FACETAS DIRETAS EM RESINA COMPOSTA COM FECHAMENTO DE DIASTEMA: UM RELATO DE CASO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411171343


Leonardo Santiago Fecchio1
Ester Weissner Portela2
Murilo Fernandes Ferreira Chagas3
Regina Márcia Serpa Pinheiro4
Paulo Roberto Marão De Andrade Carvalho5


RESUMO: A reabilitação do sorriso e o fechamento de diastemas utilizando facetas de resina composta são procedimentos essenciais na odontologia estética atual. As alterações estéticas nos dentes anteriores não apenas afetam a aparência, mas também têm um impacto significativo na qualidade de vida e no convívio social de um indivíduo. Este trabalho teve como objetivo destacar a importância e a aplicabilidade dos procedimentos restauradores estéticos em dentes anteriores, especialmente no que diz respeito à correção de alterações que comprometem a naturalidade do sorriso. Um dos métodos mais eficazes são as facetas diretas em resina composta, que podem ser aplicadas de forma prática e eficiente. Através de um relato de caso, abordamos o fechamento de um diastema localizado entre os dentes 11 e 21. Durante o atendimento clínico, foi identificada a necessidade de realizar o preenchimento interproximal das faces mesial do dente 11 e do dente 21. Essa intervenção visou restaurar o ponto de contato entre os dentes, contribuindo para uma estética harmônica e equilibrada do sorriso. O procedimento incluiu a aplicação de um material restaurador que mimetiza a cor natural dos dentes do paciente, garantindo um resultado final que fosse estéticamente agradável. Ao término do tratamento, observou-se a completa eliminação dos espaçamentos que antes estavam presentes, resultando em um sorriso mais bonito e natural. O sucesso da intervenção foi evidenciado pela satisfação expressa pelo paciente, demonstrando a eficácia das facetas de resina composta na reabilitação estética dental. 

 Palavras-Chave: Facetas dentárias. Resina composta. Materiais biomiméticos. Estética dentária. 

DIRECT COMPOSITE RESIN VENEERS WITH CLOSURE OF DIASTEMA: A case report 

ABSTRACT: Smile rehabilitation and diastema closure using composite resin veneers are essential procedures in today’s aesthetic dentistry. Aesthetic changes to anterior teeth not only affect appearance, but also have a significant impact on an individual’s quality of life and social interaction. The aim of this study was to highlight the importance and applicability of aesthetic restorative procedures on anterior teeth, especially with regard to correcting alterations that compromise the naturalness of the smile. One of the most effective methods is direct composite veneers, which can be applied practically and efficiently. This case report deals with the closure of a diastema between teeth 11 and 21. During clinical care, the need was identified for interproximal filling of the mesial faces of tooth 11 and tooth 21. This intervention aimed to restore the point of contact between the teeth, contributing to a harmonious and balanced smile aesthetic. The procedure included the application of a restorative material that mimics the natural color of the patient’s teeth, ensuring an aesthetically pleasing end result. At the end of the treatment, the spacing that had previously been present was completely eliminated, resulting in a more beautiful and natural smile. The success of the intervention was evidenced by the satisfaction expressed by the patient, demonstrating the effectiveness of composite resin veneers in aesthetic dental rehabilitation. 

Keyword: Dental veneers. Composite resin. Biomimetic materials. Esthetics, Dental. 

1. INTRODUÇÃO 

No decorrer dos anos a odontologia passou por processos de evolução, com o surgir de novos estudos e materiais também surgiram novos métodos e condutas clínicas, com a introdução das resinas compostas na odontologia passou-se a ter novas possibilidades e uma visão cada vez mais criteriosa a respeito da estética restauradora (Stefani et al., 2015). 

Com o surgimento dos procedimentos estéticos tem-se aumentado a procura dos pacientes pelas facetas diretas, sendo sugerida para solucionar problemas de escurecimento dental, destruição pela doença cárie, diastemas ou qualquer problema que acometa a estética dos dentes anteriores, as facetas diretas em resina composta tem se mostrado uma excelente alternativa de tratamento, sendo de um custo mais acessível que os laminados cerâmicos e podendo ser realizados muitas vezes em sessão única (Souza et al., 2020). 

As alterações dentárias em regiões estéticas podem ser extremamente impactantes na vida do paciente, afetando suas relações pessoais, auto-estima, relação trabalhista, podendo levar a diversas complicações sistêmicas incluindo depressão (Pereira et al., 2021). 

Por muito tempo o amálgama foi o material restaurador mais utilizado dentro dos consultórios odontológicos, sendo uma liga metálica contendo mercúrio, prata e estanho, o amálgama é incapaz de reproduzir a cor natural do dente, dentre suas características também está presente a falta de adesão, sendo preciso preparos retentivos para sua adaptação (Rosin et al., 2022). 

Hoje em dia sabemos a importância de um preparo conservador, mantendo o máximo de estrutura sadia possível, as resinas compostas juntamente ao sistema adesivo, além de apresentar uma ampla gama de cores que se assemelha a cor natural dos dentes em diferentes tonalidades, também tem propriedade de adesão à estrutura dentária, mantendo-se fixa mesmo em preparos de cavidades expulsivas, essa característica nos permite realizar procedimentos minimamente invasivos e com alta fidelidade estética. Muziol (2017). 

Desde o surgimento das resinas compostas foram criadas diversas marcas com diferentes características e em todas elas apresentam em sua composição uma matriz orgânica (BIS-GMA) e partículas de carga (zircônia, sílica, vidro de bário) Souza et al., (2022). 

A composição dos materiais restauradores presentes atualmente no mercado possibilitam reconstruções de extrema fidelidade anatômica e de colorações que se assemelha ao do dente natural, além de se mostrar tão durável quanto os laminados cerâmicos porém com um custo muito menor. Estudos de 2 e até mesmo 33 anos revelam que a resina composta resiste a cargas em restaurações posteriores e apresentam ótima estabilidade de cor em restaurações estéticas anteriores, sendo assim, um bom material restaurador combinado a técnica de escultura correta podem devolver a auto-estima e reinserir o paciente a uma melhor vida social. Korkut et al., (2017). 

O objetivo deste trabalho foi, por meio de um relato de caso clínico apresentar a importância da realização de facetas diretas em resina composta como proposta de tratamento restaurador estético em pacientes com diastema (11 e 21), devolvendo a simetria, harmonia, forma e função através da técnica de estratificação. 

2. REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 INDICAÇÕES 

De acordo com Soares (2023), devemos estar atentos às diversas indicações em que convém realizar o tratamento restaurador estético, muitos dos problemas de escurecimento dental, comprometimento de estrutura por doença cárie, pequenos apinhamentos e diastemas podem ser solucionados com as facetas diretas em resina composta de forma minimamente invasiva com pouco ou até nenhum desgaste, de forma rápida e indolor, proporcionando uma melhor qualidade de vida e convívio social ao paciente. 

Segundo Dua et al., (2020) a adaptação adequada e a integração perfeita da resina composta com a superfície dentária preparada garantem a ausência de acúmulo de placa bacteriana. Por outro lado, margens gengivais e integridade marginal comprometida podem resultar em problemas como extravasamento marginal, desenvolvimento de cáries, acúmulo de placa e descoloração das facetas. 

2.2 ESTÉTICA 

A busca por melhorias estéticas através de reabilitações tem se tornado cada vez mais comum. Esse processo envolve a colaboração de diversas áreas especializadas, que trabalham de maneira conjunta e estratégica para garantir um diagnóstico preciso, um planejamento adequado e a resolução satisfatória e previsível do caso. O equilíbrio do sorriso está relacionado com a organização dos dentes, incluindo a harmonia entre eles, coloração e estrutura. No entanto, a meta do tratamento de reabilitação é recuperar a saúde, função e estética de forma cuidadosa e preservando, ao mesmo tempo, as características individuais, a concepção e as expectativas do paciente (Stefani et al., 2015). 

O impacto de um sorriso harmonioso na vida e na autoestima de um indivíduo é extremamente reconhecido, enquanto anomalias de formato específicas e diastemas são comumente consideradas fatores que prejudicam o apelo estético (Pereira et al., 2021). 

Ao considerar a relação custo-benefício e os princípios da odontologia conservadora, as facetas pré-fabricadas surgem como uma alternativa atraente que permite a conclusão da reabilitação em uma única sessão (Souza et al., 2020). 

De acordo com Castaneda (2020), na técnica restauradora estética em dentes anteriores o material a ser utilizado, neste caso a resina composta, deve preencher a face vestibular dos dentes sobrepondo a estrutura dentária permitindo a ocultação de escurecimentos e alterações de cor nos elementos dentais, essa ocultação somente é possível se houver uma camada de material restaurador suficiente para que então as propriedades de trans-opalescência da resina não projete a cor do substrato dental, prejudicando assim no resultado final e na assertividade da cor das facetas. O espaço necessário para que isso ocorra é obtido através da técnica de desgaste com brocas diamantadas. 

Segundo o autor Bernardes (2017), a odontologia restauradora é atualmente confrontada com a demanda por uma estética impecável, levando a diversos obstáculos. Entre esses desafios, a seleção de cores desempenha um papel crucial na obtenção de resultados ideais. O processo de escolha da cor correta é complexo e influenciado por diversos fatores, incluindo a interação da luz e dos tecidos    dentários, a percepção e as dimensões da cor, assim como, as diversas utilizações de métodos auxiliares. A determinação precisa da cor tem um grande impacto na integração estética geral, enfatizando a importância de uma técnica hábil e de ampla experiência profissional. 

2.3 TÉCNICAS 

Segundo Lima et. al., (2023) o tratamento restaurador estético em dentes anteriores de forma direta com resinas compostas são procedimentos que entregam excelentes características anatômicas e funcionais com mínimo ou nenhum desgaste, sendo um tratamento extremamente conservador e que, quando bem confeccionadas podem ter uma longevidade e durabilidade que se assemelham as facetas de porcelana, entretanto apresentam um custo muito menor ao paciente. A sobrevida das facetas confeccionadas em resina composta estão diretamente relacionadas a qualidade do planejamento e diagnóstico, bem como com a execução da técnica, devendo ser executada de forma correta e com os devidos embasamentos em evidências científicas. Para ser capaz de devolver a estética, a função e a biologia nas reabilitações restauradoras o CD deve estar sempre atualizado sobre as diferentes inovações tecnológicas que auxiliam na confecção das facetas diretas, bem como sobre os materiais restauradores presentes no mercado, que apresentam características únicas de carga, resistência, e resultados de polimento. 

O fluxo digital é uma ferramenta que por meio de software de reconstrução digital nos permite realizar um ensaio restaurador e confecção de modelos de referência, que possibilitam uma maior previsibilidade de sucesso nas confecções de facetas diretas em resina composta, além de disponibilizar o modelo impresso que será base para confecção de guia de silicona, que irá auxiliar na reconstrução da camada palatina e incisal, oferecendo melhor adaptação e anatomização dos halos incisais das restaurações. A utilização de ferramentas como o fluxo digital minimizam significativamente as possíveis falhas no momento da confecção das facetas diretas em resina composta Lima et al., (2023). 

De acordo com Da Rosa et al., (2022) a reconstrução palatina pode ser adequada a diversas formas de ajustes e mecanismos que contribuem para o mesmo, matriz de poliéster, coroas de acetato pré-fabricadas e guias de silicone customizados são alguns exemplos de materiais auxiliares que podemos utilizar para obtenção de uma camada palatina bem adaptada, melhor suportada e maior exatidão na espessura e características anatômicas da camada de esmalte palatino e incisal, sendo as guias de silicone customizadas as que melhor replicam essas características. Partindo para a camada de dentina, resinas com características opacas são as indicadas, bem como resinas de dentina acromática de características opacas e translúcidas para que  seja possível replicar os efeitos opalescentes e de translucidez incisal. O uso de pincéis na reconstrução da camada vestibular auxilia a mimetizar texturas da superfície do esmalte e maximizar as características estéticas da faceta. O acabamento e polimento ao final do procedimento é indispensável para brilho e lisura da superfície das facetas. 

Muziol (2017), preconiza que haja um mínimo desgaste em torno de 0,5 a 1,0 mm de espessura em região de esmalte na face vestibular, podendo se estender levemente para região de sulco gengival, o desgaste tem como objetivo principal evitar excesso de material restaurador e garantir que não haja degrau na região cervical que pode gerar acúmulos de biofilme e placas bacterianas assim como doenças periodontais que podem vir a ser um grande fator de risco e de prognóstico negativo podendo levar ao insucesso do procedimento. 

Replicar as características dentárias encontradas no terço incisal dos incisivos centrais superiores pode representar um desafio quando se trata de estética. Requer que o profissional possua experiência em técnicas de inserção das várias camadas de resina para garantir o mimetismo óptico. Ademais, a gama de opções disponíveis é extensa. Há uma variedade de materiais compósitos com diversos níveis de transparência, intensidade de cor, saturação e propriedades opalescentes estão disponíveis e quando são usadas em conjunto com o treinamento adequado, esses compósitos garantem a replicação bem-sucedida das características dentárias naturais. O resultado depende da execução criteriosa de cada etapa, desde o diagnóstico inicial até as etapas finais de acabamento e polimento (Pereira et al., 2018). 

A guia incisal confeccionada em silicona por meio da moldagem do encerramento realizado em laboratório é um excelente método que auxilia o profissional no momento da confecção da camada incisal, pré definindo forma e tamanho, promovendo uma previsibilidade e assertividade maior do procedimento restaurador (Munhoz et al.,2024). 

Ao empregar técnicas de polimento é possível obter resultados notáveis em termos de diminuição da rugosidade, refinamento da textura e aumento do brilho das restaurações em resina composta, evitando a necessidade de substituição das restaurações, preservando-as de forma conservadora (Lopes et al., 2018). 

2.4 RESINA COMPOSTA 

A escolha do material restaurador é crucial no sucesso das restaurações nos aspectos estéticos e de lisura superficial, oferecendo maior fidelidade anatômica e estabilidade de cor independente das exposições ou técnicas de polimento (Aydın et al., 2021). 

Segundo Fernandes et al., (2014) quando se trata de restaurações dentárias estéticas, é fundamental utilizar um material que apresente uma ampla variedade de cores, e propriedades como opalescência e transluminescência . Essas propriedades permitem ao dentista trabalhar com os diversos níveis de opacidade e translucidez encontrados em diferentes áreas dos dentes naturais. Felizmente, o avanço das resinas compostas foi aprimorado em melhores propriedades mecânicas, incluindo maior resistência à abrasão e especificações. Além disso, esses materiais apresentam contração mínima de polimerização e inúmeras cores, o que os torna uma opção altamente acessível. 

Escolher o compósito certo para a prática clínica pode ser um desafio devido à ampla gama de resinas disponíveis no mercado, cada uma com suas propriedades únicas. As resinas macroparticuladas oferecem boa resistência mecânica, mas possuem uma superfície rugosa que dificulta o polimento e aumenta o risco de manchas. Por outro lado, as micropartículas proporcionam excelente estética e suavidade, facilitando o polimento e a obtenção de um acabamento brilhante, embora as suas propriedades mecânicas não sejam tão fortes. As resinas híbridas e microhíbridas alcançam um equilíbrio entre resistência mecânica e estética, tornando-as escolhas populares entre os profissionais e muitas vezes referidas como materiais restauradores universais. Para melhorar ainda mais as propriedades das resinas híbridas, foram introduzidos compósitos de nanopartículas ou nano híbridos, que não só oferecem excelente estética, mas também características mecânicas melhoradas (Rosin et al., 2022). 

Após comparação de diferentes tipos de resinas como, micro e nano híbridas em diferentes classes de restaurações anteriores, pode-se concluir que as resinas compostas são excelentes materiais restauradores e que no período de 11 anos não apresentam falhas consideráveis ou mesmo alterações relevantes quando bem cuidadas e manuseadas (Souza et al., 2022). 

2.5 PROSERVAÇÃO 

Alzraikat et al., (2018) alegou que as resinas compostas de nanopartículas superam as microhíbridas em termos de abrasão superficial. Especificamente, ao comparar nanocompósitos e compostos híbridos em dentes posteriores, não observaram falhas nas restaurações durante o período de acompanhamento. No entanto, os nanocompósitos exibiram capacidade de polimento e retenção de brilho superiores, bem como desgaste abrasivo limitado. 

De acordo com um estudo de caso realizado por Korkut et al., (2017) avalia as possíveis alterações em restaurações diretas de facetas em resina composta durante 2 anos, as restaurações permaneceram estáveis e com suas características funcionais, além disso, não foram identificadas fissuras ou fraturas nas restaurações durante esse período. O paciente se demonstrou satisfeito com o tratamento e com o resultado estético das restaurações, bem como sua durabilidade. Nem mesmo alterações de cor foram observadas no período de avaliação, sendo considerado bem sucedido ao longo de 2 anos, chegando assim à conclusão de que facetas diretas em resina composta apresentam extrema eficácia e resistência, assim como um excelente custo benefício ao paciente quando comparadas aos laminados cerâmicos. 

Segundo Shah et al., (2022) dentre os fatores relacionados ao insucesso das restaurações destacam-se a técnica adesiva, tipo de resina composta elegida, substituição das restaurações iniciais e o tempo clínico necessário para a confecção das restaurações. 

3. MATERIAIS E MÉTODOS 

Afastadores e abridores bucais – Para melhor visualização, registro e isolamento do campo restaurador foram utilizados afastadores no momento do clareamento e do procedimento restaurador 

Clareador Whiteness HP por peróxido de hidrogênio 35% – Préviamente ao procedimento restaurador, foi realizada uma sessão de clareamento de consultório para melhor estabilidade de cor e interação do substrato com a resina 

Fio retrator gengival ULTRAPAK #00 – Para melhor adaptação cervical do material restaurador e diminuição dos riscos de degrau cervical 

Silicona de Adição 3M – Para registro, enceramento diagnóstico e confecção da guia palatina 

Ácido fosfórico 37% – Realização do ataque ácido na superfície que receberá o material restaurador 

Sistema adesivo Universal 3M ESPE – Para aplicação da camada adesiva e assim proporcionar adesão da restauração ao substrato 

Resina translúcida Z350 – Utilizada na camada palatina e incisal da restauração Resina Tokuyama BL1 – Estelite Omega – Para a camada vestibular e trabalho das áreas de sombra e espelho, bem como as arestas proximais e sulcos de desenvolvimento 

Brocas de acabamento FF – Estabilidade e uniformidade de superfície e possíveis desgastes compensatórios kit de polimento American Burns – Seguindo uma sequência regressiva de granulações por discos de lixa e pontas de borracha pode-se alcançar uma lisura e brilho extremamente satisfatórias 

Pasta de polimento Opal L – Na última camada de polimento dispomos da pasta em conjunto com o disco de feltro para obter-se um brilho ainda maior 

Tiras de polimento interproximal – Para regiões de contato mesial e distal interproximal onde os discos de lixa e pontas de borracha não são capazes de alcançar 

4. RELATO DE CASO CLÍNICO 

Paciente J.L.S.N do gênero masculino compareceu a Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, Porto Velho – RO clínica odontológica do centro universitário São Lucas com a seguinte queixa: ‘’Meus dentes são bem amarelos e espaçados, gostaria de ter um sorriso mais bonito’’. Após anamnese bem detalhada, odontograma, periograma, avaliação do índice de sangramento e exame clínico observou-se que o paciente era apto a receber o tratamento, apresentando uma gengiva saudável e ausência de doenças periodontais bem como de lesões cariosas, também pode-se notar a presença de diastema entre os elementos 11 e 21, confirmando a queixa do paciente, bem como a necessidade de reanatomização dos elementos 14;13;12;22;23;24 para assim obter um resultado mais harmônico do sorriso. 

Foram feitos registros fotográficos do paciente de perfil e de um plano frontal, sendo orientado para que expressasse um sorriso natural para avaliação. Ajudando a entender melhor suas necessidades e expectativas com relação ao tratamento, que afirmou: “Quero meus dentes o mais branco possível, porém que ainda assim  pareçam naturais”.    No plano de tratamento foi sugerido fechamento de diastema por meio de facetas diretas em resina composta, além de reanatomização dos laterais, caninos e primeiros pré molares, uma vez que foram observados aparentes no sorriso do paciente, para então obter melhor simetria e estabilidade de cor. 

Figura 1 – Registro fotográfico do paciente de perfil e de um plano frontal

Fonte: Próprio autor

Atendendo ao desejo do paciente por ter dentes com tons mais brancos, foi realizada uma sessão de clareamento com peróxido de hidrogênio a 35% “Whiteness 

HP” previamente ao tratamento restaurador estético, sendo optado pela técnica de consultório. Foi utilizado um afastador próprio para clareamento que permite o afastamento da mucosa jugal juntamente com a língua, em seguida foi adicionada uma camada uniforme de barreira gengival “Top Dam” na região cervical dos dentes seguindo o contorno papilar e realizando fotoativação por 20 segundos, com o intuito de proteger a gengiva do agente clareador. Visando reduzir a sensibilidade é possível desconforto do paciente com o procedimento, foi feita a aplicação prévia de gel dessensibilizante na superfície de todos os dentes que serão expostos  ao  agente  clareador. É  feita  a manipulação do agente clareador sendo 3 gotas de peróxido de hidrogênio para 1 gota de espessante, com o auxílio de um microbrush realiza-se a aplicação do agente clareador por toda a superfície da face vestibular dos dentes em que serão realizadas as facetas em resina, são feitas 3 aplicações de 15 minutos cada, sendo removido e reinserido o agente clareador a cada aplicação. Foram feitos registros fotográficos de pré e pós clareamento para comparação. 

Figura 2 – Clareamento com peróxido de hidrogênio a 35%

Fonte: Próprio autor 

Em uma segunda visita foi feita a moldagem do paciente utilizando silicona de adição da marca “3M” sendo realizada em dois passos, primeiro foi inserido um fio retrator n° #00 no sulco gengival para o afastamento da gengiva no terço cervical e assim obter um melhor registro da região, em seguida foi feita a primeira moldagem com silicona de adição pesada “sendo representada nas imagens com a coloração alaranjada”, foram feitos alívios nas áreas retentivas e em região cervical do molde, onde então foi inserida a silicona de adição leve “representada pela cor azul” para assim realizar novo registro com maior precisão e exatidão dos detalhes anatômicos cérvico-gengivais. 

O molde foi enviado ao laboratório para que fosse realizado o enceramento digital dos elementos 14 ao 24 para futura confecção da guia palatina para obter maior previsibilidade do resultado final.  

Figura 3 – Molde –  Enceramento digital

Fonte: Próprio autor 

Junto ao paciente foi feita a escolha da cor, sendo optada por uma resina de corpo “Estelite Omega – tokuyama BL1” na face vestibular, por sua ótima estabilidade de cor e baixa translucidez permite que possamos melhorar o croma passando de um A3 para atingirmos um A1. Resina “Z350 – CT” na face palatina, por ser uma resina de excelente resistência a cargas e as forças mastigatórias, também com características de alta translucidez, foi escolhida para o preenchimento da camada palatina. 

Após ser definido cor, analisadas e definidas as expectativas sendo apresentados pré projetos e ensaios, e com total consentimento do paciente que se mostrou extremamente empolgado com o procedimento seguimos para a confecção das facetas diretas em resina composta. 

O paciente foi submetido a uma profilaxia com pedra pomes e água e então anestesiado em região papilar de segundo pré-molar por vestibular e palatina com mepivacaína 2% com epinefrina 1:10000, foi feito isolamento absoluto modificado com grampos estabilizadores n°208 nos dentes 15 e 25, isso permite melhor visualização do campo de trabalho e também auxilia no controle do fluxo salivar, impedindo possíveis interferências do meio, foi inserido fio retrator n°00 no sulco gengival dos dentes 14;13;12;11;21;22;23;24 para que seja possível a correta acomodação do material restaurador no término cervical e evitar excessos e degraus entre a restauração e a estrutura dental, em seguida foi feito o condicionamento ácido com ácido fosfórico 35% por 30 segundos em região vestibular, incisal e incisal palatina, feita a lavagem pelo mesmo tempo de aplicação foram realizadas duas aplicações do adesivo single bond “3M” de forma ativa por 20 segundo e soprando jato de ar a uma certa distância para melhor escoamento e obtenção de uma camada mais uniforme de adesivo em toda superfície que receberá a restauração, fotopolimeriza-se por 20 segundos a curta distância cada uma das faces para garantir boa fotopolimerização do adesivo. Com o auxílio da guia palatina fazemos a inserção e adaptação das porções incisais, utilizando a resina translúcida CT – Z350, fotopolimeriza-se por 40 segundos a incisal de cada elemento individualmente para então remover a guia incisal, mantendo em posição a resina na região incisal dos dentes já com o formato e tamanho definidos, em seguida fazemos a inserção da camada vestibular com incremento único de resina “Estelite Omega – tokuyama BL1”, com o auxílio de pincéis e espátulas extremamente delicadas adaptamos a resina a superfície do dente, fazendo o contorno cervical, interproximal e respeitando as inclinações cervical, média e incisal para obter fidelidade anatômica de cada elemento. 

Realiza-se a foto polimerização da camada vestibular por 40 segundos em todas as faces de cada elemento sendo incorporado a última foto ativação o uso de glicerina na superfície do dente e a ponteira do fotopolimerizador em contato com a glicerina, ela vai impedir que a presença de partículas de oxigênio interfiram na fotopolimerização efetiva da última camada. 

Figura 4 – Guia palatina

Fonte: Próprio autor

Figura 5 – Finalização do trabalho – vista frontal e lateral

Fonte: Próprio autor

Por fim realizamos os acabamentos necessários, em regiões palatinas e cervicais, visando não deixar nenhuma diferença significativa na junção da resina com  o esmalte do dente, evitando complicações futuras como inflamações gengivais. Partimos então para o polimento das facetas seguindo uma sequência de borrachas de diferentes granulações, partindo da mais granulada, para definição da área de espelho e caracterizações, passando pelas de média granulação e então as de baixa granulação, para conferir brilho. 

5. DISCUSSÃO 

O impacto de um sorriso harmonioso na vida e na autoestima de um indivíduo é extremamente reconhecido, enquanto anomalias de formato específicas e diastemas são comumente consideradas fatores que prejudicam o apelo estético (Pereira et al., 2021). 

A escolha do material restaurador é crucial no sucesso das restaurações nos aspectos estéticos e de lisura superficial, oferecendo maior fidelidade anatômica e estabilidade de cor independente das exposições ou técnicas de polimento (Aydın et al., 2021). 

No caso em questão a proposta foi realizar procedimento minimamente invasivo com fechamento de diastema por meio de confecção de facetas diretas em resina composta. Esse tipo de procedimento tem se tornado cada vez mais presente nos atendimentos clínicos, o aumento da procura por procedimentos estéticos faz com que os profissionais busquem diferentes métodos e que cada um aplique um tipo de técnica, por mais que todas envolvam um procedimento minimamente invasivo Lima et al., (2023) em seu relato de caso de fechamento de diastema por meio de facetas diretas em resina composta demonstrou sucesso e ausência de degraus cervicais, sem que fosse necessária a realização de quaisquer preparos, além de obter um excelente resultado na resolução do problema inicial do paciente e um prognóstico positivo com relação aos espaços biológicos e saúde gengival, com ausência de sangramentos e sintomas inflamatórios. 

Além disso, Gonçalo Duarte (2017), defende a ideia de que caso os dentes não apresentem significativas alterações, como apinhamentos severos, escurecimentos e maloclusões  torna-se  dispensável  o desgaste.  Os desgastes compensatórios, como o  próprio nome diz, servem para compensar alguma possível alteração presente no substrato dental que  possa interferir  no resultado final do procedimento, caso o dente  não apresente essas alterações, não há necessidade de compensação por abrasão. 

Korkut (2017) em seus estudos apresentam bons resultados após 2 anos de função em boca demonstrando que, se houver espaço suficiente e for empregada a técnica adequada ontem-se bons e duradouros resultados que por sua vez permanecem estáveis após um longo período de tempo, sem que seja observada a presença de inflamações gengivais ou qualquer complicação envolvendo invasão do espaço biológico. 

No entanto Muziol (2017), preconizam que seja necessário um desgaste de 0,5 a 1,0 mm sobre a superfície vestibular para que sejam respeitados os espaços biológicos e que não haja excesso de material, gerando assim degraus cervicais, os quais causam o acúmulo de biofilme e placa bacteriana evoluindo para doença periodontal e futura perda do procedimento. Defendendo a ideia de que seja preciso criar o espaço que futuramente será preenchido com material restaurador, para que assim o dente tenha o mesmo volume ou volume mais próximo do que tinha antes do procedimento. 

Segundo Dua et al., (2020) técnicas precisas de revestimento, sejam diretas ou indiretas, não tem quaisquer efeitos adversos na saúde dos tecidos gengivais quando são atribuídas a práticas meticulosas de higiene oral. Além disso, os resultados da análise coletiva de integridade marginal indicaram que a ocorrência de falhas marginais pode ser facilmente evitada por meio de estratificação precisa e forte adesão do esmalte. 

Ao se analisar os estudos de Lima et al., (2023), Gonçalo Duarte (2017), Korkut (2017), Muziol (2017), concluiu-se que em casos onde há espaço para suportar o material restaurador e não apresenta significativa alteração de cor o desgaste se torna dispensável, como é o caso dos fechamentos de diastema e dentes conóides. Porém, nos casos que apresentam apinhamento, escurecimento dentário ou até mesmo estreitamento dos espaços interdentais o desgaste mínimo é crucial para o sucesso do procedimento e da preservação dos espaços biológicos. Cabe ao profissional dentista no momento da anamnese e exames clínicos saber determinar se há ou não a necessidade de realizar o desgaste, priorizando sempre preservar o máximo de estrutura sadia quando possível. 

Segundo Shah et al., (2022) dentre os fatores relacionados ao insucesso das restaurações destacam-se a técnica adesiva, tipo de resina composta elegida, substituição das restaurações iniciais e o tempo clínico necessário para a confecção das restaurações. 

6. CONCLUSÃO 

Ao final do estudo pode ser observado que os procedimentos estéticos restauradores podem gerar extrema satisfação na resolução de diversos casos, quando bem indicados podem devolver a auto estima e reinserir o cidadão a um convívio social de melhor qualidade. No entanto, deve-se ter cautela nas indicações e entender que o tratamento estético é multiprofissional e deve ser abordado por diferentes áreas da odontologia, visando um equilíbrio de estética e função adequados. 

No que diz respeito ao fechamento de diastemas, as facetas diretas em resina composta são uma excelente opção de tratamento, uma vez que o espaço ou múltiplos espaços possibilitam a correta adaptação do material restaurador, devolvendo um aspecto mais harmônico da face no momento do sorriso e até mesmo da fala, podendo transmitir mais confiança em discursos segundo o próprio paciente. 

REFERÊNCIAS 

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1Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, e-mail:  leonardofecchio1998@icloud.com
2Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, e-mail: esterweissner@hotmail.com
3Discente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, e-mail: muffchagas@hotmail.com
4Docente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário São Lucas,  e-mail: regina.pinheiro@saolucas.edu.br
5Docente do Curso Superior de Odontologia do Centro Universitário São Lucas, e-mail: paulo.roberto@saolucas.edu.br