THE EFFECTIVENESS OF PHYSICAL THERAPY TREATMENT ON THE QUALITY OF LIFE OF PATIENTS WITH ALZHEIMER’S DISEASE
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202411141610
Ana Clara Martins da Mota1
Gabriela Lopes da Silva2
Adriana Cavalcanti de Macedo Matos3
Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida de pacientes com Doença de Alzheimer, investigando como as intervenções fisioterapêuticas podem contribuir para a manutenção das funções motoras, o aumento da independência nas atividades diárias e o bem-estar geral desses pacientes. Foi realizada uma revisão integrativa, com levantamentos de dados nas bases Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e National Library of Medicine (PubMed), resultando em dez estudos relevantes. Os resultados obtidos indicam que as intervenções fisioterapêuticas, incluindo exercícios de fortalecimento, equilíbrio e atividades aeróbicas, trazem benefícios significativos para a mobilidade e funcionalidade dos pacientes, além de reduzir o risco de quedas e promover maior independência nas atividades cotidianas. A prática fisioterapêutica demonstrou potencial para minimizar o declínio das capacidades físicas e contribuir para o bem-estar emocional dos pacientes, especialmente quando aplicada de forma contínua e adaptada às necessidades individuais. Conclui-se que, embora não reverta os déficits progressivos da Doença de Alzheimer, a fisioterapia oferece melhorias significativas na qualidade de vida, sendo uma estratégia complementar essencial no cuidado e suporte ao paciente com Alzheimer.
Palavras-chave: Intervenções Terapêuticas. Doença de Alzheimer. Qualidade de Vida.
Abstract
This study aims to analyze the effectiveness of physical therapy in improving the quality of life for patients with Alzheimer’s disease, investigating how physical therapy interventions can contribute to maintaining motor functions, increasing independence in daily activities, and enhancing overall well-being. An integrative review was conducted with data gathered from the Virtual Health Library (BVS) and the National Library of Medicine (PubMed), resulting in ten relevant studies. The findings indicate that physical therapy interventions, including strengthening exercises, balance training, and aerobic activities, offer significant benefits for patients’ mobility and functionality, while also reducing the risk of falls and promoting greater independence in daily tasks. Physical therapy practices have shown potential to mitigate the decline in physical capacities and contribute to the emotional well-being of patients, especially when applied continuously and tailored to individual needs. It is concluded that, although it does not reverse the progressive deficits of Alzheimer’s disease, physical therapy provides substantial improvements in quality of life, serving as an essential complementary strategy in the care and support of Alzheimer’s patients.
Keywords: Therapeutic Interventions, Alzheimer’s Disease, Quality of Life.
1. INTRODUÇÃO
Um dos maiores progressos da humanidade foi o aumento da expectativa de vida, evidenciado pelas estatísticas que mostram o crescimento da população com 60 anos ou mais, com destaque para a maior prevalência entre as mulheres. Contudo, é fundamental envelhecer de maneira saudável, promovendo qualidade de vida ao longo desse processo, que é natural e esperado (VERAS & OLIVEIRA, 2018).
Conforme Manso et al., (2019), o envelhecimento fisiológico afeta todos os sistemas do corpo humano. No sistema musculoesquelético, observa-se a perda de massa muscular e das células responsáveis pela produção dos componentes orgânicos da matriz óssea, o que aumenta o risco de quedas e fraturas ósseas. No sistema nervoso, a capacidade de processar sinais visuais e proprioceptivos é reduzida, resultando em dificuldades no equilíbrio corporal e nos reflexos.
Ademais, compreende-se que a Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa crônica e progressiva que afeta principalmente idosos, levando à perda gradual das funções cognitivas, à diminuição da capacidade funcional e à redução significativa da qualidade de vida. À medida que a população mundial envelhece, o número de casos de Alzheimer cresce de forma alarmante, representando um dos maiores desafios para a saúde pública. Embora não exista cura para a doença, diversos tratamentos têm sido explorados com o objetivo de retardar o avanço dos sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes (DUYCKAERTS et al., 2009).
Nesse contexto, a fisioterapia surge como uma intervenção complementar essencial, contribuindo para a manutenção das habilidades motoras, o aumento da mobilidade, e a redução do risco de quedas, além de oferecer benefícios psicossociais significativos aos pacientes. Além disso, a fisioterapia é importante na prevenção de complicações decorrentes da diminuição da atividade física, como a atrofia muscular, rigidez articular e osteoporose, que podem aumentar o risco de quedas e lesões (FERRETI et al., 2014).
À vista disso, surgiu a seguinte indagação: Até que ponto o tratamento fisioterapêutico pode efetivamente melhorar a qualidade de vida de pacientes com Alzheimer, considerando a complexidade e a irreversibilidade dos déficits causados pela doença? Para tanto, o estudo consistiu em analisar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na melhoria da qualidade de vida de pacientes com Doença de Alzheimer, investigando como as intervenções fisioterapêuticas podem contribuir para a manutenção das funções motoras, o aumento da independência nas atividades diárias e o bem-estar geral dos pacientes.
O estudo se justifica pela crescente prevalência da DA, uma das condições neurodegenerativas mais comuns em idosos, que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes, suas famílias e cuidadores. Com o aumento da população idosa e a continuidade do envelhecimento populacional, torna-se cada vez mais relevante a busca por intervenções terapêuticas que possam atenuar os sintomas da doença e melhorar a funcionalidade dos pacientes. A fisioterapia, por sua vez, tem se mostrado uma abordagem terapêutica importante no manejo de diversos sintomas motores e cognitivos associados à Doença de Alzheimer, como a perda de equilíbrio, a dificuldade de mobilidade e a redução da autonomia para a realização de atividades diárias.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A Doença de Alzheimer: Definição e Sintomas
A Doença de Alzheimer é caracterizada pela perda das funções cognitivas, como memória, raciocínio e capacidade de aprendizado. Trata-se da forma mais comum de demência, afetando principalmente pessoas idosas. A doença foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, que identificou os primeiros sintomas em uma paciente com dificuldades de memória e alterações comportamentais. Desde então, o conhecimento sobre a doença tem evoluído, mas ainda são necessárias muitas pesquisas para compreender plenamente seus mecanismos (BALLARD et al., 2011).
Conforme Sereniki & Vital (2008), esta é causada pela morte de células cerebrais, que resulta na perda de conexões entre os neurônios. O processo é gradual, com os sintomas começando de forma sutil e se tornando progressivamente mais graves ao longo dos anos. A principal característica da doença é a formação de placas de proteína beta-amiloide e emaranhados de proteína tau, que afetam a comunicação entre os neurônios, levando à sua degeneração. Esse acúmulo de proteínas prejudica a função cerebral e está diretamente associado aos sintomas clínicos observados nos pacientes.
Os primeiros sintomas da DA geralmente envolvem lapsos de memória, especialmente a dificuldade em lembrar eventos recentes. A perda de memória é frequentemente uma das primeiras queixas tanto dos pacientes quanto de seus familiares. Com o tempo, a capacidade de recordar informações de longo prazo também é afetada. Além disso, os pacientes podem começar a ter dificuldade para planejar ou resolver problemas cotidianos, como a realização de tarefas simples, que antes eram feitas de maneira automática (LAKS et al., 2015).
À medida que a doença avança, outros sintomas começam a surgir. A desorientação no tempo e no espaço torna-se mais pronunciada, e o paciente pode se perder em lugares familiares ou esquecer datas importantes. Mudanças de humor e comportamento também são comuns, com pacientes frequentemente demonstrando agressividade, ansiedade ou depressão. Em estágios mais avançados, pode ocorrer perda de habilidades linguísticas, dificultando a comunicação e causando frustração tanto para o paciente quanto para os cuidadores (LAKS et al., 2015).
Outro sintoma importante da DA é a perda da capacidade de realizar atividades diárias de forma independente. Isso inclui dificuldades com o cuidado pessoal, como tomar banho, vestir-se e alimentar-se. A desorientação e a falta de memória prejudicam a capacidade de os pacientes tomarem decisões adequadas sobre sua própria saúde e bem-estar. Isso pode levar à dependência de cuidadores ou familiares para a realização de tarefas básicas do dia a dia (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2013).
De acordo com Schilling et al., (2022), no estágio final da doença, a capacidade cognitiva dos pacientes é severamente comprometida, e eles podem não reconhecer mais seus familiares ou amigos. A perda de mobilidade e a incapacidade de se comunicar tornam-se cada vez mais evidentes, o que pode resultar em complicações adicionais, como infecções e problemas respiratórios. A sobrecarga nos cuidadores e familiares também é uma preocupação crescente, pois eles precisam lidar com a constante evolução da doença e os desafios diários que ela impõe.
Embora ainda não exista cura para a Doença de Alzheimer, o diagnóstico precoce é fundamental para a implementação de tratamentos que podem retardar o progresso da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento envolve o uso de medicamentos que visam melhorar os sintomas cognitivos, bem como intervenções terapêuticas que ajudem a manter as funções motoras e a autonomia do paciente por mais tempo. Além disso, a terapia de apoio psicológico para pacientes e familiares pode ser essencial para lidar com as dificuldades emocionais e comportamentais associadas à doença.
2.2 O Envelhecimento e suas Implicações nos Pacientes com Alzheimer
Para Santos; Andrade & Bueno (2009), o envelhecimento é um processo natural que traz consigo uma série de mudanças no organismo, tanto a nível biológico quanto funcional. Com o avanço da idade, as células do corpo humano passam a apresentar uma capacidade reduzida de regeneração, o que resulta em uma diminuição gradual da eficiência dos sistemas fisiológicos. Esse processo, que varia de indivíduo para indivíduo, pode ser influenciado por fatores genéticos, ambientais e estilo de vida. Embora o envelhecimento não seja uma condição patológica, ele está frequentemente associado ao aumento da vulnerabilidade a doenças crônicas, como a Doença de Alzheimer, que afeta uma parte significativa da população idosa.
No caso da Doença de Alzheimer, o envelhecimento precoce das células cerebrais, que ocorre ao longo do tempo, pode acelerar a manifestação de sintomas relacionados à perda de memória e cognição. Os neurônios, com o passar dos anos, tornam-se menos eficientes na transmissão de sinais, o que impacta diretamente as funções cognitivas. A redução da plasticidade cerebral, um processo essencial para a adaptação do cérebro às novas informações e experiências, também contribui para o agravamento dos sintomas. Para muitos pacientes com Alzheimer, isso resulta em dificuldades não apenas com a memória, mas também na realização de tarefas cotidianas (SCHILLING et al., 2022).
Além das alterações cognitivas, o envelhecimento também pode afetar o sistema motor. Com o passar dos anos, há uma perda progressiva de massa muscular, da força e da flexibilidade. Isso pode tornar o paciente mais suscetível a quedas e a limitações na mobilidade, especialmente quando associado à Doença de Alzheimer. A incapacidade de movimentar-se com facilidade ou a diminuição da coordenação motora são comuns em idosos com Alzheimer, o que pode gerar um ciclo vicioso, em que a perda de mobilidade interfere nas funções cognitivas e vice-versa (DUYCKAERTS et al., 2009).
Outro aspecto do envelhecimento que impacta diretamente os pacientes com Alzheimer é a alteração no sistema imunológico. Com o passar dos anos, o sistema imunológico se torna menos eficiente, o que aumenta a vulnerabilidade a infecções e outras complicações de saúde. Para pacientes com Alzheimer, essa fragilidade pode ser ainda mais pronunciada, visto que o sistema nervoso central é um dos primeiros a ser afetado. Isso torna o tratamento de doenças secundárias, como infecções respiratórias ou urinárias, mais complexo e pode acelerar o declínio cognitivo (LAKS et al., 2015).
A sobrecarga emocional e física dos cuidadores também é uma implicação importante do envelhecimento em pacientes com Alzheimer. À medida que o paciente envelhece e os sintomas se intensificam, o papel dos cuidadores torna-se cada vez mais exigente. Os cuidadores, que geralmente são familiares, enfrentam a pressão constante de lidar com as demandas físicas e emocionais associadas ao cuidado de um paciente com Alzheimer. Esse estresse pode afetar a saúde mental e física do cuidador, prejudicando ainda mais a qualidade de vida de ambos (SCHILLING et al., 2022).
Por fim, é importante considerar que o envelhecimento pode afetar a forma como os pacientes com Alzheimer respondem ao tratamento. As alterações fisiológicas associadas ao envelhecimento podem influenciar a eficácia de medicamentos e terapias convencionais. Pacientes idosos, em especial, podem experimentar efeitos adversos mais intensos, o que exige ajustes nos planos de tratamento. Dessa forma, é fundamental que o cuidado dos pacientes com Alzheimer seja adaptado às suas necessidades específicas, levando em consideração as mudanças que ocorrem com o envelhecimento e suas implicações para a saúde física e mental.
2.3 Abordagens Terapêuticas no Tratamento de Alzheimer
O tratamento da DA é geralmente personalizado, levando em consideração as características individuais de cada paciente, como estágio da doença, saúde geral e preferências pessoais. Uma das principais abordagens terapêuticas consiste no uso de medicamentos, que podem ajudar a controlar os sintomas cognitivos e comportamentais da doença. Embora não haja cura definitiva, os medicamentos ajudam a melhorar a função cognitiva e a estabilizar as condições temporariamente, oferecendo aos pacientes mais tempo de independência.
Além do tratamento farmacológico, as terapias não medicamentosas têm ganhado destaque no manejo da Doença de Alzheimer. Essas abordagens incluem intervenções cognitivas e comportamentais que visam melhorar a memória, as funções executivas e o bem estar emocional. Programas de estimulação cognitiva, que envolvem exercícios mentais estruturados, são comuns em ambientes clínicos e domiciliares. A prática de atividades que estimulam a memória, como jogos de palavras, quebra-cabeças e outras tarefas cognitivas, têm demonstrado benefícios em retardar o declínio das funções cognitivas e melhorar a interação social (SCHILLING et al., 2022).
Conforme Silva; Nicolau & Oliver (2021) a terapia ocupacional também exerce um papel fundamental, com o objetivo de ajudar os pacientes a manterem sua independência nas atividades diárias o maior tempo possível. Por meio de atividades que estimulam a coordenação motora, a terapia ocupacional permite que o paciente continue realizando tarefas simples, como se vestir e alimentar-se, além de promover a adaptação do ambiente doméstico para facilitar a rotina. Outro aspecto importante é o foco na manutenção das habilidades motoras finas e grossas, que podem ser perdidas à medida que a doença progride.
Intervenções psicológicas são frequentemente utilizadas para ajudar os pacientes a lidarem com os aspectos emocionais da doença, como a ansiedade, a depressão e a frustração. O apoio psicológico proporciona um espaço seguro para que o paciente explore suas emoções e sentimentos relacionados à perda de suas capacidades cognitivas. Além disso, essas terapias ajudam a melhorar a comunicação e o relacionamento interpessoal, abordando questões de comportamento e personalidade que surgem com a progressão da doença. O suporte psicológico também é essencial para os cuidadores, ajudando-os a lidar com o estresse e a carga emocional que o cuidado de um paciente com Alzheimer pode gerar (LAKS et al., 2015).
O exercício físico regular é outra estratégia terapêutica importante. Embora não seja um tratamento que cure a doença, a prática de atividades físicas tem mostrado benefícios significativos para a saúde geral, incluindo a melhoria da circulação sanguínea cerebral e a redução dos riscos de complicações associadas à imobilidade. O exercício físico também pode contribuir para a melhoria do humor, ajudar na regulação do sono e melhorar a função cognitiva em pacientes com Alzheimer. A prática de atividades simples como caminhadas, alongamentos e exercícios de equilíbrio pode ser adaptada às capacidades do paciente e deve ser supervisionada para garantir a segurança.
A abordagem nutricional também é um aspecto crucial no manejo da Doença de Alzheimer. A alimentação equilibrada e rica em nutrientes, com ênfase em ácidos graxos essenciais, antioxidantes e vitaminas, pode ajudar a melhorar o bem-estar geral e fornecer suporte ao funcionamento cerebral. É sugerido dietas ricas em peixes, frutas e vegetais, como a dieta mediterrânea, podem ter um efeito positivo sobre a saúde cerebral e até mesmo retardar o progresso da doença. Além disso, a hidratação adequada e a suplementação vitamínica também desempenham um papel importante na manutenção das funções cognitivas (ALMEIDA & ZUPI, 2022).
Por fim, as terapias emergentes, como a estimulação cerebral profunda e a estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), têm mostrado promissores resultados em alguns estudos para pacientes com Alzheimer. Embora essas terapias ainda estejam sendo avaliadas, elas representam um avanço no tratamento de doenças neurodegenerativas. A estimulação cerebral profunda envolve a inserção de eletrodos no cérebro, enquanto a ETCC utiliza correntes elétricas de baixa intensidade para melhorar a atividade neuronal. Ambas as abordagens têm o potencial de melhorar as funções cognitivas e retardar o declínio da doença, embora ainda necessitem de mais pesquisas para comprovar sua eficácia (COSTA, et al., 2012).
3. METODOLOGIA
O caminho metodológico deste trabalho foi percorrido segundo a abordagem qualitativa, a qual é descrita como aquela que se preocupa com uma realidade que não pode ser quantificada, abordando processos e fenômenos como crenças, atitudes, valores, processos, significados e fenômenos (MINAYO, 2015).
Conforme Mendes, Silveira e Galvão (2008) a revisão integrativa permite que o leitor reconheça os profissionais que mais investigam determinado assunto, separar o achado científico de opiniões e ideias, além de descrever o conhecimento no seu estado atual, promovendo impacto sobre a prática clínica. Este método de pesquisa proporciona aos profissionais de saúde dados relevantes de um determinado assunto, em diferentes lugares e momentos, mantendo-os atualizados e facilitando as mudanças na prática clínica como consequência da pesquisa.
O estudo se deu por meio da estratégia de busca, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Intervenções Terapêuticas; Doença de Alzheimer e Qualidade de Vida. Para combinação entre os descritores utilizou-se os operadores booleanos and e or. Os estudos foram levantados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e National Library of Medicine (PubMed).
Como critérios de inclusão foram incluídos textos completos encontrados na íntegra em português e inglês, além dos estudos publicados entre janeiro de 2019 a janeiro de 2024, nas bases de dados já citadas. Já os critérios de exclusão, consideraram-se os estudos duplicados e incompletos, além dos que se encontram em outros idiomas.
Inicialmente, foram localizadas 468 pesquisas que aparentemente correspondiam com os critérios e assim sendo selecionadas para o estudo, após leitura integral, 458 foram excluídas, resultando em amostra apenas 10 artigos. O fluxograma 1 descreve o percurso realizado para a identificação, a inclusão e a exclusão dos estudos de acordo com a base de dados consultada.
Fluxograma 1 – Detalhe sobre percurso da seleção dos estudos nas bases de dados investigadas.
Os estudos foram coletados com base o auxílio de autoria própria, baseados nos dados dos demais autores, anos, delineamento da pesquisa e amostra, bem como resultados de estudos detalhados. Portanto, essas análises e sínteses de dados foram realizadas de forma descritiva em cada base de dados acima.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para a análise dos dados, foi elaborado um quadro sinóptico contendo as informações extraídas dos estudos selecionados. O quadro 1 inclui detalhes como: os autores, a base de dados utilizada para pesquisa, o ano de publicação dos estudos, objetivo e os principais resultados encontrados. Essa abordagem sistematizada permitiu uma organização clara e concisa das informações relevantes para a pesquisa, facilitando a compreensão e interpretação dos dados obtidos a partir dos estudos revisados.
Quadro 1. Síntese dos artigos eleitos para a pesquisa (2024).
Autores / ano | Tipo de estudo | Objetivo | Resultado |
Dias et al., (2020) | Estudo qualitativo realizado em idosos com DA frequentadores de um Centro-Dia | Verificar o efeito de um programa de exercícios fisioterapêuticos sobre a saúde dos idosos com DA. | O protocolo proposto contribuiu para melhora na saúde funcional observadas no aumento do alcance funcional e da mobilidade das idosas. |
Glisoi; Silva; Galduróz, (2021) | Estudo qualitativo composto por 45 idosas (27 saudáveis e 18 com Alzheimer fase leve), residentes em São Paulo entre 2016 e 2017. | Avaliar e descrever aspectos psicomotores, cognitivos e quedas, investigando a relação de dependência entre essas variáveis de acordo com a teoria da retrogênese. | Sugere-se relação de dependência entre funcionalidade e cognição e equilíbrio e cognição, bem como correlação entre risco de queda e desempenho cognitivo nos dois grupos estudados. As perdas observadas estão de acordo com o que a teoria da retrogênese propõe, mas com diferentes intensidades entre os grupos. Estudos longitudinais são necessários, com uso de exames de imagem para validar a teoria nos padrões de perda em idosos com e sem doença de Alzheimer. |
González et al., (2021) | Estudo de caso, focado em 72 indivíduos admitidos para viver em um Centro de Referência Estadual de Doença de Alzheimer. | Determinar os efeitos de curto e médio prazo de um programa de exercícios físicos multimodais (MPEP) no estado de saúde óssea, risco de queda, equilíbrio e marcha em pacientes com doença de Alzheimer | Esses resultados mostram que um programa de exercícios físicos multimodais reduz o risco de quedas e produz uma melhora na marcha, equilíbrio e densidade mineral óssea em curto e médio prazo em pacientes institucionalizados com doença de Alzheimer. |
Ley; Putz (2024) | Estudo qualitativo realizado em 205 pacientes com doenças a que necessitam de intervenção fisioterapêutica. | Analisar a ampla gama de intervenções adicionais e técnicas de mudança de comportamento usadas em fisioterapia, terapia por exercícios e fisioterapia para promover a adesão e resume as evidências de sua eficácia. | O estudo sintetizou várias técnicas potencialmente eficazes que podem ser combinadas para uma abordagem holística e centrada no paciente e podem dar suporte à adaptação de intervenções complexas às necessidades e disposições do paciente. Além disso, identifica várias lacunas de pesquisa e pede uma abordagem mais holística para definir e medir a adesão na fisioterapia. |
Papatsimpas et al., (2023) | Estudo qualitativo realizado em 171 pacientes com DA leve. | Investigar o efeito de 12 semanas de exercícios terapêuticos na função cognitiva e nas atividades diárias em pacientes com doença de Alzheimer (DA) leve. | Os testes post hoc corrigidos de Bonferroni da ANCOVA revelaram que o grupo aeróbico e de resistência melhoraram em comparação ao grupo de controle em todas as escalas de medição. O grupo de resistência também mostrou uma melhora em comparação ao grupo de controle. Nenhum efeito significativo foi encontrado entre o grupo aeróbico e de resistência e o grupo de resistência em nenhuma das medidas de resultado. |
Quail et al., (2020) | Estudo de caso, focado em uma paciente específica com Alzheimer em Pequim. | Avaliar a eficácia de um programa comunitário multicomponente de assistência social no tratamento de pessoas com Doença de Alzheimer, com foco em intervenções não farmacológicas personalizadas, participação social ativa e educação comunitária para melhorar o bem-estar e a independência dos pacientes. | Esse programa permitiu que a paciente reduzisse seu isolamento social com uma melhora associada em seu humor e prevenção do declínio cognitivo. |
Trevisan; Knorst; Baptista (2022) | Estudo qualitativo realizado em Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional das regiões 2 (RJ) e 5 (RS) – CREFITOS 2 e 5 -, entre março e dezembro de 2020 | Analisar o perfil de atuação dos fisioterapeutas do Rio de Janeiro (RJ) e do Rio Grande do Sul (RS) no manejo da pessoa com doença de Alzheimer (DA) | As condutas foram significativamente diferentes conforme a fase da doença (p<0,001). Mais de 85% citaram como benefício que a fisioterapia “retarda a dependência física”. Este estudo deixa evidente a necessidade de mais pesquisas que abordem especificamente as fases intermediária e avançada da DA, pois, até o momento, a literatura se mostra inconclusiva e com pouca evidência em relação à fisioterapia no manejo dessas pessoas, impossibilitando a criação de manuais e/ou padronização de condutas específicas a cada estágio da doença. |
Winser et al., (2020) | Estudo qualitativo realizado em 1462 participantes. | Identificar as evidências existentes avaliando a relação custo-efetividade dos tratamentos de fisioterapia para pessoas com distúrbios neurológicos | Constatou-se que para pacientes com Doença de Alzheimer em estágio leve, a terapia de grupo voltada para o aumento da atividade física não é considerada uma abordagem custo efetiva. No entanto, o uso de fisioterapia convencional, com foco em exercícios específicos, como alongamentos, atividades aeróbicas, fortalecimento muscular e treinamento de equilíbrio tem se mostrado eficaz em outras condições neurológicas, mas os resultados quanto ao custo-benefício para o Alzheimer ainda são limitados. |
Wittwer; Winbolt; Morris (2020) | Estudo qualitativo realizado em participantes que tinham DA provável sem outras condições importantes que afetassem a locomoção. | Determinar a viabilidade de um programa de treinamento de marcha domiciliar usando pistas auditivas rítmicas para indivíduos que vivem com DA leve a moderadamente grave | Um programa de treinamento de marcha progressivamente modificado usando dicas auditivas rítmicas entregues em casa foi viável, seguro e agradável. O treinamento de marcha com dicas musicais pode ajudar a reduzir a taxa de declínio no comprimento e na velocidade da passada em alguns indivíduos que vivem com DA. |
Zhu et al., (2019) | Estudo qualitativo realizado com ensaios clínicos randomizados e não randomizados com intervenção. | Avaliar a eficácia da intervenção de fisioterapia na DA. | Os dados disponíveis indicam que a intervenção fisioterapêutica pode ter benefícios na DA. Entretanto, os dados atuais não são definitivos; estudos observacionais mais cuidadosamente elaborados e conduzidos são necessários para estabelecer definitivamente se a intervenção fisioterapêutica pode efetivamente aliviar os sintomas da DA. |
Fonte: autoria própria (2024).
A fisioterapia tem se revelado uma estratégia essencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Doença de Alzheimer (DA), com foco na manutenção de funções motoras, aumento da independência em atividades diárias e bem-estar geral. Conforme Dias et al. (2020), o protocolo de exercícios específicos contribuiu significativamente para a melhora na saúde funcional, evidenciada pelo aumento da mobilidade e alcance funcional. Essa melhoria permite que os pacientes executem tarefas diárias com maior independência, o que impacta diretamente sua qualidade de vida. Embora o custo-benefício dessas intervenções especificamente para Alzheimer ainda seja limitado, às evidências de Winser et al. (2020) reforçam a eficácia das abordagens convencionais de fisioterapia em promover mobilidade, estabilidade e bem-estar geral, mesmo em contextos de doenças neurológicas complexas.
O estudo de Glisoi, Silva e Galduróz (2021) destaca a relação entre cognição, equilíbrio e funcionalidade em pacientes com DA, analisando aspectos psicomotores e o risco de quedas. Segundo os autores, há uma interdependência entre essas variáveis, sugerindo que o declínio em uma dessas áreas pode agravar a outra. A fisioterapia, ao trabalhar o equilíbrio e a coordenação motora, pode contribuir para reduzir o risco de quedas e, ao mesmo tempo, auxiliar na manutenção da função cognitiva, oferecendo aos pacientes uma condição mais segura para realizar suas atividades diárias.
González et al. (2021) enfatizam o valor dos exercícios multimodais, que, em curto e médio prazo, reduziram o risco de quedas e melhoraram a marcha, o equilíbrio e a densidade mineral óssea em pacientes institucionalizados. Essas intervenções ajudam a retardar a perda de mobilidade e a prevenir fraturas, fatores importantes na manutenção da qualidade de vida, visto que quedas e imobilidade tendem a aumentar a dependência dos pacientes.
Em outra abordagem, Ley e Putz (2024) destacam a importância de um tratamento holístico, integrando técnicas de mudança comportamental e outras estratégias que promovem a adesão ao tratamento. Os autores indicam que essa adaptação das intervenções às necessidades específicas de cada paciente pode potencializar a eficácia do tratamento fisioterapêutico, uma vez que a personalização das terapias contribui para um maior envolvimento dos pacientes, resultando em benefícios mais duradouros e em uma maior qualidade de vida.
Quail et al. (2020) examinaram um programa multicomponente que inclui suporte social e educação comunitária, com foco em reduzir o isolamento dos pacientes com DA. A intervenção permitiu uma melhora no humor e ajudou a prevenir o declínio cognitivo, reforçando a importância de um suporte fisioterapêutico que integre o aspecto social e psicológico no tratamento, com o objetivo de promover um bem-estar geral e manter os pacientes engajados em atividades que retardam a progressão dos sintomas.
A individualização dos tratamentos também se mostra relevante no estudo de Papatsim pas et al. (2023), que investigaram o efeito de 12 semanas de exercícios terapêuticos em pacientes com DA leve. O estudo observou melhorias significativas em função cognitiva e na capacidade para atividades diárias, particularmente em exercícios de resistência. Essas intervenções revelam-se eficazes em promover maior autonomia e funcionalidade dos pacientes, aumentando a probabilidade de uma melhor adaptação à rotina diária.
Trevisan, Knorst e Baptista (2022) reforçam a necessidade de adequar a fisioterapia às fases específicas da DA, uma vez que observaram que mais de 85% dos fisioterapeutas relatam que a fisioterapia retarda a dependência física. No entanto, eles destacam a escassez de protocolos específicos para cada estágio da doença, principalmente nas fases intermediária e avançada, onde a variabilidade dos sintomas é maior. Tal fato ressalta a importância de mais pesquisas para desenvolvimento de guias práticos que possam padronizar as intervenções, assegurando que os benefícios da fisioterapia se estendam a todas as fases da doença.
No estudo de Wittwer, Winbolt e Morris (2020), um programa de treinamento de marcha com pistas auditivas rítmicas mostrou-se viável e seguro para pacientes com DA leve a moderada. A utilização de música como estímulo auditivo para o treinamento da marcha pode proporcionar uma melhoria na velocidade e no comprimento da passada, tornando essa técnica uma intervenção promissora para aumentar a mobilidade e a independência dos pacientes, o que, por sua vez, impacta positivamente a sua qualidade de vida.
Por fim, a revisão de Zhu et al. (2019) sugere que a fisioterapia apresenta benefícios na DA, mas ainda há a necessidade de estudos mais controlados para confirmar sua eficácia. Embora os dados indiquem potencial para melhorar a qualidade de vida, principalmente através de atividades de fortalecimento e treinamento de equilíbrio, os autores alertam para a necessidade de ensaios clínicos randomizados de longa duração para validar definitivamente esses achados.
Em síntese, as intervenções fisioterapêuticas demonstram-se eficazes em promover melhorias motoras e cognitivas, contribuir para a manutenção da independência funcional e proporcionar um maior bem-estar geral para os pacientes com DA. No entanto, a adaptação das técnicas às particularidades de cada paciente e fase da doença é essencial para maximizar os benefícios da terapia, conforme apontado pelos estudos revisados.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações finais deste trabalho buscam sintetizar as conclusões e contribuições da pesquisa sobre a eficácia do tratamento fisioterapêutico na qualidade de vida dos pacientes com Doença de Alzheimer (DA). A partir da análise dos dados encontrados na literatura, foi possível verificar que, embora a DA seja uma condição neurodegenerativa progressiva e irreversível, a fisioterapia desempenha um papel relevante na promoção da autonomia funcional, redução de quedas, e manutenção das capacidades motoras e cognitivas dos pacientes, proporcionando-lhes uma melhora na qualidade de vida.
Em resposta ao objetivo inicial, conclui-se que as intervenções fisioterapêuticas realmente podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DA, especialmente ao focar em programas de exercícios multimodais, técnicas de fortalecimento e equilíbrio, e treinamentos específicos que considerem as características de cada estágio da doença. A literatura revisada confirma a hipótese de que a fisioterapia tem potencial para retardar a perda funcional e aumentar a independência nas atividades cotidianas, fatores essenciais para o bem-estar dos pacientes e para o alívio da sobrecarga dos cuidadores.
Entre as principais contribuições deste estudo estão as evidências teóricas e práticas que reforçam a importância da fisioterapia como parte integrante do cuidado a pacientes com DA, sendo recomendável sua inclusão sistemática em centros de atendimento e residenciais especializados. Além disso, este trabalho oferece uma visão ampla das estratégias que podem ser aplicadas e adaptadas conforme a progressão da doença, facilitando a escolha de métodos que atendam às necessidades individuais dos pacientes.
No entanto, o estudo apresenta limitações, principalmente quanto à ausência de protocolos padronizados para diferentes fases da DA e à carência de ensaios clínicos longitudinais que validem, com rigor metodológico, os benefícios observados. Sugere-se que futuros estudos adotem metodologias mais robustas, como ensaios randomizados com grupos de controle, e explorem o desenvolvimento de guias específicos que definam intervenções fisioterapêuticas de acordo com a fase da doença e o perfil funcional dos pacientes.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro universitário Uninovafapi – Afya, e-mail: anacmota04@gmail.com
2Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro universitário Uninovafapi – Afya, e-mail: gabrielalopes706@gmail.com
3Docente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro universitário Uninovafapi – Afya. Mestre em genética e toxicologia (UBRA -RS BRA).