PATIENT SAFETY IN THE POSTOPERATIVE PERIOD: THE ROLE OF NURSING IN THE DETECTION OF SURGICAL COMPLICATIONS
REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th1024811181435
Maria Fiama de Lavor de Melo Rodrigues
Natassia Nogueira da Silva
RESUMO
Introdução: A segurança do paciente é um componente essencial da qualidade assistencial em ambientes hospitalares e está diretamente relacionada à eficácia dos tratamentos realizados. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), eventos adversos evitáveis representam uma significativa parte do orçamento hospitalar. Esses eventos ocorrem em todos os níveis de atenção à saúde, incluindo a atenção primária, secundária e terciária, e podem ser causados por falhas de comunicação, falta de conhecimento e inadequação da cultura organizacional. Objetivo: foi analisar o papel da equipe de enfermagem na promoção da segurança do paciente, especialmente no pós-operatório imediato. Material e método: consiste em uma análise crítica da literatura científica recente sobre as ações de enfermagem na detecção e prevenção de complicações pós-operatórias. Resultados mostraram que a equipe de enfermagem exerce um papel fundamental na detecção precoce de complicações, como alterações circulatórias, respiratórias, gastrointestinais e neurológicas. Além disso, o subdimensionamento e a sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem foram identificados como fatores que comprometem a qualidade do cuidado, com a escassez de profissionais resultando em maior risco de eventos adversos. A utilização de protocolos de segurança, como o checklist de cirurgia segura e a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória, são destacados como ferramentas eficazes para garantir a segurança do paciente. Conclusão o dimensionamento, adequado da equipe de enfermagem é importante para uma implementação eficaz dos protocolos e da capacitação contínua dos profissionais, visando garantir a qualidade e a segurança no período pós-operatório. A adesão a práticas seguras e a comunicação eficaz são essenciais para reduzir complicações e melhorar os resultados clínicos, sendo fundamentais para a segurança do paciente em todos os níveis de atenção à saúde.
Palavras-chave: assistência de enfermagem; cuidados pós-operatórios; equipe de saúde; protocolos de segurança; segurança pós-cirúrgica.
ABSTRACT
Introduction: Patient safety is an essential component of care quality in hospital settings and is directly related to the effectiveness of the treatments provided. According to the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), avoidable adverse events represent a significant portion of the hospital budget. These events occur at all levels of healthcare, including primary, secondary, and tertiary care, and can be caused by communication failures, lack of knowledge, and inadequate organizational culture. Objective: This study aimed to analyze the role of the nursing team in promoting patient safety, particularly in the immediate postoperative period. Materials and Methods: This consists of a critical analysis of recent scientific literature regarding nursing actions in the detection and prevention of postoperative complications. Results: The findings revealed that the nursing team plays a key role in the early detection of complications, such as circulatory, respiratory, gastrointestinal, and neurological changes. Furthermore, understaffing and work overload of the nursing team were identified as factors compromising the quality of care, with the shortage of professionals resulting in a higher risk of adverse events. The use of safety protocols, such as the safe surgery checklist and Perioperative Nursing Care Systematization, is highlighted as effective tools to ensure patient safety. Conclusion: Proper nursing team staffing is essential for the effective implementation of protocols and continuous professional training, aiming to ensure quality and safety in the postoperative period. Adherence to safe practices and effective communication are crucial to reducing complications and improving clinical outcomes, being fundamental to patient safety at all levels of healthcare.
Keywords: nursing care; postoperative care; healthcare team; safety protocols; postoperative safety.
INTRODUÇÃO
A segurança do paciente em ambientes hospitalares, além de ser uma condição essencial para a eficácia de qualquer tratamento, configura-se como um dos principais indicadores da qualidade da assistência à saúde globalmente. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) (Slawomirski, Auraaen e Klazinga, 2017)., a segurança do paciente em diferentes níveis de atenção à saúde não é apenas uma preocupação moral e ética, mas também financeira, uma vez que aproximadamente 15% do orçamento hospitalar nos países membros da OCDE é direcionado ao tratamento de eventos adversos que poderiam ser evitados mediante a implementação de medidas básicas de segurança. Tais medidas são aplicáveis aos níveis de atenção primária,secundária e terciária.
Além disso, cada nível de assistência apresenta riscos específicos decorrentes de falhas na segurança do paciente, como erros de posologia e diagnósticos incorretos ou tardios na atenção primária; quedas e lesões por pressão em instituições de longa permanência; e infecções hospitalares, acidentes com perfurocortantes e cirurgias em locais inadequados na atenção terciária (Levinson, 2014). Embora esses eventos adversos sejam distintos em cada nível de assistência, todos compartilham fatores causais comuns, como falhas de comunicação e informação, falta de habilidades ou conhecimento, cultura organizacional inadequada e ausência de incentivos.
Nesse contexto, a equipe de enfermagem desempenha um papel crucial na promoção da qualidade da assistência e na garantia da segurança do paciente (Kane et al., 2007).. Diversos estudos demonstram uma relação inversamente proporcional entre a quantidade de enfermeiros disponíveis em um hospital e a incidência de eventos adversos, duração da internação e ocorrências evitáveis (Shekelle et al., 2013).
No nível terciário de atenção, especificamente no centro cirúrgico, há múltiplos momentos e situações em que a segurança do paciente é determinante para o sucesso do tratamento. Este ambiente, caracterizado como de alto risco, demanda uma atenção interdisciplinar e interprofissional. No período pré-operatório, a urgência do procedimento influencia diretamente a quantidade de informações coletadas pela equipe de enfermagem para garantir a segurança do paciente, como histórico de alergias, presença de via aérea difícil e condição nutricional. Durante o ato cirúrgico, a atuação do enfermeiro abrange atividades essenciais como o posicionamento adequado do paciente, a identificação correta de acessórios e piercings, além da verificação da identificação do paciente e do local de cirurgia. Do ato operatório em diante, considera-se a fase do pós-operatório, quando complicações podem ocorrer dos mais diversos tipos e a equipe de enfermagem desempenha papel fundamental na
detecção e prevenção de eventos adversos que incorrem na segurança do paciente, desde o pós-operatório imediato até todo o período de recuperação (Las et al., 2016).
Nesse cenário, é fundamental conhecer o impacto que as ações de enfermagem, bem como a cultura da equipe e a quantidade de profissionais de enfermagem exercem na segurança do paciente pós-cirúrgico, de modo a embasar decisões administrativas de prevenção e promoção da saúde.
METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura. O objetivo do estudo foi examinar o papel da enfermagem na segurança do paciente no período pós-operatório, com foco na detecção de complicações cirúrgicas. Foram incluídos estudos que investigaram a atuação da enfermagem na detecção de complicações pós-operatórias, que estavam disponíveis em inglês, português ou espanhol e que foram publicados entre os anos de 2014 e 2024. Foram excluídos artigos que não abordavam o papel da enfermagem diretamente, eram resumos de conferências ou estudos em andamento, não focaram especificamente na segurança do paciente no período pós-operatório.
A busca foi realizada nas seguintes bases de dados: PubMed, BVS, LILACS e Scielo. A estratégia de busca incluiu termos combinados relacionados a “segurança do paciente”, “período pós-operatório”, “complicações cirúrgicas”, e “enfermagem”. Os descritores foram combinados com operadores booleanos para garantir uma pesquisa abrangente.
Através da combinação dos descritores, foram recuperados um total de 517 artigos. Destes, foram removidos 35 artigos duplicados. Foram analisados 482 artigos por meio dos títulos e resumos selecionados para leitura da metodologia. Nesta etapa, foram selecionados artigos que priorizavam a segurança do paciente especificamente no cenário de atuação da enfermagem e eliminação de artigos que não focavam na segurança do paciente no ambiente do centro cirúrgico ou que focavam outros profissionais da saúde, os autores tornaram elegíveis 31 artigos para a revisão bibliográfica. Destarte, o resultado foi a seleção de 31 artigos para desenvolvimento deste estudo de revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O período pós-operatório imediato (POI) refere-se às primeiras 24 horas após a cirurgia, englobando o tempo em que o paciente permanece na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) . Esse intervalo é marcado por alterações fisiológicas, que, no caso do paciente submetido à anestesia geral, incluem inconsciência e depressão cardiorrespiratória. Já no paciente que recebe anestesia regional, observa-se a ausência de sensações e a modulação do tônus simpático. Diante disso, a vigilância contínua e cuidados específicos são imprescindíveis para garantir a segurança e o bem-estar do paciente (Saager et al., 2014).
O pós-operatório imediato (POI) requer uma vigilância constante da equipe de enfermagem, uma vez que o paciente pode apresentar alterações fisiológicas decorrentes de diversos fatores, como idade , intervenções anestésicas , comorbidades , intercorrências cirúrgicas e a eficácia das medidas terapêuticas aplicadas. Assim, as principais complicações pós-operatórias estão frequentemente associadas aos sistemas de doenças circulatórias , gastrointestinais , neurológicas e urológicas (SOBECC, 2017).
A equipe de enfermagem exerce um papel crucial no cuidado ao paciente durante o período pós-operatório, uma vez que é o profissional que permanece mais próximo do paciente e possui a capacidade de identificar precocemente riscos e complicações. É fundamental que essa equipe possua conhecimentos e habilidades altamente especializados para proporcionar cuidados específicos e individualizados, com vistas à recuperação do equilíbrio fisiológico do paciente e à prevenção de complicações, assegurando, assim, a qualidade do serviço prestado (SOUSA et al., 2019).”
As falhas dos profissionais de saúde no ambiente cirúrgico representam um risco significativo para a segurança dos pacientes. Conforme a Resolução RDC nº 36/2013 que estabelece ações voltadas à segurança do paciente em serviços de saúde, essa segurança pode ser entendida como um conjunto de medidas e práticas (BRASIL, 2013).
As adversidades no centro cirúrgico surgem por conta da complexidade dos procedimentos, falhas em equipamentos de anestesia, escassez de profissionais qualificados, pressão sobre a equipe cirúrgica, uso de novas tecnologias com conhecimento limitado, entre outros fatores (Henriques, Costa e Lacerda, 2016).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica esses eventos adversos como incidentes que resultam em danos não intencionais decorrentes da assistência e não relacionados à evolução natural da doença de base do paciente (Fiocruz, 2012).
O subdimensionamento da equipe de enfermagem foi apontado como uma das principais dificuldades, destacando a alta rotatividade e a escassez de profissionais no centro cirúrgico. A sobrecarga de trabalho resulta na precarização das condições de trabalho e na redução da segurança do paciente. O dimensionamento adequado da equipe de enfermagem é fundamental para garantir a qualidade e a segurança da assistência oferecida aos pacientes(Gutiérres et al., 2020).
A qualidade da assistência de enfermagem no centro cirúrgico só pode ser assegurada quando há cumprimento de protocolos de saúde na instituição, uma vez que esses protocolos padronizam os serviços e reduzem os riscos de infecção (Botelho et al., 2018).
Em 2004, a Organização Mundial da Saúde, diante das crescentes preocupações internacionais com a segurança da saúde, fundou a Aliança Global para a Segurança do Paciente. Posteriormente, em 2008, lançou o programa “Cirurgia Segura Salva Vidas”, integrando-o a essa aliança, com o propósito de aprimorar a segurança durante e após procedimentos cirúrgicos (Ribeiro et al., 2019).
O checklist de cirurgia segura foi elaborado como uma ferramenta imprescindível para a execução dos procedimentos cirúrgicos, com o objetivo de assegurar os cuidados essenciais à preservação do estado de saúde dos pacientes (Melo, Noronha e Nascimento, 2022). Dessa forma, deve ser de fácil manuseio, simplificado, mas ao mesmo tempo capaz de registrar informações detalhadas e relevantes para a avaliação. Os protocolos de cirurgia segura devem incluir dados pessoais do paciente, informações relativas aos períodos pré, intra e pós-operatórios, as intercorrências, bem como a descrição do procedimento cirúrgico (Azevedo et al., 2021).
Nos discursos, enfermeiros revelam uma preocupação com a presença de riscos financeiros, químicos e mecânicos que afetam o cuidado de enfermagem e geram segurança para os pacientes atendidos na instituição. Em relação aos riscos físicos, já foi observado que o contato de objetos externos com o corpo pode transformar esses riscos em processos internos, o que exige atenção dos profissionais no cuidado direto ao paciente. Quanto aos riscos mecânicos, há a possibilidade de ruptura da integridade corporal, resultando em danos e fraturas, sendo o risco de queda do leito um dos mais alarmantes no ambiente hospitalar. Atualmente, a incidência de quedas do leito (queda involuntária ao solo) é considerada um indicador de qualidade da assistência de enfermagem, medida pelo número de quedas em relação ao total de pacientes-dia no mês aplicado (Moura et al., 2009).
“As complicações variam amplamente em termos de frequência, incidência e gravidade, sendo essa variação ligada a uma série de fatores intrínsecos ao paciente, como idade, estado nutricional, condições patológicas preexistentes e imunossupressão, assim como as características do próprio procedimento, incluindo a presença de doenças associadas, tipo de anestesia, extensão da lesão e cuidados no pós-operatório((Brunicard, 2018; Petrez & Pioner, 2003; Stracieri, 2008). Contudo, constata-se que, apesar da multiplicidade de possíveis complicações, como de caráter infeccioso, se destacam, sendo recorrentes na maioria das cirurgias comprovadas(Alves et al., 2007; Khan et al., 2006).
De maneira similar, outras pesquisas destacam a importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória como uma ferramenta facilitadora do processo de cuidado na Sala de Recuperação Pós-Anestésica. Esse método permite avaliar as condições e necessidades específicas de cada paciente cirúrgico, contribuindo para a minimização de falhas na assistência, reversão de possíveis complicações e promoção de um cuidado mais humanizado e segura (Pereira et al., 2020).
No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) instituiu, em 2013, a criação dos Núcleos de Segurança do Paciente nos serviços de saúde, com o objetivo de implantar e monitorar metas e protocolos fundamentais. Esses protocolos incluem a identificação correta do paciente, a comunicação eficaz entre os profissionais, a segurança na prescrição, o uso e administração de medicamentos, a segurança nos procedimentos cirúrgicos, a prevenção de infecções, e a redução dos riscos de quedas e de lesões por pressão (Brasil, 2013).
Em consonância, os desafios relacionados às metas de segurança do paciente evidenciaram a necessidade de mitigação dos riscos através do gerenciamento do plano terapêutico, de ajustes nos protocolos de segurança, de uma sinalização aprimorada dos riscos assistenciais, de melhorias na comunicação efetiva e de maior integração entre as unidades de apoio, administrativas e assistenciais, além da promoção de ações educativas. A adesão a protocolos específicos, adicionalmente com a implementação de barreiras de segurança nos sistemas e da Educação Permanente em Saúde (EPS) , são iniciativas aplicáveis a essa realidade (Cauduro et al., 2017). Tal estratégia educativa possibilita a transformação das práticas assistenciais por meio da reflexão crítica e do enfrentamento dos problemas da realidade, orientando os profissionais na busca pelo conhecimento e na implementação de planos de ação orientados para a melhoria dos processos e resultados.
No presente estudo, a metodologia da problematização permitiu mobilizar saberes e experiências, além de promover o reconhecimento e a avaliação das lacunas existentes, passando à construção coletiva de estratégias para uma assistência em saúde segura (Lavich et al., 2017).
O investimento em ações educativas voltadas tanto para os profissionais quanto para os pacientes é uma condição essencial para superar os desafios e promover medidas de segurança eficazes. (Oliveira et al., 2014).
A maior parte da redução das complicações pós-operatórias resulta das intervenções realizadas pela equipe de enfermagem, por meio de cuidados especializados adaptados às necessidades individuais de cada paciente, com o objetivo de prevenir intercorrências durante o período de recuperação (Berwanger et al., 2018 ).
A equipe de enfermagem exerce um papel crucial no cuidado ao paciente durante o período pós-operatório, uma vez que é o profissional que permanece mais próximo do paciente e possui a capacidade de identificar precocemente riscos e complicações (Berwanger et al., 2018). É fundamental que essa equipe possua conhecimentos e habilidades altamente especializadas para fornecer cuidados específicos e individualizados, com vistas à recuperação do equilíbrio fisiológico do paciente e à prevenção de complicações, garantindo, assim, a qualidade do serviço prestado (Stamenkovic et al., 2018).
Nesse contexto, os cuidados de enfermagem no pós-operatório são principalmente voltados para a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) , com o objetivo de garantir a recuperação da consciência e a estabilidade dos sinais causados pelo paciente após procedimentos anestésico-cirúrgicos. Sendo assim, cuidados prestados durante a recuperação anestésica incluem a prevenção e a assistência imediata de complicações, sendo um dos principais objetivos da equipe de enfermagem na SRPA (Dias et al., 2022).
CONCLUSÕES
Este estudo reforça a relevância do papel da equipe de enfermagem na segurança do paciente no período pós-operatório, especialmente na detecção e prevenção de complicações. A análise dos dados demonstrou que a vigilância contínua, os cuidados especializados e a aplicação de protocolos de segurança são fundamentais para garantir a estabilidade do paciente após procedimentos cirúrgicos. A equipe de enfermagem, por estar em contato direto e constante com o paciente, possui a capacidade de identificar precocemente riscos, o que contribui significativamente para a redução de eventos adversos. Além disso, o estudo apontou que a escassez de profissionais qualificados e a sobrecarga de trabalho comprometem a qualidade do atendimento, evidenciando a necessidade urgente de adequação do dimensionamento da equipe de enfermagem e da implementação de medidas para melhorar as condições de trabalho. A adesão a protocolos de segurança, como o checklist de cirurgia segura, e a educação permanente para os profissionais são aspectos-chave para a melhoria contínua da assistência. As conclusões desta revisão reforçam a importância de uma atuação coordenada e qualificada da equipe de enfermagem, com foco na segurança e no bem-estar do paciente, e indicam que medidas de gestão adequadas podem ser decisivas para a redução de complicações pós-operatórias.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados analisados evidenciam que a segurança do paciente no período pós-operatório depende diretamente da atuação competente e qualificada da equipe de enfermagem, sendo imprescindível o aprimoramento contínuo dos profissionais para garantir uma recuperação sem complicações. As instituições de saúde devem investir na formação e no dimensionamento adequado da equipe de enfermagem, além de promover uma cultura de segurança através da implementação de protocolos rigorosos e educação contínua.
RECOMENDAÇÕES
Sugere-se que futuros estudos explorem a relação entre a carga de trabalho da enfermagem e a qualidade da assistência no pós-operatório, investigando mais profundamente como a sobrecarga de trabalho pode impactar a segurança do paciente. Além disso, seria importante investigar a eficácia dos protocolos de segurança e as melhores práticas para sua implementação em diferentes contextos hospitalares.
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