PELVIC MUSCLE STRENGTHENING WITH THE PRACTICE OF VIRTUAL REALITY VERSUS VAGINAL CONE IN URINARY INCONTINENCE: CONTROLLED, RANDOMIZED PILOT STUDY
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202411041337
Amanda Poliana dos Santos1
Maria Eduarda Ribeiro de Souza1
Ana Paula Bacha de Oliveira2
Resumo
A incontinência urinária (IU) feminina é um problema prevalente que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, comprometendo sua qualidade de vida e bem-estar emocional. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de dois métodos de tratamento para a musculatura do assoalho pélvico, através da realidade virtual e cones vaginais, na incontinência urinária feminina. Foram aplicados dois questionários, sendo o King’s Health Questionnaire (KHQ) para avaliação da qualidade de vida e o Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) para avaliação da incontinência urinária. A amostra foi composta por 12 mulheres com sintomas de incontinência urinária e abrangeu mulheres, com idade entre 20 anos e 60 anos, que apresentavam sintomas de incontinência urinária e não envolvidas em nenhum outro tratamento fisioterapêutico. Foram observadas diferenças significativas nas comparações intragrupos para ambas as escalas KHQ e ICIQ-SF. Com os dados obtidos, é possível concluir que a aplicação do cone vaginal e o uso de realidade virtual foram eficazes em proporcionar melhorias reais e significativas na redução da perda diária de urina, no alívio dos sintomas associados e, de forma geral, na qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária (IU).
Palavras-chave: mulheres, fisioterapia, qualidade de vida e incontinência urinária.
1. INTRODUÇÃO
A incontinência urinária (IU) feminina é um problema prevalente que afeta milhões de mulheres em todo o mundo, comprometendo sua qualidade de vida e bem-estar emocional. A busca por tratamentos eficazes para essa condição tem levado ao desenvolvimento de diversas abordagens, incluindo o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico. Entre essas abordagens, destacam-se o uso de cones vaginais e a prática de exercícios com o auxílio de tecnologias avançadas, como a Realidade Virtual (RV) (BEZERRA, 2018).
Segundo Belo et al., (2014), os cones vaginais são dispositivos simples e amplamente utilizados para fortalecer os músculos pélvicos, pois oferecem uma forma tangível de treinamento, permitindo que as mulheres aumentem gradualmente a resistência e a força destes músculos. A eficácia dos cones vaginais tem sido documentada em diversos estudos, que apontam para melhorias significativas na função muscular e na redução dos episódios de incontinência urinária.
Por outro lado, a realidade virtual emerge como uma ferramenta inovadora no campo da reabilitação pélvica. Utilizando ambientes virtuais imersivos, essa tecnologia proporciona uma experiência interativa que pode aumentar a motivação e a adesão ao tratamento. A realidade virtual oferece feedback em tempo real, permitindo ajustes instantâneos na execução dos exercícios e potencialmente melhorando os resultados terapêuticos (CARVALHAIS et al., 2018).
A eficácia comparativa do uso de cones vaginais e da prática de exercícios com realidade virtual no fortalecimento muscular pélvico e no tratamento da incontinência urinária feminina, deve ser explorada. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de dois métodos de tratamento para a musculatura do assoalho pélvico, através da realidade virtual e cones vaginais, na incontinência urinária feminina. Foi dado enfoque na identificação da resposta a esses recursos e nas repercussões funcionais, além de contribuir com o avanço das pesquisas em relação à saúde da mulher, permitindo mais um horizonte frente às possibilidades da intervenção para reabilitação do Assoalho Pélvico (AP).
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Incontinência Urinária
A prevalência da IU em mulheres pode variar consideravelmente dependendo de diversos fatores, incluindo a idade, a paridade (número de gestações), a saúde geral e outros. Estudos epidemiológicos indicam que a incontinência urinária é mais comum em mulheres do que em homens (NORTON et al., 2006). Em geral, estimativas sugerem que cerca de 25% a 45% das mulheres adultas experimentam algum grau de incontinência urinária em algum momento de suas vidas. A prevalência aumenta com a idade, sendo mais comum em mulheres mais velhas (CACCIARIA et al., 2019).
A IU caracteriza-se pela perda involuntária de urina e pode ser classificada em três principais tipos, segundo os sintomas: incontinência urinária de esforço, incontinência urinária de urgência e incontinência urinária mista. A incontinência urinária de esforço ocorre quando há perda de urina durante atividades que aumentam a pressão abdominal, como tossir, espirrar, rir, ou realizar exercícios físicos. Já a incontinência urinária de urgência é marcada pela súbita e intensa necessidade de urinar, frequentemente acompanhada de perda de urina antes de chegar ao banheiro (WANA et al., 2017). Por fim, a incontinência urinária mista é uma combinação dos dois tipos mencionados, onde a pessoa apresenta sintomas de incontinência de esforço e urgência (SCHIMPF et al., 2020).
2.2 Importância da fisioterapia no fortalecimento do assoalho pélvico
Aproximadamente 30% das mulheres não conseguem contrair os músculos anteriores na primeira avaliação. Portanto, antes de iniciar a fisioterapia para fortalecimento do tecido muscular, o paciente deve estar ciente e compreender que a contração correta dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP) é fundamental. Portanto, a avaliação da função e força dos MAP é imprescindível para educar e fornecer informações sobre a capacidade do paciente de contrair e perceber alterações musculares do início ao fim da intervenção (CAVENACHI et al., 2020).
Muitas mulheres não reconhecem o fato de que a IU é um fato e que requer um tratamento. Segundo Fonseca et al. (2005), há muita discussão sobre o tratamento, porém, uma das acusações envolve a falta de compreensão da doença, que pode levar a uma subavaliação dos sintomas e a uma relutância em buscar ajuda médica. Essa falta de entendimento pode resultar em um atraso significativo no diagnóstico e tratamento, impactando negativamente a qualidade de vida das mulheres afetadas. A conscientização e a educação sobre a IU são, portanto, fundamentais para assegurar que as mulheres reconheçam a gravidade da condição e procurem o tratamento necessário para gerenciar e aliviar seus sintomas de forma eficaz.
O sucesso do tratamento depende da compreensão dos comandos dados pelo fisioterapeuta e da consciência da posição desses músculos. Além disso, os exercícios de contração devem ser aceitos, motivados e incorporados às atividades diárias. Muitas mulheres não conseguem realizar contrações do Assoalho Pélvico (AP) apenas com um comando verbal, sendo comum realizar uma inversão ou contrair simultaneamente músculos como glúteos, adutores de quadril e músculos abdominais. Esse fato reforça a necessidade do acompanhamento e orientação do fisioterapeuta (GLISOI; GIRELLI, 2011).
A fisioterapia conservadora para incontinência urinária visa fortalecer a musculatura pélvica durante situações de esforço, urgência e incontinência mista. A fisioterapia é um recurso de tratamento eficaz por si só e não cria desconforto ou riscos compatíveis com outros recursos de tratamento. Inclui trabalho específico de treino de consciência corporal e normalização do tônus muscular pélvico. O exercício ativo, associado ou não ao uso de cones vaginais, biofeedback e estimulação elétrica direta, pode ser realizado por meio de corrente elétrica (HENKES et al., 2015).
A Sociedade Internacional de Continência, segundo Holzschuh et al. (2019) lista a fisioterapia como tratamento de escolha. Existem várias opções de fisioterapia que podem melhorar a MAP. No contexto do manejo da IU, as estratégias de minimização podem ser de natureza simples, como o treinamento muscular por meio da fisioterapia, opção menos invasiva e com menor risco de complicações (OLIVEIRA et al., 2017).
2.3 Realidade virtual
A RV é uma opção de tratamento usada na fisioterapia para trabalhar a mobilidade e força muscular. A RV propicia um ambiente criado pelo computador ou um console, no qual o participante interage com os desafios do jogo através dos movimentos do próprio corpo (MARTINHO, 2014).
A terapia de exposição à realidade virtual refere-se a jogos em que não são aplicados controles convencionais de videogame, mas sobre os movimentos físicos do jogador. É uma ferramenta terapêutica que integra exercícios funcionais e envolve o participante de forma confiável e lúdica, proporcionando biofeedback imediato sobre o desempenho, motivação, aptidões cognitivas e motoras do participante (PEIXINHO et al., 2018).
A RV é uma vivência virtual imersiva, interativa e tridimensional, que se desenrola em tempo real e incentiva a participação ativa do paciente, mesmo quando apresenta restrições físicas e cognitivas. Vincular o tratamento ao mundo virtual, durante a interação com os jogos, faz com que o paciente obtenha, em tempo real, o seu desempenho e resultados na hora de fazer o exercício, contribuindo para o aprendizado e motivação (BEZERRA, 2018).
Um papel importante da RV na promoção da recuperação é que pode promover a interação entre o paciente e o ambiente virtual facilitando resultados imediatos para o paciente, pois recebe uma resposta favorável e imediata à eficácia de seus movimentos. Isso estimula seu cérebro a se adaptar ao jogo e fazer as correções necessárias para um bom desempenho (SCHIAVINATO et al., 2010).
2.4 Cone vaginal
Os cones vaginais são uma forma simples e prática de identificar e fortalecer os músculos do MAP utilizando princípios de biofeedback. Isto foi proposto por Plevnik, em 1985, e mostrou para os pacientes que além de aumentar a força dos músculos pélvicos, os cones atuam também na conscientização da contração perineal adequada, prática, geralmente, difícil na reeducação pélvica fazendo o uso de cones com pesos alternados (HASLAM, 2008).
Com esse aparelho foi realizada a avaliação funcional da AP, iniciando com o paciente em posição ginecológica. O instrumento mais leve é inserido na vagina, deixando o fio de nylon para fora. A classificação do grau de força do AP é feita de acordo com o peso do cone sustentado no momento da avaliação sendo cone ativo ou cone passivo (NASCIMENTO, 2009).
A musculatura do assoalho pélvico é composta por dois tipos de fibras: as fibras do tipo I, de contração lenta, ricas em mitocôndrias e resistentes à fadiga, desempenham um papel essencial na manutenção da continência em repouso. Já as fibras do tipo II, de contração rápida, possuem alta concentração de glicogênio e se fatigam rapidamente, proporcionando uma resposta imediata a variações súbitas de pressão. Os cones vaginais auxiliam em uma contração muscular mais específica e eficiente, já que, para mantê-los na vagina, a paciente precisa contrair os MAP (SANTOS et al., 2009).
Segundo Freitas et al. (2006), a presença do cone ativo na vagina facilita a percepção para que a paciente contraia a musculatura de forma voluntária obtendo o aprendizado exclusivo dos exercícios perineais.
3. METODOLOGIA
Trata-se de um estudo piloto controlado, randomizado, duplo cego e de equivalência. Os dados foram coletados no Centro Universitário do Sul de Minas situado na cidade de Varginha. As participantes do estudo foram convidadas a participar voluntariamente da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), seguindo a normatização lei 466/12. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário de Minas Gerais para apreciação, protocolado pelo nº CAAE 79289424.0.0000.5111 e aprovado pelo parecer nº 6.800.298.
Foram aplicados dois questionários, sendo o King’s Health Questionnaire (KHQ) (FONSECA et al., 2005) para avaliação da qualidade de vida e o Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF) (TAMANINI et al., 2004) para avaliação da incontinência urinária. Ainda, foi elaborado um questionário com informações adicionais para investigar fatores associados à incontinência urinária e questões sociodemográficas.
O KHQ é um questionário traduzido para o português, validado na análise de parâmetros psicométricos, além de ser indicado pela Sociedade Internacional de Continência (ICS) e categorizado como nível “A” para aplicação em pesquisas clínicas (FONSECA et al., 2005). O questionário KHQ é composto por 21 questões, divididas em 8 áreas: percepção geral de saúde, impacto da incontinência urinária, limitações nas atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações interpessoais, emoções, sono/personalidade. Ainda, possui uma escala separada que avalia a intensidade dos sintomas (Escala de Sintomas Urinários) e está dividida em quatro opções de resposta (nem um pouco, um pouco, moderadamente, muito) ou (nunca, às vezes frequentemente, sempre). O questionário recebe pontuações para cada domínio, mas nenhuma pontuação geral.
Quanto ao questionário ICIQ-SF, é um instrumento traduzido para o português, adaptado e validado, que contém quatro questões que avaliam a frequência, a gravidade e o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida da mulher, além de um item composto por oito perguntas adicionais, um autodiagnóstico relacionado à causa ou condição da IU vivenciada pelo paciente (TAMANINI et al., 2004).
A interferência da perda urinária na vida diária é medida em uma escala de 0 a 10, em que 0 indica nenhuma interferência e 10 indica uma interferência muito significativa. O impacto dessa interferência é dividido em cinco categorias: (0) nada, (1-3) leve, (4-6) moderado, (7-9) grave e (10) muito grave. O escore do ICIQ-SF é obtido pela soma das respostas às questões 3, 4 e 5, variando de 0 a 21. Quanto maior o escore, maior é a gravidade da perda urinária e seu impacto na qualidade de vida (TAMANINI et al., 2004). Cabe ressaltar que houve cegamento durante o processo de avaliação e de análise estatística.
A amostra foi composta por 12 mulheres com sintomas de incontinência urinária e abrangeu mulheres, com idade entre 20 anos e 60 anos, que apresentavam sintomas de incontinência urinária e não envolvidas em nenhum outro tratamento fisioterapêutico. Foram excluídas da pesquisa as pacientes que não se enquadravam na faixa etária estabelecida, que não apresentavam sintomas de incontinência urinária, que não assinaram o TCLE, e que faziam uso de algum medicamento ou que eram portadoras de outras disfunções pélvicas. Entre esses medicamentos, destacam-se os diuréticos e os medicamentos para hipertensão, que poderiam impactar na frequência e no volume da urina, o que poderia complicar a interpretação dos dados relacionados à incontinência urinária.
As pacientes foram divididas por um sorteio em 2 grupos e em cada grupo foram incluídas 6 pacientes. O grupo 1 realizou o método com cones vaginais associando aos exercícios de Kegel (SILVA et al., 2011) e o grupo 2 utilizou o método da RV, videogame X-BOX®, com o jogo de dança de nome Just Dance em um tapete Multilaser® e método KARI – BO (BØ; SHERBURN, 2005).
O tratamento teve duração de 12 semanas, com duas sessões de 30 minutos por semana, totalizando 24 sessões. No início de cada sessão, foram explicados os tipos de jogos e como utilizá-los e os movimentos pélvicos e contrações musculares necessários (transverso abdominal e músculos do assoalho pélvico), incluindo uma fase educativa, treinamento para o que seria solicitado durante os jogos. O paciente, então, passa por uma intervenção de jogo de 30 minutos.
Ambos os grupos receberam comandos verbais para contração dos MAP em que exploraram a imagem mental de “puxar o umbigo para as costas” para otimizar a ativação do transverso abdominal (TrA) e a orientação de “segurar a urina”, sem aduzir as coxas para evitar a co-contração dos músculos adutores e promover ações e direcionar os pacientes antes de cada tratamento. Posturas corporais e pélvicas e atividades musculares inadequadas observadas pelo fisioterapeuta durante cada jogo foram corrigidas por meio de estimulação tátil dos movimentos pélvicos e comandos verbais do fisioterapeuta para executar corretamente os movimentos e contrações dos músculos (SILVA et al., 2011).
O Grupo 1 que realizou o programa de tratamento combinando o uso de cones vaginais com exercícios de Kegel, exercícios específicos para o MAP, realizados nas posições de pé, 4 apoios e deitada. A participante foi orientada sobre como utilizar o cone vaginal, que são dispositivos de formas e tamanhos iguais e peso que variam de 25 a 75g, e que são inseridos na vagina. Foram também instruídas de como escolher o cone adequado, sendo aquele que consegue segurar dentro da vagina por 1 minuto na posição ortostática. À medida que sua força foi aumentando, o peso do cone foi substituído.
O Grupo 2 utilizou o meio da realidade virtual não imersiva, por meio de jogos virtuais no X-BOX, como forma de terapia do movimento, sendo contrações voluntárias dos MAP criando uma pressão e elevação interna, preparado para resistir ao aumento da pressão intra-abdominal, trabalhando fibras tipo I e II (BØ; SHERBURN, 2005).
Os dados coletados foram inseridos em uma planilha do Excel® do Windows. Utilizou-se o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL, USA). Para as variáveis descritivas, foram calculadas a média, o desvio padrão, a porcentagem e a frequência absoluta. Inicialmente, o teste de Shapiro-Wilk foi aplicado para verificar se os dados seguiam uma distribuição normal (MIOT, 2017; SHAPIRO; FRANCIA, 1972). Como não foi atendido o princípio de normalidade, para comparar as variáveis intragrupos, foi realizado o teste de Wilcoxon. Já para as comparações intergrupos, foi aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov Z, para amostras não paramétricas e inferior a 25 participantes.
O tamanho do efeito, calculado pelo d de Cohen, também foi realizado de forma post-hoc, com intervalo de confiança (IC) de 95%. Os valores de referência para o efeito foram: 0,2 – 0,49 para efeito pequeno; 0,5 – 0,79 para efeito médio; e 0,8 – 1,29 para efeito grande (COHEN, 1988). Para esses cálculos, foi utilizado o software G*Power 3.1.9.2 (Franz Faul, Universidade de Kiel, Alemanha). O nível de significância considerado neste estudo foi de p<0,05.
4. RESULTADOS
Inicialmente foram recrutadas 12 participantes e estas permaneceram ao longo do tratamento, não havendo perda amostral. No que se refere à caracterização da amostra, ambos os grupos apresentaram incontinência urinária de urgência, com predomínio para gotas. As demais características estão descritas na tabela 01.
Tabela 01 – Caracterização da amostra
Características | GRV (n=6) | GCV (n=6) |
IdadeM±DPM(IC) | 37.83±3.86(33.77 a 41.89) | 47.00±5.21(41.52 a 52.47) |
Peso (Kg)M±DPM(IC) | 75.66±8.40(66.84 a 84.48 | 67.16±10.90(55.72 a 78.61) |
Estado Civil (%) | Solteira = 50.0 (n=3)Casada =50.0 (n=3) | Solteira = 16.7 (n=1)Casada = 66.7 (n=4)Viúva = 16.7 (n=1) |
Profissão (%) | Assistente ADM= 33.3 (n=2)Jornalista= 16.7 (n=1)Serviços gerais = 16.7 (n=1)Agente de vigilância sanitária= 16.7 (n=1)Personal trainer= 16.7 (n=1) | Auxiliar de biblioteca = 16.7 (n=1)Assistente ADM= 16.7 (n=1)Pedagoga= 16.7 (n=1)Jornalista= 16.7 (n=1)Costureira= 16.7 (n=1)Auxiliar contábil=16.7 (n=1)Serviços gerais = 16.7 (n=1) |
Tipo de Incontinência Urinária (%) | Urgência= 66.7 (n=4)Esforço= 33.33 (n=2) | Urgência = 50.0 (n=3)Esforço= 50.0 (n=3) |
Qualidade da Perda (%) | Gotas= 66.7 (n=4)Jato= 16.7 (n=1)Contínua = 16.7 (n=1) | Gotas= 33.33 (n=2)Jato= 50.0 (n=3)Contínua= 16.7 (n=1) |
Atividades que perdem mais urina (%) | Tosse= 33.3 (n=2)Caminhada= 16.7 (n=1)Riso= 16.7 (n=1) Erguimento de Peso= 16.7 (n=1)Tosse, espirro, riso= 16.7 (n=1) | Agachamento= 16.7 (n=1) Caminhada= 33.3 (n=2) Tosse, espirro, riso= 33.3 (n=2) Outros= 16.7 (n=1) |
Você segura muita urina? (%) | Sim= 66.7 (n=4)Não= 33.33 (n=2) | Sim= 50.0 (n=3)Não= 50.0 (n=3) |
Dispositivo de Auxílio (%) | Absorvente= 33.33 (n=2)Nenhum= 66.7 (n=4) | Absorvente= 83.3 (n=5)Nenhum= 16.7 (n=1) |
Você passou da menopausa? (%) | Não = 100.0 (n=6) | Sim= 16.7 (n=1)Não= 83.3 (n=5) |
Tipo de parto (%) | Cesárea= 33.33 (n=2) Normal= 16.7 (n=1)Nenhum= 50.0 (n=3) | Cesárea= 50.0 (n=3)Normal= 33.33 (n=2) Nenhum= 16.7 (n=1) |
Passou por cirurgia ginecológica? (%) | Não= 100.00 (n=6) | Sim= 33.33 (n=2)Não= 66.7 (n=4) |
Evita consumo de líquido? (%) | Não= 100.00 (n=6) | Não= 100.00 (n=6) |
Fonte: Autores (2024). As variáveis descritivas foram dadas mediantes média, desvio padrão, frequência e porcentagem.
No que se refere à análise do impacto da incontinência urinária, através da escala ICIQ, não houve diferença estatística na comparação intergrupos, apontando possível equivalência entre as terapias. Entretanto, houve diferença significativa no domínio “impacto”, para o grupo cone vaginal (p≤0,05) (tabela 02). Para a análise como estudo piloto, cujos resultados estão dentro do intervalo de confiança, seriam necessários 302 participantes, sendo que GRV: n= 151 e GCV: n= 151, para obter-se um power de 0.95 e tamanho de efeito 0.41.
Tabela 2 – Resultados obtidos na escala Incontinence Questionnaire-Short Form (ICIQ-SF)
Fonte: Autores (2024). As variáveis descritivas foram dadas mediantes média, desvio padrão, frequência e porcentagem. Legenda: M=Média; ± DPM: Desvio padrão para a média; IC: Intervalo de Confiança, 95%. *Dado significativo. As comparações intergrupos foram dadas mediante teste de Kolmogorv Smirnov-Z, para amostras não paramétricas, com n inferior a 25 participantes. As comparações intragrupos foram dadas mediante teste de Wilcoxon. Valor de significância adotado para este estudo: p<0,05
O mesmo aconteceu para a escala Kings, onde não houve diferença estatística na comparação intergrupos, apontando possível equivalência entre as terapias. Contudo, houve diferença estatística em ambos os grupos nas comparações pré e pós intervenção (tabela 03).
Tabela 03 – Resultados obtidos na escala King’s Questionnaure
Fonte: Autores (2024). As variáveis descritivas foram dadas mediantes média, desvio padrão, frequência e porcentagem. Legenda: M=Média; ± DPM: Desvio padrão para a média; IC: Intervalo de Confiança, 95%; *Dado significativo. As comparações intergrupos foram dadas mediante teste de Kolmogorv Smirnov-Z, para amostras não paramétricas, com n inferior a 25 participantes. As comparações intragrupos foram dadas mediante teste de Wilcoxon. Valor de significância adotado para este estudo: p<0,05.
5. DISCUSSÃO
Com relação à melhora da perda urinária nas pacientes avaliadas nesta pesquisa, os achados corroboram com o estudo de Fraser e colaboradores (2014). Esses autores realizaram uma intervenção de 12 (doze) semanas, que incluiu educação sobre incontinência urinária, treinamento do assoalho pélvico em diversas posições, treinamento funcional através de outro jogo chamado “Step Mania” e orientações domiciliares em 23 (vinte e três) participantes, 13 (treze) delas demonstraram uma melhora clinicamente significativa na melhora da perda urinária.
A IU não é uma doença que ameaça a vida, mas tem um impacto altamente negativo na saúde da mulher, afetando diversos aspectos da vida cotidiana e qualidade de vida, incluindo atividades pessoais, de trabalho e lazer, isto é o que afirma Mota (2017).
Segundo Bezerra (2018), o impacto que a incontinência causa na vida social provoca restrições quanto a frequentar lugares públicos, viajar, dormir fora de casa e até fazer visitas aos amigos. Isso está relacionado ao fato de que as mulheres evitam sair de casa, pois, além de sentirem vergonha e medo de exalar odor de urina, não têm a segurança de encontrar um local adequado para realizar suas micções e cuidar de sua higiene pessoal.
De acordo com o estudo observou-se uma significativa melhora na qualidade de vida. Sabe-se que essa questão está relacionada à conscientização do indivíduo sobre sua condição ou doença e ao tratamento subsequente. A incontinência urinária repercute na qualidade de vida, no que diz respeito ao trabalho e à vida social, acarretando perdas funcionais, psicossociais e emocionais e levando essas mulheres a isolamento social e mudança nos hábitos de vestimenta e da vida diária, como forma de evitar situações constrangedoras (MICHAEL, 2006).
Um estudo realizado por Borges et al. (2009), que investigou a qualidade de vida (QV) de 50 mulheres, constatou que, independentemente do tipo de incontinência urinária (IU), o questionário KHQ indicou um impacto negativo na QV das participantes com queixas de incontinência. A maioria das mulheres avaliadas considerou sua saúde, no momento da consulta, como variando de regular a ruim ou muito ruim, sendo os problemas na bexiga apontados como o principal fator que comprometeu a saúde de aproximadamente metade das pacientes.
O presente estudo abordou o tema incontinência urinária e a importância da reabilitação através do profissional da fisioterapia, assim Moretti (2017) em seu artigo sobre “O Uso de Aplicativos Móveis nas Disfunções Pélvicas” deixa claro que além dos tratamentos cirúrgico e conservador, surge uma nova forma que colabora muito no avanço e melhora dos pacientes que é a tele reabilitação, que envolve a possibilidade de conduzir a terapia, o treino ou a avaliação à distância por meio da tecnologia.
Cox e Ferraz (2015) ainda complementam que o ato de executar em casa os exercícios propostos pelo fisioterapeuta acelera a recuperação do usuário. O profissional citado, como educador, aplica estratégias de ensino de exercícios para que o paciente os realize de forma independente, contribuindo com dos resultados. Essa abordagem evidencia a importância de um app para auxiliar neste processo como recurso educativo.
A realidade virtual cada vez mais vem sendo utilizada para a estimulação multissensorial, pois oferece um ambiente interativo que permite o treino da atenção, precisão e desempenho, englobando uma série de atividades. Através da realidade virtual é possível facilitar a aprendizagem motora e cognitiva, juntamente com atividades funcionais (JOHANSSON, 2012).
Para as disfunções do AP na IU, a fisioterapia uroginecológica é considerada a primeira indicação como terapia conservadora. Entre os recursos disponíveis, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico é o mais utilizado, podendo ser complementado pelo uso da realidade virtual (NASCIMENTO, 2017). A contração voluntária dos músculos do AP envolve a capacidade de elevar o AP através da manutenção e contração dos músculos perineais, a fim de melhorar a força, a resistência e a coordenação muscular (SOUSA, 2011).
Ao propor um programa de treinamento dos músculos abdominais, é possível contribuir para o aperfeiçoamento do suporte, da resistência e da coordenação, com melhora significativa na contratilidade dos MAPs. Dessa maneira, realizar o treinamento por meio de jogos virtuais com associação dos movimentos integrados da unidade abdominopélvica promove a coativação dos músculos do AP em resposta à contração dos MAPs (NASCIMENTO, 2017), justificando os resultados do presente estudo.
De acordo com o estudo de Oliveira et al. (2007), além dos exercícios de Kegel, o uso do cone vaginal e da realidade virtual apresentou bons resultados no tratamento da IU. Essas abordagens são acessíveis aos pacientes, pois possuem baixo custo, oferecem menor risco e são de fácil aplicação. Além disso, o uso combinado dessas técnicas possibilita uma reabilitação mais completa e personalizada, promovendo o fortalecimento do treinamento pélvico, o aumento da conscientização corporal e o aprimoramento do controle motor. Dessa forma, os dois métodos se mostraram eficazes para a melhoria da qualidade de vida relacionada a IU.
6. CONCLUSÃO
Com os dados obtidos, é possível concluir que a aplicação do cone vaginal e o uso de realidade virtual foram eficazes em proporcionar melhorias reais e significativas na redução da perda diária de urina, no alívio dos sintomas associados e, de forma geral, na qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária (IU).
Apesar de o estudo ter contado com um número restrito de participantes, constatou-se uma melhora expressiva na frequência de perda urinária diária e no alívio dos sinais e sintomas relatados, o que reforça o potencial dessas intervenções no tratamento da IU feminina.
Foi observado que a fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento da incontinência urinária (IU) feminina, sendo que, em muitos casos, os benefícios desse tratamento conservador são potencializados pela combinação de duas ou mais modalidades terapêuticas.
Dessa forma, conclui-se que a fisioterapia, conforme evidenciado na literatura e na prática clínica, é uma abordagem eficaz e indispensável para mulheres com incontinência. Portanto, há uma necessidade crescente de estudos adicionais na área para fortalecer a confiabilidade e aprimorar o uso dessas técnicas terapêuticas.
REFERÊNCIAS
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1Discente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário do Sul de Minas. e-mail: amanda.santos4@alunos.unis.edu.br; maria.souza13@alunos.unis.edu.br
2Docente do Curso Superior de Fisioterapia do Centro Universitário do Sul de Minas. e-mail: ana.oliveira@professor.unis.edu.br