THE IMPORTANCE OF SPECIAL HEALING IN DIFFICULT HEALING WOUNDS IN PATIENTS OF A CLINIC IN VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411171551
Camila da Costa Gomes Santos; Camila Silva de Carvalho; Marília Pestalozzi Lima Chagas; Tayne Santos Ramos
RESUMO
Feridas de difícil cicatrização são aquelas associadas a doenças como DM, HAS, hanseníase, neoplasias, problemas neurológicos e vasculares e entre outros. Os curativos especiais são coberturas indicadas para o tratamento dessas lesões e por tanto, para isso recomenda-se uma assistência adequada. Essa pesquisa tem como objetivo geral: avaliar a relação entre a evolução do processo de cicatrização e o uso dos curativos especiais. Trata-se de uma pesquisa de campo transversal, quantitativa e exploratória, realizada em uma clínica especializada em prevenção e tratamento de feridas. Participaram da pesquisa adultos de 60 a 70 anos (50%), que possuem lesão nos membros inferiores (91,7%) mais de 1 ano (58,3%), antecedentes patogênicos de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica (58,3%), nutrição adequada (91,7%), se movimentam de forma independente (66,7%), apresentam pé diabético e ferida crônica (58,3%), comprometimento profundo da ferida (83,3%), tecido lesionado granulado (75%), ferida com presença de exsudato e fibrose (58,3%), dor moderada (50%) e leve (50%), pele da ferida/borda edemaciada (66,7%), macerada (91,7%) e descamativa (66,7%). As lesões contêm exsudato seroso (41,7%), turvo (41,7%) e moderado (66,7%) e odor característico (58,3%). O tratamento é feito com alginato de cálcio (66,7%), em curativo de até 2 dias (58,3%), com evolução em sua totalidade (100%). Frente a problemática exposta faz-se necessário o uso desses tipos de coberturas especiais para tratar lesões crônicas, mas também expõe a importância da assistência integral dos pacientes, incluindo os meios de prevenção, acompanhamento e tratamento das comorbidades existentes para que se possa obter resultados esperados.
Descritores: Curativos; Especiais; Feridas; Cicatrização;
ABSTRACT
Wounds that are difficult to heal are those associated with diseases such as DM, SAH, leprosy, neoplasm, neurological and vascular problems, and others. Special dressings are suitable for the treatment of these injuries and, therefore, appropriate care is recommended. This research aims to: evaluate the relationship between the evolution of the healing process and the use of special dressings. This is a cross-sectional, quantitative and exploratory field research conducted in a clinic that specializes in wound prevention and treatment. The study included adults aged 60 to 70 years (50%), with lower limb injury (91.7%) over 1 year (58.3%), pathogenic history of Diabetes Mellitus and Systemic Arterial Hypertension (58.3%). %), adequate nutrition (91.7%), move independently (66.7%), diabetic foot and chronic wound (58.3%), deep wound involvement (83.3%), injured tissue granulated (75%), wounds with exudates and fibrosis (58.3%), moderate (50%) and mild (50%) pain, wound skin / edema (66.7%), macerated (91, 7%) and desquamative (66.7%). The lesions contain serous (41.7%), turbid (41.7%) and moderate (66.7%) exudates and characteristic odor (58.3%). The treatment is done with calcium alginate (66.7%), dressing up to 2 days (58.3%), with evolution in its entirety (100%). In view of the above, it is necessary to use these types of special covers to treat chronic injuries, but also the importance of comprehensive patient care, including the means of prevention, monitoring and treatment of existing co morbidities in order to obtain expected results.
Keywords: Dressings; Specials; Wounds; Healing;
INTRODUÇÃO
Feridas de difícil cicatrização são aquelas associadas a doenças como DM, HAS, hanseníase, neoplasias, problemas neurológicos e vasculares e entre outros. Com essas doenças de base o paciente apresenta processo de evolução da ferida alterado, pois interferem na cicatrização, seu estado nutricional por está comprometido também impede a recuperação da ferida, resultando em um tratamento prolongado, devido à dificuldade de cicatrização (GEOVANINI, 2014).
Atualmente existem vários tipos de curativos especiais, destinados para cada tipo de ferida, com formas e propriedades diferentes. Para a escolha de cada um é necessário avaliar a ferida, aplicando o melhor a depender do estágio que cada uma se encontra (PASSOS; VOLPATO, 2015).
Curativo ou cobertura especial é um meio terapêutico que contribui na higienização da lesão, na aplicação do material sobre a ferida para proteção, absorção, drenagem, desbridamento, diminuição da proliferação bacteriana, estimulação do tecido de granulação e proteção da epitelização. Na intenção de favorecer as condições do leito da lesão e contribuir para uma boa cicatrização (SMANIOTTO et al., 2011).
Com a revolução tecnológica baseada em pesquisas científicas que avaliam diversos produtos para o tratamento de feridas, indústrias tem investido na elaboração de coberturas que contribuem no processo de cicatrização e diminuem o desconforto dos clientes, promovendo conforto físico, psicológico e assistência. Reduzindo os custos hospitalares e o tempo de internação, as coberturas precisam ser compatíveis com a fisiologia de reparação tecidual, promovendo isolamento térmico, protegendo a ferida de traumas mecânicos (GEOVANINI, 2014).
Nesse contexto, questiona-se: Como se dá a evolução do processo de cicatrização da ferida com o uso dos curativos especiais?
Em vista disso, essa pesquisa tem como objetivo geral: avaliar a relação entre a evolução do processo de cicatrização e o uso dos curativos especiais. E como objetivos específicos: avaliar de qual forma os curativos especiais contribuem na ferida de difícil cicatrização; averiguar quais fatores interferem diretamente e indiretamente no processo de cicatrização da ferida; e conhecer o perfil dos pacientes que possuem feridas de difícil cicatrização.
Sendo assim, o tema abordado é de grande importância para os pacientes, enfermeiros, e estudantes da área de saúde, para a conscientização da importância do uso dos curativos especiais e os fatores que interferem na cicatrização, precavendo de informações colhidas através desta pesquisa para aprimorar conhecimentos e cuidados com a lesão de difícil cicatrização. Pois através do acompanhamento e observação da rotina de curativos das feridas de difícil cicatrização dos pacientes que utilizam coberturas especiais poderemos averiguar a evolução ou regressão da ferida.
REFERENCIAL TEÓRICO
O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DA FERIDA COM O USO DOS CURATIVOS ESPECIAIS
Para a seleção da cobertura, deve ser destacada a importância da avaliação clínica da lesão do paciente, identificando de forma cuidadosa o estágio cicatricial, para a escolha ideal do curativo especial a ser utilizado na lesão, essa avaliação deve ser feita periodicamente e de forma sistematizada, respeitando os critérios de avaliação, pois possuem lesões que são necessária utilização de combinações de um ou mais tipos de coberturas (GEOVANINI, 2014).
As coberturas especiais implantadas no mercado recente tem auxiliado na cicatrização, diminuição da dor, e conforto ao paciente, pois a cobertura adequada fornece proteção e menos risco de proliferação de bactérias na ferida e no ambiente, favorecendo um meio úmido, além da sua vantagem na aplicação e remoção e os princípios gerais de assistência com as feridas, como limpeza, desbridamento e processo de cicatrização através do meio úmido (MALAGUTTI; KAKIHARA, 2014).
À medida que a ferida evolui através das fases de cicatrização, a conduta do curativo é modificada com o objetivo de fornecer condições favoráveis a cicatrização da ferida. O desbridamento autolítico é um processo que utiliza as próprias enzimas do organismo para decompor o tecido necrótico, mantendo a ferida úmida com curativos oclusivos, resultando no amolecimento, das escaras e restos necróticos, separando do leito da ferida, são produtos com agentes enzimáticos que podem causar odor (BRUNNER, 2014).
A qualidade de um produto pronto depende de sua adaptação, pois ela pode ser moldada e adaptada aos contornos do corpo do paciente, impedindo vazamento de exsudatos e protegendo contra agressão de efluentes provenientes do próprio paciente ou do meio externo (GEOVANINI, 2014).
FATORES QUE INTERFEREM NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DA FERIDA
Vários fatores podem interferir em um processo de cicatrização, alguns deles podem ser locais ou sistêmicos, os locais são a oxigenação e a infecção e os sistêmicos estão relacionados com o estado geral do paciente, como a idade, diabetes, obesidade, nutrição. Pois eles estão interligados, pois os fatores sistêmicos modificam os fatores locais e dificulta a cura das feridas (PASSOS; VOLPATO, 2015).
Feridas infectadas, é a causa mais comum para atraso na cicatrização, que é a presença de um microrganismo como a bactéria que podem provocar a elevação prolongada de respostas inflamatórias, tornando a lesão crônica, difícil de cicatrizar podendo gerar quadro de sepse e falência multiorgânica, pois os indicadores clínicos de uma infecção são atraso na cicatrização, sinais inflamatórios locais ou sistêmicos, onde é incluso a dor, presença de exsudato e odor (MALAGUTTI; KAKIHARA, 2014).
A idade mais avançada está relacionada a uma resposta inflamatória alterada, pois todas as fases de cicatrização sofrem mudanças características da idade, incluindo o aumento da agregação plaquetária, o aumento da secreção de mediadores inflamatórios, a infiltração atrasada dos macrófagos e linfócitos, entre outras modificações recorrentes da idade que é a diminuição progressiva do colágeno (PASSOS; VOLPATO, 2015).
A hiperatividade do paciente que impede a reaproximação das bordas da ferida, pois o repouso favorece a cicatrização (PASSOS; VOLPATO, 2015).
Em diabéticos ocorrem à neuropatia periférica que contribui para a cicatrização deficiente das feridas, que resumindo é a diminuição dos pulsos periféricos e claudicação intermitente, devido dor nas panturrilhas, coxas ou nádegas á deambulação (GEOVANINI, 2014).
Devido o aumento elevado da glicose, os leucócitos especializados em destruir os microrganismos tem a capacidade de defesa prejudicada, devido à hiperglicemia, levando uma diminuição na resistência a infecções (GEOVANINI, 2014).
A nutrição é um fator importante que pode auxiliar ou prejudicar o processo de cicatrização das feridas, pois a deficiência de nutrientes gera um grande impacto sobre o fechamento da lesão, pois deprime o sistema imune e diminui a qualidade do tecido de reparação (BOTTONI et al., 2011).
Pacientes com dificuldades de cicatrização ou lesões crônicas precisam de uma alimentação diferenciada, uma nutrição especial. Como hidratos de carbono, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, que ajuda acelerar no processo cicatricial (BOTTONI et al., 2011).
PERFIL DOS PACIENTES QUE POSSUEM FERIDAS DE DIFICIL CICATRIZAÇÃO
O perfil predominante de pacientes com feridas de difícil cicatrização são idades entre 57 e 69 anos destacando idosos do sexo masculino. As principais doenças de bases acometidas por eles são Diabetes Mellitus e hipertensão arterial, sendo que estas doenças são a causa do surgimento da ferida ou do retardo da cicatrização (CAVALCANTE et al., 2010).
Em relação à classificação das feridas, maior parte dos pacientes possuem úlceras de etiologia venosa e diabética, predominando a localização no terço inferior da perna e região do maléolo medial e lateral, no que se refere a profundidade das feridas, maior parte delas são superficiais, drenando exsudato seroso, de pouca quantidade, com odor característico, quanto a sua evolução, com presença de ferida crônica, tempo mais prologando que habitual para cicatrizar (CAVALCANTE et al., 2010).
A rotina do paciente é modificada conforme as suas feridas, elas afetam os fatores econômicos, físicos, psicológicos e sociais, devido à dor, mobilidade prejudicada, diminuição da autoestima, podendo levar a um isolamento social, incapacidade para executar o trabalho, sendo necessário um atendimento integral e multiprofissional (DIAS et al., 2014).
CURATIVOS ESPECIAIS
O tratamento das feridas engloba procedimentos tanto clínicos como cirúrgicos, o curativo é a terapêutica clínica mais usada. O mesmo corresponde a um método de proteção de uma lesão em relação aos agentes físicos, mecânicos e biológicos, como por exemplo, os micro-organismos. A escolha do tipo de curativo a ser utilizado requer um conhecimento específico tanto da lesão quanto da pele que a rodeia (MESQUITA, 2013).
Logo, os curativos especiais, são coberturas indicadas para o tratamento de lesões de maior complexidade, ou seja, aquelas cuja cicatrização é mais dificultosa, devido a diversos fatores, e por tanto, para isso recomenda-se uma assistência adequada a partir de uma equipe multiprofissional e especializada (SMANIOTTO et al., 2012).
Os curativos especiais mais utilizados são: Alginato de cálcio, hidrogel, carvão ativado, aquacel, ácidos graxos essenciais (AGE) com vitaminas A e E e ácido linoléico, hidrocolóide, bota de unna e espuma de prata, dentre outros (SMANIOTTO et al., 2012).
Alginato de Cálcio
É um curativo composto por fibras de algas marinhas saturadas de cálcio e sódio, indicado para tratar feridas abertas, com secreção sanguinolenta, cavitária, úlceras venosas e por pressão, com sinus e deiscências (SILVA et al., 2018).
Porém, esta cobertura é contraindicada para queimaduras, lesões superficiais e com presença de tecido necrótico. E age promovendo hemostasia, auxiliando no desbridamento autolítico, absorvendo com facilidade as secreções e propiciando um meio úmido que favorece a cicatrização (CARNEIRO; SOUSA; GAMA, 2010).
Nas feridas profundas o alginato é administrado no interior da ferida e usa-se gazes estéreis, atadura e micropore para cobrir a lesão em sua totalidade. A troca desse curativo deve ser em até 7 dias, dependendo da sua saturação (SILVA et al., 2018).
Hidrogel
Este tipo de curativo é composto por aproximadamente 80% de água, além de carboximetilcelulose e propilenoglicol. O mesmo estimula a absorção de exsudato, facilita a hidratação tecidual, a cicatrização e o desbridamento autolítico, estimula os macrógrafos e a liberação de fatores de crescimento (SILVA et al., 2018).
O hidrogel é indicado para tecidos com formação de crostas, necrose e desvitalizados, e deve ser trocado de 24 a 72 horas. Seu uso é contraindicado em feridas de pele íntegra, incisão cirúrgica fechada, pacientes com hipersensibilidade às substâncias químicas do produto, feridas infectadas e com exsudato excessivo (MOSER, 2014).
Antes da aplicação do hidrogel é importante lavar o leito da ferida, e após introduzi-lo deve-se cobrir a ferida com material estéril (SILVA et al., 2018).
Carvão Ativado
O carvão ativado é indicado para úlceras venosas e por pressão, lesões infectadas, profundas, com odor fétido, excessivamente secretivas, neoplásicas, necrosadas e deiscência cirúrgica. Deve-se evitar feridas secas, limpas, queimaduras e/ou pouco exsudativas (SILVA et al., 2018).
O mecanismo de ação do carvão ativado tem finalidades bactericidas, hemostáticas, absorventes (exsudato) e filtrante (odor). Sendo assim, deve ser colocado sobre a ferida e cobrir a mesma com gazes e ataduras estéreis. A troca é feita a cada 48 ou 72 horas, dependendo do volume de exsudato (SMANIOTTO et al., 2012).
Curativo de Hidrofibras
É um curativo composto por carboximetilcelulose sódica e hidrofibra com 1,2% de prata, é de uso tópico e tem a capacidade de reter a umidade, reduzir o odor, liberar a prata (bactericida) durante 14 dias e favorecer o desbridamento autolítico e um rápido processo de cicatrização. Também estimula a granulação e reepitelização (MOSER, 2014).
O curativo de hidrofibras é indicado para feridas exsudativas, limpas (é usado sem prata), traumáticas, oncológicas, úlceras venosas e por pressão e queimaduras (2º grau). E é contraindicado em casos de hipersensibilidade e lesão com necrose seca. As trocas são realizadas em 3 dias em feridas infectadas e de 3 a 7 dias nas limpas, nas queimaduras de 2º grau pode ser utilizado por até 14 dias (SILVA et al., 2018).
Ácidos Graxos Essenciais (AGE) com vitaminas A e E e Ácido Linoléico
O AGE associado às vitaminas A e E e o ácido linoleico é indicado para a prevenção das úlceras por pressão e feridas abertas superficiais. Suas propriedades incluem a promoção de um meio úmido favorável à granulação, proteção da pele contra escoriações, hidratação da pele e nutrição celular (FRANCO, 2008).
Logo, o AGE é aplicado no leito da ferida diretamente ou por meio de gazes estéreis embebecidas, em seguida em seguida é realizada uma cobertura secundária estéril. Este curativo deve ser trocado a cada 12 horas (SMANIOTTO et al., 2012).
Hidrocolóide
O hidrocolóide é um gel transparente, composto por carboximetilcelulose, propilenoglicol, gelatina, pectina, poliuretano e mais de 77% de água. Esse tipo de tratamento promove um ambiente úmido que favorece a cicatrização e impede danos durante as trocas dos mesmos, ainda estimula a angiogênese, o desbridamento autolítico e a granulação tecidual (FRANCO, 2008).
É indicado em casos de feridas abertas não infectadas e com exsudato de leve a moderado, e é contraindicado em feridas infectadas, com tecido desvitalizado ou necrosado e em queimaduras de 3º grau (SILVA et al., 2018).
Bota de Unna
As botas de unna são gazes inelásticas compostas por óxido de zinco, glicerina, gelatina, água, acácia, óleo de castor e petrolato branco. São indicadas para as úlceras venosas em membros inferiores e edema linfático, e a contraindicação inclui hipersensibilidade, úlceras mistas, sinais de infecção e úlcera arterial (OLIVEIRA; CASTRO; GRANJEIRO, 2013).
O objetivo do uso desse tipo de curativo especial é diminuir o edema, facilitar o retorno venoso e auxiliar na cicatrização (OLIVEIRA; CASTRO; GRANJEIRO, 2013).
Espuma de Prata
A espuma de prata é composta por poliuretano ou silicone e prata e tem a função de absorção e isolamento térmico. É indicada para feridas exsudativas, colonizadas, superficiais ou profundas, e deve ser evitada em casos de hipersensibilidade a prata, feridas limpas e secas. Esta é aplicada sobre a ferida com o lado liso para baixo ultrapassando 2 cm da borda da ferida. A troca não pode ser superior a 7 dias (COSTA, 2014).
PHMB (Polihexametileno de Biguanida)
A composição do PHMB são 0,1% betaina, 0,1% polihexanide e 99,8% de água purificada, a sua forma de apresentação no mercado varia, pode ser encontrado em gel, espuma e gaze impregnada. É indicado para pacientes com lesões infectadas, altamente colonizadas, com risco de infecção, com problemas vasculares e ulceras de pressão. Na lesão age como bactericida, rompendo a estrutura das células bacterianas gram negativas e positivas, promovendo preparação do leito da ferida, redução do nível de exsudato, diminuição da lesão, dor, e remoção do biofilme, a troca pode ser até 7 dias, a depender da saturação do produto na lesão (SANTOS, 2017).
Creme de Barreira
É utilizado como proteção das bordas das lesões, formando uma camada de barreira protetora nas bordas da pele sensível que ficam expostas a secreção e fluidos, pode ser administrado a cada troca de curativo, é contraindicado para pacientes que possuem hipersensibilidade ao produto (RECHICO et al., 2017).
Filme transparente
São membranas semipermeáveis e não absorventes de poliuretano, é utilizado de diversas formas, para fixação de cateteres, para prevenção de lesões por pressão, protegendo a pele integra das regiões mais expostas do corpo de riscos de fricção e cisalhamento, usadas em incisões cirúrgicas limpas e que não possuem exsudato. A troca é feita quando ocorre o descolamento da membrana e transparência do produto, podendo permanecer até 7 dias (SILVA et al., 2011).
METODOLOGIA
De acordo com a natureza, trata-se de uma pesquisa de campo transversal de caráter quantitativa, que Segundo Prodanov e Freitas (2013), é um tipo de pesquisa que possibilita a transformação de dados coletados em números e ainda é possível classificá-los e analisá-los através da estatística.
Analisando os objetivos, trata-se de uma pesquisa exploratória conforme (LAKATOS; MARCONI, 2017) que cujo objetivo é a formulação de questões ou de um problema, com tripla finalidade: desenvolver hipóteses, aumentar a formalidade do pesquisador com um ambiente, fato ou fenômeno, para realização de uma pesquisa futura mais precisa ou modificada os conceitos.
A pesquisa foi realizada em uma clínica especializada em prevenção e tratamento de feridas com atendimentos particulares e por convênio, onde são utilizados curativos modernos especiais, durante a assistência aos clientes que recorrem aos seus serviços. A mesma encontra-se no sudoeste da Bahia, na cidade de Vitória da Conquista, cerca de 521 km da capital baiana.
Na clínica de prevenção e tratamento de agravos de integridade cutânea em Vitória da Conquista – BA são assistidos 23 pacientes, contudo participaram da pesquisa apenas aqueles que estavam presentes no dia da coleta de dados, os critérios de inclusão foram: pacientes lúcidos e orientados no tempo e no espaço, que realizavam curativos com coberturas especiais e que tinham dificuldade de cicatrização, e que estiveram sendo acompanhados diariamente pelo serviço oferecido pela clínica.
Foram excluídos da pesquisa participantes logorréicos ou lúcidos que realizavam curativos convencionais, em dias alternados e que não possuíam acompanhamento do processo de cicatrização da lesão pelo serviço.
As informações foram coletadas através de um questionário contendo no total 19 perguntas objetivas, direcionadas aos participantes pelo pesquisador através da observação e análise diretamente na ferida, quanto a interrogação ao participante.
A entrevista foi preenchida pelo pesquisador através da análise e observação da lesão, perguntas relacionadas à idade, localização da ferida, quanto tempo lesionado, característica do exsudato, aspecto, coloração, quantidade e odor. Tipo de cobertura utilizada, tempo de permanência do mesmo, se houve evolução após o uso do curativo especial, e quais mudanças tiveram na vida social, física e psicológica após ser acometido pela ferida.
Quanto às perguntas, foi feito um interrogatório ao participante, e preenchido pelo pesquisador, que abordaram o sexo feminino ou masculino, antecedentes patogênicos se o paciente possuía doenças cardiovasculares, neurológicas, nefropatias, diabetes, hipertensão arterial, neoplasias, alcoolismo, tabagismo, DPOC, obesidade.
Em continuidade da observação o participante foi avaliado quanto à nutrição e hidratação se é adequada ou inadequada, nível de consciência se estava lúcido, torporoso, comatoso, entre outros níveis de lucidez, quanto a sua mobilidade se era parcial, dependente, independente ou cadeira de rodas. Classificação da ferida, como aguda, limpa, pé diabético, cirúrgica, crônica, queimadura, úlcera de decúbito, contaminada infectada, limpa/ contaminada, traumática ou úlcera de perna.
Foi também avaliado o comprometimento tecidual (superficial ou profunda), as características do tecido lesionado (vitalizado, granulado, desvitalizado, epitelizado, fibrinoso, exsudativo ou necrosado), se havia dor à manipulação e a intensidade (leve, moderada ou intensa), a pele da ferida (epitelizada, macerada, intacta, endurecida, hiperemiada ou descamativa), as bordas da ferida e a presença de edema, entre outras observações de enfermagem relacionadas à ferida.
Os dados obtidos a partir da coleta de dados no local descrito anteriormente foram selecionados, analisados, organizados em tabelas e expressos por meio de porcentagem, com auxílio do programa Microsoft Office Excel.
O estudo respeitou as diretrizes e critérios estabelecidos na Resolução Nº 466, de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde e foi emitido um pedido de autorização do Comitê de Ética em Pesquisas (CEP) do Instituto Mantenedor do Ensino Superior envolvendo seres humanos, e a plataforma Brasil, zelando pela legitimidade das informações, autorizando que os pesquisadores do Campus de Vitória da Conquista da Faculdade de Tecnologia e Ciências tenham acesso a registros fotográficos, evoluções dos prontuários e casos clínicos com fins didáticos e científicos, com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento da ferida, sendo resguardado o anonimato dos participantes.
Quanto à clínica onde foi realizada a pesquisa, ficou esclarecida à importância da análise, observação das feridas dos participantes, prontuários, tão quanto às verificações fotográficas das feridas e dos exames para o acompanhamento da evolução da ferida prescrita e fotografada. A clínica não teve nenhum ressarcimento ou pagamento pelas informações, assim como os pesquisadores não tiveram lucro algum com o uso das informações colhidas e todas as informações coletadas, foram de extremo anonimato, e lesado pela legitimidade e a identidade do paciente conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido lido e assinado pelos participantes da pesquisa.
A pesquisa foi realizada com a autorização da FTC através do Termo de Anuência ao Gestor, da Plataforma Brasil cujo número do Parecer é 3.350.315 e tendo como situação do Parecer aprovado, liberado pela instituição e encaminhado a responsável da clínica. Para uma análise dos termos e autorização das coletas de dados. A responsável pela clinica teve total liberdade para negar ou aceitar os termos e a coleta de dados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram alcançados 12 pacientes lúcidos, orientados e que estavam presentes no local da pesquisa para a aplicação do questionário. Dessa forma, de acordo com a tabela 1 os pacientes participantes deste estudo são em sua maioria adultos de 60 a 70 anos (50%) e entre 40 a 59 anos (41,7%), possuem lesão nos membros inferiores (91,7%) e em demais membros ou estruturas ósseas (8,3%), os que possuem lesão em menos de 1 ano (41,7%) e mais de 1 ano (58,3%) e possuem antecedentes patogênicos de Diabetes Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) (58,3%) e os que não possuem (41.7%).
Tabela 1 – Perfil dos pacientes com feridas de difícil cicatrização em uma clínica em Vitória da Conquista – BA
Ao longo dos anos o corpo humano sofre várias alterações significativas, isso acontece naturalmente por consequência do processo de envelhecer. Nessa fase da vida, as pessoas tornam-se mais sedentárias, sendo assim, este fator associado ao comprometimento fisiológico aos quais são acometidas, os vasos sanguíneos torna-se menos flexíveis, o fluxo sanguíneo fica mais estagnado nos membros inferiores, assim o risco de serem acometidas por neuropatias e cardiopatias, dentre outras comorbidades, é elevado (SOUSA et al., 2018).
A deficiência vascular em se dilatar-se frente ao fluxo intenso permite também o aumento constante da resistência das paredes vasculares, condição propícia para o desenvolvimento da hipertensão arterial, uma patologia que vem apresentando índices elevados ao decorrer dos anos, em virtude principalmente do estilo de vida adotado pela sociedade moderna (OLIVEIRA et al., 2012).
O envelhecimento não apenas interfere no funcionamento dos órgãos como também na estrutura dos mesmos, viabilizando o aparecimento das enfermidades. Uma das funções a serem prejudicadas é a cicatrização tecidual, pela diminuição da produção das células responsáveis pela mesma e do aporte de oxigênio e nutrientes necessários, assim a depender da condição clínica do paciente, as feridas nestes demoram mais tempo para serem curadas (CARVALHO, 2012).
A tabela 2 expõe que os pacientes em questão possuem uma nutrição adequada (91,7%), nutrição inadequada são (8,3%), se movimentam de forma independente (66,7%), e dependente (33,3%) contudo, possuem pé diabético e ferida crônica (58,3%), e os que não possuem (41,7%) comprometimento profundo da ferida (83,3%), superficial (16,7%), tecido lesionado granulado (75%), não possuem tecido de granulação (25%), ferida com presença de exsudato e fibrose (58,3%), não possuem exsudato e fibrose (41,7%), dor moderada (50%) e leve (50%), pele da ferida/borda edemaciada (66,7%), macerada (91,7%) e descamativa (66,7%). Estes também possuem lesões com exsudato seroso (41,7%), turvo (41,7%) e moderado (66,7%) e com odor característico (58,3%) e fétido (41,7%).
Tabela 2 – Características das lesões e condições dos pacientes, de uma clínica em Vitória da Conquista – BA, que possam interferir no processo de cicatrização
A alimentação adequada fornece ao corpo humano nutrientes imprescindíveis para o seu bom funcionamento, por isso é importante a preferência por alimentos saudáveis, ricos em fibras, vitaminas e minerais e pobres em gorduras, açúcares e sódio. A nutrição saudável também proporciona um forte mecanismo de defesa ao organismo e é uma forma de prevenção contra a obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, dislipidemia e etc (ZANARDO; ZANARDO; KAEFER, 2013).
O fato da população em sua grande maioria incorporar cada vez mais hábitos não saudáveis e se tornarem menos ativas ao final da idade adulta, é favorável para o aumento descontrolado da glicemia, quantidade de glicose na corrente sanguínea, levando-as ao Diabetes Mellitus, doença crônica cujos comprometimentos incluem nefropatia, neuropatia, cegueira e o pé diabético. O pé diabético é um tipo de lesão gerada nos membros inferiores, e que geralmente é uma ferida de difícil cicatrização, como consequência da hiperglicemia (GEOVANINI, 2014).
Sendo assim, o comprometimento das lesões, seja em virtude do descontrole das comorbidades pré-existentes, ou pelo quadro clínico do paciente, como por exemplo, indivíduos com mobilidade prejudicada, gera dor, que pode ser leve, moderada ou até mesmo intensa; e favorece o processo infeccioso, que pode levar a síntese de secreções sanguinolentas e/ou purulentas, odor fétido, edema e aumento da lesão (MALAGUTTI, 2015).
Quanto ao tratamento com curativos especiais, na tabela 3 expõe que a maior parte dessa população usa alginato de cálcio como cobertura especial (66,7%) e gaze impregnada com PHMB (33,3%), fazem o curativo em até 2 dias (58,3%), mais de 2 dias (41,7%) e afirma, em sua totalidade, ter apresentado evolução após iniciar a terapêutica (100%).
Tabela 3 – Uso de curativos especiais pelos pacientes de difícil cicatrização em uma clínica em Vitória da Conquista – BA
O tratamento de lesões de difícil cicatrização ou bastante comprometidas, é realizado a partir dos curativos especiais, coberturas que têm como finalidades principais acelerar o processo de cicatrização e combater a proliferação de micro-organismos (SMANIOTTO et al., 2012).
Existem milhares de tipo de curativos especiais, um dos mais utilizados é o alginato de cálcio, que é composto por fibras de algas marinhas. Esta cobertura é indicada principalmente para o tratamento de feridas com secreção sanguinolenta e/ou com exsudato, pois forma um gel que mantêm a lesão úmida e não aderente, permitindo o desbridamento e a absorção do exsudato, quando necessário. (CARNEIRO; SOUSA; GAMA, 2010).
O tempo de troca dos curativos especiais depende do tipo de cobertura escolhida, o alginato de cálcio por exemplo, deve ser trocado em até 24 horas ou de acordo com a prescrição médica e saturação na lesão. Respeitar esse limite é de suma importância para a eficácia da terapêutica, que é garantida quando é realizada de forma adequada, com o acompanhamento contínuo de uma equipe multiprofissional (BÔAS; SHIMIZU, 2015).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo possibilitou a avaliação da interferência positiva do uso de curativos especiais no processo de cicatrização de feridas extremamente comprometidas.
Sendo assim, observou-se através dos dados colhidos que os curativos especiais são terapêuticos bastante eficientes, apresentando nesta pesquisa uma evolução significativa do quadro clínico dos pacientes após o uso destes na totalidade dos casos.
Também foi possível notar que existem inúmeros fatores que causam retrocesso ao processo de cicatrização das lesões, dentre os quais foram citados com maior frequência as características das feridas, ou seja, os pacientes entrevistados portavam dois tipos de comorbidades mais comuns atualmente em nossa sociedade que são Diabetes melittus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, portam lesões crônicas, consequentes de patologias associadas, maior parte deles com presença de tecido de granulação, exsudato moderado com odor característico e tecido fibroso, com bordas edemaciadas, maceradas e descamativas e dor tanto leve como moderada.
Além disso, os participantes são adultos, com idade maior que 60 anos, com feridas crônicas em membros inferiores, que em grande escala são hipertensos e diabéticos, e estão a mais de 1 ano com a lesão e realizando tratamento, ratificando que possuem um perfil característico de pacientes que possuem feridas com difícil cicatrização.
Frente a problemática exposta faz-se necessário o uso desses tipos de coberturas especiais para tratar lesões crônicas, mas também expõe a importância da assistência integral dos pacientes, incluindo os meios de prevenção, acompanhamento e tratamento das comorbidades existentes para que se possa obter resultados esperados.
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