VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO NORTE DO BRASIL: A VULNERABILIDADE DAS ADOLESCENTES GRÁVIDAS

OBSTETRIC VIOLENCE IN NORTHERN BRAZIL: THE VULNERABILITY OF PREGNANT ADOLESCENTS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411201220


Alessandra de Moraes Fontenele1; Geisiane Magalhães de Oliveira; Suziane Aquino Morais; Letícia Fernandes Ribeiro; Késsia Artiago Gama; Rita Nogueira; Talita Brito de Oliveira; Adriano dos Santos Oliveira


RESUMO

A violência obstétrica no Norte do Brasil é uma realidade preocupante, especialmente em relação às adolescentes grávidas, que é específica de um grupo ainda mais vulnerável devido à sua idade, inexperiência e, muitas vezes, à falta de apoio social e familiar. Essa forma de violência engloba práticas desrespeitosas e abusivas durante o atendimento à gestante, como o uso de linguagem ofensiva, a realização de procedimentos médicos sem consentimento. A vulnerabilidade dos adolescentes grávidas no Norte do Brasil é amplificada por fatores sociais e estruturais específicos da região, como a precariedade dos serviços de saúde, o difícil acesso a unidades hospitalares em áreas remotas e as condições de pobreza que limitam o acesso à informação e aos direitos reprodutivos.

PALAVRAS-CHAVE: Violência Obstétrica, Gravidez na Adolescencia e Parto Humanizado

1 INTRODUÇÃO

A gravidez na adolescência é um tema de extrema importância que requer atenção e estudo, devido às consequências que pode acarretar para as jovens e suas famílias. Este trabalho busca ampliar o entendimento sobre a vulnerabilidade das adolescentes grávidas, explorando os impactos físicos, psicossociais, os desafios no acesso à saúde reprodutiva, a legislação e políticas públicas, as intervenções e programas de prevenção, o apoio familiar e comunitário, e as perspectivas futuras. 

O estudo sobre violência obstétrica no norte do Brasil, em específico a vulnerabilidade das adolescentes grávidas, se torna necessário devido à gravidade do problema e à escassez de pesquisas a respeito. A importância de abordar essa temática está intrinsecamente ligada à proteção dos direitos das mulheres, em especial das jovens que enfrentam uma situação de gravidez em uma região com particularidades e desafios. É fundamental compreender a realidade dessas adolescentes para buscar soluções eficazes que promovam a qualidade de vida e a garantia de seus direitos básicos.

Ao tratar da violência obstétrica no contexto do norte do Brasil, é crucial considerar fatores socioculturais, econômicos e de acesso aos serviços de saúde, que podem influenciar diretamente na vivência das adolescentes grávidas. Além disso, a falta de informação e de políticas efetivas de proteção podem agravar a vulnerabilidade dessas jovens, tornando-as mais suscetíveis a violações de seus direitos reprodutivos e de saúde. Compreender a complexidade deste cenário é fundamental para propor intervenções e políticas que atendam efetivamente às necessidades dessas adolescentes (BRUN et al, 2021).

Objetivo desta pesquisa foi descrever através de uma revisão da literatura a prevalência, os tipos de violência sofridos e os impactos na saúde e bem-estar dessas jovens. Além disso, busca-se analisar a legislação brasileira pertinente e as iniciativas governamentais e da sociedade civil para a prevenção e proteção das adolescentes. Por meio destes objetivos, pretende-se contribuir para a produção de conhecimento e para a promoção de ações efetivas que garantam os direitos reprodutivos e sexuais das adolescentes grávidas na região.

2. Conceituado a Violência Obstetrica

Violência obstétrica, um termo que tem atraído cada vez mais atenção nos últimos anos, refere-se aos maus-tratos de indivíduos durante o parto, manifestando-se de várias formas que podem incluir abuso físico, humilhação verbal e práticas médicas coercitivas, muitas vezes justificadas sob o pretexto de garantir a saúde materna e fetal. Definida de forma diferente em contextos culturais e de saúde, a violência obstétrica abrange uma gama de comportamentos que violam os direitos dos indivíduos que dão à luz, minando sua autonomia e dignidade durante uma das experiências mais vulneráveis de suas vidas (MOREIRA et al, 2023).

A violência obstétrica refere-se a práticas abusivas e desumanas durante o atendimento a gestantes e parturientes, que podem ocorrer em hospitais, clínicas ou durante o acompanhamento pré-natal. Essa forma de violência pode se manifestar de várias maneiras (CASTRO et al, 2020 p 176).

Manifestações comuns incluem procedimentos não consensuais, negligência do consentimento informado e falta de apoio emocional, o que pode levar a profundas repercussões físicas e psicológicas. O impacto dessa violência é de longo alcance, pois pode resultar em traumas de longo prazo, complicações em gestações futuras e um senso generalizado de desconfiança em relação aos sistemas de saúde (FIOCRUZ, 2023).

A violência obstétrica é uma questão multifacetada que abrange várias formas de abuso direcionadas às mulheres durante a gravidez, o parto e os períodos pós-parto. Definida principalmente como a falta de respeito pela autonomia, corpos e processos reprodutivos das mulheres, ela pode se manifestar de diversas maneira (SILVA et al, 2024).

2.1. Os principais fatores que Contribuem para a Violência Obstétrica nas Instituições de Saúde

Os principais fatores que contribuem para a violência obstétrica nas instituições de saúde incluem Cultura institucional, muitas instituições de saúde têm uma cultura que prioriza procedimentos médicos em detrimento do cuidado humanizado, levando a um tratamento desrespeitoso das mulheres (DIAS et al, 2020).

Os perpetradores da violência obstétrica geralmente incluem profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e parteiras, cujas ações podem levar a sofrimento emocional, trauma e até mesmo depressão nas mulheres afetadas, diminuindo, em última análise, sua qualidade de vida (SILVA et al, 2024).

Insultos e comentários humilhantes baseados em características pessoais, como raça ou classe social, ilustram ainda mais como os preconceitos sistêmicos contribuem para essa forma de violência. Além disso, a institucionalização da violência obstétrica normaliza tais comportamentos em ambientes de saúde, tornando-os rotineiros e muitas vezes não contestados, complicando assim a capacidade das vítimas de reconhecer e lidar com suas experiências (MENEZES et al, 2020).

Ao reconhecer as mulheres como participantes ativas em seus cuidados de saúde, tornase possível mudar a dinâmica da relação médico-paciente para respeitar melhor a autonomia e as vulnerabilidades emocionais das mulheres durante esses momentos críticos de suas vidas (OLIVEIRA et al, 2020).

A violência obstétrica é um tema importante e deve ser combatido para garantir o direito à saúde e ao respeito durante a gestação e o parto. Muitas organizações emovimentos sociais trabalham para conscientizar sobre essa questão e promover práticas mais humanizadas (VIEIRA et al, 2023).

Esses impactos ressaltam a importância de um cuidado humanizado e respeitoso durante a gestação e o parto, visando proteger a saúde mental das mulheres e promover experiências positivas humanizadas (SILVA et al, 2024).

2.2 Vulnerabilidade, violência obstétrica um fator de risco a Adolescentes Grávidas no norte do Brasil.

A violência obstétrica é um problema grave que afeta muitas mulheres em todo o mundo, e no Norte do Brasil não é diferente. No entanto, as adolescentes grávidas são um grupo especialmente vulnerável a esse tipo de violência, devido à sua idade e falta de informação sobre seus direitos durante o parto (DA MATA et al, 2023).

Para mitigar a vulnerabilidade das adolescentes grávidas, é essencial implementar políticas e programas que promovam educação sexual abrangente, acesso a serviços de saúde, apoio psicológico e social, e iniciativas que incentivem a continuidade da educação. Essas ações podem ajudar a empoderar as jovens e a garantir que tenham um futuro mais promissor (ALVES, 2021).

A gravidez na adolescência é um tema de extrema importância que requer atenção e estudo, devido às consequências que pode acarretar para as jovens e suas famílias. Este trabalho busca ampliar o entendimento sobre a vulnerabilidade das adolescentes grávidas, explorando os impactos físicos, psicossociais, os desafios no acesso à saúde reprodutiva, a legislação e políticas públicas, as intervenções e programas de prevenção, o apoio familiar e comunitário, e as perspectivas futuras. Compreender o contexto e os objetivos do estudo é fundamental para contribuir de forma eficaz para a redução dos índices de gravidez na adolescência e para promover o bem-estar das jovens (SANTIAGO, 2022).

A contextualização do tema se faz necessária para compreender a complexidade e as inúmeras variáveis que envolvem a gravidez na adolescência. Este estudo busca analisar os fatores de risco e proteção, os impactos físicos e psicossociais, os desafios no acesso à saúde reprodutiva, a legislação e políticas públicas, as intervenções e programas de prevenção, o apoio familiar e comunitário, e as perspectivas futuras relacionadas à vulnerabilidade das adolescentes grávidas (PEREIRA, 2022 p 01).

Através dessa contextualização, será possível embasar as conclusões e recomendações que visam o aprimoramento das políticas e intervenções voltadas para essa questão, sendo assim as adolescentes por não ter experiência durante toda gravidez, ficam mais vulnerávei a vilolencia obstétrica (DA MATA et al, 2023).

3. Metodologia

Trata-se do tipo revisão integrative e sistemática, a partir de artigos referente a Violência Obstétrica no Norte do Brasil: A Vulnerabilidade das Adolescentes Grávidas. A amostra se baseou na coleta de dados realizada em artigos já publicados.

O estudo foi realizado por meio da pesquisa em bancos de dados como da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), e as bases de dados National Library of Medicine, (PubMed MEDLINE), Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).

A pesquisa das informações com o descritor em português, inglês e espanhol fazendo uso da busca avançada nas bases de dados.

Os critérios de inclusão foram artigos de acesso livre, em português, inglês e espanhol, e terem sido publicados entre os anos de 2019 a 2024. Dando ênfasee responder aos questionamentos: Quais os problemas mais predominantes causados pela violência obstétrica e as dificuldades enfrentados na gravidez na adolescencia?

4. Resultados e Discussões

4.1 Estratégias adotadas para prevenir a violência obstétrica e promover um parto humanizado.

Para prevenir a violência obstétrica e promover um parto humanizado, diversas estratégias podem ser adotadas. Entre elas, destaca-se a capacitação e sensibilização de profissionais de saúde para oferecerem cuidados respeitosos e individualizados às gestantes. O uso de protocolos que priorizam a autonomia da mulher, como o Plano de Parto, também é fundamental, permitindo que ela expresse suas preferências durante o nascimento (DA MATA et al, 2023).

Além disso, o fortalecimento de práticas baseadas em evidências, como o incentivo ao parto vaginal e ao contato pele a pele imediato com o bebê, reduz intervenções desnecessárias e promove um ambiente mais acolhedor. A presença de doulas e o envolvimento da família podem aumentar a sensação de segurança e apoio emocional. Por fim, a criação de políticas públicas que regulamentem e fiscalizem as práticas obstétricas e assegurem os direitos das parturientes é essencial para prevenir abusos e garantir um atendimento digno e humanizado (SILVA et al, 2024).

O apoio emocional é fundamental para a experiência do parto. Ter um acompanhante de confiança pode ajudar a mulher a se sentir mais segura e confortável, reduzindo a ansiedade e o medo. Isso, por sua vez, pode diminuir a probabilidade de intervenções desnecessárias e promover um parto mais humanizado (PEREIRA et al, 2022).

Profissionais de saúde devem praticar a escuta ativa, respeitando as escolhas e preocupações da gestante. Essa abordagem não apenas melhora a relação entre a mulher e a equipe médica, mas também promove um ambiente propício para um parto respeitoso e humanizado (VIEIRA et al, 2023).

4.2: O papel da Atenção Primária à Saúde sobre Gravidez na adolescência

A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel crucial na prevenção e no manejo da gravidez na adolescência, atuando tanto no âmbito da educação em saúde quanto no acompanhamento das adolescentes grávidas. A APS tem a função de promover ações preventivas, como a educação sexual nas escolas e comunidades, além de facilitar o acesso a métodos contraceptivos e orientações sobre saúde reprodutiva. Essas iniciativas ajudam a reduzir o índice de gravidez precoce, abordando questões como planejamento familiar e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) (MOREIRA et al, 2023).

Quando a gravidez já ocorre, a APS se torna essencial para oferecer cuidado integral à adolescente, garantindo acompanhamento pré-natal de qualidade, com foco em minimizar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. O atendimento envolve não só aspectos físicos, mas também emocionais e sociais, já que a gravidez nessa fase pode estar associada a desafios econômicos, educacionais e psicológicos (DA MATA et al, 2023).

A equipe da APS, composta por médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde, deve trabalhar de maneira multidisciplinar para garantir suporte contínuo à gestante, fortalecendo a rede de proteção social e promovendo o bem-estar durante e após a gestação (MENEZES et al, 2020).

O acesso à educação sexual abrangente é um componente crítico na prevenção da gravidez na adolescência, pois equipa os adolescentes com o conhecimento que precisa para tomar decisões informadas. A educação sexual integrada que envolve famílias, escolas e profissionais de saúde demonstra ser eficaz na promoção de comportamentos saudáveis entre adolescentes (MARQUE et al, 2023).

De acordo com Da Mata et al (2023). A educação em saúde, não aborda apenas os aspectos biológicos da reprodução, mas também discute relacionamentos, consentimentos e implicações emocionais da atividade sexual. Ao criar um ambiente onde os jovens possam discutir abertamente esses tópicos, eles têm mais probabilidade de entender os riscos associados à atividade sexual precoce e a importância do uso de métodos contraceptivos. 

Para Lopes et al (2020). Como resultado, a educação sexual abrangente serve como um elemento fundamental na redução da incidência de gravidez na adolescência. A disponibilidade de métodos e recursos contraceptivos desempenha um papel significativo no empoderamento de adolescentes para prevenir gestações indesejadas.

Santiago et al (2022). Afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atualmente nove métodos contraceptivos gratuitos, que são cruciais para o planejamento familiar entre os jovens. No entanto, apesar dessa disponibilidade, muitos adolescentes enfrentam desafios na adesão aos métodos contraceptivos, diminuindo que o acesso por si só não é suficiente. 

Segundo Marques (2020) é essencial não apenas fornecer esses recursos, mas também educar os jovens sobre como usá-los de forma eficaz. Iniciativas como workshops informativos e de discussão podem ajudar a desmistificar as opções contraceptivas e incentivar o uso consistente. Ao garantir que os adolescentes estejam bem informados sobre os métodos disponíveis para eles, os provedores de saúde podem aumentar significativamente a eficácia dos serviços contraceptivos.

De acordo com Fiocruz (2023). Os serviços de apoio e aconselhamento para adolescentes são necessários para abordar os aspectos emocionais e psicológicos da prevenção da gravidez na adolescência. Esses serviços podem oferecer um espaço seguro para os jovens discutirem seus medos, preocupações e experiências relacionadas à saúde sexual.

Freitas (2019). Suporte personalizado, incluindo sessões de aconselhamento e discussão em grupo, ajuda os adolescentes a navegar pelas complexidades de sua saúde sexual e relacionamentos. 

De acordo Jacob (2020). Além disso, esses serviços podem orientar os adolescentes sobre a importância do planejamento familiar e do uso responsável de métodos contraceptivos. Ao promover um ambiente de confiança e compreensão, os serviços de apoio e aconselhamento podem capacitar os adolescentes a fazerem escolhas mais saudáveis, contribuindo, em última análise, para a redução de gestações na adolescência.

Rosaneli et al (2020). A gravidez na adolescência é uma questão de saúde pública fortemente associada à educação em saúde, sendo um desafio que requer ações integradas de prevenção e suporte. A educação em saúde desempenha um papel crucial na conscientização de adolescentes sobre os riscos e responsabilidades envolvidas na sexualidade.

Para Silva et al (2024). A falta de informação adequada e de diálogo sobre sexualidade muitas vezes contribui para o aumento da gravidez precoce. É nesse contexto que a educação em saúde, conduzida por profissionais como enfermeiros, médicos e educadores, se torna essencial. Essas iniciativas são focadas em orientar adolescentes sobre a importância do uso de métodos contraceptivos.

De acordo com Rosaneli et al (2020).  A violência obstétrica é uma questão séria que afeta gestantes em todo o Brasil, especialmente em regiões vulneráveis como o Norte do país. Este tipo de violência inclui práticas abusivas, desrespeitosas e negligentes que ocorrem durante a assistência ao parto e pré-natal, violando os direitos e a dignidade das mulheres. Entre os mais afetados estão as adolescentes grávidas, que, além de enfrentarem os desafios próprios da gestação precoce.

Segundo Marques (2020) A falta de capacitação e sensibilização dos profissionais de saúde é outro fator preocupante, especialmente em regiões onde os recursos e o acesso à formação profissional são escassos. Muitos profissionais acabam reproduzindo estereótipos e preconceitos em relação aos adolescentes grávidas, o que agrava ainda mais o ciclo de violência.

De acordo com Vieira et al (2023). Para evitar a violência obstétrica, é essencial promover mudanças profundas no sistema de saúde, capacitar os profissionais e aumentar a conscientização sobre os direitos das gestantes. Aqui estão algumas estratégias fundamentais para reduzir a violência. Investir na formação contínua e humanizada para médicos, enfermeiros e outros profissionais, ensinando sobre práticas e direitos das gestantes.  

5. Conclusão 

A violência obstétrica é um tema que vem ganhando destaque nas discussões sobre a saúde da mulher, especialmente no que diz respeito ao parto. A humanização do parto e a prevenção de práticas abusivas são fundamentais para garantir uma experiência positiva e respeitosa para as gestantes. Neste artigo foi abordado as principais estratégias adotadas para prevenir a violência obstétrica e promover um parto humanizado.

A violência obstétrica refere-se a qualquer ação ou omissão que cause dor, sofrimento ou humilhação à mulher durante o processo de gestação, parto e pós-parto. Isso pode incluir desde a falta de consentimento informado até procedimentos invasivos realizados sem a devida explicação. É crucial que as mulheres estejam cientes de seus direitos e que as equipes de saúde sejam treinadas para respeitá-los.

A prevenção da violência obstétrica e a promoção de um parto humanizado são responsabilidades compartilhadas entre profissionais de saúde, instituições e a própria sociedade. É fundamental que todos se unam em prol de um atendimento mais digno e respeitoso para as mulheres durante um dos momentos mais importantes de suas vidas.

A violência obstétrica é uma violação grave dos direitos humanos e uma questão de saúde pública que afeta a dignidade, a saúde física e emocional das gestantes. Ela não apenas expõe as mulheres a tratamentos abusivos e desrespeitosos, mas também compromete a experiência de parto e a saúde de mães e bebês. Para combater essa violência, é fundamental que o sistema de saúde adote práticas humanizadas e respeitosas, valorizando o consentimento informado, a autonomia da gestante e o apoio contínuo no pré-natal.

A transformação começa com a conscientização, educação dos profissionais de saúde e o fortalecimento das políticas públicas externas para o cuidado respeitoso e seguro. Somente com esses esforços coletivos será possível criar um ambiente acolhedor, onde as mulheres possam viver suas experiências de maternidade de forma digna e saudável.

Além disso, a educação em saúde também abrange o apoio a adolescentes que já estão grávidas, auxiliando na compreensão dos cuidados necessários durante a gestação, como a realização do pré-natal, a adoção de hábitos saudáveis e o planejamento do parto.

Conclui-se que aimportância do planejamento familiar, pode contribuir para a graviz inesperada na adoslescencia esse tipo de educação pode ser realizado em escolas, unidades de saúde e até em campanhas comunitárias, com o objetivo de prevenir gestações não planejadas, açém disso a violência obstétrica.

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1, 2, 3, 4, 5, 6 Discentes do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário Metropolitano FAMETRO Email: alesamf@gmail.com, geisianeoliveira.g.14@gmail.com, suzianeaquino31@gmail.com, eticiafernandes@gam il.com, artiagokessia@gmail.com, rita.nds@hotmail.com.

5 Co – orientadora e Mestre em Biotecnologia /|FAMETRO E-Mail: talita.oliveira@fametro.edu.br

6 Docente do Curso Enfermagem do centro universitário metropolitano FAMETRO. Especialista em enfermagem do trabalho E-mail: adriano.oliveira@fametro.edu.brr