ACUTE LYMPHOBLASTIC LEUKEMIA IN CHILDREN ADVANCES IN DIAGNOSIS, TREATMENT AND EPIDEMIOLOGICAL ASPECTS IN THE STATE OF AMAZONAS
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202411052154
Bruna Rayssa Souza e Souza1
Camilly Lima Barbosa2
Daelly Cristina Da Silva Cajado3
Gabriel de Oliveira Rezende4
Resumo
O presente trabalho intitulado Leucemia Linfoblástica Aguda em Crianças, avanços no diagnóstico, tratamento e os aspectos epidemiológicos no estado do Amazonas, tem como principal objetivo apresentar um panorama geral da Leucemia Linfoblástica Aguda em crianças no Amazonas, incorporando nas pesquisas os avanços no diagnóstico, os tratamentos e os aspectos epidemiológicos. A pesquisa trata-se de estudo de Revisão Integrativa de Literatura. A metodologia deste estudo é uma revisão bibliográfica do tipo integrativa mediante as bases de dados PUBMED, SCIELO (Scientific Eletronic Libray Online) e Google Acadêmico, além da utilização de livros. Após a etapa de identificação das fontes, será necessário analisar o material a ser descrito neste artigo, ocasionando uma seleção de ideias autorais, como também, observando e destacando o material necessário. Espera-se a partir desta análise, que os casos de Leucemia em crianças sejam cada vez mais estudados para que ocorra de maneira mais rápida e precisa os diagnósticos e consequentemente os tratamentos contra a doença.
Palavras-chave: Hematologia; Paciente; Pediatria.
1 INTRODUÇÃO
A leucemia ocupa a décima posição entre os cânceres mais comuns no mundo, países como Colômbia, México e o Brasil lideram a taxa de óbitos na América Latina. O instituto nacional do Câncer (INCA) avalia em 10.810 recentes ocorrências de leucemia no Brasil para cada ano de 2020-2022. No norte do país, Manaus é a capital que acende nas incidências infantojuvenis em 2010, 2011 e 2016. (Souza, 2022).
A leucemia é um tipo de neoplasia hematológica ocasionada pelo crescimento anormal do número de glóbulos brancos na medula óssea, que influencia diretamente no processo de hematopoiese. Para que haja a possibilidade de transformar-se em um tumor maligno é necessário passar pelo desajuste dessa atividade, prejudicando a funcionalidade das células sanguíneas (Oliveira, 2022; Sousa Filho, 2021). A sintomatologia primária envolve hematomas pelo corpo, hipertermia contínua (ocasionada por leucemia ou infecções graves secundárias a aparição dos níveis baixos de neutrófilos), sangramentos, ostealgia, declínio de massa corporal, letargia, hêmeses, nódulos, edemas abdominais e no pescoço. Em aspectos clinicamente críticos, o aumento do fígado, baço e dos linfonodos (Jiménez-Morales; Hidalgo-Miranda; Ramírez-Bello, 2016; FHEMOAM, 2024).
As leucemias são catalogadas com base no tempo da doença como: aguda (se dá forma rápida) ou crônica (pendura por mais tempo), e também conforme sua origem: mieloide ou linfoide. A leucemia aguda é a mais recorrente em crianças, sendo 75% das leucemias e 25% de todas os cânceres identificados em faixa etárias menores a 15 anos, com os maiores casos entre 2 a 5 anos (Sousa Filho, 2021).
No caso das leucemias agudas, a frequência de mais de 20% de blastos no sangue periférico ou na medula óssea é o que apresenta esse reconhecimento. Neste ponto, essas versões imaturas comprometem a fabricação de células do sangue sadias na medula óssea (Oliveira, 2022; Sousa Filho, 2021).
A Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) é a neoplasia maligna frequente em adolescentes e crianças, sendo apontada como a principal razão de óbitos infanto-juvenis brasileiros. Das ocorrências de LLA, 68,45% decorrem em sujeitos de 0 a 19 anos. Estima-se que no Brasil para cada ano de 2023 a 2025, serão 7.930 novas ocorrências (FHEMOAM, 2024).
Notáveis evoluções foram realizadas no tratamento de LLA, sendo estabelecidos com base no risco de retorno que o indivíduo expõe, definido na idade e hemograma leucocitário (CSL) período do diagnóstico, com base em determinados fatores. Por isso, ao se tratar das circunstâncias, existem protocolos mais severos ou novas formas terapêuticas se aproximando mais da cura (Jiménez-Morales; Hidalgo-Miranda; Ramírez-Bello, 2016; FHEMOAM, 2024).
É necessário pontuar que por enquanto não existem indicativos científicos que mostrem o que fomenta a leucemia. Portanto, o diagnóstico precoce é de grande necessidade para esse quadro, pois assim as chances de cura podem passar de 80% (FHEMOAM, 2024).
Diante dos expostos, faz-se necessária uma análise com base em diversas pesquisas recentes sobre este assunto, abordando os avanços no diagnóstico, tratamento e os aspectos epidemiológicos no estado do Amazonas, principalmente ao se tratar do quadro pediátrico.
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Aspectos gerais da Leucemia
A leucemia é uma doença maligna que afeta os glóbulos brancos, comumente com causa desconhecida. Se caracteriza pelo acúmulo de células doentes na medula óssea, que acabam substituindo as células sanguíneas saudáveis. Há mais de 12 variações de leucemia, sendo que as quatro principais incluem leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfocítica aguda (LLA) e leucemia linfocítica crônica (LLC). (Instituto Nacional de Câncer, 2022).
De maneira geral, a frequência da doença tende a aumentar com a idade, embora possa surgir a qualquer momento, com determinados subtipos prevalecendo conforme a faixa etária. As LLA são mais comuns em crianças com menos de 15 anos, enquanto a LLC e a LMA são mais frequentemente diagnosticados em indivíduos mais velhos (Wild; Weiderpass; Stewart, 2020).
Em relação à mortalidade, em 2020, ocorreram, no Brasil, 6.738 óbitos por leucemia (3,18 por 100 mil). Nos homens ocorreram 3.703 óbitos (3,58 por 100 mil) e, nas mulheres, 3.035 óbitos (2,80 por 100 mil). Sem considerar os tumores de pele não melanoma, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Em homens, é o sexto câncer mais frequente nas Regiões Norte (4,53 por 100 mil) e Nordeste (5,54 por 100 mil), seguido pela Região Sudeste (5,83 por 100 mil), com a 11ª posição. Na Região Centrooeste (4,29 por 100 mil), é a 12ª neoplasia mais frequente; e, na Região Sul (7,28 por 100 mil), a 14ª. Entre as mulheres, é o sexto mais frequente na Região Norte (3,64 por 100 mil). Na Região Nordeste (5,08 por 100 mil), ocupa a nona posição, seguida pela Região Sul (6,97 por 100 mil), com a 11ª posição. Nas Regiões Centro-oeste (3,27 por 100 mil) e Sudeste (4,36 por 100 mil), é o 13º e o 14º tipo de câncer mais frequente, respectivamente. (Instituto Nacional de Câncer, 2022).
Os linfomas são neoplasias que têm origem no sistema linfático, sendo os tipos mais comuns os linfomas de Hodgkin e não Hodgkin. Foram estimados em todo o mundo 544.352 casos novos e 259.793 mortes para 2020. As estimativas brasileiras de casos novos de linfomas de Hodgkin e não Hodgkin para o triênio 2020–2022 apontaram a ocorrência de 14.670 casos entre homens e mulheres de todas as faixas etárias. Ademais, no Brasil, os linfomas foram responsáveis por 4.713 mortes no ano de 2019. Em estudo sobre número de óbitos no Brasil entre 2010 e 2016, observou-se que os óbitos por leucemias e linfomas ocorrem predominantemente em homens e pessoas de raça/ cor branca. Viu-se ainda que a idade mais avançada (>60 anos para leucemias e >70 anos para linfomas) esteve associada a maiores taxas de mortalidade. (Soares et al, 2022).
2.2 A incidência Leucemia Linfoblástica Aguda em crianças no Estado do Amazonas
A LLA é uma doença que acomete alto número de crianças no Amazonas. Em 2018, foram registrados 48 casos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, sendo 35 meninos e 13 meninas. Em 2017, foram 60 casos, sendo 39 meninos e 21 meninas, de acordo com a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (FHEMOAM), centro de referência para diagnóstico e tratamento dos casos de doenças malignas do sangue, no estado. (Fapeam, 2019).
A fundação Hemoam fez um estudo na qual analisou 843 casos de LLA e LMA diagnosticados e tratados na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), num período de dez anos (de 2005 a 2015). Faixa etária, sexo, procedência e fatores associados ao óbito estão entre as principais variáveis pesquisadas em relação à doença. Quanto à faixa etária, por exemplo, os números apontam que a leucemia é mais comum em crianças de 0 a 10 anos de idade, principalmente do tipo LLA com 68,45%. (Hemoam, 2020).
O Hemoam é referência no diagnóstico e tratamento das leucemias. Atualmente a fundação acompanha mais de 160 casos de câncer em pacientes infantojuvenis. Mais de 80% correspondem a LLA e o restante se divide entre Leucemia Mieloide Aguda, linfoma e Leucemia Mieloide Crônica. Dos casos de leucemia registrados pelo Hemoam no ano de 2023, 63 foram de LLA (Leucemia Linfoide Aguda, que é mais comum em crianças); 4 foram de LLC (Leucemia Linfoide Crônica, que afeta principalmente adultos a partir dos 50 anos); 32 de LMA (Leucemia Mieloide Aguda, o tipo mais comum em adultos) e 17 novos casos de LMC (Leucemia Mieloide Crônica, mais comum em pessoas idosas). (Hemoam, 2023).
O número de casos novos de câncer infantojuvenil estimado para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 7.930 casos, o que corresponde a um risco estimado de 134,81 por milhão de crianças e adolescentes. Estimam-se 4.230 casos novos no sexo masculino e de 3.700 no sexo feminino. Esses valores correspondem a um risco estimado de 140,50 casos novos por milhão de crianças do sexo masculino e de 128,87 por milhão do sexo feminino. (Inca, 2022). A leucemia é uma doença com causas multifatoriais, além dos fatores genéticos, os fatores ambientais, as infecções virais e as imunodeficiências podem predispor as crianças à leucemia. (Souza, 2013). Por isso a importância de se fazer o acompanhamento anual de consultas e exames com especialistas, para poder descartar qualquer tipo de incidência da doença.
2.3 Diagnósticos dos casos de LLA
Segundo o Ministério da Saúde (2021), clinicamente não é possível distinguir a LLA Ph+ dos outros tipos de LLA. Portanto, a conduta diagnóstica é a mesma para todos os casos suspeitos de LLA. A avaliação morfológica do sangue ou da medula óssea é recomendada, já que a identificação de linfoblastos no sangue periférico direciona a subsequente etapa diagnóstica inicial. Em resumo, para o diagnóstico de LLA Ph+, estas Diretrizes preconizam: Citomorfomologia e citoquímica por microscopia ótica do sangue periférico e, se for o caso, da medula óssea; biópsia de medula óssea com imuno-histoquímica, em caso de impossibilidade de se aspirar a medula óssea ou de aspirado medular seco; citomorfologia do líquor; imunofenotipagem das células blásticas do sangue periférico, medula óssea ou líquor; e identificação do cromossoma Philadelphia no sangue periférico ou na medula óssea por exame de citogenética convencional ou ISH, ou da proteína BCR-ABL1 por exame de biologia molecular.
O principal motivo para os familiares procurarem a ajuda médica é por conta dos sintomas. Os sinais/sintomas predominantes ao diagnóstico na LLA são astenia, dor óssea, febre, fenômenos hemorrágicos, hepatoesplenomegalia e linfonodomegalias. A dor óssea é um achado frequente (25% a 40%), podendo ser o primeiro sintoma da doença. Esta dor pode ser difusa nos membros superiores ou inferiores ou em região lombar, levando a criança se recusar à deambulação. A dor é decorrente da infiltração do periósteo ou da cortical do osso pelos linfoblastos, causando expansão da cavidade medular e hemorragia óssea. (Silva, 2022).
Geralmente o hemograma é o primeiro exame apresentar características morfológicas da doença ao laboratorialista, associado ao quadro de possíveis graus de anemias, neutropenia, trombocitopenia e geralmente, em 40% dos casos o número de leucócitos estão normais ou até mesmo reduzidos. É de estrema importância o mielograma, o qual é realizado uma punção na crista ilíaca posterior/anterior, ou no osso esterno (não recomendado para crianças, devido a fragilidade deste osso). Assim é realizado a aspiração do material hematopoiético, e confeccionado lâminas e corado com corante hematológico, de acordo com a padronização de cada laboratório. Desta forma, é feita análise microscópica das células e destas é necessário encontrar pelo menos 20% de linfoblastos. (Sanchez, 2020). Contudo o próximo passo é iniciar o tratamento adequado solicitado pelo médico.
2.4 Tratamento para os casos de LLA
Das leucemias, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) é o tipo mais comum entre as crianças. Para a maioria desses pacientes, o tratamento com quimioterapia costuma funcionar: a doença não volta por cerca de cinco anos após o diagnóstico. No entanto, se houver recidiva, os riscos de agravamento do quadro aumentam vertiginosamente. Até então, não havia muito o que fazer nesses casos, a não ser novas sessões de quimioterapia. No entanto, em dezembro de 2023, um novo medicamento foi incorporado ao SUS. É o blinatumomabe, uma droga capaz de melhorar as chances de recuperação na hipótese de reaparecimento da LLA. (Zolin, 2024).
O Ministério da Saúde incorporou no SUS esse medicamento blinatumomabe para leucemia linfoblástica aguda (LLA), tipo de câncer caracterizado pela produção de linfoblastos (células que, em condições normais, se transformam em linfócitos, responsáveis pela defesa do organismo) com material genético (DNA) danificado. Essas células, que apresentam DNA mutante, se multiplicam rapidamente e se acumulam na medula óssea, fazendo com que células normais e saudáveis do sangue não possam se desenvolver. O blinatumomabe atua ativando o sistema imunológico para atacar e destruir as células cancerígenas anormais. A incorporação irá beneficiar pacientes com LLA B derivada pediátrica em primeira recidiva medular de alto risco, conforme protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde. (Conitec, 2022).
O blinatumomabe é a forma mais recente de tratamento que utiliza a tecnologia de um anticorpo biespecífico para o combate da LLA. O blinatumomabe promove a formação de uma sinapse citolítica entre a célula tumoral e a célula T, que, por sua vez, irá liberar enzimas proteolíticas para eliminar tanto as células tumorais em proliferação quanto as que estão em repouso. Após a destruição das células B alvo, a mesma molécula do fármaco fica disponível para a identificação de outras células B malignas, iniciando novamente o processo de indução de morte celular11. A ligação de blinatumomabe à célula T ativa as vias de sinalização responsáveis por induzir a proliferação celular e, dessa forma, aumenta o número de células T circulantes capazes de se ligar às células B malignas. (Gonçalves et al, 2024).
Com a introdução do blinatumomabe que o sus adicionou recentemente ao quadro de medicamentos benéficos para o tratamento de LLA, a possibilidade de cura aumenta. Pois, é possível que ocorra uma menor taxa de imprevistos no decorrer do tratamento com a utilização do blinatumomabe. Pode- se observar diversos benefícios, como aumento da sobrevida, menores chances de falha terapêutica, EA graves menos frequentes e melhores resultados em QV utilizando diferentes escalas para os pacientes tratados com o blinatumomabe, que, muito além da diminuição da prevalência de óbitos por LLA, melhora a QV dos pacientes acometidos por essa doença. Esses resultados apontam para uma melhor eficácia e segurança do blinatumumabe quando comparado à quimioterapia padrão. (Gonçalves, 2024)
Como a quimioterapia é um tipo de tratamento muito invasivo e desgastante para o paciente, a utilização do blinatumomabe pode auxiliar na destruição dessas células cancerígenas para que a medula óssea volte a produzir células saudáveis. Em um ciclo de tratamento de mais ou menos 4 semanas (28 dias). Mas sempre lembrando que os usos dessas tecnologias medicamentosas só devem ser iniciados sob indicação e supervisão de um médico experiente no tratamento de doenças malignas hematológicas.
Por isso a importância de os casos de Leucemia em crianças serem cada vez mais estudados, para que ocorra de maneira mais rápida e precisa os diagnósticos e consequentemente os tratamentos contra a doença. Mas para isso faz –se necessário a atuação governamental com relação aos investimentos voltados para a área de pesquisa ambulatorial, assim sendo possível surgir novos medicamentos eficazes e que podem ajudar milhares de crianças em todo o mundo.
3. METODOLOGIA
A pesquisa trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura. A primeira etapa para construção do conhecimento científico é uma revisão integrativa da literatura, empregando bibliografia como base de dados para o tema da LLA em crianças, avanços no diagnóstico, tratamento e os aspectos epidemiológicos no estado do Amazonas. O estudo será realizado por meio da pesquisa em bancos de dados como PUBMED, SCIELO (Scientific Eletronic Libray Online) e Google Acadêmico, além da utilização de livros com complementação da busca no acervo da biblioteca setorial da Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO).
Serão utilizados artigos científicos, livros e manuais. Para a pesquisa dos artigos serão utilizadas as palavras-chaves: “Leucemia Linfoblástica”, “Crianças”, “Amazonas”, “diagnósticos”. Serão utilizados literaturas e artigos em língua portuguesa publicados no período de 2015 a 2024, que oferecessem informações sobre o tema do trabalho, sendo assim excluídos todos os dados com mais de 9 anos de publicação e que não proporcionou dados com relação à temática.
Após a etapa de identificação das fontes, será necessário analisar o material a ser descrito neste artigo, ocasionando uma seleção de ideias autorais, como também, observando e destacando o material necessário. Fazendo uma triagem primeiramente com foco nos títulos dos artigos, em seguida realizando pequenas sínteses desses artigos para uma melhor compreensão e escrita futuramente para que apenas os artigos mais relevantes com relação ao tema abordado sejam utilizados na pesquisa.
4. CONCLUSÃO
Neste estudo, é abordado o tema da Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA), que é o tipo de câncer mais comum em crianças e adolescentes com menos de quinze anos de idade. Embora também ocorra em adultos, é menos comum. Os primeiros sintomas clínicos da LLA podem ser confundidos facilmente com outras condições patológicas mais simples.
Conclui- se que a Leucemia Linfóide Aguda tem um progresso acelerado e sintomas pouco específicos, complicando o diagnóstico. Ademais, a confirmação requer a combinação de diversos exames, começando pelo hemograma, que suscita a suspeita da enfermidade e orienta a realização de outros testes como mielograma, citoquímica, imunofenotipagem e citogenética. Embora a patologia não tenha uma causa claramente estabelecida, ela pode estar vinculada tanto a fatores genéticos quanto a influências ambientais.
Com a evolução e o aprimoramento dos protocolos de tratamento, as taxas de prognóstico da doença têm melhorado. Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde estejam bem informados acerca dos sintomas, diagnósticos e abordagens terapêuticas da LLA. E estarem sempre por dentro das novas inovações e medicamentos que podem surgir para o tratamento dos pacientes.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Biomedicina do Centro Universitário Fametro ,Campus Constantino Nery email: brunarayssasouzas@gmail.com.
2Discente do Curso Superior de Biomedicina do Centro Universitário Fametro ,Campus Constantino Nery email: camillybarbosa618@gmail.com
3Discente do Curso Superior de Biomedicina do Centro Universitário Fametro ,Campus Constantino Nery email: cajadadaelly@gmail.com
4Docente do Curso Superior de Biomedicina doCentro Universitário Fametro ,Campus Constantino Nery. Mestre em Biotecnologias e Recursos Naturais da Amazônia (PPGMAD/UNIR). e-mail: gabriel.rezende@fametro.edu.br