THE IMPACTS OF ANIMAL ASSISTED THERAPY (AAT) ON CANINE IMMUNITY: BENEFITS AND CHALLENGES
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411151420
Bianca Maria Parra¹*;
Me. Augusto César Baldassi².
Resumo. A Terapia Assistida por Animais (TAA) é um tipo específico de intervenção ou tratamento, atuante com a contribuição da Medicina Veterinária, no objetivo de promover o desenvolvimento social, cognitivo, físico ou emocional de seres humanos que interagem com os animais. Contudo, ainda não tem uma Lei Federal no Brasil que regulamenta a Terapia Assistida por Animais (TAA), com certificação para assegurar a saúde e o bem-estar dos animais envolvidos. Neste artigo pretende-se ter uma revisão de escopo da literatura, no intuito de colaborar com novos conhecimentos teóricos sobre o tema. Sendo que, nessa pesquisa será demonstrado um breve relato sobre a prática terapêutica e o objetivo desse estudo, é identificar quais os impactos diretos que a Terapia Assistida por Animais (TAA) causa na imunidade dos cães envolvidos, destacando benefícios e desafios que essa atividade pode trazer na prática ativa. Diante do exposto, foi repercutida mundialmente nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a atuação prática do cão terapeuta da raça Golden retriever chamado “Beacon Miller” e carinhosamente apelidado de “Goodest Boy”, com uma notável função de suporte emocional e psicológico, que beneficiou não apenas os atletas, mas também os treinadores e familiares, demonstrando os desafios pós-terapia para o cão terapeuta. Assim, esse presente estudo tem o objetivo de atualizar os futuros Médicos Veterinários sobre a importância da prática terapêutica realizada por intermédio dos cães denominada como Terapia Assistida por Animais (TAA), demonstrando o papel essencial que o Médico Veterinário tem nessa supervisão e acompanhamento do animal. É imprescindível que essa atividade beneficie também os cães terapeutas, preservando a saúde e o bem-estar do animal que contribuiu para uma atividade social e humanitária. Portanto, a observação frequente do Médico Veterinário nos cães na atividade terapêutica, antes, durante e após as atividades são de suma importância para precocemente detectar, os impactos ou situações extremas, garantindo assim que o animal atue de forma confortável nessa prática terapêutica.
Palavras-chave: Benefícios, Cães, Desafios, Imunidade, Terapia Assistida.
Abstract. Animal-Assisted Therapy (AAT) is a specific type of intervention or treatment, working with the contribution of Veterinary Medicine, with the aim of promoting the social, cognitive, physical or emotional development of human beings who interact with animals. However, there is still no Federal Law in Brazil that regulates Animal Assisted Therapy (AAT), with certification to ensure the health and well-being of the animals involved. This article intends to have a scoping review of the literature, with the aim of contributing to new theoretical knowledge on the topic. Therefore, this research will demonstrate a brief report on therapeutic practice and the objective of this study is to identify the direct impacts that Animal Assisted Therapy (AAT) causes on the immunity of the dogs involved, highlighting benefits and challenges that this activity can bring into active practice. In view of the above, the practical performance of the Golden retriever therapy dog called “Beacon Miller” and affectionately nicknamed “Goodest Boy” was reflected worldwide at the Paris 2024 Olympic Games, with a notable role of emotional and psychological support, which benefited not just the athletes, but also the coaches and family members, demonstrating the post-therapy challenges for the therapy dog. Thus, this present study aims to update future Veterinarians on the importance of the therapeutic practice carried out through dogs called Animal Assisted Therapy (AAT), demonstrating the essential role that the Veterinarian has in supervising and monitoring the animal. It is essential that this activity also benefits therapy dogs, preserving the health and well-being of the animal that contributed to a social and humanitarian activity. Therefore, the Veterinarian’s frequent observation of dogs in therapeutic activity, before, during and after activities, is extremely important to detect impacts or extreme situations early, thus ensuring that the animal acts comfortably in this therapeutic practice.
Keywords: Benefits, Dogs, Challenges, Immunity, Assisted Therapy.
Introdução
A interação entre os seres humanos e animais acompanha a evolução da humanidade desempenhando assim papéis significativos em diversas culturas e sociedades, portanto, a convivência com cães domésticos frequentemente criados como um animal de estimação está se tornando cada vez mais comum no ambiente familiar.
Os animais desempenham um papel importante nos cuidados com a saúde humana há várias décadas em países como Estados Unidos, Canadá e França, tanto no contexto da pesquisa científica quanto na própria medicina e por conta disso, cada vez mais o interesse sobre as Intervenções Assistidas por Animais (IAA) envolvem o uso de animais para os benefícios terapêuticos e educacionais nos seres humanos (Torres, 2023).
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é um tipo específico de intervenção ou tratamento, sendo uma prática terapêutica que está atuante na Medicina Veterinária, envolvendo a interação entre seres humanos e os cães como os mediadores dessa relação, onde assim tem se demostrado benéfica na promoção do bem-estar físico e emocional de humanos.
De acordo com (Teixeira et al., 2023) em muitos países a TAA é reconhecida cientificamente, contudo no Brasil, é uma prática terapêutica que está sendo introduzida aos poucos pelos profissionais da saúde.
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma prática terapêutica que está atuante na Medicina Veterinária, onde o médico veterinário tem uma responsabilidade importante durante a terapia.
Atualmente, foi demonstrada uma abordagem relevante dessa prática nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com uma notória repercussão na mídia.
Entretanto, com a contribuição de um estudo teórico será realizada uma pesquisa sobre os impactos diretos da Terapia Assistida por Animais, particularmente com os cães, o que pode influenciar na saúde imunológica dos animais envolvidos, por ser um tema pouco explorado na Medicina Veterinária. Sendo assim, discutirá também os benefícios e desafios que a TAA traz para a imunidade canina.
Material e Métodos
A proposta científica desse trabalho foi desenvolvida por meio de uma revisão de escopo, baseada em levantamento bibliográfico, utilizando-se materiais já escritos e publicados, especialmente em formato de artigo científico e trabalho de conclusão de curso, para assim colaborar com novos conhecimentos teóricos sobre o tema.
Os critérios utilizados para a seleção do levantamento da revisão de literatura, sobre a temática foram encontrados: materiais acadêmicos publicados em periódicos entre os anos de 2011 a 2024, escritos em português e disponibilizados integralmente através de acesso eletrônico livre como o Google Acadêmico.
Sendo que, o intuito desse estudo é exaltar a discussão dessa temática com o aumento de mais pesquisas, auxiliando assim os profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde, principalmente da Medicina Veterinária, pois o profissional dessa área tem grande importância para o desenvolvimento da prática terapêutica denominada como a Terapia Assistida por Animais.
É importante ressaltar, que para esse tipo de pesquisa foi necessário um levantamento da revisão de literatura, sobre a temática, os impactos da Terapia Assistida por animais (TAA) na imunidade dos cães: Benefícios e Desafios.
Diante do exposto, este estudo foi organizado pelos tópicos: Um breve relato sobre a Terapia Assistida por Animais (TAA); A prática ativa da TAA nos Jogos Olímpicos de Paris 2024; Uma visão geral sobre a relevância da imunidade veterinária no organismo animal; Os impactos diretos que a Terapia Assistida por Animais (TAA) causa na imunidade dos cães envolvidos; Os benefícios e desafios que a prática da Terapia Assistida por Animais (TAA) reflete na imunidade canina.
Discussão
Um breve relato sobre a Terapia Assistida por Animais (TAA)
O convívio com animais de estimação está cada vez mais crescente no mundo, onde os pets ocupam um lugar importante como integrantes da família na vida de seus tutores.
Segundo (Torres, 2023), a espécie canina sendo a primeira a ser domesticada acabou contribuindo na interação dos humanos em sociedade, com efeitos positivos influenciando assim o fortalecimento dos laços pessoais e afetivos, promovendo de maneira benéfica a aproximação entre os indivíduos.
Vale destacar, que os animais têm exercido um papel crucial nos cuidados com a saúde humana por várias décadas em nações como Estados Unidos, Canadá e França, tanto na pesquisa científica quanto na prática médica, por essa razão, o interesse nas Intervenções Assistidas por Animais (IAA) tem crescido, com o uso de animais para proporcionar benefícios terapêuticos e educacionais aos seres humanos, conforme menciona (Torres, 2023).
No Brasil, a Terapia Assistida por Animais (TAA) foi iniciada na década de 1955 no Rio de Janeiro, com os primeiros estudos realizados pela Dra. Nise Magalhães da Silveira, médica psiquiatra, psicanalista e terapeuta ocupacional do Centro Psiquiátrico D. Pedro II – Engenho de Dentro (Dilger, 2018).
Portanto, segundo (Dilger, 2018), os estudos científicos sobre a TAA no Brasil mesmo após a precursora e médica psiquiatra Dra. Nise foram escassos, onde somente ganhou novamente a repercussão após o ano de 1998, com o surgimento do projeto Cão Terapeuta.
Dessa forma, esse projeto de visitas a crianças e adultos portadores de necessidades especiais, como também cursos para formação de adestradores e interessados em treinar os seus próprios cães, foi criado pela empresa paulista de adestramento denominada como Cão Cidadão e o seu fundador Alexandre Rossi, Zootecnista que é conhecido como Dr. Pet, atuante também como Médico Veterinário.
A Terapia Assistida por Animais (TAA) consiste na modalidade que se enquadra dentro da IAA, sendo uma prática terapêutica atuante na Medicina Veterinária, onde tem se demostrado eficaz na promoção do bem-estar físico e emocional de humanos, com a participação dos cães como mediadores dessas interações.
A prática terapêutica ocorre com a contribuição de uma equipe multidisciplinar como: Médicos Veterinários, Assistente Social, Farmacêutico, Psicólogo, Terapeuta Ocupacional (Torres, 2023), sendo o Médico Veterinário responsável por monitorar e avaliar a saúde do animal que exerce a função de coterapeuta na TAA (Cardoso e Carvalho, 2021).
Segundo, as autoras (Alegretti, Figueiredo e Magalhães, 2021) para o uso da prática da Terapia Assistida por Animais (TAA), os cães acabam sendo os mais utilizados e preferidos pelos profissionais da saúde, por ser considerado um animal com características amigáveis, simpático, obediente, brincalhão, desenvolvendo assim uma imediata interação com as pessoas.
Nesse contexto, as autoras destacam que os cães são considerados animais com grande potencial, assim a inserção dos animais é tida como facilitadora e contribui para melhorar às habilidades físicas, cognitivas, funcionais e sociais dos seres humanos (Alegretti, Figueiredo e Magalhães, 2021).
A literatura demonstra que a Terapia Assistida por Animais (TAA) ou a nomenclatura também denominada para esse tipo de atividade terapêutica como “Pet Terapia” que utiliza o cão como protagonista contribui muito para a cura e o tratamento de doenças, como por exemplo, câncer ou cuidados paliativos, melhora no quadro de depressão e ansiedade, doenças cardiovasculares, tratamento de paralisias, crianças com autismo, enfim, ela beneficia a saúde dos idosos e todo tipo de pessoa que tem o convívio com o animal através dessa prática terapêutica.
E por conta da nossa pesquisa inicial foi evidenciado que a terapia traz inúmeros benefícios para a saúde dos seres humanos envolvidos nessa interação terapêutica com animais.
Contudo, o objetivo deste estudo é enfatizar quais os impactos que os animais envolvidos na terapia, em questão os cães, acabam desenvolvendo nessa prática em relação à sua saúde.
Dessa forma, elucidar e contribuir para que os Médicos Veterinários possam realizar uma avaliação segura sobre a saúde do cão que esteja envolvido nessa prática terapêutica.
É importante ressaltar que, o animal também se beneficie desta terapia com mais saúde, socialização, estímulos adequados e bem-estar que ele necessita para ser feliz proporcionando assim uma vida satisfatória ao animal.
A prática ativa da TAA nos Jogos Olímpicos de Paris 2024
Atualmente, foi demonstrada a abordagem relevante da Terapia Assistida por Animais (TAA) nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com uma notória repercussão na mídia.
A participação de um cão da raça Golden retriever chamado “Beacon Miller” através da prática terapêutica foi um exemplo de uma ilustre função de suporte emocional, que beneficiou não apenas os atletas, mas também os treinadores e familiares.
Dessa forma demonstrou-se que a Terapia Assistida por Animais (TAA) foi um recurso estratégico e inteligente da equipe Americana de ginástica, durante a competição dos esportistas nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Segundo (Lima, 2024), a equipe iniciou a utilização de cães em suas sessões de terapia em Fevereiro de 2023, com a ideia surgindo pela primeira vez em Indianápolis, após ser idealizada por Caroline Hunt, vice-presidente de ginástica rítmica da USA Gymnastics, devido à importância da saúde mental no esporte que é tão essencial para ela quanto o treinamento físico.
O pet terapêutico “Beacon Miller” da equipe de ginástica americana, na intenção de ajudar os atletas a lidar com a ansiedade antes dos Jogos Olímpicos de Paris, foi designado como o primeiro animal de apoio terapêutico da equipe, com direito há credencial oficial pelo trabalho realizado.
Vale frisar que, antes de ser tornar um protagonista das Olimpíadas “Beacon Miller” era apenas um filhote cheio de energia que nasceu em 2020 em Michigan, onde foi adotado por Tracey Callahan Molnar, uma ex-treinadora de ginástica rítmica de 65 anos que já trabalhou com um cão de terapia da mesma raça, chamado Tulsa, que faleceu em 2019 segundo (Lima, 2024).
Assim, foram obtidas informações pela ESPN de que o cão terapeuta “Beacon Miller” faz parte de um programa de saúde mental da Federação Desportiva de Ginástica dos Estados Unidos (USAG), que visa cuidar da saúde integral dos atletas, com um foco especial no bem-estar psicológico (CRMV-RJ, 2024).
No contexto veterinário, essa prática terapêutica tem ganhado relevância, especialmente no tratamento de condições relacionadas ao estresse, ansiedade e à reabilitação física dos seres humanos.
Contudo, para a seleção da escolha do charmoso “Beacon Miller” segundo a autora foi necessário um processo rigoroso avaliando a sua saúde física, com treinamento adequado, onde ele aprendeu a lidar com diversas situações e indivíduos, desenvolvendo um temperamento calmo e confiável, principalmente em ambientes desafiadores como as competições Olímpicas (Lima, 2024).
De acordo com (Lima, 2024) essa preparação foi fundamental para que “Beacon Miller” pudesse oferecer conforto e apoio emocional, reduzindo assim a ansiedade e o cortisol das atletas.
A interação com o animal através da Terapia Assistida promoveu o bem-estar mental das atletas, especialmente em áreas de alta pressão como o esporte de alto rendimento.
No entanto, é importante que o animal tenha o acompanhamento de um Médico Veterinário, antes, durante e depois das atividades terapêuticas, para que assim ocorra a eficácia da Terapia Assistida por Animais (TAA) no animal envolvido nessa interação terapêutica.
Uma visão geral sobre a relevância da imunidade veterinária no organismo animal
Os animais no seu organismo necessitam de elementos essenciais para viver como: calor, umidade e nutrientes, porém, o tecido animal é muito atrativo para os microrganismos, que o invadem em busca desses recursos, por conta disso, temos a contribuição da especialidade médica da Imunologia que visa à defesa do organismo no animal.
De acordo com (Tizard, 2014), obter a resistência eficaz às infeccções é vital para a sobrevivência do animal, por isso, o organismo deve possuir vários mecanismos de defesa. Portanto, muitas dessas respostas protetivas eliminam bactérias ou vírus localizados no interior das células e outros tipos agem contra organismos maiores, como por exemplo, protozoários, fungos, parasitas, nematoides ou insetos. Por conta disso, a proteção do organismo depende de um sistema imunológico com estratégias defensivas que operam em conjunto, com sistemas de defesa interligados que eliminam ou controlam os microorganismos invasores, garantindo a integridade e a saúde do animal.
É importante ressaltar, que o animal com um sistema imune competente por meio de um eficaz mecanismo envolvendo células, tecidos e órgãos, ambos trabalhando juntos para defender o seu organismo contra infecções, doenças e substâncias estranhas, possui todas as condições essenciais para uma vida saudável.
Na Medicina Veterinária a especialidade médica da Imunologia desempenha um papel essencial na prevenção de doenças, ao estudar o sistema imunológico dos animais e as condições que podem afetá-lo, dessa forma, o Médico Veterinário consegue regular a resposta imunológica, fortalecendo assim o sistema de defesa e garantindo a saúde e o bem-estar dos animais. Portanto, a Imunologia contribui para a prevenção, diagnóstico e tratamento de diversas enfermidades.
Assim, inicialmente as barreiras físicas são a primeira defesa que o animal tem presente em áreas do corpo de mais contato com o ambiente, como por exemplo, pele, mucosa oral, ocular, genital, trato intestinal e respiratório.
Portanto, se os patógenos conseguirem ultrapassar as barreiras físicas, entra em ação a imunidade inata, que é a segunda linha de defesa onde a sua resposta inclui componentes como proteínas de fase aguda, do sistema complemento e citocinas (Souza et. al, 2024).
De acordo com (Souza et. al, 2024) o sistema imunológico inato desempenha também um papel essencial na resposta rápida e inespecífica do organismo contra infecções, além de diversas células, como monócitos, macrófagos, granulócitos, linfócitos NK (Natural Killers) e células dendríticas, promovendo assim a morte das células infectadas, prevenindo a disseminação da infecção não tendo a especificidade e nem memória ao contrário da imunidade adaptativa.
Em relação à imunidade adaptativa (Vasconcelos, 2011) enfatiza que é caracterizado pela especificidade e memória, que acontece com o estímulo da vacina e quando o animal é exposto a um agente infeccioso ou recebe componentes de forma passiva, no útero da fêmea, ingerindo colostro ou através de soro hiperimune.
O funcionamento adequado tanto da imunidade inata quanto da imunidade adquirida é essencial para proteger o organismo dos animais contra infecções e assim garantir a sua sobrevivência, visto que, se houver defeitos, como por exemplo, as imunodeficiências em um ou mais componentes do sistema imunológico pode causar no animal sérios problemas de saúde e até mesmo ser fatal.
Sendo assim, esse tipo de condição onde o sistema imunológico do organismo não funciona adequadamente no animal, pode resultar em uma capacidade menor de combater infecções e doenças, ocasionadas por imunodeficiências podendo ser classificadas como primárias ou congênitas e secundárias ou adquiridas (Andrade, 2019).
Conforme (Andrade, 2019) as imunodeficiências primárias ou congênitas geralmente são causadas por doenças genéticas e hereditárias, que afetam o sistema imunológico resultando assim em uma capacidade reduzida do organismo do animal em combater infecções.
Porém, as secundárias ou adquiridas são conhecidas por serem mais comuns e ocorrem em decorrência de fatores externos derivados de infecções oportunistas, como por exemplo, desnutrição, infecções das células do sistema imunológico, câncer e tratamento com drogas imunossupressoras (Andrade, 2019).
A Imunidade Veterinária tem um papel crucial na saúde e bem-estar dos animais, os defeitos no sistema imunológico como as imunodeficiências, podem impactar negativamente no organismo do animal e comprometer a capacidade de defesa nas infecções e doenças, tornando assim a vigilância e intervenção do Médico Veterinário cada vez mais essencial para a proteção da saúde animal.
É importante ressaltar, que proporcionar um ambiente saudável, com boas práticas de higiênico-sanitárias, oferecer uma dieta equilibrada, realizar a imunoprofilaxia através da vacinação e o acompanhamento Médico Veterinário regular do animal também é essencial para garantir uma boa saúde imunológica nos cães terapeutas.
A proteção oferecida pelo sistema imunológico dos animais é primordial não apenas para garantir a sua saúde, mas também na função de proteger os seres humanos com os quais interagem, sendo que, os animais com um sistema imunológico saudável são menos propensos a contrair ou transmitir doenças Zoonóticas, que podem ser perigosas para os seres humanos.
Por conta disso, a vacina é muito importante para estimular a resposta e promover a formação também da memória adequada no sistema imunológico, protegendo assim os animais contra uma variedade de doenças infecciosas e contribuindo para a saúde pública.
Seguindo a nossa pesquisa no contexto da Imunologia Veterinária podemos verificar que para o bom funcionamento e o reforço do sistema imunológico é imprescindível que o animal tenha uma nutrição adequada.
A alimentação previne deficiências imunológicas, garantindo que os animais tenham uma base sólida de saúde para responder a possíveis agentes patogênicos que podem causar doenças ou afetar o sistema imunológico.
Segundo (Saad, 2015) para o correto funcionamento do sistema imune é necessário que o animal esteja devidamente nutrido, sem que este esteja sofrendo de nenhuma carência nutricional ou doença de base, vale lembrar que, a nutrição pode afetar a resposta imunológica no animal devido às reações do sistema imunológico, que também necessitam de energia e de vários outros nutrientes para a formação de células e substâncias envolvidas no sistema de defesa do organismo.
No entanto, a relação entre a nutrição e o sistema imunológico, é descrito pela literatura como imunonutrição, em virtude dos inúmeros benefícios que uma dieta rica em proteínas, vitaminas, minerais, ácidos graxos e antioxidantes é fundamental para promover uma imunidade forte e equilibrada, prevenindo assim infecções e mantendo a saúde dos animais (Saad, 2015).
O tema abordado nesta pesquisa tem a contribuição da Imunologia Veterinária para identificar os impactos na imunidade dos cães que realizam a prática da Terapia Assistida (TAA) como objeto de estudo.
Os impactos diretos que a Terapia Assistida por Animais (TAA) causa na imunidade dos cães envolvidos
A Terapia Assistida por Animais (TAA) proporciona benefícios tanto para os animais quanto para os humanos, onde animais de companhia como os cães é a parte principal nesse tipo de prática terapêutica, visando promover uma conexão emocional que proporciona uma melhora social, emocional, física cognitiva em crianças autistas, esquizofrênicos, pessoas com fobias ou ansiedade, idosos, pacientes com câncer ou doenças terminais.
Segundo (Piñeiro, 2015) os cães são os preferidos, por conta de características como inteligência, percepção, amabilidade, facilidade em receber o adestramento e aceitação das pessoas, dessa forma, o cão terapeuta resulta em uma prática terapêutica mais afetiva.
No entanto, para se tornar um cão terapeuta, os animais passam por um processo de seleção e depois de aprovados são treinados para desenvolver a TAA, por um período mínimo de seis meses sob a supervisão de Médicos Veterinários e o Zootecnista (Piñeiro, 2015).
Sendo recomendado que nesse processo de treinamento, os cães visitem o local que será realizado a prática terapêutica para que reconheça o ambiente, visto que, o animal é muito sensível a locais desconhecidos, assim evita que ele seja exposto a contextos que lhe sejam desconfortáveis e o induza a comportamentos indesejáveis nas intervenções assistidas.
Dessa forma, (Piñeiro, 2015) destaca que é importante o bem-estar e a saúde dos cães na Terapia Assistida por Animais (TAA), mas que a prática terapêutica não prejudica os cães, desde que ele seja treinado corretamente e esteja apto, respeitando também as horas em que o animal suporte esse tipo de trabalho sem ficar cansado por algum tipo de excesso ou esforço físico.
Segundo (Ribeiro e Baquião, 2022) para esse método terapêutico é necessário que os cães realizem a avaliação veterinária periódica com a apresentação do certificado de saúde, com critérios como: a realização periódica do tratamento antiparasitário intestinal; não ser portador de Salmonella sp, Campylobacter sp ou Giardíase, até que estejam tratados e tenham testado negativo; devem tomar banho previamente às visitas (menos de 24 horas); conforme o tipo e a raça do animal ter às tosas periódicas; não ter contato com outros animais de rua; obter a avaliação, a aprovação e a autorização da Comissão de Infecção Hospitalar, sendo selecionado e treinado por profissionais adequados por uma equipe multidisciplinar.
No entanto, é importante que os cães tenham um acompanhamento de um Médico Veterinário, antes, durante e depois da prática, para que ocorra a eficácia da Terapia Assistida por Animais (TAA) no animal envolvido nessa interação terapêutica e também não haja nenhum tipo de maus tratos tanto da parte dos pacientes, da instituição e de seus cuidadores.
A prática terapêutica pode em algumas situações ocasionar aos cães estímulos que nem sempre são agradáveis, como por exemplo, excesso de barulho, ambientes desconhecidos, pessoas diferentes, invasão de espaço e toque bruto, por conta do público-alvo da atividade gerando ao animal uma situação com níveis de fatores que envolvem sinais de estresse, como fadiga, respiração ofegante ou comportamentos repetitivos (Torres, 2023).
De acordo com (Torres, 2023), em algumas atividades houve uma variação nos níveis de estresse agudo considerados de baixo impacto, como por exemplo, com idosos ou pessoas acamadas, ocasionando maior aumento nos níveis de cortisol no animal, por conta de que nestas atividades os cães precisavam ficar maior parte do tempo deitados ou se movimentando lentamente entre as pessoas.
Assim, em atividades com crianças foram consideradas alguns momentos estressantes e exaustivos provavelmente em consequência de barulho e movimentação física, mas nas atividades com adultos e pessoas com deficiências foi à prática terapêutica que menos aumentou os níveis de cortisol e considerada pouco estressante para os cães porque não houve necessidade deles permanecerem deitados ou ter uma movimentação de forma lenta (Torres, 2023).
Portanto, é importante respeitar o limite dos animais participantes e adotar práticas para garantir a saúde, a segurança e o bem-estar, com um acompanhamento de um Médico Veterinário, onde é possível observar e analisar o comportamento do cão durante as sessões, a fim de avaliar sua capacidade de participar e classificar as suas reações aos determinados estímulos apresentados na prática terapêutica (Torres, 2023).
Os impactos negativos no bem-estar que a Terapia Assistida por Animais (TAA) ocasiona nos cães envolvidos, podem ser analisados pelas respostas comportamentais ou fisiológicas.
De acordo com (Torres, 2023) na parte fisiológica podem ser analisados no animal, os níveis de cortisol pelo sangue ou na saliva, vale frisar que, o cortisol é um hormônio liberado em resposta ao estresse, mas quando é avaliado no sangue pode ser que apresente resultados alterados, por ser um método invasivo ou estressante ao animal. Porém, na saliva o procedimento não é invasivo e é bem tolerado por cães apresentando assim alta correlação quando comparado ao cortisol no sangue.
Dessa forma, em relação à avaliação comportamental, existem diferentes respostas aos estímulos que podem ser indicadoras de estresse, assim observados pelo aumento na frequência como levantar a pata, bocejar, sacudir o corpo, lamber os lábios, podendo ocorrer mais de uma resposta ao mesmo tempo (Torres, 2023).
A prática terapêutica realizada com o intermédio dos cães deve ter critérios bem estabelecidos para atender também à necessidade do animal, que está se socializando com o ser humano, sendo que, inadequadamente administrada pode impactar negativamente na imunidade do cão terapeuta, principalmente devido há exposição aos ambientes com patógenos, estresse e cansaço.
Os cães terapeutas precisam de um sistema imunológico saudável para lidar com os diferentes ambientes que são apresentados na prática terapêutica, por exemplo, hospitais e clínicas médicas, asilos, escolas ou eventos, contudo, em alguns casos pode ocorrer, o risco de doenças provocadas por infecções oportunistas ou o risco de zoonoses.
Entretanto, se houver um nível de estresse crônico no animal pode negativamente impactar o seu sistema imunológico, isso acontece se ele for submetido a longas jornadas de trabalho sem descanso ou quando não tem o acompanhamento médico de um Veterinário, para monitorar a sua saúde, por isso, a contribuição da Imunologia Veterinária é importante para identificar os impactos na imunidade dos cães, antes, durante e após a realização da Terapia Assistida por Animais.
Resultados
Os benefícios e desafios que a prática da Terapia Assistida por Animais (TAA) reflete na imunidade canina
A Terapia Assistida por Animais (TAA) é a interação controlada e planejada, na qual os cães são utilizados como parte do tratamento terapêutico, para promover os benefícios: físicos, emocionais, cognitivos e sociais em pessoas com necessidades especiais, idosos, autistas, pacientes em reabilitação e até aqueles com doenças terminais. Dessa forma, é possível verificar que a Terapia Assistida por Animais pode trazer inúmeros benefícios significativos para os humanos.
Portanto, o objeto de estudo dessa pesquisa é entender como a prática terapêutica pode afetar a saúde dos cães envolvidos, sendo destacados os benefícios e desafios, pois a qualidade de vida desses cães terapeutas é essencial para o bom funcionamento dessa Terapia Assistida por Animais.
Segundo (Rocha, 2015) os benefícios dessa prática terapêutica é a participação dos animais, sendo demonstrado que em algumas atividades que envolvem mobilidade, os cães terapeutas podem ser beneficiar de exercícios físicos, que contribuem para sua saúde física e bem-estar, no entanto, a interação com os seres humanos também é um estímulo mental e social, principalmente aos cães que são animais sociáveis.
Os desafios são minimizados na prática da Terapia Assistida por Animais (TAA) quando os cães estão devidamente vacinados, pois, a vacinação adequada não só previne doenças que poderiam comprometer a sua saúde, mas também assegura que ele esteja em condições ideais para participar das atividades terapêuticas.
Contudo, é importante que os cães estejam com a nutrição adequada, pois reforça a função do sistema imunológico no animal, permitindo assim que eles se beneficiem plenamente das atividades terapêuticas e estejam mais aptos a lidar com os estímulos físicos ou emocionais da terapia. O sistema imunológico mais forte no organismo do animal permite ao cão maior resistência às infecções e assim ele responde de forma eficaz aos desafios físicos e emocionais impostos pela prática terapêutica.
Vale frisar, que os desafios que devem ser monitorado pelo Médico Veterinário são referentes às preocupações mais comuns que ocorre durante as intervenções assistidas por animais, dentre elas: a fadiga, exaustão, acesso limitado á água, altas temperaturas, duração e à frequência de visitas das atividades terapêuticas, enfim, é importante respeitar às necessidades dos animais que estão envolvidos nas práticas terapêuticas (Rocha, 2015).
Os desafios na Terapia Assistida por Animais (TAA) que trazem para a Imunidade Veterinária uma análise na prática sobre a terapia, podem ser descrito com a participação de um cão da raça Golden retriever chamado “Beacon Miller” e carinhosamente apelidado de “Goodest Boy” que teve grande repercussão. Por ser um cão de suporte para o apoio emocional, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, prestando assim auxílio psicológico aos atletas.
A tutora do cão de suporte “Beacon Miller” da Ginástica dos EUA, através de uma publicação pelo seu perfil na Rede Social do Instagram de 57,4 mil seguidores, informa que após o retorno dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, no dia 03 de Setembro de 2024 ocorreu a sua internação em um hospital de emergência, apresentando assim sintomas com um quadro de rigidez, respiração difícil e febre, informações retiradas do seu Perfil no Instagram @goldendogbeacon.
Vale frisar, que foi mencionado sobre a realização prévia de testes antes de suas viagens, para verificação de fungos e bactérias nativas da Califórnia, onde apresentou resultados negativos.
O cão terapeuta foi submetido a testes importantes para descobrir sobre uma possibilidade de contaminação decorrente de infecções fúngicas ou bacterianas, originadas pelas visitas nas localidades de suas respectivas viagens.
Portanto, o resultado foi positivo para a Histoplasmose ocasionada pela respiração em esporos aéreos de um fungo frequentemente encontrado em excrementos de pássaros e morcegos.
Assim, o “Beacon Miller” recebeu inicialmente o tratamento com antifúngicos, antibacterianos, esteroides, anticoagulação, mas sem analgésicos ou antiansiedade.
Em decorrência das publicações sobre a saúde do “Beacon Miller” foi destacado que o tratamento vai permanecer com os medicamentos antifúngicos, pelo menos em um período de até 06 meses juntamente com os medicamentos antibacterianos.
É importante mencionar que, a Histoplasmose é uma infecção fúngica que está intimamente relacionada com a resposta imunológica especialmente em cães, sendo que, a infecção tornando-se mais grave, pode trazer reflexos significativos para a imunidade canina, assim, a imunidade dos cães envolvidos em Terapia Assistida por Animais (TAA) objeto de estudo dessa pesquisa pode ser influenciada por infecções.
Considerações finais
A Terapia Assistida por animais (TAA) é de suma importância para a Medicina Veterinária, em vista do que, pode acontecer com os cães terapeutas ao realizar a prática terapêutica desde o seu comportamento, saúde e bem-estar, afinal, o animal é parte principal do tratamento.
Assim conclui-se que é necessário o avanço de pesquisas nesse tema porque os animais são seres vivos que dependem do cuidado humano, nesse caso exposto, para os futuros Médicos Veterinários existem poucos estudos científicos acerca dos cuidados com o bem-estar dos animais em atividades terapêuticas, antes, durante e principalmente, após a Terapia Assistida por animais.
E os fatores internos como a nutrição e os externos as vacinas são fundamentais para a regular o sistema imunológico do animal, contribuindo assim para a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida dos cães terapeutas que são imprescindíveis nessa prática humanitária.
Entretanto, é evidente que falta uma Legislação Federal no Brasil, para as práticas terapêuticas que envolvem a interação de animais com os cães, que são familiarizadas, como a Terapia Assistida por animais (TAA), Terapia Facilitada por Cães (TFC) ou a Cinoterapia (Agência Câmara de Notícias, 2024).
No Brasil, atualmente informa a (Agência Câmara de Notícias, 2024) que a Cinoterapia recebeu a aprovação para o Projeto de Lei de nº 682/21, com o objetivo da inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS) garantindo o acesso da prática terapêutica sempre que houver prescrição médica, conforme os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas, sendo que os órgãos de segurança pública também poderão prestar esse tipo de serviço.
Dessa forma, acabam sendo de relevância novos estudos que analisem o tema, para que a Terapia Assistida por animais (TAA) possa se tornar regulamentada e reconhecida no Brasil, com a emissão de certificados para os animais, onde seria um grande avanço tanto para a segurança quanto para o bem-estar dos pacientes e dos animais envolvidos.
Por fim, é imprescindível também uma abordagem educativa de forma conscientizadora dos tutores sobre o valor imensurável que os cães têm nessa prática terapêutica e humanitária, sendo preservados a saúde e o bem-estar do animal, contribuindo assim para uma sociedade onde os direitos dos animais sejam respeitados e valorizados.
Referências bibliográficas
AGÊNCIA CÂMARA DE NOTÍCIAS. (2024). Comissão da Câmara aprova projeto que regulamenta terapia assistida por cães. Câmara dos Deputados – Palácio do Congresso Nacional – Praça dos Três Poderes.
ALEGRETTI, Ana Luiza; FIGUEIREDO, Mirela de Oliveira; MAGALHÃES, Lilian. (2021). Terapia ocupacional assistida por cães: uma revisão de escopo da literatura brasileira. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 29, e2087, p.3, https://doi.org/10.1590/2526-8910.ctoAR2087
ANDRADE, Ianca Queiroz. (2019). Imunodeficiências Primárias: Uma revisão sobre aquelas de maior prevalência na população. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
CARDOSO, Daniela; CARVALHO, Giovane Franchesco de. (2021). Terapia assistida por animais (TAA) – Os benefícios dos cães na vida humana: Revisão de literatura. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária FAG, Vol.4, nº2, p.234.
COSTA, Mariana Pereira da; GATO, Fábio; RODRIGUES, Marcio Nogueira. (2018). Utilização de terapia assistida por animais como ferramenta no tratamento de doenças em humanos: Revisão. PUBVET, v.12, n.1, a1, pp.1-7. https://doi.org/10.22256/pubvet.v12n1a1.1-7
CRMV/RJ. (2024). Olimpíadas de Paris 2024: Cão de suporte emocional é estratégia de equipe americana de ginástica.
DELVES, Peter J. et al. (2013). Fundamentos de Imunologia. Guanabara Koogan.
DILGER, Amanda de Paula. (2018). Patinhas que curam: centro de terapias assistidas por animais (TAA) em Curitiba-PR. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
FERREIRA, Maurício Lamano; PEREIRA, Mara Julia Fragoso; PEREIRA, Luzinete. (2007). Os benefícios da terapia assistida por animais. In uma revisão bibliográfica. Editora Bolina.
GONÇALVES, Jéssica Oliveira; GOMES, Francielle Gonzalez Correia. (2017). Animais que curam: a terapia assistida por animais. Revista UNINGÁ Review,Vol.29, n.1, pp.204-210. ISSN online 2178-2571.
LIMA, Aline da Silva; SOUZA, Marjane Bernardy. (2018). Os benefícios apresentados na utilização da terapia assistida por animais: revisão de literatura. Revista Saúde e Desenvolvimento, v.12, n.10, p.224–241.
LIMA, Grace Ketly Barbosa da Silva. (2024). Beacon: o pet terapêutico da equipe de ginástica americana.
MACHADO, Alessandra Cunha et al. (2020). Terapia assistida por cães na área da saúde: uma revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais, 30: e-30208. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20200063
MACHADO, Juliane de Abreu Campos et al. (2008). Terapia assistida por animais (TAA). Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária – ISSN: 1679-7353, Ano VI, Número 10, Periódicos Semestral.
MOLNAR, Tracey Callahan. (2024). Beacon miller & Tulsa luna. Instagram: @goldendogbeacon.
MURPHY, Kenneth. (2014). Imunobiologia de Janeway. Artmed.
NICOLETTI, Maria Aparecida; MANUEL, Priscila Rodrigues. (2019). Terapia assistida por animais (TAA) ou atividade assistida por animais (AAA): incorporação nas práticas integrativas e complementares no SUS. Revista Infarma – Ciências Farmacêuticas, 10.14450/2318-9312, v31, e4, pp248-258.
NOGUEIRA, Maria Teresa Duarte; NOBRE, Márcia Oliveira. (2015). Terapia assistida por animais e seus benefícios. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia, v.9, n.9, p.414–417. ISSN: 1982-1263
PIÑEIRO, MARTHA BRAVO CRUZ et al. (2015). Capacitação de um cão para terapia assistida por animais. Universidade Federal de Pelotas.
RIBEIRO, Ana Carolina Crivelli Kikuchi; BAQUIÃO, Leandra Aurélia. (2022). O impacto dos animais em terapias assistidas: em que esferas da vida humana a terapia assistida com animais pode ser benéfica? Revista Saúde em Foco – Edição nº 14, p.177.
ROCHA, Carolina Faria Pires Gama. (2015). Avaliação comportamental e endócrina do nível de estresse de cães participantes de intervenções assistidas por animais. Universidade de São Paulo.
SAAD, Flávia Maria de Oliveira Borges et al. (2015). Nutrição e imunidade em animais de companhia. Caderno de Ciências Agrárias, v. 7, n. 1.
SOUZA, Carolina Reis de et al. (2024). Atualizações das diretrizes de vacinação em cães: revisão de literatura. Scientific Electronic Archives, 17(3), p.4. https://doi.org/10.36560/17320241915
TEIXEIRA, Maria Jeovana Barreira et al. (2023). Animais de estimação e sua influência na saúde mental do ser humano. Rev. Cient. do Tocantins, ITPAC Porto Nacional, v. 3, n. 2, p.7. e-ISSN: 2965-1921
TIZARD, Ian R. (2014). Imunologia Veterinária, cap.1, p.33. Elsevier.
TORRES, Alycia Laís Chagas. (2023). Estresse em cães atuantes em intervenções assistidas por animais no contexto da saúde mental. Universidade Federal Rural da Amazônia.
VASCONCELOS, Artur Vieira. (2011). Imunização em cães e gatos: tendências atuais. Universidade Federal de Minas Gerais.
¹Discente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
²Docente do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
*Autor para correspondência. E-mail: biancaparradp@gmail.com.