ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL NO PÓS-PARTO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411181052


Érica Dos Santos Borges1
Ester Alves De Sousa2
Maria Isabel Tavares Da Silva3
Ana Maria de Araújo Dias4
Conceição Ceanny Formiga Sinval Cavalcante5


Resumo:  A enfermagem desempenha um papel crucial no cuidado às mulheres durante o período gestacional e pós-parto, proporcionando uma assistência integral e contínua. Isso permite uma abordagem mais eficaz na prevenção e tratamento da depressão pós-parto. Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem na depressão pós-parto e propor intervenções para promover a saúde mental materna. Metodologia: Trata-se de um estudo integrativo da literatura, realizado entre 2019 e 2023, nas bases de dados Scielo, PubMed, BVS e Google Acadêmico. Resultados e discussão: os resultados mostraram que a assistência de enfermagem é fundamental para prevenir e tratar a DPP. A formação e capacitação dos profissionais de enfermagem, a comunicação eficaz e a integração com outros serviços de saúde são essenciais. A DPP é uma condição complexa que requer uma abordagem personalizada. A estigmatização e a falta de recursos são desafios significativos. Considerações Finais: portanto, é necessário desenvolver estratégias eficazes para prevenir e tratar a DPP, incluindo programas de screening e intervenção precoces e a colaboração entre profissionais e mulheres para promover a saúde mental materna.

Palavras-chaves: Depressão. Puerpério. Assistência de enfermagem. saúde mental. Cuidado.

Abstract: Nursing plays a crucial role in caring for women during the gestational and postpartum periods, providing comprehensive and continuous care. This approach allows for more effective prevention and treatment of postpartum depression (PPD). Objective: To analyze nursing care in postpartum depression and propose interventions to promote maternal mental health. Methodology: This is an integrative literature review conducted between 2019 and 2023 using the Scielo, PubMed, BVS, and Google Scholar databases. Results and Discussion: The results showed that nursing care is essential for preventing and treating PPD. The training and education of nursing professionals, effective communication, and integration with other healthcare services are fundamental. PPD is a complex condition that requires a personalized approach. Stigmatization and lack of resources are significant challenges. Conclusions: It is therefore necessary to develop effective strategies for preventing and treating PPD, including early screening and intervention programs and collaboration between professionals and women to promote maternal mental health.

Keywords: Depression. Postpartum period. Nursing care. Mental health. Care.

INTRODUÇÃO

De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil (2019), a gravidez é definida como “o período que se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozoide e termina com o parto”. Desta maneira, torna-se um momento marcante e único na vida de uma mulher, repleto de expectativas, alegria e mudanças significativas. 

No entanto, essa experiência também pode ser influenciada por diversos fatores que tornam cada caso único, incluindo mudanças fisiológicas, psicológicas, hormonais, sociais e econômicas, que impactam diretamente a gestante. Essas mudanças podem afetar a saúde mental da mulher, tornando-a vulnerável a diversos tipos de transtornos emocionais (SANTOS et al., 2022).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2022), a saúde mental é um estado de bem-estar que permite às pessoas enfrentarem os momentos estressantes da vida, desenvolverem suas habilidades, aprenderem, trabalharem bem e contribuírem para a comunidade. 

Nesse sentido, a saúde mental é influenciada por aspectos sociais, ambientais e econômicos (BRASIL, 2022). A depressão pós-parto (DPP) é um exemplo de transtorno emocional que pode afetar as mulheres após o parto. E no puerpério, período que segue o parto, é uma fase crítica de transição, marcada por mudanças que envolve dividir-se entre a maternidade, sexualidade, autoestima e reorganização da vida pessoal e familiar (FIOCRUZ, 2021).

É nesse contexto que a Depressão Pós-Parto (DPP) pode surgir, afetando um número significativo de mulheres em todo o mundo. De acordo com Lima et al. (2023), a prevalência da DPP é maior em países em desenvolvimento, onde fatores como desigualdades socioeconômicas e acesso limitado a serviços de saúde contribuem para essa realidade.

No Brasil, a incidência da DPP varia consideravelmente devido a fatores contextuais, como disparidades regionais e sociais. Segundo Lima et al. (2023), a falta de acesso a serviços de saúde de qualidade e a vulnerabilidade socioeconômica das mulheres são alguns dos principais fatores que contribuem para a ocorrência da DPP no país.

Nesse contexto, a assistência de enfermagem desempenha um papel fundamental no acompanhamento da mulher durante toda a gestação, do planejamento ao puerpério, integrando a Atenção Primária à saúde. O enfermeiro identifica os fatores de risco e proteção relacionados à depressão pós-parto, permitindo a prevenção e mitigação dos impactos da DPP por meio de estratégias personalizadas (GOMES et al., 2019; BRITO et al., 2022). Além disso, o enfermeiro cria um vínculo de confiança, fazendo a paciente se sentir ouvida e acolhida.

Além disso, a assistência de enfermagem também envolve a educação em saúde, orientando as mulheres sobre os sinais e sintomas da DPP, bem como sobre as estratégias de prevenção e manejo (MACIEL, 2019; ZAMORANO, 2021). A participação do parceiro na gestação, parto e cuidados com o bebê é fundamental para uma gestação saudável para mãe e bebê para que assim, possa levar o puerpério em tranquilidade e evitar a DPP (USP, 2021). Diante disso, o objetivo deste artigo é analisar a assistência de enfermagem em casos de depressão pós parto, através de breve revisão de literatura.

METODOLOGIA 

Trata-se de um estudo integrativo da literatura do tipo descritivo de caráter exploratório, com o objetivo de analisar a assistência de enfermagem na depressão pós-parto. Para a seleção do conteúdo, foram utilizados artigos de revistas, biblioteca online e sites como Google Acadêmico, Scielo, PubMed e Bvs. A pesquisa foi realizada utilizando os descritores: “depressão” “ pós-parto”, “assistência de enfermagem”, “saúde mental” e “enfermagem obstétrica”. 

Foram incluídos artigos publicados em português e inglês, de 2019 a 2023, que abordassem estudos exploratórios sobre assistência de enfermagem na depressão pós-parto, assim como artigos que tratassem da prevenção, detecção e tratamento dessa condição. E foram excluídos artigos em idiomas diferentes do português e inglês, trabalhos incompletos e artigos que fugissem da temática. Ao final, foram utilizados 36 artigos e 1 manual para a confecção deste estudo. Considerando os critérios propostos, as obras selecionadas foram revisadas criteriosamente. Os artigos selecionados foram analisados quanto à sua contribuição para o entendimento da assistência de enfermagem na depressão pós-parto.

RESULTADOS

ETAPASQUANTIDADE DE ARTIGOS
Artigos identificados como relevantes257
Artigos excluídos por critérios de inclusão187
Artigos selecionados para leitura integral70
Artigos considerados relevantes para o estudo37

Quadro 1: elaborado pelos autores.

Os resultados da revisão de literatura sobre a assistência de enfermagem na depressão pós-parto demonstram um processo rigoroso de seleção dos estudos relevantes para o tema. Inicialmente, foram identificados 257 artigos relevantes. No entanto, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 187 desses artigos foram descartados por não atenderem aos requisitos estabelecidos, como foco na assistência de enfermagem ou relevância específica à depressão pós-parto.

Dessa forma, restaram 70 artigos para análise detalhada, dos quais 37 foram considerados adequados e relevantes para o estudo após leitura integral. Esses 37 artigos forneceram uma base sólida para compreender como a enfermagem pode intervir e contribuir para o cuidado e apoio a mulheres com depressão pós-parto, além de identificar as melhores práticas e recomendações para melhorar a assistência nessas situações. Esse processo de seleção permite assegurar que os dados discutidos no artigo sejam fundamentados nas melhores evidências disponíveis sobre o tema.

DISCUSSÃO 

Diante do exposto, observou-se que a depressão pós-parto (DPP) afeta milhares de mulheres em todo o mundo, sendo uma condição complexa que demanda uma abordagem multifacetada (SILVA et al., 2022). Na assistência de enfermagem, é essencial que o cuidado seja centrado na mulher e nas suas necessidades individuais, como defendido por Albuquerque et al. (2020). No entanto, Gonçalves et al. (2020) apontam que a falta de recursos e apoio institucional pode comprometer a eficácia dessa assistência.

Para prevenir e abordar a DPP, é fundamental a atuação dos enfermeiros desde o período pré-natal, detectando precocemente a vulnerabilidade das gestantes à depressão pós-parto (ARRAIS; ARAÚJO, 2020). A escuta ativa e o acolhimento são essenciais para criar um ambiente seguro e confiante, permitindo que as gestantes expressem suas incertezas e preocupações.

Além disso, a prestação de assistência contínua às mulheres durante a gravidez eo parto, abrangendo apoio emocional, atualizações sobre a progressão do trabalho de parto, orientação sobre estratégias de enfrentamento e implementação de medidas de conforto, demonstrou ter um impacto significativo no bem-estar psicológico das mulheres (GOMES, 2021).

Nesse contexto, destaca-se a utilização de ferramentas como a Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS), que é um instrumento de avaliação psicológica utilizado para identificar sintomas de depressão pós-parto em mulheres após o parto. Desenvolvida em 1987 por John Cox, Jeni Holden e R. Sagovsky, da Universidade de Edimburgo, se destaca. A EPDS é amplamente reconhecida como uma ferramenta confiável e válida para a detecção da depressão pós-parto em diferentes culturas e contextos (GONÇALVES et al., 2020; SILVA et al., 2022).

É uma escala, composta por 10 itens, que permite avaliar sintomas depressivos com pontuações que variam de 0 a 30, onde pontuações de 0 a 9 indicam ausência de depressão, 10 a 12 sugerem risco de depressão e 13 a 30 indicam provável depressão (FIGUEIREDO et al., 2019). Assim, a importância da EPDS se reflete na possibilidade de detecção precoce da depressão pós-parto, permitindo que os profissionais de saúde ofereçam suporte adequado às mulheres e acompanhem a eficácia dos tratamentos (OLIVEIRA et al., 2021; SANTOS et al., 2022).

Outro aspecto relevante na assistência de enfermagem é a formação e capacitação dos profissionais para lidar com a DPP, conforme destacado por Figueiredo (2019). A necessidade de uma abordagem culturalmente sensível também é essencial, pois diferenças culturais e sociais podem influenciar profundamente a experiência da DPP (SILVA, 2019). Nesse sentido, o desenvolvimento de protocolos de assistência que respeitem as especificidades culturais das mulheres é fundamental.

A educação em saúde é outra ferramenta importante para prevenir e abordar a depressão pós-parto. Os enfermeiros devem promover e capacitar as mães para cuidar de si mesmas e de seus filhos, enfatizando a importância do autocuidado e do cuidado com o bebê (SILVA, 2020). Além disso, a atuação dos enfermeiros no período pós-parto é fundamental para garantir um cuidado contínuo e integral às mães e seus filhos. A educação em saúde, o autocuidado e o apoio emocional são essenciais para promover o bem-estar materno e infantil (ELIAS, 2021).

A integração da assistência de enfermagem com outros serviços de saúde é igualmente essencial para uma abordagem holística (SANTOS et al., 2022). Além disso, a comunicação eficaz entre a equipe de saúde e a mulher é crucial para estabelecer uma relação de confiança e apoio. A prevenção e a detecção precoce também são fatores importantes. Oliveira et al. (2020) ressaltam que programas de triagem e intervenções precoces têm o potencial de reduzir significativamente a incidência de depressão pós-parto.

Superar os desafios relacionados à estigmatização da DPP também é fundamental. Campos (2019) destaca que a sociedade ainda carrega estereótipos sobre a maternidade, o que pode dificultar que mulheres em sofrimento procurem ajuda. Nesse cenário, o papel da enfermagem na promoção da saúde mental materna é de suma importância. Gonçalves et al. (2022) defendem que os profissionais de enfermagem devem estar aptos a identificar os sintomas de DPP e oferecer apoio emocional.

Além disso, a tecnologia emerge como uma aliada promissora na assistência à saúde mental materna. Campos (2019) indica que o uso de aplicativos e plataformas online pode ampliar o acesso das mulheres a serviços de saúde mental. Contudo, há limitações nos estudos existentes, especialmente no que se refere à DPP em populações vulneráveis, como mulheres de baixa renda e minorias étnicas. 

Portanto, com a confecção deste trabalho, observou-se que mais pesquisas são necessárias para uma compreensão abrangente da DPP e o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes. No entanto, é crucial reconhecer a necessidade de mais pesquisas sobre o envolvimento da equipe de enfermagem na identificação e prestação de cuidados à depressão pós-parto (SOUSA, 2022). Isso permitirá desenvolver estratégias mais eficazes para prevenir e abordar essa condição. 

Contudo, é fundamental que os profissionais de saúde priorizem uma avaliação criteriosa na prestação de cuidados à mãe, à criança e à família, com o objetivo de garantir um apoio de qualidade (GOMES, 2021). Os artigos destacam assim a importância do alinhamento das práticas de enfermagem com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), visando garantir um atendimento integral e de qualidade às mulheres em período pós-parto.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Portanto, é necessário desenvolver estratégias eficazes para prevenir e tratar a depressão pós-parto, incluindo a implementação de programas de screening e intervenção precoce. Isso só é possível através da colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores e mulheres, visando promover a saúde mental materna. Além disso, é fundamental realizar mais pesquisas para entender melhor a depressão pós-parto e desenvolver estratégias personalizadas para atender às necessidades específicas de cada mulher.

Desta forma, este artigo é relevante para a sociedade, pois enfatiza a importância da saúde mental materna e da abordagem eficaz para a depressão pós-parto. Além disso, fornece informações práticas para profissionais de enfermagem e outros profissionais de saúde sobre como identificar e tratar a depressão pós-parto, contribuindo para a redução do estigma associado à condição e promovendo a conscientização sobre a importância da saúde mental materna.

Diante disso, em termos de futuras pesquisas, este artigo é relevante pois identifica lacunas na literatura sobre a depressão pós-parto e sugere áreas para futuras investigações. Além disso, fornece uma base teórica para o desenvolvimento de estratégias eficazes para prevenir e tratar a depressão pós-parto, estimulando a colaboração entre pesquisadores, profissionais de saúde e mulheres para promover a saúde mental materna.

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1Graduanda do curso de enfermagem- UNIFAESF Centro Universitário- E-mail: ericaborges544@gmail.com
2Graduanda do curso de enfermagem- UNIFAESF Centro Universitário- E-mail: jurotha2001@gmail.com
3Graduanda do curso de enfermagem- UNIFAESF Centro universitário. E-mail: isabeltavares2409@gmail.com
4Enfermeira. Docente do curso de enfermagem- UNIFAESF Centro Universitário. E-mail: enf.anamariadias@gmail.com
5Enfermeira. Docente do curso de enfermagem-  UNIFAESF Centro Universitário- E-mail: ceanny@hotmail.com