CORTICOTERAPIA ANTENATAL TARDIA, RISCOS E BENEFÍCIOS MATERNOS E FETAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA

LATE ANTENATAL CORTICOTHERAPY, MATERNAL AND FETAL RISKS AND BENEFITS: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411192359


Ana Maria Esteves Cascabulho1, Catharina Vieira de Lima Alves2, Djalma Gomes Neto3, Lucas Pizano Vieira Beltrão4, Melissa Borges de Souza5, Raphael Anthero de Miranda Teixeira6, Rogéria Maria Bazeth Lemos7, Samira Túlia Macedo de Oliveira8, Tayane Silva Lessa Carneiro de Souza9, Victória Santos Torres do Carmo10,


RESUMO

Este artigo abordou a corticoterapia antenatal tardia, um tratamento que vem sendo adotado em gestantes entre 34 0/7 semanas e 36 6/7 semanas de gestação, e que apresentam alto risco de parto prematuro. Uma das principais complicações e causas de morbidade de neonatos pré-termo tardios são as síndromes de desconforto respiratório, e os corticosteroides podem auxiliar na maturação pulmonar fetal, evitando e/ou reduzindo complicações desta natureza. No entanto, o uso desses fármacos no período antenatal tardio pode trazer alguns riscos ao bem-estar e à saúde do binômio mãe-bebê. Sendo assim, o objetivo geral deste artigo foi analisar as evidências literárias acerca da eficácia da corticoterapia antenatal tardia, tanto para o feto quanto para a gestante. Os objetivos específicos foram compreender como os corticosteroides devem ser ministrados, e se os benefícios trazidos compensam os potenciais riscos do seu uso nessa fase da gravidez. Desenvolveu-se uma revisão da literatura sobre o tema, incluindo artigos científicos publicados nos últimos cinco anos (2019-2024). A coleta de dados se deu através do PubMED. Os resultados confirmaram que a corticoterapia antenatal tardia é eficaz em reduzir as complicações pulmonares, devendo ser considerada mediante alto risco de parto prematuro. Os principais riscos são chances aumentadas de hiperglicemia materna e, consequentemente, hipoglicemia fetal. Alguns estudos também apontam para problemas psíquicos e neurocognitivos para o bebê no futuro. No entanto, concluiu-se que os benefícios trazidos pelos corticosteroides à maturidade pulmonar superam os potenciais riscos maternos e fetais, mas o tratamento deve ser realizado com cautela, avaliando-se individualmente cada caso e acompanhando as repercussões a longo prazo.

Palavras-chave: Corticosteróides. Prematuridade tardia. Maturidade pulmonar fetal. Hiperglicemia materna. Hipoglicemia fetal.

ABSTRACT

This article addressed late antenatal corticosteroid therapy, a treatment that has been adopted in pregnant women between 34 0/7 weeks and 36 6/7 weeks of gestation, and who are at high risk of premature birth. One of the main complications and causes of morbidity in late preterm neonates is respiratory distress syndromes, and corticosteroids can aid in fetal lung maturation, preventing and/or reducing complications of this nature. However, the use of these drugs in the late antenatal period can pose some risks to the well-being and health of the mother-baby binomial. Therefore, the general objective of this article was to analyze the literary evidence about the efficacy of late antenatal corticosteroid therapy, both for the fetus and the pregnant woman. The specific objectives were to understand how corticosteroids should be administered, and whether the benefits provided outweigh the potential risks of their use at this stage of pregnancy. A literature review on the topic was developed, including scientific articles published in the last five years (2019-2024). Data collection was carried out through PubMED. The results confirmed that late antenatal corticosteroid therapy is effective in reducing pulmonary complications and should be considered in cases of high risk of premature birth. The main risks are increased chances of maternal hyperglycemia and, consequently, fetal hypoglycemia. Some studies also point to psychological and neurocognitive problems for the baby in the future. However, it was concluded that the benefits brought by corticosteroids to lung maturity outweigh the potential maternal and fetal risks, but treatment should be carried out with caution, evaluating each case individually and monitoring the long-term repercussions.

Keywords: Corticosteroids. Late prematurity. Fetal lung maturity. Maternal hyperglycemia. Fetal hypoglycemia.

1INTRODUÇÃO

Os recém-nascidos pré-termo tardios, que nascem entre 34 e 36 semanas de gestação, podem apresentar maior risco de desfechos respiratórios e complicações adversas, em comparativo àqueles nascidos com 37 semanas de gestação ou mais. A incidência de complicações respiratórias graves, taquipneia transitória do recém-nascido, uso de surfactante e displasia broncopulmonar é aumentada entre estes bebês (Gyamfi-Bannerman et al., 2016).

A administração de corticosteroides antes do parto prematuro previsto é uma das terapias pré-natais mais importantes disponíveis para melhorar os resultados do recém-nascido. Sendo assim, o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (2017) recomenda o curso único de corticosteroides para maturação fetal pulmonar em mulheres grávidas com alto risco de parto prematuro tardio (ACOG, 2017).

Um dos principais corticosteroides usados para este fim é a betametasona, que está associada a taxas reduzidas de complicações respiratórias neonatais. No entanto, a administração destes fármacos pode trazer riscos para o binômio mãe-bebê, como a indução de quadros de hiperglicemia materna e fetal (Battarbee et al., 2022). Dessa forma, alguns autores como Deshmukh et al. (2022) afirmam que as indicações e prognósticos associados ainda precisam serem melhores estudados e compreendidos, a fim de aprimorar os cuidados pré e pós-natais.

Posto isso, salienta-se que o objetivo deste artigo foi analisar as evidências literárias acerca da eficácia da corticoterapia antenatal tardia, tanto para o feto quanto para a gestante. Buscou-se compreender como os corticosteroides devem ser ministrados, e se os benefícios trazidos compensam os potenciais riscos do seu uso nessa fase da gravidez.

2 METODOLOGIA

Realizou-se uma revisão da literatura. Revisões da literatura são pesquisas bibliográficas desenvolvidas com base em informações já publicadas em artigos científicos, livros ou trabalhos acadêmicos. O objetivo desse tipo de pesquisa é sintetizar os achados e conhecimentos existentes a respeito de determinado assunto (Gil, 2002).

A coleta de dados se deu na base de dados PubMED, durante outubro de 2024. As buscas foram feitas por meio das seguintes palavras-chave: “antenatal therapy”; “late preterm”; “corticosteroids”. 

Os critérios de inclusão foram: artigos publicados nos últimos 5 anos (2019-2024); textos completos disponíveis na íntegra; artigos que abordassem os benefícios e fatores de risco da corticoterapia antenatal tardia para a maturação pulmonar fetal.

Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados; artigos fora do critério temporal estabelecido; artigos que abordavam o uso da corticoterapia em outros contextos; artigos direcionados à prematuros extremos; artigos que estudaram o uso de corticosteroides para outros fins, que não a maturação pulmonar fetal; e estudos em animais.  

Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa, buscando-se relacionar subjetivamente as variáveis envolvidas e compreender os motivos por trás dos comportamentos observados. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tanto o Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas quanto a Sociedade de Medicina Materno Fetal recomendam considerar a administração de corticosteroides para gestantes entre 34 0/7 semanas e 36 6/7 semanas de gestação que apresentam alto risco de parto prematuro, se estas não tiverem recebido um curso anterior de esteroides pré-natais (Htun et al., 2021).

Apesar da morbidade dos bebês nascidos no período pré-termo tardio ser menos frequente e grave do que em bebês prematuros iniciais, estes ainda apresentam risco aumentado de morbidade respiratória quando comparados a seus equivalentes nascidos a termo (Haviv; Said; Mol, 2019). O desconforto respiratório em bebês prematuros tardios e de termo inicial pode levar a necessidade de cuidados especiais em unidade de terapia intensivas. A síndrome do desconforto respiratório e a taquipneia transitória do recém-nascido são as duas morbidades respiratórias mais comuns, e sua incidência é aumentada entre prematuros tardios (Htun et al., 2021).

Corticosteróides pré-natais administrados a pacientes com risco de parto prematuro tardio foram associados a taxas reduzidas de complicações respiratórias neonatais (Deshmukh et al., 2022). Dois tipos de corticosteroides são usados para facilitar a maturação pulmonar: betametasona e dexametasona. A recomendação atual da Organização Mundial da Saúde (OMS) é administrar injeções intramusculares desses fármacos, totalizando 24 mg. A betametasona deve ser dividida em 2 doses de 12 mg com intervalo de 24 horas. Já a dexametasona, deve ser ministrada em 4 doses de 6 mg, em intervalos de 12h (Htun et al., 2021).

Estima-se que o momento ideal para a administração dos corticosteroides pré-natais esteja entre 2 e 7 dias antes do parto esperado. No entanto, a natureza imprevisível do parto prematuro e o impacto de curto prazo dos corticosteroides pré-natais nos resultados neonatais continuam sendo um desafio nesse quesito, fazendo com que a entrega ideal seja baixa (Gulersen et al., 2021). Apesar dessa dificuldade, Gulersen et al. (2021) afirmam que, independente do momento da administração, qualquer duração de exposição aos corticosteroides mostra-se benéfica na redução de morbidades neonatais de curto prazo.

Shittu et al. (2024) estudaram um grupo de mulheres grávidas em risco de ter um parto prematuro tardio. Uma parcela delas recebeu placebo, e a outra recebeu 2 doses de 12 mg de dexametasona intramuscular com 12 h de intervalo. A ocorrência de morbidade respiratória neonatal caiu de 25,4% no grupo controle, para 3,8% no grupo que recebeu a intervenção com dexametasona. Asfixia ao nascer, admissão em terapia intensiva neonatal e necessidade de ressuscitação ativa ao nascer também ocorreram significativamente menos frequentemente no grupo dexametasona.

Outro estudo similar, realizado por Upadhya et al. (2023), também demonstra que corticosteroides antenatais administrados a pacientes entre 34 e 36 semanas e 6 dias de gestação foram capazes reduzir a incidência de síndrome do desconforto respiratório, as admissões em unidade de terapia intensiva neonatal, a necessidade de ventilação invasiva, e a taxa de morbidade respiratória geral nos neonatos.

Htun et al. (2021) explicam que os corticosteroides pré-natais facilitam a produção de surfactante e a reabsorção do fluido pulmonar. Tanto betametasona, quanto dexametasona, aceleram o desenvolvimento de pneumócitos tipo 1 e tipo 2, estimulam a síntese e a liberação surfactante, e induzem a expressão gênica do canal de sódio epitelial das vias aéreas. Todos estes aspectos contribuem para diminuir a incidência de dificuldades respiratórias.

No entanto, alguns autores demonstraram resultados contraditórios. Yenuberi et al. (2022) avaliaram a eficácia da betametasona pré-natal na redução de complicações respiratórias neonatais quando administrados em mulheres com risco de parto prematuro entre 34 e 36 semanas de gestação, e constataram que não houve redução significativa na necessidade de tratamento de dificuldade respiratória neonatal.

Yahya et al. (2023) também não observaram diferença estatisticamente significativa na incidência de síndrome do desconforto respiratório entre grupos de gestantes tratadas com betametasona, dexametasona ou com placebo entre 34 a 36 semanas e 6 dias de gestação programadas para parto eletivo ou que tiveram parto de emergência. Contudo, a necessidade de reanimação neonatal foi significativamente maior para o placebo, em comparação com qualquer um dos dois corticosteróides administrados. Isso pode significar que, mesmo que a intervenção não evite a ocorrência do desconforto respiratório, ele é mais brando com o uso de corticosteroides.

Apesar de seus efeitos benéficos, o uso de corticosteroides pré-termo tardio pode estar associado a danos de curto e longo prazo na saúde e qualidade de vida das mães e dos bebês (Haviv; Said; Mol, 2019). Um dos principais problemas associados à administração tardia de esteroides prematuros é a indução de quadros de hiperglicemia materna. Battarbee et al. (2022), que estudaram um grupo de parturientes não diabéticas que receberam betametasona entre 34 e 36 semanas de gravidez pela previsão de parto prematuro tardio, observaram hiperglicemia materna na maioria dessas mulheres.

Essa condição é preocupante, pois pode causar hipoglicemia fetal. A exposição à betametasona no útero aumenta os níveis de peptídeo C do sangue do cordão umbilical e insulina, o que pode explicar as maiores chances de desenvolver hipoglicemia neonatal (Battarbee et al., 2022).

Uquillas et al. (2020) relataram aumento na incidência e na gravidade da hipoglicemia neonatal mediante administração de corticosteroides prematuros tardios. A glicemia inicial média e o nadir médio da glicose foram significativamente menores nos neonatos que receberam corticosteroides. Os recém-nascidos no período pré-termo tardio de mães que receberam corticosteroides apresentaram chances 2,25 vezes maiores de serem hipoglicêmicos.

De acordo com Zhou et al. (2022), recém-nascidos de pacientes que foram expostas a um ciclo completo de dexametasona são os que apresentam maior proporção de hipoglicemia neonatal, sendo o percentual de 16,4% nesse grupo, em comparação à 6,5% entre os que receberam ciclos parciais, e 3,6% entre os que não foram expostos a corticoides antenatais. Os efeitos são ainda mais acentuados nas primeiras 12 horas de vida.

Além da diversidade de curto prazo relatada até o momento, outros autores também chamam a atenção para o fato de a exposição a corticosteroides pré-natais estar associada a riscos aumentados de comprometimento neurocognitivo e psicológico em crianças com parto prematuro tardio a longo prazo. Segundo Ninan et al. (2022), esse comportamento pode ser explicado pela programação alterada no cérebro em desenvolvimento e no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.

Sarid et al. (2022) também afirmam que a exposição a corticosteroides para riscos de parto prematuro tardio pode ter implicações neurológicas importantes nos bebês. As intercorrências mais comuns são: circunferência cefálica neonatal reduzida, diferenças corticais estruturais na ressonância magnética, aumento da prevalência de problemas psiquiátricos e aumento do risco de atrasos no neurodesenvolvimento.

Considerando os efeitos adversos a longo prazo, ao contrário da prática de administração de corticosteroides em bebês prematuros com menos de 34 semanas de gestação, a utilização para mais de 34 semanas de gestação deve ser cautelosa e limitada a mulheres com alto risco de parto prematuro e parto pré-termo tardio esperado (Htun et al., 2021).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constatou-se, através dessa pesquisa, que o principal benefício da administração de corticosteroides para gestantes entre 34 0/7 semanas e 36 6/7 semanas de gestação, que apresentam alto risco de parto prematuro, está associado à maturação pulmonar fetal. As evidências literárias reunidas nessa pesquisa demonstraram que ainda há certa incerteza entre os estudos existentes acerca da capacidade dos corticosteroides de reduzirem a incidência de problemas ligados à imaturidade pulmonar, mas ficou evidente que, mesmo quando ocorrem, os desconfortos respiratórios são mais brandos mediante este tipo de tratamento. Isso leva à conclusão de que a corticoterapia antenatal tardia pode reduzir a morbidade dos bebês nascidos no período pré-termo tardio.

Para a gestante, o único risco ou desvantagem da corticoterapia antenatal tardia evidenciado foi o aumento de quadros de hiperglicemia materna. Como consequência, isso acarreta no risco de hipoglicemia fetal. Outro ponto a ser considerado ao ministrar corticosteroides no final da gravidez é o risco aumentado de comprometimento neurocognitivo e psicológico para bebê a longo prazo. Esses resultados demonstram a necessidade de cautela ao optar por este tratamento, apesar dos potenciais benefícios superarem os possíveis riscos. A abordagem deve ser individualizada, considerando-se as peculiaridades e as necessidades de cada gestante e de cada feto. Além disso, a vigilância contínua de resultados de longo prazo após exposição intrauterina a corticoides deve ser apoiada.

REFERÊNCIAS

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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Editora Atlas SA, 2002.

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HAVIV, Hagar Rahel; SAID, Joanne; MOL, Ben Willem. The place of antenatal corticosteroids in late preterm and early term births. In: Seminars in Fetal and Neonatal Medicine. WB Saunders, p. 37-42, 2019.

HTUN, Zeyar T. et al. Antenatal Corticosteroids: Extending the Practice for Late-Preterm and Scheduled Early-Term Deliveries?. Children, v. 8, n. 4, p. 272, 2021.

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UQUILLAS, Kristen R. et al. Neonatal hypoglycemia after initiation of late preterm antenatal corticosteroids. Journal of Perinatology, v. 40, n. 9, p. 1339-1348, 2020.

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ZHOU, Cailing et al. Effects of antenatal corticosteroids on neonatal blood glucose fluctuation in late-preterm infants. Frontiers in Pediatrics, v. 10, p. 1036565, 2022.


1Instituição: Hospital São José do Avaí
Rua Cel. Luiz Ferraz 397, Itaperuna, RJ, CEP: 28300-000
Email: anacascabulho@hotmail.com https://orcid.org/0000-0003-2493-7183

2Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: catha_vieira@hotmail.com
https://orcid.org/0009-0003-2250-885X

3Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: dgneto@yahoo.com.br
https://orcid.org/0000-0003-3044-1109

4Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: lucasvieira094@gmail.com
https://orcid.org/0009-0006-2116-6001

5Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: melissaborgess@icloud.com
https://orcid.org/0009-0009-1106-1283

6Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: ranthero@hotmail.com
https://orcid.org/0009-0005-1286-8450

7Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
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Email: rogerialemos@hotmail.com
https://orcid.org/0009-0000-1800-8586

8Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: satulia@icloud.com
https://orcid.org/0009-0003-7229-3244

9Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: fgathaycarneiro@gmail.com
https://orcid.org/0009-0005-1173-5357

10Instituição: Universidade Iguaçu – UNIG Campus V
BR-356, 02 – Cidade Nova, Itaperuna – RJ, 28300-000
Email: vyvytorres@hotmail.com
https://orcid.org/0009-0005-0375-2819