A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÂO NUTRICIONAL PARA PESSOA IDOSA COM DIABETE MELLITUS TIPO 2

THE IMPORTANCE OF NUTRITIONAL EDUCATION FOR ELDERLY PEOPLE WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411071248


Raquel Tramuntinn Soares¹
Fabiana Soares da Souza¹
Magda Aparecida Jorge Miranda¹
Francisca Marta Nascimento de Oliveira Freitas2
Rosimar Honorato Lobo3


RESUMO

Introdução: O diabetes tipo 2 ocorre devido à resistência à insulina e excesso de peso, afetando principalmente pessoas acima de 40 anos. A doença é crônica e progressiva, com tratamento focado no controle de peso, alimentação saudável e, em casos avançados, uso de insulina. Fatores como obesidade e sedentarismo aumentam o risco, e a prevenção envolve mudanças no estilo de vida. Objetivo: O objetivo da pesquisa foi avaliar a importância da educação nutricional na melhoria da qualidade de vida de idosos com diabetes tipo 2. Metodologia: consiste em uma pesquisa exploratóriabaseada em revisão de literatura. Os dados foram coletados nas bases Scielo e Google Acadêmico, utilizando descritores relacionados a diabetes tipo 2, idosos e nutrição. Foram incluídos artigos publicados entre 2019 e 2024, em português, inglês ou espanhol, excluindo estudos sobre outras faixas etárias. Conclusão: O diabetes tipo 2 é uma condição crônica que exige abordagem multidisciplinar, com foco em educação nutricional. O envelhecimento populacional aumenta os desafios no manejo da doença, destacando a importância de políticas de saúde que incentivem hábitos saudáveis e acompanhamento personalizado, especialmente para idosos. Resultados: resultado do estudo destaca que a educação nutricional tem um papel crucial na melhoria da qualidade de vida de idosos com diabetes tipo 2.

Palavras-chave: Palavras-chave: Diabetes tipo 2, pessoas idosas, alimentação saudável.

ABSTRACT

Introduction: Type 2 diabetes occurs due to insulin resistance and excess weight, affecting mainly people over the age of 40. The disease is chronic and progressive, with treatment focused on weight control, healthy eating and, in advanced cases, the use of insulin. Factors such as obesity and a sedentary lifestyle increase the risk, and prevention involves lifestyle changes. Objective: The aim of this study was to assess the importance of nutritional education in improving the quality of life of elderly people with type 2 diabetes. Methodology: This is an exploratory study based on a literature review. Data was collected from the Scielo and Google Scholar databases, using descriptors related to type 2 diabetes, the elderly and nutrition. Articles published between 2019 and 2024 in Portuguese, English or Spanish were included, excluding studies on other age groups. Results: the results of the study highlight that nutritional education plays a crucial role in improving the quality of life of elderly people with type 2 diabetes.

Keyword: Type 2 diabetes mellitus , Elderly, Nutrition.

1. INTRODUÇÃO

O diabetes tipo 2 surge devido à resistência à insulina e ao excesso de peso. É mais comum em indivíduos com mais de 40 anos. Embora o pâncreas produza insulina normalmente, há um acúmulo de insulina e glicose no sangue, enquanto as células ficam com pouco açúcar. Esse excesso de insulina leva as células β à deterioração. Com a destruição das células β, a produção de insulina é comprometida, levando o paciente a necessitar de insulina e remédios para aumentar a sensibilidade à insulina (Guyton; Haal, 2002).

Atualmente, o diabetes tipo 2 (DM2) é uma das condições metabólicas mais comuns em todo o mundo, com um crescimento acelerado de casos (KHAN et al. 2019; Galicia- Galicia et al. 2020). Estima-se que cerca de 463 milhões de pessoas sofrem com essa doença, sendo que 90-95% delas têm o DM2 (Artasensi et al., 2020, Kanaley et al. 2022).

O DM2 é uma condição crônica, multifatorial e progressiva, que se caracteriza por uma produção defeituosa de insulina pelas células β do pâncreas e pela resistência dos tecidos à ação da insulina (Landgraf et al. 2019, Galicia- Galicia et al. 2020).

O diagnóstico é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a medição da glicose no sangue, Teste de Tolerância à Glicose Oral (TTGO) e hemoglobina glicada (HbA1c) (Petesrmann et al. 2019).

Inicialmente, os pacientes podem não apresentar sintomas ou ter sintomas leves. Quando os sinais clínicos aparecem, estão relacionados à alta concentração de glicose, sendo comumente caracterizados por aumento da frequência urinária, sede e fome excessiva, cansaço, visão embaçada, feridas de difícil cicatrização, formigamento, além de dor ou dormência nas mãos ou pés (Artasensi et al. 2020). A prevenção é sobretudo baseada em mudanças no modo de vida, como a adoção de hábitos alimentares saudáveis e a prática de atividade física. Estes são elementos que não apenas auxiliam na prevenção, mas também devem ser integrados ao tratamento (Silva et al. 2019; Ribeiro et al. 2006; Almeida et al. 2020).

O diabetes tipo 2 está se tornando um problema de saúde pública cada vez mais comum, afetando entre 90 a 95% dos pacientes com diabetes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a incidência da doença está aumentando significativamente, prevendo-se que 693 milhões de adultos em todo o mundo estarão vivendo com diabetes até 2045 (Artasensi et al. 2020). Atualmente, a síndrome metabólica atinge mais de 463 milhões de pessoas globalmente, com a faixa etária mais afetada sendo adultos entre 20 e 79 anos de idade. Recentemente, tem havido um aumento no número de casos em jovens e crianças, especialmente devido ao crescimento da obesidade infantil. Estudos demonstram que o diabetes tipo 2 é mais comum em homens, tem uma maior incidência em populações de etnia asiática e é mais predominante em áreas urbanas (Khan et al. 2019; Rachdaoui, 2020, Kanaley et al. 2022).

Entre os fatores não controláveis, temos a idade avançada, com maior incidência de DM entre 65 e 74 anos, gênero masculino (conforme os dados da IDF, foram identificados 17,1 milhões a mais de casos em homens do que em mulheres), descendência asiática, histórico familiar positivo (ter pais com DM2 aumenta em 40% as chances de desenvolver a condição) e histórico de diabetes gestacional (Kahan et al. 2019, Landgraf et al. 2019).

Por um lado, os fatores controláveis incluem: obesidade abdominal (com base na medida da circunferência abdominal > 94 cm para homens e < 80 cm para mulheres , excesso de peso ( cerca de 90% dos diabéticos estão acima do peso0, esteatose hepática, depressão, má qualidade do sono (como a apneia obstrutiva do sono), inatividade física (devido á relação com o ganho de peso ou obesidade), tabagismo, consumo excessivo de álcool (sendo considerado um risco quando acima de 63g/dia), uso de drogas diabetogênicas, níveis de triglicéridos 150mg;dl; mulheres: < 50 mg/di, pressão arterial elevada > 130/85 mmHg e níveis de glicose em jejum > 100 mg/dl (Kahan et al., 2019, Landgraf et al., 2019). O objetivo desta pesquisa foi analisar a relevância da Educação nutricional na vida de idosos portadores de diabetes tipo 2 para a melhoria de qualidade de vida

2 METODOLOGIA
2.1  Tipo de estudo

Este trabalho consiste em uma investigação preliminar que se baseia em uma análise de literatura existente.

2.2  Coleta de dados

Os critérios de elegibilidade utilizados foram: artigos, trabalhos, publicados entre 2014 á 2024, abordam o diabete mellitus em pessoa idosa.

Os critérios de inelegibilidade foram todos aqueles que não foram voltados para pessoa idosa, foram excluídos.

2.3  Análise de dados

Os dados foram analisados conforme os critérios elegibilidade.

Figura 1– Fluxograma da Análise de Dados.

3.RESULTADO E DISCUSSÃO
3.1  Diabetes Mellitus II

O Diabetes Mellitus (DM) é uma condição que já impacta a sociedade há milênios. Registros iniciais datam de aproximadamente 1.500 a.C., com mais de 3.000 anos, e foram encontrados nos Papiros de Ebers, elaborados pelos antigos egípcios (Aita, 2002).

A diabetes Mellitus é uma condição metabólica crônica que se apresenta com níveis elevados de glicose no sangue. Trata-se de um conjunto variado de distúrbios metabólicos, todos marcados pela hiperglicemia, que resulta de falhas na ação da insulina, na sua produção ou em ambos os aspectos (SBD, 2009).

A crescente incidência de diabetes é clara, sendo afetada por múltiplos fatores, como o aumento da população, o envelhecimento demográfico, a urbanização, o crescimento da obesidade e o estilo de vida sedentário, além do prolongamento da expectativa de vida dos indivíduos com Diabetes Mellitus. Normalmente, a doença aparece na fase adulta, uma vez que a predisposição genética existe desde o nascimento, e não está relacionada a uma condição bioquímica específica que possa identificar o genótipo diabético (Hirata, Hirata, 2006).

Portanto, é provável que apenas a predisposição para a doença seja herdada, e fatores como alimentação, nível de atividade física, obesidade e estresse desempenham um papel crucial no seu desenvolvimento (Hirata e Hirata, 2006). 

Sabe-se amplamente que os elementos genéticos têm uma função essencial em diferentes manifestações do diabetes. Contudo, a origem genética é intricada e afetada por múltiplos aspectos ambientais. Adicionalmente, embora a maior parte dos casos de diabetes seja relacionada a desordens poligênicas, estudos científicos têm descoberto diferentes formas monogênicas da enfermidade (Franco; Agliaro; Santos, 2003).

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é considerado uma condição variada, resultante de falhas na liberação de insulina pelas células beta do pâncreas, juntamente com níveis elevados de glicose devido à resistência à insulina nos músculos esqueléticos que leva ao aumento da produção de glicose pelo fígado. Essa condição, caracterizada por múltiplos fatores, resulta de uma interação intricada entre elementos genéticos e ambientais que influenciam vários aspectos do metabolismo, como a quantidade de células beta, a secreção de insulina, a eficácia da insulina, a distribuição de gordura e a obesidade (Hirata, Hirata, 2006).

O diabetes mellitus tipo 2 apresenta uma conexão genética mais significativa do que o tipo 1, com os fatores ambientais, em grande medida, vinculados à obesidade, que resulta do aumento na ingestão de alimentos e da diminuição da atividade física. Frequentemente, o surgimento da doença está ligado ao aumento de peso em pessoas geneticamente predispostas. A redução de peso é fundamental para aprimorar a tolerância à glicose e a resposta à insulina em indivíduos com diabetes tipo 2 (Range; Dale; Ritter, 2004).

3.2  Pré-Diabetes

O pré-diabetes é caracterizado como uma fase intermediária entre a regulação normal dos níveis de glicose e o desenvolvimento do Diabetes Mellitus. Nesse contexto, a glicemia de jejum alterada se refere a concentrações de glicose em jejum que, embora estejam acima dos valores normais de referência, não atingem os critérios diagnósticos para diabetes. A tolerância à glicose diminuída reflete uma disfunção na regulação da glicose após sobrecarga, identificada por meio do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) (SBD, 2006). Um estudo revelou que 40% dos americanos entre 40 e 74 anos apresentam pré-diabetes. Em geral, cerca de metade das pessoas com esse diagnóstico evolui para o diabetes tipo 2 em até 10 anos. No entanto, mudanças no estilo de vida, como a perda de peso, podem evitar essa progressão (Brasil, 2008).

3.3  Fatores de risco

A hereditariedade do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é mais prevalente em comparação ao tipo 1, indicando uma influência genética significativa. Os fatores ambientais, especialmente a obesidade, são determinantes importantes, associados ao aumento do consumo alimentar e à redução da atividade física (Brasil, 2008). O desenvolvimento da doença frequentemente acontece em indivíduos com predisposição genética, especialmente durante períodos de ganho de peso. A redução de peso é fundamental para melhorar a tolerância à glicose, promovendo uma melhor resposta insulínica nas células-alvo (Rang; Dale).

        Inicialmente, o tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é baseado na dieta; no entanto, muitos pacientes acabam necessitando de medicamentos hipoglicemiantes orais, e cerca de um terço pode necessitar de insulina (Rang; Dale; Ritter; Moore, 2004). O DM2 apresenta diversos subtipos. Nas formas mais tardias, observa-se uma interação clara entre fatores ambientais e genéticos. Isso se torna ainda mais evidente em estudos com populações japonesas, que possuem baixa prevalência da doença, mas que mostraram um aumento significativo na incidência entre aqueles que adotaram o estilo de vida ocidental após migrar para países ocidentais. Nos subtipos mais raros de DM2, é identificado um efeito quase exclusivamente genético, com pouca influência de fatores ambientais, como nas formas (Hirata e Hirata, 2006).

O MODY é a variante monogênica mais frequente do diabetes tipo 2, correspondendo a cerca de 3% a 5% de todos os diagnósticos registrados. (Reis; Velho, 2002).

De acordo com Aita (2002, p. 109), os fatores genéticos determinantes do Diabetes Mellitus tipo 2 monogênico estão bem estabelecidos e associados ao seu início precoce, conhecido como Maturity Onset Diabetes of the Young (MODY). Outra forma de DM2 é o diabetes mitocondrial, que resulta de mutações no DNA mitocondrial e pode levar à redução da fosforilação oxidativa. Contudo, na maioria dos casos de DM2, a hiperglicemia é secundária a defeitos em múltiplos genes (formas poligênicas), o que torna sua identificação mais complexa (Hirata e Hirata, 2006).

 O MODY é a variante monogênica mais frequente do diabetes tipo 2, correspondendo a cerca de 3% a 5% de todos os diagnósticos registrados. Essa condição abrange seis variantes diferentes, herdadas de maneira autossômica dominante, e geralmente se manifesta na infância, adolescência ou juventude, devido à deficiência na secreção de insulina pelas células beta. Os pacientes com MODY apresentam hiperglicemia crônica de origem não autoimune, e nas formas mais severas, podem desenvolver complicações crônicas e degenerativas, similar ao que ocorre no DM2 clássico de início tardio. Biologicamente, esses pacientes têm concentrações de insulina normais ou baixas, indicando uma anomalia primária na secreção do hormônio (Reis, Velho, 2002).

3.4  Controle da glicemia

A glicose é a principal fonte de energia para o cérebro, e o controle fisiológico dos níveis de glicemia é crucial para garantir um suprimento adequado de combustíveis, especialmente considerando a ingestão alimentar intermitente e as variações metabólicas. Quando consumimos alimentos, a quantidade de energia fornecida geralmente excede a necessidade imediata, e esse excesso é armazenado como glicogênio ou gordura. Durante períodos de jejum, essas reservas energéticas precisam ser metabolizadas de forma controlada. O hormônio mais importante nesse processo é a insulina. O aumento da glicose no sangue leva a um aumento na secreção de insulina, enquanto a redução dos níveis glicêmicos resulta em menor secreção desse hormônio. Em casos de hipoglicemia, que pode ocorrer devido a um excesso de insulina, há uma diminuição na secreção de insulina e um aumento na liberação de hormônios contrarreguladores, como glucagon, adrenalina, glicocorticoides e hormônio do crescimento, que têm a função de elevar os níveis de glicose no sangue (Carvalho et al., 2007)., glicocorticoides e hormônio do crescimento, que aumentam a glicemia (Carvalho et al; 2007).

3.5  Diagnóstico e Tratamento

Embora o Diabetes Mellitus possa ser suspeitado com base em um conjunto de sinais e sintomas clínicos, o diagnóstico deve ser sempre confirmado por meio de exames laboratoriais, como análises de sangue ou urina. A condição pode se apresentar de forma intermitente, como a intolerância à glicose durante a gestação, que muitas vezes reverte após o parto (Caio Junior; Caio, 2010). 

Em 1997, a American Diabetes Association (ADA) revisou os critérios diagnósticos para o Diabetes Mellitus com o objetivo de prevenir eficazmente as complicações micro e macro vasculares associadas à doença. Posteriormente, essa nova modificação foi aceita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD, 2009, p.40).

Atualmente, existem três critérios aceitos para o diagnóstico de Diabetes Mellitus (SBD, 2009): presença de sintomas como poliúria, polidipsia e perda de peso, associados a uma glicemia casual superior a 200 mg/dl. A glicemia casual refere-se a medições realizadas em qualquer momento do dia, independentemente do horário das refeições; a glicemia de jejum deve ser superior a 126 mg/dl (7 mmol/L). Se forem observadas pequenas elevações nos níveis glicêmicos, o diagnóstico deve ser confirmado através da repetição do exame em outro dia. Além disso, uma glicemia de 2 horas após a sobrecarga de 75 g de glicose deve ser acima de 200 mg/dl (Aita, 2002).

O tratamento do diabetes é determinado pelo tipo da doença e envolve a administração de insulina ou medicamentos hipoglicemiantes orais. A eficácia desses agentes terapêuticos pode ser afetada por fatores genéticos e ambientais (HIRATA e HIRATA, 2006). O manejo da doença se baseia em três pilares: educação do paciente, mudanças no estilo de vida e, se necessário, o uso de medicamentos. É fundamental que o paciente com diabetes seja incentivado constantemente a integrar hábitos saudáveis em sua rotina. Isso inclui manter um peso apropriado, realizar atividades físicas regularmente, abster-se do uso de tabaco e reduzir a ingestão de gorduras e álcool (SBD, 2006).

A perspectiva familiar é essencial quando se discute o bem-estar e os estilos de vida saudáveis. A abordagem terapêutica deve ser sempre personalizada, levando em consideração aspectos como a faixa etária da pessoa, a presença de condições relacionadas, a compreensão dos sintomas e sinais de hipoglicemia, a saúde mental do paciente, o uso concomitante de outros medicamentos, a dependência de substâncias como álcool ou drogas, o envolvimento do paciente e de seus familiares, bem como as restrições financeiras (SBD, 2006).

Os objetivos centrais da terapia incluem a manutenção do controle metabólico, atingindo níveis glicêmicos adequados; o apoio ao crescimento e desenvolvimento apropriados, a promoção do bem-estar físico e mental; e a prevenção de complicações crônicas (SBD, 2006).

3.6  Terapêutica Médica Nutricional

A quantidade total de calorias (VCT) na intervenção nutricional clínica deve ser adequada para assegurar um estado nutricional, além de promover um crescimento e desenvolvimento saudáveis do indivíduo (Aita, 2002).

A exigência de insulina é o aspecto crucial que influencia a forma como os alimentos devem ser organizados. O tipo de insulina que o paciente utiliza também impacta na elaboração do plano alimentar. A dieta diária deve ser dividida em três refeições principais: café da manhã, almoço e jantar, preferencialmente incluindo três lanches adicionais: um entre o café da manhã e o almoço, outro entre o almoço e o jantar, e um antes de dormir. As refeições principais devem incluir carboidratos, gorduras e proteínas, nas quantidades recomendadas para a população em geral, além de fornecer minerais, vitaminas e fibras (Krause; Mahan, 1985).

É aconselhável que as principais fontes de carboidratos incluam cereais, frutas, legumes e leite desnatado. Pacientes que recebem terapia intensiva com insulina precisam ajustar as doses de insulina antes das refeições com base na quantidade de carboidratos a serem consumidos e no nível de glicose no sangue. Assim, os carboidratos e as gorduras monoinsaturadas devem representar 60 a 70% do valor calórico total (50 a 60% e 10 a 20%, respectivamente), enquanto as gorduras poliinsaturadas e saturadas devem corresponder a 10% e menos de 10% do VCT. Além disso, as proteínas devem compor 15 a 20% do VCT (0,8 a 1,5g de proteína por kg de peso por dia; quantidades menores podem ser recomendadas para pacientes com insuficiência renal) (Krause; Mahan, 1985).

3.7  Atividade Física

A prática de exercícios físicos desempenha um papel crucial no manejo do diabetes mellitus e auxilia na promoção do bem-estar do paciente. Para aqueles que vivem com diabetes, recomenda-se a realização de atividades aeróbicas, como caminhar, correr, pedalar, dançar, nadar, entre outras (Forjaz et al., 1998). 

De acordo com o ACSM (2000), pessoas com diabetes devem realizar exercícios de 5 a 7 dias na semana, com uma duração de 30 a 40 minutos, mantendo a intensidade entre 60% e 70% da frequência cardíaca máxima ou entre 50% e 60% do VO2 máximo. A prática principal deve ser de exercícios aeróbicos. Contudo, atividades que desenvolvem a força e a flexibilidade também podem contribuir para um melhor controle da condição.

A prática constante de exercícios físicos pode proporcionar diversos benefícios para pessoas com diabetes, tanto a curto quanto a médio e longo prazo. Entre esses benefícios, estão o aumento da captação de glicose pelo organismo, a redução da insulina tanto em níveis basais quanto após as refeições, e uma maior sensibilidade dos tecidos à insulina. Além disso, observase uma melhoria nos índices de hemoglobina glicada, um perfil lipídico mais saudável (com queda nos triglicerídeos, aumento do HDL-C e leve diminuição do LDL-C), e um auxílio na redução da pressão arterial. Há também um incremento no gasto energético, o que ajuda na perda de peso, na redução da gordura corporal total e na preservação e aumento da massa muscular. Por fim, a atividade física contribui para o aprimoramento da saúde cardiovascular, incremento da força e elasticidade dos músculos, bem como para o fortalecimento do bem-estar, da autoestima e da qualidade de vida ( Silva, 2004).

3.8  Insulinoterapia

A insulina é essencial no manejo do diabetes tipo 1, devendo ser iniciada imediatamente após o diagnóstico (SBD, 2006). 

Não é possível administrar insulina por via oral, pois ela seria inativada pelos ácidos do estômago. Os objetivos do tratamento para pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) são semelhantes aos do DM1: promover o controle metabólico, visando a saúde e o aumento da expectativa de vida. Em contraste com DM1, a insulina não é componente obrigatório da terapia DM2, embora após vários anos de doença ela se torne necessária (Freitas, et al, 2007). 

A pressão arterial e os índices de controle do metabolismo apresentam melhoras, o que também contribui para a diminuição da mortalidade associada ao diabetes tipo 2. O manejo da obesidade deve começar com a elaboração de uma dieta de baixo valor calórico, combinada com exercícios físicos. Se os resultados forem insatisfatórios, pode-se considerar a realização de cirurgia bariátrica para indivíduos com IMC superior a 40 kg/m² (Voltarelli et al 2009, p. 149).

De acordo com Voltarelli e colaboradores (2009), o objetivo estabelecido para a hipertensão arterial sistêmica é de 130 por 85 mmHg.

3.9  Pessoa Idosa.

O envelhecimento aumenta as chances de doenças surgirem devido a questões biológicas e ao modo de vida adotado. As enfermidades mais frequentes são as crônicas não contagiosas, as quais prejudicam os serviços de saúde e a taxa de mortalidade dos indivíduos. Esses problemas de saúde têm sua origem na globalização, em hábitos de vida prejudiciais, influenciados por questões sociais e culturais (Alencar 2017).

A passagem dos anos é algo presente na vida de todos os indivíduos, sem exceção. Tratase de um processo que ocorre de forma contínua, gradual e sem possibilidade de retorno, estando relacionado diretamente a aspectos biológicos, emocionais e sociais (Brito, Livitoc, 2004). Essa condição de saúde prejudica o bem-estar, afetando negativamente a vida das pessoas com DM2. Aumenta de forma significativa os índices de complicações e é uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de membros inferiores, cegueira e problemas cardiovasculares (Alencar 2017).

A DM2 é entendida como uma condição multifacetada, originada por falhas na secreção de insulina pelas células beta do pâncreas, acompanhada de hiperglicemia, em decorrência do aumento da gliconeogénese no fígado, causado pela resistência à insulina nos músculos esqueléticos (Carvalho; Escobar, 2015).

A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma enfermidade com múltiplas causas, marcada por uma interação complexa entre elementos genéticos e ambientais, que influenciam diferentes fenótipos intermediários, tais como a quantidade de células beta, a liberação de insulina, a eficácia da insulina, a distribuição de gordura e a obesidade (Hirata e Hirata, 2006).

A enfermidade geralmente se manifesta em pessoas que têm uma predisposição genética e que vivenciam um aumento de peso. Reduzir o peso é essencial para aprimorar a sensibilidade à glicose nesses indivíduos, resultando em uma maior eficiência da insulina nas células-alvo (Rang; Ritter; Moore, 2004).

O tratamento começa com a adoção de uma dieta específica; contudo, muitos pacientes acabam necessitando de medicamentos orais para controle da glicose, e aproximadamente um terço deles pode precisar de insulina em algum momento (Rang; Dale; Ritter, 2004)

3.10  Educação Nutricional

A educação alimentar e nutricional (EAN) é um conjunto de estratégias sistematizadas que possui como objetivos a promoção de hábitos alimentares saudáveis voluntários e a promoção da cultura e valorização da alimentação como elemento fundamental para a vida (Barbosa et al., 2013; Boog 2010).

A prática alimentar saudável é constituída por alimentos de qualidade e de vários tipos, em quantidades suficientes para atender às necessidades nutricionais diárias de cada ser humano, de modo que sejam atingidos os objetivos de saúde, prazer e convívio social (Ramos et al., 2013).

A alimentação é uma necessidade básica do ser humano e é um direito social fundamental, previsto na Constituição Federal de 1988, devendo ser considerada como uma política pública. É através da alimentação que são obtidos os nutrientes necessários para a manutenção da vida. O ato de se alimentar leva em consideração os costumes e tradições da população, tornando-se parte cultural do indivíduo (Oliveira et al., 2014).

As atividades de EAN devem consistir em estratégias que auxiliem no fortalecimento dos sujeitos na busca de habilidades para tomar decisões e transformar a sua própria realidade, promovendo autonomia nesses indivíduos, além de também estimular que estes, exijam o cumprimento do direito à alimentação adequada e saudável (Brasil, 2014a).

Para tanto, considera-se a utilização de vários métodos que estimulam essa autonomia, além da convivência social, da autoconfiança e da busca por atividades prazerosas, incentivando o fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário (Brasil, 2014 b).

Tabela 1- Relação da Educação Nutricional e o controle do Diabetes.

                                      Referência                                   Estratégia                                                             Resultado
                                              Promover, por meio de atividades de Cecílio; Oliveira, 2015 EAN, hábitos alimentares saudáveis em um grupo de idososFoi possível perceber mudanças sutis, embora importantes, logo nas semanas seguintes às atividades aplicadas.

   Há relação entre a  educação do Validar um programa voltado ao Magri et   al. 2020 autocuidado e o incremento de conhecimento para a autocuidado em saúde para pacientes realização de mudanças no estilo de vida. Para diabéticos e hipertensos.

prevenção das complicações e qualidade de vida desses

pacientes.

  Moura et al. 2018Avaliar um programa de EAN desenvolvido para pacientes com DM atendidos pelo SUS, e identificar fatores que dificultassem o seguimento do plano alimentar.EAN focada em diferentes realidades, com baixo custo e fácil realização, são possíveis de serem realizadas                 com        bons resultados.
Texeira et al. 2011Ingestão de água e dieta adequada, atividade regular e medicamentos.Minimizaram o risco de desenvolver complicações induzidas pelo controle Glicêmico.
  Pereira, 2019Avaliar as estratégias comportamentais de educação em grupo e intervenção telefônica em relação às variáveis empoderamento, autocuidado e controle glicêmico das pessoas  com DM 2.Melhora da HbA1c, entretanto essa melhora não foi alcançada quando analisada as variáveis autocuidado e empoderamento.

Diversas intervenções de educação alimentar e autocuidado voltadas para grupos como idosos e pessoas com doenças crônicas têm demonstrado resultados positivos. As atividades educativas promoveram mudanças nos hábitos alimentares e ajudaram no controle de doenças como diabetes, mostrando a importância de práticas simples, como manter uma dieta equilibrada, ingestão adequada de água, atividade física regular e uso correto de medicamentos. Programas adaptados à realidade dos pacientes, mesmo com recursos limitados, foram eficazes no controle glicêmico, destacando a relevância de intervenções personalizadas. No entanto, em alguns casos, apesar da melhora nos níveis de controle da doença, variáveis comportamentais como empoderamento e autocuidado não apresentaram avanços significativos, indicando a necessidade de estratégias complementares para potencializar esses aspectos.

CONCLUSÃO

A DM2, sendo uma condição crônica multifatorial, exige uma abordagem multidisciplinar para o tratamento e prevenção, com ênfase na educação nutricional, controle de peso, atividade física regular e, quando necessário, a administração de medicamentos específicos, como insulina.

O aumento da expectativa de vida e o consequente envelhecimento populacional intensificam o desafio de gerenciar o DM2, uma vez que essa faixa etária é mais suscetível às complicações crônicas associadas à doença. Isso ressalta a necessidade de políticas de saúde pública eficazes que promovam hábitos de vida saudáveis e ofereçam suporte adequado para os indivíduos diagnosticados com DM2, garantindo uma melhor qualidade de vida e reduzindo a incidência de complicações graves.

Por fim, a interação entre fatores genéticos e ambientais na etiologia do DM2 reforça a importância de um acompanhamento personalizado e contínuo, que leve em consideração as particularidades de cada paciente, especialmente os idosos, para uma gestão mais eficaz da doença e de suas consequências.

REFERÊNCIAS

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¹ Graduanda do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: raqueltramuntinn22@gmail.com; Fabsoaress14@gmail.com; magdamiranda010@gmail.com.

² Orientadora do TCC, Doutora em Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: francisca.freitas@fametro.edu.br.

3 Co-orientador(a) do TCC, Esp. Psicopedagogia pela Faculdade Estácio. Docente do Curso de Bacharelado em Nutrição do Centro Universitário FAMETRO. E-mail: rosimar.lobo@fametro.edu.br.