THE EFFECTS OF CAFFEINE ON BODYBUILDERS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411091936
Felipi de Souza Fernandes¹
Kely Gonçalves¹
Tainah Suyane Souza Silva¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas²
Luiz Eduardo Rodrigues Lima3
RESUMO
O presente estudo buscou analisar os impactos do consumo de cafeína em praticantes de musculação, tendo em vista que a cafeína é a substância frequentemente mais escolhida devido à sua eficácia comprovada e à facilidade de acesso, um dos principais benefícios da cafeína é a sua capacidade de reduzir a sensação de cansaço enquanto aumenta a resistência muscular durante exercícios físicos, promovendo um desempenho superior em atividades que exigem tanto da força e resistência. No campo da saúde e bem-estar, é primordial destacar as precauções no uso de suplementos estimulantes para evitar efeitos colaterais. A cafeína é capaz de aumentar a síntese proteica e reduzir a degradação muscular pós-treino, apesar dos inúmeros benefícios da cafeína na musculação, é importante ressaltar que o seu uso deve ser moderado e bem orientado, pois a ingestão de grandes quantidades pode causar sintomas como ansiedade, tremores, palpitações e insônia, além disso, o uso crônico de cafeína pode levar um aumento da pressão arterial e do risco de doenças cardiovasculares, por isso é importante respeitar a dosagem padrão e avaliar individualmente a necessidade e a tolerância à cafeína. A partir disso, serão oferecidas informações valiosas que poderão ser utilizadas por profissionais da saúde, como nutricionistas e educadores físicos, para orientar e monitorar seus pacientes e clientes que fazem uso de cafeína.
Palavras-chave: suplementação, cafeína, nutrição esportiva, musculação.
ABSTRACT
The present study sought to analyze the impacts of caffeine consumption on bodybuilders, considering that caffeine is the most frequently chosen substance due to its proven effectiveness and ease of access, one of the main benefits of caffeine is its ability to reduce the feeling of tiredness while increasing muscular resistance during physical exercise, promoting superior performance in activities that require both strength and endurance. In the field of health and well-being, it is essential to highlight precautions when using stimulant supplements to avoid side effects. Caffeine is capable of increasing protein synthesis and reducing post-workout muscle degradation, despite the numerous benefits of caffeine in bodybuilding, it is important to highlight that its use must be moderate and well guided, as ingestion of large quantities can cause symptoms. such as anxiety, tremors, palpitations and insomnia, in addition, chronic use of caffeine can lead to an increase in blood pressure and the risk of cardiovascular diseases, so it is important to respect the standard dosage and individually assess the need for and tolerance to caffeine. From this, valuable information will be offered that can be used by health professionals, such as nutritionists and physical educators, to guide and monitor their patients and clients who use caffeine.
Keyword: supplementation, caffeine, sports nutrition, bodybuilding
1 INTRODUÇÃO
A busca por otimização do desempenho físico e intelectual é uma prática comum na sociedade moderna, nesse paradigma a utilização de suplementos estimulantes tem sido uma estratégia recorrente para ampliar a capacidade de resposta do corpo e da mente em diferentes demandas, Silva e Ramos (2020) elucidam que a adoção desses suplementos, quando utilizados de maneira racional e sob orientação, pode proporcionar um aumento significativo na performance, especialmente em indivíduos submetidos a rotinas de treinamento físico e mental intensas.
Adicionalmente, Pereira (2021) debate que além de promover uma melhoria imediata no desempenho, a suplementação estimulante pode facilitar processos de recuperação pós-esforço, permitindo uma preparação mais eficaz para futuras atividades físicas e intelectuais, os estimulantes contribuem de forma contínua para o bem-estar e prontidão dos indivíduos engajados em práticas de alta performance.
A cafeína é frequentemente a substância mais escolhida devido à sua eficácia comprovada e à facilidade de acesso, um dos seus principais benefícios é a sua capacidade de reduzir a sensaçãode cansaço enquanto aumenta a resistência muscular durante exercícios físicos, promovendo um desempenho superior em atividades que exigem tanto força quanto stamina (Castro; Oliveira, 2019).
A musculação, particularmente, se beneficia consideravelmente dos efeitos da cafeína, esta substância potencializa a energia disponível para a realização de séries de exercícios mais desafiadoras, permitindo aos atletas excederem seus limites pessoais anteriores e atingir novos patamares, a maior capacidade de resistência e força viabiliza não apenas um avanço mais acentuado nos treinos como também ajuda na manutenção do vigor ao longo de toda a sessão de exercícios (Martins; Souza, 2018).
Carvalho e Almeida (2022) reforçam a importância da cafeína comoum importante coadjuvante no cenário desportivo. O aumento da performance, verificado tanto em testes de resistência quanto em exercícios de força pura, confirma a relevância de incluir esse tipo de suplementação na dieta de atletas que procuram maximizar seus resultados e reduzir o tempo de recuperação entre as sessões de treinamento.
Além dos benefícios já conhecidos no aumento da performancefísica, os suplementos estimulantes, como a cafeína, também exercem papel relevante em atividades mentais que exigem foco e concentração prolongados. De acordo comumapesquisa realizada por Fernandes e Lima (2021), tais suplementos podem melhorar a cognição, o alerta mental e reduzir o tempo de resposta em tarefas que exigem uma alta demanda cognitiva. Essa capacidade de aguçar a mente é de grande valia não apenas para atletas, mas também para profissionais de diversas áreas que buscam manter um alto nível de performance em suas atividades diárias.
A análise de Borges e Santos (2022) aponta que, apesar dos benefícios, o consumo excessivo ou mal administrado de estimulantes pode levar a problemas cardíacos, insônia e uma série de outras complicações de saúde. Portanto, a orientação de profissionais de saúde torna-se essencial para assegurar que o uso destessuplementos ocorra de maneira segura e eficaz.
Maia e Carneiro (2020) discutem a importância de desenvolver diretrizes claras e baseadas em evidências para orientar tanto os profissionais de saúde quanto os consumidores sobre os usos adequados e seguros dos estimulantes. Este esforço colaborativo é crucial para evitar a promoção de práticas prejudiciais e garantir que os avanços na área da suplementaçãocontribuam positivamente.
A investigação científica desempenha um papel fundamental na compreensão dos efeitos da cafeína em praticantes de musculação. Isso se deve ao fato de que a utilização dessa substância é bastante comum entre os indivíduos que realizam treinos de força, uma vez que ela é conhecida por seus efeitos estimulantes, que podem influenciar no desempenho físico (Naderi et al., (2016). Atualmente, muitos estudos têm se dedicado a investigar os efeitos da cafeína em diferentes populações e contextos. No entanto, ainda há uma lacuna no que diz respeito aos seus efeitos em praticantes de musculação, o que torna essa pesquisa ainda mais relevante.
Esta pesquisa tem por objetivo geral analisar os impactos do consumo de cafeína nos praticantes de musculação, e tem por objetivos específicos avaliar o padrão de consumo da cafeína entre praticantes de musculação; avaliar o impacto do consumo da cafeína de modo geral; avaliar se há relação entre o consumo de cafeína em excesso e a manifestação de sintomas de ansiedade e outras condições de saúde.
2 METODOLOGIA
2.1 Tipo de estudo
Trata-se de uma revisão bibliográfica qualitativa, que tem como objetivo analisar referências teóricas previamente publicadas em artigos científicos e bases de dados eletrônicas. Esse tipo de estudo permite ao pesquisador compreender o que já foi investigado sobre o tema, fornecendo uma base sólida para o desenvolvimento da pesquisa (Esteban, 2010).
2.2 Coleta de dados
Foram realizadas buscas nas bases eletrônicas de dados da National Library of Medicine (PUBMED), Cientific Electronic Library Online (SciELO), Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Foram utilizados os seguintes descritores: cafeína, suplemento alimentar e efeitos adversos.
Foram usados como critérios de elegibilidade trabalhos científicos publicados no período 2020 até 2024, nos idiomas português e inglês, apresentando como título um dos descritores e estando dentro da temática abordada. Artigos científicos em outro idioma, publicados fora do período estabelecido e, artigos que não apresentavam ligação com os objetivos específicos foram descartados.
2.3 Análise de dados
A análise de dados desta pesquisa foi conduzida utilizando uma revisão bibliográfica qualitativa, com o objetivo de compilar e sintetizar estudos científicos sobre o uso de cafeína em praticantes de musculação
Foram definidos os descritores “cafeína”, “musculação”, “suplementação” e “efeitos fisiológicos”, que foram utilizados para realizar a busca em bases de dados acadêmicas. As buscas foram realizadas nas principais bases de dados científicas, como PubMed, SciELO, Google Acadêmico e a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Para garantir a relevância e a qualidade dos estudos incluídos na análise, foram estabelecidos critérios rigorosos de inclusão e exclusão. Os artigos deveriam estar disponíveis em português ou inglês e publicado no período de 2020 a 2024. Foram excluídos estudos que não estavam relacionados ao tema principal ou que não apresentavam dados quantitativos ou qualitativos relevantes. Após a seleção inicial dos artigos, foi realizada a leitura completa de cada um, com o objetivo de avaliar os resultados, métodos e conclusões, identificando aqueles que traziam contribuições significativas para o tema da pesquisa. Os dados extraídos dos artigos foram organizados de acordo com as principais variáveis de interesse, como os efeitos da cafeína no desempenho físico, na recuperação muscular e nos possíveis efeitos adversos.
Figura 1. Fluxograma da análise dos dados
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Suplementação
Conforme Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2020), os suplementos alimentares são formulações destinadas a pessoas saudáveis, com a finalidade de complementar a dieta com substâncias bioativas, enzimas, nutrientes ou probióticos.
Observa-se que o número de pessoas que utilizam esses suplementos está crescendo rapidamente tanto no Brasil quanto no mundo, impulsionado por várias razões, como o aumento da massa muscular, a melhoraria da imunidade, o aprimoramento do desempenho físico, a redução da fadiga e a busca por um melhor condicionamento, especialmente entre atletas de diversas modalidades (Costa; Borba, 2015).
De acordo com Santos (2019), esses suplementos frequentemente contêm uma variedade de vitaminas e minerais, conhecidos como multivitamínicos, mas também existem opções que incluem apenas certas substâncias, como Spirulina e Creatina, que são indicadas para aqueles que praticam atividades físicas.
Além disso, esses produtos podem ser classificados como suplementos esportivos, com a maioria sendo oferecida na forma de protéinas em pó, barras, géis e bebidas energéticas, visando aumentar a massa muscular, promover a perda de peso e melhorar o desempenho atlético (Dietz et al., 2014).
Dantas (2019) aponta que os suplementos alimentares geralmente não requerem receita médica para aquisição e são recomendados para indivíduos saudáveis, diferindo dos medicamentos, pois não têm a finalidade de tatrar ou prevenir doenças. No entanto, podem contribuir para a manutenção da saúde e fortalecimento da imunidade, ajudando a prevenir enfermidades.
Segundo Bertoluci (2019), cada organismo tem uma taxa diferente de absorção dos nutrientes dos suplementos, o que torna essencial a consulta a um especialista, mesmo que a receita não seja obrigatória. O profissional pode orientar sobre a forma de uso, horários e dosagens ideais.
Embora os suplementos alimentares não necessitem de registro na ANVISA, a embalagem deve incluir informações como a designação de suplemento alimentar, as quantidades recomendadas por faixa etária, restrições de uso, tabela nutricional e outras orientações pertinentes (Lima, 2019). Normalmente, a presccrição é feita por nutricionistas ou nutrólogos, que indicam o tipo, a forma de uso e a duração do tratamento (Venda, 2019).
Além disso, a suplementação é indicada para diferentes grupos, incluindo grávida, que precisam de nutrientes essenciais para evitar malformação no bebê (Jesus; Silva, 2020); crianças, que estão em fase de crescimento e desenvolvimento (Lopes Filho, 2024); idosos, que necessitam de reposição de proteínas sevido ao envelhecimento e possíveis restrinções alimentares (Silva, 2022); e fisiculturistas, que demandam suplementos ricos em protéinas para favorecer o crescimento muscular, sendo os hiperproteicos os mais utilizados (Vidal, 2021).
Em relação à suplementação alimentar, existem vários tipos, com alguns dos principais sendo:
Quadro 1– suplementos alimentares
Tipo de suplementos | Descrição do suplemento |
Suplemento termogênico | Indicado para quem busca perda de peso, este suplemento acelera o metabolismo com substâncias como cafeína e cítrus. |
Suplemento proteico | Voltado para quem faz musculação, é um suplemento à base de proteínas que visa promover a recuperação muscular. |
Suplemento probiótico | Um suplemento à base de microrganismos vivos que geralmente ajuda a melhorar a função intestinal. |
Suplemento hipercalórico | Rico em calorias, carboidratos, vitaminas, gorduras protéinas e minerais. Deve ser consumido com cautela, pois pode causar ganho de peso devido à sua composição. |
Fonte: Dietz et al., (2014).
Portanto, as suplementações são benéficas para o público em geral, de acordo com as suas necessidades, e os atletas podem ser beneficiados com seu uso, por se tratar de suplementações que ajudam a potencializar o treinamento de resistência de curta duração e máxima intensidade (Souza, 2019).
3.2 Efeitos da cafeína em praticantes de musculação
A utilização de substâncias que auxiliam no desempenho físico vem sendo amplamente discutida e explorada por praticantes de atividades físicas, especialmente na musculação (Naderi et al., 2016). Entre elas, destaca-se a cafeína, sendo amplamente divulgada como um potencializador do treino devido aos seus efeitos estimulantes no sistema nervoso central (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). De fato, estudos indicam que a cafeína pode trazer benefícios aos treinamentos de força, contribuindo para a melhora do desempenho e da composição corporal.
Em uma revisão sistemática de estudos realizada por Naderi et al., (2016), foi observado que a cafeína é capaz de aumentar a força muscular em exercícios de curta duração e alta intensidade, por meio de seu efeito no sistema nervoso central. Isso ocorre devido à sua capacidade de inibir o neurotransmissor adenosina, responsável por induzir a fadiga durante o exercício. Segundo Guest et al., (2021), a cafeína também pode melhorar o desempenho no treino de força por meio de seu efeito termogênico, acelerando o metabolismo e aumentando a utilização de gorduras como fonte de energia.
Outro estudo relevante é o de Guest et al., (2021), que realizou uma revisão dos efeitos da cafeína na força muscular e resistência em atletas de diferentes modalidades esportivas. Os resultados mostraram que a cafeína aumenta a força muscular em exercícios de alta intensidade e curta duração, mas não foi observada melhora na resistência muscular. Entretanto, Southward, Rutherfurd-Markwick e Ali (2018) ressaltam a importância de considerar fatores individuais, como a tolerância à cafeína e o nível de condicionamento físico, na interpretação dos resultados.
Além dos efeitos físicos, a cafeína também pode contribuir para a melhora da composição corporal. Gatto, Medeiros; Souza (2020) realizaram um estudo que avaliou o efeito da suplementação de cafeína na perda de gordura e massa muscular em mulheres praticantes de musculação. Os resultados indicaram que a cafeína pode aumentar a utilização de gorduras como fonte de energia durante o exercício, o que pode favorecer a perda de peso e redução da percentagem de gordura corporal.
Os autores supracitados observaram que a suplementação de cafeína não afetou a massa muscular das participantes, indicando que a cafeína pode ser uma estratégia interessante para a melhoria da composição corporal sem o comprometimento da massa muscular (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). Outro aspecto importante a ser considerado é que a cafeína também pode trazer benefícios no pós-treino (Jiménez et al., 2021).
De Souza et al., (2022a) realizaram um estudo que analisou o efeito da cafeína na recuperação do tecido muscular após o exercício de força. Os resultados demonstraram que a cafeína é capaz de aumentar a síntese proteica e reduzir a degradação muscular pós-exercício. Isso é de extrema importância, uma vez que a recuperação muscular adequada é fundamental para o desenvolvimento do tecido muscular e prevenção de lesões.
No entanto, apesar dos inúmeros benefícios da cafeína na musculação, é importante ressaltar que o seu uso deve ser moderado e bem orientado. A dose recomendada de cafeína para obter os efeitos ergogênicos é de 3 a 6 mg/kg de peso corporal (Southward; Rutherfurd-Markwick; Ali, 2018). Na prática, isso equivale a cerca de uma xícara de café por hora de treino. Além disso, é importante atentar para a tolerância individual à cafeína e a possibilidade de efeitos colaterais, como ansiedade, insônia e alterações gastrointestinais (Gatto; Medeiros; Souza, 2020).
Por fim comenta-se que, é inegável que a cafeína possui efeitos benéficos na musculação, melhorando o desempenho, a composição corporal e auxiliando na recuperação muscular. No entanto, é preciso considerar que a cafeína deve ser utilizada de forma estratégica e individualizada, respeitando os limites e necessidades de cada praticante de atividade física (Nadeem et al., 2021). Além disso, é fundamental destacar a importância de uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares como elementos essenciais para o alcance de resultados satisfatórios na musculação.
3.3 O papel da cafeína no organismo humano
A cafeína é o alcaloide mais utilizado no mundo, sendo encontrado em diversas bebidas, como o café, o chá e o guaraná, e também em suplementos alimentares e medicamentos. Sua presença na rotina diária de muitas pessoas é justificada pela sua ação estimulante no sistema nervoso central, que promove a sensação de alerta e aumento do desempenho físico e mental (Jiménez et al., 2021).
Porém, é preciso ter um conhecimento aprofundado sobre a composição química, estrutura e características físico-químicas da cafeína, bem como seu mecanismo de ação e dosagem padrão, a fim de compreender seu papel no organismo humano. A cafeína é um composto orgânico que pertence ao grupo das xantinas, sendo estruturalmente similar a outros compostos, como a teofilina e a teobromina. Segundo Southward, Rutherfurd-Markwick e Ali (2018), sua fórmula química é C8H10N4O2 (Figura 2) e sua massa molecular é de 194,19 g/mol.
Figura 2 – Fórmula estrutural da cafeína.
Fonte: Prasniewski et al., (2019).
Isso significa que ela é composta por oito átomos de carbono, dez de hidrogênio, quatro de nitrogênio e dois de oxigênio. Além disso, sua estrutura é composta por um anel de pirimidina e outro de imidazol, que são ligados por uma cadeia de três carbonos. Essa estrutura química é responsável pelas características físico-químicas da cafeína, que influenciam diretamente em seu mecanismo de ação no organismo humano.
De acordo com Nadeem et al., (2021), a cafeína é uma substância altamente solúvel em água e lipídeos, o que permite sua rápida absorção pelo trato gastrointestinal. Além disso, ela é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica, chegando facilmente ao sistema nervoso central e exercendo seus efeitos estimulantes. Essa ação é possível graças à sua semelhança com o neurotransmissor adenosina, que é responsável pela regulação do sono e do estado de alerta.
A cafeína atua como um antagonista dos receptores de adenosina, bloqueando sua ação e permitindo a liberação de outros neurotransmissores como a dopamina e a noradrenalina, responsáveis pela sensação de alerta e bem-estar. No entanto, é importante mencionar que a cafeína possui diversas características físico-químicas que influenciam diretamente em seu mecanismo de ação e, consequentemente, nos seus efeitos no organismo humano (Nadeem et al., 2021).
De acordo com Jiménez et al., (2021), sua meia-vida média no organismo é de aproximadamente 5 horas, mas isso pode variar de acordo com a idade, sexo e condições fisiológicas de cada indivíduo. Além disso, ela é rapidamente metabolizada pelo fígado, sendo eliminada por meio da urina e de outros fluídos corporais. Segundo Souza et al., (2022a), essa rápida metabolização explica a necessidade de uma dosagem padrão para o consumo de cafeína, a fim de evitar possíveis efeitos adversos.
Segundo Grgic et al., (2019), a dosagem padrão de cafeína recomendada pelos órgãos reguladores é de até 400mg por dia para adultos saudáveis. Porém, é importante ressaltar que essa recomendação pode variar de acordo com a sensibilidade e a tolerância individual de cada pessoa. Inclusive, De Souza (2022b) destaca que a tolerância à cafeína pode ser afetada por diversos fatores, como a genética, o uso de outras substâncias, a dieta e o estilo de vida. Por isso, é importante avaliar individualmente a quantidade de cafeína que é necessária para obter seus efeitos benéficos sem colocar em risco a saúde.
Em relação aos efeitos benéficos da cafeína, é importante mencionar sua ação na melhora do desempenho físico e mental. Segundo Grgic et al., (2019), diversos estudos têm demonstrado que o consumo de cafeína pode aumentar a resistência e a força muscular, reduzindo a percepção de esforço durante a prática de atividades físicas. De acordo com Naderi et al., (2016), a cafeína também é apontada como uma aliada na melhora da concentração e do foco, o que pode ser benéfico no ambiente acadêmico e de trabalho.
Porém, é preciso ter em mente que o consumo excessivo de cafeína pode trazer efeitos adversos à saúde. De acordo com De Souza (2022b), a ingestão de grandes quantidades de cafeína pode causar sintomas como ansiedade, tremores, palpitações e insônia. Além disso, o uso crônico de cafeína pode levar a um aumento da pressão arterial e do risco de doenças cardiovasculares. Segundo Grgic et al., (2019), por isso, é importante respeitar a dosagem padrão e avaliar individualmente a necessidade e a tolerância à cafeína.
Dentro desse contexto, destaca um trecho da pesquisa de Naderi et al., (2016) onde ou autores salientam que, a cafeína é um composto químico de ampla utilização e importância na sociedade moderna. Sua estrutura e características físico-químicas permitem sua rápida absorção e ação no organismo humano, exercendo principalmente efeitos estimulantes e melhorando o desempenho físico e mental.
3.4 Potencializando o desempenho muscular com a suplementação de cafeína
A suplementação de cafeína tem sido amplamente utilizada entre atletas e indivíduos fisicamente ativos como forma de potencializar o desempenho muscular (Nadeem et al., 2021). De acordo com De Souza (2022b), essa substância tem a capacidade de aumentar a capacidade de realizar exercícios físicos de alta intensidade, além de melhorar a resistência e diminuir o tempo de fadiga muscular.
A cafeína é um alcaloide presente em diversas bebidas e alimentos frequentemente consumidos, como café, chá, refrigerantes e chocolates (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). Ela age no sistema nervoso central, estimulando a liberação de neurotransmissores como a dopamina, adrenalina e noradrenalina, que atuam na melhora da concentração, redução da fadiga mental e aumento da atenção (Guest et al., 2021). Além disso, a cafeína também pode aumentar a lipólise (quebra de gordura), liberando ácidos graxos para serem utilizados como fonte de energia durante o exercício (Naderi et al., 2016).
Conforme observado na seção anterior, a suplementação de cafeína pode melhorar o desempenho em exercícios de alta intensidade e curta duração, como sprints e treinamentos de força. Em uma revisão de Grgic et al., (2019), foi observado que a cafeína pode aumentar a força muscular e a potência, principalmente em indivíduos pouco treinados ou em situações de fadiga. Além disso, essa substância também pode reduzir a percepção de esforço durante o exercício, o que permite um maior desempenho e um aumento do volume de treino.
No entanto, é importante ressaltar que a suplementação de cafeína pode ter efeitos individuais muito variados. Diversos fatores, como genética, tolerância e sensibilidade à cafeína, podem afetar os resultados obtidos com a ingestão dessa substância. Em um estudo realizado por De Souza (2022a), foi observado que atletas que possuem um genótipo específico para o metabolismo da cafeína tiveram uma melhora significativa no desempenho em sprints após a suplementação, enquanto aqueles que não possuíam esse genótipo não apresentaram melhorias. Além disso, a dose de cafeína também é um fator importante para se obter os benefícios da suplementação.
De acordo com Grgic et al., (2019), doses acima de 6 mg/kg de peso corporal podem ser mais eficazes na melhora do desempenho muscular, enquanto doses menores podem não gerar resultados significativos. É importante ressaltar também que a suplementação de cafeína deve ser individualizada e prescrita por um profissional qualificado, pois doses elevadas podem causar efeitos colaterais indesejados, como ansiedade, tremores, insônia e aumento da frequência cardíaca. Além dos efeitos no desempenho muscular, a suplementação de cafeína também pode proporcionar benefícios na recuperação pós-exercício.
Segundo Naderi et al., (2016), a cafeína pode reduzir a inflamação muscular após o exercício, auxiliando na diminuição do tempo de recuperação. Além disso, essa substância também pode ser benéfica para atletas que necessitam de uma rápida recuperação entre competições, devido ao seu efeito na redução da fadiga. É importante ressaltar que a suplementação de cafeína deve fazer parte de um protocolo de treinamento e alimentação adequado, com acompanhamento de um nutricionista esportivo.
Além disso, a cafeína não deve ser utilizada como substituta de uma alimentação equilibrada e não deve ser consumida em excesso. De acordo com De Souza (2022b), o consumo de cafeína em doses elevadas pode levar ao desenvolvimento de tolerância, diminuindo seus efeitos no organismo. Por isso, é importante realizar ciclos de uso e evitar o consumo em doses superiores ao recomendado. Em conclusão, a suplementação de cafeína pode ser uma estratégia eficaz para potencializar o desempenho muscular, desde que utilizada de forma adequada e individualizada.
Seu efeito estimulante no sistema nervoso central pode melhorar a capacidade de realizar exercícios de alta intensidade, reduzir a percepção de esforço e melhorar a recuperação muscular. No entanto, é importante ressaltar que a dosagem, genética e sensibilidade individual devem ser levados em consideração para se obter os benefícios desejados (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). Portanto, a suplementação de cafeína deve ser acompanhada por um profissional capacitado e inserida em um plano nutricional e de treinamento adequado, visando sempre a saúde e o bem-estar do atleta.
3.5 A influência e efeitos da superdosagem de cafeína em adeptos da musculação
Desde o surgimento da prática da musculação, a busca pelo corpo perfeito tem sido uma constante na sociedade. Com isso, o uso de suplementos alimentares para potencializar os resultados no treinamento físico tem se tornado uma prática comum entre os adeptos da musculação (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). Dentre os diversos suplementos disponíveis no mercado, a cafeína tem se destacado por sua propriedade estimulante, capaz de aumentar a performance e a resistência durante os exercícios físicos (Naderi et al., 2016).
No entanto, é importante ressaltar que a superdosagem de cafeína pode trazer sérios efeitos colaterais para a saúde. Segundo De Souza (2022b), a cafeína é uma substância pertencente ao grupo das metilxantinas, encontrada em bebidas como café, chá, guaraná, entre outras. Ela tem a capacidade de atuar no sistema nervoso central, promovendo a sensação de alerta e diminuindo a fadiga.
Além disso, a cafeína possui efeito termogênico, o que contribui para a melhoria do desempenho e dos resultados durante a prática de atividades físicas. Ela pode acelerar o metabolismo e aumentar a resistência, diminuindo a fadiga muscular ao longo dos exercícios (Gatto; Medeiros; Souza, 2020). Essas propriedades tornam a cafeína um alimento amplamente consumido por atletas e indivíduos que desejam melhorar sua performance física (Naderi et al., 2016). No entanto, estudos recentes têm evidenciado que o consumo excessivo de cafeína pode trazer efeitos adversos para a saúde.
De acordo com Jiménez et al., (2021), a superdosagem de cafeína pode levar a sintomas como tremores, ansiedade, irritabilidade, insônia, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, além de causar distúrbios gastrointestinais. Esses sintomas são ainda mais intensos em indivíduos sensíveis à cafeína ou quando a substância é consumida em doses elevadas. É importante ressaltar que a cafeína pode se tornar prejudicial quando consumida em quantidades acima de 400mg por dia, considerada a dose máxima recomendada pelos profissionais de saúde (Southward; Rutherfurd-Markwick; ali, 2018).
No entanto, é comum que adeptos da musculação ultrapassem esse limite, consumindo suplementos contendo cafeína em altas doses, na crença de que isso irá potencializar seus resultados no treinamento (Grgic et al., 2019). Uma recente pesquisa realizada por Guest et al., (2021) analisou os efeitos da superdosagem de cafeína em indivíduos praticantes de musculação. Os resultados revelaram que, embora a cafeína tenha proporcionado um aumento na performance durante o treino, a superdosagem pode prejudicar a recuperação muscular e aumentar a fadiga pós-exercício.
Além disso, foi observado que a cafeína pode diminuir a absorção de nutrientes importantes para a recuperação muscular, como a vitamina C e o magnésio. Isso pode levar a um quadro de deficiência nutricional, prejudicando a saúde geral dos praticantes de musculação. Outro ponto importante a ser considerado é que a cafeína tem ação diurética, ou seja, estimula a eliminação de líquidos pelo organismo (Naderi et al., 2016). Com isso, o consumo excessivo de cafeína pode levar à desidratação, comprometendo o desempenho físico e aumentando os riscos de lesões durante o treinamento.
Nesse sentido, é necessário que os adeptos da musculação estejam cientes dos riscos envolvidos na superdosagem de cafeína. De Souza (2022a) destaca que o uso consciente e responsável da cafeína pode trazer benefícios para a performance física, mas é fundamental que sejam respeitadas as doses recomendadas e que o consumo da substância seja aliado a uma alimentação adequada e à prática regular de exercícios físicos.
Diante do exposto, é possível afirmar que a superdosagem de cafeína em adeptos da musculação pode trazer consequências negativas para a saúde. Sendo assim, é importante que os praticantes de musculação estejam atentos à qualidade e à quantidade de cafeína presente em seus suplementos alimentares, assim como em outras fontes alimentares (Grgic et al., 2019). Além disso, é fundamental que o consumo de cafeína seja aliado a hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios físicos, para que os riscos à saúde sejam minimizados.
4 CONCLUSÃO
Portanto, a cafeína exerce diversos efeitos positivos para praticantes de musculação, quando utilizada de forma adequada. Ela pode aumentar a resistência, melhorar o foco e a concentração, além de reduzir a percepção de fadiga durante os treinos. Esses fatores são especialmente importantes em atividades de alta intensidade, como a musculação, uma vez que contribuem para o desempenho e a capacidade de realizar séries mais intensas e prolongadas. Além disso, a cafeína pode ajudar na queima de gordura, pois acelera o metabolismo e mobiliza os ácidos graxos para serem usados como fonte de energia.
No entanto, é importante que seu consumo seja controlado, já que doses excessivas podem levar a efeitos adversos, como insônia, aumento da frequência cardíaca e ansiedade, além de criar uma tolerância com o tempo, diminuindo seus efeitos. Cada indivíduo responde de maneira diferente à cafeína, sendo fundamental ajustar a dosagem de acordo com a sensibilidade pessoal e o momento do treino. A cafeína pode ser uma aliada eficaz para o praticante de musculação, mas seu uso deve ser consciente e moderado.
Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para ampliar o conhecimento acerca do impacto da cafeína no desempenho e na saúde dos praticantes de musculação. A partir disso, serão oferecidas informações valiosas que poderão ser utilizadas por profissionais da saúde, como nutricionistas e educadores físicos, para orientar e monitorar seus pacientes e clientes que fazem uso de cafeína.
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