CRONOMETRIA DA EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS EM RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR NA CIDADE DE MANAUS/AM: ESTUDO DE CASO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202411061746


Lucas da Silva Cavalcante1
Etianne Monteiro Braga2


RESUMO

A construção civil é um setor de atuação que gera alta quantidade de empregos, principalmente para trabalhadores com pouca qualificação. A produtividade pode ser afetada por diversos fatores, como perfil de mão de obra, falta de planejamento e controle, que por sua vez refletem na evolução da obra, consequentemente ocasionando erros de execução que mais tarde levam a retrabalhos e atrasos no cronograma de entrega. O presente trabalho vem por meio de estudo de campo analisar o fluxo de atividades que compreende a execução das instalações hidrossanitários prediais em um bloco de edificação composto por 20 apartamentos. Para a realização deste estudo, fez-se necessário cronometrar o tempo de execução de cada apartamento, compreendendo todas as atividades executadas no ciclo de instalação dos kits hidráulicos de água fria e esgoto sanitário. Além disso, a identificação de possíveis irregularidades oriundas de etapas anteriores foi necessária uma vez que influencia de forma a dificultar a instalação dos kits, implicando desta forma no cumprimento ou atraso cronograma da obra, bem como na produtividade das equipes de trabalho. Portanto uma vez identificadas inconsistências, o tempo gasto no retrabalho para corrigir as condições de trabalho deixadas pela atividade anterior também foi contabilizada no tempo de execução dos apartamentos em estudo. Os resultados decorrentes do estudo ajudaram a identificar as principais causas de atraso no cronograma estipulado para estes dois serviços, bem como a frequência com a qual essas irregularidades ocorrem, influenciando diretamente também na produtividade das equipes responsáveis pela execução das instalações.

Palavras-chave: Gestão de Obras. Produtividade. Retrabalho. Instalações hidrossanitárias

1 INTRODUÇÃO

A construção civil é uma atividade complexa que envolve múltiplos processos, tornando necessário um sistema de gerenciamento eficaz. Segundo Silva, Crippa e Scheer (2019), o Planejamento e Controle de Obras são processos essenciais que trabalham em conjunto para garantir que os projetos sejam concluídos dentro do prazo, orçamento e padrão de qualidade esperado, exercendo uma influência direta significativa sobre a produtividade alcançada no canteiro de obras. Além disso, as informações obtidas nesses processos são fundamentais para identificar os principais fatores que impulsionam a baixa produtividade e qualidade do produto final.

Magalhães, Mello e Bandeira (2017) acrescentam que a falta de planejamento e controle de obras é frequentemente uma das principais causas de baixa produtividade do setor, resultando em perdas significativas e produtos de baixa qualidade. Isso ocorre porque a falta de gerenciamento adequado pode levar a erros constantes durante a execução dos serviços. Erros de execução em obras podem ocorrer devido a uma variedade de motivos, incluindo planejamento inadequado, falta de treinamento dos trabalhadores e problemas de supervisão. Além disso, a falha na comunicação interna pode agravar a situação, gerando diversos problemas, incluindo a improdutividade em determinadas tarefas e, consequentemente, um resultado de baixa qualidade. Esses erros não causam apenas retrabalho, aumentando os custos e prazos do projeto, mas também afetam a motivação e a eficiência da equipe. Quando a equipe de trabalho é constantemente obrigada a corrigir falhas, a produtividade global do projeto é comprometida, resultando em atrasos e custos adicionais.

Para melhor entendimento da importância deste trabalho é necessário destacar que a gestão de obras, a minimização de erros de execução e a maximização da produtividade da mão de obra estão intimamente ligadas. O planejamento é fundamental para melhorar a produtividade, reduzir atrasos, estabelecer a melhor sequência de produção, equilibrar a necessidade de mão de obra para que o trabalho seja produzido e gerenciar diversas atividades interdependentes, tornando possível alcançar resultados superiores e garantir que os projetos de construção sejam concluídos com sucesso e dentro dos parâmetros estabelecidos.

O trabalho foi desenvolvido abrangendo os serviços relacionados às instalações hidrossanitárias prediais em um residencial multifamiliar na zona oeste da cidade de Manaus/AM, onde foram analisados em estudo os 20 apartamentos que compõem um bloco do empreendimento.

Os estudos foram realizados primeiramente através de pesquisa de campo, utilizando a ferramenta de cronoanálise, que tem por base o estudo dos tempos, idealizado por Frederick Taylor em 1910 para cronometrar o tempo gasto na instalação dos kits hidráulicos de água fria e esgoto sanitário em cada apartamento do bloco.

A partir da coleta de dados em campo, as informações foram organizadas em planilha para obter o tempo médio das instalações em cada apartamento, e por fim, o tempo médio para a execução das instalações de água fria e esgoto sanitário no bloco para assim comprovar o cumprimento ou não do tempo médio estimado para estas atividades conforme cronograma da obra e no caso do não cumprimento, se o atraso tem relação, ou não, com a necessidade de retrabalho.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA

2.1. Gestão de obras

A indústria da construção civil está em um estado de transformação perpétua, caracterizando um ambiente dinâmico que necessita de busca contínua por melhorias, inclusive na gestão de controle. Dada a complexidade dessa atividade multifacetada, que abrange inúmeros processos interconectados, um sistema de gestão eficiente é essencial, permitindo o controle e aumentando a produtividade (BORGES; SILVA; CORREA, 2020).

A gestão envolve uma abordagem sistemática que visa identificar, examinar e refinar continuamente os processos para atender às necessidades e expectativas do cliente, buscando, em última análise, a excelência no desempenho da entrega (GOMES; DE SOUZA; DUTRA, 2019). 

Cumprir prazos é crucial para atingir resultados produtivos e manter a confiança do cliente. A conclusão oportuna não apenas garante que o produto final atenda às expectativas, mas também satisfaça todas as partes interessadas envolvidas. Para rastrear e gerenciar prazos, é comum utilizar ferramentas como cronogramas físicos e realizar reuniões semanais (CUNHA, 2022).

O engenheiro deve possuir profundo conhecimento da empresa para aplicar efetivamente as técnicas e ferramentas necessárias para uma gestão eficiente. Por meio de uma gestão de projetos adequada, é possível obter um entendimento mais profundo das etapas do projeto e planejar ações que reduzam custos sem comprometer a qualidade, possibilitando a correção e o cronograma de medidas necessárias (BORGES; SILVA; CORREA, 2020).

2.2. Produtividade na Construção civil

A questão da produtividade na indústria da construção não deve ser confundida com o termo ‘produção’. Embora produção e produtividade sejam termos intimamente relacionados, um aumento na produção frequentemente leva a um aumento correspondente nos custos (como contratar mais pessoal, comprar mais materiais e equipamentos, etc.). Aumentar a produção não se traduz necessariamente em produtividade melhorada, e às vezes o efeito pode ser adverso. A produtividade do trabalho pode ser definida como a quantidade de trabalho realizada diretamente em relação a uma unidade de tempo, fundamentalmente caracterizada pela razão entre os resultados alcançados em uma determinada tarefa e os recursos empregados por hora (AZEVEDO, 2014).

A mão de obra é um recurso crucial entre os participantes envolvidos em projetos de construção, não apenas porque representa uma porcentagem significativa do custo total, mas também porque envolve seres humanos com várias necessidades que devem ser atendidas. Consequentemente, medir a produtividade pode ser uma ferramenta vital para uma gestão eficaz da mão de obra (LIMA, CARNEIRO, & DE OLIVEIRA, 2015)

Na indústria da construção, a produtividade pode ser examinada de múltiplas perspectivas: física, com foco em materiais, equipamentos ou mão de obra; financeira, considerando a quantidade de dinheiro necessária como uma análise; ou social, com o esforço social como o recurso inicial no processo. Portanto, a produtividade do trabalho pode ser entendida como a eficiência na conversão do esforço dos trabalhadores em produtos de construção (SOUZA, 2006).

2.3. Qualidade na Construção civil

Quando se trata de qualidade em projetos de construção, particularmente na construção civil, vários elementos e fatores a diferenciam de outras indústrias. Esses aspectos tornam a gestão da qualidade ainda mais desafiadora, pois envolve atividades complexas, variadas e transitórias, dificultando o controle de custos, desperdícios, retrabalhos e da própria qualidade. Segundo Januzzi (2010), a indústria da construção é composta por uma série de atividades complexas que estão interligadas e envolvem processos com variados graus de originalidade, resultando em uma ampla gama de produtos e atividades atrelados a diferentes tipos de demanda. Koskela (1992) destaca que um dos principais problemas de qualidade no setor da construção é a variabilidade do produto final e a insuficiente consideração das necessidades do cliente. A variabilidade interna no projeto, quanto aos processos e atividades, também é significativa, e uma má gestão pode levar à indisponibilidade inesperada de recursos, resultando em interrupções ou improvisações de trabalho (FORMOSO et al., 2011), que afetam negativamente a qualidade. Além disso, perdas improvisadas, comuns na indústria da construção, são causa raiz de outras perdas, como acidentes, falhas de qualidade, retrabalho e obras em andamento (LEÃO; ISATTO; FORMOSO, 2016). Outro fator agravante é que muitas construtoras terceirizam parte de seus serviços de execução, o que pode levar a um foco na produtividade em detrimento da qualidade e geração de resíduos (MELHADO, 1998). Isso frequentemente resulta em retrabalho nos processos de construção, outro problema significativo.

Além disso, quando se trata de qualidade na construção, é essencial abordar as práticas promovidas por meio da adoção do sistema ISO (International Organization for Standardization). Esse conjunto de normas, criado na Europa em 1947 e gerido no Brasil pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), oferece certificações que atestam e promovem a adoção de metodologias e processos de trabalho que geram melhorias de qualidade. Normalmente, na construção, os incorporadores e construtores que iniciam seus processos de qualidade com a certificação PBQP-H continuam seu caminho para a qualidade até obter a certificação ISO, particularmente a ISO 9001 (DUARTE; CASTELO BRANCO & ALVES, 2020).

2.4. Retrabalho em obras

O retrabalho na construção civil, segundo Love et al (2000), pode ser caracterizado como   o   desnecessário   esforço   de   refazer   um   processo   ou   atividade   que   foi implementado incorretamente pela primeira vez.

O retrabalho por muitas das vezes é algo constante   nas etapas   de   uma Construção civil, uma vez que o plano inicial (planejamento) não é analisado de maneira adequada, já que muitas vezes as empresas construtoras ao serem contratadas, recebem a proposta de execução da obra e possui um tempo curto para resposta, logo tendo que dar início aos serviços. (MACHADO, 2019)

Scaramussa (2017), com base em uma revisão bibliográfica ampla e nos dados coletados em seu estudo, no Brasil, lista que as principais causas do retrabalho são:  erros e mudanças na construção; tecnologia construtiva de baixa qualidade; erros e mudanças de fornecedor; materiais de baixa qualidade; alterações e erros de projetos; gestão Inadequada; mudanças do cliente e erros de transporte. A falta de terminalidade, segundo Germano (2018), ocorre quando um pacote de trabalho é considerado concluído, mas são deixadas para trás pequenas pendências de serviço, sendo necessário o retorno de alguma equipe para concluir o trabalho.

2.5. Instalações hidrossanitárias prediais

Instalações hidrossanitárias prediais compreendem subsistemas para a armazenagem e distribuição de água fria, a coleta, transporte e destinação de esgoto sanitário e, a captação, transporte e destinação de águas pluviais. Neste estudo serão analisados os sistemas prediais de água fria e de esgoto sanitário.

2.5.1. Sistemas de Água Fria

Os sistemas de Água fria, segundo a NBR 5626/2020, são equivalentes a um subsistema do sistema hidrossanitário principal. Esse sistema é composto por tubulações, equipamentos, conexões, aparelhos sanitários, dispositivos, lavatórios e reservatórios, que são responsáveis pelo transporte da água desde a rede pública ou concessionária até os pontos residenciais de consumo, de modo que a instalação tenha perfeito desempenho, atendendo às exigências impostas pela norma (SILVÉRIA, 2016). 

Os sistemas de água fria podem ser classificados em diretos, indiretos ou mistos: 

  • Direto: são sistemas onde o abastecimento é feito diretamente da rede pública até os pontos de utilização, sem a necessidade de reservatório; 
  • Indireto: são sistemas que fazem uso de reservatórios de água, garantindo o uso de água quando há interrupção da distribuição pela rede pública; 
  • Misto: o abastecimento é feito tanto pelo sistema direto quanto pelo indireto. O sistema direto é responsável por abastecer as torneiras externas, tanques e pontos de utilização no térreo. O sistema indireto, por sua vez, garante o abastecimento dos demais pontos de utilização que não contam com pressão suficiente para serem abastecidos diretamente e por abastecer os dispositivos de higiene, tais como torneiras internas e chuveiros;

Carvalho Júnior (2023) define elementos essenciais para o sistema de distribuição:

a) Barrilete: é onde saem as primeiras tubulações, munidas de registros, e é feita a organização e o direcionamento até as colunas; 

b) Coluna: é a canalização que carrega a água verticalmente até os ramais de cada pavimento da edificação; 

c) Ramal: já dentro dos ambientes de utilização, recebe água vinda da coluna e leva até os sub-ramais; 

d) Sub-ramal: tubulação que conduz a água dos ramais até os pontos de utilização, como torneiras, chuveiros e bacias sanitárias;

Os componentes da instalação também são definidos da seguinte maneira (CARVALHO JÚNIOR, 2023): 

  • Alimentador predial: tubulação que conecta a fonte de abastecimento ao reservatório; 
  • Reservatório inferior: armazena a água destinada a alimentar o reservatório superior, através do sistema de recalque; 
  • Recalque: tubulação localizada entre a saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório superior; 
  • Extravasor ou ladrão: tubulação destinada a escoar extravasamento de água

2.5.2. Sistema predial de esgoto sanitário

Segundo Carvalho Júnior (2023), as instalações prediais de esgoto destinam-se a coletar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso dos aparelhos sanitários.

Desta forma, o sistema de esgoto sanitário compreende desde a captação do efluente nos pontos de consumo até seu despejo na rede pública instalada pela concessionária ou fossas sépticas para regiões não providas de coleta. 

A NBR 8160/1999 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário (SPES), define para o projeto deste tipo de instalação:

  • que seja evitada a contaminação da água, garantindo a qualidade de consumo nos equipamentos sanitários; 
  • que se permita o rápido e efetivo escoamento da água que será utilizada, como também dos resíduos introduzidos, evitando assim, que ocorram vazamentos, retornos de dejetos e formação de depósitos dentro da tubulação, causando consequentemente, a obstrução desta; 
  • a vedação dos gases que provenientes do interior das peças sanitárias, de modo a evitar que cheguem até as áreas de utilização, para que não sejam expostos ao ar livre, causando fortes odores no ambiente; 
  • a instalação totalmente separada do sistema predial de esgoto sanitário dos sistemas de captação de águas pluviais ou qualquer outro sistema; 
  • o dimensionamento das partes constituintes de modo a permitir a fácil manutenção das peças sanitárias; 
  • que o esgoto sanitário não tenha acesso ao subsistema de ventilação;

Os componentes principais do sistema são compreendidos desde os aparelhos sanitários de utilização até as tubulações e desconectores, ralos ou caixas sifonadas (CARVALHO JUNIOR, 2023). A NBR 8160 (ABNT, 1999) define como peças sanitárias os “aparelhos ligados à instalação predial e destinados ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas”. Diante disso, definem-se os seguintes conceitos: 

  • Ramal de descarga: é a tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários (NBR 8160/1999). Em instalações prediais residenciais, são os trechos que recebem o despejo na bacia sanitária, e os conduzem até o tubo de queda, e os trechos que recebem o despejo dos lavatórios e ralos secos, conduzindo-os até a caixa sifonada; 
  • Ramal de esgoto: tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um desconector (NBR 8160/1999); 
  • Tubo de queda: tubulação vertical encontrada em instalações de edificações de dois ou mais pavimentos como intuito de receber os efluentes dos ramais de descarga e esgoto (FREITAS, 2021);
  • Desconector: dispositivo composto por um fecho hídrico com a função de impedir a passagem de gases provenientes dos tubos de esgoto para o ambiente externo. Normalmente são sifões, caixas sifonadas ou ralos sifonados; 
  • Ramal de ventilação: tubulação que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou tubo ventilador primário (NBR 8160/1999). A ligação deve ser feita impedindo o acesso entre o esgoto e o interior da tubulação de ventilação (CARVALHO JÚNIOR, 2021). 
  • Coluna de ventilação: tubulação vertical que interliga o ramal de descarga com a atmosfera, com o intuito de irradiar os gases da instalação de esgoto, uma vez que geram maus odores (FREITAS, 2021).

2.6. Utilização de kits hidráulicos

Em resposta às demandas do mercado da construção civil, inúmeras construtoras têm buscado soluções inovadoras para agilizar seus serviços sem abrir mão da qualidade. Essa busca por eficiência levou à criação de kits hidráulicos pré-fabricados. Quando integrados ao método de construção de paredes de concreto, esses kits facilitam a instalação rápida, minimizam a geração de resíduos e reduzem o desperdício de material. Esses benefícios coletivamente aceleram o processo de construção, ao mesmo tempo em que garantem que o produto final atenda aos padrões exigidos (LIMA, 2021).

Compostos por tubos e conexões de sistemas de transmissão de fluidos (PEX, PPR, CPVC, PVC ou cobre), esses kits passam por um meticuloso processo de montagem e são combinados com componentes adicionais, como registros e válvulas (ABRASIP, 2020).

A adoção de kits industrializados em sistemas de água e esgoto é uma técnica construtiva projetada para reduzir cronogramas e custos de projetos. Esses kits devem aderir às respectivas especificações técnicas descritas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Embora muitas vezes se assume que o kit inclui apenas o revestimento externo e seu conteúdo nos pontos de abastecimento de água e esgoto, o método abrange um escopo mais amplo, incluindo a marcação dos pontos na laje, até a entrega final do apartamento ao proprietário.

Essa abordagem permite a otimização eficiente da construção (Ruzza; Cardoso, 2021).

Em vez de expor a tubulação na laje, são deixadas passagens com mangueiras corrugadas para facilitar a instalação da tubulação após a concretagem. Essa abordagem permite que a tubulação seja instalada de forma mais eficiente e conveniente (Vieira, 2019).

3 METODOLOGIA 

3.1. Área de estudo

O local selecionado para o estudo de caso do trabalho foi um empreendimento multifamiliar localizado na zona oeste da cidade de Manaus/AM. A obra contém em projeto 36 blocos de edificações com 5 pavimentos. A obra tem prazo de entrega agendado para agosto de 2025.

Figura 1 – Localização da área de estudo

Fonte: Google Maps, 2024

3.2. Materiais 

Para a realização do trabalho de pesquisa, foram utilizados materiais específicos para a execução da instalação dos kits hidráulicos, principalmente para o desenvolvimento da cronoanálise e cumprimento das exigências impostas pelas normas vigentes de instalações de água fria e esgoto sanitário, respectivamente as normas NBR 5626:2020 (Sistemas prediais de água fria e água quente – projeto, execução, operação e manutenção) e NBR 8160:1999 (Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução).

3.2.1. Projeto isométrico e instalações

Para cada equipe de colaboradores foi disponibilizado o projeto isométrico de instalações de forma impressa. Desta forma, o projeto esclarece como as instalações devem ser executadas, assim como os materiais e respectivos diâmetros das peças constituintes.

3.2.2. Planilha de campo

Planilha de eletrônica via Microsoft Excel 2016 com a finalidade de registra o quantitativo diário produzido por cada equipe.

3.2.3. Planilha de atividades

Planilha eletrônica via Microsoft Excel 2016 utilizada para fins de organização das atividades realizadas durante o processo de instalação dos kits hidráulicos em cada apartamento, bem como o tempo gasto na execução. 

3.2.4. Ficha de verificação de serviço (FVS)

Para fins de conferência da qualidade do serviço, foi necessário a utilização de fichas de verificação de serviço relacionadas aos serviços de instalação. O preenchimento foi feito de maneira eletrônica através de aplicativo próprio da construtora, assim como o smartphone utilizado para tal atividade.

Além dos materiais já mencionados, também foram de uso essencial materiais como prancheta, lápis, caneta, cronômetro digital calibrado com a finalidade de aferição e registro do tempo demandado para a execução de cada atividade que engloba a execução das instalações hidrossanitárias em cada apartamento. Além destes, foi também foi de suma importância a utilização de materiais específicos para a realização dos ensaios de estanqueidade exigidos pelas respectivas normas, já citadas anteriormente, tais como câmaras, bomba de ar, mangueira de ar e dispositivo pressurizador com manômetro.

3.3. Métodos

Para o desenvolvimento deste trabalho, houve um período de coleta de dados em campo. O intervalo de tempo foi determinado conforme o avanço do serviço em análise. Desta forma, o período de coleta de dados teve duração determinada pelo tempo necessário para concluir as instalações de água fria e esgoto sanitário nos 20 apartamentos que compõem o bloco em estudo. Juntamente à instalação dos kits hidráulicos, foram preenchidas as respectivas FVS de modo eletrônico através de aplicativo em smartphone, ambos de propriedade da construtora. As fichas de verificação de serviço auxiliaram no registro do quantitativo de apartamentos concluídos com os referidos testes de estanqueidade, bem como do quantitativo de apartamentos que apresentaram não conformidades. No caso de não conformidades, as FVS também apresentam a devida ação corretiva para as irregularidades encontradas, destacando o prazo máximo para correções estabelecido pela construtora, fixado em 30 dias.

De acordo com os dados colhidos através de cronoanálise, foi possível registrar a produtividade da mão de obra responsável pela execução das atividades. A produtividade foi registrada em planilha de campo preenchida diariamente com o quantitativo produzido por dia pelos colaboradores, a fim de comparar com o quantitativo estipulado pela construtora, que corresponde a 4 apartamentos por dia para instalações de água fria e 4 apartamentos por dia para instalações de esgoto sanitário. Desta forma, o setor de engenharia consegue prever se haverá atrasos na conclusão dos serviços, bem como investigar as causas pelas quais a equipe não alcançou as metas diárias no serviço onde houve atraso.

O trabalho seguiu um fluxo de atividades, que organiza as etapas de forma sequencial da seguinte maneira:

  • Identificação do local de serviço e equipe responsável – a primeira etapa consiste justamente em identificar o local determinado para o estudo, e as equipes que executou a instalação dos kits hidráulicos, no caso, duas equipes compostas por um oficial e um ajudante cada.
  • Determinação do serviço executado – conhecidos o local e a mão de obra responsável, foi necessário definir qual serviço cada dupla de colaboradores iria executar (instalações de água fria ou esgoto sanitário).
  • Registro do horário de início e término das atividades – como elemento constituinte da cronoanálise, foram registrados os respectivos horários de início e conclusão das atividades em cada apartamento, englobando o tempo cronometrado para de cada atividade que compôs o ciclo de execução no apartamento.
  • Preenchimento de FVS em aplicativo via smartphone corporativo – após a instalação e os respectivos ensaios de estanqueidade realizados nas tubulações e conexões, a atividade foi registrada na respectiva ficha de verificação de serviço. Como já foi mencionado, os apartamentos que apresentaram não conformidades foram registrados destacando o local específico da irregularidade no apartamento e as medidas corretivas necessárias conforme procedimento de execução de serviço (PES) da construtora.
  • Preenchimento da planilha de controle visual – para fins de registro quantitativo, cada apartamento finalizado foi registrado com status de “concluído” em planilha eletrônica no Microsoft Excel 2016.

3.3.1. Instalação dos kits hidráulicos 

Os procedimentos de instalação dos kits hidráulicos foram executados por duas equipes distintas responsáveis por cada serviço, ambas compostas por um oficial e um ajudante. A mão de obra é responsável apenas pela instalação das peças, tubulações e conexões, uma vez que estas são organizadas em forma de kit, confeccionados pela fábrica de kits da construtora e enviados prontos e lacrados para a obra. Cada kit hidráulico é direcionado a um apartamento específico, constando em sua etiqueta todas os componentes inclusos o mesmo, ou seja, cada um dos 20 apartamentos do bloco recebe um kit de instalação, totalizando assim 20 kits hidráulicos de água fria e 20 de esgoto sanitário

3.3.2. Ensaios de estanqueidade

Conforme recomendado pela NBR 5626:2020, as instalações de água fria foram submetidas à pressão hidráulica superior à pressão de utilização estipulada em projeto, considerando condições de não escoamento. Seguindo o procedimento descrito na norma, o ensaio foi realizando utilizando um equipamento pressurizador munido de um manômetro para acompanhamento da pressão aplicada, que deve corresponder a 1,5 o valor da pressão prevista para a seção crítica. A partir disso, inicia-se o preenchimento das instalações com água, garantindo também a saída do ar existente no interior. Após a pressurização, as tubulações e conexões foram inspecionadas visualmente, observando a existência de vazamentos ou quedas de pressão. Na ausência dessas duas ocorrências, decorrido o tempo mínimo de 1h do início do ensaio, as instalações foram consideradas estanques.

Para as instalações de esgoto sanitário, os ensaios de estanqueidade são indicados pela NBR 8160:1999, fazendo uso de uma câmara de ar, inserida na prumada com a finalidade de vedar a mesma, tamponando os pontos os pontos de instalação das bacias e louças. A partir disso, a prumada é preenchida com água e inicia-se a inspeção visual para identificação de possíveis vazamentos. Decorridos 15 minutos, na ausência de vazamentos, as instalações são apontadas como concluídas. Após a realização do ensaio de estanqueidade, houve casos de ocorrência de vazamentos e diante disso, uma vez identificadas as origens da perda anormal de água nas instalações, as mesmas foram tratadas e o ensaio realizado novamente.

3.3.3. Aferição do tempo  

O tempo foi aferido através do método de tempo contínuo, por meio de cronoanálise utilizando cronômetro para aferição do tempo em minutos. O tempo foi medido acompanhando cada atividade realizada durante o período de instalação dos kits hidráulicos nos apartamentos. Na transição de uma atividade para outra, não houve paralisação do cronômetro para não atrasar a execução da atividade seguinte. Desta forma, foram coletados apenas os valores de leitura afim de obter o tempo total em minutos para a execução das instalações de água fria e esgoto sanitário em cada apartamento. Nos apartamentos em que foi evidenciado a necessidade de realizar retrabalho, também foram contabilizados e acrescidos ao tempo de execução total do apartamento o tempo gasto para realizar o retrabalho, com a finalidade de comparação em relação aos apartamentos nos quais não foram identificadas inconsistências.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES  

4.1. Serviço de execução de instalações de água fria 
O serviço foi acompanhado in loco, conforme ilustram as figuras abaixo: 

Após finalizada a execução do serviço, foram obtidos os seguintes resultados, que foram divididos de acordo com cada pavimento do bloco:

Tabela 1.a – Aferição do tempo de execução no térreo (101 a 104) e 2° pavimento (201 a 204).

Fonte: Própria, 2024

Tabela 1.b – Aferição do tempo de execução no 3° pavimento (301 a 304) e no 4° pavimento (401 a 404)

Fonte: Própria, 2024

Tabela 1.c – Aferição do tempo de execução no 5° pavimento

Fonte: Própria, 2024

Como é possível observar, apesar da necessidade de retrabalho com desobstrução de pontos obstruídos, foi possível cumprir a meta diária de 4 apartamentos executados diariamente, cumprindo também o prazo estipulado de 5 dias úteis para finalizar a execução das instalações no bloco, como mostram os registros em planilha do quantitativo produzido pela equipe responsável.

Tabela 2 – Quantitativo produzido pela equipe de água fria

Fonte: Própria, 2024

4.2. Serviço de execução de instalações de esgoto sanitário

A exemplo do serviço anterior, a execução das instalações de esgoto sanitário também foi acompanhada de perto, conforme ilustrado abaixo:

Fonte: Própria, 2024

O serviço de instalações de esgoto, ao contrário da atividade anterior, enfrentou bastante dificuldade no decorrer da execução das prumadas de esgoto. A equipe relatou dificuldades principalmente nos apartamentos do térreo, levando assim um tempo maior para a execução das instalações, conforme mostra o registro de tempo das atividades executadas durante o serviço das instalações:

Tabela 3.a – Aferição do tempo de execução no térreo

Fonte: Própria, 2024

Tabela 3.b – Aferição do tempo de execução no 2° e 3° pavimento.

Fonte: Própria, 2024

Tabela 3.c – Aferição do tempo de execução no 4° e 5° pavimento.

Fonte: Própria, 2024

Tendo em vista as dificuldades enfrentadas pela equipe e os dados apresentados acima, inicialmente a equipe não conseguiu cumprir a meta diária de executar 4 apartamentos diariamente devido à necessidade de realizar retrabalho nos apartamentos do térreo, principalmente devido ao incorreto posicionamento do pé das prumadas. A partir do segundo pavimento observou-se a melhora de produção da equipe, conseguindo então alcançar a meta diária. Ao final do serviço, foi evidenciado um atraso de 3 dias na finalização do serviço no bloco em relação ao prazo estipulado para conclusão do mesmo, conforme apresentado a seguir na planilha de campo.

Tabela 4.a – Quantitativo produzido pela equipe de esgoto sanitário

Fonte: Própria, 2024

Tabela 4.b- Quantitativo produzido pela equipe de esgoto sanitário na semana seguinte

Fonte: Própria, 2024

A exemplo do serviço de instalação de água fria, as instalações de esgoto deveriam ter sido concluídas em 5 dias úteis, porém devido aos atrasos decorrentes da necessidade de retrabalho, acabaram sendo finalizadas em 8 dias úteis, atrasando assim o prazo estipulado em cronograma para esta atividade.

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apurados os dados coletados durante pesquisa de campo, foi possível concluir que a necessidade de retrabalho pode influenciar diretamente no cumprimento de prazos das atividades e consequentemente na produtividade da mão de obra, uma vez que o quantitativo produzido diariamente pela equipe se relaciona diretamente com o cumprimento de metas.

Os erros cometidos na etapa anterior à instalação dos kits hidrossanitários exerceram certa influência na execução deste serviço, já que a necessidade de contornar a irregularidade encontrada acabava atrasando a equipe, que deixava de executar a instalação para corrigir as inconsistências e enfim ter condições de seguir com a montagem dos kits hidráulicos, isso fica evidenciado principalmente nos resultados referentes às instalações de esgoto sanitário, onde os erros de execução foram mais evidentes, como o incorreto posicionamento do pé da prumada que se apresentou como a falha de execução mais frequente.

Estes resultados reforçam a necessidade de uma rígida conferência por parte dos responsáveis pelo serviço na obra, de forma a comprovar que tudo está sendo executado conforme projeto, assim como a capacitação de mão de obra para o serviço. Outro ponto importante a ressaltar é a necessidade da melhor comunicação entre a equipe de colaboradores e o profissional responsável pelo serviço na obra, para que não haja dúvidas que resultem em erros mais à frente

REFERÊNCIAS

ABRASIP. Associação Brasileira de Sistemas Prediais. 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 9001: Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Sistemas prediais de água fria e água quente – projeto, execução, operação e manutenção. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Rio de Janeiro: Moderna, 1999.

AZEVEDO, M. L. M. ECivil. Produtividade na construção civil, 2014.

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1Discente do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Amazonas.
E-mail: ldsc.eng19@uea.edu.br

2Docente do Curso de Engenharia Civil da Universidade do Estado do Amazonas.
Mestre em Gestão Ambiental (PPGCASA/UFAM). e-mail: embraga@uea.edu.br