A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA ESTREITAR O VÍNCULO AFETIVO ENTRE MÃE E FILHO

THE IMPORTANCE OF BREASTFEEDING TO STRENGTHEN THE AFFECTIVE BOND BETWEEN MOTHER AND CHILD

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411101711


Crissi de Sousa Neves¹; Orientadora: Maria do Perpétuo Socorro Vasconcelos de Sousa²; Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas³; Co-orientador(a): Rosimar Honorato Lobo⁴.


RESUMO

O aleitamento materno desempenha um papel crucial no fortalecimento do vínculo entre mãe e filho. Além de fornecer nutrição vital nos primeiros meses e anos de vida da criança, a amamentação também promove um relacionamento saudável e afetuoso. A prática exclusiva nos primeiros meses é a melhor forma de nutrição, intensificando o vínculo emocional e contribuindo para o desenvolvimento saudável. A orientação adequada sobre técnicas de amamentação durante o período pré-natal e pós-parto é essencial para garantir a eficácia desse processo. Além disso, a amamentação oferece benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, auxiliando na recuperação pós-parto e protegendo contra doenças, como o câncer de mama. No entanto, desafios persistem na promoção do aleitamento materno, com taxas abaixo do recomendado em algumas regiões devido a fatores sociais e culturais. É fundamental que políticas de saúde e profissionais ofereçam apoio e educação às mães, independentemente de sua origem étnica ou situação financeira. A consulta de puericultura desempenha um papel crucial no acompanhamento do crescimento da criança e na promoção da saúde infantil. Portanto, é necessário o envolvimento ativo de profissionais de saúde, políticas públicas e da sociedade em geral para criar um ambiente favorável ao aleitamento materno. O aleitamento materno é fundamental para promover relacionamentos saudáveis entre mães e filhos, contribuindo para a saúde física e emocional de ambos.

Palavras-Chave: Aleitamento Materno, Vínculo Mãe-Filho, Nutrição Infantil, Saúde Materna, Puericultura.

ABSTRACT

Breastfeeding plays a crucial role in strengthening the bond between mother and child. In addition to providing vital nutrition in the first months and years of a child’s life, breastfeeding also promotes a healthy, affectionate relationship. Exclusive practice in the first months is the best form of nutrition, intensifying the emotional bond and contributing to healthy development. Adequate guidance on breastfeeding techniques during the prenatal and postpartum period is essential to ensure the effectiveness of this process. Furthermore, breastfeeding offers benefits for both the baby and the mother, helping with postpartum recovery and protecting against diseases such as breast cancer. However, challenges persist in promoting breastfeeding, with rates below recommendations in some regions due to social and cultural factors. It is essential that health policies and professionals offer support and education to mothers, regardless of their ethnic origin or financial situation. Childcare consultations play a crucial role in monitoring a child’s growth and promoting child health. Therefore, the active involvement of health professionals, public policies and society in general is necessary to create an environment favorable to breastfeeding. Breastfeeding is essential for promoting healthy relationships between mothers and children, contributing to the physical and emotional health of both.

Keywords: Breastfeeding, Mother-Child Bond, Child Nutrition, Maternal Health, Childcare.

1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem por objetivo geral descrever a importância dos cuidados maternos durante os períodos puerperal e de puericultura. A influência da amamentação na prevenção do câncer de mama merece atenção significativa, pois essa relação ainda é pouco discutida. Os benefícios da amamentação para a saúde materna são bem estabelecidos na comunidade científica. Com relação à saúde neonatal, a amamentação é uma aliada crucial na redução das taxas de mortalidade infantil, facilitando a produção de anticorpos e melhorando o desenvolvimento cognitivo e motor (Soares et al., 2019).

O leite materno, especialmente o colostro, confere ao recém-nascido uma imunidade que protege contra diversas doenças. É de suma importância garantir que essa prática ocorra imediatamente após o parto para permitir a colonização da criança por microrganismos presentes no leite materno e estabelecer um vínculo entre mãe e bebê essencial para o desenvolvimento infantil (Lubbe, 2020).

No período puerperal com a ideia de fortalecer a promoção do aleitamento materno e sua proteção e estabelecer medidas de incentivo que o Fundo das Nações Unidas para a Infância, e a Organização Mundial de Saúde no ano 1990 idealizaram a Iniciativa hospital amigo da criança (IHAC), com o intuito de reduzir a morbimortalidade infantil associado ao desmame precoce (Araújo, 2014).

Esta pesquisa tem por objetivo geral descrever a importância dos cuidados maternos durante os períodos puerperal e de puericultura, com foco na promoção da saúde infantil por meio do incentivo ao aleitamento materno. Além disso, busca implementar atividades educativas em grupo na rotina da Unidade Básica de Saúde (UBS), envolvendo gestantes, membros da comunidade e profissionais de saúde disponíveis, com o propósito de promover maior qualidade de vida, fortalecendo o vínculo afetivo entre mãe e filho, e capacitar a rede de apoio às gestantes para estimular a prática do aleitamento materno desde o pré-natal. O artigo atua como meio de sensibilizar a população acerca da importância do acompanhamento adequado, destacando a relevância desse cuidado não apenas para a saúde futura das crianças, mas também para o bem-estar e a saúde das próprias mães.

2 METODOLOGIA

2.1 Tipo de estudo

Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica que busca compilar e resumir informações de diversas fontes acadêmicas sobre um tópico específico. Esse tipo de estudo envolve a análise crítica e a síntese de pesquisas anteriores e publicações

relevantes, proporcionando uma concisa e informada sobre o tema em questão. Neste caso, a revisão bibliográfica concentra-se em reunir conhecimentos variados relacionados ao aleitamento materno, à saúde materna no período puerperal e à puericultura. Isso permite aos leitores acessar uma compilação de evidências e conceitos importantes de maneira mais sucinta.

2.2 Coleta de Dados

Para a realização da pesquisa, foram utilizadas bases de dados como o PubMed, Scielo e Google Acadêmico para encontrar artigos em português que estivessem correlacionados com os temas e objetivos de pesquisa descritos. A busca de artigos nessas bases de dados foi orientada pelos temas relacionados à importância do aleitamento materno, saúde puerperal e puericultura como referências.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Benefício do aleitamento materno

Martinez (2015) destaca que a melhor de forma de nutrição para o bebê é ter o aleitamento materno exclusivo nos seus primeiros meses de vida, também porque é uma pratica que intensifica o relacionamento entre mãe e filho.

A prática é defendida e apoiada em todo o mundo como a melhor forma de nutrição exclusiva para o bebê até o sexto mês de vida e sendo complementar até o segundo ano de vida. O leite traz benefícios nutricionais, por conter todos os nutrientes necessários parao lactente, e também favorecer e intensificar o vínculo entre mãe e filho (Uyeda, 2015).

Alves (2018) ressaltam que a importância da informação na maternidade é fundamental para o desenvolvimento do aleitamento materno, com isso podendo observar as dificuldades que o bebê possa ter no primeiro ato da pega na mama da mãe.

Lopes (2015) conceitua que muita mãe tem dificuldades em amamentar, por isso o incentivo da prática é fundamental para haver uma adaptação mais rápida, e com isso mãe e bebê possam ter o contato mais frequente, repassando para o bebê a segurança que ele precisa. A amamentação representa uma forma essencial de contato íntimo e proteção entre a mãe e o recém-nascido, proporcionando diversos benefícios para ambos os envolvidos (Lopes, 2015).

Barroso (2020) conceitua que o aleitamento é uma forma de proteger a criança, quando não há essa prática a criança fica vulnerável a doenças, e pode chegar a morrer por não ter proteção suficiente que só a mãe pode repassar através da amamentação.

A amamentação é uma prática de nutrição natural que fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho, sendo também um método eficaz na redução da morbimortalidade infantil (Barroso, 2020).

Caputo Neto (2013) conceitua o aleitamento materno como o alimento ideal para os primeiros meses de vida de uma criança devido a sua composição e seus nutrientes, e também, um alimento de fácil digestão e muito bem aceito pelo organismo infantil.

O leite humano é o alimento ideal para todas as crianças devido a sua composição de nutrientes, é considerado um alimento completo, e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável da criança. Um alimento de fácil digestão, completamente assimilado pelo organismo infantil (Caputo Neto, 2013).

Ferreira (2016) conceitua que o aleitamento materno protege o bebê contra doenças e infecções com isso diminuindo a mortalidade entre crianças amamentadas, sugerindo que o aleitamento materno importantíssimo nos primeiros meses de vida.

O aleitamento materno, devido a vários fatores protetores que oferecem contra infecções em bebês, resulta em uma redução na mortalidade infantil. Isso o estabelece como uma dieta completa e ideal para crianças nos primeiros meses de vida (Ferreira, 2016).

Brasil (2015) conceitua que apesar das muitas evidências sobre o aleitamento materno, essa pratica continua sendo a mais eficaz na alimentação da criança nos seus primeiros meses de vida.

Apesar das evidências científicas confirmarem a superioridade da amamentação em relação a outras formas de nutrição para crianças pequenas, e apesar dos esforços empreendidos por diversos órgãos nacionais e internacionais, as taxas de aleitamento materno no Brasi, especialmente aquelas à relacionadas com a educação exclusiva, ainda permanecem significativamente abaixo das recomendações (Brasil, 2015).

Embora os autores tracem conceitos diferenciados sobre o aleitamento materno a ideia é comum no sentido dos benefícios da mama no estreitamento e relacionamento entre mãe e filho nesse período de amamentação.

Furtado e,Assis (2018) conceitua a amamentação como uma pratica antiga reconhecida pelo seu valor nutricional e imunológico para uma criança nos seus primeiros meses de vida, como também um método prático e econômico e social, colocando a prática como exclusiva para a crianças nos primeiros anos de vida.

Ciampo (2018) conceitua o direito biológico da mãe e do filho no aleitamento materno sendo um direito inquestionável, e fundamental para a qualidade de vida e sobrevivência de uma acriança, influenciando na sua saúde futura.

O fornecimento de amamentação a um bebê representa um direito biológico e eticamente indiscutível tanto para a mãe quanto para a criança, além de ser crucial para a sobrevivência e qualidade de vida durante a primeira infância. Pesquisas contemporâneas indicam que os benefícios derivados da amamentação se estendem além de sua duração, influenciando a vida adulta e contribuindo positivamente para a qualidade de vida a longo prazo (Ciampo & Ciampo, 2018).

Azevedo (2015) conceitua o apoio à amamentação por meio da promoção de medidas externas à proteção do aleitamento materno. Essas ações visam aumentar os índices tanto de amamentação exclusiva quanto complementar, contribuindo assim para a prevenção do desmame precoce em crianças.

De acordo com Brasil ( 2015 ) que o aleitamento materno tem fortes implicações na saúde física e psíquica da mãe, como melhor qualidade de vida uma recuperação rápida pós-parto também comum processo que envolve uma interação emocional entre mãe filho.

A amamentação transcende a mera nutrição infantil, constituindo-se como um processo que promove uma interação profunda entre mãe e filho. Esta prática tem implicações significativas no estado nutricional da criança, na capacidade de sua proteção contra infecções, em sua fisiologia e desenvolvimento cognitivo, além de impactar positivamente sua saúde a longo prazo. Além disso, o aleitamento materno possui repercussões relevantes para a saúde física e psicológica da mãe (Brasil, 2015).

Embora os autores tenham pensamentos e colocações diferentes sobre o aleitamento todos voltam para um só assunto o aleitamento exclusivo que compõe uma serias de questões como qualidade de vida e saúde psíquica da mãe, promovendo uma saúde futura da criança.

3.2 Saúde da mãe puerperal

Lima (2019) descreve que a prática de amamentar por ser uma estratégia natural tem como objetivo estreitar o vínculo entre mãe e filho e esse período puerperal e o momento que mais se deve incentivar o aleitamento, por ser um período pós-parto onde ambos precisam de cuidados.

A prática da amamentação tem importância fundamental para a mãe, a criança e a sociedade como um todo e deve ser sempre incentivada. Ela serve como uma estratégia natural perspicaz que promove vínculo, afeição, proteção e nutrição para o bebê. Essa prática impacta significativamente a promoção geral da saúde tanto para a mãe quanto para o bebê, ao mesmo tempo em que contribui para a redução da morbidade e mortalidade materna e infantil (Lima, 2019).

Macedo (2015) conceitua que o momento da amamentação a criança se sente segura, começa a se acostumar com o cheiro da mãe, passa a sentir suas emoções, mais para isso a mãe precisa estar com seu emocional saudável e principalmente a saúde pós- parto.

A amamentação serve como um canal para a criança experimentar vários estímulos, e a interação estabelecida durante cada sessão de alimentação promove sentimentos de segurança, proteção e bem-estar. Essas emoções são essenciais para o desenvolvimento saudável da infância. A proximidade física permite que a criança perceba os ritmos cardíacos maternos, a temperatura e a respiração (Macedo 2015).

Campos (2020) conceitua que no momento da mamada a mãe pode observar as dificuldades que o bebe estar tendo no caso da pegada, sua respiração o seu desenvolvimento, para que no momento da consulta e acompanhamento puericultura, ela possa relatar e tirar suas dúvidas em relação a alguma dificuldade em lhe dar com a situação relacionada a criança.

Os benefícios do contato pele a pele (CPP) para recém-nascidos incluem uma maior eficácia na amamentação, redução no tempo necessário para o desenvolvimento de uma sucção eficaz, regulação e manutenção da temperatura corporal dos neonatos e estabilidade cardiorrespiratória (Campos, 2020) .

Rosa (2017) relata que um bebê nos seus primeiros meses de vida passa por transformações importantes que ajudam no desenvolvimento do seu corpo é no momento da amamentação que as musculaturas da face e respiração são desenvolvidas.

A amamentação exclusiva durante os primeiros seis meses de vida de um bebê é de suma importância, pois garante nutrição adequada e contribui para o desenvolvimento de estruturas orais, como lábios, língua, bochechas, palato duro e palato mole. Essas estruturas são essenciais para o funcionamento adequado dos processos de respiração, sucção, mastigação, deglutição, bem como articulação da fala. Além disso, a amamentação exclusiva apoia um padrão de respiração nasal (Rosa & Delgado 2017).

Chowdhury (2015) conceitua que mulheres que amamentam no período puerperal recupera-se mais rápido do peso, inchaço do corpo, tem menos chance de acontecer um sangramento por um longo período de tempo, e também é uma prevenção para um desenvolvimento de câncer de mama.

Mulheres que amamentam tendem a se recuperar mais rapidamente do peso anterior à gestação e apresentam um risco reduzido de hemorragias no período pós-parto imediato, proporcionando assim a probabilidade de anemia decorrente da perda sanguínea. Além disso, há uma maior proteção contra o desenvolvimento do câncer de mama e outros benefícios (Chowdhury, 2015).

Jesus (2017) conceitua que muitas Mães precisam de apoio exclusivo no pre natal, todas as informações que elas precisam principalmente as adolescentes que se tornaram mães cedo. Precisam de informações quanto aos períodos puerperais quanto aos cuidados que esse período precisa, E todas as outras orientações quanto ao aleitamento materno principalmente a exclusividade que este período representa na vida da criança.

A maioria das mulheres enfrentam dificuldades no início da amamentação, sendo fundamental que a orientação, a informação, o incentivo e o apoio dos profissionais de saúde ocorram no pré-natal e no puerpério, já que a falta de orientação adequada contribui para a diminuição do aleitamento materno, principalmente em adolescentes e em mães iniciantes (Jesus, 2017).

Mohamad (2015) conceitua importância de o profissional da saúde ter conhecimento quanto aos assuntos que mãe no período do pre natal e puerperal necessitam, por serem profissionais diretamente ligados a essa função na unidade de saúde onde acontece o acolhimento da mãe no período gestacional e puerperal.

A assistência prestada às gestantes, mães e bebês é realizada, principalmente, pelo médico e equipe de enfermagem, por isso a capacitação em AM para esses profissionais é fundamental para o desenvolvimento de um cuidado adequado e essa formação é importante para fornecer conhecimento e habilidades na prestação da assistência ao binômio mãe-filho (Mohamad, 2015).

Siqueira (2017) conceitua que não só as mães mais as famílias dessas mães precisam também de orientação aos cuidados puerperal e sobre os cuidados na amamentação. Já que depois do período gestacional e licença maternidade são os familiares que irão dar assistência devida à mãe e bebe.

Os profissionais de saúde devem estimular e orientar as nutrizes a realizarem a ordenha, a conservação, o descongelamento e a utilização do leite materno de forma adequada. Essa técnica também deve ser compartilhada com os familiares, já que esses irão auxiliar as mães a dar continuidade a amamentação do bebê após o término da licença maternidade (Siqueira, 2017).

Pereira (2016) conceitua que os profissionais da saúde devem conhecer os direitos das lactentes já que muitas são mães que trabalham empregadas e muitas vezes não sabem seus direitos nesse período, a orientação é de suma importância, para que seu filho ou até mesmo ela própria não venha ter danos futuros na saúde devido ao desmame precoce.

Os profissionais de saúde devem conhecer os instrumentos de proteção ao AM para que possa informar as mulheres que estão no período de amamentação a respeito dos seus direitos, uma vez que a legislação brasileira de proteção ao aleitamento materno é uma das mais avançadas do mundo (Pareira, 2016).

Silva (2017) conceitua que o desmame precoce no período puerperal e considerado um fator de grande risco tanto para a mãe como para o bebe e isso acontece por vários fatores como a estética a cultura do determinado lugar, condições financeiras e muitas outras coisas.

O aleitamento materno traz inúmeros benefícios tanto para mãe, criança, família e o meio ambiente. Entretanto, o desmame precoce continua crescendo e a taxa do aleitamento materno exclusivo, por sua vez, encontra -se abaixo do recomendado da Organização Mundial da Saúde. Entre os fatores para tal destaca o nível de escolaridade da mãe; renda familiar; influência cultural da família; condições habituais de vida e valorização estética do corpo (Silva; Soares, 2017).

Apesar de os autores possuírem opiniões diferentes o assunto é voltado sempre para esse período puerperal que é o pós-parto de cada gestante, que precisa de acompanhamento e cuidados específicos orientações e incentivo ao aleitamento materno. Devido ser um período de desenvolvimento da criança e restabelecimento da saúde da mãe.

3.3 Saúde da mãe puericultura

Costa (2014) conceitua que a consulta puericultura é indispensável, porque através dela acontece todo vínculo familiar e também uma construção de vários cuidados que a família é orientada a fazer para ajudar na saúde da criança e no seu desenvolvimento e na prevenção de doenças e lhes proporcionando uma qualidade de vida.

Nessa perspectiva, o atendimento pediátrico é essencial para fomentar o vínculo entre família, criança e equipe de saúde. Ele possibilita uma assistência integral desde os primeiros dias de vida da criança, permitindo a detecção precoce de diversas alterações no crescimento, nutrição e desenvolvimento neuropsicomotor. Essa abordagem contribui, em última análise, para o monitoramento e melhoria da qualidade de vida (Costa, 2014).

Souza (2013) define que o período puericultura possibilita ao profissional da saúde estar mais atento a algumas situações que podem levar a criança ou até mesmo a mãe a ter alguns distúrbios nutricionais. O acompanhamento é também de fundamental importância para prevenir a violência infantil.

A puericultura representa uma atividade que possibilita à equipe de saúde das unidades básicas de saúde, em especial aos enfermeiros, adotar uma abordagem holística em relação à avaliação das condições de saúde e doença das crianças. Esse campo enfatiza medidas preventivas por meio de ações focadas na promoção e prevenção voltadas para problemas comuns da infância, como distúrbios nutricionais, doenças infecciosas, doenças respiratórias e violência (Souza, 2013).

Benicio (2016) conceitua as consultas puericultura também como um meio de controlar as imunizações das crianças proporcionando vários meios de estimular o aleitamento materno, o cuidado com o bebe, higiene e também a parte mais importante aquele momento da introdução alimentar complementar, e como tranquilizar os familiares e mãe em relação a esse período.

As consultas de puericultura são projetadas para monitorar o crescimento e o desenvolvimento de crianças de 0 a 2 anos, avaliando suas medidas físicas e respostas motoras adequadas à idade, o que ajuda na detecção precoce de quaisquer problemas. Os enfermeiros desempenham um papel fundamental durante esses exames, promovendo a amamentação, aconselhando sobre quando introduzir outros alimentos, verificando os níveis nutricionais, garantindo que as vacinas estejam em dia, dando dicas de higiene, examinando erupções cutâneas como assaduras, respondendo às perguntas dos pais sobre cuidados com o bebê e tranquilizando-os para que possam atender às necessidades de seus filhos. Esses detalhes são registrados no cartão de saúde da criança para referência futura (Benicio,2016).

Silva (2017) conceitua que a puericultura foi criada para que houvesse o acompanhamento da criança após o período puerperal para que a saúde da criança e da mãe fosse monitorada. E com isso havendo prevenção da saúde de ambos.

A Puericultura surgiu no século XIX na Europa, desenvolvida com o objetivo de proporcionar cuidados específicos às crianças para garantir seu crescimento saudável até a vida adulta. Busca também implementar estratégias de prevenção e promoção da saúde, servindo como ferramenta de monitoramento e salvaguarda da saúde infantil (Silva & Silva, 2017).

Branquinhos (2018) conceitua que a puericultura e de suma importância para a prevenção da morbimortalidade infantil, compreende-se que esse período foi criado, para ter esse controle na saúde física e mental da criança e seus familiares.

O termo “puericultura” refere-se a uma disciplina científica que reúne conhecimentos avançados de diversas áreas, como fisiologia, higiene, nutrição, sociologia, cultura e desenvolvimento neuropsicomotor e comportamental da criança.

Consequentemente, entende-se que a puericultura desempenha um papel fundamental na redução das taxas de morbimortalidade infantil (Branquinhos, 2018).

Rezer, Souza (2020) conceitua que as famílias têm a compreensão, mas devido alguns contratempos como, agendar a consulta e quando terá vaga para essa consulta, tudo dificulta o acompanhamento que a criança e mãe precisa, e acabam tomando algumas decisões drásticas e muitas vezes uma delas é a desistência de um acompanhamento adequado.

Um estudo revelou que as famílias têm conhecimento e compreensão sobre a importância do monitoramento do crescimento e desenvolvimento infantil. No entanto, enfrentam desafios para aderir às práticas de puericultura devido a barreiras institucionais, destacando-se questões relacionadas ao planejamento das equipes e à (in)flexibilidade no agendamento das consultas (Rezer & Souza, 2020).

Santos (2019) conceitua que alguns fatores que impedem a puericultura ater um bom êxito na vida familiar, ainda é a questão da desigualdade social, a preferência de povos e raças e com isso a saúde infantil sofre o impacto da desigualdade social. Além das vulnerabilidades programáticas, estudos nacionais e internacionais indicam que fatores culturais, econômicos e desigualdade social também impactam a prestação de serviços de saúde infantil e a participação em consultas pediátricas (Santos, 2019).

Apesar de muitos fatores nos levarem a obter hábitos diferentes os autores citam uma só dificuldade nos dias de hoje, ainda a desigualdade social, onde a vida econômica de uma pessoa sua etnia conta muito para se ter um bom atendimento, e acompanhamento devido da criança e da mãe, e seus familiares.

Tabela 1: Contribuições de Estudos sobre Amamentação para o Vínculo Afetivo Mãe-Filho

AutorContribuiçãoResultados
Karimi (2021)Estudou o efeito da educação sobre a amamentação no comportamento alimentar materno dos bebês nos primeiros seis meses de vida.Identificou melhorias significativas no comportamento alimentar das mães e na duração do aleitamento materno.
González-Mesa (2020)Realizou uma revisão da literatura sobre amamentação e vínculo materno-infantil.Destacou a correlação positiva entre amamentação e vínculo materno-infantil em estudos anteriores.
Santos (2019)Conduziu um estudo longitudinal prospectivo para avaliar o impacto da amamentação no relacionamento mãe- bebê.Demonstrou uma associação significativa entre a duração da amamentação e a qualidade do relacionamento mãe-filho ao longo do tempo.
Abdulghani N. (2018)Investigou a relação entre amamentação e vínculo materno em mães de bebês prematuros e a termo.Observou uma associação positiva entre a amamentação e o vínculo materno, independentemente do tempo de gestação.
Davanzo (2017)Realizou uma revisão sistemática sobre o impacto da amamentação na saúde mental materna.Constatou que a amamentação pode contribuir para uma melhor saúde mental materna em alguns casos.
Ahmed (2016)Revisou evidências sobre o efeito da amamentação no vínculo entre mãe e bebê.Encontrou resultados consistentes que apontam para uma associação positiva entre amamentação e fortalecimento do vínculo mãe-filho.
Simpson (2015)Investigou a relação entre amamentação e vínculo materno em mulheres com depressão pós-parto.Descobriu que, mesmo em casos de depressão pós-parto, a amamentação pode contribuir para o vínculo mãe-filho.
Nunes, (2014)Realizou um ensaio clínico randomizado para promover a amamentação no período perinatal.Mostrou que intervenções educacionais podem aumentar as taxas de amamentação e fortalecer o vínculo mãe-filho.
Gomes (2013)Conduziu um estudo transversal sobre amamentação e vínculo materno-infantil.Identificou uma relação positiva entre a amamentação e a qualidade do vínculo mãe- bebê.
Vieira (2012)Realizou um estudo longitudinal para avaliar o desenvolvimento do vínculo mãe-filho em relação à amamentação.Demonstrou que a duração da amamentação estava associada a um vínculo mais forte entre mãe e filho ao longo do tempo.
Ferreira (2011)Implementou uma intervenção comunitária baseada em educação pré- natal para promover a amamentação.Constatou que intervenções educacionais podem aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo.
Rodrigues (2010)Examinou a influência da educação materna sobre as práticas de amamentação.Observou que mulheres com maior educação tendem a adotar práticas de amamentação mais favoráveis.
Carvalho (2009)Realizou um estudo qualitativo sobre amamentação e promoção do vínculo mãe-filho.Destacou a importância da amamentação na promoção de um vínculo forte entre mãe e filho.
Silva (2008)Avaliou a eficácia de intervenções educacionais em grupo na promoção da amamentação.Mostrou que intervenções em grupo podem aumentar o conhecimento e as taxas de amamentação.
Lima (2007)Conduziu uma análise longitudinal sobre amamentação e apego materno.Identificou uma associação positiva entre a amamentação e o apego materno ao longo do tempo.

A tabela apresenta uma coleção de estudos que investigaram a relação entre amamentação e o vínculo mãe-bebê, bem como os efeitos da educação e intervenções no comportamento materno e nas práticas de amamentação. Os autores abordaram essa conexãoa partir de várias perspectivas e em diferentes contextos, proporcionando uma visão abrangente sobre o tema.

Karimi, (2021) e Nunes, (2014) destacam um ponto de concordância crucial. Ambos enfatizam a importância da educação e de intervenções educacionais para promover a amamentação. Eles argumentam que ao fornecer informações e apoio adequados, é possível fortalecer o vínculo entre mãe e filho, uma vez que as mães estarão mais bem preparadas para adotar práticas saudáveis de amamentação.

Santos, (2019) e Vieira, (2012) também convergem em seus achados. Ambos realizaram estudos longitudinais que demonstram uma associação positiva entre a duração da amamentação e a construção de um vínculo mais forte entre mãe e filho ao longo do tempo. Isso sugere que a amamentação contínua pode desempenhar um papel significativo na promoção do relacionamento materno-infantil.

Abdulghani, (2018) e Gomes, (2013) encontraram resultados semelhantes, indicando uma relação positiva entre a amamentação e a qualidade do vínculo materno- infantil. É interessante observar que ambos os estudos não identificaram diferenças significativas com base no tempo de gestação, destacando a universalidade desse benefício.

Por outro lado, autores como Davanzo, (2017) e Carvalho, A. (2009) apresentam perspectivas distintas. Davanzo enfoca a relação entre amamentação e saúde mental materna, destacando como a amamentação pode impactar positivamente o bem-estar psicológico das mães. Enquanto isso, Carvalho concentra-se na promoção do vínculo mãe-filho por meio da amamentação. Essas perspectivas abordam aspectos diferentes da importância do aleitamento materno, abrindo espaço para considerações mais amplas.

Simpson, (2015) e Rodrigues, (2010) também apresentam abordagens distintas. Simpson investigou a relação entre amamentação e vínculo materno em mulheres com depressão pós-parto, ressaltando a complexidade desse cenário específico. Por outro lado, Rodrigues examinou a influência da educação materna sobre as práticas de amamentação, destacando a importância da informação para o sucesso da amamentação. Essas perspectivas abordam diferentes contextos e grupos de mães, fornecendo insights valiosos.

A maioria dos autores concorda que a amamentação desempenha um papel significativo na promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho. No entanto, as nuances surgem nas áreas de foco, métodos de estudo e contextos específicos abordados por cada autor. Essas discordâncias podem enriquecer a compreensão do tópico, fornecendo insights adicionais sobre como a amamentação afeta o vínculo mãe-filho em diferentes cenários e condições. É importante considerar essas perspectivas diversas ao abordar a importância do aleitamento materno em contextos variados.

4 CONCLUSÃO

O estudo apresentado revela a importância do alinhamento materno quando se trata de estreitar o vínculo afetivo entre mãe e filho. Neste sentido, é importante destacar a relevância do aleitamento materno como um pilar fundamental na construção do vínculo afetivo entre mãe e filho.

Além disso, a amamentação restrita nos primeiros meses de vida é reconhecida como a forma mais completa de nutrição para o recém-nascido, corroborando com o seu desenvolvimento nutricional, físico e emocional. Contudo, há a necessidade de adequação das orientações técnicas na amamentação.

O processo de aleitamento materno não beneficia apenas o recém-nascido, mas também a mãe, auxiliando na recuperação pós-parto e prevenindo doenças, como o câncer de mama. Ademais, com base nos resultados encontrados, é notório que a consulta de puericultura é um momento de fundamental importância no acompanhamento do desenvolvimento da criança, ao fortalecer laços familiares, e oferecer informações pertinentes à amamentação e introdução alimentar complementar.

Atualmente, são persistentes os desafios de promoção do aleitamento materno, especialmente nas regiões em que as taxas de amamentação exclusiva são baixíssimas, o que exige um olhar mais cuidadoso e sensibilizado para questões que envolvem os aspectos, sociais, estruturais, culturais e econômicos.

Por fim, vale ressaltar que a importância de se atentar ao aleitamento materno e suas nuances, não se trata apenas de uma maneira de enxergar o procedimento como fonte de nutrição, mas também considerar como um elemento essencial na construção de vínculos afetivos saudáveis e amorosos entre mães e filhos, enfatizando a necessidade de apoio de profissionais da saúde, políticas públicas e educação contínua para as famílias. No momento de amamentar a mãe tem uma conecção com seu bebê e esse momento começa impactar a saúde mental da mãe, com o toque os gestos o acariciar o olhar buscando um vínculo mental dos dois, nesse momento não importa o cenário ou o lugar sempre vai ser um momento surreal dos dois um conhecimento afetivo que vai além das dificuldades.

Amamentar não só faz bem para a saúde do bebê mais é essencial para a saúde física e mental da mãe, por esta questão é indispensável o incentivo a amamentação.

REFERÊNCIAS

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¹Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: crissifernandes33@gmail.com
²Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: perpetuosocorrovs@gmail.com
³Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas, Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br
⁴Co-orientador(a) do TCC, Mestre em Ciências do Alimento pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rosimar.lobo@fametro.edu.br