ANALYSIS OF ADHERENCE TO PROPHYLAXIS IN HEMOPHILIA “A” PATIENTS – A LITERATURE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411062113
Leidyanne Karolaine Barbosa da Silva1, Maria Eduarda Farias da Silva Santos1, Amanda Magalhães Máximo Lacerda1, Ricardo Victor Ramos de Amorim Aragão2, Letícia Santos da Silva3, Anna Beatriz de Bulhões Maciel4, Ewerton Igor Alves de Almeida5, Bianca Mirele Targino da Silva6, Yasmim Meneses Silva7, Jhulia Katharine Vieira Almeida de Melo8.
RESUMO
A Hemofilia A é uma doença genética rara causada pela deficiência do fator VIII que pode desencadear sangramentos gengivais, hematomas e hemartrose. O tratamento é feito com medicamentos específicos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde, mas, interferências na adesão desse processo podem acarretar um declínio na qualidade de vida do paciente. Com isso, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura a fim de avaliar a adesão à profilaxia de hemofílicos em uso de fator VIII à partir da Escala Validada de Adesão ao Tratamento do Regime de Hemofilia – Profilaxia (VERITAS-PRO). Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico do período de 2018 a 2023 nas bases de dados Medline, Pubmed e Biblioteca Virtual de Saúde MS (BVS), abordando várias singularidades, como faixa etária, ambiente habitacional, doenças coexistentes, entre outras. Apesar dos resultados indicarem uma adesão satisfatória, foram identificadas conformidades abaixo do limite estabelecido pela escala VERITAS-PRO, impactando não apenas a saúde física, mas também a qualidade de vida e as relações interpessoais dos pacientes. As disparidades observadas entre diferentes populações ressaltam a necessidade premente de considerar contextos culturais e sistemas de saúde específicos. Sendo necessário abordagens que contribuam para estratégias mais eficazes de gestão e intervenção na hemofilia A, assim, garantindo maior incentivo ao conhecimento da doença e promovendo a conscientização sobre a importância da adesão ao tratamento.
Palavras-chave: Adesão. Hemofilia. Tratamento.
1 INTRODUÇÃO
A hemofilia A é uma doença genética rara recessiva que pode ocasionar distúrbios hemorrágicos e se caracteriza pela deficiência do fator de coagulação VIII (FERREIRA et al., 2020; PACHECO et al., 2022). Por ser uma doença hereditária ligada ao cromossomo X, é mais prevalente em indivíduos do sexo masculino (NASCIMENTO et al., 2022).
A deficiência do fator VIII leva à incompletude no segmento da cascata de coagulação, pois essa proteína é responsável pelo processo de formação do coágulo para cessar a hemorragia. O paciente com essa enfermidade apresenta manifestações clínicas relacionadas à perda sanguínea, como sangramento em mucosas, hematomas grandes e profundos, e sangramento intra-articulares (hemartrose). Sua gravidade está relacionada à quantidade do fator de coagulação presente, ou seja, quanto menor a quantidade, mais difícil torna-se o caso, podendo assim ser classificada em leve, moderada ou grave (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2009).
Em virtude dos sintomas da hemofilia A serem semelhantes aos de outras doenças hemorrágicas, é necessária uma abordagem diagnóstica precisa (LÓPEZ-FACUNDO et al., 2019). Para realizar o diagnóstico dessa deficiência, é necessário verificar a sintomatologia sugestiva desse distúrbio, associada à análise do histórico familiar para eventos hemorrágicos e exames laboratoriais, como o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa) e tempo de protrombina (TP). Espera-se que o TP esteja normal e o TTPa alargado. Além disso, é imprescindível realizar a dosagem do fator VIII no endotélio sanguíneo. Ademais, podem ser efetuados testes de biologia molecular como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) e Southern blot. Também devem ser considerados a avaliação do tempo de sangramento e a contagem de plaquetas, para que seja possível descartar a doença de Von Willebrand (FvW). Conjuntamente, o antígeno do FvW deve estar negativo, visto que é um transportador do fator VIII (TIEDE et al., 2020).
Após o diagnóstico, o paciente é encaminhado para hemocentros, hemonúcleos ou hospitais públicos, onde receberá atendimento específico e individualizado. O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece atendimento gratuito e integral, além dos medicamentos indispensáveis para garantir a melhoria da qualidade de vida do paciente, tendo como principal forma profilática a reposição do fator deficiente (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023).
A profilaxia da hemofilia A consiste na infusão regular de doses do fator VIII, a fim de obter proteção adicional contra sangramentos (BHARDWAJ et al., 2018; SOTO et al., 2020).
Considerada padrão-ouro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Federação Mundial de Hemofilia (FMH), a profilaxia está dividida em três perfis: primária, secundária e terciária. A profilaxia, além de prevenir sangramentos e outros sintomas característicos da hemofilia, diminui a frequência do paciente ser atendido sob demanda e, consequentemente, a necessidade de hospitalizações, o que garante uma melhor qualidade de vida aos hemofílicos (TORRES-ORTUÑO et al., 2020).
A adesão é essencial na profilaxia da hemofilia A, pois proporciona melhoria no controle da doença, prevenindo ou reduzindo os episódios hemorrágicos e proporcionando uma melhor qualidade de vida (BONANAD et al., 2020). No entanto, muitos hemofílicos enfrentam dificuldades em seguir o tratamento devido a questões como falta de planejamento, conhecimento, recursos financeiros, acesso ao local de tratamento, entre outras (TORRES-ORTUÑO, 2019).
Com isso, esse estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa sobre a adesão à profilaxia de hemofílicos A em uso do fator VIII.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
3 METODOLOGIA
O estudo foi realizado a partir de uma revisão integrativa da literatura, mediante busca de artigos de revistas científicas, utilizando as bases de dados das bibliotecas eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e PUBMED.
A pesquisa considerou artigos publicados em português e inglês, entre os anos de 2018 e 2023. Para o levantamento dos artigos foram utilizados os descritores da Biblioteca Virtual em Saúde, por meio dos descritores em Ciências da Saúde: “Adesão” AND “Tratamento” AND
“Hemofilia A” AND “VERITAS-PRO”. (Quadro 1). Todos padronizados pelo MESH (Medical Subject Heading) e DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Estes descritores foram cruzados nas bases de dados por meio da utilização do operador booleano AND.
Quadro 1: Estratégia de busca para consulta nas bases de dados.
Descritores em português | Descritores em inglês |
“Adesão” AND “Tratamento” AND “Hemofilia A” | “Adhesion” AND “Treatment” AND “hemophilia A” |
Os critérios de inclusão adotados foram, os artigos disponibilizados na íntegra, com acesso gratuito, publicados no período dos últimos seis anos, em português e inglês, e que respondiam à questão norteadora. Foram excluídas resenhas, anais de congressos, estudos de revisão, dissertações, teses e resumos, artigos publicados antes de 2018, aqueles que se referem exclusivamente a Hemofilia B e aqueles com metodologias imprecisas sobre o tema.
Somando-se todas as bases de dados, foram encontrados 210 artigos, após processo de exclusão, obteve-se 177 artigos. Em seguida, analisado possíveis repetições de títulos, tendo como conteúdo final 33 artigos, sendo 9 artigos de uso específico para a discussão, e os demais para auxílio no desenvolvimento da pesquisa. (Figura 1)
Figura 1: Fluxograma da seleção de artigos para a revisão integrativa da literatura.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
A hemofilia A causa limitações que se manifestam através de dores crônicas, implicações psicológicas, sociais e econômicas (Santos et al., 2021; Mortensen, Strand & Almén, 2018). Tais ramificações impactam diretamente na independência e nas dinâmicas interpessoais do indivíduo hemofílico, refletindo tanto na busca por autonomia, suscitada pela superproteção parental, quanto nos relacionamentos amorosos, onde a natureza genética da doença afeta diretamente os pacientes. A falta de compreensão da sociedade acerca dessa patologia é outro fator que pode adversamente influenciar a integração do indivíduo na comunidade, além do sentimento de impotência experimentado diante de episódios hemorrágicos (Mortensen, Strand & Almén, 2018).
Em adição, a adesão ao tratamento demonstra correlação significativa com a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), interligada a variáveis como sintomatologia, modalidades terapêuticas, desempenho físico e emocional, amparo social, estágio de vida, faixa etária e eficácia do sistema de saúde disponível ao paciente (Ferreira, Leite & Duncan, 2018). Pesquisas revelam que pacientes hemofílicos geralmente apresentam alta conformidade com a terapia de profilaxia (Bonanad et al., 2020; Ferreira et al., 2018; Hoefnagels et al., 2021; Zdziarska et al., 2022; Zanon et al., 2020).
Para avaliar a adesão, a escala VERITAS-PRO, composta por 24 itens distribuídos em seis subescalas (tempo, dose, plano, lembrar, pular e comunicar), é amplamente utilizada. As pontuações variam de 20 a 120 pontos, sendo que pontuações reduzidas indicam adesão satisfatória (Ferreira et al., 2018). Apesar de a média final refletir uma adesão satisfatória, algumas subescalas, como dose, lembrança e planejamento, apresentam pontuações abaixo da média, sugerindo que a adesão pode ser influenciada por múltiplos fatores (Ferreira et al., 2018; Bonanad et al., 2020; Hoefnagels et al., 2021).
Conforme indicado por Hoefnagels et al. (2021), pacientes com hemofilia A em uma população holandesa demonstram menor adesão em comparação com portadores de hemofilia B, especialmente com o avanço da idade. Por outro lado, uma investigação na Polônia por Zdziarska et al. (2022) revelou uma taxa de adesão de 94%, com maior adesão observada em indivíduos acima de 60 anos, enquanto jovens e desempregados enfrentaram dificuldades em seguir o tratamento.
Estudos indicam ainda uma correlação significativa entre a adesão e o status articular. Zhao et al. (2022) destacaram, em pesquisa na China, que a deterioração articular impacta na QVRS, com a subescala “comunicar” apresentando pontuação elevada, refletindo a importância da comunicação na adesão ao tratamento. Da mesma forma, Cheung et al. (2022) identificaram uma QVRS mais baixa em pacientes chineses tratados sob demanda, sugerindo que idade avançada e baixo nível educacional estão associados a uma menor adesão.
Outro estudo conduzido na Itália por Zanon et al. (2020) relacionou adesão à profilaxia com a prática de atividades físicas, utilizando a devolução de frascos de Octocog Alfa como medida de adesão. Os resultados demonstraram que a adesão promove melhorias no desempenho em atividades esportivas ao longo do tempo, correlacionando-se positivamente com desfechos clínicos favoráveis.
Por outro lado, Bago et al. (2021) exploraram a relação entre depressão e adesão, utilizando o Inventário Beck de Depressão (BDI-II) e a escala VERITAS-PRO, constatando que 11% dos pacientes com hemofilia grave sofriam de depressão. Em resposta, sugeriram o rastreamento de depressão como parte do protocolo de tratamento.
No estudo de Bonanad et al. (2020), realizado na Espanha, a maioria dos pacientes apresentou altas taxas de adesão, com o joelho sendo a articulação mais afetada. Em contraste, uma pesquisa na Nigéria realizada por Nwagha et al. (2023) associou a adesão com a ausência de sangramento e de articulações-alvo, destacando a relevância do planejamento no contexto da profilaxia domiciliar.
Ademais, Ferreira et al. (2018) validaram a versão brasileira da escala VERITAS-Pro, que revelou uma adesão de 72,17% entre pacientes que relataram infusão de 80% ou mais das doses prescritas, enquanto a escala de adesão global foi de 9,2 (em uma escala de 0-10). Por fim, Beserra et al. (2023) ressaltaram a necessidade de investigações para entender o perfil dos pacientes hemofílicos no Brasil, destacando que, apesar de uma adesão de 93,4% indicada pelo VERITAS-Pro, a relação entre doses dispensadas e prescritas evidenciou uma adesão de 44,3%, sugerindo a importância de aprimorar estratégias para adesão no país.
5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presença de obstáculos na adesão de pacientes com hemofilia A exerce impacto direto nas esferas físicas, psicológicas, dinâmicas sociais e econômicas. A correlação com a qualidade de vida é nitidamente perceptível; contudo, apesar dos resultados indicarem uma adesão satisfatória, foram identificadas conformidades abaixo do limite estabelecido pela escala VERITASPRO. Um aspecto crucial é a comunicação, sugerindo possíveis lacunas no contato entre o paciente e o profissional de saúde, ou uma falha na transmissão efetiva de informações ao hemofílico. Isso sublinha a importância vital da educação em saúde, tanto para os profissionais quanto para os pacientes.
Além disso, as disparidades observadas entre diferentes populações ressaltam a necessidade premente de considerar contextos culturais e sistemas de saúde específicos. Deste modo, é imprescindível que sejam realizados estudos mais aprofundados, que explorem fatores individuais e evidenciem o tema, dada a escassez de literatura disponível. Essa abordagem possibilitará uma compreensão mais refinada das nuances envolvidas, contribuindo para estratégias mais eficazes de gestão e intervenção na hemofilia A.
REFERÊNCIAS
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1Farmacêuticas, Centro Universitário Maurício de Nassau, Recife-PE. E-mail: lkbs.10@hotmail.com; eduardafariass87@gmail.com; amandamaximo99@hotmail.com.
2Discente do Curso Superior de Medicina da Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE. E-mail: Ricardo.aragaonc@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Enfermagem, Centro Universitário UNIESP, Cabedelo-PB.
E-mail: leticiasantos.1384@gmail.com
4Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário de João Pessoa-PB.
E-mail: biabulhoes17@gmail.com
5Enfermeiro, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Recife-PE.
E-mail: enferigor@gmail.com
6Enfermeira, UNIBRAS, Juazeiro-BA.
E-mail: biancatargino@outlook.com
7Farmacêutica, Universidade Federal de Pernambuco, Recife-PE.
E-mail: ymsilva2@gmail.com
8Psicóloga, Centro Universitário Tirandentes -UNIT/AL
E-mail: jhuliakatharine@gmail.com