ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411180729


Josiane da Costa Nunes1;
Elissandra Oliveira de Souza2;
Caroliny Medeiros de Souza3


RESUMO

Este estudo teve como objetivo identificar as estratégias adotadas pelos profissionais de enfermagem para prevenção da gravidez na adolescência. Considerada um problema de saúde pública a assistência de enfermagem é primordial pois através da prevenção, promoção é possível diminuir a taxa de adolescentes gravidas. A metodologia escolhida para este artigo foi revisão bibliográfica assim pontuando os desafios, e as intervenções de enfermagem para este problema que ainda perdura nos dias atuais, no entanto foram selecionados 18 artigos, publicados desde o ano de 2010 até 2024, os artigos abordam a gravidez na adolescência como o problema de saúde pública e aponta que este problema é uma consequência de vários fatores, como a falta de educação sexual, famílias desestruturadas, a desigualdade social. Diante disso é necessário que sejam adotadas estratégias para prevenção da gravidez na adolescência como por exemplo a educação sexual nas escolas, a importância do uso da camisinha que além de prevenir uma gestação preveni também as ISTs desta forma o papel do enfermeiro é crucial nesta abordagem.

Palavras chaves: gravidez; adolescência; prevenção; educação.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com artigo 2º do ECA considera-se criança, a pessoa até 12 anos de idade incompleto e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade, o Ministério da Saúde adota o termo ” pessoas jovens” para se referir ao conjunto de adolescentes e jovens desta forma a faixa etária compreende entre 10 e 24 anos de idade. Alguns autores relatam que a adolescência faz parte do processo contínuo de crescimento humano e é marcada por um processo complexo de mudanças físicas, emocionais e sociais.

Diante destas informações é importante ressaltar que o início da fase da adolescência começa com a puberdade, que é caracterizada por um período fisiológico da vida em que a criança, desenvolve características sexuais secundárias e adquire a capacidade de reprodução, o início da puberdade é evidenciado pelo aumento de amplitude e frequência dos pulsos do hormônio secretor de gonadotrofinas (GnRH) é um período de intensas modificações que é marcado por mudanças biológicas da puberdade.

Em relação a esses fatores a adolescência é marcada por momentos conflituosos,    mudanças de humor repentinas, rebeldia, que acabam em busca de aventuras para poder fugir um pouco da sua realidade com isso muitos adolescentes optam em realizar atividades sexuais, um estudo realizado pelo Ministério da Saúde revelou que o valor mediano do início da vida sexual, em 1984, era de 16 ano entre mulheres, em 1998 a idade média diminuiu para 15 anos, é observado que atualmente vimos relatos de adolescentes de 13 a 15 anos gravidas ou seja desde o século XX é notado que vivência sexual se tornou casa vez mais prematura.

A gravidez na adolescência é um tema de relevância no âmbito da saúde reprodutivo brasileira por apresentar alta prevalência de acordo com a OMS o Brasil tem uma das maiores taxas de gravidez na adolescência na América Latina mesmo que tenha apresentado uma certa diminuição nos últimos anos os dados revelam que a prevalência ainda é alta, no entanto 68,4 nascidos a cada mil meninas de 15 a 19 anos em 2016.

O Ministério da Saúde preconiza que a mulher tenha no mínimo 6 consultas Pré-Natal, no entanto as adolescentes adiam o início do Pré-Natal e fazê-lo de forma inadequada as vezes devido à demora do diagnóstico da gestação, a incerteza da aceitação da gestação, e a falta de apoio familiar o julgamento dos familiares e amigos tudo isso colabora para o atraso das consultas e complicando ainda mais a saúde psicológica desta adolescente.

A gravidez na adolescência acarreta várias consequências a menina que acaba cometendo evasão escolar e tendo um preparo inadequado para o mercado de trabalho sujeitando a serviço com baixa remuneração por conta da baixa qualificação profissional, a gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública que geram repercussões significativas.

A gravidez na adolescência tem se tornado um problema crescente nos últimos anos, e a pesquisa buscou explorar as estratégias de enfermagem para prevenção desse cenário. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial no suporte e prevenção, oferecendo estratégias dinâmicas e acessíveis para os jovens. Além disso, está pesquisa contribuirá para ampliar o conhecimento acadêmico e pode estimular debates sobre intervenções efetivas para lidar com esse problema.

Este estudo propõe uma metodologia de pesquisa para analisar a atuação da explicação enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência. Inclui revisão bibliográfica, observação direta, por meio de questionário em unidades de saúde, coletas de dados e análise qualiquantitativa, com objetivo de compreender as práticas de enfermagem e as intervenções eficazes na prevenção da gravidez na adolescência. A pesquisa garanti a privacidade e confidencialidade dos participantes e adota uma abordagem dedutiva com elementos exploratórios e descritivos para alcançar resultados explicativos.

O ministério da saúde destaca a importância da promoção da saúde e do cuidado integral para crianças e adolescentes.  O acompanhamento pré-natal é crucial para a identificação precoce de riscos e a redução de complicações na gravidez. No entanto, o acesso aos serviços de saúde por adolescentes é limitado. A atenção à saúde dos jovens inclui o respeito à individualidade e autonomia, bem como o acesso a informações confiáveis e oportunidades para tomar decisões conscientes sobre sexualidade e reprodução.

Portanto o Enfermeiro tem o papel muito importante pois são capacitados e habilitado para prestar o cuidado aos usuários e sua família neste contexto a prática educativa em saúde é relevante pois atualmente temos o livre acesso a informações e assim é possível que através da educação em saúde implementadas em escolas, até mesmo ação em saúde em comunidade compartilhando os meios de prevenção de gravidez e também de ISTs através desses meios podemos diminuir os dados da alta prevalência da gravidez na adolescência.

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

A gravidez é um momento muito importante na vida da mulher, e uma adolescente grávida pode ficar em um nível maior de vulnerabilidade, pois a adolescência é um momento de desenvolvimento tanto no corpo desta menina quanto no psicológico, no Brasil um a cada cinco bebês nasce de uma mãe adolescente, a gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública portanto é necessário realizar ações e intervenções no âmbito familiar da adolescente, no entanto a escola torna-se um ponto estratégico para realizar as ações pois é o local que os adolescente passa a maior parte do tempo (Cordeiro et al.,2021).

Entretanto a responsabilidade no contexto da saúde para a infância e adolescência, a proteção do direito a vida e a saúde de crianças e jovens é dever social do Estado, a maternidade nesta fase da vida é uma situação de crise individual e risco social pois abrange questões como o abandono dos estudos, conflitos familiares, discriminação social e alto risco de morbimortalidade materna e infantil (Buendgens; Zampieri,2012).

2.1 Saúde da criança e do adolescente

De acordo com o Ministério da Saúde, a criança é um ser humano em pleno desenvolvimento, tendo direito a uma vida de qualidade. Porém, a realidade de muitas crianças vai contra todos os princípios contextualizados para que essas tenham uma vida plena. O ECA considera criança aqueles que tenha até 12 anos incompletos, porém, antes mesmo de passaram para a fase da adolescência, crianças se tornam mães.

É um desafio para o profissional de saúde lidar com situações que envolvam crianças, um acompanhamento com diversos profissionais deve ser realizado, tendo em vista que o pré-natal vai além de consultas de enfermagem. Muitas adolescentes são classificadas como pré-natal de alto risco ou risco intermediário, justamente porque o objetivo da estratificação de risco é predizer quais mulheres têm maior probabilidade de apresentar eventos adversos à saúde.

O Sistemas Único de Saúde, é responsável pelo acompanhamento da criança até seu desenvolvimento, dando importância a promoção da saúde, desenvolvimento de potencialidades, diagnóstico e tratamento precoce de patologias, com o objetivo de contribuir para uma melhor qualidade de vida. Na adolescência, busca nortear os riscos biológicos, emocionais, familiares e sociais.

Contudo, ainda assim os maiores desafios da assistência em saúde é a busca por atendimento. Uma pesquisa realizada pela Unesco constatou que a frequência de adolescentes e jovens nos serviços de saúde no Brasil é ainda muito pequena, considerando assim que os serviços de saúde não aparecem como um lugar importante e prioritário para se encontrar informações confiáveis sobre sexualidade, do ponto de vista dos adolescentes brasileiros (Castro, 2004).

Gomes (2011) notou uma redução na incidência de doenças agudas graves e aumento das condições crônicas em crianças e adolescentes e observou o aumento da demanda por cuidados multidisciplinares e por serviços hospitalares mais complexos. Não se excluindo o fato de que a gravidez também é um caso de saúde pública, é nítida a escassez de profissionais para cuidados com esse público, sendo classificado como prioridade primeiramente as necessidades físicas já evidentes, e não de risco.

O adolescente tem direito de ter uma opção de atendimento sem acompanhantes, incentivando a autonomia e cidadania, ser encorajado a ser protagonista de seu próprio cuidado, ser valorizado e ouvido mesmo que esteja acompanhado em suas consultas.  

O MS assegura os direitos sexuais e reprodutivos para adolescentes, conforme reconhecidos nos direitos humanos, tanto em leis nacionais quanto em documentos internacionais, enfatiza a importância de respeitar a individualidade e autonomia dos jovens. Proporcionando acesso a informações confiáveis e oportunidades para exercer esses direitos, sem discriminação, pressão ou violência, para que as decisões sobre vida sexual e reprodução sejam tomadas de forma consciente e responsável.

A sexualidade na adolescência tem impulso fortemente marcado pelas transformações biopsicossociais, ou seja, há, nessa fase da vida, inúmeras descobertas e conflitos que podem denotar risco e vulnerabilidade na vida do adolescente. Os riscos são as possibilidades de ocorrência de danos ou agravamentos, como, por exemplo, os casos de infecção pelo HIV/AIDS e outras ISTs, o início precoce de atividade sexual, a gravidez não planejada, sem qualquer orientação médica ou familiar, os abortos inseguros, a morbidade materna e os casos de violência sexual (De Moraes; Silva,2012).

Em 2010, o Ministério da Saúde lançou um documento chamado Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde. Com o intuito de facilitar o acesso dos adolescentes e jovens aos serviços de atenção primária à saúde, fortalecendo assim a saúde integral dessa população.

Várias estratégias foram criadas para dar ênfase a saúde do adolescente, sabendo de suas limitações referente a sua própria saúde, foi necessário que o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Saúde buscassem uma forma de realizar a promoção de saúde englobando vários assuntos, como a puberdade, maternidade, vacinas e doenças que podem ocorrer nessa faixa etária.

A educação sexual é muito importante desta forma alguns autores apontam que o enfermeiro é o profissional capacitado para compartilhar informações a respeito desta temática.

O enfermeiro possui um papel essencial no desenvolvimento de habilidades preventivas e educativas com os adolescentes estabelecendo estratégias que visem à prevenção da gravidez na adolescência, criando grupos com propósitos na promoção de saúde e prevenção de DSTs/gravidez precoce, visando conscientizar os jovens sobre a importância da participação ativa nas ações de educação em saúde (Ribeiro et al.,2016, p 1960).

2.2 Riscos da gravidez na adolescência

O corpo humano passa constante desenvolvimento antes de chegar à vida adulta. Com isso, é evidente que na adolescência as mudanças fisiológicas ocorrem, há uma produção de hormônio sendo liberada para permitir a reprodução humana posteriormente, como acontece em ciclos também do reino animal.

 Uma gestação nessa fase de amadurecimento pode gerar consequências irreparáveis, como podemos evidenciar, através do DataSUS é possível avaliar que no ano de 2022, 420 adolescentes e mulheres com faixa etária entre 15 e 19 anos se tornaram um índice de mortalidade materna no Brasil.

[…] Quanto ao progresso da gestação existem referência a uma maior incidência de anemia materna, doença hipertensiva específica da gravidez, desproporção céfalo-pélvica, infecção urinária, prematuridade, placenta prévia, sofrimento fetal agudo intraparto, complicações no parto, hemorragias e puerpério (endometrite, infecções, deiscência de incisões, dificuldade para amamentar, entre outros (Cabral et al.,2020, p19648).

Assis (2022) em sua pesquisa concluiu que mães adolescentes apresentam maior chance de hipertensão gestacional, além de pré-eclâmpsia e eclampsia, enquanto os seus recém-nascidos enfrentam maior risco de baixo peso ao nascer, parto prematuro e condições neonatais graves.

Enquanto Pereira (2008) evidenciou também problemas associados a saúde mental, quando menciona em seu artigo que a frequência de depressão pode ser mais alta entre as grávidas adolescentes do que em gestantes adultas. Explicando ainda que a depressão já é um transtorno mental com maior índice na adolescência, com isso a gravidez nessa idade passa a ter riscos obstétricos e psicossociais, tanto para a mãe quanto para o bebê.

O autor Cerqueira (2010) juntamente com outros pesquisadores da época, buscou identificar as diferenças existentes entre um grupo de adolescentes que viveu a experiência de gravidez durante a adolescência, e os resultados que obtiveram revelaram um percentual esperado para gravidez e aborto associados a jovens de nível socioeconômico baixo, quando comparado a outros estudos. Sobressaindo a baixa idade para a primeira relação sexual e o fato do uso irregular de métodos contraceptivos.

O estudo de Michele e Ferreira (2022) discorre que o uso de drogas na adolescência é também um dos principais riscos pois seus efeitos são tanto físicos quanto emocionais, principalmente quando ele trata uso no período gestacional, diante disso a pesquisa inclui que 26,19% das adolescentes grávidas relataram fumar 7 cigarros por dia, 38,09% admitiram beber álcool durante a gravidez, e 28,57% admitiram beber álcool durante a gravidez e 28,57% admitiram ter consumido drogas ilícitas, esses comportamentos aumentam a probabilidade de complicações na gravidez como parto prematuro, baixo peso ao nascer, síndrome da morte súbita do lactante e complicações de abstinência neonatal.

Diante disso a exposição desta adolescente grávida para o uso de drogas é apenas mais uma somatória de uma das vulnerabilidades que ela está inclusa além de pôr sua saúde em risco também põe o desenvolvimento do feto assim trazendo consequências para a saúde do bebê, além de afetar sua saúde física também afeta sua saúde mental e desencadeando problemas psicológicos se isolando, tendo crises de ansiedade e muitas vezes adquirindo a depressão por causa da sua situação delicada.

Azevedo (2015) avaliou as complicações relacionadas à gravidez na adolescência, por meio de uma revisão sistemática, que enfatizou que as principais complicações maternas e neonatais de mães adolescentes foram doença hipertensiva específica da gestação, prematuridade e baixo peso ao nascer respectivamente.

O baixo peso ao nascer é definido como o peso de nascimento inferior a 2.500 gramas. O parto pré-termo e o baixo peso ao nascimento são eventos que ocorrem com maior frequência na adolescência, em comparação a mulheres adultas jovens (Rocha et al.,2006, p 531).

A gestação na adolescência se relacionou a maior frequência de complicações neonatais e maternas e à menor prevalência de parto cesariana. É visível que crianças e adolescentes têm iniciado sua vida sexual de forma precoce, por fatores escabrosos como a violência sexual, muitas vezes não denunciada por ter medo da exposição, do agressor, que algumas vezes é alguém que integra seu ciclo familiar.

Consequentemente gerando um conjunto de emoções e sentimentos inenarráveis. Essas violências podem se prolongar até o momento em que a vítima, a criança ou a adolescente tenha uma gravidez, indesejada.

A baixa renda e baixa escolaridade também influenciam na iniciação precoce da vida sexual, consequentemente na gravidez. A violação do seu próprio corpo é o resultado da busca por uma fonte de renda para ajudar a família, ou a si própria. A desinformação dos métodos contraceptivos, de autocuidado, torna real a probabilidade da ocorrência de uma gravidez durante a adolescência.

Dentre a complexidade de fatores de risco para analisar esta questão, destacam-se os aspectos socioeconômicos. Apesar do fenômeno atingir e estar crescente em todas as classes sociais, ainda há uma forte relação entre pobreza, baixa escolaridade e a baixa idade para gravidez (Santos et al.,2010).

Além desses fatores já descritos, pode ser mencionado o desejo materno por parte das próprias adolescentes e crianças, associado a alguma situação vivenciada em uma família desestruturada de diálogo familiar prejudicado, ou inexistente, gerando uma perspectiva de vida escassa, sem pensamentos futuros por algo melhor ou por mudanças, a família é muito importante na vivência desta adolescente o apoio familiar muda totalmente o cenário desta situação mas infelizmente não é a realidade de muitas jovens por isso muitas das vezes tentam esconder a gestação ou até mesmo tentam o aborto por medo da reação da família.

2.3 Impacto físicos e emocionais

A gravidez é um período complexo e transformador na vida de uma mulher, é marcado por intensas mudanças físicas, emocionais e sociais. Biologicamente o corpo da mulher se adapta para abrigar e nutrir uma vida, com o desenvolvimento do embrião até o nascimento do bebê, essas mudanças incluem o aumento dos hormônios, a expansão do útero, a alteração do sistema circulatório e o crescimento da placenta, um órgão que é vital pois permite a troca de nutrientes e oxigênio entre mãe e feto e desde esse momento que nasce um laço entre mãe e filho (Pereira et al.,2023).

Além da adolescente está passando por uma série de desenvolvimento e transformação nesta fase da vida, uma gestação gera vários problemas, além de ter mudanças de humor repentinas neste período somada com a gestação sua vida emocional é como se fosse uma montanha russa de emoções, receber a noticia de uma gestação em um momento que está cheia de planos pro futuro, com sonhos e desejos que ainda iam ser realizados é um choque imenso e isso afeta muito sua vida emocional, portanto a família é muito importante neste momento, o acolhimento é primordial para que essa jovem não se sinta sozinha, desta maneira evitando o desenvolvimento de problemas psicológicos.

Por isso é importante que os enfermeiros compreendam tanto o impacto físico quanto emocional desta menina para que desenvolvam competências especificas para oferecer cuidados com empatia e eficiente atendendo as necessidades desta população. Ter um diálogo claro e tranquilizando as futuras mamães sobre a saúde do seu bebê é primordial, é necessário incluir nos atendimentos do pré-natal a participação do pai desse bebê além da família desta adolescente, orientar sobre a gestação na adolescência, explicar os cuidados tanto com a gestante quanto com o bebê, toda essa noticia da gestação gera um impacto familiar portanto é importante que o enfermeiro tente explicar que o apoio familiar é crucial neste momento e que o foco é manter a saúde da mãe e do bebê (Castilho et al.,2024).

Um assunto pouco abordado é que a ansiedade é um fator de risco para o desenvolvimento de depressão pós-parto, que gera alterações levam ao medo, sentimento de insegurança, pensamentos negativos, inquietação, mialgia, dispneia tremores, no entanto a ansiedade em puérperas com depressão é mais evidente, e pode levar a uma preocupação excessiva com a saúde da criança (Santos et al,2022).

2.4 Estratégias de prevenção

Originário de campanhas implementadas a partir da Lei nº 13.798, de 3 de janeiro de 2019, que acrescenta art. 8º-A à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. E dados governamentais do Ministério da Saúde que evidenciam o aumento de adolescentes e crianças primigestas no Brasil nos últimos anos.  

 Na avaliação deresultados de artigos publicados para determinar fatores que influenciam para a ocorrência da gravidez na adolescência, mostram que um dos fatores está associado a baixa escolaridade e pelo desejo de vivenciar a maternidade por parte de crianças e adolescentes.

Falta de informações referentes a métodos contraceptivos, acesso inadequado aos serviços de saúde, falta de diálogo aberto com os pais e vida sexual ativa em idade precoce, além de uma realidade socioeconômica desfavorável, são fatores agravantes que contribuem para que os índices de adolescentes gestantes se tornem cada vez mais elevados (Fernandes,2004).

Diante da curiosidade cientifica mencionada, nota-se a necessidade de um acompanhamento multiprofissional para abordagem dessas estratégias propostas inicialmente pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) em conjunto com o Ministério da Saúde (MS). Porém, é necessária uma revisão da literatura de forma ampla, para avaliar a forma como tem sido aplicada essas estratégias durantes os anos anteriores.

Há estratégias implementadas no Sistema Único de Saúde (SUS) para abordagem e prevenção da gravidez na adolescência, como as palestras em escolas, unidas básicas de saúde, porém, o cenário atual sugere melhorias nessas estratégias, principalmente na abordagem familiar.

Foram elaboradas carteiras do adolescente, com informações necessárias para esclarecer dúvidas que ele possa ter durante seu desenvolvimento, porém, muitas vezes não interesse por essa procura por parto dos jovens.

Borges e Silva (2009) realizaram uma pesquisa para conhecer a opinião  de  adolescentes  que   já   vivenciaram   uma gravidez, a respeito de estratégias efetivas no âmbito  da  saúde  coletiva  para  a  redução  do número   de   gestações   não   planejadas   na adolescência na comunidade em que vivem, e durante essa pesquisa ficou evidente que as   com  as  adolescentes  conheciam  formas  de  se  evitar  uma gravidez,  porém, apesar de saberem exatamente o que deveria ser feito, negociavam com os parceiros o não uso destes métodos.

Gonçalves (2020) pretendeu através de seu estudo, conhecer o trabalho de educação em saúde de uma unidade básica de saúde especificamente, a gravidez na adolescência foi abordada como estratégia priorizada pela Política de Atenção Integral a Saúde do Adolescente.

 Com isso, foi possível identificar que os servidores das equipes de saúde da família reconhecem e aceitam seus papeis como educadores em saúde, apesar de recente. Também ficou evidente a dificuldade na captação desse público somente na UBS, sendo sugerido a expansão das ações para fora da Unidade, para melhor intervenção.

Silva (2021) com intuito de trazer clareza sobre as formas de prevenção de uma gestação indesejada ou até mesmo algum tipo de infecção sexualmente transmissível, concluiu que é imprescindível e necessário para esse público, o acesso  a todos os métodos contraceptivos, sem que haja deixado de ser orientado, sem julgamentos e preconceitos, ampliar o espaço para orientação a educação sexual, no qual o tema gestação na adolescência, sexualidade, métodos contraceptivos, prazer e vida adulta, possam ser debatidas, discutidas, orientados e dialogados abertamente para todas as idades.

São desenvolvidas parcerias com escolas, igrejas, serviços intersetoriais e outros espaços frequentados por eles, assim como teleatendimento, expansão de horários, adequação do ambiente nos serviços de saúde, de modo que os adolescentes se sintam confortáveis para que sejam implementados serviços de saúde nesses locais.

3 METODOLOGIA

A metodologia proposta para a pesquisa sobre “Atuação da enfermagem na prevenção da gravidez na adolescência”, envolve diversas etapas que contribuem para uma análise completa. Inicialmente, será adotado o método dedutivo partindo de uma revisão bibliográfica, para compreender o conhecimento existente sobre as práticas de enfermagem associadas a gravidez na adolescência.

A revisão bibliográfica será importante para definir uma base teórica sólida, e identificar intermissão da temática. A partir disso, os pesquisadores planejam identificar práticas de enfermagem que foram eficazes e seus desafios, para que seja possível criar um contexto para a coleta de dados subsequentes.

A seguinte etapa envolverá observação direta extensiva por meio de questionários contendo três perguntas com escalas de avaliação pré-definidas ou não para auxiliar os participantes (1. Com que frequência são realizadas ações voltadas a prevenção da gravidez na adolescência? Opções: 0 a 5 vezes ao ano, 6 a 10 vezes ao ano, mais de 10 vezes ao ano; 2. Quantas gestantes adolescentes são acompanhadas no local? Especifique faixa etária; 3. Quais dificuldades enfrentadas na abordagem desse tema?) aplicados nas unidades básica de saúde e escolas de ensino médio para os responsáveis dos locais, proporcionando uma abordagem prática para coleta de dados específicos sobre a eficácia de intervenções já existentes e implementadas nesses locais. Essas entrevistas fornecerão informações qualitativas detalhadas, e as observações possibilitarão uma compreensão do impacto que os planos de ação causam nesse público durante sua execução.

 A coleta de dados específicos será importante, contendo informações sobre a eficácia das estratégias adotadas, clareza, e necessidade de melhorias. Posteriormente, a pesquisa realizará uma análise qualiquantitativa dos dados coletados, utilizando uma abordagem mista para melhor compreensão da eficácia das estratégias de enfermagem.

O objetivo final é compreender como essas intervenções podem prevenir a gravidez na adolescência, identificando os desafios enfrentados nas práticas dessas intervenções. Além disso, é crucial enfatizar a necessidade de manter a segurança de dados dos participantes da entrevista, assegurando o consentimento da participação, informando sobre sua finalidade, e respeitando sua privacidade e garantindo confidencialidade. Não sendo necessário a exposição de dados pessoais como nome, documentos ou características distintas.

Essa metodologia abrange várias dimensões, permitindo uma investigação ampla sobre o tema gravidez na adolescência, utilizando uma abordagem dedutiva com elementos exploratórios e descritivos para alcance de resultados explicativos.

4 RESULTADO E DISCUSSÃO

Os resultados obtidos relacionados aos nascidos vivos do Estado do Acre revelam que bebês nascidos em 2023 de mãe com a idade de 10 a 14 anos tem a média de 51 em Rio Branco, esses dados foram obtidos na plataforma DATASUS no Tabnet, com isso observamos que a capital do estado do Acre tem a maior incidência de gravidas adolescentes referente a idade entre 10 e 14 anos, outro ponto a ser citado é que duas cidades tem a menor incidência de grávidas adolescentes  com a média 2 nas cidades de Acrelândia e Plácido de Castro.

Tabela 1. Nascidos vivos no Estado do Acre em 2023

Fonte: Tabnet/DATASUS, 2023

Portanto mães com idade entre 10 e 14 anos equivale a uma média total de 230 no ano de 2023 no Acre, dentro deste contexto as cidades que teve menor média de mães nesta faixa etária é o município de Acrelândia e Plácido de Castro, é necessário ser realizado intervenções nessas cidades com mais eficácia adotando medidas preventivas para diminuir essas médias alarmantes, os enfermeiros tem o papel muito importante neste problema de saúde pública, realizar ações com informações sobre preservativos, as consequências do sexo sem camisinha não resulta apenas em gravidez mas também em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), através dessas informações principalmente em escolas seria uma diferencial no combate a gravidez na adolescência, na tabela 1 tem descrito a média em cada município de nascidos vivos e a idade das mães desses bebês no anos de 2023.                                         

Com base na análise dos dados da tabela 1 os nascidos vivos com mães da faixa etária de 15 a 19 anos, a maior média é na cidade de Rio Branco com 743 no ano de 2023, diante disso a capital do Acre teve maior média tanto na idade de mães com 10-14 anos e 15-19 anos e a menor média da faixa etária de 15-19 anos foi 40 no município de Epitaciolândia.

Foi realizado uma entrevista com duas enfermeiras de unidade básica de saúde, o questionário contém três questões que são:

A enfermeira da unidade de saúde da cidade de Brasiléia respondeu o questionário sobre o atendimento das gestantes adolescentes e as dificuldades que são encaradas na assistência.

Foi realizado também uma entrevista com um enfermeiro na unidade básica URAP Rozangela Pimentel na cidade de Rio Branco as respostas estão inseridas logo abaixo:

Uma pesquisa realizada em algumas regiões do Brasil identificamos algumas estratégias adotas pelos enfermeiros para prevenção da gravidez na adolescência no Quadro 1 esta detalhadamente alguns métodos que podem inspirar outros profissionais a trabalharem na promoção e prevenção de saúde.

Quadro 1. Estratégias de Prevenção da Gravidez na Adolescência

Fonte: Revista de Educação, Ciência e Saúde,2023

As intervenções utilizadas pelos enfermeiros desenvolvem vários assuntos como: gravidez na adolescência, métodos contraceptivos, infecção sexualmente transmissíveis diante disso podemos observar que essas intervenções são bem dinâmica é uma forma de chamar a atenção desses jovens abordando um assunto tão sério na atualidade com isso através da educação podemos transformar as estatísticas da gravidez na adolescência é necessário ampliar as intervenções principalmente nas escolas pois é nesse local que tem o público alvo desta temática.

O tipo de abordagem para realizar as intervenções é um diferencial também, ganhar a confiança dos adolescentes para que haja uma troca de informações atualmente os jovens são muito fechados, portanto, fica mais difícil coletar informações quando se fala em educação sexual com isso as dinâmicas torna as intervenções de enfermagem mais leve e divertida assim contribuindo que os jovens fiquem mais à vontade a participarem desta estratégia.

Diante destas informações é importante que o enfermeiro esteja sempre atualizado e realizar capacitações, ter a responsabilidade e está a frente de compartilhar informações referente a prevenção na gravidez na adolescência tem que ter conhecimento profundo e explicar com clareza para esse público que além dos preservativos tem também os anticoncepcionais como forma de prevenção da gravidez, portanto as ações é uma forma de levar informações de saúde sexual para adolescentes com parceria com as escolas seria um diferencial para mudar esta realidade.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nessas informações observamos que nos últimos anos ainda houve uma crescente no número de casos de adolescentes grávidas, apesar das unidades de saúde disponibilizar métodos contraceptivos, muitos jovens sentem vergonha de pegar ou muitos não tem a educação sexual, diante disso é muito importante que os profissionais de enfermagem inclusive o enfermeiro busque alternativas para compartilhar informações sobre os métodos contraceptivos disponíveis nas redes de saúde, e que o acolhimento seja um diferencial para esses adolescentes que tem atividade sexual tão precoce, atende-los com empatia e sem julgamentos é também uma forma de deixá-los mais à vontade e assim mudar essa realidade.

Os enfermeiros tem dificuldade nos atendimentos dessas jovens pois muitas delas não leva a sério a gravidade da atividade sexual sem preservativos que além de resultar em uma gravidez indesejada pode também adquirir alguma Infecção Sexualmente Transmissível (ISTs), quando isso ocorre existe casos que escondem esta infecção por vergonha ou medo e isso acaba acarretando consequências no corpo e se a adolescente tiver grávida piora a situação pois o bebê pode ter alguma sequela por conta desta infecção, são vários fatores que complica ainda mais a vida da adolescente, por isso campanhas e ações são necessárias para implantar estratégias para esses jovens ter o conhecimento sobre está problemática.

No entanto concluímos que apesar de ser realizado ações e intervenções sobre a prevenção da gravidez na adolescência é necessário intensificar as ações, como palestras sobre educação sexual nas escolas, nas visitas domiciliares explicar para família a importância de educar os adolescentes e explicar para todos da residência as consequências da atividade sexual sem preservativos que além de ter uma gravidez indesejada tem as ISTs.

A gravidez na adolescência além de afetar a vida da jovem desencadeia vários problemas como a desistência dos estudos, desestrutura a família, consequências econômicas, e desenvolve doenças psicológicas como ansiedade, depressão, diante disso o enfermeiro é importante realizar capacitações e está sempre bem-informado sobre promoções e intervenções para este tema que é tão atual no nosso país e principalmente evidente no estado do Acre.

Portanto, a pesquisa atingiu seus objetivos, proporcionando resultados importantes para uma melhor compreensão desta problemática, e gerando uma influência para as equipes multiprofissionais para ações voltadas a saúde e bem-estar destas jovens.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UNAMA – Rio Branco. E-mail: josianecosta0901@gmail.com.

2Acadêmica do Curso de Bacharelado em Enfermagem da UNAMA – Rio Branco. E-mail: elissandraoli45@gmail.com.

3Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Acre. Pós-graduada em Atenção Primária com Ênfase na Estratégia da Família. E-mail: caroliny.0011@gmail.com.