alunos. A amostra foi calculada por um nível de confiança de 95% e erro amostral de 5%.
Os critérios de inclusão desse estudo foram: ser acadêmicos regularmente matriculados no curso de enfermagem, ter idade maior de 18 anos e aceitarem participar do estudo através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE. Foram excluídos do estudo os acadêmicos que não aceitaram participar do estudo e os que não responderam no prazo pré-estabelecido a entrega do questionário devidamente respondido.
A coleta de dados ocorreu entre os meses de setembro e outubro de 2024. Foi utilizado um questionário estruturado on-line do tipo auto aplicação pelo GoogleForms. Esse questionário foi separado em duas partes assim descrita: a primeira parte possui 24 perguntas nas quais referem as variáveis do perfil sócio demográfico e sobre os fatores que afetam a saúde mental de estudantes. A segunda parte do questionário corresponde a Escala reduzida de depressão, ansiedade e estresse – DASS-21. As informações coletadas foram inseridas em um banco de dados, organizadas utilizando uma planilha eletrônica no programa Microsoft Office Excel® 2019. A partir daí, foram realizadas análises estatísticas descritivas e confeccionadas tabelas e gráficos. Posteriormente fundamentados com a literatura. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em pesquisa da FAPAC ITPAC Porto com o número do parecer: 6.993.958.
3 RESULTADOS
Após seleção dos participantes com base nos critérios de inclusão e exclusão, a amostra do estudo foi de, 110 acadêmicos de enfermagem dosegundo 10 (9%), quarto 08 (7%), quinto 14 (13%), sexto 13 (12%), sétimo 13 (12%), oitavo 16 (14%), nono 21 (19%) e décimo período do curso com 15 (14%). Observou-se que houve baixa adesão de participantes acadêmicos do primeiro e terceiro período e por esse motivo foram excluídos do estudo por comprometer estatisticamente a análise desses períodos. Entre os participantes observou-se que a maioria deles são do sexo feminino com 09 (90%) do 2º período, 08 (100%) do 4º período, 14 (100%) representando o 5º período, 12 (92%) do 6º período, 11 (85%) do 7º período, 15 (94%) do 8º período, 18 (86%) do 9º período e 09 (60%) do 10º período.
Em relação a faixa etária prevaleceu a de 18 – 28 anos em todos os períodos (2º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º), representado respectivamente por 09 (90%); 06 (75%); 12 (86%); 11 (85%); 12 (92%); 10 (62,5%); 14 (67%) e 15 (100%).
Sobre a raça ou cor da pele em todos os períodos a maioria deles declararam serem pardos. Quanto a religião destacou-se a católica e evangélico.
Referindo-se ao estado civil os solteiros foi maioria no (2º, 4º, 5º, 6º, 7º, 9º e 10º), representado respectivamente por 06 (60%); 05 (63%); 07 (50%); 06 (46%); 06 (47%); 13 (62%) e 08 (53%). Quanto a terem filhos prevaleceu em todos os períodos os que responderam que não possuíam filhos.
Sobre se desenvolviam alguma atividade remunerada com vínculo empregatício o 2º período 08 (80%), 4º 05 (63%), 6º (54%), 7º 10 (63%) e 8º 12 (57%) responderam que sim. Em relação sobre com quem residem os participantes do 2º período 08 (80%), os do 6º 05 (39%), do 7º 07 (54%), do 9º 10 (48%) e do 10º 07 (47%) afirmaram que moram com os pais, enquanto que os que residem com conjugues e filhos destacaram o 4º período com 03 (38%) e o 8º período 08 (50%).
Em relação a frequência com que conversam com os pais/familiares a maioria dos participantes em todos os períodos do curso afirmaram que costumam conversar frequentemente. Sobre o tempo que dedicam ao lazer destacou-se apenas o 2º período com 07 (70%) que respondeu que raramente conseguem se dedicar, enquanto que nos demais períodos a maioria costuma dedicar frequentemente ao lazer. Quanto a dedicação ao tempo para realização de atividade física os períodos que se destacaram por responderem que não praticam atividade física foram o 2º, 8º e 9º representado respectivamente por 07 (70%); 08 (50%) e 12 (57%).
No que se refere a qualidade do sono chama a atenção para o 2º, 6º, 7º, 9º e 10º período responderam que a maioria deles possui sono pouco satisfatório, representado respectivamente por 08 (80%); 11 (85%); 07 (54%); 15 (71%) e 10 (67%).
Em relação ao quanto investem em autocuidado e bem-estar prevaleceu em quase todos os períodos que costumam investir frequentemente e ocasionalmente.
Sobre serem satisfeito com o curso em todos os períodos a maioria respondeu que estão satisfeitos com o curso que escolheram. Os dados sobre o perfil sócio demográfico descritos acima estão representados nas Tabela 1 e 2.
Tabela 1: Distribuição daamostra segundo o perfil sócio demográfico: sexo, faixa etária, raça, religião, estado civil, nº de filhos, atividade remunerada, com quem reside, frequência que conversa com os pais, tempo de lazer, satisfação com o curso, sono e prática de atividade física de acadêmicos do 2º, 4º, 5º, 6º e 7º período do curso de enfermagem.
Fonte: Autoras, 2024.
Tabela 2: Distribuição da amostra segundo o perfil sócio demográfico: sexo, faixa etária, raça, religião, estado civil, nº de filhos, atividade remunerada, com quem reside, frequência que conversa com os pais, tempo de lazer, satisfação com o curso, sono e prática de atividade física de acadêmicos do 8º, 9ºe 10º período do curso de enfermagem.
Fonte: Autoras, 2024.
A segunda etapa dos resultados refere-se à identificação da prevalência de transtornos mentais segundo a depressão, ansiedade e estresse com base na escala DASS-21. Verificou-se que em todos os períodos a maioria dos acadêmicos de enfermagem apresentou sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Entre os três transtornos, os sintomas de depressão foi maioria no 8º e 10º período com 09 (56%) e 10 (67%) dos participantes. Enquanto que a ansiedade prevaleceu no 7º e 9º período, com 08 (62%) e 17 (89%). O estresse predominou entre os acadêmicos do 2º e 6º período com 08 (80%) e 09 (69%) da amostra.
Chama a atenção que ao comparar todos os períodos o que mais apresentou em números absolutos uma prevalência de sintomas de transtornos foi o 9º período com 16 (84%) de depressão, 17 (89%) ansiedade e 16 (84%) estresse. Os dados estão apresentados na figura 1.
Figura 1: Distribuição da amostra segundo a escala de DASS-21 para identificar sintomas de depressão, ansiedade e estresse nos acadêmicos do 2º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º período do curso de enfermagem.
Com relação à classificação dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse (normal, leve, moderado, grave e extremamente grave) conforme a DASS-21, os dados estão representados na tabela 3.
Evidenciou-se que dos sintomas moderados de depressão foram no 2º e 5º períodos com 03 (30%) e 05 (36%) respectivamente e extremamente grave no 6º, 7º, 8º, 9º e 10º período com 03 (23%), 05 (38%), 04 (25%), 08 (42%) e 04 (27%) respectivamente. Sobre a ansiedade destaca-se os sintomas moderado no 2º e 4º períodos com 05 (50%) e 03 (38%) e extremamente grave foram o 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º períodos com 03 (21%), 06 (46%), 07 (54%), 05 (31%), 13 (68%) e 06 (40%) respectivamente. Já o estresse a maioria foi entre grave e extremamente grave, destacando-se o 5º, 7º e 9º período.
Tabela 3: Distribuição da amostra segundo a escala de DASS-21 para identificar sintomas de depressão, ansiedade e estresse nos acadêmicos do 2º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º e 10º período do curso de enfermagem.
Foi perguntado se fazem ou já fizeram acompanhamento com psicólogos, terapeutas, psicanalistas e psiquiatras e a maioria deles responderam que não fazem, representado por 104 (90%) da amostra.
4 DISCUSSÃO
No presente estudo as mulheres são maioria, essa característica pode estar relacionada pelo fato de que na profissão de enfermagem desde os primórdios com Florence Nightingale é associada como uma extensão do papel do cuidador feminino e que além disso possui influencias sociais e culturais, nos quais as mulheres são mais representadas na enfermagem. (Rodrigues,2024).
Observou-se que a maioria deles estão entre a faixa etária de 18 a 28 anos, dentro do grupo jovem adulto ou iniciando a vida adulta. Entende-se que nessa faixa etária, a busca por qualificação continuada é comum, como cursos de especialização técnica e graduação. Muitos estão em busca do crescimento e posicionamento profissional e financeiro. Segundo o estudo de (Novais, 2021) os jovens de hoje têm, realmente, muita preocupação com o futuro e muita dificuldade de projetar o futuro no mundo do trabalho.
Quanto a raça/cor da pele a maioria se declarou ser pardas e pode ser que esteja associado às características da população norte do país. Segundo dados do IBGE coletadas em 2022, no Estado do Tocantins a população autodeclarada pardas foram de 939.260 pessoas, o que corresponde a 62,2% da população. Já 350.613 se declararam brancas (23,2%); 199.394, pretas (13,1%); 20.023, indígenas (1,3%); e 3.405, amarelas (0,2%) (IBGE, 2022).
A análise da composição religiosa da amostra revela a majoritariadade de católicos e evangélicos. Os dados também mostram que, apesar do grande número de católicos e evangélicos, a presença de adeptos de outras religiões. A religião é um importante instrumento de apoio social quanto as emoções e transtorno mentais, ambiente acolhedor e que realiza uma escuta qualificada (Rose, 2012).
Em relação a situação conjugal e o número de filhos, a maioria delessão solteiros e referem não possuir filhos. Esses dados podem serdevido a faixa etária prevalente e por uma combinação de fatores ligados ao desenvolvimento pessoal, à busca por estabilidade profissional e às mudanças culturais e sociais.Esse foco em desenvolvimento profissional e acadêmico pode fazer com que o casamento ou relacionamentos mais comprometedores sejam adiados. De acordo com o estudo de Paulino (2021), os jovens estão levando mais tempo para assumirem papéis adultos tradicionais, como ter um relacionamento amoroso e um trabalho estáveis. Mudanças demográficas e históricas afetaram esse prolongamento, como a invenção de contraceptivos, novos padrões de moralidade pós-revolução sexual dos anos 1960 e início dos anos 1970, mudanças no papel da mulher na sociedade e demandas de elevados níveis educacionais e de treinamento profissional para entrar no mercado de trabalho.
Foi possível identificar através dos dados, que a maioria dos acadêmicos participantes combinam estudo e trabalho precisando, no entanto, conciliar tempo de estudo e atividades laborais. Esse duplo compromisso gera uma sensação constante de cobrança e aumenta o risco de esgotamento. Nesse sentido acredita-se que pode impactar no aparecimento de sintomas de transtornos emocionais, como ansiedade, depressão e estresse. Na visão de Gomes, (2023) o estresse e a cobrança acadêmica favorecem o aumento de Transtornos Mentais Comuns (TMC), estados mistos de depressão e ansiedade, caracterizados pela presença de sintomas como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas, indicando uma prevalência de 44,9%, fato que vem ocorrendo devido às mudanças sociais e psicológicas associadas ao processo acadêmico.
Verificou-se também que a maioria dos estudantes reside com os pais, podendo se justificar por indicar uma tendência comum entre jovens adultos de permanecerem em casa durante uma fase de transição para a independência. Na literatura alguns estudos descrevem que sobre esse perfil de estudantes que moram com os pais, possivelmente seja devido a fatores econômicos, culturais ou sociais, aumento do custo de vida e a busca por estabilidade financeira (Ribeiro, 2023).
Os dados sobre a frequência com que os acadêmicos costumam conversar com os pais, nesse estudo, prevaleceu os que mantem esse habito de diálogo, o que pode – se compreender que tendem a se beneficiar de apoio emocional, orientação e até mesmo estabilidade psicológica. Manter esse contato frequente pode trazer uma série de vantagens no desenvolvimento pessoal e acadêmico. Esse suporte ajuda a reduzir sentimentos de estresse, ansiedade e solidão, que são comuns no ambiente universitário, onde as pressões acadêmicas e sociais são intensas. Com base no estudo de Gonçalves (2024), o apoio dos pais, principalmente em situações stress antes, influencia favoravelmente o desempenho acadêmico dos estudantes, na medida em que estes revelam níveis de autoconfiança mais elevados para lidar com situações novas e desafiantes.
Em relação ao costume e hábitos de dedicarem rotineiramente a momentos de lazer e a pratica de atividade física prevaleceram os que não possuem esse hábito, entende-se que essa ausência pode ter um impacto significativo no aumento dos níveis de estresse, ansiedade e depressão em estudantes. A falta de tempo livre e de exercício físico prejudica tanto o bem-estar mental quanto o físico, criando um ambiente propício para o acúmulo de tensões e o desenvolvimento de problemas emocionais. Incorporar momentos de laser e pratica de atividade física na rotina é fundamental para promover um estilo de vida mais saudável e sustentável.No ponto de vista de Abreu (2021), o lazer é tido como algo de extrema relevância para universitários, pois pode proporcionar o encontro entre pessoas e a sensação de bem-estar e de liberdade, na perspectiva de atenuar os efeitos do estresse diante da própria dinâmica da vida acadêmica e suas exigências cotidianas ou da vida de modo geral as atividades de lazer têm se restringido aos finais de semana em função dos estudantes terem que conciliar a dinâmica da vida universitária (aulas, estudos, trabalhos acadêmicos, atividades de pesquisa e extensão) e, em alguns casos, de trabalho.
A qualidade insatisfatória do sono entre acadêmicos nesse estudo, está fortemente ligada ao aumento de sintomas de depressão, estresse e ansiedade observado na pesquisa. O sono de baixa qualidade afeta o equilíbrio emocional e mental, especialmente em estudantes que enfrentam altas demandas acadêmicas e muitas vezes sacrificam o sono para estudar ou cumprir prazos. Importante ressaltar que dormir bem é fundamental para a saúde mental e o desempenho acadêmico, e que priorizar o sono pode ajudar a diminuir a sobrecarga emocional e promover o bem-estar. O sono saudável está relacionado à melhora de processos cognitivos como raciocínio e habilidade de linguagem, contribuem nos processos criativose redução do estresse emocional. De acordo com Maciel (2023), ao longo da formação acadêmica o aumento de responsabilidades, a elevada demanda de estudos e atividades extracurriculares, gera grandes pressões psicológicas nos estudantes, tornando-os mais vulneráveis a problemas de sono. Irregularidades no padrão do ciclo sono vigília, geradas pelas demandas acadêmicas, parecem atuar no aumento da ansiedade e redução da qualidade do sono dos universitários. A qualidade do sono dos estudantes mostra-se relacionada a alguns fatores determinantes que incluem desde o estilo de vida como inatividade física, obesidade e consumo de álcool, até outros determinantes como estresse, ansiedade e depressão, bem como a fatores sociais e físicos.
A respeito dos estudantes participantes que investem em autocuidado e bem-estar, conseguem, em geral, reduzir significativamente os níveis de depressão, estresse e ansiedade. Sabe – se que esses cuidados são essenciais para lidar com os desafios acadêmicos e manter um equilíbrio entre estudo e vida pessoal. O autocuidado é uma função reguladora que permite o desenvolvimento de atividades que visam a preservação da vida, da saúde, do desenvolvimento e do bem-estar (Pinto, 2023).
No critério de estarem satisfeitos com o curso, a maioria dos alunos dos períodos iniciais estão com altas expectativas, por estarem iniciando um novo ciclo, em contrapartidaos alunos do último período com 60% mostram que estão insatisfeitos com o curso escolhido para profissão. Esse resultado é preocupante, pois reflete uma parcela significativa de alunos que não está encontrando valor suficiente no curso ou que enfrenta algum tipo de insatisfação. Esse grupo de alunos, que representa uma proporção considerável do total, pode estar experimentando frustrações em relação ao conteúdo, metodologias de ensino, infraestrutura ou outros aspectos que influenciam sua experiência educacional. A presença desse grupo deve ser um sinal de alerta para a instituição, que precisa investigar as causas dessa insatisfação e trabalhar para melhorar esses pontos críticos (Ryder, 2022).
Observa-se uma variação na intensidade e frequência dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse, conforme os períodos acadêmicos. Esses dados indicam que, conforme os alunos avançam no curso, há um aumento nos níveis de estresse e ansiedade, principalmente nos períodos finais. Isso pode estar relacionado a fatores como pressão acadêmica, estágio e preparação para o mercado de trabalho. O meio universitário é um ambiente que exige muito comprometimento por parte dos acadêmicos. Por conta da carga de responsabilidade exigida, é possível notar o aparecimento de problemas ligados à saúde mental ou a intensificação, quando existentes previamente, conforme os estudantes avançam no curso, essas complicações/ tensões começam a se agravar, amplificando os sentimentos de angústia, medo, cobrança, saudade, solidão e insegurança (Cavalcante; Silva; Ramos, 2022).
A maioria dos alunos apresentou sintomas moderados e graves, essa alta porcentagem pode indicar que os acadêmicos de enfermagem têm lidado com uma carga significativa de trabalho, responsabilidades e exigências acadêmicas. Esses dados devem apontar uma preocupação crescente com a saúde mental, e esses sintomas reforçam a importância de implementar medidas de apoio. Pode-se afirmar que a DASS-21 é um instrumento diferenciado na identificação de sintomas de depressão, ansiedade e estresse, que pode ser usado em estudos clínicos, além de auxiliar na precisão de diagnósticos, bem como na indicação de tratamento adequado conforme as especificidades de cada paciente. Pode ser utilizado por diferentes profissionais da área da saúde, dispensando o uso recorrente de vários e diferentes instrumentos para avaliar os referidos estados, reduzindo tempo e investimento emocional dos indivíduos avaliados, assim como facilitando a busca mais precoce por tratamento (Martins et al, 2019).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através dos resultados foi possível compreender que mesmo com o viés do estudo por causa da amostra pequena, observou-se que no curso de enfermagem da FAPAC ITPAC Porto existe uma predominância de acadêmicos que se autodeclaram ser feminino, de jovens adultos, pardos, que se apoiam na religião católica e evangélicos, solteiros, sem filhos, residem com os pais e costumam manter uma boa comunicação, conciliam tempo de estudo e trabalho remunerado, o que reflete uma combinação de objetivos de vida focados na educação, carreira e conquista pessoal. Porem essa junção de atividades é fator de risco para desenvolver ansiedade, depressão e estresse e comprometer a saúde mental a longo prazo. Além disso reduz o tempo para se dedicarem ao lazer e autocuidado. Para lidar com esses efeitos, é recomendável que os estudantes busquem incorporar pequenos momentos de lazer e exercícios físicos na rotina.
Os sintomas de ansiedade, depressão e estresse nos estudantes está presente em todos os períodos do curso e deve ser visto e entendido com preocupação tanto pelos os estudantes, familiares e principalmente as instituições de ensino superior. Em conjunto deve-se criar estratégias eficazes que possam ajudar a reduzir o impacto de ansiedade, depressão e estresse entre estudantes de enfermagem, promovendo um ambiente acadêmico mais saudável e sustentando o bem-estar emocional dos futuros profissionais.
É necessário mais estudos que possam compreender com maior profundidade fatores de risco específicos que contribuem para o aumento de ansiedade, estresse e depressão entre acadêmicos de enfermagem. Embora já se conheçam alguns desses fatores que são enfrentados por estudantes, mais pesquisas podem fornecer dados específicos e direcionar ações eficazes para melhorar a saúde mental dos alunos.
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¹Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0008-5815-8480
²Enfermeira. Docente do curso de Enfermagem – Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-4725-4299
³Docente do curso de Enfermagem – Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0005-1193-9763
⁴Enfermeira. Mestre em Ciências pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo – IPEN/USP. Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. (ORIENTADORA). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1477-849X
⁵Enfermeira. Docente especialista ITPAC Porto Nacional. Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0476-3489
⁶Enfermeira. Mestre em Ciências pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares da Universidade de São Paulo – IPEN/USP. Coordenadora do Curso de Enfermagem. Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0001-6687-4769
⁷Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0006-4036-7431
⁸Acadêmica do Curso de Enfermagem – Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. ORCID: https://orcid.org/0009-0006-1254-5691
⁹Psicanalista. Docente especialista do curso de Enfermagem. Instituição: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. (COORIENTADOR). ORCID: https://orcid.org/0009-0000-8160-8525