THE USE OF PRE-WORKOUT AND ITS RELACTIONSHIP WITH INCREASED ANXIETY: A BIBLIOGRAPHIC REVIEW.
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411121629
Bráulio dos Santos Pereira1; Danielle Coimbra Pereira da Silva; Gabriel Sanguanini de Medeiros; Thainá de Lima Rodrigues; Amanda Bezerra Carvalho2; Weison Lima da Silva
Resumo
O uso de suplementos pré-treino é comum entre aqueles que buscam otimizar seu desempenho atlético. Esses produtos, que frequentemente contêm estimulantes como cafeína, taurina e tirosina, são projetados para aumentar energia, resistência e concentração, mas podem estar associados ao aumento da ansiedade. Este estudo teve como objetivo geral analisar a relação entre o uso de suplementos pré- treino e o aumento da ansiedade, considerando suas ações farmacológicas. Os objetivos específicos incluíram identificar os principais ingredientes encontrados em suplementos pré- treino, discutir aspectos clínicos relacionados à ansiedade e apontar os mecanismos de ação dos estimulantes que podem desencadear sintomas ansiosos. A pesquisa seguiu as diretrizes PRISMA, examinando artigos relevantes publicados nos últimos oito anos em bases de dados como PubMed e SCIELO, resultando na análise de 13 estudos. Os principais ingredientes identificados incluem cafeína, beta-alanina, aminoácidos de cadeia ramificada, arginina e L-Dopa. A cafeína é especialmente notável por seus efeitos estimulantes e seu potencial para aumentar a ansiedade. Os mecanismos de ação dos estimulantes podem elevar a liberação de neurotransmissores que induzem sensações de alerta, mas também contribuem para sintomas de ansiedade, como nervosismo e inquietação. A combinação de vários ingredientes pode levar a interações complexas, onde benefícios ergogênicos são contrabalançados por efeitos adversos, como aumento da frequência cardíaca. Uma abordagem informada, com a orientação de profissionais de saúde, é essencial para otimizar resultados sem comprometer a saúde mental e física.
Palavras-chave: Pré treino. Mecanismo. Ingredientes. Ansiedade.
Abstract
The use of pre-workout supplements is common among those seeking to optimize athletic performance. These products, which often contain stimulants like caffeine, taurine, and tyrosine, are designed to increase energy, endurance, and concentration but may also be associated with increased anxiety. This study aimed to analyze the relationship between the use of pre-workout supplements and the increase in anxiety, considering their pharmacological actions. Specific objectives included identifying the main ingredients found in pre-workout supplements, discussing clinical aspects related to anxiety, and pointing out the mechanisms of action of stimulants that may trigger anxious symptoms. The research followed PRISMA guidelines, examining relevant articles published in the last eight years in databases such as PubMed and SCIELO, resulting in the analysis of 13 studies. The main identified ingredients include caffeine, beta-alanine, branched-chain amino acids, arginine, and L-Dopa. Caffeine is particularly notable for its stimulating effects and potential to increase anxiety. The mechanisms of action of stimulants can elevate the release of neurotransmitters that induce alertness but also contribute to anxiety symptoms, such as nervousness and restlessness. The combination of multiple ingredients can lead to complex interactions, where ergogenic benefits are counterbalanced by adverse effects, such as increased heart rate. An informed approach, guided by healthcare professionals, is essential to optimize results without compromising mental and physical health.
Key words: Pre workout. Mechanism. Ingredients. Anxiety.
1 INTRODUÇÃO
Alcançar resultados ideais em aptidão física e desempenho é uma meta compartilhada por muitos indivíduos que praticam rotinas regulares de treinamento (ANDRADE et al., 2022). Os suplementos pré-treino são formulações concebidas para melhorar o desempenho atlético, visando vários aspectos como energia, resistência, força e concentração (JUNG et al., 2017). Esses suplementos geralmente apresentam estimulantes como cafeína, taurina, tirosina, teobromina, sinefrina, entre outros (HARTY et al., 2018).
Para Ferreira e colaboradores (2021), os suplementos pré-treino são projetados para preparar os indivíduos para o exercício, fornecendo nutrientes específicos que podem melhorar a resistência, a força e o desempenho geral do treino. Estes suplementos são comercializados como uma forma de otimizar os treinos e obter melhores resultados (FREIRE et al., 2022). A escolha do suplemento pré-treino pode variar dependendo do tipo de exercício ou dos objetivos do treino (JUNG et al., 2017).
Para treinamento de resistência, os indivíduos são frequentemente aconselhados a consumir produtos que contenham aminoácidos de cadeia ramificada, beta-alanina e arginina (KACZKA et al., 2020). Por outro lado, os praticantes de treino de força podem beneficiar de suplementos ricos em creatina, betaína, glutamina, leucina e cafeína (ANDRADE et al., 2022).
Um dos principais ingredientes ativos encontrados na maioria dos suplementos pré- treino é a cafeína, um estimulante suave do sistema nervoso conhecido por sua capacidade de melhorar o estado de alerta, a concentração e o desempenho físico (GRILO, 2021).
Ellerbroek e Antônio (2019) enfatizam os efeitos da cafeína nos estados de humor, observando aumento do estado de alerta, energia, clareza mental e ansiedade.
Além da cafeína, alguns suplementos pré-treino podem conter outros estimulantes, como o extrato de casca de ioimba (FREIRE et al., 2022). Esses compostos podem contribuir ainda mais para sentimentos de ansiedade, superestimulando o sistema nervoso central e aumentando a frequência cardíaca (SANTOS, 2021).
O extrato de ioimba ou ioimbina, obtivo da casca de árvores da espécie Pausinystalia johimbe, é comumente encontrado em suplementos ligados ao aumento da atividade física e do desempenho sexual, levanta preocupações. É provável que uma parcela substancial (79%) dos consumidores ingira quantidades variáveis de ioimba em comparação com as recomendações do rótulo, levando potencialmente a resultados ineficazes ou efeitos colaterais indesejados (BONVINI, 2019). A pressão arterial e a ansiedade aumentaram com a ingestão de 15-30mg, conforme destacado por Marques e Capela (2022).
Além disso, a suplementação de L-Dopa (por exemplo, 150 mg) tem sido associada à melhoria da função cognitiva e à redução das percepções de medo ou ansiedade, embora as dosagens nesta investigação tenham sido mais baixas (STRATTON et al., 2022). Portanto, o consumo de um suplemento pré-treino com níveis ergogênicos de cafeína, e potencialmente tirosina e/ou L-Dopa, antes do exercício pode contribuir para melhorias na função cognitiva e adaptações ao treinamento devido ao maior foco no treinamento físico (JUNG et al., 2017).
Os suplementos pré-treino podem afetar a frequência cardíaca e o sistema nervoso (ANDRADE et al., 2022). A estimulação excessiva do sistema nervoso pode causar inquietação e nervosismo, que são sintomas comuns de ansiedade (FERREIRA et al., 2021).
Os estimulantes nas formulações pré-treino, ao atuarem no sistema nervoso central, elevam a liberação de neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e adrenalina, induzindo sensações de alerta, euforia, motivação e prazer (JAGIM, HARTY; CAMIC, 2019). No entanto, estes estimulantes também podem contribuir para sintomas de ansiedade, caracterizados por medo excessivo, nervosismo, inquietação e preocupação, afetando o bem- estar físico e mental (GRILO, 2021).
Sabendo disso, o objetivo desse trabalho é analisar o uso de suplementos pré-treino e sua relação com o aumento da ansiedade do ponto de vista das suas ações farmacológicas, por meio de uma revisão sistemática abordando os principais ingredientes encontrados em suplementos pré-treino, os aspectos clínicos que envolvem a ansiedade e o uso de suplementos pré-treino e descrever os mecanismos de ação que os estimulantes desencadeiam no desenvolvimento de ansiedade.
2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa foi conduzida com base nas diretrizes da metodologia PRISMA – “Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and MetaAnalyses“. Para garantir a precisão na seleção de artigos relevantes, foram utilizados operadores booleanos aplicados aos descritores de ciências da saúde (DeCS): “Pré-Treino”, “Ansiedade”, “Esportes de Resistência”, “Ansiedade Pré-Treino”, “Suplemento” e “Efeitos Colaterais”. As buscas foram realizadas em quatro bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine, National Center for Biotechnology Information (PubMed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Science Direct.
A estratégia de busca foi delineada para maximizar a recuperação de artigos pertinentes, utilizando a combinação dos descritores através de operadores booleanos. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 8 anos (2017-2024) nos idiomas português e inglês; artigos dos tipos descritivo, prospectivos, ensaios clínicos, correspondendo tema. Os critérios para exclusão foram artigos fora do tempo, artigos de revisão, fora do idioma, artigos duplicados e fora do tema.
Após a aplicação dos critérios, os artigos foram analisados para verificar sua relevância e qualidade em relação ao tema. Muitas vezes, esta análise envolve uma categorização de artigos em grupos, como os que se destacam por suas contribuições teóricas, metodológicas ou empíricas. Na discussão, verificamos os resultados obtidos conforme as expectativas iniciais e com a literatura existente.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
O levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados permitiu a obtenção de 728 trabalhos (figura 1), sendo 295 excluídos por duplicação, restando 433 estudos selecionados, dos quais 93 foram excluídos por estarem fora do tema e dos objetivos do trabalho. Restando 340 artigos, levando em consideração os critérios de elegibilidade; idioma desejado, artigos de opinião, teses e dissertações, 319 trabalhos foram excluídos resultando em 13 artigos. Esses foram utilizados para análise e elaboração da tabela 1 contendo resumo das principais
características do tipo de estudo, métodos, objetivos e conclusões, todas essas informações se encontram na tabela modelo PRISMA.
Figura 1. Fluxograma da revisão sistemática no modelo PRISMA.
Fonte: Elaborado pelos autores.
A tabela analítica a seguir apresenta um resumo de dados coletados sobre os artigos analisados. No total foram revisados 13 artigos, sendo eles escritos em português. Os artigos são do tipo ensaio clínico (9), estudo transversal (3) e descritivo (1), onde inclui detalhes que detalham autor, ano de publicação, título do artigo, tipo de estudo, objetivo e resultados. Esses dados têm o objetivo fornecer uma visão geral da produção, facilitando a comparação entre diferentes estudos analisados.
Tabela 1. Tabela Analítica dos principais estudos. Fonte: Elaborado pelos autores.
Autor | Título | Tipo de Estudo | Objetivo | Resultados |
Ellerbroek ; Antonio (2019) | Effects of pre- workout supplements on strength, endurance, and mood | Ensaio Clínico | Avaliar os efeitos agudos do consumo de suplementos pré- treino nos índices de força muscular, resistência e estados de humor. | Os resultados indicaram que a ingestão imediata de suplementos pré-treino pode promover um aumento na resistência muscular. No entanto, a cafeína isoladamente não parece ser a única responsável por esse efeito, já que o placebo também continha cafeína. No entanto, os suplementos não demonstraram influenciar a força muscular ou o estado de humor. |
Ferreira et al., (2021) | Uso de suplemento pré- treino que contém um derivado anfetaminico e seus efeitos sobre o desempenho físico | Ensaio Clínico | Avaliar o potencial da creatina e do Jack 3D® para o desempenho físico e fadiga muscular dos animais que receberam a suplementação. | Foram notadas diferenças significativas nos valores do grupo SED+CR em comparação com o Grupo SED e o Grupo NAT+CR evidenciou diferenças marcantes em relação aos grupos SED, SED+JACK, NAT e NAT+JACK (p < 0,05). Nos dois últimos parâmetros, o Grupo SED apresentou diferença significativa em comparação aos grupos SED+CR, NAT e NAT+CR (p < 0,05). Estes resultados indicam a possibilidade de uma influência positiva do exercício físico combinado com o uso de creatina, retardando a fadiga muscular e promovendo um aumento no desempenho esportivo. |
Jagim; Harty; Camic (2019) | Common ingredient profiles of multi- ingredient pre- workout supplements | Ensaio Clínico | Identificar um perfil de ingrediente comum dos suplementos pré- treino mais vendidos e comparar as dosagens dos ingredientes com os valores eficazes estabelecidos. | Os resultados desta pesquisa revelaram que a beta-alanina e a citrulina são os componentes mais frequentes em suplementos pré- treino que contêm múltiplos ingredientes. Contudo, a quantidade média de beta-alanina por porção fica consideravelmente aquém da dose recomendada para eficácia. No caso da cafeína, a dose média se aproxima do limite inferior considerado como eficaz (3–6 mg·kg −1 de peso corporal) para um indivíduo de 70 kg, situando-se em 3,6 mg·kg −1 de peso corporal. Além disso, quase metade dos componentes dos suplementos pré-treino são produzidos como parte de uma mistura patenteada, onde as quantidades individuais de cada ingrediente não são reveladas. |
Jung et al., (2017) | Effects of ingesting a pre- workout dietary supplement with and without synephrine for 8 weeks on training adaptations in resistance-trained males | Ensaio Clínico | Examinar se a ingestão de um suplemento dietético pré-treino (PWS) com e sem sinefrina (S) durante o treinamento afeta as respostas ao treinamento em homens treinados em resistência. | Os resultados sugerem que a suplementação com PWS e/ou PWS + S durante 4 semanas pode melhorar certos aspectos da função cognitiva e do desempenho no exercício durante o treinamento de resistência em homens aparentemente saudáveis, sem causar efeitos colaterais significativos. No entanto, esses efeitos foram comparáveis às respostas observadas no grupo que recebeu o placebo (PLA) após 8 semanas de suplementação, e a adição de sinefrina não resultou em benefícios adicionais. |
Kaczka et al.,(2020) | Effects of pre- workout multi- ingredient supplement on anaerobic performance: randomized double-blind crossover study | Ensaio Clínico | Examinar os efeitos agudos do suplemento pré- treino disponível comercialm ente no desempenho anaeróbico em homens treinados em resistência. | Foi observada uma diferença significativa na média da potência anaeróbica entre a condição de suplementação e o placebo (PL) nos flexores do joelho direito e esquerdo (p = 0,002, p = 0,005) e nos extensores do joelho direito e esquerdo (p = 0,001 e p = 0,002). Esses resultados indicam que o suplemento proporciona uma melhora significativa na força e na potência tanto da parte superior quanto da inferior do corpo em homens treinados em resistência. |
Marques; Capela (2022) | Potential health risks surrounding ingredients of pre-workout and post-workout dietary supplements: a thorough label analysis | Estudo de Coorte Transversal | Investigar, através da análise dos rótulos dos suplementos alimentares, se existem substâncias dopantes ou quantidades perigosas de qualquer outro componente nos suplementos alimentares revisados. | Alguns suplementos dietéticos analisados incluíam extrato de Citrus aurantium, extrato de Yohimbe, extrato de Garcinia cambogia e extrato de raiz de Maca. Não foram identificadas substâncias dopantes nos suplementos alimentares, no entanto, as instruções de consumo no rótulo podem direcionar para o consumo excessivo de certos ingredientes que ainda não foram completamente testados. |
Stratton et al., (2022) | The influence of caffeinated and non-caffeinated multi-ingredient pre-workout supplements on resistance exercise performance and subjective outcomes | Ensaio Clínico | Investigar os efeitos das versões com e sem cafeína do mesmo produto MIPS disponível comercialmente no desempenho em exercícios resistidos; desempenho de agachamento isométrico e isocinético; e percepções de energia, fadiga e foco ao longo de um protocolo de exercícios resistidos. | Os dados sugerem que a ingestão aguda de uma formulação pré-treino, com ou sem cafeína, resultou em melhora da produção de força máxima durante um teste de agachamento isométrico. No entanto, não apresentou benefícios adicionais para o desempenho no leg press, supino ou agachamento isocinético em comparação com o placebo, dentro do ambiente de um laboratório. Notavelmente, o consumo de um suplemento pré- treino com cafeína, mas não sem cafeína, demonstrou aumentar as avaliações subjetivas de energia em relação ao placebo quando avaliado como parte de uma bateria de testes. |
Pedrosa et al.,(2020) | Padrões de consumo de bebidas energéticas e suplementos alimentares à base de cafeína por frequentadores de academias | Estudo de Coorte Transversal | Avaliar o nível de conhecimento, hábitos e prevalência de consumo de energéticos e suplementos à base de cafeína por praticantes de exercícios físicos em academias. | Ambos os produtos foram consumidos sem a supervisão de um profissional, no entanto, as dosagens utilizadas estavam dentro da faixa considerada segura. O consumo de bebidas energéticas foi direcionado para atividades sociais e para melhorar o desempenho esportivo. Alguns relatos indicaram a presença de efeitos ergolíticos, ou seja, efeitos que prejudicam o desempenho físico ou esportivo. |
Bonvini et al., (2019) | Efeitos dos aminoácidos de cada cadeia ramificada na resposta inflamatória induzida por lipossacarídeo em macrófago de linhagem RAW 264.7 | Ensaio Clínico | Avaliar os efeitos de suplementação com aminoácidos de cadeia ramificada sobre o mecanismo intracelulares e os parâmetros inflamatórios em macrófagos de linhagem RAW 264.7 estimuladores de lipossacarídeo | A suplementação com ACR estabelece, uma correlação com a síntese de mediadores pró e anti- inflamatório e que esse resultado é categoricamente dependente do protocolo de tratamento utilizado, sendo que os parâmetros foram quantitativamente mais elevados no TC. |
Grilo, (2021) | Suplementos Alimentares no Desporto | Estudo descritivo | Consumo de suplementos alimentares por atletas e praticantes de exercício físico, com o intuito de melhorar a sua condição física. Além de descrever o enquadramento legal dos suplementos alimentares em Portugal, esta dissertação pretende caracterizar os suplementos alimentares mais consumidos por desportistas – os suplementos à base de aminoácidos ou proteínas. | Os atletas recreativos, amadores ou profissionais recorrem, cada vez mais, a suplementos alimentares ergogénicos com o propósito de aumentar a massa muscular, reduzir a fadiga, melhorar o desempenho desportivo e/ou controlar o peso. Os mais consumidos são indubitavelmente os suplementos proteicos, nomeadamente os aminoácidos de cadeia ramificada, a proteína do soro do leite e as proteínas vegetais. Os aminoácidos de cadeia ramificada estimulam os processos responsáveis pela síntese de proteínas através da ativação da mTOR pela leucina. |
Freire et al., (2022) | Ansiedade pré-competitiva em corredores recreacionais | Ensaio Clínico | Investigar osníveis deansiedadepré- competitivaem corredoresrecreacionais. | Ambos os sexos apresentaram escores semelhantes de ansiedade pré-competitiva, indicando que o sexo como fator biológico não parece interferir na ansiedade em corredores recreacionais. Esses achados são contrários aos resultados de uma revisão sistemática e metanálise da literatura que indicou maiores níveis de ansiedade no sexo feminino. Do ponto de vista prático, destaca-se a importância da experiência nas provas e o estabelecimento de metas para o alcance do sucesso esportivo como formas de controlar os sintomas da ansiedade em momentos prévios à competição. |
Andrade et al., (2022) | A utilização de suplementos nutricionais por fisiculturistas em fase de competição. | Estudo transversal | Analisar a utilização de SN Por fisiculturistas e associar às demais variáveis durante a fase de competição. Realizado com atleta integrantes das federações National Amateur Body Builder’s Association (NABBA) e World Fitness Federation (WFF). | Evidenciado que a utilização de SN por fisiculturistas em fase de competição esteve associada a categoria e ao acompanhamento nutricional. Nessa pesquisa, dentre os SN mais consumidos, o Whey Protein e o BCAA possuíam o maior percentual. Dos três aminoácidos que compõem o BCAA, a leucina recebeu mais atenção devido à sua capacidade de estimular a resposta anabólica aguda inicial. |
Santos, (2021) | Suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada e ômega 3: Efeito clínico- nutricional no câncer. 2021. Tese de Doutorado em Ciências da Saúde | Ensaio Clínico | Analisar o efeito da suplementação dietética de aminoácidos de cadeia ramificada e ácidos graxos ômega 3 e na caqueixa do câncer. | Os BCAA, assumem propriedades anabolizantes na síntese protéica. Supõe-se 3 pilares principais: O catabolismo proteico muscular iniciado pela oxidação de BCAA acompanhada de liberação de alanina e glutamina no sangue; A aminação de cetoácidos de cadeia ramificada com BCAA; e a atividade do catoácido de cadeia ramificada desidrogenase. |
Fonte: Elaborado pelos Autores.
3.1 principais ingredientes encontrados em suplementos pré-treino
Cada ingrediente de um suplemento pré-treino tem um propósito específico de melhorar o desempenho do treino (ANDRADE et al., 2022). É essencial compreender como funcionam estes ingredientes e o seu potencial impacto no corpo, onde por exemplo, a cafeína é um estimulante encontrado em muitos suplementos pré-treino (JAGIM; HARTY; CAMIC, 2019). Ela atua estimulando o sistema nervoso central, levando ao aumento do estado de alerta e à redução temporária da fadiga (HARTY et. al., 2018).
A beta-alanina atua principalmente no sistema muscular, mas seu impacto no sistema nervoso está relacionado ao aumento da carnosina, um dipeptídeo que ajuda a tamponar a acidez muscular (HARTY et. al., 2018).
Os aminoácidos de cadeia ramificada (ACR) são essenciais para a recuperação e crescimento muscular, sendo a leucina, a isoleucina e a valina os principais ACRs, esses aminoácidos estão entre os nove aminoácidos essenciais para o ser humano, o que significa que devem ser obtidos através da dieta, pois não são produzidos no organismo (BONVINI et al., 2019).
Outro ingrediente é a arginina que é precursora do óxido nítrico, que é uma molécula chave para a vasodilatação (dilatação dos vasos sanguíneos). Isso melhora o fluxo sanguíneo e pode ajudar na regulação da pressão arterial e no desempenho físico (KACZKA et al., 2020).
A L-Dopa é um precursor da dopamina, um neurotransmissor crucial para diversas funções esportivas e corporais. Com efeitos notáveis no cérebro, sistema nervoso autônomo e endócrino. Assim, a L-DOPA permite aumentar os níveis de dopamina, principalmente o controle motor, o humor, a regulação hormonal e algumas funções automáticas no corpo (STRATTON et al., 2022).
Segundo Marques e Capela (2022) a Yohimbe contém um composto ativo chamado yohimbina, que é frequentemente usado como um suplemento dietético para vários propósitos, sendo eles perda de pesa, afrodisíaco e disfunção erétil. Algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais como aumento da frequência cardíaca, ansiedade, pressão alta ou problemas gastrointestinais.
Tabela 2. Prevalência e quantidades de ingredientes incluídos nos suplementos pré-treino mais vendidos.
Ingrediente | Prevalênci a geral (%) | Prevalênc ia em quantida de não revelada (%) | Prevalênc ia em quantida de listada (%) | Média ± da quantidade listada | Quantidade Ergogênica sugerida | Prevalência (%) de MIPS ≥ Quantidad e Ergogênica |
Beta-Alanina (g) | 87 | 30 | 57 | 2.0 ± 0.8 | 4.0 | 1 (1,8%) |
Cafeína (mg) | 86 | 15 | 71 | 254.0 ± 79.5 | 210.0 | 44 (77,2%) |
Citrulina (g) | 71 | 23 | 48 | 4.0 ± 2.5 | 6.0 | 18 (37,5%) |
Tirosina (mg) | 63 | 31 | 32 | 348.0 ± 305.7 | – | – |
Taurina (g) | 51 | 22 | 29 | 1.3 ± 0.6 | – | – |
Creatina (g) | 49 | 18 | 31 | 2.1 ± 1.0 | 3.0 | 9 (29,0%) |
Niacina (mg) | 48 | 0 | 48 | 25.8 ± 15.2 | – | – |
Arginina (g) | 46 | 21 | 25 | 1.3 ± 0.7 | 3.0 | 1 (4,0%) |
Vitamina B12 (µg) | 45 | 0 | 45 | 121.7 ± 227.2 | – | – |
Betaína (g) | 33 | 8 | 25 | 1.9 ± 0.8 | – | – |
Bitartarato de Colina (mg) | 30 | 13 | 17 | 376.5 ± 243.0 | – | – |
Teanina (mg) | 24 | 6 | 18 | 121.6 ± 83.9 | – | – |
BCAAs (g) | 22 | 11 | 11 | 3.2 ± 1.9 | – | – |
Carnitina (mg) | 19 | 8 | 11 | 686.4 ± 634.4 | – | – |
Yohimbe (mg) | 15 | 5 | 10 | 19.2 ± 11.6 | ||
Extrato de Beterraba (mg) | 6 | 3 | 3 | 400.5 ± 173.2 |
Fonte (JAGIM; HARTY; CAMIC, 2019).
A Tabela 2 fornece a prevalência (%) de ingredientes específicos incluídos nos 100 pré- treino suplementos para quantidades não divulgadas e listadas, as quantidades médias ± DP de ingredientes que estavam listados no rótulo, a quantidade ergogênica sugerida de cada ingrediente e a prevalência (%) de suplementos que continham cada ingrediente neste nível ergogênico sugerido.
3.2 Aspectos clínicos que envolvem a ansiedade e o uso de suplementos pré-treino
Freire e colaboradores. (2022) conceituam ansiedade como um estado emocional marcado por desconforto, nervosismo, apreensão e preocupação. É descrito como um construto multidimensional que abrange a disposição para responder ao estresse e a tendência para perceber situações indutoras de estresse (BONVINI, 2019).
A Teoria Multidimensional da Ansiedade Competitiva categoriza a ansiedade competitiva em três dimensões: ansiedade cognitiva, ansiedade somática e autoconfiança (GRILO, 2021). A ansiedade cognitiva refere-se a pensamentos e expectativas negativas em relação ao evento competitivo, enquanto a ansiedade somática envolve elementos afetivos e fisiológicos que afetam o sistema nervoso central (KACZKA et al., 2020). A autoconfiança está associada ao nível de confiança e à prontidão percebida para competir (JAGIM; HARTY & CAMIC, 2019).
Compreender os mecanismos das anfetaminas no sistema nervoso central é vital, pois aumentam a transmissão dopaminérgica, possivelmente contribuindo para a dependência quando abusadas (MARQUES & CAPELA, 2022). Os profissionais de saúde devem estar atentos a esses riscos e comunicá-los aos atletas e indivíduos que praticam atividades físicas (JUNG et al., 2017).
A formulação de suplementos pré-treino com vários ingredientes (MIPS) gerou especulações sobre potenciais efeitos sinérgicos resultantes da combinação de vários ingredientes (GRILO, 2021). No entanto, devido à natureza proprietária da maioria das formulações MIPS, fazer comparações diretas entre diferentes suplementos ou ingredientes individuais torna-se um desafio (FERREIRA et al., 2021).
Esta falta de transparência é evidente na literatura, onde os estudos muitas vezes não comparam os efeitos do MIPS com os de ingredientes primários reconhecidos como a creatina, a cafeína ou a β-alanina (ELLERBROEK & ANTONIO, 2019).
Jagim, Harty e Camic (2019) identificaram riscos potenciais associados ao consumo de múltiplas porções de suplementos pré-treino com vários ingredientes ou à combinação deles com outras substâncias que contêm cafeína. Esses riscos incluem eventos adversos decorrentes do consumo excessivo de cafeína, como taquicardia, palpitações cardíacas, dor de cabeça, ansiedade e distúrbios do sono (SANTOS, 2021).
As percepções de ansiedade, sejam elas positivas ou negativas, podem impactar o desempenho devido à ansiedade antecipatória e a ansiedade pode desencadear respostas cognitivas como evitação e diálogo interno negativo, contribuindo para a diminuição do desempenho (FREIRE et al., 2022).
3.3 Mecanismo de ação que estimulam no desenvolvimento da ansiedade
Os suplementos pré-treino são formulações concebidas para melhorar o desempenho atlético, visando vários aspectos como energia, resistência, força e concentração (JUNG et al., 2017). Esses suplementos geralmente apresentam estimulantes como cafeína, taurina, tirosina, teobromina, sinefrina, entre outros (HARTY et al., 2018).
Os estimulantes, ao atuarem no sistema nervoso central, elevam a liberação de neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e adrenalina, induzindo sensações de alerta, euforia, motivação e prazer (JAGIM, HARTY; CAMIC, 2019). No entanto, estes estimulantes também podem contribuir para sintomas de ansiedade, caracterizados por medo excessivo, nervosismo, inquietação e preocupação, afetando o bem-estar físico e mental (GRILO, 2021).
Ferreira e colaboradores. (2021) ressaltam o interesse em torno da classe de suplementos “pré-treino”, particularmente popular entre fisiculturistas e atletas que buscam melhoria de desempenho e estética. É fundamental ressaltar que, apesar da ampla disponibilidade, alguns desses suplementos carecem de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (GRILO, 2021).
O impacto ergogênico da cafeína (C8H10N4O2) decorre de seu papel como antagonista da adenosina e de sua influência no sistema nervoso central (SNC), afetando a percepção subjetiva do esforço e a propagação do sinal neural (JAGIM; HARTY; CAMIC, 2019). Dentro do músculo, a cafeína induz alterações na bomba de sódio e potássio, aumenta a mobilização de cálcio, inibe a fosfodiesterase e aumenta a mobilização de ácidos graxos dos tecidos, levando subsequentemente à redução da oxidação de carboidratos (JUNG et al., 2017).
Segundo Marques e Capela (2022), a Yohimbe superestimula o SNC, atuando como um antagonista seletivo dos receptores adrenérgicos alfa-2, esses receptores quando ativados, inibem a liberação de norepinefrina e reduzem o fluxo sanguíneo, ao bloquear esses receptores, a yohimbina aumenta a liberação de norepinefrina, promovendo a vasodilatação e aumentando o fluxo sanguíneo para os tecidos promovendo um tratamento para disfunção erétil e aumento do libido, e ela pode ter efeitos colaterais, como aumento da frequência cardíaca, pressão arterial elevada, ansiedade e desconforto gastrointestinal.
A suplementação Tirosina é um precursor para a síntese de catecolaminas, que incluem dopamina, norepinefrina, epinefrina e também é precursora da tiroxina (T4), um hormônio produzido pela glândula tireoide (HARTY et al., 2018). Portanto, pode ter um papel na regulação do metabolismo e na função tireoidiana. Esses neurotransmissores são essenciais para a regulação do humor, resposta ao estresse e funções cognitivas. (JUNG et al., 2017).
Segundo Ferreira e colaboradores. (2021), uma característica notável das substâncias encontradas no suplemento é o seu impacto psicoativo no sistema nervoso central (SNC), levando a alterações de humor, comportamento e cognição. O mecanismo de ação das anfetaminas no SNC envolve o aumento da disponibilidade de aminas biogênicas – serotonina (5-HT), dopamina (DA) e noradrenalina (NE) – na fenda sináptica (BONVINI, 2019). Esses neurotransmissores são liberados de estoques não vesiculares pela ligação a transportadores de monoaminas, agindo como falsos substratos e causando transporte reverso do neurotransmissor (FREIRE et al., 2022).
Stratton, (2022), relata que a L-Dopa é um precursor metabólico da dopamina e aumenta seu nível no SNA, principalmente nos gânglios da base, onde sofre conversão em dopamina por descarboxilação, principalmente dentro das terminações pré-sinápticas de neurônios dopaminérgicos no corpo do corpo estriado. A dopamina liberada se liga aos receptores dopaminérgicos (D1, D2, etc.), o que ativa várias vias de sinalização que promovem o controle do movimento e outras funções neurológicas, seus efeitos colaterais são náuseas, vômitos, ansiedades, e, em alguns casos, discinesia (JUNG et al., 2017).
A arginina e a citrulina são aminoácidos que desempenham um papel importante na produção de óxido nítrico (NO) são moléculas vasodilatadoras, fazendo os vasos sanguíneos relaxarem, melhorando o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, podendo causar um aumento da frequência cardíaca, formigamento e inquietação. (KACZKA et al., 2020).
A pesquisa indica uma cascata de reações no SNC resultantes do uso de drogas, potencialmente elevando a transmissão dopaminérgica nas vias mesocorticolímbicas e no NAc, potencialmente contribuindo para a dependência (FERREIRA et al., 2021). A compreensão desses mecanismos permite aos profissionais de saúde alertar atletas e indivíduos praticantes de atividades físicas sobre os riscos associados a determinadas substâncias (JAGIM; HARTY; CAMIC, 2019).
A partir do presente estudo foi possível concluir que a análise dos suplementos pré-treino revela um complexo equilíbrio entre seus benefícios ergogênicos e potenciais efeitos adversos, especialmente no que tange à ansiedade. Esses produtos, amplamente utilizados por atletas e entusiastas do fitness, têm como objetivo melhorar o desempenho atlético por meio de ingredientes que estimulam o sistema nervoso central, como a cafeína e a ioimbina, promovendo aumento de energia, resistência e concentração. No entanto, a interação desses estimulantes com o organismo pode levar a sintomas de ansiedade, caracterizados por nervosismo, inquietação e aumento da frequência cardíaca, o que pode prejudicar o desempenho desejado.
4 CONCLUSÃO
A partir do presente estudo foi possível concluir que a análise dos suplementos pré-treino revela um complexo equilíbrio entre seus benefícios ergogênicos e potenciais efeitos adversos, especialmente no que tange à ansiedade. Esses produtos, amplamente utilizados por atletas e entusiastas do fitness, têm como objetivo melhorar o desempenho atlético por meio de ingredientes que estimulam o sistema nervoso central, como a cafeína e a ioimbina, promovendo aumento de energia, resistência e concentração. No entanto, a interação desses estimulantes com o organismo pode levar a sintomas de ansiedade, caracterizados por nervosismo, inquietação e aumento da frequência cardíaca, o que pode prejudicar o desempenho desejado.
O estudo enfatiza a necessidade de uma escolha consciente dos suplementos, considerando tanto os objetivos do treinamento quanto os riscos associados, como a falta de regulamentação em alguns produtos e a variabilidade nas dosagens recomendadas. Além disso, a pesquisa sublinha a importância de uma abordagem informada e segura na utilização desses suplementos, destacando o papel essencial dos profissionais de saúde na orientação dos consumidores. Em última análise, o uso responsável dos suplementos pré-treino deve ser equilibrado com uma compreensão dos seus efeitos no bem-estar físico e mental, visando otimizar os resultados sem comprometer a saúde.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, L. G. S., RAMOS, E. R. M., CUTILAKI, V. B., LEVY, M., BENNEMANN, G. D., SOARES, J. M., MAZUR, C. E. Utilização de suplementos nutricionais por fisiculturistas em fase de competição-estudo transversal. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 16, n. 101, p. 503-511, 2022.
BONVINI, A. Efeitos dos aminoácidos de cadeia ramificada na resposta inflamatória induzida por lipopolissacarídeo em macrófagos de linhagem celular RAW 264.7. 2019. Tese de Doutorado em Ciências. Universidade de São Paulo.
ELLERBROEK, A. C., ANTONIO, J. Effects of pre-workout supplements on strength, endurance, and mood. Internet Journal of Allied Health Sciences and Practice, v. 17, n. 1, p. 7, 2019. Disponível em https://nsuworks. nova.edu/ijahsp/vol17/iss1/7/. Acesso em 28 nov. 2023.
FERREIRA, R. C. A., FERNANDES, W. S., VIEIRA, R. D. P., FERREIRA, S. C., RIBEIRO, W. USO DE SUPLEMENTO PRÉ-TREINO QUE CONTÉM UM DERIVADO ANFETAMINICO E SEUS EFEITOS SOBRE O DESEMPENHO FÍSICO. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 27, p. 151-155, 2021.
FREIRE, G. L. M., SILVA, D. C., JUNIOR, J. R. A. N., SOUSA, V. C., SILVA, T. C. A. ANSIEDADE PRÉ-COMPETITIVA EM CORREDORES RECREACIONAIS. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 30, n. 4, 2022.
GRILO, J. F. P. Suplementos alimentares no desporto. 2021. Dissertação de Mestrado em Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas. Universidade de Lisboa.
HARTY, P. S., ZABRISKIE, H. A., ERICKSON, J. L., MOLLING, P. E., KERKSICK, C. M., JAGIM, A. R. Multi-ingredient pre-workout supplements, safety implications, and performance outcomes: a brief review. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 15, n. 1, p. 41, 2018.
JAGIM, A. R., HARTY, P. S., CAMIC, C. L. Common ingredient profiles of multi-ingredient pre-workout supplements. Nutrients, v. 11, n. 2, p. 254, 2019.
JUNG, Y. P., EARNEST, C. P., KOOZEHCHIAN, M., CHO, M., BARRINGER, N., WALKER, D., KREIDER, R. B. Effects of ingesting a pre-workout dietary supplement with and without synephrine for 8 weeks on training adaptations in resistance-trained males. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 14, n. 1, p. 1, 2017.
KACZKA, P., BATRA, A., KUBICKA, K., MACIEJCZYK, M., RZESZUTKO-BEŁZOWSKA, A., PEZDAN-ŚLIŻ, I., ZAJĄC, T. Effects of pre-workout multi-ingredient supplement on anaerobic performance: randomized double-blind crossover study. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 21, p. 8262, 2020.
MARQUES, J. N. A. V., CAPELA, J. P. Potential health risks surrounding ingredients of pre- workout and post-workout dietary supplements: a thorough label analysis. Revista de Nutrição, v. 35, 2022.
PEDROSA, I., PARIS, V. F., REIS, H. H. T., MARINS, J. C. B. Padrões de consumo de bebidas energéticas e suplementos alimentares à base de cafeína por frequentadores de academias. Revista Ciências em Saúde, v. 10, n. 4, p. 54-61, 2020.
SANTOS, A. F. Suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada e ômega 3: Efeito clínico-nutricional no câncer. 2021. Tese de Doutorado em Ciências da Saúde. Universidade Federal do Maranhão, 2021.
STRATTON, M. T., SIEDLER, M. R., HARTY, P. S., RODRIGUEZ, C., BOYKIN, J. R.,GREEN, J. J., TINSLEY, G. M. The influence of caffeinated and non-caffeinated multi- ingredient pre-workout supplements on resistance exercise performance and subjective outcomes. Journal of the International Society of Sports Nutrition, v. 19, n. 1, p. 126-149, 2022.
1 Discente do Curso Superior de Farmácia do Instituto Fametro Campus Sede e-mail: coord.farmacia@fametro.edu.br
2 Docente do Curso Superior de Farmácia do Instituto Farmácia Campus Sede. Mestre em Ciências Biológicas- Botânica (INPA). e-mail: amanda.carvalho@fametro.edu.br
Docente do Curso Superior de Farmácia do Instituto Farmácia Campus Sede. Dr. em Biotecnologia (UFAM). e- mail: weison.silva@fametro.edu.br