CAPEAMENTO INDIRETO: USO DO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO NA PRESERVAÇÃO DA POLPA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202411101851


Simião, Lucília Paulino1
Silva, Aline Késia Da2
Orientadora: Profa. Me Almeida, Zilanda Martins De3


RESUMO

Introdução: A proteção indireta do complexo dentinopulpar com hidróxido de cálcio e ionômero de vidro é eficaz na preservação da vitalidade da polpa e na indução de formação de dentina reparadora. A dentina e a polpa dentária formam uma unidade integrada, onde agressões à dentina afetam diretamente a polpa. Para preservar a vitalidade pulpar, utilizam-se materiais de proteção que estimulam os odontoblastos, sendo o hidróxido de cálcio amplamente utilizado por sua capacidade de induzir mineralização. No entanto, é essencial revisar a literatura científica para avaliar sua eficácia e explorar o uso combinado com outros materiais, como o ionômero de vidro, visando aprimorar os tratamentos odontológicos. Material e Método: A pesquisa é uma revisão de literatura de artigos publicados nos anos de 2005 a 2011, e 2016 a 2024. Os dados foram obtidos em bases como PubMed, Scopus e Google Acadêmico. Discussão: As técnicas conservadoras são importantes para preservar a integridade dentária, mas sua eficácia depende da escolha correta dos materiais, considerando a biocompatibilidade e o suporte às funções necessárias. O hidróxido de cálcio, apesar de induzir a formação de dentina reparadora, apresenta limitações, como risco de inflamações e necrose pulpar. Estudos sugerem que a combinação com cimentos modernos, como MTA e biocerâmicos, pode melhorar sua eficácia e segurança. Entretanto, alternativas mais avançadas mostram melhores resultados em termos de isolamento e controle biológico, indicando que a atualização dos materiais é essencial para o sucesso clínico. Conclusão: O uso do hidróxido de cálcio e do ionômero de vidro é essencial para a proteção pulpar, a combinação desses materiais é essencial para preservar a saúde pulpar e garantir o sucesso das restaurações dentárias.

Palavras-chave: hidróxido de cálcio, ionômero de vidro, proteção pulpar indireta, biocompatibilidade.

INTRODUÇÃO

A dentina e o tecido pulpar considerados como uma estrutura integrada, mostram que as agressões impostas à dentina repercutem diretamente na polpa, e, ela é a responsável pelas alterações fisiológicas resultantes naquele tecido. Para diminuir os danos causados e manter a vitalidade do tecido pulpar são utilizados materiais de proteção do complexo dentinopulpar, com o intuito de proteger o tecido pulpar de estímulos que possam danificá-lo permanentemente (FREIRES; CAVALCANTE, 2011).

De acordo com Paula (2018), a formação da dentina reparadora pode ser induzida pela realização de uma proteção pulpar, visando manter a vitalidade e a função do tecido da polpa. Existe um consenso de que o tratamento dessas condições requer o uso de materiais que induzam à reparação do tecido dentinário e, posteriormente, formem um tecido mineralizado entre o tecido pulpar e o material de reparação.

Nairn Wilson, (2024) descreve a importância de materiais que promovam a formação de dentina terciária em resposta a estímulos, como cáries e procedimentos restauradores. Essa dentina reativa protege a polpa e preserva a vitalidade dentária em casos de inflamações reversíveis​.

Pesquisas como a de Sauro et al. (2018) analisaram a resposta biológica do hidróxido de cálcio e cimento de ionômero de vidro como material protetor pulpar indireto e suas propriedades mecânicas, sugerindo que podem ser uma alternativa promissora para a proteção pulpar em tratamentos dentários complexos, com potencial para induzir a cicatrização do tecido pulpar de forma mais eficiente​.

Diante do exposto, torna-se necessário revisar a literatura científica referente ao tratamento de forramento pulpar indireto com cimento do hidróxido de cálcio e ionômero de vidro, a fim de adquirir conhecimento necessário para a utilização desse tipo de material, utilizando os mais relevantes estudos científicos publicados sobre o assunto.

MATERIAL E MÉTODO

A pesquisa caracteriza-se como uma revisão de literatura, na qual foram analisados artigos publicados em periódicos científicos, dissertações e teses que tratem do uso de cimento de hidróxido de cálcio e cimento de ionômero de vidro em procedimentos odontológicos. O foco será em estudos experimentais, clínicos e revisões bibliográficas que discutam os efeitos desses materiais na saúde pulpar e na integridade da dentina.

Os critérios de inclusão para os estudos selecionados serão artigos revisados por pares publicados nos anos de 2005 a 2011, 2016 a 2024. Estudos que avaliem a eficácia e a biocompatibilidade de cimentos de hidróxido de cálcio e ionômero de vidro; pesquisas que abordem a resposta pulpar a esses materiais em diferentes contextos clínicos.

A coleta de dados será feita por meio de uma busca em bases de dados científicas, como PubMed, Scopus e Google Acadêmico. Serão utilizados termos de busca específicos, como “cimento de hidróxido de cálcio”, “cimento de ionômero de vidro”, “forramento pulpar” e “proteção pulpar indireta “.

Os dados coletados serão analisados qualitativamente, com ênfase nas principais conclusões sobre a eficácia e segurança dos materiais em questão. Serão extraídas informações sobre as propriedades antibacterianas, biocompatibilidade e a resposta pulpar aos materiais, bem como as recomendações dos autores para a prática clínica.

A revisão literária proposta visa consolidar o conhecimento sobre o uso do cimento de hidróxido de cálcio e do cimento de ionômero de vidro no forramento pulpar, destacando sua eficácia e segurança na proteção pulpar indireta. A pesquisa busca fornecer informações atualizadas e fundamentadas para auxiliar na escolha dos materiais mais adequados para preservar a saúde pulpar e dentária, reforçando a importância do embasamento científico e a necessidade de constante atualização frente aos avanços na odontologia.

Cimento De Hidróxido De Cálcio

Nair e Gurunathan (2019) indicam que os materiais à base de hidróxido de cálcio são frequentemente escolhidos para proteger o complexo dentinopulpar devido às suas propriedades químicas e biológicas, promovendo a regeneração dentinária, especialmente em cavidades profundas.

Além disso, um fator positivo na escolha desses cimentos como forradores cavitários é sua ação antibacteriana, resultado da elevação acentuada do pH no local (Tames&Asser, 2006). O hidróxido de cálcio também é de baixo custo, tornando-o acessível e relevante para a saúde pública. Entretanto, possui uma desvantagem biomecânica, que é sua baixa resistência e alta solubilidade, o que leva à degradação da interface ao longo dos anos.

Ademais, Graham et al. (2023) destacam que o cimento de hidróxido de cálcio é eficaz na promoção da remineralização da dentina descalcificada, além de induzir a formação de dentina esclerosada e reparadora, evidenciando seu papel importante no tratamento de cavidades profundas e na proteção pulpar indireta.

Cimento De Ionômero De Vidro

A popularidade do cimento de ionômero de vidro se deve às várias propriedades benéficas que possuem, como a liberação e recarga de flúor, coeficiente de expansão térmica e módulo de elasticidade semelhantes aos da dentina, biocompatibilidade e adesão ao esmalte e à dentina (FREIRES; CAVALCANTI, 2011).

Contudo, é fundamental que os profissionais estejam cientes de que o uso dos cimentos de ionômero de vidro requer um conhecimento profundo de suas propriedades, características de manipulação, bem como de suas indicações e contraindicações, para que se obtenham os melhores resultados (SOUZA, 2009).

Estudos recentes apontam que, embora as versões modernas dos Cimentos de Ionômero de Vidro (CIVs) apresentem melhorias em termos de resistência à fratura e maior dureza, ainda enfrentam limitações quanto à resistência à abrasão, especialmente em áreas de alta carga mecânica. Essa fragilidade continua sendo uma barreira significativa para o uso clínico mais amplo desses materiais, em comparação com compostos resinosos que possuem maior durabilidade e estética superiores (SILVA, 2023)​.

Além disso, Sidhu e Nicholson (2016) argumentam que a manipulação correta dos cimentos de ionômero de vidro (CIVs) é crucial para garantir suas propriedades clínicas ideais, visto que fatores externos, como a temperatura ambiente e a ativação por ultrassom, podem afetar diretamente a resistência final desses materiais. O controle adequado da temperatura e a escolha de técnicas de ativação são fundamentais para melhorar a adesão e a durabilidade das restaurações, ou que confirmem a necessidade de ajustes precisos durante o processo de manipulação dos CIVs, principalmente em situações clínicas.

REVISÃO DE LITERATURA

O complexo dentinopulpar é uma unidade funcional composta pela dentina e pela polpa dentária, que desempenham um papel crucial no sistema de manutenção da saúde e integridade do dente. A dentina, formada a partir de células odontoblásticas localizadas na periferia da polpa, atua como uma barreira protetora, enquanto a polpa é responsável pela nutrição e inervação do dente, além de reagir a estímulos externos por meio de processos de defesa, como a formação de dentina terciária (HEBLING; RIBEIRO; COSTA, 2010).

A preservação desse complexo é essencial para o sucesso dos tratamentos restauradores, tornando-se um foco central nas pesquisas sobre materiais de proteção e capeamento pulpar, como o hidróxido de cálcio e o MTA (Agregado de Trióxido Mineral), que visam promover a formação de uma barreira dentinária biocompatível (GRAHAM, SAURO et al., 2023).

A proteção indireta da polpa é uma técnica utilizada em dentes com lesões cariosas profundas, visando preservar a vitalidade pulpar e estimular a formação de dentina reparadora sem expor diretamente a polpa dentária. Esse procedimento consiste na remoção seletiva do tecido cariado, deixando uma fina camada de dentina desmineralizada, sobre a qual são aplicados materiais bioativos, como hidróxido de cálcio e cimentos à base de ionômero de vidro, que proporcionam um ambiente favorável à remineralização e à proteção da polpa (FREIRES; CAVALCANTE, 2011; SAURO et al., 2023).

O uso de hidróxido de cálcio, por exemplo, é amplamente recomendado por sua capacidade de liberar íons de cálcio, promovendo a formação de dentina terciária e estimulando a atividade odontoblastic (GRAHAM et al., 2023).

O cimento de hidróxido de cálcio, apesar de amplamente utilizado devido ao seu efeito antimicrobiano e capacidade de estimular a formação de dentina secundária, apresenta algumas limitações, como baixa resistência mecânica e solubilidade ao longo do tempo (HONG; BUMGARDNER; ELLIOTT, 2022).

Em contrapartida, o cimento de ionômero de vidro, além de oferecer propriedades adesivas, libera flúor, contribuindo para a remineralização da dentina e aumentando a resistência à desmineralização (SANTOS et al., 2020). Esses materiais, quando aplicados como forradores ou bases cavitárias, desempenham papéis complementares, sendo escolhidos conforme o tipo de lesão e o protocolo restaurador adotado, com a combinação de ambos mostrando bons resultados clínicos e laboratoriais (FARACO; HOLLAND, 2021).

Recentemente, cimentos de ionômero de vidros modificados por resina ganham destaque devido à sua maior resistência e capacidade de adesão ao tecido dentinário, além de proporcionar um selamento marginal mais efetivo (MARTINEZ et al., 2023). A adição de partículas bioativas a esses materiais tem sido estudada para melhorar sua biocompatibilidade e estimular a formação de dentina reparadora de maneira mais eficaz (WANG et al., 2022). Comparado ao hidróxido de cálcio, esses cimentos apresentam uma durabilidade superior e podem ser utilizados em situações onde há necessidade de um suporte estrutural mais robusto, como em cavidades extensas ou em procedimentos de restauração direta (ABREU; MOREIRA, 2023). Esses avanços indicam que a escolha do material deve ser baseada em uma avaliação criteriosa das necessidades do caso clínico, garantindo a manutenção da vitalidade pulpar e a longevidade da restauração.

 DISCUSSÃO

De acordo com Freires e Cavalcanti (2011), é amplamente aceito na literatura que as técnicas conservadoras são eficazes para preservar a integridade do dente e dos tecidos de suporte. A escolha do material adequado depende do conhecimento do cirurgião-dentista sobre a fisiologia e patologia das alterações do complexo dentinopulpar, como traumas ou lesões cariosas. Assim, a ênfase recai sobre a seleção de materiais que garantam biocompatibilidade e suporte às funções vitais do dente.

No entanto, essa abordagem conservadora é questionada por autores como Reis e Loguércio (2007), que argumentam que um agente de proteção ideal deve cumprir requisitos específicos, como promover isolamento térmico e elétrico, ser antimicrobiano, e estimular a formação de dentina reparadora. Eles defendem que a seleção de materiais com essas propriedades é crucial para manter a vitalidade pulpar a longo prazo, destacando também que a simples preservação da estrutura dentária não é suficiente se o material não oferecer propriedades biológicas adequadas.

Um dos materiais tradicionalmente utilizados para esse fim é o hidróxido de cálcio. Segundo Phillips et al. (2018), o hidróxido de cálcio é um padrão histórico de proteção pulpar indireta e marcou o início de uma nova era de tratamentos conservadores. Sua principal função é induzir a formação de tecido mineralizado, sendo o mais utilizado em cavidades profundas. Entretanto, estudos recentes como o de Rosa (2019) indicam que o uso do hidróxido de cálcio em lesões cariosas profundas, especialmente em dentes decíduos, não impacta significativamente o sucesso clínico das restaurações. A análise sistemática de 17 estudos revelou que, apesar da popularidade do material, as evidências para seu uso são frágeis e inconsistentes, sugerindo a necessidade de pesquisas mais robustas para validar sua eficácia.

Leonardo (2005) destaca um ponto controverso, afirmando que, apesar de sua eficácia antimicrobiana e capacidade de induzir a formação de dentina, o hidróxido de cálcio possui uma elevada alcalinidade que pode provocar reações inflamatórias agudas no tecido pulpar, levando à necrose em situações extremas.

Por um lado, autores como Tran et al. (2021) defendem que o hidróxido de cálcio, apesar de suas limitações, continua sendo um material valioso em procedimentos clínicos devido à sua capacidade de promover a formação de dentina secundária e induzir a mineralização, especialmente em cavidades profundas. Tran et al. (2021) sugerem que, quando utilizado em conjunto com outros materiais, como os cimentos à base de silicato de cálcio, o hidróxido de cálcio pode minimizar o risco de necrose pulpar, proporcionando um ambiente mais estável para a reparação dentinária. Esse argumento é corroborado por estudos experimentais que demonstram que a combinação de diferentes materiais pode potencializar as propriedades bioativas do hidróxido de cálcio, permitindo um uso mais seguro e eficaz.

Em contraste, Silva et al. (2023) apontam que a utilização contínua de hidróxido de cálcio é questionável, especialmente com a disponibilidade de materiais mais avançados, como o agregado trióxido mineral (MTA) e os cimentos biocerâmicos. Segundo os autores, esses materiais possuem melhores propriedades de selamento, são mais resistentes à solubilidade e induzem uma resposta biológica mais controlada. Silva et al. (2023) ainda destacam que o MTA, por exemplo, não apresenta a mesma capacidade irritativa do hidróxido de cálcio e possui um desempenho superior em termos de indução de formação de barreira de dentina. Portanto, sua substituição em tratamentos dentários, especialmente em casos de exposição pulpar, deveria ser considerada.

Esse argumento é corroborado por um estudo mais recente publicado na Endodontia Baseada em Evidências (2024), que enfatiza a variação na resposta pulpar ao uso de hidróxido de cálcio. O estudo revela que, dependendo da profundidade da exposição e da composição química do material, a resposta do tecido pulpar pode oscilar entre formação de dentina reparadora e inflamação severa, sugerindo que a aplicação do material deve ser feita com cautela (VILLAIBA, 2024).

Portanto, a questão não se limita apenas à biocompatibilidade do material, mas também à sua resistência à solubilidade, capacidade de evitar infiltração microbiana e influência sobre a vitalidade pulpar. Embora materiais tradicionais, como o hidróxido de cálcio, ainda tenham seu lugar em determinados contextos clínicos, é necessário um enfoque mais holístico que considere os avanços tecnológicos e as novas evidências científicas para garantir o sucesso dos tratamentos dentários modernos.

CONCLUSÃO

Concluiu-se que a utilização do cimento de hidróxido de cálcio e do cimento de ionômero de vidro é crucial para a proteção pulpar indireta em procedimentos odontológicos. Esses materiais desempenham papéis complementares, sendo o hidróxido de cálcio eficaz na indução de dentina reparadora, enquanto o ionômero de vidro oferece biocompatibilidade e propriedades mecânicas vantajosas. A escolha apropriada entre esses cimentos, considerando suas características e limitações, é essencial para preservar a saúde pulpar e garantir o sucesso das restaurações dentárias.

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