EFICÁCIA DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO EM PACIENTES ACAMADOS E HOSPITALIZADOS

NURSE EFFECTIVENESS IN PREVENTING PRESSURE INJURIES IN BEDRIDDEN AND HOSPITALIZED PATIENTS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202411101511


José de Souza Zumba Neto¹;
Wesley Bezerra do Nascimento².


Resumo

O presente estudo visacompreender a atuação do enfermeiro frente às medidas preventivas para o surgimento das lesões por pressão em pacientes acamados no ambiente hospitalar. O estudo utilizou o método de revisão integrativa de literatura, abrangendo o período de 2018 a 2023. Foram consultadas as bases de dados LILACS, Medline e SciELO, utilizando descritores como “Cuidados de Enfermagem”, “Prevenção de Lesões por Pressão”, “Fatores de Risco”, e “Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)”. Os artigos selecionados foram analisados com base em seus objetivos, metodologia e resultados, permitindo uma visão ampla das práticas de enfermagem voltadas à prevenção de lesões por pressão. A revisão identificou que a prevenção de lesões por pressão está intimamente relacionada à atuação do enfermeiro, especialmente no que diz respeito à avaliação de risco, mudança de posição dos pacientes, uso de superfícies de apoio e cuidados com a pele. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) foi destacada como uma ferramenta crucial para padronizar as intervenções e garantir cuidados individualizados. Além disso, a formação contínua dos profissionais e a participação dos familiares no processo de cuidado foram apontados como fatores que influenciam positivamente na prevenção. O estudo reforça a importância do enfermeiro na prevenção de lesões por pressão, destacando a necessidade de capacitação constante e o uso de protocolos padronizados. O envolvimento dos familiares e o uso de tecnologias emergentes podem melhorar a qualidade da assistência e reduzir complicações associadas a essas lesões.

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem. Úlcera por Pressão. Pessoas Acamadas

1 INTRODUÇÃO

As lesões por pressão (LPP), também conhecidas como úlceras de pressão, são danos à pele e tecidos subjacentes frequentemente associados à pressão prolongada em regiões de proeminências ósseas. Também se denomina como LPP, todo agravo que surge próximo à dispositivos médicos, na qual também houve uma pressão na pele ou mucosa que não foi contida, essas lesões aparecem em áreas de maior apoio da pele nas proeminências dos ossos ao sentar-se, deitar-se tendo uma cor diferente ou mais escura de uma pele normal e não desaparece, portanto é necessário cuidados específicos para evitar o aparecimento destas (Almeida, 2019).

A LPP é estabelecida pela National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) como um dano na pele e/ou demais tecidos adjacentes. A lesão pode aparecer em pele íntegra ou rompida e acontece normalmente sobre uma proeminência óssea sendo provocada por uma enorme pressão, pela concordância de pressão podendo ser também uma combinação da gravidade e fricção ou relacionada ao uso de aparelhos para cuidado em saúde (sondas, drenos, talas, entre outros) caso estejam mal posicionados ou mal fixados e também por qualquer situação que impeça uma pessoa de sentir dor, se movimentar ou mudar de posição entre outros mecanismos (Almeida, 2019; Ali, 2020).

Um estudo realizado por Cavalcanti e Kamada(2020), afirma que as LPPs são frequentes em adultos, especialmente em idosos, no qual a vulnerabilidade capilar, entre outras mudanças, influencia no aparecimento de danos à pele. Demais causas analisadas engloba o tempo de permanência no mesmo lugar, pacientes em estado grave ou que precisem de qualquer tipo de equipamento hospitalar tem maiores chances de desenvolver LPP onde vários equipamentos médicos foram agrupados às lesões de pele, sendo mais frequentes os respiratórios, de alimentação, ortopédicos, tubos, oxímetros, colares cervicais, adesivos e sondas nasogástricas.

Embora a prevenção seja crucial, na prática assistencial, muitas vezes os cuidados primários não são completamente realizados com a eficácia necessária. Com isso, a garantia da qualidade do cuidado e da segurança do paciente em instituições de saúde por meio hospitalar tem sido um desafio com base nas evidências de erros na assistência. Os erros assistenciais se manifestam de duas formas que podem ser o erro de comissão, quando se executa de forma errada a ação planejada ou o erro de omissão, ou seja, quando não se consegue exercer a ação corretamente ou no tempo adequado (Lima; Silva; Caliri, 2020).

A causa das lesões por pressão podem estar associados a diversos fatores como a presença de comprometimentos vasculares, Diabetes Mellitus, hipertensão arterial sistêmica, neuropatias, imobilidade por tempo prolongado, neoplasias e alterações nutricionais, exigindo tratamento por profissionais capacitados. Sendo assim torna-se essencial a ação de uma determinada assistência individualizada levando em consideração a integralidade e subjetividade dos pacientes portadores de lesões por pressão (Oliveira; Costa; Malagutti, 2019).

Fica evidenciado a necessidade de trabalhar a temática haja visto um estudo abrangente publicado em 2018 pelo Journal of Tissue Viability que analisou a incidência e prevalência de úlceras por pressão em hospitais brasileiros. Os resultados indicaram que a prevalência de úlceras por pressão variou entre 10% e 15% entre os pacientes hospitalizados. A incidência anual de úlceras por pressão em unidades de terapia intensiva foi relatada como sendo aproximadamente 12%.

Outro estudo relevante, publicado na Revista Brasileira de Enfermagem em 2019, apontou que a prevalência de úlceras por pressão em pacientes hospitalizados variou de 12% a 20%, dependendo do tipo de unidade hospitalar e da gravidade dos pacientes internados. Esse estudo enfatizou a importância da prevenção e da implementação de protocolos de cuidados para reduzir a ocorrência de úlceras por pressão.

Esses dados mostram a significativa prevalência e a necessidade de cuidados preventivos rigorosos para reduzir a incidência de úlceras por pressão em ambientes hospitalares brasileiros.  Segundo estudo realizado por Caldas(2021), grande parte das LPPs podem ser evitadas com a adoção de medidas simples, como cuidados com a pele e mudança na posição do paciente no leito. Observa-se então que o enfermeiro deve atuar de forma frequente na prevenção da LPP visando evitar o aparecimento das respectivas escaras principalmente nos acamados em ambientes hospitalares.

Diante disto, traçou-se como objetivo compreender a atuação do enfermeiro frente às medidas preventivas para o surgimento das lesões por pressão em pacientes acamados no ambiente hospitalar.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Importância da Prevenção das Lesões por Pressão

A prevenção de LPPs é essencial para garantir a qualidade de vida e segurança dos pacientes hospitalizados, em especial daqueles que permanecem acamados por longos períodos. Haja vista que as lesões podem causar complicações graves, prolongando o tempo de hospitalização e aumentando os custos de tratamento. Diante disto, entende-se que medidas preventivas e eficazes devem ser aplicadas desde o momento da admissão hospitalar (Xavier et al., 2022).

Outro relevante é a ampla variedade de estratégias que podem ser utilizadas para minimizar os riscos de desenvolvimento de lesões. No entanto, independentemente do método escolhido, a implementação eficaz dessas práticas requer um planejamento atencioso e cuidadoso por parte do enfermeiro, haja vista que este atua como um gestor do cuidado e coordena as ações preventivas (Dias et al., 2021).

Dentre as estratégias que são utilizadas, as mais eficazes que merecem destaques são as aplicações de superfície de apoio especializadas, como colchões de redistribuição de pressão, que auxiliam a reduzir a pressão contínua nas áreas de maior risco do corpo. Ademais, a implementação de protocolos de reposicionamento frequente dos pacientes e uso de dispositivos como coxins de alívio de pressão são essenciais, tendo em vista que favorecem a circulação e diminuem as possibilidades de lesão (Jesus et al., 2024).

Além disso, uma estratégia que cabe ser destacada é o monitoramento constante da integridade da pele, tendo em vista que permite a detecção precoce de alterações que possam indicar o início de uma lesão. Esse acompanhamento inclui tanto a avaliação da pele através de escalas preditoras de risco, como também o uso de produtos de cuidados cutâneo que ajudam a reter a hidratação da pele, prevenindo assim, o seu ressecamento (Jesus et al., 2024).

Por outra perspectiva, cabe mencionar que a educação dos pacientes e dos seus cuidadores é uma estratégia de grande valia e relevância na prevenção e no cuidado das LPPs. Uma vez que, ao orientar sobre o reposicionamento regular, os cuidados com a pele e a alimentação adequada, fortalecemos o engajamento dos pacientes e familiares e promovendo a continuidade do cuidado mesmo após a alta hospitalar (Campoi et al., 2019).

2.2 Escalas de Avaliação de Risco para LPP

A avaliação do risco de desenvolvimento de LPP é um passo crítico e importante na assistência ao paciente acamado, pois possibilita que o enfermeiro identifique precocemente os pacientes mais vulneráveis e implemente intervenções preventivas adequadas. Com vista nisto, diversas escalas preventivas têm sido desenvolvidas para essa finalidade, cada uma tem a sua característica individual, o que corrobora para que elas sejam mais ou menos adequadas dependendo do quadro clínico do paciente (Macêdo et al., 2022).

Entre as escalas mais usadas, a de Braden destaca-se por ser amplamente adotada na prática de enfermagem e por fornecer um método rápido e eficaz de avaliação de risco, especialmente em ambientes ambulatoriais. Contudo, embora seja a mais popular, a escala de Braden possui limitações em pacientes críticos, para os quais outras escalas mais específicas, como as de Waterlow e Cubbin & Jackson, podem ser mais indicadas (Sousa et al., 2023).

As escalas de Waterlow e Cubbin & Jackson oferecem uma avaliação mais detalhada para pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) e situações de alta gravidade. A escala de Waterlow, por exemplo, abrange uma análise visual da pele em áreas de risco e considera fatores como déficit neurológico e estado pós-operatório. Já a escala de Cubbin & Jackson possui uma elevada sensibilidade e especificidade para pacientes críticos, sendo especialmente útil para indivíduos com condições hemodinamicamente instáveis (Ribeiro, 2021).

Essas escalas permitem uma abordagem mais abrangente e customizada, o que é essencial para evitar diagnósticos imprecisos e falsos positivos em pacientes menos graves. A seleção adequada da escala pode, portanto, influenciar diretamente a precisão da avaliação e a efetividade das medidas preventivas adotadas (Sousa et al., 2023; Amaral; Almeida; Batista, 2024).

Além do mais, um ponto importante de ser discorrido é que o conhecimento e aplicabilidade da escala é fundamental para que o enfermeiro possa estar familiarizado com as vantagens e limitações de cada uma delas, para que assim, possa escolher a mais adequada ao quadro clínico do paciente (Amaral; Almeida; Batista, 2024).

No entanto, é sabido que a falta de capacitação no uso dessas escalas é um dos principais desafios na avaliação e prevenção de LPPs, o que evidencia a necessidade de treinamento contínuo. Além disso, a capacitação dos profissionais em identificar as escalas mais precisas e interpretar corretamente os resultados pode fazer a diferença na qualidade da assistência e na redução da incidência de LPPs (Cabral; Vasconcelos; Oliveira, 2021; Martins; Figueredo, 2022).

2.3 Papel do Enfermeiro na Prevenção de LPP

Na prevenção de LPPs, o enfermeiro desempenha um papel imprescindível, principalmente quando se trata de pacientes que estão hospitalizados e acamados. Ademais, a prática do enfermeiro diz respeito a inspeção constante e detalhada da pele, o que permite identificar precocemente sinais de risco, como áreas avermelhadas ou arroxeadas, e por meio dessa identificação, realizar intervenções imediatas que reduzem a progressão da lesão e minimizam os danos à saúde do paciente (Santos et al., 2023).

Além da inspeção, o uso de escalas de avaliação de risco, como a de Braden, é uma ferramenta fundamental para o enfermeiro, haja vista que é por meio delas que os pacientes podem ser classificados conforme o seu estado de venerabilidade ao desenvolvimento de lesões. Esse processo irá auxiliar o enfermeiro no planejamento de cuidados individualizados e específicos às necessidades de cada paciente, haja vista que as escalas, como por exemplo a de Braden, considera aspectos singulares e importantes para direcionar as estratégias preventivas (Sousa et al., 2023).

Ainda, sabe-se que o enfermeiro desempenha um papel educativo, instruindo os demais profissionais e familiares sobre práticas de reposicionamento frequente, utilização de dispositivos de apoio e cuidados específicos com a pele, como hidratação e uso de coxins para proteção. Essa educação em saúde é essencial para garantir que o cuidado com o paciente seja contínuo e realizado de maneira adequada, promovendo a integridade da pele e prevenindo complicações graves (Campoi et al., 2019).

Por fim, o enfermeiro atua na coordenação e implementação de protocolos de prevenção, o que inclui o planejamento de ações baseadas em evidências e a adaptação das práticas ao contexto clínico de cada paciente. Além mais, deve ser realizado o monitoramento constante do paciente, e o enfermeiro é responsável por garantir que todos os profissionais envolvidos no cuidado estejam alinhados com as melhores práticas preventivas (Dias et al., 2021).

3 METODOLOGIA

Delineamento da pesquisa

Trata-se de uma pesquisa do tipo literatura integrativa utilizado o acervo de dados do Lilacs (Literatura Latino-America e do Caribe da Saúde), Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online) e Scielo (Scientific Electronic Library Online) na plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde e Biblioteca Virtual de Enfermagem tendo o tipo de pesquisa de natureza qualitativa e descritiva.

A pesquisa qualitativa é uma revisão por meio de novas formas de categorizar e abordar o estudo em questão por fatores sociais e interativos do meio social com uma explicação lúdica a respeito dessa interação estudada (Minayo, 1992).

A pesquisa descritiva tem como objetivo descrever intrinsecamente dentro da composição do trabalho detalhadamente sobre os assuntos que deverão ser explorados e analisados, trazendo a análise pelo desenvolvimento das informações e interpretando os respectivos resultados (Marconi; Lakatos, 2003).

Coleta de dados

O procedimento da coleta de dados terá início pela restrição do tema a ser abordado, selecionando por meio dos materiais disponíveis dentro da Biblioteca Virtual de Saúde e Biblioteca Virtual de Enfermagem os descritores para encontrar os materiais que estiverem dentro dos critérios de elegibilidade para construção do projeto sendo utilizados os seguintes descritores para relacionar os artigos utilizados: Cuidados de enfermagem, Prevenção da LPP, Fatores de riscos relacionado a LPP e Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).

Critérios de Inclusão e Exclusão

Como critério de inclusão artigos publicados no período de 2018 a 2023. Como critério de exclusão artigos que não direcionam sobre a assistência de enfermagem, estágios, prevenção e fatores de riscos da LPP.

Análise e Interpretação dos Dados

A apuração dos dados será por meio dos documentos disponibilizados das bases de pesquisa da saúde disponíveis na internet onde serão avaliados enquanto seus descritores, linha e temática de pesquisa, bem como o objetivo de cada um dos artigos utilizados.

Bardin(1977) indica que a utilização da análise de conteúdo prevê três fases fundamentais como: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação, A abordagem da pré análise consiste no apanhado geral de arquivos, documentos e informações disponíveis a serem selecionadas pelos critérios de inclusão e exclusão do material.

O primeiro contato com os documentos que serão submetidos à análise serão a escolha deles, a formulação das hipóteses e objetivos, a elaboração dos indicadores que orientarão a interpretação e a preparação formal do material, devendo conter em sua construção o nome do artigo, ano da publicação dos artigos, nome dos autores, objetivo principal e o tipo de pesquisa dos artigos detalhado (Bardin, 1977).

Aspectos éticos e legais

O projeto tem como principal objetivo o cumprimento e o respeito dos preceitos éticos que são disponibilizados para pesquisas dessa natureza onde não contarão com recursos financeiros de instituições e não possui objetivo de retorno por fins lucrativos e não conta com benefícios para si em relação aos documentos utilizados para a construção do projeto.

Os dados e informações utilizados no projeto não são de caráter sigiloso, sendo todo o banco de dados do acervo literário disponível ao grande público nas plataformas digitais que possuam o acesso a rede de internet onde não irá dispor de falsas informações ao decorrer do mesmo mantendo postura de impessoalidade na construção e organização de cada uma das informações.

Todos os trabalhos utilizados estão citados ao final de cada parágrafo, assim como estarão referenciados ao final do projeto e garantindo os preceitos éticos da não realização de plágio, bem como incluir a citação de todos os autores utilizados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

De acordo com o texto publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1990, os Cuidados Paliativos tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam problemas associados a doenças que ameaçam a continuidade da vida. Os cuidados paliativos estão diretamente ligados aos cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa que possua algum tipo de doença grave e/ou progressiva, conforme destaca o Instituto Nacional de Câncer (INCA) (2022).

Segundo Botelho, Arboit e Freitag(2020), a LPP se dá em decorrência não só a falta de cuidado, como a fatores extrínsecos (pressão, fricção; cisalhamento e umidade) e fatores intrínsecos (idade avançada, diminuição da mobilidade, baixa nutrição, perfusão tecidual diminuída, bem como uso de medicamentos, ou até mesmo abuso de álcool e tabaco, além de diabetes e nos níveis pressóricos). Existem fatores que limitam o paciente acamado, como doenças pulmonares, infecciosas, neurológicas, renal, neoplasia, cardiopatia e depressão, o que pode desencadear o aparecimento ou gravidade da LPP.

Também, a lesão por pressão por dispositivo médico se refere à pressão exercida pelo uso desses aparelhos para fins de diagnóstico e/ou tratamento, na pele do paciente. Existem alguns aspectos que causam a formação dessas lesões tais como a gravidade, o tempo de internação, uso de drogas vasoativas e sedativas e analgésico o que acaba ocasionando na percepção sensorial, sendo que os pacientes com maiores riscos de desenvolvê-la são aqueles com percepção sensorial prejudicada, como neuropatia e déficit de comunicação (Cavalcanti, 2019).

Apresentam fatores de risco que podem ser categorizados como condição limite mecânica, suscetibilidade e a tolerância do indivíduo. Dentro desses prognósticos observa-se fatores de proteção e fatores preditores ao desenvolvimento de LPPs, por exemplo, o uso de colchões e espumas, presença de doenças crônicas, estado da pele e o IMC do paciente. Esses fatores de risco podem ser aproveitados como forma de variáveis para indicar pacientes que podem se facilitar ou não de maior vigilância para LPPs, colaborando para a prevenção e/ou tratamento das lesões (Chung, 2022)

As LPPs podem ser desenvolvidas por fatores intrínsecos ligados às características do paciente e os fatores extrínsecos associados ao ambiente hospitalar. Destaca-se entre os fatores intrínsecos do paciente a idade avançada, as deficiências nutricionais, a perfusão tecidual, a incontinência urinária ou fecal, a perda da sensibilidade e algumas patologias crônicas como a diabetes mellitus e as doenças cardiovasculares. Já os fatores extrínsecos incorporam a pressão, o cisalhamento e a umidade (Haesler, 2019).

Crianças, especialmente neonatos e lactentes, são vulneráveis à formação de lesões por pressão cuja vulnerabilidade está relacionada à imaturidade da pele e reduzida extensão da superfície corporal, agravados pela necessidade de tecnologias invasivas para melhorar o porcentual de sobrevivência em pacientes jovens (Delmore, 2019). Percebe-se que não há um critério de idade para o surgimento destas, por isso a enfermagem e o enfermeiro devem estar atentos como agentes de mudança na prevenção das lesões.

O desenvolvimento de lesões gera altos custos aos serviços de saúde, como também causam um efeito negativo na recuperação e na qualidade de vida desses pacientes. Dessa forma, a prevenção destas precisa de análises sistemáticas e ensinos fundamentados em indicadores científicos nas condutas realizadas pela equipe de enfermagem. Portanto, é fundamental analisar essas divergências para ter uma administração eficaz do risco de apresentar LPP (Adibelli; Kormaz, 2022). 

As lesões por pressão podem se desenvolver em 24 horas e as características dessas feridas dependerão de seu estágio e por esse motivo, quanto mais rápido for realizado o diagnóstico maior o sucesso será do tratamento das feridas. Apesar de existir diversas alterações de pele, as LPP são popularmente conhecidas como escaras que tem sido fonte de preocupação por ser considerado um problema de saúde pública, podendo levar o paciente ao desenvolvimento de transtornos físicos, emocionais e consequentemente ter influência sobre a mortalidade e morbidade do mesmo (Soares; Heidemann, 2018; Manganelli, 2019).

O aparecimento no corpo do paciente traz dor, angústia e risco para infecções relacionadas à contaminação prolongando a reabilitação, o que reflete no tempo de internação. É atribuição do enfermeiro ter o conhecimento frente a uma LPP conforme seus estágios e aplicar a prevenção das lesões trazendo como propósito diminuir o risco de desenvolvimento em pacientes agudizados ou em estado grave (Felisberto; Takashi, 2022).

As áreas mais ocasionadas são os ossos do sacro, do trocânter, ísquio, calcâneo (Almeida, 2019). Esse ocasionamento pode se desenvolver na pele íntegra ou rompida podendo ser dolorosa ou não, que progride com maior facilidade em pacientes acamados, com mobilidade prejudicada resultando em prolongamento do internamento, causando agravos ao paciente expondo-o a infecção e a outras complicações adversas (Cavalcanti, 2019).

O estágio 1 apresenta uma pele íntegra com rubor que não embranquece, estágio 2 é a perda da pele em sua densidade parcial com exibição da derme, estágio 3 é a perda da pele em sua densidade total, estágio 4 é a perda da pele em sua densidade total e perda tissular. As lesões por pressão também podem ser denominadas como lesão por pressão não classificável que é a perda da densidade dos tecidos na qual a base da úlcera está coberta por um tecido desvigorado, a lesão por pressão tissular profunda é uma extensão vermelha escura ou púrpura encontrada na pele intacta ou em uma bolha composta com sangue (Haesler, 2019). Assim como evidenciado na imagem a seguir (Figura 1).

Figura 1: Estágios da Lesão por Pressão

Fonte: Conceito e classificação de lesão por pressão: atualização do NPUAP, p. 2295-2298 (Moraes et al., 2016)

A fisiopatologia responsável por compenetrar o comprometimento cutâneo é o que sustenta os critérios de avaliação determinados pela escala de Braden. A Escala de Braden (EB) foi desenvolvida por Bárbara Braden e Nancy Bergstrom, em 1987, que serve como um equipamento preditor de risco e de desenvolvimento de protocolos voltados para a situação de cada paciente, garantindo sua individualidade e sistematização (Machado, 2019). O instrumento apresenta subescalas que avaliam os aspectos relacionados à percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. A classificação é feita a partir da estratificação dos indivíduos em estágios que variam entre 6 a 23 pontos, considera o risco muito alto (escore igual ou menor que nove), risco alto (igual ou entre 10 e 12), risco moderado (escore 13 ou 14) e baixo risco (escores 15 a 18) (Brasil, 2022).

Figura 2: Escala de Braden em tabela

Fonte: Avaliação de risco para úlceras de pressão pela Escala de Braden, p. 191-206 (Paranhos, 1999).

O tratamento modifica-se de acordo com o estágio, necessidade e insumos disponíveis, como a utilização de tecnologias, como a laserterapia também conhecido como laser terapêutico, até o uso de produtos naturais, que são uma forma opcional de cobertura bastante difundida no Brasil (Bastos et al., 2022)

Os enfermeiros são responsáveis pela assistência direta e contínua de pacientes acometidos pela LPP. O profissional precisa estar atualizado às mudanças e/ou adequações feitas pelo quadro clínico de cada paciente, subvencionado novas opções de prevenção e tratamento, as quais estão devidamente regulamentadas pela Resolução 567/2018, do Conselho Federal de Enfermagem. Desse modo, possibilitando o cuidado da equipe de enfermagem mais convicta (Figueira; Backes; Silva, 2018).

A administração do cuidado fica atribuída ao enfermeiro membro da equipe de profissionais da saúde e líder da equipe de enfermagem, dentro dessa administração ressalta-se a tomada de decisões ligadas às possíveis escolhas de melhores e mais eficientes práticas de assistência. Para uma atuação de excelência faz-se essencial que as práticas de cuidado estejam cientificamente embasadas nas melhores evidências clínicas, visando a diminuição de custos a instituição, otimização dos recursos humanos disponíveis e tendo como objetivo principal a evolução do paciente onde o enfermeiro destaca-se pela assistência do cuidado, sendo responsável por preservar os riscos que esta ferida pode causar (Cardoso et al., 2019)

Segundo Gama(2020), a enfermagem busca conhecimentos para proporcionar avanços diariamente visando cuidado ao paciente, assim como também produzir ações para prevenção dos agravos de LPP. Dessa forma, a prevenção e avaliação deste agravo fica a cargo do enfermeiro e sua equipe onde as escalas de avaliação de risco consistem no método mais utilizado que é a Escala de Braden.

A avaliação da lesão pela equipe da enfermagem deve observar à causa, além de ser feita diariamente no panorama da prevenção e da identificação precoce, ou seja, LPP nos estágio 1 e 2 (Bastos et al., 2021). Desse modo, o enfermeiro é o líder e responsável técnico pela avaliação de forma holística da pessoa idosa com LPP, prescrição da cobertura adequada e evolução diária, assim como supervisão da equipe de enfermagem e interação com os demais profissionais da equipe multidisciplinar (Bôto et al., 2022).

A Sistematização da Assistência de Enfermagem deve ser executada na prevenção de LPP, viabilizando cuidados com o cliente que necessita ajuda e o auxílio como orientação e vigilância para melhor bem estar do paciente. A caracterização e a evidência da LPP são cruciais para a supervisão adequada dos cuidados que devem ser proporcionados, uma vez que facilitam estabelecer melhorias nas medidas de tratamentos e prevenção corretos ao paciente (Santos et al., 2020).

No processo de atenção à saúde e sua ocorrência causa diversos transtornos físicos e emocionais ao paciente tais como: desconforto, dor e sofrimento, além de aumentar o risco de complicações contribuindo na morbidade e mortalidade. Podendo ainda cooperar no custo do tratamento para o sistema de saúde bem como pode causar transtornos para os familiares e cuidadores (Moreira et al., 2018).

A aplicação de acessórios informatizados para avaliação e registro de risco LPP evita que os enfermeiros coletem ou introduzam dados duas vezes, bem como evita registros ilegíveis. A implementação de ferramenta informatizada pode fixar a decisão clínica por possibilitar que o registro das avaliações e intervenções de enfermagem seja completo e extensivo obtendo uma melhor convicção do profissional (Jin et al., 2021)

O cuidado com a fisiologia com a pele dos pacientes internados precisa de atenção especial dos profissionais da saúde, em especial da equipe de enfermagem que necessita desenvolver sua prática baseada em evidências científicas, Portanto o enfermeiro junto com sua equipe de saúde devem ter o objetivo de colocar em primeiro plano a prevenção da formação das lesões na pele de maneira que a pele permaneça íntegra, pois qualquer alteração na sua integridade pode gerar LPP e diversas implicações em decorrência dessa lesão (Jesus; Nogueira, 2020).

Segundo Botelho(2020), a disponibilidade de materiais e coberturas na instituição aliada com a capacitação dos profissionais atuantes na assistência qualifica o trabalho do enfermeiro e contribui para um cuidado ético e humanizado. O enfermeiro e sua equipe devem possuir conhecimentos técnico, científico e olhar crítico para o saber necessário da fisiologia da pele e da cicatrização e aliar isso aos tipos de coberturas disponíveis.

Dialogar e orientar os familiares/acompanhante sobre os primeiros sinais de LPP é estratégia importante como também atentar-se para eritema e hiperemia local, manter cuidados de hidratação da pele, posicionamento adequado no leito e estimulação de mudanças de decúbito juntamente com a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) que são medidas que além de incluir o paciente e/ou seu familiar no processo de saúde-doença resulta um desfecho positivo e resultados esperados no quadro do paciente (Botelho; Arboit; Freitag, 2020).

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

A assistência do enfermeiro no ambiente hospitalar é de suma importância, pois ele é o profissional responsável por implementar medidas preventivas essenciais, como a avaliação do risco, o posicionamento correto, a alternância de decúbito, o uso de superfícies de apoio e a nutrição adequada. Essas ações são fundamentais para a prevenção de lesões por pressão em pacientes acamados e hospitalizados.

O enfermeiro, com sua ética e amplo conhecimento, deve aplicar os devidos cuidados e estratégias preventivas para garantir que o paciente se sinta seguro em todos os aspectos de sua permanência no hospital. A eficácia dessas medidas depende não apenas da competência técnica, mas também do compromisso com a qualidade do cuidado e a comunicação eficaz com a equipe de saúde.

Espera-se que este projeto tenha atingido seu objetivo geral e seus objetivos específicos, demonstrando a importância do papel do enfermeiro na prevenção de lesões por pressão e destacando a necessidade de práticas contínuas e atualizadas no cuidado aos pacientes. Acredita-se que os resultados obtidos possam contribuir para melhorias nas práticas de enfermagem e, consequentemente, na qualidade de vida dos pacientes hospitalizados.

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¹Discente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade Integrada Cete. E-mail: nome@provedor.com.br
²Docente do Curso Superior de Enfermagem da Faculdade Integrada Cete. Especialista em Infectologia. E-mail: wesleubza@gmail.com