IMPORTÂNCIA DA NUTRIÇÃO NO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CRÔNICAS RELACIONADAS AO DIABETES MELLITUS TIPO II

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411041029


Mariângela Baeta Silva1
Alessandra Palhoni Sabarense Brandão2
Joice Batista Maciel Lopes3
Maria Ivanilde de Andrade4
Maria Rita Castilho Rassi5
Patrícia Eliza Miranda Dupim6
Raquel Lunardi Rocha7


RESUMO

O presente artigo foi realizado através de análise de literatura e tem por objetivo abordar influência da alimentação no tratamento de portadores de feridas crônicas. O paciente portador de feridas crônicas deve ter uma atenção especial à alimentação buscando melhorar a qualidade de vida e a saúde.  Uma dieta adequada não só pode ser coadjuvante no tratamento, mas ser o tratamento em si, e ainda acelerar processos de cicatrização e até prevenir o aparecimento de novas lesões. Dessa forma, procurou-se alinhar os objetivos deste trabalho pontuando os fatores que interferem no processo de cicatrização que estão relacionados ao estado nutricional do paciente, buscando elucidar e compartilhar os conhecimentos que subsidiem o tratamento de forma integral com o objetivo de instigar o desenvolvimento das ações de promoção saúde baseada em uma alimentação adequada, reforçando os aspectos facilitadores para auxiliar na cicatrização de feridas crônicas e prevenindo os fatores agravantes.

Palavras-chave: Diabetes; Nutrição; Cicatrização.

ABSTRACT

This article was conducted through literature review and aims to address the influence of food in the treatment of patients with chronic wounds. The patient with chronic wounds should pay special attention to food seeking to improve the good quality of life and health. An adequate diet can not only be helpful in the treatment, but be the treatment itself, and accelerate healing processes and even prevent further lesions. Thus, we sought to align the objectives of this study by punctuating the factors that interfere with the healing process that are related to the nutritional status of the patient; seeking to elucidate and share the knowledge that subsidizes the treatment in order to instigate the development of health promotion actions based on adequate nutrition, reinforcing the facilitating aspects to assist the healing of chronic wounds and preventing the hindering factors aggravating.

KeyWords:  Diabetes; nutrition; Healing.

INTRODUÇÃO

Com as mudanças nos padrões alimentares, estilo de vida e aumento da expectativa de vida, a prevalência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) tem se elevado vertiginosamente, incorrendo em um grave problema de saúde pública. O Diabetes Mellitus (DM) está dentre as DCNT com alta prevalência e incidência no Brasil.

Dados disponibilizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2016 revelaram que 16 milhões de brasileiros sofrem de diabetes e que nos últimos dez anos a taxa de incidência da doença aumentou 61,8%.

Outra informação preocupante é que aproximadamente 50% dos portadores de DM não sabem que têm a doença. Embora a mortalidade associada à patologia tenha sofrido discreta redução, as complicações como retinopatia, doença renal, amputações, infartos e derrames ainda são frequentes (OMS, 2016).

De acordo com Assumpção et al. (2009), o risco de amputação em diabéticos é de 15 vezes maior do que em não diabéticos e que cerca de 85% das amputações de extremidades inferiores estão relacionadas às feridas crônicas em diabéticos.

As amputações são mais frequentes na população diabética de baixo nível socioeconômico, com condições inadequadas de higiene e pouco acesso aos serviços de saúde. Em geral, esses pacientes procuram profissionais de saúde quando a lesão já está em estágio avançado, o que requer tratamento cirúrgico, causando um sofrimento considerável no estilo e qualidade de vida do paciente (ASSUMPCÃO et al., 2009).

  É importante alertar que uma parte considerável de pacientes com DM possuem feridas crônicas, que quando não tratadas adequadamente podem levar à amputação. As feridas crônicas podem ser definidas como feridas de longa duração ou de reincidência frequente. Nesse sentido, Costa et al. (2017) alertam que no caso de pacientes com diabetes, a etiologia está associada principalmente à vasculopatia diabética, onde ocorre desenvolvimento de bloqueios ou oclusões das artérias, algumas vezes chamadas de endurecimento das artérias.

Cabe reforçar que em pacientes diabéticos o acometimento das artérias do segmento infra patelar ocorre com mais frequência pela insuficiência vascular periférica. Outo fator associado às feridas crônicas é a neuropatia diabética, onde ocorre a lesão dos nervos periféricos ocasionada pela glicemia elevada. A coexistência de neuropatia, isquemia e imunodeficiência favorecem o desenvolvimento de infecções extensas e severas nos membros inferiores, que se não submetidas a tratamento adequado ocasionam amputações e até mesmo levam a óbito (COSTA et al., 2017).

O tratamento e a prevenção de feridas crônicas em diabéticos estão atrelados a uma condição nutricional que permite tanto uma resposta mais eficaz ao tratamento, como a prevenção de novas lesões. Nesse sentido, a alimentação rica em fibras, proteínas e com baixo consumo de carboidratos refinados é a mais indicada. O controle adequado das taxas de glicemia é uma ferramenta importante para evitar a neuropatia, vasculopatia dentre outras complicações (ASSUMPÇÃO et al., 2009).

No tocante às condições alimentares, reforça-se que os cuidados com o paciente diabético permeiam um controle nutricional para manter as taxas de glicemia dentro do valor desejado. O controle nutricional é essencial frente o cuidado do paciente com DM, pois, além de combinar a profilaxia para diabetes, o acompanhamento e o tratamento das lesões – conjuntamente com o tratamento cirúrgico, antimicrobiano e da doença vascular periférica-, diminui a morbimortalidade relacionada à doença (COSTA et al., 2017).

Nessa perspectiva, uma alimentação equilibrada torna-se indispensável para a saúde e manutenção da qualidade de vida. Uma dieta adequada, além de ser coadjuvante no tratamento, acelera os processos de cicatrização, prevenindo novas lesões (SILVA; SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).

Ressalva-se que o controle de doenças crônicas e o equilíbrio nutricional têm reflexos positivos e devem ser considerados no tratamento e cura de feridas crônicas em pacientes diabéticos, assim como na melhora na qualidade de vida, longevidade e melhor resposta aos tratamentos propostos, visando reduzir amputações de extremidades.

Mediante essas considerações, o estudo tem como objetivo relatar a importância da nutrição no processo de cicatrização de feridas crônicas relacionadas ao Diabetes Mellitus Tipo II.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, proveniente de uma revisão de literatura. A coleta de dados ocorreu durante o mês de dezembro de 2019. Foram pesquisados estudos publicados em português e inglês, disponíveis na íntegra e com acesso livre no acervo pesquisado. A busca foi realizada através dos descritores: fisiologia da pele, cicatrização de feridas, nutrição e diabetes, sendo que os estudos foram encontrados nas bases de dados de informação em saúde: PUBMED/MEDLINE, LILACS, SCIELO e Google Acadêmico. Os resultados foram analisados à luz das idéias dos autores citados.

DESENVOLVIMENTO

As modificações no consumo alimentar da população brasileira são variáveis e apresentam baixo consumo de alimentos ricos em fibras, aumento da proporção de gorduras saturadas e açúcares da dieta, que, associadas a um estilo de vida sedentário, compõem um dos principais fatores etiológicos da obesidade, Diabetes tipo 2 e outras doenças crônicas. Programas de prevenção primária do diabetes vêm sendo desenvolvidos em diversos países, cujos resultados demonstram um impacto positivo sobre a qualidade de vida da população (SARTORELLI; FRANCO, 2003).

Boell, Ribeiro e Silva (2014), pontuam que o diabetes está relacionado à importante causa de óbitos devido às complicações agudas e crônicas. Além disso, a longa duração da doença, hiperglicemia prolongada e sedentarismo estão atreladas às complicações macrovasculares como a aterosclerose, que tem como manifestações clínicas predominantemente, as artérias cerebrais, coronárias e periféricas das extremidades inferiores (BOELL; RIBEIRO; SILVA, 2014).

Os fatores de riscos para feridas crônicas podem ser reduzidos através da nutrição adequada. Os fatores de risco mais preocupantes são a neuropatia, a insuficiência vascular e a predisposição à infecção. Além destes, a idade avançada, tipo de DM, tempo de doença, controle metabólico, tabagismo, etilismo, obesidade, hipertensão arterial e ausência de bons hábitos de higiene com os pés são responsáveis pelo agravamento da situação levando a óbito e amputações (BOELL; RIBEIRO; SILVA, 2014).

As feridas crônicas constituem grave problema de saúde pública no Brasil devido à alta morbidade e custos terapêuticos. Independentemente de sua etiologia, as feridas crônicas, trazem diminuição da qualidade de vida, causando impactos socioeconômicos importantes para os familiares e serviços de saúde. A duração prolongada do tratamento, ocorrência de recidivas, necessidade de adesão do paciente ao tratamento bem como resistência microbiana são elementos que contribuem para a grande morbidade relacionada às feridas crônicas (BOELL; RIBEIRO; SILVA, 2014; MALTA et al., 2015).

Em um estudo, Rocha et al. (2015), investigaram a importância de se observar outros aspectos do paciente além da ferida crônica. O estudo evidenciou que quase 15% dos pacientes entrevistados estavam acima do peso e realizavam quatro refeições por dia, sendo predominante o consumo de cereais, legumes e carnes.  Junto com o reduzido consumo de frutas, leite e derivados de leite, a ingesta de água estava abaixo do recomendado. Na opinião de Silva, Figueiredo e Meireles (2007), a importância dada às feridas crônicas em pacientes com diabetes deve ser evidenciada, devido ao tempo de tratamento, à reincidência frequente e o risco de ocasionar debilidade funcional e dependência física.

Outro fator importante é que o comprometimento do estado nutricional não pode ser identificado visualmente, pois, o paciente obeso pode ter carências nutricionais importantes. Sendo essencial realizar avaliação nutricional criteriosa e analisar parâmetros antropométricos, bioquímicos e clínicos do indivíduo (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).

Borges et al. (2008), salientam que os pacientes com feridas com exsudação intensa perdem grande quantidade de proteínas. A carência protéica diminui a resposta imune e inflamatória, tornando a aquisição de resistência do tecido de granulação mais demorada. Assim, pacientes com feridas crônicas devem ser orientados a ingerir alimentos ricos em vitaminas A, B e K, que são responsáveis pela epitelização, síntese de colágeno e distúrbios da migração de células de defesa.

Mendes et al. (2017) alertam que quando se tem uma parte do corpo lesionada, os mecanismos de cicatrização são acionados para que o reparo comece imediatamente. O processo de cicatrização divide-se em três etapas: o estágio inflamatório, o proliferativo e de maturação. O estágio inflamatório ocorre imediatamente após a lesão, sendo responsável pela liberação de substâncias vasoconstritora, onde as plaquetas têm papel importante na cicatrização. Nessa etapa, os nutrientes importantes na efetivação deste processo são as proteínas, os aminoácidos e a vitamina E (MENDES et al., 2017).

O processo de cicatrização é o estágio proliferativo, onde ocorre o fechamento da ferida e é dividido em quatro etapas: a epitelização, a angiogênese, a formação de tecido de granulação e a deposição de colágeno. Nesse estágio, as proteínas, aminoácidos, vitamina C, ferro, zinco e oxigênio são nutrientes imprescindíveis (MENDES et al., 2017).

No processo de maturação, ocorrem dois eventos importantes: a deposição, agrupamento e remodelação do colágeno e regressão endotelial. A remodelação inicia-se na formação do tecido de granulação e mantém-se por meses após a reepitelização.  Os macrófagos e as células epidérmicas produzem as colagenases e outras proteases que dão as fibras colágenas difusas a direção correta. Os nutrientes importantes neste estágio são proteínas, aminoácidos, carboidratos e lipídeos, vitamina A C, E, zinco e cobre (MENDES et al., 2017).

Os alimentos ricos em proteínas são carnes vermelhas, aves, peixes, ovos, leite e derivados, feijão, lentilha, soja e ervilha. Esses alimentos são responsáveis por reduzirem o processo catabólico e contribuírem para a síntese do colágeno, a remodelagem da ferida e a resposta imunológica. Além de fornecerem energia para as atividades dos leucócitos e fibroblastos, a deficiência desses substratos pode levar ao desvio da utilização das proteínas e aminoácidos oferecidos para a produção de glicose, desviando sua função construtiva, o que contribui para o retardo da cicatrização (BLANCK, 2009; SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).  

A arginina é um aminoácido essencial no processo de cicatrização, sendo utilizada como combustível preferencial das células de proliferação rápida. Esse aminoácido mantém a perfusão tecidual e contribui para a melhora da elasticidade da pele, exercendo importante função imune (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).

Os alimentos ricos em carboidratos são importantes no processo de cicatrização, são eles: os cereais, milho, trigo, aveia, pães de trigo, integrais e de centeio, macarrão, arroz, batata e inhame. Já em gordura são: óleos, castanhas e azeite (BLANCK, 2009).

As vitaminas e os minerais são imprescindíveis na cicatrização. Eles atuam no combate aos radicais livres que acentuam danos na pele e tecidos. A vitamina A aumenta a velocidade da síntese do colágeno e fibroplasia; a vitamina C reduz a degradação do colágeno intracelular, a função dos neutrófilos e a migração dos macrófagos, participando da síntese de complementos, imunoglobulinas e do colágeno. A vitamina E é antioxidante, capta radicais livres, prevenindo a oxidação dos fosfolipídios presentes na membrana celular. O complexo B efetua a resposta imune, ligação cruzada do colágeno e força contrátil da ferida (BLANCK, 2009).

Os minerais contribuem no processo de cicatrização. O zinco participa da proliferação de células e da epitelização dando mais resistência ao colágeno. O cobre é oxidante e contribui para a síntese do colágeno e formação de leucócitos. O ferro age na síntese de colágeno e formação de oxigênio (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007).

Além de consumir os nutrientes essenciais é importante priorizar a escolha por alimentos in natura, já que há uma maior concentração do valor calórico, protéico, hídrico e de vitaminas e minerais. Os nutrientes ideais devem ser selecionados para cada fase da cicatrização. Na fase inflamatória, as proteínas, aminoácidos, vitamina E são de extrema importância. Na proliferação, enfatiza-se a digestão de proteínas, aminoácidos, vitamina C, ferro, zinco e oxigênio. Na remodelação, os nutrientes ideais são proteínas, aminoácidos, carboidratos e lipídeos, vitamina A C e E, zinco e cobre (BLANCK, 2009; SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007). 

Outro fator importante é a ingestão hídrica, cuja recomendação deve ser de 1 ml/Kcal/dia ou 30 ml/kg peso/dia. Destaca-se a inclusão de fibras na alimentação, cujo consumo, deverá ser de acordo com a particularidade de cada paciente (SILVA; FIGUEIREDO; MEIRELES, 2007). 

Tabela 1. Nutrientes e sua importância na cicatrização.

NutrienteFunçãoOnde é encontradoConsequência de sua falta
ProteínasFormação de linfócitos, produção de fatores de coagulação, proliferação dos fibroblastos e células epiteliais, revascularização e produção de colágeno.Suplementos, carnes em geral, ovos, leguminosas, leite e derivados.Promove o retardo da cicatrização.
GlutaminaCombustível para os fibroblastos, células epiteliais e leucócitos.Alimentos proteicos e suplementos.Promove o retardo da cicatrização
ArgininaAumenta a resistência imunológica, precursora de colágeno, suporte na perfusão tecidual, efeito vasodilatador, melhora da elasticidade da pele, função imunológica.Alimentos proteicos e suplementos.Promove o retardo da cicatrização.
CarboidratosFornecer energia a leucócitos e fibroblastos.Cereais, milho, trigo, massas, raízes e tubérculos.No suprimento inadequado de CHO, o corpo usa a proteína para formar glicose (gliconeogênese), desviando-a da sua função construtora.
LipídiosSuprimento de energia célula participa da formação dos fosfolipídios, produção de prostaglandina.Óleos vegetais, castanhas, nozes, óleo de peixe.Promove o retardo da cicatrização.
Vitaminas lipossolúveis (A, E e K)Ação antioxidante aumenta a velocidade da síntese de colágeno e a fibroplasia, aumenta a síntese de glicoproteínas.Fígado, damasco, melão gema de ovo, batata doce, óleos vegetais, castanhas e nozes, cereais integrais, leguminosas e peixes.A deficiência de vitamina K pode causar hemorragia.
Vitaminas hidrossolúveis (C, B1, B2 e B6)Reduz a degradação do colágeno intracelular, síntese de hemácias, colágeno e imunoglobulinas, imunidade celular, são cofatores no metabolismo do colágeno.Frutas cítricas, morango, goiaba, melão, kiwi, fígado, leguminosas e peixes.As carências dessas vitaminas podem diminuir a resistência contra infecções.
Minerais (cobre, zinco e ferro)Contribuem para a síntese de colágeno, formação de leucócitos, hemácias e células da epitelização, participam do transporte de O2.Vísceras, aves, ostras, frutas secas, leite e derivados ovos e cereais integrais.Promove o retardo da cicatrização

Fonte: baseada nas informações de Blanck (2009); Silva; Figueiredo; Meireles (2007).

CONCLUSÃO

O estudo evidenciou a importância da nutrição no processo de cicatrização de feridas crônicas relacionadas ao Diabetes Mellitus Tipo II. Constatou-se que as feridas crônicas não devem ser tratadas isoladamente, ou ainda, realizar a sua prevenção com foco puramente patológico, ignorando o seu contexto. A terapêutica deve ser fundamentada nos aspectos relacionados à lesão, avaliando os fatores de riscos e as circunstâncias que a caracterizam, como nutrição, tipos de doenças associada, uso de medicamentos contínuos, etilismo, tabagismo, entre outros.

Sendo assim, a compreensão da abordagem nutricional no atendimento ao paciente com feridas crônicas, reconhecendo a importância da integralidade do cuidado e a personalização do atendimento, mostra-se relevante para a qualidade dos cuidados prestados e planejamento de ações que previnam lesões decorrentes do diabetes.

REFERÊNCIAS

ASSUMPCÃO, E. C et al. Comparação dos fatores de risco para amputações maiores e menores em pacientes diabéticos de um Programa de Saúde da Família.J. vasc. bras., Porto Alegre, v. 8, n. 2, p. 133-138, 2009.

BLANCK, M. Cuidados perilesionais e aspectos nutricionais no tratamento das lesões. Módulo 4, curso de feridas. Revista Enfermagem Atual, São Paulo, ano 9, n. 52, p. 6-12, 2009.

BOELL, J. E. W.; RIBEIRO, R. M.; SILVA, D. M. G. V. Fatores de risco para o desencadeamento do pé diabético. Revista Eletronica de Enfermagem, Florianópolis, v. 16, n. 2, p. 386-393, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil, 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.

COSTA, A. F et al. Carga do diabetes mellitus tipo 2 no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, [s.l.], v. 33, n. 2, p.1-14, 2017.

MALTA, D. C et al. A vigilância e o monitoramento das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil – Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Revista Brasileira de Epidemiologia, Brasilia, v. 18, n. 2, p.3-16, dez. 2015.

MENDES, D. C et al. A importância da nutrição no processo de cicatrização de feridas. Revista Científica Univiçosa, Viçosa, v. 9, n. 1, p.68-76, 2017.

ROCHA, I. C et al. People with wounds and the characteristics of their mucocutaneous lesions. Journal of Nursing and Health, Pelotas Rs, v. 3, n. 1, p.4-9, 23 jun. 2015.

SARTORELLI, D.S.; FRANCO, L.J. Tendências do diabetes mellitus no Brasil: o papel da transição nutricional. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19, supl. 1, p. S29-S36, 2003.  

SILVA, R. C. L.; FIGUEIREDO, N. M. A.; MEIRELES, I. B. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. 2 ed. São Caetano do Sul-SP: Yendis Editora, 2007.


1Médica da Secretaria Municipal de Saúde de Jaboticatubas. Mestranda em Gestão de Serviços da Atenção Primária (FUNIBER). Docente do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

2Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMG. Docente dos Cursos de Medicina e Enfermagem da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

3Enfermeira. Mestre em Administração. Enfermeira no CTI cardiológico do Hospital das Clínicas da UFMG. Docente do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

4Enfermeira e Gerontóloga. Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local (UNA/BH). Doutoranda em Biotecnologias em Saúde (UNP/RN). Docente e Professora TI em Pesquisa do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil. E-mail: vaninhaenf@hotmail.com;

5Médica. Mestranda em Saúde Pública. Docente do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

6Enfermeira.  Especialista em Terapia Intensiva pela PUC-MG. Docente do Curso de Medicina do UNIBH e FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

7Médica. Docente e Professora TI do Ciclo Clínico do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil.